2º Per. Administração:
5.3. Alessandra Valim Ribeiro
Cristiane Moreira de Oliveira
Denise Helena de Moura Dias
Leidiane de Oliveira Martins
Nicolle Carneiro Valim
SUMÁRIO
1. Introdução ........................................................................................... 03
2. O que é Motivação................................................................................. 03
3. Tipos de Motivação ............................................................................... 04
4. Ciclo da Motivação ............................................................................... 04
5. Principais Teorias Motivacionais......................................................... 04
5.1. Teorias de Conteúdo............................................................... 05
5.1.1. Teoria da Hierarquia das Necessidades – Maslow.................. 05
5.1.2. Teoria ERC – Alderfer....................................................... 06
5.1.3. Teoria dos Dois Fatores – Herzberg.................................. 06
5.1.4. Teoria da Realização ou Teoria das Necessidades........... 08
Adquiridas – McClelland 08
5.2. Teorias de Processo................................................................... 08
5.2.1. Teoria da Expectação – Vroom .............................................. 08
5.3.2. Teoria da Equidade – Stacy Adams.................................. 09
5.3.3. Teoria do Reforço – Skinner............................................. 10
6. Conclusão.................................................................................................. 11
7. Bibliografia ............................................................................................. 11
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1. INTRODUÇÃO
2. O QUE É MOTIVAÇÃO?
Motivação define-se pelo desejo de exercer altos níveis de esforço em direção a
determinados objetivos, organizacionais ou não, condicionados pela capacidade de
satisfazer algumas necessidades individuais.
Podemos dizer que as principais características básicas da motivação são que ela é
um fenômeno individual, ou seja, somos únicos e devemos ser tratados com tal; que a
motivação é intencional, uma vez que está sob o controle do trabalhador; a motivação é
multifacetada, depende tanto do estímulo como da escolha do comportamento empregado.
Outra característica encontrada é que não podemos medir a motivação diretamente,
medimos o comportamento motivado, ação e forças internas e externas que influenciam na
escolha de ação, pois a motivação não é passível de observação.
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3. TIPOS DE MOTIVAÇÃO
Observamos uma divisão no tipo de motivação sabendo que são diversas as causas
motivacionais do indivíduo, suas necessidades e expectativas.
Chamamos a motivação de INTRÍNSECA quando ela está relacionada com
recompensas psicológicas: reconhecimento, respeito, status e esse tipo motivacional estão
intimamente ligados as ações individuais dos gerentes em relação aos seus subordinados.
Por outro lado chamamos de EXTRÍNSECA quando as causas estão baseadas em
recompensas tangíveis: salários, benefícios, promoções, sendo que estas causas independe
da gerencia, pois geralmente são determinadas pela alta administração.
4. CICLO DA MOTIVAÇÃO
Existe um ciclo motivacional onde o papel do gerente é de suma importância, pois é
dele a função de estimular seus subordinados para que alcance objetivos organizacionais de
maneira eficaz e eficiente.
Esse ciclo se divide em seis etapas iniciando-se nas necessidades individuais não
satisfeitas o que gera uma procura de alternativas para satisfazer essas necessidades;
escolhe-se então uma das alternativas para se alcançar o objetivo desejado e toma-se uma
atitude, ou seja, parte-se para ação propriamente dita. Após esse processo, há uma
reavaliação da situação e então, finalmente o indivíduo decide se esta motivado ou não para
satisfazer sua necessidade através da alternativa escolhida.
Após a reavaliação da situação, se o objetivo foi alcançado, foram atendidas as
necessidades e atingidas as expectativas, porém no caso de não se ter alcançado a meta, as
reações finais desse ciclo serão construtivas, quando houver uma reação positiva do
indivíduo, que poderá suas metas ou tentar ultrapassar as barreiras impostas, caso contrário,
teremos uma reação de frustração, onde o empregado terá uma resposta negativa à não
realização da meta inicial, podendo apresentar reações de agressividade, regressão, fixação
até retraimento.
Herzberg tomou como ponto de partida a teoria clássica de Maslow, mas como
Aldefer, também discordou de alguns pontos da Teoria das Necessidades.
Concorda com Maslow no que diz respeito às necessidades serem sempre internas,
mas discorda ao afirmar que quando as pessoas falam de “sentimento de insatisfação”,
referem se as fatores extrínsecos ao trabalho e quando se referem a sentir-se bem estão se
referindo a elementos intrínsecos.
Para Herzberg, a motivação depende do trabalho em si e não dos incentivos que os
empresários possam dar aos funcionários e enquanto para Maslow todas as necessidades
motivam e provocam satisfação, para Herzberg não são todas as necessidades que motivam,
pois algumas apenas evitam a não-satisfação.
Herzberg classifica a motivação em duas categorias:
e desejos diferentes relativos ao trabalho, fazendo com que tomem decisões selecionando o
que mais lhe cabe no momento.
O idealizador desta teoria definiu pressupostos sobre os comportamentos dos
indivíduos nas organizações:
♦ Comportamento é motivado por uma combinação de fatores do indivíduo e
do ambiente;
♦ Os indivíduos tomam decisões sobre seu comportamento na organização;
♦ Os indivíduos têm necessidades, desejos e objetivos diferentes;
♦ Os indivíduos decidem entre alternativas de comportamentos baseados em
suas expectativas de quando um determinado comportamento levará a um resultado
desejado.
Os componentes principais da teoria são:
Valência: a força do desejo de um indivíduo para um resultado particular; é o
valor subjetivo relacionado a um incentivo ou recompensa;
Expectativa: o conjunto de esforços para o primeiro nível de resultados, em
outras palavras, os trabalhadores acreditam que seus esforços irão levá-los aos
resultados desejados;
Intrumentalidade: é a relação entre o desempenho e a recompensa. Caso seus
esforços forem devidamente recompensados teremos uma relação positiva, caso
contrário, será negativa.
Dentro dessa visão teórica, os indivíduos fazem escolhas baseados em seus ideais de
recompensa não obtidos ainda; as recompensas devem estar inseridas em um período de
tempo médio para que haja uma relação desempenho-recompensa e esta deve ser justa; e
por fim, o indivíduo sabe o que se espera dele e passa a se comportar de maneira esperada.
Sobre as críticas, podemos mencionar que esse teoria não foi exaustivamente testada
de maneira empírica, dificultando sua validade; que ela é uma teoria racional, uma vez que
as ações são previamente calculadas e pesadas; finalizando, nem todos os fatores que
influenciam na motivação pessoal tiveram relevância no processo.
A equidade é subjetiva: o que pode parecer justo para o superior, pode não parecer
justo para o subordinado, por isso, a maior importância recai sobre o que o ambiente
percebe com justo e não sobre o que o gerente acredita ser justo.
6. CONCLUSÃO
Em qualquer uma das teorias motivacionais, são três os conceitos básicos para se
obter altos desempenhos:
9 Conhecimento da motivação humana;
9 Capacitação das pessoas;
9 Oportunidades e desafios para que elas possam aplicar suas habilidades.
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS