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CURITIBA
2017
1
CURITIBA
2017
2
RESUMO
Em uma sociedade onde o estudo e desenvolvimento humano é a base para a futuro,
torna-se necessário facilitar a forma de aprendizado. Com base nisso, o presente
trabalho trata da concepção de uma bancada manual de transmissões mecânicas que
permita a visualização de diversos sistemas de transmissão, afim de atuar como
material didático para uma instituição de ensino. Utiliza das ferramentas de
benchmarking, casa da qualidade e pesquisa de mercado para avaliar as
necessidades do cliente. Com o desenvolvimento da fundamentação teórica e
pesquisas literárias, é possível validar conceitos sobre engrenagens cilíndricas e
cônicas, polias e correias, mancais, rolamentos e correntes, juntamente com seus
dimensionamentos e desenhos técnicos. Usufrui de softwares de desenho 3D para
melhor caracterização do protótipo, como também simplificam a fabricação do mesmo.
Por fim, o desenvolvimento e construção da bancada, juntamente com a realização
de seus testes, permite a integração de uma ferramenta didática segura e de baixo
custo no acervo do núcleo de engenharia mecânica da Universidade Tuiuti do Paraná,
possibilitando a visualização e otimizando o entendimento dos alunos de todos os
sistemas contidos nela.
LISTA DE SÍMBOLOS
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE GRÁFICOS
LISTA DE QUADROS
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.................................................................................................. 12
2. BENCHMARKING ............................................................................................ 14
3. PESQUISA DE MERCADO .............................................................................. 17
3.1 COLETA DE DADOS ........................................................................................ 17
3.2 RESULTADOS DA PESQUISA DE MERCADO ................................................ 17
4. QFD – CASA DA QUALIDADE ........................................................................ 22
4.1 ESTRUTURA .................................................................................................... 22
4.2 ANÁLISE DO QFD ............................................................................................ 24
5. SOLUÇÕES PROPOSTAS .............................................................................. 25
5.1 REQUISITOS DO PROJETO ............................................................................ 26
5.2 MATRIZ DE DECISÃO ..................................................................................... 27
6. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA........................................................................ 30
6.1 TRANSMISSÃO MECÂNICA ............................................................................ 30
6.1.1 Transmissão por engrenagens ......................................................................... 30
6.1.2 Transmissão por correias ................................................................................. 31
6.1.3 Transmissão por corrente ................................................................................. 31
6.2 MOVIMENTO CIRCULAR ................................................................................. 31
6.3 ROLAMENTOS ................................................................................................. 34
6.4 MANCAIS DE ROLAMENTO ............................................................................ 36
6.5 EIXOS ............................................................................................................... 39
6.6 POLIAS E CORREIA......................................................................................... 43
6.6.1 Polias e correias lisas em formato “V” .............................................................. 47
6.6.2 Polias e correias sincronizadoras ..................................................................... 53
6.7 ENGRENAGENS .............................................................................................. 54
6.7.1 Engrenagens cilíndricas de dentes retos .......................................................... 60
6.7.2 Engrenagens para correntes ............................................................................ 64
6.8 CORRENTES ................................................................................................... 66
6.9 ERGONOMIA EM POSTOS DE TRABALHO .................................................... 70
7. PROJETO CONCEITUAL ................................................................................ 71
7.1 CÁLCULOS....................................................................................................... 81
7.1.1 Dados de entrada ............................................................................................. 81
7.1.2 Subconjunto 100 ............................................................................................... 82
7.1.3 Subconjunto 200 ............................................................................................... 84
11
1. INTRODUÇÃO
2. BENCHMARKING
Polia/correia Lisa reta & sincronizada Lisa reta & sincronizada Lisa em “V” Lisa em “V”
Limitador de torque Não contém Não contém Não contém Não contém
Eixos em aço carbono e Eixos em inox e Eixos em aço carbono e Todos os componentes em
Principal material
componentes em plástico componentes aço comum componentes em plástico aço carbono
QUADRO 1 - DADOS DO BENCHMARKING
3. PESQUISA DE MERCADO
Preferências
37%
63%
Resultado - Grupo 1
80
70
60
Número de votos
50
40
68 68 64
30
52
20
10
0
Soma
Resultado - Grupo 2
80
70
60
Número de votos
50
40
67 70 69 69
30
51
20
10
0
Soma
Cilíndrica de dentes reto Cônica de dentes retos
Cilíndrica de dentes helicoidais Cônica de dentes helicoidais
Engrenagens com corrente de elos
Parafuso sem fim (69 pontos) e fusos (65 pontos) foram os elementos mais
votados na terceira categoria conforme mostra o gráfico 4, porém também devido ao
elevado custo de aquisição, foram desconsiderados para o protótipo. Mancais e
rolamentos, com 63 pontos, serão utilizados com objetivo de suportar a carga e
rotação dos elementos.
21
Resultado - Grupo 3
80
70
60
Número de votos
50
40
65 69
30 61 63
54
20
30
10
0
Soma
60
50
40
70 70 72 69
30 65 63
20 46
10
0
Soma
4.1 ESTRUTURA
5. SOLUÇÕES PROPOSTAS
rodas de atrito;
parafusos de transmissão (fusos);
acoplamentos
Com esses elementos em vista, tornou-se necessário estudar a melhor forma
de representa-los em um único sistema de transmissão dispostos em uma bancada.
Utilizando a ferramenta brainstorm, a equipe conseguiu desenvolver possíveis
soluções:
1. Um sistema único com um alto nível de transmissibilidade entre os
componentes listados de forma automática por um motor elétrico de alta rotação com
verificadores de rotação eixo a eixo.
2. Um sistema enxuto com elementos selecionados visando a maior clareza
dos componentes com acionamento automático por um motor elétrico de baixa
rotação;
3. Um sistema único com elementos selecionados visando a maior clareza do
funcionamento dos componentes com acionamento manual por um volante, com
dados de entrada de 10kgf e 33 rpm;
Vendo as diferentes opções encontradas e componentes existentes para
inserção no protótipo, verificou-se a necessidade de um estudo para decidir qual
atenderia melhor os estudantes de engenharia ou docentes. Para tal estudo se faz
necessário a definição dos requisitos do projeto, para posteriormente a escolha da
bancada que melhor atenda às necessidades do cliente.
rolamentos;
eixos;
correntes;
Através da pesquisa de mercado realizada por meio do questionário e o
resultado da ferramenta QFD, foi possível obter a lista de requisitos para o projeto:
maior quantidade de mecanismos abordados na bancada;
menor quantidade de operações necessárias para o funcionamento;
baixo ruído;
rotação que permita a visualização do engrenamento dos componentes;
segurança dos usuários;
baixo preço.
Para compreender qual a solução que melhor atende aos requisitos de acordo
com a importância de cada um para o cliente, utilizou-se da ferramenta de matriz de
decisão.
Baixo preço
Baixo ruído
Classificação
Valor total
MATRIZ DE
DECISÃO
PROPOSTA 2 4 4 2 3 3 3 77 2º
PROPOSTA 3 4 3 3 5 3 4 86 1º
6. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
As transmissões por correias são utilizáveis tanto para eixos paralelos como
para eixos reversos. Caracterizam-se por sua construção extremamente simples,
funcionamento silencioso e uma capacidade considerável de absorver choques
elasticamente. Seu rendimento é elevado (95 a 98%) e o preço é reduzido [...], em
compensação, suas dimensões são maiores, bem como as distâncias entre eixos e
as cargas dos mancais; a vida das correias é menor e as transmissões por correias
apresentam um escorregamento de 1 a 3% na transmissão da força (NIEMANN,
2009).
Empregam-se para eixos paralelos com uma maior distância entre eixos do
que no caso de engrenagens cilíndricas, e para relações de multiplicação até 6 (em
casos extremos até 10), com rendimento de 97 a 98%, e também não apresentam
escorregamentos. E, em comparação com as transmissões para engrenagens
cilíndricas, o preço é da ordem de 85%, apresentando, além disso, a vantagem de
uma só corrente poder acionar várias rodas; por outro lado, apresentam uma vida
menor (devido ao desgaste nas articulações) e permitem maiores diâmetros e
distancias entre eixos (NIEMANN, 2009).
A velocidade de giro é dada em RPM que significa rotação por minuto. Como
o nome já diz, a RPM é o número de voltas completas que um eixo, polia ou uma
engrenagem realiza em um minuto (MELCONIAN, 2012). Pode-se calcular a rotação
através da equação 1.
32
30 ∙ 𝜔
𝑛= (eq. 1)
𝜋
Em que:
𝑛 – Rotação (RPM);
𝜔 – Velocidade angular (rad/s);
𝜋 – Constante trigonométrica 3,1415...
6.3 ROLAMENTOS
vedações integradas.
Os principais tipos de rolamentos são: rolamentos de esferas, rolamentos de
rolos e rolamentos de agulhas. Na figura 03, apresentam-se tipos de rolamentos, “a”
rolamento fixo de esferas, “b” rolamento auto compensador de esferas, “c” rolamento
de contato angular, “d” rolamento axial de esferas.
ad
6.5 EIXOS
Eixos são peças que geralmente servem para apoiar peças de máquinas que
podem ser fixadas a eles ou serem móveis (giratórias ou oscilantes). Os eixos podem
ser fixos ou móveis, eles não transmitem momento de torção e são solicitados
principalmente à flexão. Eixos curtos são também chamados de pinos. As partes dos
40
eixos onde se apoiam são chamados de “apoios” e quando móveis (apoiados sobre
mancais) “moentes” (CRUZ, 2008).
São elementos que geralmente possuem forma cilíndrica, tendo a função de
suportar componentes rotativos, sendo utilizados em conjunto com rolamentos e
mancais de rolamentos, conforme figura 08.
Em que:
42
2
𝑎𝑏𝑎𝑐ℎ
𝑀𝑖 = √𝑀𝑟(max.) +( ∙ 𝑀𝑡 ) ² (eq. 15)
2
Em que:
𝑀𝑖 – Momento ideal (N.mm);
𝑀𝑟(max.) – Momento fletor máximo (N.mm);
𝑎𝑏𝑎𝑐ℎ – Coeficiente de Bach (adimensional);
𝑀𝑡 – Torque (N.mm).
3 𝑀𝑖
𝑑 ≥ 2,17 √𝑏 ∙ (eq. 17)
𝜎𝑓𝑎𝑑𝑚
Em que:
𝑑 – Diâmetro (mm);
𝑏 – Fator de forma (adimensional);
𝑀𝑖 – Momento ideal (N.mm);
𝜎𝑓𝑎𝑑𝑚 – Tensão admissível de flexão (N/mm²).
Sendo que o fator de forma tem valor 1 para eixos maciços e para eixos
vazados, encontra-se através da equação 18.
1
𝑏=
𝑑𝑖𝑛𝑡 4 (eq. 18)
1−( )
𝑑𝑒𝑥𝑡
Em que:
𝑏 – Fator de forma (adimensional);
𝑑𝑖𝑛𝑡 – Diâmetro interno (mm);
𝑑𝑒𝑥𝑡 – Diâmetro externo (mm).
vários eixos com uma correia. Seu desacoplamento se dá se forma fácil e possui uma
simples variação da relação de multiplicação (NIEMANN, 2009).
Segundo NIEMANN (2009), as desvantagens da utilização da transmissão por
correia é o escorregamento na transmissão da força, o alongamento permanente da
correia, que cresce com o tempo e a carga, podendo provocar deslizamentos e o
escapamento da correia e a variação do coeficiente de atrito com a poeira, detritos,
óleo e umidade.
A polia trapezoidal (figura 10) recebe esse nome porque a superfície na qual
a correia se assenta apresenta a forma de trapézio. As polias trapezoidais devem ser
providas de canaletas (ou canais) e são dimensionadas de acordo com o perfil padrão
da correia a ser utilizada.
A correia em V ou trapezoidal (figura 11) é inteiriça, fabricada com seção
transversal em forma de trapézio. É feita de borracha revestida de lona e é formada
no seu interior por cordonéis vulcanizados para suportar as forças de tração.
Para o cálculo da polia movida, utiliza-se a equação 20, que tem como base
a relação desejada multiplicada pelo diâmetro da polia motora.
𝑑𝑚𝑜𝑣 = 𝑑𝑚𝑜𝑡 ∙ ⅈ (eq. 20)
Em que:
𝑑𝑚𝑜𝑣 – Diâmetro da polia movida (mm);
𝑑𝑚𝑜𝑡 – Diâmetro da polia motora (mm);
ⅈ – Relação de transmissão (adimensional);
50
Em que:
𝑃𝑝𝑐 – Potência por correia (CV);
𝑃𝑏 – Potência por correia para diâmetro pitch (CV);
𝑃𝑎 – Potência por correia para relação de velocidade (CV);
𝑓𝑐𝑐 – Fator de correção de comprimento (adimensional e tabelado);
𝑓𝑐𝑎𝑐 – Fator de correção de arco de contato (adimensional e tabelado).
6.7 ENGRENAGENS
2 ∙ 𝑀𝑇
𝐹𝑇 = (eq. 40)
𝑑0
𝑍 – Número de dentes.
A abertura angular é representada pela soma dos ângulos primitivos das duas
engrenagens, conforme equeção 45.
𝛿 = 𝛿1 + 𝛿2 (eq. 45)
Em que:
𝛿 – Abertura angular (°);
𝛿1 – Conicidade relativa da engrenagem 1 (adimensional);
𝛿2 – Conicidade relativa da engrenagem 2 (adimensional).
Para Melconian (2012), a distância de cone, mais conhecida como geratriz
relativa no diâmetro primitivo, é dada pela equação 46.
𝑧12 + 𝑧22
𝑅𝑎 = 𝑚 ∙ √ (eq. 46)
4
Em que:
𝑅𝑎 - Geratriz relativa no diâmetro primitivo (mm);
64
𝑚 – Módulo (mm);
𝑧1 – Número de dentes da engrenagem 1 (adimensional);
𝑧2 – Número de dentes da coroa (adimensional).
1 + ⅈ²
𝑅𝑚 = 𝑑𝑚1 ∙ √ (eq. 47)
4
Em que:
𝑅𝑚 - Geratriz relativa no diâmetro primitivo médio (mm);
𝑑𝑚1 – Diâmetro primitivo médio (mm);
ⅈ – Relação de transmissão (adimensional).
6.8 CORRENTES
Segundo Melconian (2012) quanto menor for o passo da corrente, melhor para
a transmissão (choque, força centrífuga e atrito) que tem diminuída a sua intensidade.
O número de dentes da engrenagem e o passo da corrente limitam a rotação de
engrenagem menor.
Para calcular a carga na corrente devido à potência transmistida, Marco
(2013), utiliza a equação 56.
𝑃𝑠
𝑊𝑐𝑡 = (eq. 56)
𝑣
Em que:
𝑊𝑐𝑡 – Carga na corrente (N);
𝑃𝑠 – Potência de entrada (W);
𝑣 – Velocidade da corrente (m/s).
68
7. PROJETO CONCEITUAL
FIGURA 24 - PRISIONEIRO M5
Para a sustentação dos elementos utilizados na bancada, por via dos eixos
rotativos, utiliza-se mancais de rolamento reto com pés, do modelo UCP (figura 26),
com material em ferro fundido cinzento, travamento por prisioneiro de dimensão M6.
Rolamento autocompensante em aço Gcr15 com furo cilíndrico de diâmetro Ø20 mm.
100-004-CH
A fixação das polias com canal em V se faz com buchas cônicas de ferro
fundido conforme figura 32, não se fazendo necessário a utilização de parafusos
prisioneiros ou chavetas para o repasse da rotação entre elementos e eixos.
77
A coroa e o pinhão possuem módulo de 2,5, uma relação de 1:1 com uma
quantidade de 30 dentes em ambas (figura 35). Como o conjunto anterior, são
travadas em suas posições e garantem a rotação com o eixo através de prisioneiros
M5.
possível obter uma relação de 1:1,7. Com uma correia de poliuretano com cordonéis
em aço do tipo L e código 285L050 é possível verificar que essa possui 723,9 mm de
comprimento primitivo de circunferência, e uma distância entre centros de 270 mm.
7.1 CÁLCULOS
30 ∙ 𝜔
33 =
𝜋
𝜔 = 3,45 rad/s
Para engrenagem 2:
𝑑01
72 =
1
𝑑01 = 72 mm
83
𝑣 = 3,45 ∙ 0,036
𝑣 = 0,1242 m/s
Pelo quadro 11, o fator de forma para engrenagem de 127 dentes é 𝑞 = 2,5.
Utilizando 𝑚 = 1 mm e 𝑏 = 15 mm, obtém-se a tensão máxima atuante no pé
do dente através da equação 38.
123,59 ∙ 2,5 ∙ 1
𝜎𝑚á𝑥 =
15 ∙ 1
𝜎𝑚á𝑥 = 20,59 N/mm²
por perfil AX. Após seleção da correia, define-se o diâmetro das polias. Por fins
didáticos, escolheu-se polias com diâmetros de 100 mm e 85 mm.
Com a utilização da equação 4, obtém-se a relação de transmissão do
subconjunto 200.
85
ⅈ=
100
ⅈ = 0,85
Para engrenagem 1:
180°
𝛼=
26
𝛼 = 6,92°
9,525
𝑑0 =
𝑠𝑒𝑛 6,92
𝑑0 = 79,05 mm
Para engrenagem 2:
180°
𝛼=
19
𝛼 = 9,47°
9,525
𝑑0 =
𝑠𝑒𝑛 9,47
𝑑0 = 57,86 mm
Para calcular o fator de serviço, utiliza-se a equação 58, onde 𝑘𝑠 = 1,0 para
carga constante e operação intermitente, 𝑘(𝑙) = 1,3 para lubrificação periódica e 𝑘𝑝𝑜 =
1,0 quando a linha de centro da transmissão é horizontal.
𝑘 = 1 ∙ 1,3 ∙ 1
𝑘 = 1,3
ⅈ=1
Com este valor, possibilita-se calcular o diâmetro médio com a equação 42.
𝑑𝑚 = 2 ∙ 30
𝑑𝑚 = 60 mm
Sabendo que a tensão admissível do aço SAE 1045 está na grandeza de 310
N/mm², tornando as engrenagens cônicas aptas para funcionamento nas condições
descritas.
7.1.7 Eixos
𝐹𝑛 = √123,59² + 44,983²
𝐹𝑛 = 131,52 N
∑ 𝑀𝐴 = 0
−131,52 ∙ 42 + 𝑅𝐵 ∙ 119 = 0
𝑅𝐵 = 46,41 N
∑ 𝐹𝑦 = 0
𝑅𝐴 + 𝑅𝐵 = 𝐹𝑛
𝑅𝐴 + 46,41 = 131,52
𝑅𝐴 = 85,11 N
𝑀𝑟(max.) = 131,52 ∙ 42
𝑀𝑟(max.) = 5523,84 N.mm
93
1,51
𝑀𝑖 = √(5523,84)² + ( ∙ 7839,104) ²
2
𝑀𝑖 = 8095,78 N.mm
3 8095,78
𝑑 ≥ 2,17 √1 ∙
650
𝑑 ≥ 5,03 mm
7.1.8 Rolamentos
7.3 CUSTOS
8. FMEA DESIGN
Modo de Falha e Análise dos Efeitos – Failure Mode and Effect Analysis -
(FMEA) é uma ferramenta qualitativa que engloba análises de projeto e processo, o
que possibilita a confiabilidade do produto final (SAYURI, 2008).
Basicamente, é elaborada uma planilha, para identificar as falhas que podem
ocorrer nas peças, processo e subconjuntos do produto, e as soluções propostas para
sanar a possibilidade de que essa falha realmente ocorra - vide Apêndice F - Planilha
do FMEA Design.
Essas possíveis falhas são organizadas por ordem do risco que elas
representam e com respectivas ações a serem tomadas para mitigá-las. Essa lista
auxilia na escolha de projetos alternativos com alta confiabilidade durante as etapas
iniciais da fase de projeto. Assim, garante-se que todas as possíveis falhas de um
projeto/processo sejam consideradas e suas probabilidades de ocorrência
minimizadas, quando se fizer necessário (SAYURI, 2008).
Estão presentes na literatura aplicações em sistema, projeto, processo e
serviço. Esta é a classificação de STAMATIS (1995) e o autor entende que:
FMEA de Sistema – É usado para analisar sistemas e subsistemas nas fases
iniciais de concepção e projeto. O FMEA de sistema enfoca os modos potenciais de
falha entre as funções do sistema, causada por algumas deficiências do sistema. Ele
inclui a interação entre os sistemas e os elementos do sistema.
FMEA de Projeto (Design) – É usado para analisar produtos antes que eles
sejam liberados para a manufatura. O FMEA de projeto enfoca os modos potenciais
de falha causados pelas deficiências do projeto.
FMEA de Processo – É usado para analisar os processos de manufatura e
montagem. O FMEA de processo enfoca os modos de falhas causados pelas
deficiências do processo ou montagem.
As interações entre as aplicações podem ser vistas na figura 41.
98
9. PROTÓTIPO
acabamento. Juntamente com o projeto conceitual, foi identificado o local das furações
e realizadas com uma furadeira manual conforme desenhos técnicos.
Afim de otimizar a velocidade de sua fabricação, as chapas de Aço 1020 de
espessura 10 mm utilizadas no projeto que necessitavam que geometria específicas
foram cortadas a laser, conforme figura 43.
alargador de aço rápido com haste paralela e dentes retos em todas as engrenagens
e polias para passagem do eixo garantindo assim um ajuste forçado leve de acordo
com a NBR 6158 (1995).
Nas polias sincronizadas, engrenagens cônicas e de corrente, foram
realizados furos com roscas M5 na direção radial, para fixação dos elementos nos
eixos garantindo assim a rotação sincronizada. Para isso, utilizou-se de uma furadeira
de coluna do fabricante ACIERA modelo 22 VA e após isso, foram realizadas as
roscas utilizando de jogos de machos em aço rápido, conforme ilustrado na figura 46.
103
Nas engrenagens retas realizou-se o arco de furos para fixação da peça 100-
004-CH (figura 47) e posteriormente roscas M6 com jogos de machos em aço rápido.
E como já mencionado, nas peças 100-004-CH, para travamento desse sistema no
eixo, foram realizadas roscas M5 para utilização do prisioneiro.
Por fim, posiciona-se as duas chapas menores nos furos feito na extremidade
da bancada para montagem do subconjunto 500 onde pode-se visualizar as
transmissões por correia sincronizadas, ilustrada na figura 54.
9.2 TESTES
O termo ruído é definido como sendo um som qualquer que não apresenta
característica musical ou harmônica, sendo constituído por uma infinidade de
frequências discretas que não guardam nenhuma relação entre si e que variam de
forma aleatória no tempo (FUMERO, 2000).
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), na Norma Brasileira
Registrada NBR 10152, prevê como aceitável para salas de aula um ruído ambiente
de 40 a 50 dB. Conforme levanto pela ferramenta QFD, um dos parâmetros do projeto
a ser controlado é o nível de ruído gerado pela bancada.
A avaliação do ruído pode ser realizada desde uma simples avaliação local,
passando por um levantamento mais minucioso, até uma análise de alta precisão
usando analisadores de frequência. No estudo realizado, foram feitas avaliações
pontuais usando um Medidor de Pressão Sonora, popularmente conhecido como
Decibelímetro, da marca IMPAC, modelo IP – 410, conforme figura 57.
de pico para registrar o valor máximo da medição de pressão sonora, bem como o
botão de congelamento de leitura (hold). A classe de precisão do decibelímetro é de
aproximadamente 3,5 dB.
Buscou-se realizar o teste dentro de uma sala sem interferências de ruídos
externos. Antes de iniciar o teste, realizou-se uma avaliação do ruído existente antes
do acionamento da bancada de transmissões mecânicas, tendo como resultado 34dB
gerados pelo ambiente.
Após o acionamento das transmissões, o equipamento foi ligado a uma
distância de aproximadamente 0,7 metros do protótipo, simulando a distância média
do canal auditivo de um ser humano. Os sistemas permaneceram ligados por 30
segundos ininterruptos com um pico registrado pelo aparelho de 51dB.
Entende-se que, pela classe de precisão do equipamento utilizado, a bancada
pode estar dentro dos padrões de acordo com ABNT, com desvios padrões entre 47,5
e 54,5 dB.
Utilizando medições organolépticas, os próprios autores do ensaio afirmam que
o nível de ruído gerado pelo protótipo é aceitável e não prejudica o aprendizado ou
visualização dos sistemas durante a utilização da bancada. Por fim, verifica-se que os
níveis de ruído podem atendem a norma para normal utilização dentro de salas de
aula e laboratórios como fim didático, tendo como confirmação as medições
organolépticas realizadas pelos autores.
10. CONCLUSÃO
trabalho proposto de criar uma bancada didática de fácil visualização dos elementos
em funcionamento, entende-se que dessa forma atende o objetivo previamente
mencionado.
Durante o processo de dimensionamento e desenvolvimento do protótipo,
houve algumas dificuldades as quais foram contornadas com apoio de alguns
colaboradores da área mecânica. Entre as dificuldades encontradas, pode-se citar a
falta de equipamentos adequados para a fabricação e adequação das peças
adquiridas, tendo em vista a grande variedade de processo de fabricação necessários
para a construção do protótipo.
Com os processos de usinagem, houveram dificuldades práticas quanto ao
manuseio do ferramental (torno e fresa) o que sugeriu a terceirização da fabricação e
adequação de alguns componentes.
Por fim, as dificuldades encontradas foram abordadas como oportunidade de
agregação de conhecimento e desenvolvimento profissional, fazendo com que as
soluções dos problemas fossem criadas, analisadas e implementadas.
Durante o desenvolvimento do trabalho, observaram-se oportunidades de
melhorias na bancada, conforme descritos na sequência.
A inserção dos sistemas levantados na pesquisa de mercado que não foram
contemplados inicialmente por motivo de alto custo de aquisição, como o exemplo do
parafuso sem fim e fusos, com o intuito do atendimento da necessidade levantada
com a pesquisa de mercado.
O enclausuramento das partes móveis com uma barreira física, com o intuito
de garantir um nível de segurança maior aos usuários, mesmo quando o manual de
utilização não for seguido, como por exemplo uma placa de acrílico transparente, não
prejudicando a visualização dos mecanismos, garantindo assim um menor índice de
falha por parte dos operadores.
A otimização da bancada através da instalação de um motor elétrico com
controle de rotação, dimensionado aos componentes já utilizados, para facilitar o
entendimento e visualização dos sistemas.
117
REFERÊNCIAS
ANTUNES, Izildo; FREIRE; M.A.C. Elementos de Máquinas. São Paulo. Editora Érica,
2000.
ARAÚJO, Cesar. Benchmark: ser o melhor entre os melhores. São Paulo: Atlas, 2001.
BOTELHO, Manoel. Resistência dos materiais. 2. ed. São Paulo: Blucher, 2013.
DEL TORO, Vicent. Fundamentos de Máquinas Elétricas. Rio de Janeiro: LTC, 2009.
HIBBELER, R. C. Resistência dos Materiais. 7.ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall,
2010.
PALMGREN, Arvid. Ball and Roller Bearing Engineering. 3. ed. Philadelphia, USA: S.
H. Burbank & CO. Inc., 1959.
<http://www.abepro.org.br/biblioteca/enegep2013_TN_STP_181_033_22774.pdf>.
Acesso em: 01 out. 2017.
SANTOS, Valdir. Manual Prático da Manutenção Industrial. São Paulo: Ícone Editora
Ltda, 2013.
SAYURI, Tahara. FMEA: Failure Mode and Effect Analysis (2008). Disponível em:
<http://www.portaldeconhecimentos.org.br/index.php/por/Conteudo/FMEA-Failure-
Mode-and-Effect-Analysis>. Acesso em: 01 out. 2017.
STAMATIS, Failure. Mode and Effect Analysis: FMEA from theory to execution. ASQC
Quality Press. Milwaukee, Wisconsin, USA. 1995.
Estamos realizando essa pesquisa com engenheiros da indústria de Curitiba com o objetivo de
coletar informações para construir uma bancada didática de transmissões mecânicas, que
contemple a melhor composição de sistemas de rotação, para demonstração aos alunos de
engenheria da Universidade Tuiuti do Paraná. Por gentileza, responda o questionário abaixo
indicando seu interesse em cada tópico. Desde já agradecemos sua participação.
- Preferência +
Perguntas 1 2 3 4 5 N/A Soma
Metodologia de ensino:
Aulas no laboratório - Satisfação com o
conhecimento adquirido em aulas no laboratório
Preferências
Automação da bancada
Mostrar a vida útil dos componentes
Segurança para manuseio
Transdutor de torque para ver a diferença de forças
transmitidas pelos sistemas
Estamos realizando essa pesquisa com engenheiros da indústria de Curitiba com o objetivo de
coletar informações para construir uma bancada didática de transmissões mecânicas, que
contemple a melhor composição de sistemas de rotação, para demonstração aos alunos de
engenheria da Universidade Tuiuti do Paraná. Por gentileza, responda o questionário abaixo
indicando seu interesse em cada tópico. Desde já agradecemos sua participação.
- Preferência +
Perguntas 1 2 3 4 5 N/A Soma
Metodologia de ensino:
Aulas no laboratório - Satisfação com o
conhecimento adquirido em aulas no laboratório 0 0 0 1 14 0 74
Preferências
Automação da bancada 0 0 3 4 8 0 65
Mostrar a vida útil dos componentes 0 0 3 6 6 0 63
Segurança para manuseio 0 0 0 3 12 0 72
Transdutor de torque para ver a diferença de forças
0 0 0 6 9 0 69
transmitidas pelos sistemas
Legenda
Maior pontuação
2ª maior pontuação
3ª maior pontuação
MATERIAL
NOME QTDE MATERIAL OBSERVAÇÕES VALOR UNIT VALOR TOTAL
100-001 1 AÇO SAE 1020 238,5x199,4x12,7mm R$ 38,00 R$ 38,00
100-002 1 AÇO SAE 1020 238,5x199,4x12,7mm R$ 35,00 R$ 35,00
100-004 2 AÇO SAE 1020 Ø50x8mm R$ 6,25 R$ 12,50
001 - CH - ALINHAMENTO 4 AÇO SAE 1020 22x12x10mm R$ 0,50 R$ 2,00
600-001 1 AÇO SAE 1020 127x116x9,5 mm R$ 12,50 R$ 12,50
600-002 1 AÇO SAE 1020 127x116x9,5 mm R$ 15,00 R$ 15,00
003 - PERFIL QUADRADO 3m AÇO SAE 1020 40x40x2mm R$ 80,00 R$ 80,00
100-008 1 AÇO SAE 1045 Ø20x200mm R$ 15,60 R$ 15,60
100-009 1 AÇO SAE 1045 Ø20x200mm R$ 15,60 R$ 15,60
004-002 - EIXO 1 AÇO SAE 1045 Ø20x153mm R$ 12,18 R$ 12,18
004-001 - EIXO 1 AÇO SAE 1045 Ø20x240mm R$ 19,03 R$ 19,03
004-003 - EIXO 1 AÇO SAE 1045 Ø20x150mm R$ 12,18 R$ 12,18
600-003 1 AÇO SAE 1045 Ø20x115mm R$ 9,13 R$ 9,13
TOTAL R$ 278,70
ELEMENTOS NORMALIZADOS
NOME QTDE MATERIAL OBSERVAÇÕES VALOR UNIT VALOR TOTAL
M10x65 - DIN EN ISO 476 15 - CAB. CILINDRICA ALLEN INTERNO R$ 0,50 R$ 7,50
M10x90 DIN EN ISO 4762 15 - CAB. CILINDRICA ALLEN INTERNO R$ 1,00 R$ 15,00
M10x20 - DIN EN ISO 4762 10 - CAB. CILINDRICA ALLEN INTERNO R$ 0,30 R$ 3,00
M6x20 - DIN EN ISO 4762 15 - CAB. CILINDRICA ALLEN INTERNO R$ 0,30 R$ 4,50
M10X45 - ISO 10642 10 - CAB. CILINDRICA ALLEN INTERNO R$ 0,40 R$ 4,00
M5x12 - DIN 915 20 - P. SEM CABEÇA ALLEN INTERNO R$ 0,30 R$ 6,00
ARRUELA M10 - DIN 125-1 70 - ARRUELAS PARA M10 R$ 0,20 R$ 14,00
PORCA M10 - ISO 4032 30 - PORCA M10x1,5 R$ 0,30 R$ 9,00
ENGR. MOD. 1 Z=127 1 AÇO SAE 1045 BE411010127 R$ 110,00 R$ 110,00
ENGR. MOD. 1 Z=72 1 AÇO SAE 1045 BE411010072 R$ 60,63 R$ 60,63
ENGR. CON. M3 R1:1 Z=30 2 AÇO SAE 1045 BE421030030 R$ 206,25 R$ 412,50
MANCAL UCP-204 MONOB. 12 - STES204UCP R$ 23,00 R$ 276,00
VOLANTE VR. 160FP+I 1 BAQUELITE EL77121 R$ 200,00 R$ 200,00
POLIA. 100 SPA-1 BC.1610 1 FERRO FUNDIDO STPBT100SPA1 R$ 24,38 R$ 24,38
POLIA. 085 SPA-1 BC.1210 1 FERRO FUNDIDO STPBT085SPA1 R$ 34,20 R$ 34,20
POLIA SINCR. 24L050 1 AÇO SAE 1045 STPD24L050 R$ 34,63 R$ 34,63
POLIA SINCR. 14L050 1 AÇO SAE 1045 STPD14L050 R$ 16,88 R$ 16,88
CORREIA DENT. 285L050 1 - STCD285L050 R$ 36,25 R$ 36,25
CORREIA AX37 OPTIBELT 1 - OPAX37 R$ 26,25 R$ 26,25
RODA DENTADA 1.35.26 1 AÇO SAE 1045 1705 R$ 33,75 R$ 33,75
RODA DENTADA 1.35.19 1 AÇO SAE 1045 1696 R$ 25,00 R$ 25,00
CORRENTE RC 35 IMP 1 AÇO SAE 1045 101 R$ 17,50 R$ 17,50
BANCADA MULTIUSO 1 - - R$ 480,00 R$ 480,00
RODÍZIO GIRATÓRIO 5" 4 - RODA EM BORRACHA R$ 40,00 R$ 160,00
TOTAL R$ 2.010,95
MAO DE OBRA
NOME QTDE MATERIAL OBSERVAÇÕES VALOR/HR VALOR TOTAL
USINAGEM 12 - - 60 R$ 720,00
MONTAGEM 8 - - 60 R$ 480,00
PROJETO DE ENGENHARIA 40 - - 60 R$ 2.400,00
TOTAL R$ 3.600,00
VALOR TOTAL
MATERIAL R$ 278,70
ELEMENTOS NORMALIZADOS R$ 2.010,95
MÃO DE OBRA R$ 3.600,00
TOTAL R$ 5.889,65
Nome do componente
/ processo / operação
Ocorrência (Po)
Severidade (S)
Detecção (Pd)
Número de Prioridade
de Risco (RPN.)
Crítico
Ação Recomendada
Apoio para eixo Travamento Inoperante Dimensional inadequado Especificar rolamento conforme carga 3 7 4 84 Utilização do rolamento 204 UCP
2 Mancal de rolamento
Alinhamento de eixo Desalinhamento Mau funcionamento Montagem inadequada Utilizar de mancal auto-compensante 1 5 4 20 Utilização do rolamento 204 UCP
Quebra do
3 Eixos Transmissão de rotação Cisalhamento Dimensional incorreto Definir diâmetro baseado em cálculos 1 8 1 8 Diâmetro mínimo: 5mm
componente
Travamento Inoperante Montagem inadequada Definir tolerância de montagem 3 7 6 126 Tolerância de paralelismo (±0,5mm)
Engrenagem cilíndrica Transmissão de torque e Giro em falso Perda de eficiência Tolerância dimensional Definir tolerância do furo 5 5 2 50 Tolerância dimensional (Ø20H7)
4
de dentes retos rotação Cementação 62+4 HRC (conf. NBR
Quebra de dente Mau funcionamento Tratamento incorreto Especificar tratamento 3 5 4 60
13286)
Polia lisa com formato Giro em falso Inoperante Aperto da bucha ineficiente Definir torque de aperto 5 7 2 70 Tolerância dimensional (Ø20H7)
5 Transmissão de rotação
em "V"
Desalinhamento Mau funcionamento Montagem inadequada Definir tolerância de montagem 5 5 4 100 Tolerância de paralelismo (±0,5mm)
Correia lisa com Transmissão de movimento Ruptura Inoperante Tensionamento inadequado Definir tolerância de tensionamento 2 7 1 14 Tensionamento em 44,4 (±0,5N)
6
formato "V" entre polias Escorregamento Perda de eficiência Tensionamento inadequado Definir tolerância de tensionamento 5 4 7 140 Tensionamento em 44,4 (±0,5N)
Travamento Inoperante Montagem inadequada Definir tolerância de montagem 3 7 6 126 Tolerância de paralelismo (±0,5mm)
Transmissão de torque e Giro em falso Perda de eficiência Tolerância dimensional Definir tolerância do furo 5 5 2 50 Tolerância dimensional (Ø20H7)
Engrenagem cônica rotação Cementação 62+4 HRC (conf. NBR
9 Quebra de dente Mau funcionamento Tratamento incorreto Especificar tratamento 2 5 3 30
de dentes retos 13286)
Alteração da direção de Dimensional inadequado
Não engrenamento Inoperante Definir tolerância de montagem 5 7 1 35 Tolerância angular (90°±2°)
rotação (Ângulo)
Transmissão de rotação Giro em falso Inoperante Aperto da bucha ineficiente Definir torque de aperto 5 7 2 70 Tolerância dimensional (Ø20H7)
10 Polia sincronizadora
sem patinação Desalinhamento Mau funcionamento Montagem inadequada Definir tolerância de montagem 5 5 4 100 Tolerância de paralelismo (±0,5mm)
Ruptura Inoperante Tensionamento inadequado Definir tolerância de tensionamento 2 7 1 14 Tensionamento em 11,07N (±0,5N)
Transmissão de movimento Penetração de corpos
11 Correia dentada Desgaste precoce Perda de eficiência Definir sistema de limpeza na bancada 3 3 7 63 Rotina de limpeza no manual de utilização
entre polias estranhos
Pulo do dente Perda de eficiência Tensionamento inadequado Definir tolerância de tensionamento 3 5 7 105 Tensionamento em 11,07N (±0,5N)
127
128
7
950
A(1:5) 1
A A
99,5
818 597
770
1040
570
B B
VISTA ISOM TRICA ( 1 : 15 )
A 102 A
213
92
101
107
105
200
112
0,5 A
B 113 103 B
99,5
239
109
114
121
117 106
111
110 001 - CH - ALINHAMENTO 2 A O SAE 1020
109 100-009 - EIXO 1 A O SAE 1045
104
108 100-005 - VOLANTE 1 BAQUELITE
C 107 100-008 - EIXO 1 A O SAE 1045 C
106 100-004 2 A O SAE 1020
105 003 - PERFIL QUADRADO 4 A O SAE 1020
110
104 100-002 - CH 1 A O SAE 1020
103 100-011-ENG2 1 A O SAE 1045 - CEMENT.
121 100-001 - CH 1 A O SAE 1020 102 100-010-ENG1 1 A O SAE 1045 - CEMENT.
120 DIN 913 - M5 x 20 1 Par. cab. cilindrica allen int. 101 002 - MANCAL_STES204UCP 4 STES204UCP - ATI BRASIL
119 100-005-001 1 BAQUELITE
ITEM NOME QT DESCRI O
118 003-001 - ACABAMENTO 8 PL STICO
117 ISO 10642 - M10 x 45 4 Par. cab. escare. allen int.
116 ISO 4032 - M10 4 Porca sextavada TCC - Universidade Tuiuti do Paran
115 ISO 4762 - M10 x 65 8 Par. cab. cilindrica allen int. CURSO:
D ENGENHARIA MEC NICA PROJE O:
D
114 DIN 915 - M5 x 12 3 Par. sem cab. allen int. ALUNOS:
EDWIN, LEANDRO E THAOANA E - ISO 5456-2
113 DIN 125 - A 10,5 16 Arruela lisa DESENHO:
SC 100
112 ISO 4762 - M10 x 20 4 Par. cab. cilindrica allen int. SUBCONJUNTO:
100
PAPEL:
A3
DATA:
24/09/2017 UNIDADE:
mm
ARQUIVO: ESCALA:
111 ISO 4762 - M6 x 20 10 Par. cab. cilindrica allen int. 100.iam N/A P G:
02
1 2 3 4 5 6
1 2 3 4 5 6
4,1
COMPRIMENTO DA CORREIA: 975mm
8
DIST NCIA ENTRE CENTROS (L): 340mm
FATOR DE RELA O (i): 1,17
20 H7 (+- 0,02
0 )
TENSIONAMENTO: 44 N 0,5
B D B
340
203
TCC - Universidade Tuiuti do Paran
201 CURSO:
ENGENHARIA MEC NICA PROJE O:
204 ALUNOS:
EDWIN, LEANDRO E THAOANA E - ISO 5456-2
D DESENHO:
SC 200 D
VISTA EXPLODIDA ( 1 : 7 )
SUBCONJUNTO:
200
PAPEL:
A4
DATA:
24/09/2017 UNIDADE:
mm
ARQUIVO: ESCALA:
200.iam N/A P G:
03
1 2 3 4 5 6
1 2 3 4 5 6
CORRENTE:
B B
D NORMA: ASA 35
PASSO (t): 9,525mm
N DE ELOS: 90
COMPRIMENTO DA CORRENTE: 857,25 mm
DIST NCIA ENTRE CENTROS: 320 mm
304 DIN 913 - M5 x 20 2 Par. sem cab. allen int.
301 303 300-001 1 A O SAE 1045 - CEMENT.
C 302 300-002 1 A O SAE 1045 - CEMENT. C
301 300-003 - CORRENTE 1 ASA 35
ITEM NOME QT DESCRI O
400 400-001
A A
20
48
9
45
90
0 )
10 H10 (+- 0,06
60
B 45 B
M5x0,8
401
CEMENTADO
C ENGRENAGEM C
NGULO DE PRESS O: 20 401 400-001 2 A O SAE 1045 - CEMENT.
M DULO (m): 2,5mm ITEM NOME QT DESCRI O
N MERO DE DENTES (n): 30
ALTURA DO DENTE (h): 5,5 mm TCC - Universidade Tuiuti do Paran
DI METRO PRIMITIVO (Dp): 75 mm CURSO:
500 E-E ( 1 : 2 )
A 48 79,2 A
E 5,5
20 H7 (+- 0,02
0 )
B B
E
270
502
TCC - Universidade Tuiuti do Paran
CURSO:
ENGENHARIA MEC NICA PROJE O:
ALUNOS:
EDWIN, LEANDRO E THAOANA E - ISO 5456-2
D 501 DESENHO:
D
500
SUBCONJUNTO:
500
PAPEL:
A4
DATA:
11/2017
UNIDADE:
mm
ARQUIVO: ESCALA:
500.iam 1:2 P G:
06
1 2 3 4
1 2 3 4
52
600 610
A A
159
92
605 117
11
601
153 77
608 63,5
700
A A
703
73,3
704
B B
701
95
536
570
703
862
803
B B
100
804
802
TCC - Universidade Tuiuti do Paran
CURSO:
ENGENHARIA MEC NICA PROJE O:
ALUNOS:
EDWIN, LEANDRO E THAOANA E - ISO 5456-2
D DESENHO:
800 D
SUBCONJUNTO:
800
PAPEL:
A4
DATA:
11/2017
UNIDADE:
mm
ARQUIVO: ESCALA:
800.iam 1 : 20 P G:
09
1 2 3 4
1 2 3 4 5 6
199,4
PE AS SC 100 11 -9,5 DEEP
69 R5 (8x) 35 29,7 23 X 90
A
121 104 (4x) R6,35 (8x) 106 37,5 A
M10x1.5 (8x)
20
22
22 (2x)
6,5
35
55
60
M5 (2x)
R5,25 (4x)
100
100
32 95
30 (4x)
68 60
R12,5 12
19 0 37,5
238,5
130
15
21,5
60
B B
60 119
138,5
7,7 82,14 11,2
117
80 27
100
100
35 35
5,2
24
65
70
R5,6
25
22
12
199,4 M6
17
32 100
C 53,2 R12,8 C
108
121 100-001 1 A O SAE 1020. ESP.: 10mm
53,34 119 100-005-001 1 BAQUELITE
108 100-005 - VOLANTE 1 BAQUELITE
90
160
15
120
DI METRO EXTERNO (De): 74 mm
DI METRO INTERNO (Di): 67,658 mm
B M6x1 (3x) B
ENG. 103 120 + 0,02
M6x1 (3x) 20 H7 ( -0 ) NOTAS:
N MERO DE DENTES (n): 127
ALTURA DO DENTE (h): 1,571 mm - TOLER NCIAS N O ESPEC FICAS CONFORME DIN ISO 2768 - mK
DI METRO PRIMITIVO (Dp): 127 mm -TOLER NCIAS GEOM TRICAS CONFORME DIN ISO 1101
DI METRO EXTERNO (De): 129 mm - ACABAMENTOS SUPERFICIAIS CONFORME DIN EN ISO 1302
DI METRO INTERNO (Di): 119,341 mm - CHANFROS N O ESPECIFICADOS: 0,5 X 45
- RAIOS N O ESPECIFICADO: R3,4
C ENGRENAGENS
103 100-011 - ENG 1 A O SAE 1045 CEMENT. ESP.: 15mm C
NGULO DE PRESS O: 20
102 100-010 - ENG 1 A O SAE 1045 CEMENT. ESP.: 15mm
M DULO (m): 1 mm ITEM NOME QT DESCRI O
DIST NCIA ENTRE CENTROS: (L): 99,5mm
FATOR DE RELA O (i): 1 : 1,76
TCC - Universidade Tuiuti do Paran
CURSO:
ENGENHARIA MEC NICA PROJE O:
ALUNOS:
EDWIN, LEANDRO E THAOANA E - ISO 5456-2
D DESENHO:
PE AS SC 100 D
SUBCONJUNTO:
100
PAPEL:
A4
DATA:
11/2017
UNIDADE:
mm
ARQUIVO:
100-006 - ENG.ipt ESCALA:
N/A P G:
11
1 2 3 4 5 6
1 2 3 4 5 6
3,5 (2x)
PE AS SC 200 G-G ( 1 : 2 )
25,4
202 201 G
14
116
A F-F ( 1 : 2 ) A
91 45
J F
4,4
53,5
57
13
85
8
47
45
80
4,5 J(1:1)
5,4 F K
5,4
34 G
14
25,4
B B
4,4 3,5 K(1:1)
I-I ( 1 : 1 ) I
203 47 13
34
NOTAS:
- TOLER NCIAS N O ESPEC FICAS CONFORME DIN ISO 2768 - mK
20
45
204 1
H-H ( 1 : 1 ) 204 200-021 - BH FoFo
57 H 203 200-011 - BH 1 FoFo
202 200-001 1 FoFo
201 200-002 1 FoFo
ITEM NOME QT DESCRI O
53,5
PE AS SC 300
A L-L ( 1 : 2 ) M-M ( 1 : 2 ) A
303 8 302
L M
78,86
0 )
20 H7 (+- 0,02
0 )
61,65
20 H7 (+- 0,02
47
83,46
M5
68
M5 R28,57
M 7 4,5
B B
L 22
4,5
RODA DENTADA PARA CORRENTE 302: 22
N MERO DE DENTES (n): 19
CEMENTADO
DI METRO PRIMITIVO (Dp): 57,14 mm
DI METRO EXTERNO (De): 61,65 mm 304 DIN 913 - M5 x 20 2 Par. sem cab. allen int.
DI METRO INTERNO (Di): 51,22 mm 303 300-001 1 A O SAE 1045 - CEMENT.
C RODA DENTADA PARA CORRENTE 303: 302 300-002 1 A O SAE 1045 - CEMENT. C
N MERO DE DENTES (n): 26 301 300-003 - CORRENTE 1 ASA 35
DI METRO PRIMITIVO (Dp): 78,86 mm
ITEM NOME QT DESCRI O
DI METRO EXTERNO (De): 83,46 mm
DI METRO INTERNO (Di): 73,04 mm TCC - Universidade Tuiuti do Paran
CORRENTE: CURSO:
ENGENHARIA MEC NICA PROJE O:
ALUNOS:
PASSO (t): 9,525 mm EDWIN, LEANDRO E THAOANA E - ISO 5456-2
D DESENHO:
SC 200 D
DIST NCIA ENTRE CENTROS: (L):320 mm SUBCONJUNTO:
200
PAPEL:
A4
DATA:
02/11/2017
UNIDADE:
mm
FATOR DE RELA O (i): 1 : 1,36 ARQUIVO: ESCALA:
300.iam 1:2 P G:
04
1 2 3 4 5 6
1 2 3 4
PE AS SC 500 502
A 18,4 R R-R ( 1 : 1.5 ) A
501 7,75 72,2 79,2
14 Q-Q ( 1 : 1.5 )
Q 20 H7 (+- 0,02
M5 0 )
4
M5
55
28
5,5
16 2
5 48
B B
Q R20,85
16 4
43,6
POLIA 502: 20 H7 (+- 0,02
0 )
C DIGO: 24L050-6FA6
R NOTAS:
13 14
- TOLER NCIAS N O ESPEC FICAS CONFORME DIN ISO 2768 - mK
N MERO DE DENTES: 24
32,2 -TOLER NCIAS GEOM TRICAS CONFORME DIN ISO 1101
LARGURA DO CANAL: 14 mm - ACABAMENTOS SUPERFICIAIS CONFORME DIN EN ISO 1302
DI METRO PRIMITIVO (Dp): 72 mm CEMENTADO - CHANFROS N O ESPECIFICADOS: 0,5 X 45
CORREIA:
EDWIN, LEANDRO E THAOANA E - ISO 5456-2
D DESENHO:
500 D
DIST NCIA ENTRE CENTROS: (L): 270 mm SUBCONJUNTO: PAPEL: DATA: UNIDADE:
mm
500 A4 11/2017
FATOR DE RELA O (i): 1:1,7
ARQUIVO:
500-001.ipt ESCALA:
1:2 P G:
06
1 2 3 4
1 2 3 4
13,5
602 M6 R5 (4x)
15
20
28,5
R3
30 (2x)
13
75 20,5
58
127
127
40
95
B 70 B
127
95
16
116 R5,2 (4x) 77,25 18,75
11 THRU
23 X 90 609 003 - PERFIL QUADRADO 2 A O SAE 1020
C 603 600-002 1 A O SAE 1020 esp. 10mm C
(2x)
602 600-001 1 A O SAE 1020 esp. 10mm
NOTAS: ITEM NOME QT DESCRI O
- TOLER NCIAS N O ESPEC FICAS CONFORME DIN
ISO 2768 - mK TCC - Universidade Tuiuti do Paran
- ACABAMENTOS SUPERFICIAIS CONFORME DIN CURSO:
ENGENHARIA MEC NICA PROJE O:
EN ISO 1302 ALUNOS:
EDWIN, LEANDRO E THAOANA E - ISO 5456-2
D - CHANFROS N O ESPECIFICADOS: 0,5 X 45
DESENHO:
600 D
- RAIOS N O ESPECIFICADO: R3,4
SUBCONJUNTO:
600
PAPEL:
A4
DATA:
11/2017
UNIDADE:
mm
ARQUIVO:
600-001.ipt ESCALA:
1:2 P G:
07
1 2 3 4
1 2 3 4
803 800-004 - TAMP O 1 MADEIRA MDF. esp. 18 mm A1 88,70 58,50 11 THRU
ITEM NOME QT DESCRI O A2 158,70 58,50 11 THRU
A A3 88,70 188,50 11 THRU A
803 O-O ( 1 : 10 )
A4 158,70 188,50 11 THRU
O A5 218,55 569,08 11 THRU
A5 A6
A6 302,00 569,08 11 THRU
A7 A8 A7 218,55 474,08 11 THRU
A8 302,00474,08 11 THRU
A12 A13 A17 A9 313,96 249,08 11 THRU
597
B A11 A14 A18 A10 313,96 154,08 11 THRU B
A9 A15
A11 399,00 292,13 11 THRU
A3 A4 A10 A16 A12 399,00 364,53 11 THRU
77 A13 494,00364,53 11 THRU
A1 A2 A14 494,00 292,13 11 THRU
A15 517,06 249,08 11 THRU
95
O A16 517,06 154,08 11 THRU
818 A17 715,30 365,98 11 THRU
C C
A18 715,30 290,98 11 THRU
NOTAS: FURO XDIM YDIM DIA. DO FURO
TABELA DE FUROS
- TOLER NCIAS N O ESPEC FICAS CONFORME DIN
ISO 2768 - mK
-TOLER NCIAS GEOM TRICAS CONFORME DIN ISO
TCC - Universidade Tuiuti do Paran
CURSO:
1101 ENGENHARIA MEC NICA PROJE O:
ALUNOS:
108 - 0,1
70 603
20 - 0,15 40 43 23
A A
18
16 15
18
35 - 0,1
200 20 - 0,2
115
109- 0,1 71 40
20 - 0,2 41
18
B 18 B
200
09 50 60
- 0,1
18
20 - 0,2 NOTAS:
240
- TOLER NCIAS DIMENSIONAIS N O ESPECIFICADAS: 0,1 mm
C 10 - 0,1 25
78
30
- CHANFROS N O ESPECIFICADOS: 0,5 X 45
C
20 - 0,2 603 600-003 1 A O SAE 1045 - OXIDADO
11 004-003 1 A O SAE 1045 - OXIDADO
19
19
18