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Decisão exarada nos autos da ação penal nº. 0000129-21.2018.805.0014, em que figura como réu: PAULO ALBERTO DE
JESUS MAGALHÃES.
DECISÃO
Compulsando os autos, verifico que o réu PAULO ALBERTO DE JESUS MAGALHÃES foi preso em flagrante, em 07 de março
de 2018, pela suposta prática do delito previsto no art. 155, §§ 1º e 4º, II, c/c art. 14, II, do Código Penal Brasileiro.
A Ilustre Promotora de Justiça Plantonista requereu a manutenção da prisão cautelar, tendo sido decretada a prisão preven-
tiva do réu em 08 de março de 2018 pelo Juízo Plantonista Regional.
A denúncia foi apresentada e protocolizada em 11 de abril de 2018, tendo esta regularmente despachada em 11/04/2018,
determinando a citação do réu.
A Serventia encaminhou Carta Precatória à Vara Criminal da Comarca de Feira de Santana - Bahia através de malote digital
em 12 de abril de 2018, para realização da citação do acusado, cuja carta precatória foi devolvida devidamente cumprida em
22 de agosto de 2018.
Destarte, o réu até a presente data não apresentou defesa prévia, tendo sido nomeado o Bel. Elias Sebastião Venâncio
como defensor dativo do réu, que renunciou o mumus por motivo de foro íntimo. Contudo, nota-se que a carta precatória foi
devolvida em 22/08/2018, mais de quatro meses após o envio.
Assim, considerando o decurso de oito (08) meses da prisão em flagrante e decretação da preventiva do réu, sem conclusão
da instrução processual, imperioso o reconhecimento do excesso prazal e, por conseguinte, a necessidade de proceder a
revogação da prisão preventiva do acusado, caracterizando-se a custódia do mesmo em medida mais gravosa em relação
à pena cominada ao delito praticado.
O artigo 316 do Código de Processo Penal Pátrio reza o seguinte, in verbis: "O juiz poderá revogar a prisão preventiva se, no
correr do processo, verificar a falta de motivo para que subsista, bem como de novo decretá-la, se sobrevierem razões que
a justifiquem" (Grifos Nossos)
Desta maneira, pode-se afirmar que a prisão preventiva tem a característica de rebus sic standibus, podendo ser revogada
conforme o estado da causa, ou seja, quando desaparecerem as razões de sua decretação durante o curso do processo.
A prisão preventiva, somente deve ser mantida enquanto perdurarem os motivos que levaram à sua decretação, vale dizer
enquanto se justificar sua necessidade e presentes os requisitos do artigo 312 do CPP.
No caso em tela, após análise detida dos argumentos e documentos colacionados aos autos, pode-se afirmar que em
liberdade, o réu não irá evadir-se e não criará embaraço à instrução criminal, nem significará perigo à ordem pública.
Assim, não há sequer a previsão de quando ocorrerá a realização da audiência de instrução, por ausência de pauta, bem
como em virtude da necessidade de nomeação de defensor dativo para apresentar a defesa prévia do acusado, por isso,
trata-se de um excesso de prazo injustificável.
O Poder Judiciário é o guardião dos direitos fundamentais do cidadão, tendo o dever constitucional de fazer cessar qualquer
restrição ou violação a tais direitos.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.261 - Disponibilização: sexta-feira, 9 de novembro de 2018 Cad. 3 / Página 24
Nesta perspectiva, reporto-me aos ensinamentos do Professor Aury Lopes Jr. Explicitados no bojo de sua obra "A
instrumentalidade garantista do Processo Penal", em seus exatos termos: "(...) No garantismo, o juiz passa a assumir uma
relevante função de garantidor, que não pode ficar inerte ante violações ou ameaças de lesões aos direitos fundamentais
constitucionalmente consagrados, como no superado modelo positivista. O juiz assume uma nova posição no Estado
Democrático de Direito, e a legitimidade de sua atuação não é política, mas constitucional, consubstanciada na função de
proteção dos direitos fundamentais de todos e de cada um, ainda que para isso tenha que adotar uma posição contrária à
opinião da maioria. Deve tutelar o indivíduo e reparar as injustiças cometidas e absolver, quando não existirem provas
plenas e legais(atendendo ao princípio da verdade formal)."
Ao final, friso que no caso em análise, as medidas cautelares previstas no artigo 319, incisos I, II, IV e V do Código de
Processo Penal, são adequadas e suficientes para salvaguardar a ordem pública, assegurar o regular trâmite da instrução
criminal e, por fim, assegurar a ulterior aplicação da lei penal.
Ex positis, com arrimo nas razões jurídicas e fáticas supradelineadas, e nos artigos 310, inciso III e 319, incisos I, II, IV e V
todos do Código de Processo Penal, REVOGO A PRISÃO PREVENTIVA DE PAULO ALBERTO DE JESUS MAGALHÃES, AO
PASSO EM QUE CONCEDO-LHE A LIBERDADE PROVISÓRIA VINCULADA e determino que seja posto imediatamente em
liberdade, se por outro motivo não estiver preso. No mesmo passo, IMPONHO AO RÉU PAULO ALBERTO DE JESUS
MAGALHÃES, AS SEGUINTES MEDIDAS CAUTELARES, a saber:
I- Comparecimento a cada 60(sessenta) dias na Vara Crime da desta Comarca, para informar e justificar as suas atividades;
II- proibição de acesso ou frequência a bares, festas ou eventos similares, para evitar o risco de novas infrações;
III- proibição de ausentar-se da Comarca, por mais de oito dias, sem o prévio consentimento judicial, pois sua permanência
é conveniente e necessária para a instrução do feito;
Friso que a presente decisão servirá como Termo de Compromisso e que deverá ser assinado pelo denunciado PAULO
ALBERTO DE JESUS MAGALHÃES, atentando-se para o fato de que o eventual desrespeito do réu às medidas cautelares
acima elencadas e às condições descritas nos artigos 327 e 328 do Código de Processo Penal, resvalará, inexoravelmente,
na revogação do benefício já concedido.
Publique-se. Intimem-se. Registre-se. Notifique-se o ilustre representante do Ministério Público. Cumpra-se. Ao final, arqui-
ve-se no sistema SAIPRO.
BARRA
VARA CÍVEL
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
V DOS FEITOS DE REL DE CONS CIV E COM. DE BARRA
INTIMAÇÃO
8000491-69.2018.8.05.0018 Procedimento Ordinário
Jurisdição: Barra
Autor: Amilton Da Silva Dias
Advogado: Danuta Ramos De Oliveira (OAB:0030486/BA)
Réu: Seguradora Lider Dos Consorcios Do Seguro Dpvat S.a.
Advogado: Fábio Gil Moreira Santiago (OAB:0015664/BA)
Intimação:
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DA BAHIA
COMARCA DE BARRA
VARA DOS FEITOS DE RELAÇÕES DE CONSUMO, CÍVEIS E COMERCIAIS
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CARTÓRIO DA VARA DOS FEITOS RELATIVOS AS RELAÇÕES DE CONSUMO, CÍVEIS E COMERCIAIS DA COMARCA DE
BARRA- BA.
JUIZ DE DIREITO: M.M. MARINA LEMOS DE OLIVEIRA
Ficam devidamente citadas e/ou intimadas as partes através de seus advogados, bem como os demais interessados, dos
despachos, decisões e sentenças a seguir:
INT.
EXPEDIENTE NECESSÁRIO.
CACULÉ
VARA CÍVEL
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
V DOS FEITOS DE REL DE CONS CIV E COMERCIAIS DE CACULÉ
INTIMAÇÃO
8000675-71.2018.8.05.0035 Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68
Jurisdição: Caculé
Autor: J. A. D.
Advogado: Teofilo Cezar Borges (OAB:0042133/BA)
Autor: D. L. D. R.
Advogado: Teofilo Cezar Borges (OAB:0042133/BA)
Réu: L. M. R.
Intimação:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Juízo de Direito da Comarca de Caculé - BA
Pça. Miguel Fernandes, S/N, Centro - Caculé - BA - CEP.: 46.300.000
DESIGNAÇÃO DE AUDIÊNCIA
Este ato possui força de mandado, para fins de possibilitar o seu célere cumprimento, em consagração ao princípio
constitucional da razoável duração do processo, servindo a segunda via como instrumento hábil para tal.
Por força do Decreto Judiciário nº 700, todas as audiências designadas para o dia 21/11/2018 deverão ser suspensas em
virtude das eleições da OAB - BA.
Em razão disso, de ordem do MM. Juiz, fica designada audiência de conciliação para o dia 03/12/2018, no mesmo horário.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
V DOS FEITOS DE REL DE CONS CIV E COMERCIAIS DE CACULÉ
INTIMAÇÃO
8000712-98.2018.8.05.0035 Procedimento Do Juizado Especial Cível
Jurisdição: Caculé
Autor: Gercino Pereira De Brito
Advogado: Marcos Paulo Souza Costa (OAB:0019866/BA)
Réu: Banco Bradesco Sa
Advogado: Larissa Sento Se Rossi (OAB:0016330/BA)
Réu: Fundo De Investimento Em Direitos Creditorios Nao Padronizados Npl Ii
Intimação:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Juízo de Direito da Comarca de Caculé - BA
Pça. Miguel Fernandes, S/N, Centro - Caculé - BA - CEP.: 46.300.000
DESIGNAÇÃO DE AUDIÊNCIA
Este ato possui força de mandado, para fins de possibilitar o seu célere cumprimento, em consagração ao princípio
constitucional da razoável duração do processo, servindo a segunda via como instrumento hábil para tal.
Por força do Decreto Judiciário nº 700, todas as audiências designadas para o dia 21/11/2018 deverão ser suspensas em
virtude das eleições da OAB - BA.
Em razão disso, de ordem do MM. Juiz, fica designada audiência de conciliação para o dia 03/12/2018, no mesmo horário.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
V DOS FEITOS DE REL DE CONS CIV E COMERCIAIS DE CACULÉ
INTIMAÇÃO
8000637-59.2018.8.05.0035 Cautelar Inominada
Jurisdição: Caculé
Requerente: Antonio Carvalho Dias
Advogado: Claudio Marcio Amorim Coutinho (OAB:0017436/BA)
Requerido: Interbelle Comercio De Produtos De Beleza Ltda
Advogado: Angela Souza Da Fonseca (OAB:0017836/BA)
Intimação:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Juízo de Direito da Comarca de Caculé - BA
Pça. Miguel Fernandes, S/N, Centro - Caculé - BA - CEP.: 46.300.000
DESIGNAÇÃO DE AUDIÊNCIA
Este ato possui força de mandado, para fins de possibilitar o seu célere cumprimento, em consagração ao princípio
constitucional da razoável duração do processo, servindo a segunda via como instrumento hábil para tal.
Por força do Decreto Judiciário nº 700, todas as audiências designadas para o dia 21/11/2018 deverão ser suspensas em
virtude das eleições da OAB - BA.
Em razão disso, de ordem do MM. Juiz, fica designada audiência de conciliação para o dia 03/12/2018, no mesmo horário.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
V DOS FEITOS DE REL DE CONS CIV E COMERCIAIS DE CACULÉ
DECISÃO
8000750-13.2018.8.05.0035 Procedimento Comum
Jurisdição: Caculé
Autor: Maria Da Gloria Lima De Almeida
Advogado: Eliel Santos Jacintho (OAB:0059663/RJ)
Advogado: Dilso Sales Duarte Junior (OAB:0020156/ES)
Autor: Geraldo Rocha De Brito
Advogado: Eliel Santos Jacintho (OAB:0059663/RJ)
Advogado: Dilso Sales Duarte Junior (OAB:0020156/ES)
Réu: Banco Bradesco Sa
Decisão:
DECISÃO
Vistos etc.
A concessão de tutela antecipatória cautelar demanda a presença dos requisitos da probabilidade jurídica do direito e do
risco de dano de difícil reparação, não sendo poder discricionário do magistrado, eis que a intervenção judicial na esfera
jurídica de uma pessoa deve ser amparada em motivação juridicamente plausível e razoável, sob pena de transformar a
tutela de urgência em exercício do arbítrio.
No caso posto, apesar das diversas afirmações de vícios no procedimento de execução extrajudicial, o processo é estéril de
prova para sustentar a verossimilhança das afirmações, conduzindo o juízo a não vislumbrar a presença da plausibilidade
jurídica do pedido, razão pela qual indefiro a liminar.
A recusa de aceitação da purgação da mora deveria ter conduzido os autores a manejar ação de consignação em pagamen-
to.
Inclua-se o feito em pauta de conciliação.
Feira de Santana/Caculé, 08 de novembro de 2018.
Antônio de Pádua de Alencar
Juiz de Direito
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PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
V DOS FEITOS DE REL DE CONS CIV E COMERCIAIS DE CACULÉ
INTIMAÇÃO
8000633-22.2018.8.05.0035 Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68
Jurisdição: Caculé
Autor: Noeme De Jesus Souza
Advogado: Marcos Paulo Souza Costa (OAB:0019866/BA)
Autor: D. S. D. S.
Advogado: Marcos Paulo Souza Costa (OAB:0019866/BA)
Autor: V. S. D. S.
Advogado: Marcos Paulo Souza Costa (OAB:0019866/BA)
Réu: Damião Silva Dos Santos
Intimação:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Juízo de Direito da Comarca de Caculé - BA
Pça. Miguel Fernandes, S/N, Centro - Caculé - BA - CEP.: 46.300.000
DESIGNAÇÃO DE AUDIÊNCIA
Este ato possui força de mandado, para fins de possibilitar o seu célere cumprimento, em consagração ao princípio
constitucional da razoável duração do processo, servindo a segunda via como instrumento hábil para tal.
Por força do Decreto Judiciário nº 700, todas as audiências designadas para o dia 21/11/2018 deverão ser suspensas em
virtude das eleições da OAB - BA.
Em razão disso, de ordem do MM. Juiz, fica designada audiência de conciliação para o dia 03/12/2018, no mesmo horário.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
V DOS FEITOS DE REL DE CONS CIV E COMERCIAIS DE CACULÉ
INTIMAÇÃO
8000642-81.2018.8.05.0035 Procedimento Ordinário
Jurisdição: Caculé
Autor: Silvana Carlos Brito
Advogado: Cristiano Oliveira Da Silva (OAB:0017644/BA)
Réu: Municipio De Rio Do Antonio
Intimação:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Juízo de Direito da Comarca de Caculé - BA
Pça. Miguel Fernandes, S/N, Centro - Caculé - BA - CEP.: 46.300.000
DESIGNAÇÃO DE AUDIÊNCIA
Este ato possui força de mandado, para fins de possibilitar o seu célere cumprimento, em consagração ao princípio
constitucional da razoável duração do processo, servindo a segunda via como instrumento hábil para tal.
Por força do Decreto Judiciário nº 700, todas as audiências designadas para o dia 21/11/2018 deverão ser suspensas em
virtude das eleições da OAB - BA.
Em razão disso, de ordem do MM. Juiz, fica designada audiência de conciliação para o dia 03/12/2018, no mesmo horário.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
V DOS FEITOS DE REL DE CONS CIV E COMERCIAIS DE CACULÉ
INTIMAÇÃO
8000433-15.2018.8.05.0035 Procedimento Ordinário
Jurisdição: Caculé
Autor: Paulo Tadeu Dos Santos Lima
Advogado: Rafael Almeida Goncalves (OAB:0033944/BA)
Réu: Municipio De Ibiassuce
Intimação:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Juízo de Direito da Comarca de Caculé - BA
Pça. Miguel Fernandes, S/N, Centro - Caculé - BA - CEP.: 46.300.000
DESIGNAÇÃO DE AUDIÊNCIA
Este ato possui força de mandado, para fins de possibilitar o seu célere cumprimento, em consagração ao princípio
constitucional da razoável duração do processo, servindo a segunda via como instrumento hábil para tal.
Por força do Decreto Judiciário nº 700, todas as audiências designadas para o dia 21/11/2018 deverão ser suspensas em
virtude das eleições da OAB - BA.
Em razão disso, de ordem do MM. Juiz, fica designada audiência de conciliação para o dia 03/12/2018, no mesmo horário.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
V DOS FEITOS DE REL DE CONS CIV E COMERCIAIS DE CACULÉ
INTIMAÇÃO
8000750-13.2018.8.05.0035 Procedimento Comum
Jurisdição: Caculé
Autor: Maria Da Gloria Lima De Almeida
Advogado: Eliel Santos Jacintho (OAB:0059663/RJ)
Advogado: Dilso Sales Duarte Junior (OAB:0020156/ES)
Autor: Geraldo Rocha De Brito
Advogado: Eliel Santos Jacintho (OAB:0059663/RJ)
Advogado: Dilso Sales Duarte Junior (OAB:0020156/ES)
Réu: Banco Bradesco Sa
Intimação:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Juízo de Direito da Comarca de Caculé - BA
Pça. Miguel Fernandes, S/N, Centro - Caculé - BA - CEP.: 46.300.000
DESIGNAÇÃO DE AUDIÊNCIA
Este ato possui força de mandado, para fins de possibilitar o seu célere cumprimento, em consagração ao princípio
constitucional da razoável duração do processo, servindo a segunda via como instrumento hábil para tal.
Pelo presente fica designada audiência de conciliação para o dia 05/12/2018, às 11h30min a ser realizada na Sala das
Audiências do Fórum Naomar Alcântara, situado na Praça Miguel Fernandes, s/nº. Centro, nesta Cidade de Caculé, Estado
da Bahia. Remeto os autos ao cartório para os atos de comunicação.
EDITAIS DE PROCLAMAS
NUBENTE: MARIVALDO DOS SANTOS ROCHA, nacionalidade BRASILEIRO(A), de profissão LAVRADOR(A), estado civil
SOLTEIRO, de 26 anos de idade, nascido(a) em CACULÉ-BA, no dia 1º de Abril de 1992, domiciliado(a) NO POVOADO
TAMBURIL, S/N, ZONA RURAL, CEP 46300-000, CACULÉ-BA, filho de SEBASTIÃO ROCHA NORTE, DOMICILIADO NO POVO-
ADO TAMBURIL, S/N, ZONA RURAL, CACULÉ-BA e MARIA INÊS ROSA DOS SANTOS ROCHA, DOMICILIADA NO POVOADO
TAMBURIL, S/N, ZONA RURAL, CACULÉ-BA.
NUBENTE: MAÍSA OLIVEIRA FIALHO, nacionalidade BRASILEIRO(A), de profissão LAVRADOR(A), estado civil SOLTEIRA, de
22 anos de idade, nascido(a) em CACULÉ-BA, no dia 08 de Novembro de 1996, domiciliado(a) NO POVOADO TAMBURIL, S/
N, ZONA RURAL, CEP 46300-000, CACULÉ-BA, filha de GERALDO AFONSO FIALHO, DOMICILIADO NO POVOADO TAMBURIL,
S/N, ZONA RURAL, CACULÉ-BA e REGILENE OLIVEIRA FIALHO, DOMICILIADA NO POVOADO TAMBURIL, S/N, ZONA RURAL,
CACULÉ-BA.
CAETITÉ
VARA DOS FEITOS RELATIVOS ÀS RELAÇÕES DE CONSUMO, CÍVEIS E COMERCIAIS
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
VARA DOS FEITOS DE REL DE CONS CIV E COMERCIAIS DE CAETITÉ
INTIMAÇÃO
8001462-97.2018.8.05.0036 Procedimento Do Juizado Especial Cível
Jurisdição: Caetité
Autor: Hildeberto Mesquita De Freitas
Advogado: Stefanie Andreolli De Carvalho Almeida (OAB:0045409/BA)
Advogado: Joao Carlos Silva Aguiar Soriano (OAB:0026650/BA)
Advogado: Jonathan Duarte Lima (OAB:0043207/BA)
Réu: Banco Panamericano Sa
Réu: Banco Intermedium Sa
Réu: Boa Vista Cobranças
Intimação:
JUÍZO DE DIREITO DA VARA DOS FEITOS RELATIVOS ÀS RELAÇÕES DE CONSUMO, CÍVEIS E COMERCIAIS DA COMARCA
DE CAETITÉ-BA
Fórum César Zama, s/nº. Rua Pernambuco - Bairro Santa Rita - Caetité-BA CEP: 46.400-000 / Fone (77)34541911
Proc. Nº: 8001462-97.2018.8.05.0036
Ação: [Indenização por Dano Moral, Indenização por Dano Material, Obrigação de Fazer / Não Fazer]
REQUERENTE(es):HILDEBERTO MESQUITA DE FREITAS
Endereço: Avenida Dácio Oliveira, 21, Centro, CAETITé - BA - CEP:
REQUERIDO(A)(S)(OS):RÉU: BANCO PANAMERICANO SA, BANCO INTERMEDIUM SA, BOA VISTA COBRANÇAS
ENDEREÇO:Nome: BANCO PANAMERICANO SA
Endereço: Avenida Paulista, 1374, Avenida Paulista 1374, Bela Vista, SãO PAULO - SP - CEP: 01310-916
Nome: BANCO INTERMEDIUM SA
Endereço: Avenida do Contorno, 7777, - de 7741 a 8205 - lado ímpar, Lourdes, BELO HORIZONTE - MG - CEP: 30110-051
Nome: BOA VISTA COBRANÇAS
Endereço: Avenida Danton Jobim, 1.211, - de 679/680 ao fim, Capela do Socorro, SãO PAULO - SP - CEP: 04782-001
Assim, sem perspectivas de solução, e, após registrar a ocorrência na delegacia de polícia, o autor vem em busca de
amparo judicial requerendo, em caráter liminar, a determinação para que o Banco PANAMERICANO se abstenha de enviar
cobranças ao autor atinentes às parcelas remanescentes do contrato de alienação fiduciária, que seja procedido o bloqueio
do valor de R$11.007,28 do Banco Intermedium, que seja procedida a baixa do gravame e que não sejam inseridos os dados
cadastrais do autor nos órgãos restritivos ao crédito. Ainda, em aditamento à peça inicial constante no ID n. 15960367,
requereu o autor, em caráter liminar, que o Banco PANAMERICANO se abstenha de proceder a busca e apreensão do veículo
objeto do contrato de alienação fiduciária.
Com a exordial vieram vários documentos, dentre os quais, comprovante de pagamento do valor de R$ 11.007,28 (onze mil,
sete reais e vinte e oito centavos) que, segundo o autor, refere-se à quitação integral do contrato de alienação fiduciária
(parcelas 26 a 48).
Eis o breve relatório.
Decido.
O requerente pretende liminarmente que as requeridas se abstenham de enviar cobranças referentes ao contrato de
alienação e de proceder a negativação dos seus dados cadastrais, bem como seja procedido o bloqueio referente ao valor
pago e que seja procedida a baixa no gravame que recai sobre o veículo objeto do contrato de alienação, pelas razões
expostas na inicial e consignadas no relatório supra.
Como é cediço, para que seja concedida a medida liminar, é necessária a presença do fumus boni iuris e do periculum in
mora, requisitos indispensáveis a esse tipo de tutela.
Nesse sentido, com base nas provas acostadas aos autos, o art. 300 do Código de Processo Civil autoriza ao magistrado
conceder a tutela de urgência quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o
risco ao resultado útil do processo.
Compulsando os autos, verifico que, neste momento processual, não há elementos suficientes para a concessão integral
do pleito antecipatório, pelas razões adiante expostas.
Vislumbro o não preenchimento dos requisitos previstos, principalmente no art. 300 do CPC, no que diz respeito à baixa do
gravame relativo ao veículo objeto do contrato de alienação fiduciária, enfatizando que, se concedida a tutela neste instante
processual, em relação ao mencionado pedido, estar-se-ia adentrando ao mérito e, com isso, esgotando o objeto do
processo. Ademais, restar-se-ia comprometida uma análise minuciosa dos fundamentos apresentados na exordial e nos
documentos que a instruem, sendo de considerar-se ainda, que o deferimento da tutela explicitaria inobservância ao devido
processo legal, em cujo conceito repousam os preceitos constitucionais do contraditório e da ampla defesa.
Por outro vértice, no tocante aos demais pleitos antecipatórios de urgência, entendo pertinentes. Pugna o autor, em liminar,
pelo bloqueio do valor de R$ 11.007,28 (onze mil, sete reais e vinte e oito centavos), pago ao Banco Intermedium e, ainda,
que o Banco PANAMERICANO se abstenha de negativar o seu nome e de efetuar novas cobranças concernentes ao contrato
de alienação fiduciária. Verifico que tais pleitos se amoldam aos requisitos contidos no art. 300 do CPC, visto que a
documentação trazida aos autos consiste em prova inequívoca dos fatos narrados, especialmente quanto à efetivação do
pagamento pelo requerente do boleto que lhe fora disponibilizado. Registro que, uma vez concedida a tutela de urgência em
relação aos pleitos constantes nestes parágrafos, não há o perigo da irreversibilidade, numa eventual improcedência da
demanda. Assim, nestes aspectos, resta evidenciado o caráter de urgência das medidas, especialmente quanto ao pedido
de não restrição do nome do autor, considerando que se não concedida a medida poderá causar ao autor transtornos
expressivos de abalo ao seu crédito.
Tendo tudo por visto, ponderado e examinado, e porque entendo presentes os requisitos autorizadores, do art. 300 do CPC,
na forma que consignei acima, CONCEDO PARCIALMENTE A LIMINAR pretendida, dando, assim, agasalho ao pleito no
particular formulado pelo Autor, no cômputo da petição inicial, e assim decido, para determinar que o requerido Banco
PANAMERICANO se abstenha de inserir os dados do autor nos órgãos de proteção ao crédito e, caso já os tenha inserido,
que proceda a imediata exclusão, e, ainda, que se abstenha de efetuar cobranças atinentes às parcelas restantes de nºs 26
a 48 do contrato de alienação referido nos autos e de proceder a busca e apreensão do veículo descrito no relatório supra.
Determino, ainda, seja procedido o BLOQUEIO do valor de R$11.007,28 (onze mil e sete reais e vinte e oito centavos) do
BANCO INTERMEDIUM, até ulterior determinação deste Juízo.
Fixo multa diária no valor de R$500,00 (quinhentos reais), para a hipótese de cada descumprimento pelas requeridas das
determinações que acima fiz consignar.
Designo audiência de Conciliação, para o dia 19 de Dezembro do ano de 2018, às 09:00 horas, no lugar de costume - Fórum
César Zama - Rua Vanni Moreira Silveira Lima, s/n, Bairro Santa Rita- , onde deverão estar presentes o (a) autor(a) e os
requeridos, sob pena de incorrerem no § 8º do art. 334 do CPC, e no ônus da revelia, conforme prevê o art. 20 da Lei 9.099/
95.
Citem-se os requeridos para, querendo, oferecer resposta até a audiência acima designada, sob pena de revelia, consoante
art. 344 do CPC c/c art. 20 da Lei nº 9.099/95, se porventura conciliação não houver.
Sirva-se a presente decisão como mandado/ofício/carta.
Sem custas, vez que recebido o feito pela Lei nº 9.099/95.
Intimações necessárias. A parte autora será intimada por seu advogado.
Caetité-BA, 31 de outubro de 2018.
BEL. JOSÉ EDUARDO DAS NEVES BRITO
Juiz de Direito Titular
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.261 - Disponibilização: sexta-feira, 9 de novembro de 2018 Cad. 3 / Página 32
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
VARA DOS FEITOS DE REL DE CONS CIV E COMERCIAIS DE CAETITÉ
INTIMAÇÃO
8001389-28.2018.8.05.0036 Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68
Jurisdição: Caetité
Autor: R. M. L.
Advogado: Erica Rodrigues Novais Da Palma (OAB:0052110/BA)
Autor: A. L. L. V.
Réu: J. L. V.
Intimação:
"Vistos, etc. Designo audiência de Conciliação, para o dia 07 de dezembro do corrente ano, às 09:00 horas, no lugar de
costume, onde deverá estar presente o (a) requerente e o requerido(a), sob pena de multa, conforme o § 8º do Art. 334. Resta
concedido o benefício da gratuidade, requerida na inicial, cuja responsabilidade pela declaração de pobreza cabe por inteiro
o(a) requerente. Arbitro os alimentos provisórios no valor de 30% (trinta) por cento sobre o salário mínimo por mês, em face
do(a) Requerido(a). Oficie-se a empresa Matadouro e Frigorífico Regional de Brumado LTDA - EPP, nome fantasia MAFRIRB,
CNPJ nº 07.003.113/0001-90, situada na Rod. BA 148, s/n, km 13, Lagoa Funda, Brumado/BA, CEP 46.100-000, para que
proceda o desconto referente aos alimentos provisórios, acima fixados, da folha de pagamento do acionado, José Luis
Viana, depositando-o, referido desconto, na conta de titularidade da genitora da menor, Rosania Maria Lima, CPF 292.422.798-
46, agência 1050, operação 013, conta poupança 91.088-8, Caixa Econômica Federal. Cite-se o(a) requerido(a) para ofere-
cer contestação, querendo, caso não haja conciliação. Da audiência, iniciará a contagem do prazo para contestar. A ausência
de contestação implicará em revelia e presumidos verdadeiras as alegações formulados pelo autor, consoante estabelece
Art. 344 do CPC. Sirva-se o presente despacho como mandado. Intimações necessárias, inclusive o Ministério Público.
Caetité, 27 de setembro de 2018. BEL. JOSÉ EDUARDO DAS NEVES BRITO Juiz de Direito Titular."
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
VARA DOS FEITOS DE REL DE CONS CIV E COMERCIAIS DE CAETITÉ
INTIMAÇÃO
8000298-97.2018.8.05.0036 Averiguação De Paternidade
Jurisdição: Caetité
Requerente: Domingos Alves Pereira
Advogado: Juliano Gual Tanus (OAB:000786B/BA)
Advogado: Graca Maria Fernandes Amaral Tanus (OAB:0023629/BA)
Requerido: Gilda Sio Lima Sobrinho
Intimação:
DESPACHO: "R. Junte-se, ouvindo-se após as partes e o MP, no prazo de 15 dias. Cté, 06/11/2018. Bel. José Eduardo das
Neves Brito - Juiz de Direito Titular"
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
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INTIMAÇÃO
8001611-64.2016.8.05.0036 Procedimento Comum
Jurisdição: Caetité
Réu: Queiroz Galvao Bahia 2 Desenvolvimento Imobiliario Ltda
Advogado: Mauricio Brito Passos Silva (OAB:0020770/BA)
Autor: Julio Guimaraes Pimentel
Advogado: Custodio Lacerda Brito (OAB:0005099/BA)
Terceiro Interessado: Marcelo Augusto Simoes Aguiar
Intimação:
Vistos, etc.Intime-se a parte recorrida para, querendo, oferecer contrarrazões ao recurso interposto ID Nº. 13709407, no
prazo de 15 (quinze) dias, consoante dispõe art. 1.010, §1º do Código de Processo Civil.Expirado o prazo de resposta,
encaminhem-se estes autos ao Egrégio Tribunal de Justiça do Estado da Bahia.Caetité-BA, 30 de outubro de 2018BEL.
JOSÉ EDUARDO DAS NEVES BRITO-Juiz de Direito Titular.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
VARA DOS FEITOS DE REL DE CONS CIV E COMERCIAIS DE CAETITÉ
INTIMAÇÃO
8000883-52.2018.8.05.0036 Procedimento Sumário
Jurisdição: Caetité
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.261 - Disponibilização: sexta-feira, 9 de novembro de 2018 Cad. 3 / Página 33
Intimação:
JUÍZO DE DIREITO DA VARA DOS FEITOS RELATIVOS ÀS RELAÇÕES DE CONSUMO, CÍVEIS E COMERCIAIS DA COMARCA
DE CAETITÉ-BA
Fórum César Zama, s/nº. Rua Pernambuco - Bairro Santa Rita - Caetité-BA CEP: 46.400-000 / Fone (77)34541911
DESPACHO - MANDADO
Vistos, etc.
Designo audiência de Conciliação, para o dia 23 de novembro do corrente ano, às 11:20 horas, no lugar de costume, onde
deverá estar presente o (a) requerente e o requerido(a), sob pena de multa, conforme o § 8º do Art. 334.
Cite-se o(a) requerido(a) para oferecer contestação, querendo, caso não haja conciliação. Da audiência, iniciará a contagem
do prazo para contestar. A ausência de contestação implicará em revelia e presumidos verdadeiras as alegações formula-
dos pelo autor, consoante estabelece Art. 344 do CPC..
Reservo-me a apreciar o pedido de antecipação dos efeitos da tutela após a audiência de conciliação, se transação não
houver.
Recolham-se as custas pendentes.
Sirva-se o presente despacho como mandado.
Intimações necessárias.
Caetité, 3 de outubro de 2018.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
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INTIMAÇÃO
8001001-28.2018.8.05.0036 Reintegração / Manutenção De Posse
Jurisdição: Caetité
Parte Autora: M. P. S.
Advogado: Renato Cotrim Morais (OAB:0035835/BA)
Parte Ré: M. P. C.
Intimação:
"Vistos, etc, Versam os autos sobre ação de reintegração de posse com pedido liminar, em desfavor do requerido, na qual
o requerente pretende, dentre outros requerimentos, ser reintegrado, sem oitiva da parte adversa, na posse da servidão de
passagem da estrada que dá acesso a uma nascente de água na Serra do Botelho, zona rural do município de Caetité.
Pretende ainda, liminarmente, o desfazimento pelo réu da cerca outrora indevidamente construída, e a reconstrução de toda
a instalação da rede de água que, segundo o autor, o réu erroneamente a destruiu. Requereu a expedição de mandado de
reintegração de posse inaudita altera pars. É o sucinto relatório. Decido. Ao início, importa fazer menção ao art. 1.210 do
Código Civil, cujo direito substancial assim dispõe: O possuidor tem direito a ser mantido na posse em caso de turbação,
restituído no de esbulho, e segurado de violência iminente, se tiver justo receio de ser molestado. Em se tratando de pleito
liminar em ação possessória, conforme preleciona o art. 562 do CPC, estando a petição inicial devidamente instruída, o juiz
deferirá, sem ouvir o réu, a expedição de mandado de reintegração ou de manutenção de posse, conforme o caso. Entretan-
to, ocorrendo o contrário, determinará que a parte requerente justifique previamente o alegado. In casu, verifico que a prova
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.261 - Disponibilização: sexta-feira, 9 de novembro de 2018 Cad. 3 / Página 34
documental que acompanha a petição inicial não a instrui de modo a possibilitar, nesse momento, a concessão da liminar
inaudita altera pars. Desse modo, designo Audiência de Justificação, para o dia 03 de dezembro do corrente ano, às 11:30
horas, no lugar de costume - Fórum César Zama - Rua Vanni Moreira Silveira Lima, s/n, Bairro Santa Rita, nesta cidade de
Caetité/BA - onde deverão estar presentes as partes. Cite-se o requerido para comparecer à audiência designada, da qual
iniciará a contagem do prazo quinzenal para o requerido, querendo, oferecer contestação. A ausência de contestação
implicará revelia, consoante art. 344 do CPC. Gratuidade deferida. A presente decisão tem FORÇA DE MANDADO. Intimações
necessárias, sendo que o requerente será intimado na pessoa de seu advogado signatário (art. 334, § 3º do CPC). Caetité
- BA, 5 de novembro de 2018. BEL. JOSÉ EDUARDO DAS NEVES BRITO Juiz de Direito Titular."
PODER JUDICIÁRIO
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INTIMAÇÃO
8000101-45.2018.8.05.0036 Petição
Jurisdição: Caetité
Requerente: Evany Carvalho Teixeira Ladeia
Advogado: Eder Adriano Neves David (OAB:0015325/BA)
Advogado: Magda Souza Braga David (OAB:0032327/BA)
Requerido: Estado Da Bahia
Intimação:
JUÍZO DE DIREITO DA VARA DOS FEITOS RELATIVOS ÀS RELAÇÕES DE CONSUMO, CÍVEIS E COMERCIAIS DA COMARCA
DE CAETITÉ-BA
Fórum César Zama, s/nº. Rua Vanni Moreira Silveira Lima - Bairro Santa Rita - Caetité-BA CEP: 46.400-000 / Fone (77)34541911
8000101-45.2018.8.05.0036
[Pagamento Atrasado / Correção Monetária]
REQUERENTE: EVANY CARVALHO TEIXEIRA LADEIA
Nome: EVANY CARVALHO TEIXEIRA LADEIA
Endereço: Rua do Baraúna, 16, Baraúna, CAETITé - BA - CEP: 46400-000
REQUERIDO: ESTADO DA BAHIA
Nome: ESTADO DA BAHIA
Endereço: 3ª Avenida Centro Administrativo da Bahia, 310, SALVADOR - BA - CEP: 41745-005
Vistos, etc.,
Ao analisar a petição sob ID nº 15224909 dos autos, a qual noticia o descumprimento pela requerida da ordem judicial
proferida na decisão interlocutória sob ID nº 12906119, constato ser imperativo o atendimento do quanto ali se vê pleiteado
a respeito.
Impende salientar que a requerida se insurgiu contra a referida decisão interlocutória através da interposição do agravo de
instrumento de nº 8017782-39.2018.8.05.0000, todavia em tutela recursal de urgência foi indeferida a suspensividade ali
perquirida. E, com efeito, inexiste nos autos qualquer ordem judicial posterior no sentido de conferir efeito suspensivo à
decisão por mim proferida.
Posto isto, no tangente ao aludido descumprimento, determino a intimação da Requerida, por seu procurador, para cumprir
imediatamente o quanto determinado na decisão liminar de ID nº 12906119, sob pena de multa diária que majoro para o
importe de R$1.000,00 (mil reais), para a hipótese de descumprimento da medida.
Determino, ainda, com fundamento no art. 537, § 3º do CPC, que a requerida, no prazo de 5 (cinco) dias, efetue o depósito
judicial no valor de R$25.800,00 (vinte e cinco mil e oitocentos reais), à disposição deste Juízo, alusivo à multa por
descumprimento liminar, o correspondente a 43 (quarenta e três) dias em atraso.
Atribuo ao presente despacho força de mandado/carta/ofício.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
Caetité-BA, 4 de novembro de 2018.
BEL. JOSÉ EDUARDO DAS NEVES BRITO
Juiz de Direito Titular
PODER JUDICIÁRIO
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INTIMAÇÃO
8000514-29.2016.8.05.0036 Reintegração / Manutenção De Posse
Jurisdição: Caetité
Parte Autora: Amilton Gomes Tavares Santos
Advogado: Renato Cotrim Morais (OAB:0035835/BA)
Parte Autora: Ademilton Gomes Tavares Santos
Advogado: Renato Cotrim Morais (OAB:0035835/BA)
Parte Ré: Alex Fábio Gomes Tavares
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.261 - Disponibilização: sexta-feira, 9 de novembro de 2018 Cad. 3 / Página 35
Intimação:
"Vistos, etc,Cuidam os autos sobre ação de reintegração de posse com pedido liminar, em desfavor dos requeridos, na qual
os autores pretendem, dentre outros requerimentos, ser reintegrado, sem oitiva da parte adversa, na posse do imóvel
localizado na Avenida Monte das Oliveiras, nº 415, nesta cidade de Caetité/BA. Alegam que o referido imóvel acima pertencia
aos pais das partes envolvidas nesta demanda, e por direito hereditário, após a morte dos genitores, conforme certidões de
óbito anexas, tal imóvel passa a pertencer a todos os filhos, que são os Requerentes e o Requerido. Aduzem, entretanto,
que, após o falecimento dos seus genitores, o Requerido achou-se no direito de ser o único dono do imóvel.Requereu a
expedição de mandado de reintegração de posse inaudita altera pars.É o sucinto relatório. Decido.Perlustrando este pro-
cesso, em todas as suas páginas, a começar da inicial, até chegar aos documentos que vieram com o fito de lhe servir de
provas, concluo, sem esforço, que a peça vestibular não se mostra suficientemente instruída, de modo a permitir que se
defira aos autores o pedido de liminar, sem ouvir a parte contrária, por eles vindicados naquela peça de ingresso.Não
vislumbro, impõe-se asseverar, na observação e no cotejo dos documentos que à colação se trouxe, o alegado esbulho
possessório, sob qualquer prisma, e na mais profunda análise de cada um daqueles documentos.Não se diga, em abso-
luto, que um boletim de ocorrência policial seja considerado documento hábil para demonstrar em juízo a ocorrência de
esbulho possessório ou de ofensa, sob outra forma, à posse que os autores alegam manter no imóvel localizado na Avenida
Monte das Oliveiras, nº 415, nesta cidade de Caetité/BA .Assim, em se tratando de pleito liminar em ação possessória,
conforme preleciona o art. 562 do CPC, estando a petição inicial devidamente instruída, o juiz deferirá, sem ouvir o réu, a
expedição de mandado de reintegração ou de manutenção de posse, conforme o caso. Entretanto, ocorrendo o contrário,
determinará que a parte requerente justifique previamente o alegado.In casu, verifico que a prova documental que acompa-
nha a petição inicial não a instrui de modo a possibilitar, nesse momento, a concessão da liminar inaudita altera pars. Desse
modo, à mingua de elementos capazes de propiciarem um juízo seguro acerca da alegada violência à posse autoral, designo
Audiência de Justificação, para o dia 10 de dezembro do corrente ano, às 11:00 horas, no lugar de costume - Fórum César
Zama - Rua Vanni Moreira Silveira Lima, s/n, Bairro Santa Rita - CEP: 46.400.000 - onde deverão estar presentes as partes e as
testemunhas, estas últimas intimadas na forma do art. 455 do CPC.Cite-se o requerido para comparecer à audiência designa-
da. Da audiência, iniciará a contagem do prazo quinzenal para o requerido, querendo, oferecer contestação. A ausência de
contestação implicará revelia, consoante art. 344 do CPC.A presente decisão tem FORÇA DE MANDADO.Gratuidade
deferida.Intimações necessárias, sendo que os requerentes serão intimados na pessoa de seu advogado (art. 334, § 3º do
CPC).Caetité - BA, 6 de novembro de 2018.BEL. JOSÉ EDUARDO DAS NEVES BRITO.Juiz de Direito Titular."
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
VARA DOS FEITOS DE REL DE CONS CIV E COMERCIAIS DE CAETITÉ
INTIMAÇÃO
8001863-33.2017.8.05.0036 Execução De Alimentos
Jurisdição: Caetité
Exequente: E. S. N. S.
Advogado: Anna Carolina Guimaraes Guanais Aguiar Rochael (OAB:0032874/BA)
Executado: U. G. S.
Advogado: Graca Maria Fernandes Amaral Tanus (OAB:0023629/BA)
Advogado: Juliano Gual Tanus (OAB:000786B/BA)
Intimação:
ATO ORDINATÓRIO: Em Cumprimento ao Provimento da CGJ/CCI-06/2016 Art. 1º - (Independente de despacho judicial,
compete ao Escrivão/Diretor de Secretaria ou Servidores devidamente autorizados, a prática dos seguintes atos processu-
ais): Inciso XII - Intimar a parte contrária para se manifestar, em 15 (quinze) dias, sempre que forem juntados novos
documentos aos autos (Art. 437 do CPC) Cté, 08 de Novembro de 2018-DEISIANNE RODRIGUES BATISTA - SUBESCRIVÃ
PODER JUDICIÁRIO
JUÍZO DE DIREITO DA VARA DOS FEITOS RELATIVOS ÀS RELAÇÕES DE CONSUMO, CÍVEIS E COMERCIAIS DA COMARCA
DE CAETITÉ - BA
BEL. JOSÉ EDUARDO DAS NEVES BRITO
JUIZ DE DIREITO TITULAR
NOELMA SOARES DE CARVALHO SILVA
ESCRIVÃ
procedente por sentença proferida às fls. 25 a 26, contra a qual não se manejou o recurso pertinente, havendo, por isso
mesmo, trânsito em julgado a seu respeito. O réu foi condenado a pagar alimentos ao filho, então menor. Abriu-se, em fase
seguinte à sentença, o processo de cumprimento, com objetivo da obtenção de prestação de pensão alimentícia em prol do
menor. A par disso, a mesma parte ré ofereceu embargos à execução, em autos apartados, os mesmo nos quais ora decido.
Com a peça exordial de embargos vieram vários documentos, com a finalidade de comprovação de pagamento de presta-
ções alimentícias. O Ministério Público impugnou, tempestivamente, os embargos opostos. Relatei. DECIDO. É certo, à luz
do que se vê nos autos, a título de prova, que o executado, regularmente citado, não solveu, na plenitude, a dívida alimentícia,
preferindo, ao revés, valer-se do presente embargo à execução. Deve-se dizer, de logo, que o embargante não questiona, em
momento algum, a natureza ou o valor da dívida. Cinge-se, apenas, em buscar justificativa para a sua reiterada inadimplência,
quando alega, sem nenhuma preocupação com o dever que lhe incumbe, não possuir a plena capacidade de adimplir
integralmente o débito que reconhece. Cumpre enfatizar, nesta senda, que a via eleita pelo embargante afigura-se equivoca-
da, uma vez que, estando, à época, sob a égide do CPC/73, o seu artigo 733 diz que "o juiz mandará citar o devedor para, em
3 (três) dias, efetuar o pagamento, provar que o fez ou justificar a impossibilidade de efetuá-lo", no mesmo processo.
Inadmite-se, por consequência que, em se tratando de crédito alimentar a possibilidade da utilização da referida via eleita,
servindo-se, como fizera o embargante, de processo apartado do principal. O rito é específico em casos que tais, não se
admitindo o manejo de outros instrumentos processuais. Chama atenção, sob outro prisma, que o devedor, executado, foi
citado em 11/11/11, nos autos da ação principal, vindo, em 17/11/11, através de procedimento impróprio, embargar a execu-
ção, quando deveria valer-se de uma das alternativas que se lhe oferece o artigo 733 do revogado CPC.Incorre, com a incúria
demonstrada, na possibilidade de submeter-se aos efeitos da prisão civil, uma vez que não pagara o débito alimentício, a
respeito do qual sequer questionou o valor executado e a natureza da execução, consoante anteriormente falei.É ainda certo
que o executado recusou-se a pagar o débito ao filho, optando, como também já foi dito, pelo lançamento, em vão, de
justificativas que se mostram inconsistentes sob qualquer ótica que se lhes veja. Trata-se, como se vê, de um débito
alimentar decorrente de sentença com trânsito em julgado, a respeito do qual o réu não logrou êxito em
demonstrar,satisfatoriamente, a sua impossibilidade quanto ao pagamento. Outra alternativa, não vislumbro senão aquela
preconizada no referido artigo 733, §1º do CPC/73, com correspondência, no código atual, com o artigo 528. A prisão, ora
decretada, terá o prazo de 30 dias e será cumprida no presídio local, com separação dos demais presos. Consigno, para
melhor justificar a presente decisão que a audiência para fim de conciliação, requerida pelo autor dos embargos, às fls. 37-
38, deixou de se realizar exatamente em razão da ausência de quem por ela pugnou, no caso, o autor, Agnaldo Prates dos
Santos. Declaro extinto o processo, com efeito de julgamento do mérito, o que não inviabiliza o cumprimento do decreto
prisional.Extinto, a um só tempo, todos os demais processos que estão apensos, cujos números. Caetité-BA, 17 de outubro
de 2018.BEL. JOSÉ EDUARDO DAS NEVES BRITO-Juiz de Direito Titular
Decisão: Vistos, etc.Trata-se de Impugnação à Execução interposta pelo INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS em face de LUCILENE PEREIRA DE CASTRO. Em sua peça de ingresso, o Embargante impugna os cálculos apresen-
tados, sob o argumento de que os valores cobrados pela Credora/Embargada excedem a importância de R$ 3.105,28 (três
mil, cento e cinco reais e vinte e oito centavos) da quantia devida, apresentando cálculo que entende ser o correto, tendo por
objeto a correção do valor expresso na execução proposta pela Embargada.Aduziu-se que a contadoria da autora/Embargada,
com relação à correção monetária e os juros moratórios, elaborou os cálculos desconsiderando os preceitos do art. 1º F da
Lei nº 9.494/97 com redação dada pela Lei nº 11.960/09, que dispõem sobre remuneração básica e juros de condenações
em face da Fazenda Pública, bem como não considerou o período correto para o recebimento do salário- maternidade, ou
seja, de 120 (cento e vinte) dias contados da data do parto. Requer, ao final, seja julgado procedente a presente Impugnação
à Execução, homologando-se o valor das parcelas, devidas à parte Exequente, apresentado pelo Instituto
Previdenciário.Instada acerca dos Embargos declaratórios, a parte Autora/Embargada manteve-se inerte frente à pretensão
da Autarquia Previdenciária, conforme denota-se de certidão exarada às fls. 142. Eis o breve relatório. DECIDO. Apresentada,
tempestivamente, a Impugnação à Execução com alegação de excesso no cálculo do cumprimento de sentença, verifico,
após o exame percuciente dos fólios, que o Acórdão encartado às fls. 100, transitado em julgado em 25/01/2017, conforme
denota-se de certidão adunada às fls. 123, manteve a sentença de piso no que tange a concessão de salário-maternidade
à autora. Contudo, observo, ainda, que a DIB foi alterada para a data do parto, isto é, para 21/06/2010. A controvérsia acerca
do excesso de execução apontado pelo Impugnante reside: no termo inicial das parcelas; no termo final, haja vista tratar-se
de benefício constituído de 04 parcelas, durante 120 dias, com início, no caso em testilha, da data do parto; e, no indexador
utilizado para atualização de correção monetária do valor exequendo. Assim, resta-me concluir que a exatidão acerca dos
autos, consubstancia-se em: termo inicial: 21/06/2010; termo final: 21/10/2010; juros de mora: 0,5% a partir da citação válida
da Autarquia, ocorrida em 25/04/2012; e, correção monetária de acordo com a Lei 11.960/2009. Nesta toada, razão assiste
a Autarquia Ré, vez que utilizou os termos inicial e final; os juros moratórios; e, o índice de correção monetária devidamente
em consonância com o que se acha exposto nos autos. Ademais, considerando a imutabilidade na fase executiva da
sentença transitada em julgado, sob pena de ofensa à coisa julgada, embora não havendo menção expressa à Resolução
nº 267/2013, a decisão do E. TRF -3, proferida já sob a sua égide, concluo que a contadoria do credor trouxe previsão diversa
do título executivo. Nesse ínterim, a hipótese importa em reconhecimento da procedência da impugnação à execução
apresentada.Isto posto, considerando que a autarquia Ré elaborou os cálculos respeitando a fixação dos juros moratórios
e correção monetária nos termos do que preceitua o art. 1º -F, da Lei n°. 9.494/97, com redação dada pela Lei nº 11.960/09,
assim como declinou inequivocadamente a data da citação, DIB e DIP, ACOLHO A PRESENTE IMPUGNAÇÃO À EXECUÇÃO,
para reduzir o valor excutido ao montante apresentado na planilha encartada pela autarquia previdenciária, no total de R$
3.161,88 (três mil, cento e sessenta e um reais e oitenta e oito centavos), rateados em R$ 2.874,44(dois mil, oitocentos e
setenta e quatro reais e quarenta e quatro centavos), relativos ao valor principal, e, R$287,44 (duzentos e oitenta e sete reais
e quarenta e quatro centavos) correspondentes a verba de sucumbência, que deverá ser corrigida monetariamente até a
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.261 - Disponibilização: sexta-feira, 9 de novembro de 2018 Cad. 3 / Página 37
data do efetivo pagamento. Condeno a parte impugnada ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios
dos quais arbitro os honorários advocatícios em 10% (dez por cento) do valor da execução, nos termos do art. 85, §3º, I, do
CPC, suspendendo, todavia, a exigibilidade de tais verbas em face da gratuidade de justiça a Ela concedida anteriormente,
somente podendo ser executadas se, nos cinco anos subsequentes ao trânsito em julgado da decisão que as certificou, o
credor demonstrar que deixou de existir a situação de insuficiência de recursos que justificou a concessão de gratuidade,
extinguindo-se, passado esse prazo, tais obrigações do beneficiário, consoante dispõe o art. 98, §3º, do CPC.Decorrido o
prazo para interposição do recurso, sem que nada advenha aos autos, expeçam-se RPV's de acordo com o expediente do
TRF da 1ª Região, tanto para pagamento a parte Autora dos valores decorrentes da condenação, quanto em favor da
Advogada, referente aos honorários sucumbenciais. Empós, com a juntada do ofício oriundo do COREJ, informando o
depósito do numerário na conta bancária das credoras, INTIME-SE a Advogada da Credora para, no prazo de dez dias,
requerer o que for de direito. Na hipótese de requerer a expedição de alvará, deverá observar a determinação do art. 1º, do
Provimento Conjunto CGJ/CCI nº12/2017, que dispõe: Art.1º - A expedição de alvará para levantamento de valores nas
unidades judiciárias com competência cível, comercial e relativa às relações de consumo, bem como nas Varas do Sistema
dos Juizados Especiais de Causas Comuns, de Trânsito e do Consumidor, todas no Âmbito do Estado da Bahia, será
realizada a pedido e em nome da parte interessada, ou, exclusivamente em nome do advogado, cuja procuração contiver
poderes específicos para receber e dar quitação, desde que assim expressamente o requeira, exceto se o outorgante
manifestar inequívoca vontade de revogação do mandato ou dos poderes especiais concedidos, hipótese em que deverá
ser lavrada a respectiva certidão, submetida à apreciação do Juiz. Decorrido o prazo de 10 (dez) dias, EXPEÇA(M)-SE
ALVARÁ(S), após as Credoras manifestarem)-se na forma do artigo supracitado. Franqueados os alvarás às interessadas,
arquivem-se os autos, sem custas. Porventura, ultrapassado o prazo decimal, sem que o pedido de expedição de alvará
venha aos autos, intime-se, novamente, a parte Autora, através de sua Patrona, para, no prazo de 10 dias requerer o que for
de direito, haja vista o caráter alimentar da ação. Ainda sim, quedar-se inerte a parte Credora, arquivem-se os autos, sem
custas.Na hipótese de interposição de recurso contra a presente decisão, façam-me os autos conclusos. Publique-se.
Registre-se. Intimem-se. Caetité - BA, 31 de Outubro de 2018. Bel. JOSÉ EDUARDO DAS NEVES BRITO-Juiz de Direito Titular
Repousa às fls. 23, despacho deferindo a gratuidade judiciária ao autor e determinando a citação e intimação do Instituto
Previdenciário. Vistos, etc.Trata-se de AÇÃO REIVINDINCATÓRIA DE CONCESSÃO DE BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO DE
AUXÍLIO-DOENÇA C/C CONVERSÃO EM APOSENTADORIA POR INVALIDEZ, com Pedido de Tutela Antecipada, por meio da
qual o Autor, JOAQUIM DIAS DOS SANTOS, devidamente qualificado às fls. 02 dos autos, promove, através de ilustre
advogado, em face do INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS, pessoa jurídica de direito público, também
qualificada às fls. 02, visando provimento jurisdicional que lhe garanta a implantação de benefício, por encontrar-se inapto
ao labor, conforme atestado médico anexo a estes autos.Aduz, o Requerente, na peça introdutória, que está acometido por
enfermidades denominadas "hérnia de disco e transtornos de discos lombares e de outros discos invertebrais com
ridiculopatia". Assevera que, em decorrência das patologias encontra-se definitivamente incapacitado para atividade laborativa.
Afirma na peça madrugadora que preenche todos os requisitos indispensáveis a concessão do benefício previdenciário de
auxílio-doença, com a imediata conversão em aposentadoria por invalidez, o que, por si só, enseja o deferimento do
pedido.Instruem a peça vestibular de fls. 02/07, os documentos de fls. 08/22, inclusive dentre eles, precisamente às fls. 12,
"Comunicação de Decisão de Indeferimento de pedido de Auxílio-Doença", expedido pela Autarquia.Repousa às fls. 23,
despacho deferindo a gratuidade judiciária ao autor e determinando a citação e intimação do Instituto Previdenciário. Regu-
larmente citada e intimada, a Autarquia Ré ofertou contestação às fls. 24/30, acompanhada dos documentos encartados às
fls. 31/41, mormente do processo administrativo do demandante. Em sede de contestação, pugna, a Ré, pela improcedên-
cia da postulação autoral, sob a alegação de que a parte autora não demonstrou a existência dos requisitos necessários à
concessão do benefício, quais sejam: qualidade de segurado, período de carência e incapacidade temporária ou perma-
nente para o exercício de atividade laborativa. Oportunamente e alternativamente, suscita, caso de procedência, sejam
reputadas prescritas possíveis parcelas vencidas há mais de cinco anos, a contar da data da propositura da presente ação;
seja fixado o termo inicial do benefício da data do laudo pericial de constatação da suposta incapacidade; pela observância
da isenção de custas e honorários advocatícios fixados com modicidade e em consonância com a súmula 111 do STJ; e, por
fim, pela fixação de juros de mora de acordo com ao art. 1º-F da Lei 9.494/97, com redação dada pela lei nº 11.960/2009, com
incidência a partir da citação válida (Súmula 204 do STJ). Depreende-se de fls. 43, despacho designando perícia médica,
com consequente nomeação do perito.Em atendimento ao quanto determinado, a parte autora submeteu-se a perícia
médica, consoante depreende-se de laudo médico acostado às fls. 50/56, sobre o qual, através de petição encartada às fls.
57/58, ratificou os termos da inicial.Deixei a Presidência deste processo, transferindo-a para o Juiz substituto, consoante
depreende-se de despacho adunado às fls. 60. Contudo, diante do substabelecimento sem reserva de poderes acostado
às fls. 63, bem como pelas razões expostas no despacho de fls. 65, retomei a presidência dos autos.Instada acerca do
laudo médico-pericial, a parte Ré quedou-se inerte, conforme se vê de certidão exarada às fls.67.Vieram-me os autos
conclusos.É o relatório.Decido.Encontrando-se o processo pronto para julgamento e não havendo a necessidade de outras
provas a serem produzidas além das já trazidas aos autos, com fundamento no art. 355, inciso I, do Código de Processo
Civil, passo ao julgamento da lide.Em relação a preliminar ventilada na peça bloqueio, de prescrição das parcelas vencidas
antes do quinquênio que antecede o ajuizamento da ação, mister evidenciar hipótese não verificada no caso
concreto.Vislumbra, o Requerente,a concessão de benefício previdenciário de auxílio-doença com a imediata conversão em
aposentadoria por invalidez, alegando, em síntese, que em decorrência de moléstia que está acometido, encontra-se
incapacitado para exercer sua atividade profissional inerente ao ofício de lavrador. A título de conhecimento acerca do auxílio-
doença, o art. 59, da Lei 8.213/91, dispõe:Art. 59 - O auxílio-doença será devido ao segurado que, havendo cumprido, quando
for o caso, o período de carência exigido nesta Lei, ficar incapacitado para o seu trabalho ou para a sua atividade habitual por
mais de 15 (quinze) dias consecutivos. (Vide Medida Provisória nº 664, de 2014) (Vigência)Parágrafo único. Não será devido
auxílio-doença ao segurado que se filiar ao Regime Geral de Previdência Social já portador da doença ou da lesão invocada
como causa para o benefício, salvo quando a incapacidade sobrevier por motivo de progressão ou agravamento dessa
doença ou lesão.Ademais, em se tratando de aposentadoria por invalidez, o caput do art. 42, da supracitada Lei, preleciona:Art.
42. A aposentadoria por invalidez, uma vez cumprida, quando for o caso, a carência exigida, será devida ao segurado que,
estando ou não em gozo de auxílio-doença, for considerado incapaz e insusceptível de reabilitação para o exercício de
atividade que lhe garanta a subsistência, e ser-lhe-á paga enquanto permanecer nesta condição.Acerca do período de
carência exigido, dispõe o art. 25, I, da Lei 8.213/91:Art. 25 - A concessão das prestações pecuniárias do Regime Geral de
Previdência Social depende dos seguintes períodos de carência, ressalvado o disposto no art. 26:I - auxílio-doença e
aposentadoria por invalidez: 12 (doze) contribuições mensais. Assim sendo, os requisitos indispensáveis para a concessão
dos benefícios previdenciários de auxílio-doença e aposentadoria por invalidez são: a) a qualidade de segurado; b) a
carência de 12 (doze) contribuições mensais; c) incapacidade para o trabalho ou atividade habitual por mais de 15 dias ou,
na hipótese da aposentadoria por invalidez, incapacidade total e permanente para atividade laboral.Pois bem.Nas entreli-
nhas da peça contestatória, observo que a Autarquia Ré alegou como fatos incontroversos: a qualidade de segurado do
autor; o período de carência exigido à concessão do benefício pleiteado; e, a incapacidade temporária ou permanente.
Todavia, em acurada leitura dos documentos de fls. 19/22, 32, 35/37, resta comprovado a qualidade de segurado especial
do Autor.Assim, concluo, sem espaço para dúvidas, que a controvérsia reside, notadamente, na in(capacidade) do Autor para
exercer atividade laborativa e na carência, sendo este último requisito condicionado à data de início da suposta incapacida-
de. Para dirimir a controvérsia, valho-me dos documentos constantes dos autos, especificamente, da prova técnica
consubstanciada em perícia médica realizada por perito nomeado por este magistrado. Informa, o ilustre expert, através de
laudo pericial adunado às fls. 50/56, que desde o ano de 2009 o Autor é portador de enfermidade denominada "Hernia Discal
Lombar em L5-S1 compressiva" (quesitos 01 do Juiz; 03 do advogado; e, 02 e 04 do INSS).Afirma, em respostas aos
quesitos 02 e 03 do juiz, que a enfermidade do autor é total e definitiva, tornando-o inválido para exercer sua profissão.Reporta,
o perito, que em decorrência da patologia, o demandante apresenta "dificuldade para andar",que o torna "impossibilitado
para exercer sua atividade laboral por período definitivo". Pontua que a incapacidade do autor coincide com a data de início
da doença, sendo tal incapacidade não passível de recuperação, ou seja, irreversível. Assevera que o Autor não estaria apto
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a submeter-se a reabilitação profissional, assim como encontra-se inapto para exercer qualquer profissão, consoante
depreende-se de respostas aos quesitos de nºs 05, 06, 08, 09, 10 e 11 do INSS. Nessa toada, o laudo médico informa
categoricamente que o autor é portador de doença de caráter irreversível, que o incapacita definitivamente para exercer
qualquer atividade laborativa.No que tange à carência, em que pese o perito atestado o início da incapacidade do autor no
ano de 2009, os documentos encartados às fls. 14/14 verso, 15, 17/19 verso, demonstram que nesta época o Autor já exercia
o ofício de lavrador, restando-se devidamente preenchido o último requisito, do período de carência exigido.Importante
anotar que o perito judicial é um auxiliar de confiança do juízo, possuindo capacidade técnica específica acerca da matéria
discutida nos autos, sem interesse na lide, mantendo-se equidistante dos interesses em confronto. Aliás, em matéria
previdenciária é notório que a perícia, devidamente comprovada por profissional habilitado para tanto, apresenta grande
relevância para o convencimento do magistrado. Nesse sentido: Ementa: AGRAVO DE INSTRUMENTO. PREVIDENCIÁRIO.
FORMAÇÃO DO CONVENCIMENTO DO JUÍZO. PERÍCIA. RELEVÂNCIA. A atuação do perito é da maior relevância para a
formação do juízo de convencimento acerca do quadro clínico do requerente, devendo ser realizada a perícia sempre que
imprescindível para a verificação da moléstia e sequelas que acometem a parte.(TRF-4 - AGRAVO DE INSTRUMENTO
:AG65073720144040000PR000650737.2014.404.0000;ÓrgãoJulgador: Quinta Turma; Julgamento: 10 de Março de
2015;Relator: Luiz Carlos de Castro Lugon).O conjunto probatório informa de modo seguro que o Autor é lavrador, exercendo
tal atividade continuamente até ser acometido por doença que, desde então, lhe impossibilita para o trabalho. Destarte, tem
se que a configuração que se mostra acima parece-me inarredável, esta consistir na circunstância de que o autor está
incapaz para o exercício de sua atividade laborativa, a única exercida pelo mesmo autor e que lhe garante a subsistência,
conforme resplandece dos autos.Deste modo, uma vez comprovado pelo Autor, a qualidade de segurado especial, cumprida
a carência exigida e tê-lo sido considerado pelo Expert incapaz para o trabalho devido a patologia insusceptível de reabilita-
ção para o exercício de atividade profissional que garanta a subsistência, faz jus, o mesmo, a procedência do pedido de
concessão do benefício de auxílio-doença e a imediata conversão em aposentadoria por invalidez a partir da data do
requerimento administrativo ocorrido em 27/11/2013, conforme preconiza o artigo 42 da Lei 8.213/91, considerando que o
perito afirmou que a incapacidade do autor iniciou-se no ano de 2009.Ao concluir a presente análise, uma das porções
essenciais da sentença, verifico que repousam nos autos, pedido de antecipação dos efeitos da tutela jurisdicional,
embasados nos fundamentos ali bem expostos, com realce quanto à natureza do benefício, circunstância que, relevante
como se apresenta, impõe ao julgador decidi-las, no cômputo da sentença, incumbindo-me, destarte, de tal situação me
ocupar, agora, decidindo-as, conforme explicitação abaixo:Inicio por afirmar que a concessão da medida no âmbito da
sentença que ora profiro não encontra impedimento algum, mormente na Lei disciplinadora da espécie, no caso a ação que
se está sendo julgada, até porque o pleito ora em comento objetiva, tão somente, antecipar não a tutela em toda a sua
extensão, porém antecipá-la quanto aos seus efeitos, efeitos estes que somente se efetivariam após o trânsito em julgado
desta sentença, com o exaurimento das denominadas instâncias recursais, sabido que o recurso que desafia esta mesma
decisão é o de apelação, e este, uma vez interposto, seria recebido no efeito suspensivo, porém, no caso vertente, começa
a produzir efeitos imediatamente após a sua publicação, nos exatos termos do art. 1.012, parágrafo primeiro, inciso V do
CPC. A lei não opõe obstáculo à antecipação da tutela no momento em que a sentença é prolatada, e a jurisprudência, por
seu turno, a admite francamente, sendo útil, e até mesmo salutar, transcrever-se abaixo a seguinte emenda, proferida
quando em curso o Código de Processo Civil revogado:TUTELA ANTECIPADA. Sentença. Embargos de Declaração. A Tutela
antecipada pode ser concedida na sentença ou, se admitida a questão anteriormente proposta, nos embargos de declara-
ção. Art. 273 do CPC. Recurso conhecido e provido". (RESP. 279551, 4ª Turma, Rel. Min. Ruy Rosado de Aguiar , DJ. 30/04/
2001, pág. 138).Postos os argumentos que acima fiz explicitar, passo, doravante, a examinar o pedido sob o prisma do que
preceitua o art. 294 e seguintes, com especial menção ao art. 300 do CPC.O atual CPC, reuniu as medidas cautelares e a
tutela antecipada, previstas no Código revogado, e o fez sob o signo de tutela de urgência que, por sua vez compõe, ao lado
da tutela de evidência o gênero que se denomina, no novo CPC, de TUTELA PROVISÓRIA, com disciplinação no art. 294 do
artigo citado cujo a dicção é a seguinte: Art. 294 - A tutela provisória pode fundamentar-se em urgência ou evidência.Parágrafo
único. A tutela provisória de urgência, cautelar ou antecipada, pode ser concedida em caráter antecedente ou incidental.Como
se vê, a tutela de urgência ostenta natureza cautelar ou antecipada, e pode ser concedida em caráter antecedente ou
incidental.A hipótese ora contemplada é característica de tutela antecipada antecedente, eis que a alegada a urgência
apresenta contemporaneidade com a propositura da ação. Se diferente fosse, estar-se-ia diante de tutela de urgência
incidental, e não antecedente, como é obvio, pela observação feita.Conforme dito acima, com transcrição do dispositivo legal
pertinente, inclusive, a tutela provisória pode ter por fundamento a urgência ou a evidência.Pode o juiz, à luz da norma citada,
art. 294, determinar as medidas que considerar adequadas à efetivação da tutela provisória, que observará, no que couber,
as disposições referentes ao cumprimento provisória da sentença, consoante bem o diz o art. 297, parágrafo único, do
mesmo diploma invocado.Diante da dicotomia que a tutela provisória deixa evidenciar, cabe-me situar apenas nas latitudes
da TUTELA DE URGÊNCIA, considerando que a postulação autoral a esta somente diz respeito. Situando-me, pois, em seus
parâmetros, tenho de levar em conta que essa espécie de provisória enseja a sua concessão em caráter antecedente ou
incidental, conforme, aliás, revelado está acima.Impende trazer à luz que este tipo de tutela provisória exige, para a sua
concessão, a presença dos seguintes requisitos: elementos que evidenciem a probabilidade do direito e perigo de dano ou
risco ao resultado útil do processo, segundo claro pronunciamento do art. 300, do CPC.A disposição normativa em ora em
apreço fala na exigência de caução real ou fidejussória idônea, para, no seu parágrafo 1°, contemplar a possibilidade de
dispensa de caução, se a parte economicamente hipossuficiente não puder oferecê-la, sendo esta, inquestionavelmente, a
situação da autora, sabidamente pobre.A situação fático-jurídica posta na inicial, sendo, como o é, tutela provisória na sua
manifestação de tutela de urgência, não exprime, como se vê, natureza cautelar, porém satisfativa, sob denominação de
TUTELA ANTECIPADA ANTECEDENTE, tendo em vista, e consoante já se disse alhures, a alegada e demonstrada URGÊN-
CIA é contemporânea à propositura da ação principal, como bem vê definido na petição exordial, na qual não há somente
requerimento para a concessão da tutela antecipada, e nem simples indicação do pedido final, mas, diversamente, o que se
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verifica é a formulação daquele pedido.Os requisitos para a concessão da tutela antecipada se acham satisfatoriamente
comprovados, de sorte que dúvida alguma paira quanto à probabilidade do direito autoral, assim como o perigo de dano e
(e não ou) risco útil do processo, requisitos estampados no anteriormente invocado art. 300, caput, do CPC.Quanto ao
requisito outro, traduzido em perigo de dano, este igualmente resplandece, principalmente quando se sabe que o autor,
pessoa pobre que é, com direito demonstrado ao acolhimento de sua pretensão, sofrerá, sem dúvida, dano, caso não seja
implantado, de logo, o benefício previdenciário que pleiteia.Deixo absolutamente extreme de dúvida que a antecipação
postulada diz respeito, apenas, à implantação do benefício, assim o é exatamente porque as parcelas vencidas ou pretéritas
serão pagas na conformidade do que estabelece o art. 100 da Constituição Federal, sendo certo, outrossim, que o paga-
mento daquelas parcelas dependerá de apuração em sede de liquidação da sentença.Por tais fundamentos, DEFIRO A
ANTECIPAÇÃO DOS EFEITOS DA TUTELA, o que faço para determinar à autarquia Ré que, no prazo de trinta (30) dias,
implante, em favor da parte autora, o benefício previdenciário de aposentadoria por invalidez, no valor de um salário mínimo
por mês, com efeito financeiro a partir da data da presente sentença, restando para a referida autarquia a obrigação de trazer
aos autos a comprovação do cumprimento do quanto decidido, e, no mérito, JULGO PROCEDENTE o pedido, o fazendo para
condenar o INSS a implantar em favor do Autor o benefício de aposentadoria por invalidez, já que converto o auxílio-doença
em aposentadoria, no mesmo valor supra, igualmente por mês, com data de início do benefício (DIB), da data do requeri-
mento administrativo (DER) NB 604.254.677-9, isto é, a partir do dia 27/11/2013, bem como condeno a pagar ao Autor,
mediante ofício requisitório, as parcelas vencidas desde a DIB, devidamente atualizadas monetariamente desde os respec-
tivos vencimentos, de acordo com o IPCA-E, nos termos do art. 29, da Lei nº 13.473/2017, acrescidas de juros de mora de
0,5% ao mês a partir da citação, devidamente em consonância com os mesmos patamares aplicáveis às cadernetas de
poupança, consoante dispõe a Lei nº 11.960/2009.A presente sentença, conforme se observa, contém resolução de mérito,
com força para extinção do processo, ex vi do art. 316 do NCPC.Condeno a Ré, ainda, ao pagamento de honorários
advocatícios de sucumbência, que fixo, em apreciação equitativa, nos termos do art. 85, parágrafo 8º, do CPC, em 10% (dez
por cento) sobre as parcelas vencidas, devidamente atualizado até a data do efetivo pagamento, observados os termos da
Súmula 111 do eg. STJ.Confirmo a antecipação dos efeitos da tutela jurisdicional, concedida no âmbito desta sentença, o
que possibilitará a implantação do benefício, conforme anteriormente salientado, mediante argumento jurídico.Sem custas,
vez que o presente processo tramitou sob o pálio da gratuidade.Publique-se. Registre-se. Intimem-se.Caetité-BA, 01 de
novembro de 2018.BEL. JOSÉ EDUARDO DAS NEVES BRITO-Juiz de Direito Titular
deixando, neste viés, de comprovar a existência dos débitos alegados e por conseguinte da negativação.A empresa ré,
mesmo reconhecendo ter realizado a inclusão do nome da parte autora na SERASA e alegando a existência da dívida, deixa
de comprovar a veracidade do débito, restando concluir que na presente lide ocorreu a tão debatida "negativação
indevida".Prossigo no exame de tais questões, para afirmar, sem receio de incorrer em erro, que a empresa requerida não
logrou êxito em sua empreitada. Constatando, sem menor tisna de dúvidas, sobretudo considerando os documentos que as
partes fizeram carrear aos autos, que responsabilidade nenhuma pode ser imputada a autora referente ao débito objeto de
negativação.A ocorrência de dano, de ordem moral, pois relativa aos direitos da personalidade, se assenta na inserção
indevida do nome da parte autora nos órgãos restritivos de crédito, resultando tal procedimento em desonra e descrédito
perante o comércio, instituições bancárias, sociedade local, seu meio familiar, amigos, em suma.Os efeitos morais do
evento danoso revelam-se passíveis de indenização, conforme restou provado na fundamentação acima explanada e por se
tratar de entendimento consolidado na doutrina e jurisprudência nacional, sendo mesmo considerado presumido o dano
moral diante da inscrição indevida em órgão de restrição ao crédito e, portanto, passível de reparação. Neste sentido, segue
julgado:AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. DANO MORAL. MANUTENÇÃO INDEVIDA DO NOME
DO AUTOR EM CADASTRO RESTRITIVO DE CRÉDITO. SÚMULA 7/STJ. DANO MORAL IN RE IPSA. INDENIZAÇÃO. CABIMEN-
TO. VERBA INDENIZATÓRIA FIXADA EM VALOR RAZOÁVEL. AGRAVO REGIMENTAL NÃO PROVIDO. 1. O Tribunal de origem,
com base na análise dos elementos fático-probatórios dos autos, foi taxativo em afirmar a responsabilidade do ora agravan-
te pelo envio de cobranças e pela manutenção indevida do nome do recorrido no rol dos maus pagadores, mesmo após a
quitação integral do financiamento e encerramento da conta, de modo que a alteração do julgado, tal como pleiteada,
encontra óbice na Súmula 7/STJ. 2. A inscrição indevida do nome do consumidor nos cadastros de inadimplentes, por si só,
enseja indenização, sendo desnecessária a comprovação do prejuízo, por ser presumida a sua ocorrência, configurando,
assim, o chamado dano moral in re ipsa. Precedentes. 3. Na fixação de indenização por danos morais, são levadas em
consideração as peculiaridades da causa. Nessas circunstâncias, considerando a gravidade do ato, o potencial econômico
do ofensor, o caráter pedagógico da indenização e os parâmetros adotados em casos semelhantes, não se mostra
desarrazoada ou desproporcional a fixação do quantum indenizatório em R$ 10.000,00 (dez mil reais). 4. Agravo regimental
a que se nega provimento. (STJ - AgRg no AREsp: 630604 SP 2014/0319658-6, Relator: Ministro RAUL ARAÚJO, Data de
Julgamento: 17/03/2015, T4 - QUARTA TURMA, Data de Publicação: DJe 14/04/2015).Os danos em apreço são indenizáveis
exatamente porque fizeram desencadear no autor, reações desabonadoras, caracterizadas na falta de crédito na praça, na
desolação por ser impedida de beneficiar-se de crédito próprio, além de macular a sua honra e imagem perante a socieda-
de local, situações que se mostram suficientes para ensejar a condenação da ré.Na hipótese dos autos, o fato danoso
resultou da restrição cadastral injusta junto ao SERASA e SPC, e deve, pela sua grande extensão e graves consequências,
ser reparado, nos moldes que abaixo consigno, tudo a refletir razoabilidade, equidade e justiça. Há que se considerar, ainda,
para estipulação do quantum indenizatório, a capacidade financeira de ambas as partes. A melhor doutrina e jurisprudência
traçam meios para se chegar a um quantum razoável, que sirva para, em tese, reparar a agressão ao direito sofrido pelo
autor e, ao mesmo tempo, de punição e caráter inibitório para a ré TIM PARTICIPAÇÕES S/A a fim de evitar novas condutas
lesivas como aquela fartamente descrita nestes autos.Com efeito, as alegações expendidas pela defesa não possuem o
condão de suplantar as alegadas na peça vestibular, de modo que passo a reafirmar que o réu, a quem competia o ônus da
prova, por inversão, conforme contido no inciso VIII do art. 6º, do Código de Defesa do Consumidor, dele não se
desincumbiu.Assim sendo, e, tendo tudo por visto e examinado, e considerando que o dano ora sob apreciação alcança, em
extensão e em consequências, culminâncias as mais elevadas, com fundamento no art. 487, I do CPC, JULGO PROCE-
DENTES os pedidos ora formulados, para manter a decisão liminar proferida às fls. 18-20, com a determinação da exclusão
definitiva do nome do Autor do SERASA/SPC e similares; e, CONDENAR a Ré TIM PARTICIPAÇÕES S/A ao pagamento de
indenização ao Autor no valor de R$10.000,00 (dez mil reais) diante do constrangimento moral que lhe foi imposto, devendo
ainda tal valor sofrer a incidência de juros legais à razão de 1% ao mês e correção monetária pelos índices do INPC, ambas
circunstâncias a partir deste arbitramento até o efetivo pagamento.Sem custas e sem honorários advocatícios nos termos
do artigo 55 da Lei nº 9.099/95.Sejam as publicações da Ré doravante dirigidas aos Beis. Humberto Graziano Valverde,
inscrito na OAB/BA nº 13.908 e Maurício Silva Leahy, inscrito na OAB/BA nº 13.907, conforme requerimento de fls. 91.Publique-
se, registre-se e intimem-se. Arquivem-se os autos oportunamente.Caetité - BA, 30 de outubro de 2018.
BEL. JOSÉ EDUARDO DAS NEVES BRITO.Juiz de Direito Titular.
COM RESOLUÇÃO DE MÉRITO, na forma do quanto prescreve o art. 487, inciso III, alínea "b", do Código de Processo
Civil.Sem custas diante da gratuidade deferida nos autos.Certifique o trânsito em julgado, ante a renúncia pelas partes
acordantes de todo e qualquer prazo recursal, conforme consta no mencionado termo de acordo de fls. 226-228.Dê-se baixa
e arquive-se.Publique-se. Registre-se. Intimem-se.Caetité - BA, 05 de novembro de 2018.BEL. JOSÉ EDUARDO DAS NE-
VES BRITO-Juiz de Direito Titular
..."informo a Vossa Senhoria que foi designada audiência de oitiva da testemunha SUELI OLIVEIRA DA SILVA, para o dia
22.11.2018, às 16:00, no FÓRUM DA COMARCA de Caculé-BA.Caetité, 08.11.2018. (a) Rita Lédo.
..."informo a Vossa Senhoria que foi designada audiência para oitiva da testemunha HUMBERTO ALVES, para o dia 21.11.2018,
às 9:00, na 10ª Vara criminal da Comarca de Salvador -BA.Caetité, 08.11.2018. (a) Rita Lédo-Escrevente.
..."informo a Vossa Senhoria que foi designada audiência de oitiva da testemunha MARIA HELENA DA SILVA, para o dia
04.02.2019, às 14:50, no FÓRUM DA COMARCA de NOVA GRANADA-SP.Caetité, 08.11.2018. (a) Rita Lédo- Ecrevente.
..."informo a Vossa Senhoria que foi designada audiência PARA OITIVA DE TESTEMUNHA DE DEFESA, para o dia 06.02.2019,
às 16:15 hs, - AUTOS Nº 0001918-30.2018.8.12.0024, no FÓRUM DA COMARCA de APARECIDA DO TABOADO-MS.Caetité,
08.11.2018. (a) Rita Lédo- Ecrevente.
Despacho: ..."informo a Vossa Senhoria que foi designada audiência PARA OITIVA DE TESTEMUNHA DE DEFESA, para o dia
06.02.2019, às 16:15 hs, - AUTOS Nº 0001918-30.2018.8.12.0024, na Vara Crime do FÓRUM DA COMARCA de APARECIDA
DO TABOADO-MS.Caetité, 08.11.2018. (a) Rita Lédo- Ecrevente.
...Informo a Vossa Senhoria que foi designada audiência para o dia 04.12.2018, às 08:45 hs, para oitiva do Agente LUCIANO
JOSÉ FERNANDES, NA 1ª Vara Criminal da Comarca de Salvador-BA., CP Nº 0341444-92.2018.8.05.0001. Caetité, 08.11.2018.
(a) Rita Pereira Neves Lédo - Escrevente.
EDITAIS
EDITAL DE CITAÇÃO - PRAZO DE VINTE (20) DIAS
ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA
O Doutor JOSÉ EDUARDO DAS NEVES BRITO, Juiz de Direito Titular da Vara dos Feitos Relativos às Relações de Consumo,
Cíveis e Comerciais desta Comarca de Caetité, Estado da Bahia, na forma da lei, etc.FAZ SABER a todos quanto o presente
Edital virem ou dele conhecimento tiverem, que por este fica CITADO a Sra. ANA PAULA GOUVEA PEREIRA, brasileira,
estando, portanto, em lugar incerto e não sabido, para todos os termos da presente AÇÃO CONVERSÃO DE SEPARAÇÃO
JUDICIAL EM DIVÓRCIO - PROC Nº. 8000888-74.2018.8.05.0036, que perante este Juízo está sendo requerida por EDILSON
ALVES PESSOA e para contestar, querendo, no prazo de quinze (15) dias, após decorrido o prazo do presente no Diário do
Poder Judiciário, sob pena de serem presumidos como verdadeiros os fatos alegados na petição inicial que será afixada
juntamente com o presente no lugar de costume. E, para que chegue ao conhecimento de todos os interessados mandou
expedir o presente que será publicado no Diário do Poder Judiciário e afixado no lugar de costume. Dado e passado nesta
Cidade de Caetité, aos dezenove (19) dias do mês de Outubro do ano de dois mil e dezoito (2018). Eu (NOELMA SOARES DE
CARVALHO SILVA), Escrivã,o digitei. BEL. JOSÉ EDUARDO DAS NEVES BRITOJuiz de Direito Titular
O Doutor JOSÉ EDUARDO DAS NEVES BRITO, Juiz de Direito Titular da Vara dos Feitos Relativos às Relações de Consumo,
Cíveis e Comerciais desta Comarca de Caetité, Estado da Bahia, na forma da Lei, etc.
FAZ SABER a todos quantos o presente Edital virem ou dele conhecimento tiverem que por este Juízo e Cartório foi
requerida uma Ação Instituição de Curatela, tombada sob o nº. 8001334-48.2016.8.05.0036, na qual foi exarada a decisão id.
1579357, decretando a interdição de MARIA DE LOURDES SILVA LESSA, declarando-o incapaz para a prática dos atos da
vida Civil, tendo sido nomeada como sua curadora a Sra. VALDINEIA LESSA CAMACHO. E, para que chegue ao conhecimento
de todos os interessados, mandou expedir o presente, que será afixado no lugar de costume e publicado no Diário do Poder
Judiciário deste Estado, por três (03) vezes, com intervalo de dez (10) dias. Dado e passado nesta Cidade de Caetité-BA, aos
quatro (04) dias do mês de Outubro do ano de dois mil e dezoito (2018). Eu, ,(Patrícia Ioná Ferreira Andrade Góes)
Escrevente, o subscrevi.
CAMACÃ
VARA CÍVEL
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
VARA DOS FEITOS DE REL DE CONS CIV E COMERCIAIS DE CAMACAN
INTIMAÇÃO
0001756-37.2008.8.05.0038 Petição
Jurisdição: Camacan
Requerente: Marinalva Maria De Jesus
Advogado: Mariana Ramos Oliveira (OAB:0044094/SP)
Advogado: Marcelo Teodoro Da Silva (OAB:0027286/BA)
Requerido: Instituto Nacional Do Seguro Social - Inss
Intimação:
PODER JUDICIÁRIO
ESTADO DA BAHIA
COMARCA DE CAMACÃ
CARTÓRIO DOS FEITOS CÍVEIS E EMPRESARIAIS
SENTENÇA
Vistos, etc.
Trata-se de ação previdenciária proposta em face do Instituto Nacional do Seguro Social - INSS.
Como cediço, o feito tramita por conta e risco do autor, cabendo ao demandante adotar todas as medidas necessárias para
o impulsionamento do feito, o que não se verificou na espécie.
Ante o exposto, diante do lapso temporal caracterizando abandono da causa, EXTINGO o processo sem resolução do mérito,
nos termos do art. 485, III, do Código de Processo Civil.
Condeno o demandante ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios, estes no importe de R$
800,00, estando suspensa a exigibilidade ante o deferimento da assistência judiciária (art. 98, §3º, NCPC).
Publique-se. Registre-se. Intimem-se.
Após o decurso do prazo, sem interposição de recurso, arquivem-se com as cautelas legais.
Camacã, 8/6/2018.
ALYSSON FLORIANO
Juiz de Direito
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
VARA DOS FEITOS DE REL DE CONS CIV E COMERCIAIS DE CAMACAN
INTIMAÇÃO
0001265-20.2014.8.05.0038 Execução De Alimentos
Jurisdição: Camacan
Exequente: N. S. S.
Exequente: C. J. S. S.
Exequente: J. O. S.
Advogado: Maria Lucia Fonseca Da Silva (OAB:0007181/BA)
Executado: J. R. D. S.
Advogado: Paulo Gustavo Lima Wagner (OAB:0017687/BA)
Intimação:
AUTOS N.º: 0001265-20.2014.8.05.0038
DESPACHO
1. Notifiquem-se os exequentes para, no prazo de 15 dias, apresentarem planilha com valor atualizado do débito.
2. Oficie ao Banco do Brasil, para que informe o saldo atualizado da conta judicial.
3. Após. certifique-se e façam conclusos.
Camacã, 22 de outubro de 2018.
Alysson Floriano
Juiz de Direito
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.261 - Disponibilização: sexta-feira, 9 de novembro de 2018 Cad. 3 / Página 46
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
VARA DOS FEITOS DE REL DE CONS CIV E COMERCIAIS DE CAMACAN
INTIMAÇÃO
0000071-92.2006.8.05.0190 Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68
Jurisdição: Camacan
Autor: L. L. F.
Terceiro Interessado: C. F. D. S.
Réu: J. R. B. D. S.
Advogado: Custodio Manoel Mattos Souza (OAB:0012433/BA)
Intimação:
AUTOS N.º: 0000071-92.2006.8.05.0190
DESPACHO
1. Notifique-se a demandante para, no prazo de 15 dias, informar se tem interesse na produção de outras provas, devendo
especificá-las, em caso positivo.
2. Após o decurso do prazo, certifique-se e façam conclusos.
Camacã, 5 de novembro de 2018.
Alysson Floriano
Juiz de Direito
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
VARA DOS FEITOS DE REL DE CONS CIV E COMERCIAIS DE CAMACAN
INTIMAÇÃO
8000531-59.2016.8.05.0038 Execução De Título Extrajudicial
Jurisdição: Camacan
Exequente: Banco Bradesco Sa
Advogado: Marcia Elizabeth Silveira Nascimento Barra (OAB:0015551/BA)
Executado: Super Variedades Comercial Ltda - Me
Executado: Debora Almeida Nunes
Intimação:
PODER JUDICIÁRIO
ESTADO DA BAHIA
COMARCA DE CAMACÃ
CARTÓRIO DOS FEITOS CÍVEIS E EMPRESARIAIS
SENTENÇA
1. HOMOLOGO, POR SENTENÇA, para que produza seus jurídicos e legais efeitos o ACORDO constante no ID 16616194,
julgando o processo extinto com efeito de resolução de mérito na forma do art. 487, III, b, do CPC.
2. Custas remanescentes e honorários advocatícios na forma do acordo
3. Transitado em julgado, arquive-se o feito, cumprindo-se as formalidades de praxe.
4. P. R. Intimem-se as partes. Cumpra-se.
Camacã, 05/11/2018.
ALYSSON FLORIANO
Juiz de Direito
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
VARA DOS FEITOS DE REL DE CONS CIV E COMERCIAIS DE CAMACAN
INTIMAÇÃO
8000747-20.2016.8.05.0038 Procedimento Ordinário
Jurisdição: Camacan
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.261 - Disponibilização: sexta-feira, 9 de novembro de 2018 Cad. 3 / Página 47
Intimação:
AUTOS N.º: 8000747-20.2016.8.05.0038
DESPACHO
1. Notifique-se o demandante para juntar: i. no prazo de quinze dias, declaração de pobreza ou instrumento de procuração
com observância do disposto no art. 105, parte final, do Código de Processo Civil, sob pena de indeferimento dos benefícios
da assistência judiciária; ii. no prazo de 30 dias, atestado de higidez física e mental.
2. Nomeio a assistente social ANDRÉIA DA SILVA SANTOS para realizar estudo social na residência da interditada devendo
apresentar o respectivo laudo no prazo de 20 (vinte) dias, o qual deverá abordar, necessariamente, o seguinte: a. aspecto
físico da residência (estado de conservação, número de cômodos e higiene); b. aspecto humano (quantidade de moradores
e relacionamento entre os mesmos); c. aspecto econômico (fonte de renda e total da renda familiar); d. profissão e local de
trabalho do requerente; e. aparência da interditada (higiene e saúde); f. tratamento dispensado à interditada pelos morado-
res da residência; g. conclusões (o requerente assume o dever de assistência a interditada).
3. Fixo honorários periciais no valor de R$ 250,00 (duzentos e cinquenta reais reais).
4. Com a juntada do laudo, façam conclusos.
Alysson Floriano
Juiz de Direito
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
VARA DOS FEITOS DE REL DE CONS CIV E COMERCIAIS DE CAMACAN
INTIMAÇÃO
0000045-46.2016.8.05.0222 Guarda
Jurisdição: Camacan
Requerente: E. S. D. S.
Advogado: Otaviano Barbosa De Andrade Neto (OAB:0031366/BA)
Terceiro Interessado: R. S. D. S.
Intimação:
AUTOS N.º: 0000045-46.2016.8.05.0222
DESPACHO
1. Retifique-se a autuação dos autos no PJE, uma vez que se trata de ação de guarda.
2. Notifique-se a demandante para, no prazo de 15 dias, emendar a inicial, para incluir no polo passivo da demanda a
genitora do menor, sob pena de indeferimento.
3. Decorrido o prazo, certifique-se e façam conclusos.
Camacã, 5 de novembro de 2018.
Alysson Floriano
Juiz de Direito
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
VARA DOS FEITOS DE REL DE CONS CIV E COMERCIAIS DE CAMACAN
INTIMAÇÃO
8000883-80.2017.8.05.0038 Execução De Alimentos
Jurisdição: Camacan
Exequente: T. F. P.
Advogado: Karoliny Mangabeira Sa (OAB:0046385/BA)
Executado: A. F. P.
Intimação:
PODER JUDICIÁRIO
ESTADO DA BAHIA
COMARCA DE CAMACÃ
CARTÓRIO DOS FEITOS CÍVEIS E EMPRESARIAIS
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.261 - Disponibilização: sexta-feira, 9 de novembro de 2018 Cad. 3 / Página 48
ALYSSON FLORIANO
Juiz de Direito
Considerando a certidão de fl. 36, REDESIGNO a audiência admonitória para o dia 13/02/2019, às 09:00 horas.
Dil. Legais. Intimações necessárias. Cumpra-se.
Camacã-BA, 10 de outubro de 2018.
FELIPE REMONATO
Juiz de Direito
Autos nº 0000305-25.2018.805.0038
DESPACHO
FELIPE REMONATO
Juiz de Direito
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.261 - Disponibilização: sexta-feira, 9 de novembro de 2018 Cad. 3 / Página 49
Autos nº 0000880-33.2018.805.0038
DESPACHO
ELIPE REMONATO
Juiz de Direito
Autos: 0000799-31.2011.805.0038
ATO ORDINATÓRIO
De ordem do Dr. Felipe Remonato, Juiz de Direito titular, na forma do Provimento nº 01/2017 da GSEC, e do art. 93, XIV, da CF,
ficam as partes e os interessados intimados acerca do ato ordinatório que segue:
Ficam as partes intimadas da expedição da carta precatória para interrogatório do acusado JACKSON SILVA, na Comarca de
Vitória da Conquista-BA. Outrossim intimo ainda das designações de audiências nas Cartas Precatórias de Ilhéus-BA, para
o dia 19/11/2018 as 13:00 horas (Carta Precatória nº 0302853-61.2018.805.0103 na 2ª vara criminal) e dia 27/11/2018 as
09:15 horas, em Salvador -BA - (Carta Precatória nº 0339819-58.2018.805.0001 na 9ª vara Criminal).
Vistos.
Trata-se de medida protetiva em favor das adolescentes Oziane Alves dos Santos e Tatiane Alves dos Santos. Emergem-se
dos autos, em suma, que a Sra. Maria Orlanda exerce a curatela das suas sobrinhas/vítimas, as quais são portadoras de
deficiência mental. Aduz que as mesmas recebem benefício assistencial, mas tem os seus direitos violados. Consta ainda
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.261 - Disponibilização: sexta-feira, 9 de novembro de 2018 Cad. 3 / Página 50
que as adolescentes são maltratadas, com ofensas à integridade física e psicológica, além de serem submetidas a
trabalho escravo, estando em situação de vulnerabilidade. Que tal situação fora denunciada por pessoas da comunidade,
as quais procuraram a Secretaria Municipal de Desenvolvimento e Assistência Social de Mascote, requerendo providências.
Que ao realizar estudo social, constatou-se a veracidade do fato e, mesmo após a visita, as ofensas continuaram. Familia-
res extensos localizados pelo órgão, não dispõem de condições de receber e cuidar das adolescentes, sendo que, inclusi-
ve, alguns apresentam transtornos. Não foram localizados familiares paternos. Também não obtiveram sucesso na busca
por instituições e/ ou família acolhedora.
Instado a se manifestar, o Órgão Ministerial requereu que o Conselho Tutelar de Mascote identificasse a localização das
adolescentes e da tia, sem êxito.
No dia 12/06/2018 foi realizada a busca e apreensão das adolescentes juntamente a um oficial de justiça e a polícia militar
na residência da senhora Maria Orlanda.
As adolescentes foram acolhidas na Fundação Jesus Cristo É Porta Da Salvação - Lar Bonfim em Santa Cruz Cabrália-BA,
onde ficaram sob responsabilidade do diretor e da assistente social da instituição.
A secretaria de Assistência Social do Município de Mascote-BA fora oficiada para que continuassem a busca para indicação
da família extensa (fl.43).
Houve manifestação do advogado da requerida no sentido de que houvesse a revogação da medida protetiva e a reintegra-
ção familiar (fls. 45/51).
Novo estudo social fora juntado (fls. 74/76), onde trouxera a informação da localização do irmão das adolescentes, e que o
mesmo demonstrou interesse em trazer suas irmãs ao seu convívio.
É o relatório. Decido.
As medidas protetivas do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), previstas no art. 98 e seguintes, são aplicáveis
sempre que os direitos reconhecidos naquele Diploma forem ameaçados ou violados, por ação ou omissão da sociedade
ou do Estado; por falta, omissão ou abuso dos pais ou responsável; em razão de sua conduta.
Afora, ante os fatos narrados, a uma análise superficial, vislumbra-se uma grave violação a direitos das mesmas, com
absoluta negligência, ausência de zelo e carência de condições morais, emocionais e psicológicas em desfavor das
adolescentes Oziane e Tatiane, razão pela devem ser adotadas medidas que venham atender e resguardar os seus interes-
ses, imperando-se, pois, a atuação estatal, via atividade jurisdicional, com o fito de que se afastar a situação de risco
ameaçadora.
Assim, tendo em vista o que consta dos autos, acredito que a continuidade da situação fática pode acarretar danos irreparáveis
ou de difícil reparação, além dos já tidos como sofridos, consoante informações em comento.
Dessa forma DEFIRO a ordem judicial de remoção de curatela de Maria Orlanda Gomes dos Santos, para que figure agora
como curador de Oziane Alves dos Santos e Tatiane Alves dos Santos o seu irmão Sabino Silva Santos, para que produza os
efeitos jurídicos legais inclusive para que as abrigadas possam conviver com o seu irmão sob o mesmo teto.
Por fim oficie-a DEPOL do município de Mascote-Ba, para que instaure Inquérito Policial a fim de apurar os fatos relatados,
de que a senhora Maria Orlanda possui "alto grau de agressividade e violência" e que a mesma já esteve na sede do CRAS
proferindo ameaças.
Oficie-se, Cumpra-se
Dil.legais
FELIPE REMONATO
Juiz de Direito