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(Estruturas Metálicas)
MATHEUS HENR IQUE PER EIR A
Ações e Segurança nas Estruturas
Introdução
Vento Paralelo:
- Produz um esforço de sucção vertical
sobre o componente, puxando-o na
direção perpendicular a do vento
Ação do vento sobre um corpo:
Vento a Sota-Vento:
-Produz um esforço de sucção sobre o
componente, puxando-o na direção do
sentido do vento;
≤𝜽
Sendo:
Z - altura medida a partir da superfície do
terreno no ponto considerado
d - diferença do nível entre a base e o topo do
talude ou morro
θ -inclinação média do talude do morro
Para valores intermediários das fórmulas 3.4
usar interpolação linear.
S2–Fator Rugosidade
Considera as particularidades da edificação em relação a sua dimensão e a presença ou não de obstáculos
no redor da mesma. São consideradas cinco categorias:
-Categoria I – Superfícies lisas de grandes dimensões, com mais de 5km de extensão, medida na direção e
sentido do vento incidente. Exemplos: Mar calmo, Lagos e rios, pântanos sem vegetação
-Categoria II – Terrenos abertos em nível ou aproximadamente com poucos obstáculos isolados, tais como
árvores e edificações baixas. Exemplos: zonas costeira planas, pântanos com vegetação rala e campos de
aviação, pradarias e charnecas e fazendas sem sebes e muros.
-Categoria III –Terrenos planos ou ondulados com obstáculos, tais como sebes e muros, poucos quebra-
ventos de árvores, edificações baixas e esparsas. Exemplos: granjas e casas de campo, fazendas com sebes e
muros, subúrbios a considerável distância do centro, com casas baixas e esparsas.
S2–Fator Rugosidade
-Categoria IV – Terrenos cobertos por obstáculos numerosos e pouco espaçados, em
zona florestais, industriais ou urbanizados. Exemplos: zonas de parques bosques
com muitas florestas, cidades pequenas e seus arredores, subúrbios densamente
construídos de grandes cidades, áreas industriais plena ou parcialmente
desenvolvidas. A cota média do topo dos obstáculos é considerada igual a 10 m
-Categoria V – Terrenos cobertos por obstáculos numerosos, grandes, altos e pouco
espaçados. Exemplos: florestas com árvores altas de copas isoladas, centros de
grandes cidades, complexos industriais bem desenvolvidos. A cota média do topo
dos obstáculos é considerada igual ou superior a 25 m.
S2–Fator Rugosidade
S2–Fator Rugosidade
O tamanho da edificação influenciará diretamente no valor do turbilhão da rajada de
vento e assim é preciso agora definir três classes de edificações:
-Classe A –Todas as unidades de vedação, seus elementos de fixação e peças
individuais de estruturas sem vedação. Toda edificação ou parte da edificação na qual
a maior dimensão horizontal ou vertical da superfície frontal não exceda 20 metros.
-Classe B –Toda edificação ou parte da edificação na qual a maior dimensão horizontal
ou vertical da superfície frontal esteja entre 20 e 50 metros.
-Classe C –Toda edificação ou parte da edificação na qual a maior dimensão horizontal
ou vertical da superfície frontal exceda 50 metros.
S2–Fator Rugosidade
A expressão para o cálculo de S2é dado por:
Sendo:
-z – é a altura acima do terreno
-Fr – Fator de rajada correspondente à classe B, categoria II
-b – parâmetro de correção da classe de edificação (tabela 3.1)
-p – parâmetro metereológico (tabela 3.1)
S2–Fator Rugosidade
Classe
Categoria Zg (m) Parâmetro
A B C
b 1,100 1,110 1,120
I 250
p 0,060 0,070 0,070
b 1,000 1,000 1,000
II 300 fr 1,000 0,980 0,950
p 0,085 0,090 0,100
b 0,940 0,940 0,930
III 350
p 0,100 0,105 0,115
b 0,860 0,850 0,840
IV 420
p 0,120 0,125 0,135
b 0,740 0,730 0,710
V 500
p 0,150 0,160 0,175
S2–Fator Rugosidade
CATEGORIA DE RUGOSIDADE DO TERRENO
ALTURA
I II III IV V
z
CLASSE CLASSE CLASSE CLASSE CLASSE
(m)
A B C A B C A B C A B C A B C
≤5 1,06 1,04 1,01 0,94 0,92 0,89 0,88 0,86 0,82 0,79 0,76 0,73 0,74 0,72 0,67
10 1,1 1,09 1,06 1 0,98 0,95 0,94 0,92 0,88 0,86 0,83 0,8 0,74 0,72 0,67
15 1,13 1,12 1,09 1,04 1,02 0,99 0,98 0,96 0,93 0,9 0,88 0,84 0,79 0,76 0,72
20 1,15 1,14 1,12 1,06 1,04 1,02 1,01 0,99 0,96 0,93 0,91 0,88 0,82 0,8 0,76
30 1,17 1,17 1,15 1,1 1,08 1,06 1,05 1,03 1 0,98 0,96 0,93 0,87 0,85 0,82
40 1,2 1,19 1,17 1,13 1,11 1,09 1,08 1,06 1,04 1,01 0,99 0,96 0,91 0,89 0,86
50 1,21 1,21 1,19 1,15 1,13 1,12 1,1 1,09 1,06 1,04 1,02 0,99 0,94 0,93 0,89
60 1,22 1,22 1,21 1,16 1,15 1,14 1,12 1,11 1,09 1,07 1,04 1,02 0,97 0,95 0,92
80 1,25 1,24 1,23 1,19 1,18 1,17 1,16 1,14 1,12 1,1 1,08 1,06 1,01 1 0,97
100 1,26 1,26 1,25 1,22 1,21 1,2 1,18 1,17 1,15 1,13 1,11 1,09 1,05 1,03 1,01
120 1,28 1,28 1,27 1,24 1,23 1,22 1,2 1,2 1,18 1,16 1,14 1,12 1,07 1,06 1,04
140 1,29 1,29 1,28 1,25 1,24 1,24 1,22 1,22 1,2 1,18 1,16 1,14 1,1 1,09 1,07
160 1,3 1,3 1,29 1,27 1,26 1,25 1,24 1,23 1,22 1,2 1,18 1,16 1,12 1,11 1,1
180 1,31 1,31 1,31 1,28 1,27 1,27 1,26 1,25 1,23 1,22 1,2 1,18 1,14 1,14 1,12
200 1,32 1,32 1,32 1,29 1,28 1,28 1,27 1,26 1,25 1,23 1,21 1,2 1,16 1,16 1,14
250 1,34 1,34 1,33 1,31 1,31 1,31 1,3 1,29 1,28 1,27 1,25 1,23 1,2 1,2 1,18
300 1,34 1,33 1,33 1,32 1,32 1,31 1,29 1,27 1,26 1,23 1,23 1,22
350 1,34 1,34 1,33 1,32 1,3 1,29 1,26 1,26 1,26
400 1,34 1,32 1,32 1,29 1,29 1,29
420 1,35 1,35 1,33 1,3 1,3 1,3
450 1,32 1,32 1,32
500 1,34 1,34 1,34
S3–Fator Estatístico
Como
𝑎 30
= = 1,5 para o vento 00, o
𝑏 20
valor de Ce nas partes A3e B3será
obtido por interpolação
Linearmente:
Vento 00
NBR 6123 –Tabela 5 -Coeficientes de pressão
(Cpe) e de forma
externos para os telhados
Valores para cálculo Valores para cálculo das
das tesouras telhas e terças
NBR 6123 –Tabela 5 - Coeficientes de pressão
(Cpe) e de forma
externos para os telhados
Coeficientes de pressão (Cpe) e de forma
externos para os telhados NBR 6123 –Tabela 5
Vento a 90° - (Seção 1) – Corte 1 – 1 - Coeficientes para o cálculo das Telhas e Terças
Coeficientes de pressão (Cpe) e de forma
externos para os telhados NBR 6123 –Tabela 5
Vento a 90o – (Seção 2) – Corte 2 – 2 - Coeficientes para o cálculo das Telhas e Terças
Coeficientes de pressão (Cpi) e de forma
internos
Os fechamentos do galpão serão em chapa de aço;
Como simplificação desse estudo, embora existam portões, será desprezada a possibilidade de
existência de uma abertura principal em qualquer face da construção quando houver vento forte;
NBR 6123 – item 6.2.5
A) Duas faces opostas igualmente permeáveis – as outras faces impermeáveis:
Cpi= +0,20 → vento perpendicular a uma face permeável;
Cpi= -0,30 → vento perpendicular a uma face impermeável;
a) Ce=(∝=900) + Ci(+0,2)
b) Ce=(∝=900) + Ci(-0,3)
Combinações (para o Cálculo das Tesouras)
c) Ce=(∝=00)+Ci(+0,2)
d) Ce=(∝=00)+Ci(-0,3)
Coeficientes para cálculo das telhas e
vigas de tapamento
Nota:
Cpe (Frontal) = Cpe ;
Cpe (Lateral) e Cpe (Cobertura) = Cpe médio
Carregamento devido ao Vento para
Tesouras / Treliças
◦ Nos próximos slides serão apresentados os métodos para a determinação das
cargas devido ao vento atuante nas tesouras / treliças.
◦ Sabe-se que são possíveis 4 combinações de carregamento do vento (duas a
α=0° e duas a α=90°); porém nos próximos slides serão apresentados apenas
duas combinações, mesmo sabendo que numa situação prática as 4
combinações devem ser consideradas.
◦ Para este exemplo serão apresentadas as combinações A e B.
◦ Carga (vento) = q. (Ce + Ci) . Área influencia (sinal + para consideração gráfica dos vetores )
◦ Carga (vento) = q. (Ce - Ci) . Área influencia (sinal - para consideração dos coeficientes
diretamente pelas tabelas da NBR 6123 / 1988 )
Carregamento devido ao Vento para
Tesouras / Treliças
Caso A
Caso B
Carregamento devido ao Vento para
Tesouras / Treliças
Carregamento médio nos fechamentos
Caso A
Caso B