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2 - = @ of BO tl & < 3 = LINCOLN SECCO copyright © 2006 Linea Seco digo: Joana Moneeane Projet rice, disgramasio «cap: Class Borschi Maia Revisos Vivian Mina Masshita Lager da apa: Montage ptr do cara xvii de dul a line Otubr, do deo Sergei Esensea, realizado pot Georgi 1 Vladimi Stenberg com Yakov Raley dos lrnacionss de Cogan Pablcagi (CTP) (Ciara Brera do Leo SP Bes} ‘Se, incl Gea € + rel! Lincl Seco ~ Sto Po: Ahmed, 2m, ‘ig, ISBN 5. 96525:252 1. Cassis 2, loa mains 5. Grama Anranin, 169 1937 4. Pula 5, Revolss6, Sima 1. Tila, cpp. 321.094 Ine pr logs imme 1. Reali Tor gramacn lc poi (2006) “Tedoeos dros desta edi eservados ALAMEDA CASA EDITORIAL [Roa Minito Fencza Alves, 108 - Derdizes CEP 05009.060 - So Palo - SP “Ta (1) 9862-0850 srenmalamedaadinral come Pant minha me Orsi Seceo 7 A revolugio contra O Capital [A Revolugio Russa de oteubro de 1917 corespondeu 3 um tersemoto para os parties socialists esocias-democratas ‘do mando intsito,¢ 40 Patido Socialist Tealiano (PSD em paricula. © bolehevismno (2 leinismo como sua principal ‘eorizagio) fi imediatamente capaz de provocar a admieagio simulnea dos reormstas © maximalistasialianos. E impe- rose que noremos iso, porque Sendo toma-se impossve en- tender que 0 grande tético da Revolusio Ocidental 0 ins- pirador da guenta de posigées ¢ da transformagio molecular da sociedade capitalist, o italiane Antonio Gramsci, cena consttuido sua teoria nfo a partir dos seus aparemtes prect> sores (a socal democraciaalemi ¢ © austromarcismo) e sim pelo exemplo hisréico da RevolucSo Russ. Como explcar ‘que 0 tebrico da hegemonia do proletaiado para Gramsci snio cra Kauri ou Bernstein e sim Lénin? Essas perguntas so hoje mais importantes na medida em que 0 pensamento cde Gram, com todas as ambighidades que lhe so inere: tes, fai quazesacrlizdo enquanto @ leninismo € rejeitado em amplossetoresacadlamicos. NSo ¢ preciso advogara dou- trina leninista nos dias ats para teconhecer que muita das ldéas de Lenin permanccem lids e que Antonio Grams gostemos au no disso, nunca deixou de se considerar um leninist, Resta a pergunta: por qué? Mais do que 0s tedicos da socil-democracia alemi, Lé- nin 3 preocupau com 0 problema das aliancas. Eo fx talver porque agisse num teeno nacional “atrasado” em relagio 40 Ocidence, onde 0 proletariado industil era 2 minoria ‘da populagio ¢ precsava de ui amplo sistema de aliangas pra chegar a0 poder. Isto explica porque Grama, apesae da

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