-
Técnicas
para □
Trabalha Científica
ABNT
Com orientações
de Língua
Portuguesa
conforme o
NOVO ACORDO 16 . edição
ORTOGRÁFICO reform ulada e atualizada
I
Pedro Augusto Furasté
Diretor Técnico da Dáctilo-Plus
Psicoterapeuta Reencarnacionista
Psicanalista Institucional e Clínico
Especialista em Língua Portuguesa
NORMAS TÉCNICAS
PARA O
TRABALHO CIENTÍFICO
16a edição
Atualizada e ampliada
2012
© by P edro Augusto F urasté - 1 9 9 3
Ficha Catalográfica:
CDD 001.4
CDU 001.81
ca /M -n iv o É A p e c l a f o q a w u ía à A
INTRODUÇÃO .............................................................................................................. 13
1 DEFINIÇÕES ............................................................................................................. 15
Tese ............................................................................................................................. 15
Dissertação ................................................................................................................ 15
Trabalhos acadêmicos e/ou similares (Trabalho de conclusão de
curso - TCC, Trabalho de graduação interdisciplinar - TGI e outros .......... 15
Projeto de p esquisa ................................................................................................... 16
Relatório de estágio ................................................................................................. 16
Artigo cie n tífico ........................................................................................................... 16
Trabalho e s co la r......................................................................................................... 16
Monografia .................................................................................................................. 16
4 PAGINAÇÃO ............................................................................................................. 27
6 C APA ............................................................................................................................... 32
7 L O M B A D A ................................................................................................................. 34
10 ERRATA .................................................................................................................. 38
N orm as T écnicas p a ra o T rabalho C ientífico 5 Furasté
12 DEDICATÓRIA ....................................................................................................... 41
13 AGRADECIMENTOS.............................................................................................. 42
14 EPÍGRAFE ............................................................................................................... 43
17 L IS T A S ...................................................................................................................... 47
Listas de ilu stra çõ e s............................................................................................... 47
Lista de tabelas ....................................................................................................... 47
Listas de abreviaturas esiglas ............................................................................... 47
Listas de sím b o lo s................................................................................................... 47
18 SUMÁRIO ................................................................................................................ 48
Espacejamento no s u m á rio ................................................................................... 48
D e sta q u e .................................................................................................................. 48
20 C IT A Ç Õ E S ............................................................................................................... 55
Citação indireta ou livre (paráfrase) ..................................................................... 55
Citação direta ou textual (transcrição).................................................................. 56
Breves ................................................................................................................. 57
L on g a s................................................................................................................. 57
Sistemas de chamada das citações...................................................................... 61
Sistema numérico de ch a m a d a ............................................................................. 61
Sistema alfabético de chamada (a utor-data)...................................................... 62
Citação de c ita ç ã o ................................................................................................... 65
21 NOTAS DE R O D A P É ............................................................................................. 66
22 ILUSTRAÇÕES ...................................................................................................... 69
23 TABELAS ................................................................................................................ 70
Partes da tabela ...................................................................................................... 70
Título da ta b e la ........................................................................................................ 71
Tracejamento .......................................................................................................... 71
Cabeçalho ................................................................................................................ 71
Coluna indicadora ................................................................................................... 71
Unidades de medida ............................................................................................... 71
Furasté 6 N orm as Técnicas para o T rabalho Científico
24 A P Ê N D IC E S /A N E X O S ..................................................................................... 72
A p ên dices.............................................................................................................. 72
Anexos ................................................................................................................... 73
25 GLOSSÁRIO ........................................................................................................ 74
A n e x o (s ).................................................................................................................. 130
Agradecimentos ..................................................................................................... 130
Rerferências bibliográficas .......................................7........................................... 131
Glossário ................................................................................................................. 131
ín d ic e ........................................................................................................................ 131
Ficha de identificação............................................................................................ 131
Lista de destinatários e formas de acesso ......................................................... 131
Capa (terceira e quarta) ........................................................................................ 132
P O S F Á C IO ..................................................................................................................... 223
C a ía -te ...
... ou cãze aCguma coisa
que vaCPa mais que o siCêncio.
Pitágoras
Normas Técnicas para o Trabalho Científico 13 Furasté
p e d ro @ fu ra s te.c o m .b r
4 Conferir as Normas da ABNT que foram consultadas para a elaboração deste livro, na p. 222.
’ Alterações especialmente ocorridas nas normas: N B R 6022, N BR 6023, N B R 6024, NBR 6027, NBR 10520,
substituição da N B R 6026 pela NBR 6021, além do cancelamento das normas NBR 10522, N BR 10523 e NBR
12899. As últimas alterações ocorridas foram em 17/04/2011 na NBR15287 e na NBR 14724. Até a
publicação desta edição, nada mais havia mudado.
fl Acordo Ortográfico firmado entre os países de Língua Portuguesa - Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau,
Moçambique, Portugal e São Tom é e Príncipe e que entrou em vigor em Io de janeiro de 2009.
' As reedições e reimpressões de nosso livro ocorrem para que possamos mantê-lo sempre atualizado. Elas se
devem às atualizações e modificações promovidas nas diversas normas pela ABNT. Ver nota 5.
Furasté 15 Normas Técnicas para o Trabalho Científico
1 D E FIN IÇÕ ES
Para esclarecimento de outros termos, consulte o V ocabulário Básico que apresentamos na p á s 154
9 N BR 14724:2011, item 3.32.
10 NBR 14724:2011, item 3.10.
11 NBR 14724:2011, item 3.33.
Normas Técnicas para o Trabalho Científico 16 Furasté
PAPEL OFÍCIO
A ABNT adota a chamada "Série A " para estabelecer os tamanhos
padrões das folhas de papel. Esta série estabelece múltiplos e submúltiplos de
tamanhos para papéis, a partir do formato padrão AO, que mede 841 mm x
1189mm. A partir do corte do papel em seus diversos formatos, temos as
seguintes medidas, ou sejam, os seguintes tamanhos de folhas:
DIGITAÇÃO
A digitação de um trabalho científico deve ser feita em espaco 1.5 . No
verso da folha de rosto deve constar a Ficha Catalográfica feita conforme o
Código de Catalogação Anglo-Americano (CCAA2).18
A ABNT não faz menção sobre qual tipo de letra que deva ser
utilizado. São recomendadas, porém, (veja-se que recomendação não é
obrigatoriedade) as letras:
A ABNT apenas SU G ER E, e sugestão não implica obrigação - fica a critério do autor do trabalho acatar ou
nflo a sugestão feita. U m a boa conversa com o orientador ou com o professor ajuda a fazer a escolha NBR
1-1724:2011, item 5.1.
1,1 NBR 14724:2011, item 5.1.
!l Ver mais informações no Capítulo 10 - E r ra ta , pág 38.
Furasté 19 Normas Técnicas para o Trabalho Científico
O pitch que deve ser usado num trabalho, recomendado22 pela ABNT, é
o pitch 12 - para o corpo do texto; e o pitch 1023 - para as citações longas,
notas de rodapé, paginação e legenda de ilustrações e das tabelas. 24
Novamente chamamos a atenção para que se saiba que recomendação não
implica obrigação. Mas, atenção, o tamanho das letras não é uniforme, ele varia
de um tipo de letra para outro, não são todos iguais (veja na lista acima). Então,
se optarmos por um outro tipo de letra que não seja Times New Roman ou
Arial, devemos analisar seu tamanho e escolher aquele cujo tamanho mais se
aproxime do indicado. Pode haver uma oscilação entre o pitch 11 e o pitch 14.
E muito importante que se ressalte que, aos títulos de seções e subseções,
não se deve dar qualquer tipo de destaque que se relacione com o tamanho da
letra, isto é, não se deve aumentar o seu tamanho.
SIGLAS 25
Quando se fizer necessário o uso de siglas para amenizar o texto, deve-se
colocar a forma completa do nome em questão e a sigla correspondente, entre
parênteses, na primeira aparição. Nas demais oportunidades, usa-se apenas a
sigla. Vejamos um exemplo:
QUALIDADE
Como a maioria dos estudantes não é datilografo, é natural, e
perfeitamente permitido, que se mande digitar/datilografar o trabalho por
pessoas ou firmas especializadas, mas deve-se ter muito cuidado na escolha
desse tipo de profissional, uma vez que nem todos os datilógrafos conhecem
as normas técnicas oficiais e não se responsabilizam pelo que fazem. Muitos
chegam a anunciar que seus trabalhos são feitos dentro das normas da ABNT,
mas as desconhecem totalmente.
Chamamos a atenção para o fato de a ABNT (NBR 14724:2011, item 5.1.) recom endar o tipo e o tamanho da
letra. Recomendar não implica obrigar, mas é claro que o bom-senso deve prevalecer. Em caso de dúvida,
consulte-se o Orientador do Trabalho - ele é quem dará a palavra final.
23 A ABNT diz apenas que deve ser “ tamanho menor e uniforme”. - NBR 14724:2011, item 5.1
N o caso de máquinas de escrever, m antém-se o mesmo tamanho. A não ser que a máquina permita a troca de
esfera, de margarida ou outro recurso que permita diminuir a letra.
25 Consulte, no final do livro, no Pronto Socorro Gramatical, o item SIG LAS, pág. 205.
Normas Técnicas para o Trabalho Científico 20 Furasté
;S M A R G E N S E E S P A Ç O S _________________________
MARGENS
Conforme a A B N T ,26 as margens, para todas as folhas dos diversos tipos
ik- trabalho cientifico’ devem ser:
as e nao as
sim sim
TÍTULOS
A ABNT não faz nenhuma recomendação sobre a distância que devam
manter da borda superior os títulos que não possuem indicativo numérico.
Oportuno é lembrar, mais uma vez, que a letra a ser utilizada nos títulos,
sejam eles quais forem, deve ser a mesma e do mesmo tamanho que a utilizada
no corpo do trabalho. Não se deve alterar o tipo nem o tamanho.
Capa.......................................... variável
Lombadav...................................... variável
Folha de r o s t o .............................. variável
Errata ............................................. variável
Folha de aprovação.......................... variável
D edicatória.................................... variável
Agradecim ento............................... variável
E p íg ra fe ........................................... ! variável
Resumo em Língua Portuguesa........ centralizado a 8cm da borda superior*
Resumo em Língua Estrangeira........ centralizado a 8cm da borda superior*
Listas ....................................... centralizado a 8cm da borda superior*
Sum ário........................................... centralizado a 8cm da borda superior*
Introdução ................................... centralizado a 8cm da borda superior*
Seção prim ária................................ alinhado à esq. a 3cm da borda superior
Seções secundárias.......................... alinhado à esq. na seqüência do texto
Seções te rc iá ria s ............................ alinhado à esq. na seqüência do texto
Seções quaternárias........................ alinhado à esq. na seqüência do texto
Seções quinarias.............................. alinhado à esq. na seqüência do texto
Conclusão................................ centralizado a 8cm da borda superior*
R eferên cias................................... centralizado a 8cm da borda superior*
G lossário.................................... centralizado a 8cm da borda superior*
Apêndices..................................... variável
Anexos ............................................. variável
ín d ic e .................................... centralizado a 8cm da borda superior* 1
* Lembramos que é nossa opção esse espaço, conforme explicamos na página anterior.
ESPACEJAMENTO
Entre parágrafos
A ABNT 36 diz que todo o texto deve ser digitado em espaço 1,5. Isso
significa que, inclusive os parágrafos devem ser separados uns dos outros por
apenas um espaço 1,5, a exemplo do restante do texto.
Portanto, não se deixa linha em branco entre os parágrafos.
33 A N B R14724:2011, item 5.2.2, diz que os títulos das seções primárias e das subseções “devem ser separados
do texto que os precede ou que os sucede po r um espaço de entrelinhas de 1,5. " Isso eqüivale a dizer que
se deve d e ix a r u m a lin h a em branco.
34 V er nota anterior.
35 N BR 14724:2011, item 5.2.
36 N BR14724:2011, item 5.2.
37 NBR14724:2011, item 5.2.
Furasté 25 Normas Técnicas para o Trabalho Científico
Título d o C ap ítu lo
alinhado com a
2cm da borda
m argem
direita
um a linha em branco
espaço 1,5
entre as linhas
m argem de 2 cm
margem de 3cm
parágrafo a 1 ,5cm
citação a 4cm
de re-entrada,
escrita com
espaço simples
entre as linhas,
LETRA
MENOR e
SEM ASPAS
traço de 3 cm
38 A tecla TA B no computador pode variar de l,25cm e l,5cm . Essa não é uma m edida rigorosa.
Normas Técnicas para o Trabalho Científico 26 Furasté
2cm ^
3cm número da página -► 34
2cm
feita mensa mente, as análises em tomo das taxas tendem a comprar suas variações
3cm
-►mês a mês. Em decorrência, os fatores sazonais são levados em consideração,
2cm
fazendo com que o leitor perca a dimensão do fenômeno no tempo e fique com a 4.
mtryem
Finalmente implantada em 1984 pela Fundação Sistema Estadual de Análise
1,5cm '
linhas perspectiva que se abre, vislumbra a possibilidade de se obterem dados mais precisos
« antre
«i» e mais dinâmicos para as pesquisas que serão feitas a partir da base de dados
pará
grafos
implantada com todos os aparatos técnicos do mercado e adotados pelo setor.
\ Uma maneira simples de contornar os problemas consiste em comparar a taxa de cada mês com a do
mesmo mês do ano anterior, pois elimina a dificuldade envolvida na variação sazonal do índice,
quando analisado de um mês para o outro.
•*p aço simples
antro as linhas 2cm
Furasté 27 Normas Técnicas para o Trabalho Científico
4 PAGIN AÇÃO
5 E S T R U T U R A D O TR A B A L H O CIENTÍFICO
TESES,
DISSERTAÇÕES E
TRABALHOS ACADÊMICOS 43
Temos, então:
43 V er R elatórios de Estágio, pág. 118; R elatório Técnico-científico, pág. 124; P rojeto de Pesquisa, P ré-
-p ro jeto /A n tep ro jeto , pág. 133 e A rtigo C ientífico (“Paper”), pág, 142.
44 NBR 14724:2011, item 4.
45 É bom lembrar que, na paginação, esses elementos pré-textuais são contados, mas não numerados.
Normas Técnicas para o Trabalho Científico 30 Furasté
PARTE EXTERNA
Capa (obrigatório)
Lombada (opcional)
PARTE INTERNA
ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS
Folha de rosto (<obrigatório)
Errata (opcional)
Folha de aprovação {obrigatório)
Dedicatória {opcional)
Agradecimentos {opcional)
Epígrafe {opcional)
Resumo EM língua portuguesa {obrigatório)
Resumo em língua estrangeira {obrigatório)
Lista de ilustrações {opcional)
Lista de abreviaturas e siglas {opcional)
Lista de símbolos {opcional)
Sumário {obrigatório)
ELEMENTOS TEXTUAIS:
Introdução
Desenvolvimento
Conclusão
ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS:
Obras consultadas {obrigatório) 46
Glossário (opcional)
Apêndice {opcional)
Anexo {opcional)
índice {opcional)
M' O b ra s consultadas é um elemento obrigatório que a ABNT chamou apenas de referência. Porém, para não
se confundir com as Referências realizadas no decorrer do Trabalho, deve-se optar pelo título obras
consultadas.
Furasté 31 Normas Técnicas para o Trabalho Científico
1 Capa
2 Folha de rosto
3 Errata
4 Folha de aprovação
5 Dedicatória
6 Agradecimentos
7 Epígrafe
8 Resumo em língua portuguesa
9 Resumo em língua estrangeira
10 Listas
11 Sumário
12 INTRODUÇÃO
13 DESENVOLVIMENTO
14 CONCLUSÃO
15 Obras consultadas
16 Glossário
17 Apêndice
18 Anexo
19 índice
Observações:
• Os elementos numerados de 1 a 11 são os pré-textuais (não paginados);
• Os elementos 12,13 e 14 são os textuais (paginados);
• Os elementos 15 a 19 são os pós-textuais (paginados).
Normas Técnicas para o Trabalho Científico 32 Furasté
A Hlilt 14724:2011, item 4, estabelece como obrigatórios: Capa, Folha de Rosto, Folha de Aprovação,
cm língua vernácula, Resumo em Língua Estrangeira, Sumário, os elementos textuais e Referências.
Furasté 33 Normas Técnicas para o Trabalho Científico
Vejamos um exemplo:
a) nome do autor, que deve se lido do alto para o pé. Essa disposição
permite que seja lido quando o livro estiver deitado, com a face para
cima;
b) título do trabalho, disposto da mesma forma;
c) elementos de identificação do volume (se houver).
Kxemplo:
ATENÇÃO:
8 FOLH A D E R O S T O
Para todos os Trabalhos, a Folha de Rosto é um elemento obrigatório e
deve conter todos os dados necessários para a sua identificação. A ABNT
estabelece quais são os dados que devem ser indicados e apresenta a ordem
(seqüência) de sua colocação. Não faz menção a medidas, espacejamento nem a
tamanho de letras,49 porém, baseados na bibliografia existente, na tradição e na
prática exaustiva, sugerimos a seguinte distribuição:
49 A ABNT, em sua NBR 14724:2005, item 5.1, afirmava que "o projeto gráfico é de responsabilidade do autor
do trabalho”. A ABNT retirou essa afirmação na atualização de 2011, mas fica implícito que ainda se deve
ter em mente que toda responsabilidade é do próprio autor.Lembramos novamente que as distâncias são
sugestões e aproximadas, não deve haver rigor nesse sentido.
36 Furasté
Normas Técnicas para o Trabalho Científico
Furasté 37 Normas Técnicas para o Trabalho Científico
9 FICHA CATALOGRÁFICA
Deve-se sempre solicitar a uma bibliotecária que realize essa tarefa. Aliás
é dever da Instituição colocar à disposição esse profissional para realizar essa
tarefa, sem ônus, para o aluno.
77-0482
%
CDD 001.4
CDU 001.81
O
Normas Técnicas para o Trabalho Científico 38 Furasté
1 0 E R R A TA
ERRATA
pág. linha Onde se lê: Leia-se:
15 23 Frustação frustração
26 18 2 03 0 200 3
35 12 reivindicar
Revindicar
46 27 caiu um tombo levou um tombo
55 20 Bicabornato de sódio bicarbonato de sódio
78 23 T rouxxemos trouxemos
120 19 pediu dele pediu para ele
2 43 .3 4 preoculpação preocupaçao
256 23 nada é facio nada é fácil
3 49 12 Tranqüilo tranqüilo
c) natureza do trabalho;
f) área de concentração;
g) data da aprovação;
Não são fornecidos maiores detalhes quanto à forma que essa página deve
ter, nem quanto a outras informações adicionais que os orientadores, via de regra,
colocam. Deduz-se, então, que as Instituições e/ou os orientadores têm liberdade
de redigir essa folha da maneira que lhes convier, desde que façam constar os
itens exigidos pela Norma.
LENDAS E HISTÓRIAS
Banca Examinadora:
Conceito:
12 DEDICATÓRIA
Exemplo:
Fica por
conta do
gosto do
autor, e
a seu
critério, a
forma, tipo
de letra,
moldura,
etc. dessa
página.
DEDICATÓRIA
13 AGRAD ECIM EN TO S
Exemplo:
O modo
de fazer
essa
página
fica a
critério do
autor:
forma, tipo AGRADECIMENTO
de letra,
moldura,
espaços,
etc.
Agradeço a ajuda pjestimosa de
minha orientadora, Marília, pela
paciência e carinho com que
sempre me acolheu;
Agradeço a meus professores
que sempre souberam me
encaminhar nos estudos;
Agradeço a meus colegas pelo
apoio e estimulo.
Furasté 43 Normas Técnicas para o Trabalho Científico
14 EPÍGRAFE
O autor faz
como
desejar.
Pode ser um
pequeno
texto, uma
frase, enfim,
algo
relacionado
Ê preciso ousar para dizer cientificamente que
com o tema estudamos,
do trabalho. aprendemos,
ensinamos,
conhecemos nosso corpo inteiro.
Com sentimentos,
com as emoções,
com os medos,
com a paixão e também com a razão
crítica.
Vejamos um exemplo:
O Resumo em
Língua 8cm da borda
Vernácula
recebe o título
de RESUMO,
apenas. 3 linhas
em branco
Lembre-se:
nunca
ultrapasse o
número exigido
de palavras.
Normas Técnicas para o Trabalho Científico 46 Furasté
1 7 L IS T A S ________________________________________
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Elemento opcional colocado antes do sumário. Deve conter, na ordem
em que aparecem no texto, a identificação do elemento, seu título e paginação,
como num sumário, para facilitar sua localização. Cada tipo de ilustração pode
ter sua lista própria (dependendo de sua extensão) - quadros, lâminas, plantas,
fotos, gráficos, organogramas, fluxogramas, esquemas, desenhos, croquis...
LISTA DE TABELAS
Elemento opcional, colocado antes do sumário, que traz cada item
designado pelo seu título, apresentado na ordem em que surgem no decorrer do
trabalho, acompanhado da respectiva página, como ocorre num sumário.
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
Elemento opcional, colocado antes do sumário, que deve trazer a
relação, em ordem alfabética, das abreviaturas e siglas que foram utilizadas no
texto do trabalho com sua significação por extenso ao lado. A ABNT recomenda
uma lista para abreviaturas e outra para siglas, quando forem muito extensas.
Quando aparecem pela primeira vez no texto, a forma completa do nome
precede a sigla que vem colocada entre parênteses.60
LISTA DE SÍMBOLOS
Elemento opcional, colocado antes do sumário, que deve trazer a relação
dos símbolos que foram utilizadas no trabalho com sua significação por extenso
ao lado. Os símbolos devem ser apresentados na ordem em que aparecem no
decorrer do texto.
Exemplo de lista de ilustrações: Exemplo de lista de tabelas:
8 cm da borda 8 cm da borda
Planta da enfermaria .
17 cat. - catálogo
Planta da O ficina........ cit. - citado
25 col. - coleção
Planta da cozinha........ doc. - documento
29 gloss. - glossário
Planta d]o refeitório..... grav. - gravado
34 incl. - incluso
Vista lateral do prédio.. org. - organizado
38 obs. - observação
Vista frontal do prédio . publi. - publkicado
41 ver. - revisado
1 8 S U M Á R IO 61_______ _______________________________
Espacejamento no sumário
O espacejamento entre as linhas do sumário deve ser simples. Porém,
entre uma seção e outra, deixa-se uma linha em branco.
Destaque
Deve haver um destaque entre os itens que se subordinam no sumário. Os
destaques a serem dados serão os mesmos dados no decorrer do corpo do
trabalho,65 ou sejam:
61 NBR 6027:2003.
62 Apesar de alguns autores sugerirem apenas as seções primárias devemos seguir a proposição da ABNT.
M NBR 14724:2011, item 4.2.1.13.
M NBR 6027:2003, item 5.3.
M NBR 6027:2003, item 5.2: "A subordinação dos itens do sumário deve ser destacada pela apresentação
tipográfica utilizada no texto
Furasté 49 N ormas Técnicas para o Trabalho Científico
1 MAIÚSCULO e NEGRITO
1.1 SÓ MAIÚSCULO
1.2 SÓ MAIÚSCULO
1.1.1 Minúsculo e negrito
1.1.2 Minúsculo e negrito_____
Até bem pouco tempo atrás, para salientar mais os itens do sumário, era
permitido utilizar a reentrada para abaixo da primeira letra da linha anterior,
porém essa reentrada não é mais permitida pela A B N T .66
Vejamos um exemplo de sumário:
8 ci n da borda
3 linhas
em branco
seções
1.3 TIPOS DE FRA NC H ISIN G ZZZZZZZZZ.ZZ.Z.Z.ZZ... 26
.
A N E X O S.......................................................................................... 84
Com relação aos títulos que não possuem indicativo numérico, 67 a ABNT
não faz nenhuma recomendação sobre a distância que devam manter da borda
superior. Ela apenas recomenda que se coloque cada um deles centralizados e
cm nova página. Dessa forma, não havendo recomendação explícita a favor ou
contra, pode-se inferir que o espaço de 8 cm da borda superior do papel, que
sempre se recomendou, ainda pode ser usado, ou, se assim for desejado, que se
observe apenas os 3 cm da borda, como em qualquer outra página de texto. Fica,
então, a critério do autor essa opção. Mais uma vez, recomendamos combinar
com o professor orientador a forma a ser adotada.68 Qualquer que seja o espaço
deixado da borda superior, o título deve permanecer centralizado na linha. 69
Quando se deixam os 8cm da borda, separa-se do texto por três linhas em
branco. Quando se deixam os 3cm, deixa-se apenas uma linha em branco.
Para se dar o devido destaque, não se deve aumentar o tamanho da letra,
mas utilizar-se apenas dos recursos de negrito, itálico e versai (também
chamado de caixa alta ou simplesmente letra maiúscula).
Os títulos das seções secundárias (subseções) são alinhados à margem
esquerda e destacados gradativamente, usando-se de maneira racional os
recursos disponíveis.
São eles: Errata, Agradecimento, Lista de Ilustrações, Lista de Abreviaturas e Siglas, Lista de Símbolos,
Sumário, Introdução, Conclusão, Referências, A pêndice(s), Anexo(s), Glossário.
*H Em nossos exemplos, nesses casos, adotaremos sempre a distância de 8 cm da borda superior.
',v Repito para que a explicação fique bem clara e não levante dúvidas. Como os latinos já diziam: Repetitio
m ater studiorum est. (A repetição é a mãe da sabedoria).
m Observar que o destaque dado no Texto deve ser o mesmo que o dado no Sumário para as seções primárias,
secundárias e terciárias.
Furasté 51 Normas Técnicas para o Trabalho Científico
O título das seções terciárias (1.1.1) em diante deve ser escrito de acordo
com as normas utilizadas para a titulação em geral, ou sejam:
INDICATIVO DE SEÇÃO
O algarismo que antecede a cada título de seção recebe a denominação de
indicativo. Para esse indicativo, devem ser utilizados somente algarismos
arábicos que são separados do título apenas por um espaço. Não se usa ponto,
traço ou qualquer outro sinal entre eles.
SUM ÁRIO
INTRODUÇÃO
1 A REDAÇÃO ESCOLAR
2 PARTES DE UMA REDAÇÃO
3 O PARÁGRAFO
3.1 TIPOS DE DESENVOLVIMENTO
3.2 TIPOS DE CONCLUSÃO DO PARÁGRAFO
4 NARRAÇÃO
5 DESCRIÇÃO
6 DISSERTAÇÃO
6.1 DISSERTAÇÃO OBJETIVA
6.2 DISSERTAÇÃO SUBJETIVA
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
GLOSSÁRIO
APÊNDICES
ANEXOS
ALÍNEAS
Cada seção pode, ainda, ser dividida em alíneas (divisões menores sem
grande participação na estrutura geral do trabalho). Essas alíneas são ordenadas
alfabeticamente por letras minúsculas seguidas de parênteses. O
espacejamento entre as alíneas, entre as linhas das alíneas e entre o texto que as
antecede e que sucede continua o mesmo do corpo do texto, ou seja, espaço 1,5.
SUBALINEAS
Dependendo da necessidade do texto, poderemos ter, ainda, as alíneas
72
divididas em subalíneas
72 Subalínea: de acordo com o acordo ortográfico, AGORA, o prefixo sub só admite hífen quando o elemento
seguinte iniciar por H ou B. Como alínea começa p o r vogal, escreve-se tudo junto. Portanto: subseção,
subcapítulo, subreitor, subreino, sub-base, sub-biblioteca ...
Furasté 55 Normas Técnicas para o Trabalho Científico
2 0 CITAÇÕES ______________________
Citar é colocar em nosso texto alguma informação, palavras ou ideias que
pertencem a outro autor. Por não ser de nossa autoria, todas as citações devem
trazer a identificação de seu autor.73 As citações podem ser colocadas no
decorrer do próprio texto ou em notas de rodapé.74 Para facilitar o
entendimento e para não truncar a leitura, porém, sugere-se que elas sejam
sempre feitas no decorrer do texto.
Ou:
~õuT
No caso do teatro ou do cinema quem melhor se definiu foi o autor que
(ANTUNES 2010a) declarou que aqueles espaços haviam sido todos tomados pela
geração de’ 40. Por outro lado, ele próprio se contradisse, mais tarde (ANTUNES,
2010b) como já se contradissera noutras ocasiões, ao referir-se às decisões
tomadas pelos autores da geração de 50. Isso é uma incongruência com a qual
convivemos há muito tempo.
MHH HIVO fi I K
NUM II1VMI j m . \ íumii r. I f r
Furasté 57 Normas Técnicas para o Trabalho Científico
78 Estranhamente os exemplos dados pela ABNT, em suas normas, são sempre de um único parágrafo.
7 Um toque na tecla TAB pode variar entre l,25cm a l,5cm, dependendo do softw are utilizado.
80 NBR 10520:2002, item 5.3.
Normas Técnicas para o Trabalho Científico 58 Furasté
_ : __ —~
Z '
81 NBR 10520:2002, item 5.4. - Deve-se te r u m cuidado especial, pois a ntigam ente essa supressão era
indicad a p o r p arênteses.
Furasté 59 Normas Técnicas para o Trabalho Científico
O s g ra m á tic o s s ã o c la ro s q u a n d o a s s u m e m u m a p o s iç ã o q u a n to a o e m p re g o do
p ro n o m e o b líq u o no início d e o ra ç ã o . C e g a lla (2 0 1 1 , p. 4 1 9 ) d iz c la ra m e n te qu e:
sem recuo e Iniciar a frase com o pronome átono só é lícito na conversação familiar,
letra minúscula despreocupada, ou na língua escrita, quando se deseja reproduzir a fala dos
personagens, -------------- -
vírgula
\
"O te rm o 'e s p a ç o ', d e um m o d o g e ra l, só d á c o n ta d o lu g a r fís ic o o n d e o c o rre m os
fa to s da história" (V IL A R E S , 2 0 1 1 , p. 2 3 ).
É p re cis o q u e s e b u s q u e a e s p o n ta n ie d a d e (s ic ) p a ra s e fo to g ra fa r m elhor.
— — ^ ---------------------
-
Caso o texto citado traga algum tipo de destaque dado pelo autor do
ii echo, devemos usar a expressão grifo do autor, entre colchetes [ ]:
E ic h e n b e rg c o n s ta to u q u e , na c o s ta d o R io G ra n d e do S u l, e s p e c ia lm e n te no litoral
norlo, há a p r e s e n ç a a b u n d a n te d e c o lifo rm e s fe c a is , e s p e c ia lm e n te no s m e s e s d o v e rã o
/
(in form ação v e rb a l 1). E s s a p re s e n ç a te m c a u s a d o g ra v e s tra n s to rn o s a to d o s os v e ra n is ta s .
KNAI '11, Ulrlch Sopamçâo de isótopos de urânio conforme o processo Nozzle: cu rso
inttciilutôrlo, 'M do sot do 2 0 0 9 . 2 6 f. N o ta s d e A u la . M im eo g rafad o .
Furasté 61 Normas Técnicas para o Trabalho Científico
/
2 Livro de crônicas em elaboração com previsão de publicação ainda neste ano.
O Código pode ser definido como um programa ou uma instrução que cria, e
depois controla, a relação entre significante e significado.1
O Código pode ser definido como um programa ou uma instrução que cria, e
depois controla, a relação entre significante e significado. (1)
Num trabalho recentemente publicado no Brasil vê-se que "o homem está
cada vez mais se afastando de Deus" (TEIXEIRA, 2010, p. 36).
Ou:
Podemos ver que Carvalho (2008, p. 45) assim se expressa com relação
que estamos expondo:
Ou, então:
Podemos ver que Carvalho assim se expressa com relação ao que estamos
expondo:
Se, na citação, for utilizado um texto que foi traduzido, deve-se fazer a ?
indicação ao final da referência. íf
(LIMA, 1999, 2001, 2002, 2003). Lima (1999, 2001, 2002, 2003).
No texto:
“Os alunos deverão se apresentar na data estipulada para efetuar suas
respectivas matrículas” (MANUAL..., 2002, p. 16).
Nas referências:
MANUAL do Candidato. Instruções para Matrículas. Porto Alegre: 2002. p. 16.
No texto:
Nas referências:
CITAÇÃO de CITAÇÃO
Se, num trabalho, for feita uma citação de alguma passagem já citada em
outra obra, direta ou indiretamente, deve-se indicar primeiramente o
sobrenome do autor da passagem seguido da palavra latina apud (que
significa segundo, conforme, de acordo com) e o sobrenome do autor que fez a
citação. Aí, então, desse último, faz-se a referência completa. Exemplo:
“O s is te m a c o n s is te e m c o lo c a r o re c é m -n a s c id o no b e rç o , a o la d o d a m ã e , lo go
a p ó s o p a rto ou a lg u m a s h o ra s d e p o is , d u ra n te a e s ta d a de am bos na m a te rn id a d e ”
(H A R U N A R I a p u d G U A R A G N A , 1 9 9 2 , p. 7 9 ).
Temos aí palavras escritas por Harunari e que foram citadas por Guaragna
na página 79 de sua obra de 1992, e que estão sendo utilizadas, agora, nesse
novo trabalho.
— — ----------------------------------------------------------------------------------
“S e g u n d o F o n ta n a (a p u d O L IV E IR A , 2 0 0 5 , p. 3 2 8 ) os p o vo s in d íg e n a s a g r u p a v a m -
s e d e a c o rd o c o m s e u s in te re s s e s e n e c e s s id a d e s .
Neste caso, temos palavras de Fontana que foram citadas na página 328 da
obra de Oliveira em 2005, que trazemos para nosso trabalho.
Já se tem encontrado por aí, citação de citação de citação. Ou seja, uma
citação é feita num documento, depois copiada em outro e, mais uma vez
copiada para outro trabalho. Um absurdo. Isso não se pode aceitar. Um trabalho
científico deve primar pela originalidade e pela pesquisa. É preciso que seu
autor vá diretamente às fontes. Fazer citação de citação já é algo que se permita
com certas restrições.
Normas Técnicas para o Trabalho Científico 66 Furasté
2 1 N O T A S D E R O D A P É _______________________________
A nota de rodapé de página é a maneira mais confortável para o leitor
encontrar, na própria página, um esclarecimento que o autor pretende transmitir.
São observações, indicações ou aditamentos cujas inclusões, se fossem feitas no
texto, prejudicariam a seqüência lógica de seu desenvolvimento. Também
podem ser feitas as identificações (referências) das obras citadas no decorrer do
trabalho. As informações das notas de rodapé, porém, devem limitar-se ao
mínimo necessário. Mas, atenção, se for feita a referência de uma obra
(referência bibliográfica) na nota de rodapé, esta identificação não será feita
novamente nas obras consultadas, no final do trabalho.
Esclarecendo melhor. A obra que for referenciada no transcorrer do
trabalho em nota de rodapé já está devidamente identificada, por essa razão não
precisa ser novamente listada no conjunto das obras consultadas, nas obras
consultadas serão listadas aquelas obras foram usadas, mas que não foram
mencionadas no decorrer do trabalho.
As notas de rodapé devem estar dentro das margens e numeradas com
algarismos arábicos, numa seqüência única e consecutiva para todo o trabalho,
para cada capítulo ou para cada parte do trabalho.89 são separadas do texto por
um filete (traço) de, aproximadamente, 3cm, a partir da margem esquerda e
devem ser escritas com letra de tamanho menor -p itc h IO.90
A nota de rodapé deve iniciar com a chamada (o algarismo) e escrita com
espaço simples. 91 Deve-se alinhar a segunda linha da nota abaixo da primeira
letra da primeira palavra, a fim de dar destaque ao algarismo identificador da
nota. Entre uma nota e outra não se deixa nenhum tipo de espaço. 92
As notas de rodapé dividem-se em dois tipos:
a) notas de referência: são as notas que identificam as fontes consultadas
ou que remetem a outras obras.
7 Toda essa problemática já foi detidam ente analisada por R IC O , Jaim e. Preto no Branco. Porto
Alegre: Rocco, 1999. p. 234-8.
„ 8 idem, ibidem
9 Os textos apresentados nesse capítulo são de autoria de alunos de escolas de periferia de Porto
Alegre, com idades variando de treze a quinze anos.
10 A questão da “coerência" foi detidamente analisada na primeira parte da obra.
11 Salvo o caso em que o autor nega a existência de Deus.
12 Toda vez que se refere a essa situação, os jogadores lem bram a fatídica data de sua última
derrota.
13 Verifique o que foi explicado no capítulo 8 sobre a numeração das cam isas dos jogadores.
14 Confronte com a informação trazida no início do parágrafo anterior.
3 LIMA, Carlos Alencastro. O R ibeirão Seco. São Paulo: Cortes, 2004. p. 34.
4 Idem, p. 54.
As expressões idem (id.), ibidem (ib.), opus citatum (op. cit), loco
citatum (loc. cit), e confira (cf.) somente podem ser utilizadas em notas de
rodapé situadas na mesma página da citação a que se referem. A única que
pode também ser utilizada no corpo do texto é apud.
2 2 ILU ST R A Ç Õ E S ________________________
23 TA B E LA S _________________________________________
As tabelas constituem-se numa unidade autônoma e devem ser feitas de
acordo com o prescrito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE). 100 Elas devem ser numeradas consecutivamente com algarismos
arábicos que seguem a palavra Tabela, escrita em letras minúsculas.
Tabela 1
Tabela 2
Partes da tabela
As partes que compõem uma tabela são:
a) legenda - constitui-se do número de ordem da tabela e seu
respectivo título;
b) cabeçalho - conjunto de títulos de cada coluna;
c) corpo da tabela - composto de linhas e colunas separadas por
traços verticais;
101 A s unidades de medida devem obedecer ao disposto no Quadro Geral de Unidades de Medidas aprovado
pela Resolução CONM ETRO n° 11, de 12 de outubro de 1988.
Normas Técnicas para o Trabalho Científico 72 Furasté
Tabela 5
APÊNDICES
Elemento opcional. Trata-se de um documento, texto, artigo ou outro
material qualquer, elaborado pelo próprio autor, e que se destina apenas a
complementar as ideias desenvolvidas no decorrer do trabalho. Não se trata de
uma parte do trabalho em si, mas apenas de um elemento que vem ilustrar as
ideias, acrescentar alguma nuance, algum aspecto interessante mas que não
chega a interferir na unidade geral.
ANEXOS
Elemento opcional. Os anexos constituem-se em suportes para
fundamentação, comprovação, elucidação e ilustração do texto. São elementos
não elaborados pelo autor. Devem ser destacados do texto para evitar uma
ruptura em sua seqüência e continuidade. Sua paginação é progressiva e deve
dar seguimento à do trabalho.
A identificação dos anexos deve ser feita com letras maiúsculas e não
com algarismos, seguida de travessão e o título. Essa identificação pode ser
feita numa folha anterior para não interferir na estrutura física do anexo, nesse
caso, centraliza-se o título do anexo na extensão da folha.
25 G L O S S Á R IO ^_________________________________
Elemento opcional. Quando se faz uso, no decorrer do trabalho, de
palavras ou expressões que são exclusivas do âmbito do assunto explorado, ou
são expressões técnicas de uso restrito, ou, ainda, são palavras ou expressões de
sentido obscuro, pouco usuais, quase desconhecidas, é aconselhado a
apresentação de um glossário, isto é, uma lista dessas palavras e/ou expressões
com as respectivas significações ou definições, é localizado após as referências
bibliográficas, antes dos apêndices e anexos, se houver.
G L O SSÁ R IO
102 Vocabulário em que se dá a explicação de palavras pouco usadas ou usadas apenas por um grupo.
Furasté 75 Normas Técnicas para o Trabalho Científico
2 6 R EFEREN CIAS
a) no rodapé de página;
b) no final de cada capítulo;
c) numa lista única no final do Trabalho.
m Em alguns casos, usamos nomes fictícios de pessoas, eventos, e outros dados, já que nosso objetivo é
demonstrar o mais claramente possível a aplicação das normas da ABNT.
103 Insistimos, mais um a vez, que R eferência identifica as obras citadas no decorrer do texto e O bras
C o n su ltad as é a listagem de to d as as outras obras que foram utilizadas durante a elaboração do trabalho.
Normas Técnicas para o Trabalho Científico 76 Furasté
- Autor(es);
- Título (e subtítulo, se houver);
- Edição (a partir da segunda);
- Imprenta (local, editora, ano de publicação).
104 A reentrada para abaixo da terceira letra nas referências deixou de ser exigida desde a alteração da NBR6023
em agosto de 2000.
Furasté 77 Normas Técnicas para o Trabalho Científico
OBRAS CONSULTADAS
Acreditamos que, na NBR 6023, a ABNT tenha cometido um pequeno
“cochilo” que precisa ser consertado. Ela faz menção apenas a referências, ou
seja, à identificação da obras utilizadas pelo autor e que estão efetivamente
citadas no decorrer do trabalho. Porém é de se convir que outras obras, que
não foram citadas, podem ter sido utilizadas. E certamente isso ocorre. E aí
surge a questão: onde essas últimas devem aparecer? A ABNT não diz.
Observação importante
A lgum a confusão tem surgido, c o m certa frequência, devido a
encontrarm os, na NBR 10719:1989 - A presentação de Relatórios Técnico-
Científicos, orientações que são e s p e c ífic a s para os relató rio s té c n ic o -
científicos, tais com o:
É p reciso fic a r atento p ara e v ita r co nfusõ es. E ssas o rien taçõ es,
repetim os, são válid as A P E N A S p ara os R elató rios T é c n ic o -
C ientíficos.
BASSO, Olympio
COSTA GAMA, Marina da
PÁDUA, Marcelo Cirino de
,
As indicações de parentesco - Filho, Júnior Neto, Sobrinho etc. fazem
parte do nome e devem ser mencionadas por extenso, acompanhando o último
sobrenome. Se o sobrenome pelo qual o autor é mais conhecido for um termo
composto, deve-se citá-lo por inteiro; se o sobrenome for precedido de
106 A ABNT explica que a NBR 6023 adota os padrões de identificação correta para entrada de nomes, pessoas
e/ou de entidades de acordo com o Código de Catalogação Anglo-Americano, em vigor.
107 O hábito de abreviar pertence a outros sistemas. Aqui sugerimos que não sejam abreviados, pois isso evita
uma série de confusões na hora de fazer alguma referência, especialmente no corpo do Trabalho.
108 NBR 6023:2002, item 8.1.1.
109 Os campos essenciais de identificação de uma referência são: Autor, Título e Imprenta (local, editora e ano).
Furasté 79 Normas Técnicas para o Trabalho Científico
Quando uma obra for escrita por um, dois ou três autores, todos devem
ser nomeados.
BONAZZI, Marisa; ECO, Umberto. Mentiras que parecem verdade. 4.ed. São
Paulo: Summus, 1980. p. 265.
TÍTULO
Os títulos e subtítulos devem ser reproduzidos tal como aparecem nas
obras ou trabalhos referenciados, separados por dois pontos.
O título deve ser apresentado com destaque, que pode ser negrito,
itálico, sublinhado ou uma combinação deles. O subtítulo, ou quaisquer
ueréscimos que tenha o título e que apareça depois dos dois-pontos, não recebe
destaque algum:
Furasté 83 Normas Técnicas para o Trabalho Científico
a) negrito: ______________________________________
SABINO, Fernando. O Grande Mentecapto. 2.ed. Rio de Janeiro: Record, 1979.
Vejamos o título:
EDIÇÃO
Indica-se a edição somente a partir da segunda, com algarismo arábico
seguido de ponto e da abreviatura da palavra “edição” (ed.), logo após o título.:
IMPRENTA
Chama-se de imprenta a indicação que compreende o local, editora e ano
da publicação da obra. O local é separado do nome da editora por dois pontos
( : ) e esta, do ano, por vírgula, finalizando por ponto.
❖ Local
O local da publicação deve ser referenciado tal como aparece na obra. Caso
haja a indicação de mais de um local, indica-se o primeiro ou o que estiver em
destaque. Se não houver indicação do local, coloca-se, entre colchetes a
expressão S .l. ou s .l. (como apresentado acima). Não esquecer que o local é
separado da editora por dois pontos.
114 A letra S, pode estar maiúscula ou em m inúscula, porém deve ser uniforme em todas as demais ocorrências.
Normas Técnicas para o Trabalho Científico 86 Furasté
primeiro ou o mais destacado na obra. Se uma obra foi publicada pela Editora
Volga que tem sede em Petrópolis e Canoas, por exemplo:
♦♦♦Editor
O nome do editor deve aparecer da mesma maneira como é grafado na
obra, abreviando-se prenomes e dispensando indicações de elementos de
natureza jurídica ou comercial, desde que sejam dispensáveis para sua
identificação.
Quando uma obra for publicada por duas editoras, devem ser indicadas as
duas com seus respectivos locais (cidades), separados por vírgula.
CAMPELO, Rute. A Corrida das Pontes. Porto Alegre: Matrix, São Paulo:
Dupont, 1999.
ou simplesmente:
❖ Data
Indica-se a data com algarismos arábicos, sem pontuação, nem espaços.
CAMARGO, Vitorino Arantes de. Era uma vez um verão em Cidreira. Cidreira:
Beira-mar, 2005.
Assim:
DESCRIÇÃO FÍSICA
Ao final da referência, pode-se registrar o número total de páginas ou
folhas, seguidos da abreviatura “p.”, para páginas ou “f.”, para folhas.116
116 Se for feita a opção por indicar o número de páginas, deve-se fazê-lo em todas as obras.
Furasté 91 Normas Técnicas para o Trabalho Científico
ORDENAÇÃO 117
E bom lembrar que a localização das referências, ou seja, a identificação
das obras citadas no decorrer do trabalho, pode ser em nota de rodapé, ou no
final do capítulo ou no final do trabalho.
Por sua vez, com o sistema alfabético, as referências são reunidas, sem
numeração, numa única ordem alfabética.
Até pouco tempo atrás, exigia-se que a indicação fosse feita em seqüência,
porém essa seqüência era duplamente indicada. Era colocada a ordem alfabética
e, ainda, era feita uma numeração seqüencial. Ora, isso era absolutamente
desnecessário, pois se tratava nitidamente de uma dupla indicação para um fato
único. Em boa hora a ABNT resolveu eliminar uma dessas duas indicações.
Dessa forma, hoje, faz-se a indicação das obras apenas mantendo a ordem
alfabética. A propósito, lembramos que as letras K, W e Y, voltaram a fazer
parte de nosso alfabeto, aparecendo, respectivamente, após o J , V e X.
SURITA, Zélia. Minha Vida com meu Cão. Porto Alegre: Logus, [1998].
TRADUÇÕES
Quando se tratar de obra traduzida, após a indicação do título, pode-se
acrescentar. Traduzido por (o nome do tradutor) e no fmal da referência, pode-
se colocar. Tradução de: (o título original), quando essas indicações forem
mencionadas na obra.
Mais uma vez lembramos que não se traf» a *. u- * j j <> j »» > j-r- A j 4ÍJ »
rdta de um a obrigatoriedade, pode e diferente de deve .
Normas Técnicas para o Trabalho Científico 94 Furasté
REFERÊNCIAS
* com UM só autor
Autor, ponto, Título, ponto, Edição (a partir da segunda), ponto,
Local, dois-pontos, Editora, vírgula, Ano, ponto.
SALVERO, Marília. et al. Como ter nove filhos e sobreviver. 19.ed. Porto Alegre:
Global, 2000.
BRITO, Edson Vianna, et al. imposto de renda das pessoas físicas: livro prático
de consulta diária. 6. ed. atual. São Paulo: Frase Editora, 1996.
Observação:
Quando se tem mais de três autores, deve-se escrever apenas
o nome do primeiro dos autores que aparecem citados no livro, seguido
da expressão et al. Veja a respeito da expressão, na página 89.
RIBEIRO, Odila Maria Gazzola Antonini; CUNHA, Rita Marlise da; SANTOS, Thais
Valle dos. Supervisão escolar, um ativador do lúdico. 2003. 83 f. Monografia
apresentada como pré-requisito para conclusão do Curso de Especialização em
Supervisão Escolar, Faculdades Porto-Alegrenses. Porto Alegre, 2003.
SOUZA, Ubiraci Espinelli Lemes de; MELHADO, Silvio Burratino. Subsídios para a
avaliação do custo de mão-de-obra na construção civil. São Paulo: EPUSP,
1991. Relatório.
BRASIL. Código Civil. Organização dos textos, notas remissivas e índices por
Juarez de Oliveira. 46. ed. São Paulo: Saraiva, 1995.
119 Os elementos podem variar de acordo com o documento a ser referenciado. Não podem faltar, no entanto:
Jurisdição e órgão judiciário competente, título (natureza da decisão ou ementa) e número, partes envolvidas
(se houver), relator, local, data e dados da publicação.
Furasté 99 Normas Técnicas para o Trabalho Científico
BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Súmula n. 14. In: ______ . Súm ulas. São
Paulo: Associação dos Advogados do Brasil, 1994. p. 16.
1) constituições
n) separatas
AGUIAR, Fernando. Escrita Fonêmica para o Português do Brasil. São Paulo: Ultra,
1997. Separata de: FREITAS, Francisco. Língua Brasileira. São Paulo: Ultra, 1997.
ANDRADE, Maurício. O Cartel das Minas. Rio de Janeiro: Veritas, 2003. Separata
de: CARDOSO, Miguel Augusto. A Era do Ouro no Brasil Colônia. Rio de Janeiro:
Veritas, 2007.
Autor da obra onde está a parte, ponto, Título, ponto, Edição (a partir
da segunda), ponto, Local, dois pontos, Editora, vírgula, Ano, ponto,
Localização da parte referenciada: paginação, volume, tomo, parte,
capítulo e título (se houver).
FERREIRA, Milton Siqueira. Os Magos e a Verdade. 9.ed. São Paulo: Polux, 2000.
p. 134-7.
SIMON. Maria Cecília. A Consciência Mítica. In: HUNE, Leda Miranda (org.).
Metodologia Científica. 3.ed. Rio de Janeiro: Agir, 1989.
CABELOS por um fio. Criativa, São Paulo, v. IX, p.59-60, jul. 1999.
EM BUSCA do Elixir da longa Vida. Planeta, p. 40-1, São Paulo, fev. 2005.
DINHEIRO: revista semanal de negócios. São Paulo: Ed. Três, n. 148, 28 jun.
2000 .
OLIVEIRA, Alberto. Voluntários da Sorte. Zero Hora, Porto Alegre, 9 fev. 2005.
NAVES, Paulo. Lagoas andinas dão banho de beleza. Folha de São Paulo. São
Paulo, 28 jun. 1999. Folha Turismo. Caderno 8.
M será reserva modelo no país. Zero Hora, Porto Alegre, 27 mar. 1993.
DOMINGO de sol e calor em Porto Alegre. Zero Hora, Porto Alegre, 4 dez. 2009.
UM NOVO Tempo: uma nova estrela no céu. Em Aquarius, Porto Alegre, jan. 2005.
h) enciclopédias
Autor do verbete, seção ou capítulo (se houver), ponto, Título do
verbete, seção ou capítulo, ponto, In: Nome da Enciclopédia, ponto,
Local de publicação, dois-pontos, Editor, vírgula, Ano de publicação,
ponto, Volume, vírgula, Página inicial e final.
Furasté 105 Normas Técnicas para o Trabalho Científico
I MONTEIRO, Abigail. Os Seres Vivos. In: Mundo Novo. São Paulo: Ritter, 1975. v. 4,
123-35.
i) dicionários
MELLO, Eduardo de. Coletânea. São Paulo, Praça da Sé, 4 set. 1998. Registro do
encontro de jovens pintores de rua. Entrevista concedida a João Gabriel de Lima.
Normas Técnicas para o Trabalho Científico 106 Furasté
* impressas
SOUZA, Fabrício. A Greve dos Padeiros. Caxias do Sul, 17 abr. 1997. Revista
Cometa, Caxias do Sul, v. 3, n. 35, p. 5-6, 19 abr. 1997. Entrevista concedida a
Walter Gomes de Sá.
MELLO, Evaldo Cabral de. O passado no presente. Veja, São Paulo, n. 1528,
p 9-11, 4 set. 1998. Entrevista concedida a João Gabriel de Lima.
FAGNER, R. Revelação. Rio de Janeiro: CBS, 1988. 1 fita cassete (60min), 3% pps,
estéreo.
- em parte
Nome do compositor ou intérprete, ponto, Título da parte, ponto,
Subtítulo (se houver), ponto, Indicação de responsabilidades:
arranjadores, direção... - se houver), ponto, a expressão In: A
referência do todo conforme o item anterior, acrescentando o número
da faixa ou parte.
SIMONE. Jura secreta. Direção artística Marcelo Ramos. In :_______ . Face a face.
São Paulo: EMI-Odeon, 1977. 1 CD (4min22seg). Remasterizado em digital.
PAIM, Wilson. Paixão Campeira. In: Canto e Encanto Nativo. Caxias do Sul: Acit,
1994.1 CD, (4 min42seg). Faixa 2.
e) catálogos
Autor (se houver), ponto, Nome da Instituição responsável (se
houver), ponto, Título do catálogo, ponto, Local, vírgula, Data, ponto,
Expressão em versai: Catálogo, ponto.
f) Bíblia
* no todo
BÍBLIA, ponto, Idioma, ponto, Título, ponto, Edição (a partir da
segunda), Tradução ou versão, ponto, Local, dois-pontos, Editora,
vírgula, Ano, ponto.
BÍBLIA. Português. B íblia Sagrada. 36.ed. Tradução Centro Bíblico Católico. São
Paulo: Paulinas, 1990.
* em parte
g) atas de reuniões
h) manuais
i) resenhas, recensões
Nome do autor da Resenha ou recensão, ponto, Título (se houver),
ponto, (referência completa da obra original). Indicação de Resenha.
j) patentes
ELLWANGER, Ricardo. R egião Sul. Porto Alegre: Global, 2003. Mapa econômico.
Escala: 1:2000.
1) bulas de remédios
m) cartões postais
120 Os elementos essenciais são: título, diretor, produtor, local, produtora, data e especificação do suporte em
unidades físicas. Os demais são complementares e servem apenas para explicitar melhor.
Furastó 111 N ormas Técnicas para o Trabalho Científico
Autor (se for declarado), ponto, Título da intervenção, ponto, a expressão In,
dois-pontos, Título do Workshop, vírgula, Número do workshop (se houver),
ponto, Ano da apresentação, vírgula, Local da apresentação, ponto, Título da
publicação (em destaque) Local, dois pontos, editora, vírgula, ano da
publicação. Páginas.
p) Fotografias
HERMES, Fotos e Vídeos Visão dos cânions dos Aparados da Serra. 2009. 1
álbum (132 fot.): color.; 1 7 ,5 x 1 3 cm.
Obs.: Fotografia de obras de arte devem ter entrada pelo nome do autor do original, seguido
do titulo e da indicação do nome do fotógrafo, precedido da abreviatura fot. Tratando-se de
um conjunto de fòtogi^fias com suporte físico próprio como, por exemplo, um álbum. Esta
informação deve preceder o número de fotos (como no exemplo acima).
Normas Técnicas para o Trabalho Científico 112 Furasté
q) Mapas e Globos
r) Microfichas
s) Microfilmes
Informações Verbais
Moura então observou que as flores podiam ser repostas sem que houvesse
necessidade de transporte especial (informação o ra l1) e que isso significaria uma
economia fantástica para a empresa exportadora.
b) CD-Rom
a) documento no todo
b) documento em parte
ALMEIDA, Maurício B.; BAX, Marcello P. Uma visão geral sobre ontologias: pesquisa
sobre definições, tipos, tipos, aplicações, métodos de avaliação e de construção.
Revista Ciência da Informação, Brasília, v. 32, n. 3, 2003. Disponível em:
<http://www.ibict.br/cionline/inicio.html>. Acesso em: 23 mar. 2004.
' 22 U R L - Uniform Resource Locator (Localizador U niforme de Recursos). V er V o c ab u lá rio Básico, p. 175.
Furasté 115 Normas Técnicas para o Trabalho Científico
TAVES, Rodrigo França. Ministério corta pagamento de 46,5 mil professores. Globo.
Rio de Janeiro, 19 maio 1998. Disponível em: HTTP://www.oalobo.com.br Acesso
em 28 de maio de 1999.
e) e-mail
f) BBS
h) documento jurídico
BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Súmula n. 14. Não é admissível por ato
administrativo, restringir, em razão de idade, inscrição em concurso para cargo
público. Disponível em: <http://www.truenetm.com.br/jurisnet/sumusSTF.html>
Acesso em: 29 nov. 2000.
i) homepage
k) FTP
1) Base de Dados
2 7 R E L A T Ó R IO D E E S T Á G IO
O relatório de estágio constitui-se num tipo de trabalho bem específico,
com natureza e objetivos próprios e bem definidos. Visa à apresentação da
descrição do local onde foi realizado o estágio, do período de sua duração e,
principalmente, das atividades desenvolvidas pelo estagiário.
Deve ser elaborado com base nas normas oficiais da ABNT, acatando,
outrossim, algumas características próprias e peculiares, que lhe são dadas por
algumas instituições, especialmente as voltadas ao ensino. Procuramos
apresentar aqui uma uniformização dessas características.
Elementos Pré-textuais:
Capa (obrigatório)
Lombada (opcional)
Folha de Rosto (obrigatório)
Errata (opcional)
Agradecimentos (opcional)
Listas (opcional)
Sumário (obrigatório)
Elementos Textuais:
Introdução (obrigatório)
Apresentação da \n s titu \ç ã o (o b rig a tó rio )
Desenvolvimento (obrigatório)
Conclusão (obrigatório)
Elementos Pós-textuais
Obras Consultadas (obrigatório)
Apêndices (opcional)
Anexos (opcional)
Furasté 119 Normas Técnicas para o Trabalho Científico
Esquematicamente:
- capa
• folha de rosto
■agradecim entos
■errata
■listas
■sumário
INTRODUÇÃO
APRESENTAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
DESENVOLVIMENTO
CONCLUSÃO
■obras consultadas
apêndices
anexos
ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS
Capa 123
E um elemento obrigatório que serve para proteção externa do trabalho.
Na capa devem ser impressas apenas as informações indispensáveis que servem
para identificação do trabalho, da mesma maneira que são apresentadas na folha
de rosto.
Há diferentes tipos de capa:
123 Conforme Capítulo 6 - Capa - página 32. Repetimos para comodidade do leitor.
Normas Técnicas para o Trabalho Científico 120 Furasté
Lombada
Conforme capítulo 7, página 34.
Folha de rosto
Tomando por base o que temos no capítulo 8, página 35, a folha de rosto
é um elemento obrigatório que deve conter todos os dados necessários para a
sua identificação. A ABNT estabelece quais são os dados que devem ser
indicados e apresenta a ordem (seqüência) de sua colocação. Entretanto na folha
de rosto do relatório de estágio, é preciso acrescentar informações referentes
ao local (escola ou empresa) de realização do estágio; ao setor (se for o caso);
período de realização; total de dias; total de horas; nome do supervisor; função;
formação profissional.
124 Repetim os: As distâncias são su g erid as além de aproximadas, não deve haver rigor nesse sentido.
Furasté 121 Normas Técnicas para o Trabalho Científico
Errata
Elaborada conforme capítulo 10, página 38.
Agradecimentos
Feitos conforme capítulo 13, página 42.
Listas
Feitas conforme capítulo 17, página 47.
Sumário
Mantendo as mesmas orientações do capítulo 18, página 48.
ELEMENTOS TEXTUAIS
Introdução
A introdução abre o relatório propriamente dito, devendo ser apresentadas
sucintamente as seguintes informações:
- importância do estágio para a formação profissional do autor;
- delimitação do tempo e espaço utilizados, ou seja, informar onde o
estágio foi realizado e o período de duração;
- organização estrutural do relatório.
Apresentação da instituição
Deverá trazer um histórico da escola ou da empresa e suas principais áreas
de atuação. Deverá apresentar de forma detalhada o setor ou departamento onde
foi desenvolvido o estágio.
Normas Técnicas para o Trabalho Científico 122 Furasté
Desenvolvimento
É a parte central do relatório. É nele que se vai comunicar os resultados do
estágio. Pode ser subdividido em seções e subseções, de forma a refletir o plano
de estágio executado.
Deve-se, ainda:
a) esclarecer as exceções, modificações, teorias e princípios relativos ao
trabalho;
b) indicar as aplicações teóricas ou práticas dos resultados obtidos;
c) procurar elaborar, uma teoria para explicar as observações e resultados
obtidos;
d) revisar literatura, referindo-a no texto seguindo orientação da ABNT.
e) discutir as ocorrências como um todo, avaliando causas, procedimentos
e resultados e apresentado sua própria opinião com base nos
conhecimentos adquiridos.
Conclusão
É o resultado de uma análise crítica do trabalho executado, e de sua
importância como forma de contribuição para a formação profissional.
Relaciona as dificuldades encontradas na realização do estágio; descreve os
resultados e as conclusões obtidos, interpreta esses resultados e conclusões e
apresenta comentários e sugestões, se for necessário, tudo de forma lógica, clara
e concisa.
ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS
Obras consultadas
É a especificação das obras utilizadas para o desenvolvimento das
atividades realizadas, em ordem alfabética dos sobrenomes dos autores. Ver
capítulo 26, página 75/77.
Apêndices
Ver capítulo 24, página 72.
Anexos
Ver capítulo 24, página 72.
Furasté 123 Normas Técnicas para o Trabalho Científico
CONFIGURAÇÃO DO RELATÓRIO
Segue as mesmas orientações dos demais trabalhos científicos, quais
sejam:
a) folha - formato ofício - A4 - 21 x 29,7;
1 S E Ç Ã O P R IM Á R IA - M A IÚ S C U LO e N E G R IT O
1.1 SEÇÃO SECUNDÁRIA-SÓ MAIÚSCULO
1.1.1 S eção T e rc iá ria - M inú scu lo e n egrito
1.1.1.1 Seção Quaternária - Minúsculo e normal
1.1.1.1.1 Seção Quinária - Minúsculo e itálico
28 R E L A T Ó R IO TÉCNICO-CIENTÍFICO ____________
“Documento que relata formalmente os resultados ou progressos obtidos
em investigação de pesquisa e desenvolvimento ou que descreve a situação de
uma questão técnica ou científica. O relatório técnico-científico apresenta,
sistematicamente, informação suficiente para um leitor qualificado, traça
conclusões e faz recomendações. É estabelecido em função e sob a
responsabilidade de um organismo ou pessoa a quem está submetido.”
A NBR 10719:1989 traz algumas orientações que são bem específicas,
não sendo válidas para os demais trabalhos científicos. Um exemplo é
quando desaconselha a utilização de notas de rodapé (item 7.3.2.2) e,
principalmente, quando diz que não se deve referenciar fontes bibliográficas que
não foram citadas no texto (item 7.3.4).126
Devem constar, na ordem, os seguintes elementos básicos: 127
Esquematicamente:
----------------- capa
-----------------falsa f0 |ha de rosto
-----------------folha de rosto
-----------------errata
-----------------prefácio
----------------- resumo
----------------- listas
----------------- sum ário
INTRODUÇÃO
DESENVOLVIMENTO
CONCLUSÃO
-----------------ilustrações
-----------------apêndices
----------------- anexos
-----------------agradecimentos
-----------------referências bibliográficas
-----------------obras consultadas
-----------------glossário
-----------------índice
-----------------lista de destinatários
-----------------capa
Numeração de volumes
Se o relatório for muito extenso, e a necessidade exigir, pode ser dividido
em volumes. Esses volumes são identificados por algarismos arábicos, por
extenso ou abreviadamente:
v. 1; v. 2; v. 3.
Normas Técnicas para o Trabalho Científico 126 Furasté
Numeração de partes
Quando um mesmo projeto comportar vários relatórios, estes podem ser
reunidos como se fossem partes componentes de um todo único.
Capa
Serve como proteção externa do trabalho e traz um conjunto de
informações claras, precisas e concisas dando noção imediata sobre o conteúdo
do relatório.
As informações necessárias são:
128 N B R 10719:1989, item 4.6. Lembrar mais uma vez que essa norma é específica para Relatórios.
129 N B R 10719:1989, item 4.6.3.
Furasté 127 Normas Técnicas para o Trabalho Científico
Lombada
Se o volume for espesso, e se for possível uma impressão legível, deve
conter: 130
Folha de rosto
Resumo
Condensação do relatório que apresenta sucintamente os aspectos mais
relevantes, os resultados e/ou as conclusões do relatório. Por suas características,
para relatórios usa-se o resumo informativo. De sua leitura é que o usuário
decidirá se vale a pena ler ou não o relatório inteiro.
Listas
Se o conteúdo assim o exigir, pode-se acrescentar listas de símbolos e
abreviaturas que forem utilizadas no decorrer do relatório.
Sumário 134
A finalidade do sumário é dar uma visão geral do conteúdo e facilitar a
localização dos assuntos, por isso devem ser apresentadas apenas as seções
primárias, secundárias e terciárias, mesmo que no trabalho existam outras
subdivisões.
Espacejamento no sumário
O espacejamento entre as linhas do sumário deve ser simples. Porém,
entre uma seção e outra, deixa-se uma linha em branco.
Destaque
Deve haver um destaque entre os itens que se subordinam no sumário. Os
destaques a serem dados serão os mesmos dados no decorrer do corpo do
relatório,136 ou sejam:
1 MAIÚSCULO e NEGRITO
1.1 MAIÚSCULO
1.1.1 Minúsculo e negrito
Até bem poiico tempo atras, para" salientarmiais òs itens do Sumário, era
permitido utilizar a reentrada para abaixo da primeira letra da linha anterior,
porém essa reentrada não é mais permitida. Ver exemplo na página 49.
Introdução
Na introdução devem ser brevemente apresentados os objetivos do
relatório e as causas e/ou razões que o motivaram podendo relacioná-lo com
outros trabalhos.
Desenvolvi mento
O corpo do texto, propriamente dito, deve conter a explicitação do assunto
a partir de raciocínio lógico, clareza, concisão e coerência. Pode ser dividido em
seções e subseções como qualquer trabalho científico.
1 SEÇÃO PRIMÁRIA
1.1 SEÇÃO SECUNDÁRIA
1.1.1 Seção Terciária
1.1.1.1 Seção Quaternária
1.1.1.1.1 S eção Q uinária
136 NBR 6027:2003, item-5.2: “A subordinação dos itens do sumário deve ser destacada pela apresentação
tipográfica utilizada no texto. "
137 N BR 6027:2003, item 5.4.1 e N B R 6024:2003, item 3.2.
Normas Técnicas para o Trabalho Científico 130 Furasté
Conclusões ou recomendações
Num relatório, excepcionalmente, as conclusões e recomendações podem
ser divididas em subseções se a objetividade e a clareza assim o exigirem.
Anexo(s) 138
São elementos essenciais num relatório e servem para dar credibilidade ao
conteúdo. Podem ser ilustrações, descrições de equipamentos, descrições de
técnicas e processos. Não devem ser volumosos
Agradecimentos 139
Elemento opcional. Devem ser feitos agradecimentos somente se forem
realmente relevantes.
Glossário 143
Vocabulário onde se esclarecem palavras ou expressões técnicas,
índice
É um elemento opcional, utilizado, via de regra, em relatórios muito
extensos.
Existem índices:
a) gerais - nomes, assuntos, lugares...
b) cronológicos: nomes e fatos relacionados cronologicamente;
c) sistemáticos: assuntos, nomes, espécies relacionados com algum tipo de
sistema de classificação;
d) onomásticos: ordena alfabeticamente nomes de pessoas, personagens,
atores ou personalidades citadas ao longo do texto.
Ficha de identificação
Trata-se de um elemento característico específico do relatório técnico-
científico. essa ficha de identificação pode substituir a folha de rosto.
Deve ser colocada antes da terceira e quarta capas, logo após o índice, se
houver. Em geral, apresenta-se no formato de um formulário com campos a
serem preenchidos com dados de identificação.
140 Para elaboração das Referências, ver capítulo 26, página 75.
141 A TE N ÇÃ O : Essa orientação vale apenas para Relatórios, não é extensiva a outros Trabalhos Científicos.
142 Essa recomendação serve apenas para Relatórios, não sendo admitida em outros Trabalhos Científicos.
143 Ver capítulo 25, página 74.
Normas Técnicas para o Trabalho Científico 132 Furasté
N° da parte
Título do projeto:
Resumo (abstract)
Palavras-chave
Observações
capa
Parte externa { lombada
f folha de rosto
listas
sumário
introdução
referencial teórico
metodologia
Parte interna < recursos
cronograma
referências
glossário
apêndicefsj
anexo(s)
capa
folha de rosto
listas
sumário
IN T R O D U Ç Ã O
R E F E R E N C IA L T E Ó R IC O
M E T O D O L O G IA
RECURSOS
CRONOGRAMA
referências
glossário
apêndice
anexo
Capa
Elemento opcional. Se houver, apresenta as seguintes informações,
dispostas da seguinte maneira:
a) nome da entidade para a qual vai ser submetido - a ±3cm da borda
superior, centrado, em negrito e letras versais, tamanho 12 a 14;
b) nome(s) do(s) autor(es) - a ±5cm da borda superior, centrado, em
negrito e letras versais, tamanho 12 a 14;
c) título principal do trabalho - centrado na página, horizontal e
verticalmente, em negrito e letras versais, tamanho 12 a 14;
d) subtítulo, se houver - na linha seguinte, espaço simples, centrado, em
negrito e letras versais, tamanho 12;
e) local (cidade) da instituição onde será apresentado - a ±25cm da borda
superior, centrado, letras minúsculas, tamanho 12;
f) ano de entrega do projeto - na linha seguinte, espaço simples,
centrado, letras minúsculas, tamanho 12;
Lombada
Elemento opcional. Deverá ser elaborada com base na NBR 12225. Porém
é claro que vai depender da espessura do volume final do Projeto.
Folha de rosto
Deve ser feita da mesma forma que a folha de rosto dos demais trabalhos
científicos.
Os elementos que devem ser apresentados são:
a) nome do autor - a ±5cm da borda superior, centrado, em negrito e
letras versais, tamanho 12 a 14;
b) título principal do trabalho - a ± llc m da borda superior, centrado, em
negrito e letras versais, tamanho 12 a 14;
c) subtítulo (se houver) - uma linha abaixo do título, espaço simples;
centrado, em negrito e letras versais, tamanho 12 a 14, precedido de
dois-pontos no título;
d) número do volume (se houver mais de um) - uma linha abaixo do
subtítulo, espaço simples, centrado, letras minúsculas, tamanho 12;
e) a ±17cm da borda superior, do centro para a direita, em letras
minúsculas, tamanho 12, deve constar a natureza do trabalho (tese,
dissertação, trabalho de conclusão...), o objetivo do trabalho
(aprovação na disciplina, formação no curso, grau pretendido), o nome
da Instituição (Universidade, Centro, Instituto ou Faculdade; e a área
de concentração (disciplina ou matéria);
Furasté 135 Normas Técnicas para o Trabalho Científico
Introdução
Aqui reside uma das maiores confusões que encontramos quando se trata
de trabalhos acadêmicos, afinal, deve-se ou não numerar a introdução de um
trabalho?
Assim:
H: NIJH
" * N tiH m N 7 301 1
Normas Tccnicas para o Trabalho Científico 136 Furasté
1 INTRODUÇÃO
1.1 TEMA
1.1.1 Delimitação do tema
1.2 PROBLEMA
1.3 HIPÓTESES
1.4 OBJETIVOS
1.4.1 G eral
1.4.2 Específicos
1.5 JUSTIFICATIVAS
Desenvolvimento
No desenvolvimento do projeto devem ser apresentados o referencial
teórico a metodologia, população e amostra, se for o caso, recursos e
cronograma.
E fundamental que os elementos estejam bem organizados, especialmente
aqui, para que o trabalho final possa ficar o mais objetivo e pertinente possível.
É necessário que se faça um esboço do que se vai explicitar em cada parte e
verificar se está sendo formado um todo fluente, um assunto levando ao outro,
sem exageros, sem contradições, com coesão e com coerência.
Esclarecendo melhor:
Elementos pós-textuais
Referências, glossário, apêndices e anexos são os elementos que devem
vir logo após e todos eles devem seguir as mesmas indicações feitas para os
demais trabalhos científicos.
Nas referências devem constar obrigatoriamente os documentos
consultados no levantamento de literatura para a elaboração do projeto. Nela
normalmente constam os documentos e qualquer fonte de informação
consultados. Essa listagem prévia pode ser modificada posteriormente.
Pré-projeto
Tem surgido, com certa freqüência, a exigência de pré-projetos ou
anteprojetos (que são a mesma coisa). São esboços preliminares do projeto de
pesquisa, ou seja, simples estudos preliminares daquilo que se tem em mente
realizar. São, geralmente, solicitados para candidatos a cursos de Pós-Graduação
com finalidade classificatória.
Furasté 139 Normas Técnicas para o Trabalho Científico
1 INTRODUÇÃO
estado.
Tem os como nosso objetivo geral conhecer os motivos que levam a Justiça
dinâmica institucional quanto aos tramites judiciais na com arca de Porto Alegre, no
Quais são os motivos alegados para o não cumprimento do prazo de 45 dias de Internação
Provisória prevista no ECA?
1.3 HIPÓTESES
1.4 OBJETIVOS
1.4.2 Específicos
Configuração do projeto
Um bom exemplo são revistas na área médica que exigem seus artigos
apresentados segundo as normas do Comitê Internacional de Editores de
Revistas Médicas, conhecido como o “Grupo de Vancouver”. As normas
exigidas por esse grupo encontram-se no anexo A desse nosso livro.151
149 Desculpem -nos quem não concorda, mas o uso de denominações em língua estrangeira não tem o menor
sentido. Apenas servem para menosprezar a nossa já tão castigada Língua Portuguesa. Se há denominação
em Português, por que se usar um a em língua estrangeira? Parece-me um esnobismo sem fundamento.
130 N BR 6022:2003.
151 V er página 225.
152 ABNT, N B R 6022:2003, item 3.3.
Furasté 143 Normas Técnicas para o Trabalho Científico
partes pré-textuais;
partes textuais;
partes pós-textuais.
ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS
ELEMENTOS TEXTUAIS
Introdução
Serve para o leitor ter uma noção genérica do tema que será abordado.
Uma boa introdução deve criar uma expectativa positiva no leitor e despertar seu
interesse pela leitura do restante do artigo. Deve apresentar, basicamente, a
delimitação do assunto, o(s) objetivo(s) do estudo e sua finalidade, o ponto-
de-vista sob o qual o assunto será tratado, enfim, os elementos necessários para
situar o tema do artigo.
IS3 Chamada com u m asterisco para o primeiro autor; dois, para o segundo; três, para o terceiro, e assim por
diante.
N BR 6028:2003, item 3.3.2.
I5S NBR 6028:2003, item 3.3.5.
Furasté 145 Normas Técnicas para o Trabalho Científico
Desenvolvimento
O desenvolvimento é a fundamentação lógica do artigo e é,
preferentemente, feito em uma única parte, podendo, porém, dividir-se em
seções e subseções da mesma forma que qualquer trabalho científico. 156 Pode
apresentar uma fundamentação teórica, uma metodologia utilizada, os resultados
obtidos, a discussão realizada, enfim, deve caracterizar-se por aprofundar e
analisar detalhadamente os aspectos conceituais mais importantes. É preciso ter
o cuidado para não fazer especulações, suposições ou afirmações que não
possam ser sustentadas pelos dados obtidos no próprio texto ou naqueles que
foram explicitamente citados. Deve-se restringir à discussão dos dados
efetivamente obtidos, podendo, no entanto, relacioná-los a outros trabalhos e
conhecimentos comprovadamente existentes.
Conclusão
A conclusão, além de guardar uma proporção relativa ao tamanho do
artigo, deve guardar uma proporcionalidade também quanto ao conteúdo. Não
deve conter palavreado desnecessário, nem exageros numa linguagem
excessivamente técnica e rebuscada. A conclusão deve dar respostas às questões
da pesquisa, correspondentes aos objetivos propostos e hipóteses levantadas.
Deve ser breve, podendo, se necessário, apresentar recomendações e/ou
sugestões para pesquisas futuras. Não devemos esquecer as principais
características que são essenciais a uma boa conclusão: essencialidade,
brevidade, personalidade.
Algumas instituições e/ou orientadores, pedem que, no lugar de
“Conclusão”, se use “Considerações Finais” quando forem apresentadas várias
respostas ou constatações obtidas para o problema proposto. Chamar de
“Conclusões”, assim no plural, não é recomendado - deve-se preferir, então,
“Considerações Finais”, dizem eles. Porém essa expressão não é prevista pela
ABNT. Porém, se formos analisar gramática e linguisticamente, mesmo que no
seu conteúdo sejam apresentadas várias respostas, a denominação é, por si só,
abrangente, já que ele é um fechamento para o trabalho em si e não parte das
ideias nele trabalhadas. Ou seja, a conclusão fecha o trabalho apresentando uma
ideia ou mais de uma. Enfim, devemos, em todas as situações, usar o que a
ABNT apontou: o termo Conclusão. Nada de “Conclusões”, nem
“Considerações Finais”.
ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS
CONFIGURAÇÃO DO ARTIGO
Referências bibliográficas.__________________________________
Apêndices, se houver.______________________________________
Anexos, se houver.________________________
Furasté 149 Normas Técnicas para o Trabalho Científico
INTRODUÇÃO À MACROECONOMIA
Cinthia Lem ke *
Antônio C ésar da Silva **
RESUMO
P a la v ra s -c h a v e : M etas; Políticas; M e rc a d o s .
INTRODUÇÃO
grandes agregados, tais como: renda e produto nacionais, nível geral de preços,
em prego e desemprego, estoque de m oeda e taxas de juros, balança de pagam entos
e taxa de câmbio".
econôm icas individuais e de mercados específicos. Por exem plo, essa teoria
considera apenas o nível geral de preços, e não atende as m udanças dos preços dos
bens das diferentes indústrias.
31 B A Ú TIRA-DÚVIDAS
0 algarismo que faz a chamada para uma nota de rodapé pode ser indicado
27
sobrescrito e/ou entre parênteses.
A numeração de todas as notas deve ser feita com algarismos arábicos em ordem
28
crescente e consecutiva.
29 A indicação da página de onde se retirou a citação direta é obrigatória.
30 0 traço que separa a nota de rodapé do corpo do texto deve ter extensão de 3cm.
A primeira citação de uma obra deve ter sua referência completa. As seguintes
31
podem ser abreviadas ou não.
32 As tabelas devem ter uma numeração própria, independente e consecutiva.
As tabelas são identificadas por números arábicos, antecedidos pela palavra Tabela,
33
em letras minúsculas, assim: Tabela 1, Tabela 2, Tabela 3 ...
34 As tabelas não devem ser fechadas lateralmente.
35 As tabelas devem ser inseridas o mais próximo possível do texto que as menciona.
As figuras são identificadas por números arábicos, antecedidos pela palavra Figura,
36
em letras minúsculas, assim: Fiqura 1, Fiqura 2 ...
Os Anexos (se houver) e Apêndices (se houver) são colocados após as Referências,
37
sequidos pelo Glossário, se houver.
A identificação dos Anexos é feita por letras maiúsculas, em ordem crescente,
38 colocadas após a palavra ANEXO escrita em letras maiúsculas, assim: ANEXO A,
ANEXO B, ANEXO C ...
Antes de cada anexo, deve-se colocar uma folha com a identificação do anexo (seu
39
título, se houver, ou alqo que o identifique).
40 Todos os procedimentos que são adotados para Anexos, valem para Apêndices.
Nas notas de rodapé, deve-se usar espaço simples. Da segunda linha em diante,
51 o texto da nota deve ser iniciado logo abaixo da primeira letra do texto da linha
anterior.
52 As citações longas devem ser feitas com letra menor (pitch) 10.
53 Nos rodapés, a letra a ser utilizada deve ser de tamanho menor (pitch) 10.
Não se usa a expressão bibliografia, a não ser que se esgotem TODAS as
54
publicações existentes sobre o assunto. Usa-se obras consultadas.
Não esquecer que capa e folha de rosto são diferentes. A capa possui apenas
55
alquns dados da folha de rosto.
56 Um trabalho DEVE ter capa e também DEVE ter folha de rosto.
Agradecimento, Epígrafe e Dedicatória preferentemente devem ficar no canto inferior
52 direito da página. É irrelevante qual a forma que se vai dar a eles, se se coloca um
quadro, uma cercadura, etc.
Não há nada quanto ao uso de um determinado tipo de letra. Apenas se sugere
58
Times New Roman ou Arial.
0 tamanho da letra (chama-se p itc h ) a ser utilizada deve ser 12, no texto, e 10,
59
nas citações lonqas e notas de rodapé.
60 O sumário é o último elemento pré-textual.
No sumário, o espaço entre um título e outro deve ser duplo; entre os itens de um
61
mesmo título, o espaço é o simples.
No sumário, não se usa a REENTRADA para cada subitem. A ABNT não aceita
62
mais essa possibilidade.
Em trabalhos de qualquer porte - para certas disciplinas, principalmente disciplinas
isoladas - em que são exigidas normas da ABNT, devem ser seguidas todas as
63
orientações dadas para os trabalhos científicos, inclusive quanto à paginação, ou
a critério do professor/orientador.
A referência de documentos obtidos via internet deve ser feita como normalmente
64 se faz para documentos convencionais e, depois, deve ser indicado o URL
(endereço completo) que deverá estar entre os sinais < > .
As indicações de documentos da Internet devem estar antecedidos pela expressão:
65
D isponível em : e, em sequida, o endereço da WEB (URL).
Ao fim da referência de documentos da internet deve constar a expressão: Acesso
66
em : e a data do acesso (quando se fez vários, indicar o último.
67 Não se deve referenciar material eletrônico de curta duração nas redes.
Recomenda-se, dentro do possível, que toda referência seja feita em língua
68
portuguesa.
Se o documento retirado de meios eletrônicos tiver mais de um autor, a indicação
69
é feita do mesmo modo que a dos documentos convencionais.
Deve-se procurar não dividir o URL ao passar de uma linha para a outra. Dividir
somente quando for impossível colocá-lo inteiro numa mesma linha. Faz-se a divisão
70
quando houver uma barra (/). Porém, pode-se deixar espaço na linha anterior para
manter o URL inteiro, independentemente do tamanho desse espaço.
Dados essenciais em monografia (livros, dissertações, teses, no todo): Autor; Título
Z1
e subtítulo; Edição (número); Imprenta (local: editora e ano).
Dados essenciais em Monografia em parte, sem autoria explícita (livros,
dissertações, teses etc, no todo): Autor da obra em que está a parte; Título e
72
subtítulo; Edição (número); Imprenta (local: editora e ano). Localização da parte no
todo: páginas, volume, parte, capítulo e título da parte (se houver).
Dados essenciais em Monografia em parte, com autoria explícita (livros,
73 dissertações, teses etc, no todo): Autor da parte, Título da parte; a expressão In:
Autor da obra em que está a parte; Título e subtítulo; Edição (número); Imprenta
Furasté 153 Normas Técnicas para o Trabalho Científico
(local: editora e ano). Localização da parte no todo: páginas, volume, parte, capítulo e
título da parte (se houver).
Dados essenciais em publicações periódicas, no todo - título do periódico,
74 revista, boletim etc; local de publicação, editora, data de inicio da coleção e data de
encerramento da publicação (se houver).
Dados essenciais em publicações periódicas, em parte, sem autoria explícita -
Título da parte (a primeira palavra em versai); Título da publicação; Título do fascículo,
75
se for o caso; Local de publicação, Volume (se for o caso); Fascículo se for o caso);
Página inicial e página final; Mês e ano.
Dados essenciais em publicações periódicas, em parte, com autoria explícita -
Nome do autor da parte; Título da parte, subtítulo (se houver); Título da publicação;
76
Título do fascículo (se for o caso); Local de publicação, Volume (se for o caso);
Fascículo se for o caso); Página inicial e páqina final; Mês e ano.
Dados essenciais em fascículos, suplementos, números especiais com título próprio:
77 Título da publicação; Título do fascículo, suplemento, número especial; Local de
publicação, Editora; Indicação do número, ano, volume; Data da publicação.
Dados essenciais em artigos em jornais: Autor do artigo (se houver); Título do
artigo, subtítulo (se houver); Título do jornal; Local de publicação; Data com dia. mês
78 e ano; Nome do caderno ou suplemento, quando houver; Página ou páginas do artigo
referenciado. Quando não houver seção, caderno ou parte, a paginação do artigo
precede a data; quando não houver autor, o Título inicia com palavra em versai.
As referências de documentos obtidos em meio eletrônico (especialmente internet)
79 devem obedecer aos mesmos padrões indicados para os documentos tradicionais,
acrescentando-se as informações relativas à descrição do meio eletrônico.
Pode-se indicar documentos colhidos em e-mails, porém deve-se ter o cuidado para
80
não perder o caráter científico e, principalmente, a credibilidade do que se colhe.
Usa-se ponto após o nome do autor/autores, após o título, edição e no final da
81
Referência.
82 Os dois pontos são usados antes do subtítulo, antes da editora e depois do termo In:
A vírgula é usada após o sobrenome dos autores, após a editora, entre o volume e o
83
número, páginas da revista e após o título da revista.
84 0 ponto-e-vírgula seguido de espaço é usado para separar os autores.
0 hífen é utilizado entre páginas (ex: 10-15) e, entre datas de fascículos seqüenciais
85
(ex: 1998-1999).
A barra transversal é usada entre números e datas de fascículos não seqüenciais
86
(ex: 7/9, 1979/1981).
Os colchetes são usados para indicar os elementos de referência, que não aparecem
87
na obra referenciada, porém são conhecidos (ex: [19911).
0 parêntese é usado para indicar série, grau (nas monografias de conclusão de curso e
88 especialização, teses e dissertações) e para o título que caracteriza a função e/ou
responsabilidade, de forma abreviada. (Coord., Orq., Comp.). Ex: BOSI, Alfredo (Orq.).
89 As reticências são usadas para indicar supressão de títulos. Ex: Anais...
90 Nomes científicos, conforme norma própria, devem ser escritos em itálico.
ABSTRACT - v e r R esum o.
ADENDOS - ve r A p ên d ice s.
161 Muitas dessas definições foram retiradas de normas da própria ABNT; outras, de bibliografia especializada.
Incluímos palavras e definições que não foram utilizadas no livro, mas que julgam os importantes para quem
vai realizar um Trabalho Científico.
Furastó 155 Normas Tócnicas para o Trabalho Científico
ANTEPROJETO - V e r P ré-projeto.
ATRIBUTO - F acu lda de ou q ua lid ad e que rep re sen ta aqu ilo que é
p ró prio de um ser.
AUTOR - P essoa física resp on sáve l pela cria ção do co nte úd o intelectual
ou a rtístico de um docu m e nto.
FICHA CATALOGRÁFICA - inform a çõe s b ib lio grá ficas (cata log açã o na
fo n te ) que deve a p a re ce r no ve rso da fo lh a de rosto de um
tra b a lh o científico.
FTP - File T ra n sfer P ro to co l - É o p rotocolo que perm ite a tran sfe rê ncia
de arq uivo s entre co m p uta d ores.
INDUÇÃO - "P ro cesso m ental por interm é dio do qual, partind o de dados
particula re s, su ficie ntem en te constatados, infere-se um a ve rd ad e
geral ou universal, não co ntid a nas partes e x a m in a d a s ’’ (Lakatos;
M arconi, 1991, p.47).
Furasté 165 Normas Técnicas para o Trabalho Científico
PDF (P o rta ble D ocu m e n t F orm at) - É um fo rm a to de fich á rio e le trôn ico
d e se n vo lvid o pela A d ob e . O s fich á rio s P D F contêm a m esm a
fo rm a ta çã o que os d o cu m e n to s origin ais e podem ser visto s pelo
A d o b e A c ro b a t R e a d e r sem nece ssid ad e da a plica çã o original.
d e se nvo lvid os, o bje tivo s pro po sto s e a lca nça do s e o bse rva çõe s
té cn ica s realizadas além de o utras inform a çõe s exigidas.
162 Constitui uma redundância falar-se em “ resenha crítica” uma vez que toda resenha já é crítica.
Furasté 173 Normas Técnicas para o Trabalho Científico
SÍTIO - V e r Site.
SOFTWARE - C on jun to de to d o s os recu rso s h um anos, lógicos e de
pro gram a ção , instalaçã o e de org an izaçã o, com os quais se
e xplora um a m áquina, e q u ip a m e n to ou siste m a em inform ática.
W W W - W o r ld W id e W eb - É um su b co n ju n to da Internet que se
c o n stitu i de to do s os recu rso s que utilizam o p rotocolo http://.
Furasté 177 Normas Técnicas para o Trabalho Científico
2 a r e g r a ____________________________________________________________
Coloca-se acento nas palavras paroxítonas terminadas em: L, N, R , X ,
d ito n g o c re s c e n te (oral ou nasal), I(s), U(s), UM, UNS, ON, ONS, P S, Ã(s).
túnel, hífen, %íper, tórax, órgão, série, táxi, jiu-jítsu, bônus, álbuns, próton,
elétrons, bíceps, órfã...
Prefixos que tenham as terminações acima, não devem ser acentuados:
super, semi, inter, arqui, hiper, anti...
Em vogais e e o tônicas fica opcional o uso de acento agudo ou circunflexo
quando em final de sílaba, seguidas de m ou n:
bônus/bónus, pônei/pônei, A.ntônio/Antônio, sêmen/sêmen ...
3 a regra_____________________________
Coloca-se acento nas palavras oxítonas terminadas em O(s), E(s), A(s) e nas
terminadas por EM, ENS, com m ais de um a sílaba.
jacaré, guaraná, três, propôs, você, armazém, parabéns, harém.
Conforme o Acordo Ortográfico, fica facu lta tivo o emprego de acento agudo
ou circunflexo em palavras que possuam variações de pronúncia, como:
bebê/bebê, bidê/ bidê, canapé/ canapê, caraté/ caratê, cocô/cocô, rapé/rapê,
cômico/ cômico, cômodo/ cômodo, oxigênio/ oxigênio, pônei/ pônei...
4 a regra___________________________
Coloca-se acento no I (s) e no U (s) quando forem tônicos e estiverem
antecedidos de vogal diferente e formarem sílaba, sozinho ou com s* e não
forem seguidos de NH:
baú, Guaíba, traiste, balaústre, Luís, Luísa, reúne, saída, bainha, tainha...
164 A abordagem feita no Pro n to Socorro G ra m a tic al toma por base a Língua Portuguesa oficial, padrão, nível
culto já que é essa a abordagem exigida na maioria dos concursos públicos e nos exam es vestibulares.
De conformidade com o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, aprovado em Lisboa, em 12 de outubro
de 1990, em vigor desde I o de janeiro de 2009.
Furasté 178 Normas Técnicas para o Trabalho Científico
5 a regra______
Coloca-se acento nos ditongos abertos EI(s), EU(s), OI(s), de palavras
oxí tonas:
herói, chapéu, réu, véu, anéis, lençóis, anéis, coronéis, céu, anzóis
Foram abolidos os acentos em sílabas não finais como:
ideia, jiboia, heroico, sequoia, paranóia, joia, assembleia, epopeico, aleia, apoia,
celulóide, boia, destróier, tipoia, estoico, esferoide, ureia, clarabóia, hebreia...
6 a regra______
Coloca-se acento nas formas verbais da terceira pessoa plural do presente do
indicativo dos verbos TER e VIR
(eles) têm (eles) vêm
Em verbos derivados de ter e vir, coloca-se acento agudo na terceira pessoa
do singular, e acento circunflexo na terceira pessoa do plural, do presente do
indicativo: ele detémj eles detêm, ele abstémj eles abstêm, ele contêm/ eles contêm,
eleprovém/ elesprovêm, ele convém/ eles convêm, ele advêm/ eles advêm ...
7 a regra______
Trema deve ser utilizado apenas em nomes estrangeiros e em seus derivados:
Müller, rniilleriano, Hübner, hübneriano, Bünchen, Würther, Miihlen...
8 a regra______
Coloca-se acento diferencial apenas nas seguintes palavras:
p ô r (verbo) para diferenciar de p o r (preposição)
p ô d e (verbo,pret.) para diferenciar de p o d e (verbo, pres.)
2a regra
Coloca-se acento nas palavras p aroxítonas terminadas em: L, N, R, X,
ditongo (oral ou nasal), I(s), U(s), Um, UNS, ON, ONS, PS, Ã.
túnel, hífen, %per, tórax, órgão, série, táxi, jiu jítsu , bônus, médium, álbuns, próton, elétrons, bíceps, órfã..,
3a regra
Coloca-se acento no I(s) e no U(s) quando formarem h ia to s com a vogal
anterior e que seja diferente dele e não forem seguidos de NH.
baú, Guaíba, traíste, balaústre, Luís, Luísa, feiúra, baiúca,traíra, rainha, fuinha
■ 4 a regra ________________
Coloca-se acento nas palavras o x íto n a s terminadas em O(s), E(s), A(s) e nas
terminadas por EM, ENS com mais de um a sílaba.
jacaré, guaraná, três, propôs, você, armazém, parabéns, harém
■ 5a regra
Coloca-se acento nos ditongos abertos ÉI, ÉU, ÓI, tônicos natos.
idéia, jibóia, herói, chapéu, réu, véu, heróico, paranóia, lençóis, sequóia
6a regra
Coloca-se acento nas terminações -OO, -EEM.
aperfeiçôo, atraiçôo, entôo, rebôo, remôo, ressôo, ensabôo, lêem, dêem, vêem, crêem, antevêem, descrêem, prevêem
■ 7a regra
Quando o "U" for pronunciado nos grupos GUE, GUI, QUE, QUI, leva a cen to
agudo se for tônico e trem a se for átono.
enxágüe, freqüente, freqüência, eqüidade, argúi, argúis, argúem, obliqúe, averigúe, averigúes, averigúem, obliqúes,
obliqúem, apa^igúe, apa^igúes
8a regra
Coloca-se acento nas formas verbais da terceira pessoa plural do presente do
indicativo dos verbos TER e VIR
(eles) T Ê M (eles) V Ê M
9a regra
Coloca-se acento diferencial n a s seguintes palavras:
pára (verbo) - para (preposição)
pôr (verbo) - por (preposição)
pólo(s) (subst.) - polo (contração de por + o)
póla(s) (subst.) - pola (contração de por + a)
pôlo(s) (subst.) - polo (contração de por + o)
pôla(s) (suhst.) - pola (contração de por + a)
Em vigor até 31 de dezembro de 2012. Até essa data, os dois sistemas (o a n tig o e o do Novo Acordo
Ortográfico) estarão em vigor concomitantemente.
Furasté 180 Normas Técnicas para o Trabalho Científico
EX PRESSÃ O a b r e v ia t u r a
SINGULAR PLURAL EM PREGO
II - ADJETIVOS
• Quando o segundo elemento, isoladamente, for um adjetivo,ele vai para
o plural; se, isoladamente, não for um adjetivo, fica no singular; o
primeiro dos dois elementos fica sempre no singular.
côncavo-convexo - côncavo-convexos lítero-musical - lítero-musicais
marrom-cajé - marrom-cafê amarelo-ouro - amarelo-ouro
sócio-político - sóáo-políticos ítalo-asiático - ítalo-asiáticos
Estão incluídos na regra acima, os adjetivos com postos que possuem a
expressão cor-de-... :
cor-de-rosa cor-de abacate cor-de-cbumbo
Se a expressão cor-de-.... estiver subentendida, a regra permanece:
camisa creme (cor de creme) temo cin^a (cor de cin%a)
laranja (cor de laranja) carro pérola (cor depérola)
Furasté 184 Normas Técnicas para o Trabalho Científico
- CA SO S ESPECIAIS:
a) p e rm a n e c e m in v a r iá v e is
a^ul-marinho, a^ul-celeste, furta-cor, ultravioleta, sem-par; sem-sal
b) v a ria m o s d o is e le m e n to s
surdo-mudo (surdos-mudos, surda-muda, surdas-mudas).
_____________________ C R A S E ____________________________
C R A SE é um fenômeno em que ocorre a fusão de dois sons vocálicos iguais
num só. O acento que se coloca sobre o a cham a-se acento grave e serve
para indicar que ali ocorreu um a fusão de dois sons vocálicos, uma crase.
Geralmente é a fusão de um artigo (a) com uma preposição (a), ou um
pronome (aquele, aquela, aquilo). Por essa razão, só ocorre diante de nomes
femininos.
CASO S EM QUE NÃO E X IS T E CRASE:
1. Diante de nome masculino.
O formando escreveu sua dissertação a lápis.
2 . Diante de verbo.
Ela pôs-se rapidamente a escrever tudo que lembrava.
3 . Diante de artigo indefinido.
0 médico encaminhou o doente a uma clínica especializada.
4. Diante de pronomes pessoais, demonstrativos e indefinidos.
A babá entregou ofilho a ela sem titubear.
Nunca mais voltaremosjuntos a esta cidade.
Não devo explicações a ninguém dessa sala.
5. Diante de expressões de tratam ento (exceto Senhora, Senhorita,
Madame e Dona).
Enviou circulara Sua Excelência comunicando o resultado da reunião.
Porém: Dirigiu-se à Dona Marília com todo o respeito.
Comunicou à Senhorita sua vontade de contratá-la.
Pediu à Madame Sinclair que voltasse logo.
Sempre se refere à Senhora com muita saudade.
6. Depois de preposição.
Compareceuperante a diretoria para solucionar o caso.
7. Com locuções formadas por palavras repetidas:
Ficaramface aface com o inimigo que tanto temiam.
8. Diante de palavra no plural, estando o “ a” no singular.
Dirigimo-nos a pessoas interessadas no desenvolvimento doprojeto.
9. Diante da expressão N o ssa S e n h o ra e nomes de S a n ta s .
Pedirei a Nossa Senhora que cuide de nós durante opasseio.
Furasté 185 Normas Técnicas para o Trabalho Científico
I i° t r u q u e ]
Troca-se a palavra feminina por outra que seja masculina e que tenha
sentido aproximado: se, depois da troca, surgir ao, na frente da palavra
m asculina, com certeza, existe crase na frente da feminina.
Referiram-se à excursão com orgulho. (Referiram-se ao passeio com orgulho.)
Coloque esse documento anexo àpetição. (Coloque esse documento anexo ao pedido.)
| 2° TRUQUÊI
Troca-se o a por p a r a a , na, p e la , d a . Se a troca não alterar o sentido
da frase, certamente existe crase.
Pediu à chefia autorização para acampar (Pediu para a chefia autorização para
acam par).
Elesficaram esperandojunto à barraca. (Eles ficaram esperando junto da barraca.]
| 3° TRUQUE]
Quando o a estiver na frente de um nome de lugar, u sa-se o seguinte
esquem a mental: devemos pensar no lugar em questão e imaginar que
estam os indo para lá e, depois, voltando de lá:
Quando se pensa:
• Se vou a e volto d a : crase no A. - ou seja: existe crase.
.
da lembrança.
8) quando se faz referência ao que já se mencionou:
• Aqui não se deve fumar. E sse aviso deve ser obedecido por todos.
9) para dar ênfase ou destaque a algo já mencionado.
• Todos os escoteiros estavam felizes, m as Renata, e ssa era pura
tristeza.
♦ U sa-se AQUELE :
1) quando se faz referência a algo que está distante do falante e do ouvinte.
• A quele morro é onde acamparemos amanhã.
2) quando se faz referência a um tempo passado ou futuro, remoto ou
longínquo.
• Oito anos atrás fomos a Salvador. A quelas foram nossas melhores
férias.
USO DO H Í F E N
I - C onform e as regras an teriores ao Acordo O rtográfico
1. USO DO HÍFEN COM PALAVRAS:
a) Em palavras co m p o sta s cujos elementos conservam sua estrutura e
acentuação, formando, porém, um todo único e significativamente distinto.______
quarta-feira sempre-viva couve-flor salário-família
arco-íris copo-de-leite pára-choque pão-duro
banho-maria guarda-pó amor-perfeito meio-dia
pão-de-ló navio-fantasma pisca-pisca decreto-lei
tico-tico boa-noite mula-sem-cabeça pombo-correio
arranha-céu mil-folhas médico-cirúrgico bate-boca
pára-quedas vira-lata quebra-cabeça porta-voz
obra-prima água-de-colônia fruta-pão abaixo-assinado
pombo-correio licença-prêmio padre-nosso navio-escola
h) Em expressões formadas com a palavra não, desde que ela não seja advérbio
mas apenas um prefixo de negação.
nao-agressao não-alinhado não-violência
não-ser não-eu não-engajado
PREFIXOS Vogal s H R B
auto, contra, extra,
intra, infra, neo, proto,
pseudo, semi, supra, SIM SIM SIM SIM NÃO
ultra
arqui, ante, anti, sobre NÃOSIM SIM SIM NÃO
super, hiper, inter NÃO NÃO SIM SIM NÃO
ab, ad, ob, sob NÃO NÃO NÃO SIM NÃO
sub NÃO NÃO NÃO SIM SIM
circum, mal, pan SIM NÃO SIM NÃO NÃO
Exceções: extraordinário, sobressaltar, sobressalto, sobressair, sobressalente
Exemplos:
auto-análise, auto-suficiente, contra-ordem, contra-regra, extra-humano,
extra-oficial, intra-ocular, intra-setorial, infra-assinado, infra-social,
neo-expressionismo, neo-realista, proto-história, proto-sulfeto, pseudo-
sábio, pseudo-herói, semi-selvagem, semi-analfabeto, supra-sumo, supra-
hepático, ultra-sensível, ultra-humano, arqui-secular, arqui-rabino, ante-
republicano, ante-socrático, anti-semita, anti-higiênico, sobre-saia,
Furasté 191 Normas Técnicas para o Trabalho Científico
Porém:
autobiografia, contracultura, extraterreno, infravermelho, semideus,
protomártir, neolatino, antevéspera, sobrecarta, subsolo, subumano,
sualimentado, malfeito, malcriado, subchefe, autoestrada, contraveneno,
supranatural, ultracurto, interglacial, arquiinimigo, antiinflacionário,
arqudiocese, sobrecasaca, extraterreno, anteontem, hipertensão, intersexual,
neoclássico, pseudolíder, hipersensibilidade, interestadual, sobreaviso,
pansexualismo, subtropical, malservido, malfeito, suboficial, sudelegado,
protocélula, pseudopolítico.
169
II - Conform e as novas regras do Acordo Ortográfico
1. USAMOS O HÍFEN:
a) Em p a la v r a s c o m p o sta s cujos elementos conservam sua estrutura e
acentuação, formando, porém, um todo único e significativamente distinto.
alto-falante sempre-viva couve-flor salário-família
arco-íris copo-de-leite pára-choque pão-duro
banho-m aria guarda-pó amor-perfeito tio-avô
pão-de-ló navio-fantasma pisca-pisca decreto-lei
tico-tico boa-noite mula- sem-cabeça pombo-correio
arranha-céu mil-folhas médico-cirúrgico bate-boca
quebra-gelo vira-lata quebra-cabeça porta-voz
obra-prima água-de-colônia fruta-pão abaixo-assinado
pombo-correio licença-prêmio padre-nosso navio-escola
• Porém devemos ter muito cuidado com aleum as palavras que perderam a
nocão de composicão:
aguarrás mandachuva bancarrota passatempo
clarabóia pontapé girassol vaivém
madressilva aguardente rodapé cantochão
viravolta fidalgo vinagre petróleo
sobremesa malmequer malsofrido madrepérola
bendito malsoante malcriado maldito
paraquedas sobremaneira malvisto bendizer
b) Em a d je tiv o s c o m p o sto s.
à-toa sem-vergonha côncavo-convexo histórico-geográfico
luso-brasileiro greco-romano latino-americano semi-selvagem
porto-alegrense sul-rio-grandense belo-horizontino surdo-mudo
santa-m ariense juiz-forense infanto-juvenil lítero-musical
norte-rio-grandense norte-americano mal-educado belgo-mineiro
médico-cirúrgico sino-soviético verbo-nominal afro-brasileiro
169 De conformidade com o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, aprovado em Lisboa, em 12 de outubro
de 1990, em vigor desde Io de janeiro de 2009.
Furasté
192 Normas Técnicas para o Trabalho Cientifico
b) Os prefixos c iic u in e p an exigem hífen apenas quando o segundo elemento iniciar por
vogal, h, m ou n.
circum-adjacente circum-hospitalar circum-mundial
circum-navegação pan-africanismo pan-helênico
pan-mágica pan negritude pan-americano
c) Oj prefixos super, hiper e inter exigem hífen quando a palavra seguinte iniciar
por r oupor h
super-homem hiper-requintado inter-racial
super-revista hiper-resistente inter-relacionar
• Porém:
coeducação, coobrigar, coocupante, cooperar, cosseno, cossecante, coautor
c) Com os demais prefixos (ou falsos prefixos) haverá hífen apenas quando a últim a letia
prefixo fo r a m esm a vogal inicial do elemento seguinte ou h:
- Porém:
autos suficiente, contraordem, contraregra, extraoficial, intraocular, intrassetorio •
infrassocial, neoexpressionismo, neorrealista, protossulfeto, pseudossábio,
semisselvagem, semianalfabeto, suprassum o, ultrassensível, arquissecular,
arquirrabino, anterrepublicano, antessocrático, antissem ita, sobressaia,
superrcsistente, hiperresistente, interracial, abrogar, abreação, adrenal, adrogar,
sobroda, subrogar, ambivalente, anfiteatro, anfíbio, audiovisual, audiometria,
bicampeão, bicéfalo, biodegradável, biodinâmico, cardiovascular, cardiopatia,
cisandino, cisatlântico, fotominiatura, fotossensível, gastrovascular, gastroclínica,
geoquímica, geomagnético, hemicírculo, hemilabial, heptacampeão, heptapétala,
hexaciclo, hexassílabo, heterossexual, heterogamia, hidroavião, hidrocele,
hipocondríaco, hipodérmico, homossexual, homocíclico, introvertido, introjetar,
justaposição, justafluvial, macrobiótico, macroeconomia, maxissaia,
maxidesvalorização, microcéfalo, microacústico, minissaia, minivestido, monobloco,
monocilíndrico, multipartição, multiforme, neuroparalítico, neurocirurgia,
onipresença, onipotente, paramédico, paradidático, pentacampeão, pentassílabo,
politraumatismo, policultura, poscefálico, posfácio, premonição, premeditar,
procriação, prolongar, psicografia, psicodrama, quadrimotor, quadrivelocidade,
remastigação, renascer, retroescavadeira, retroceder, televisão, teleamigo,
termometria, termoelétrico, tetracampeonato, tetraedro, transfigurar, transamazônico,
tridimensional, tricelular, turboélice, turbopropulsor, unicelular, unilateral, zoofilia,
zooquímico, autobiografia, autopeça, contracultura, extraterreno, intram uscular,
infravermelho, semideus, protomártir, neolatino, antevéspera, sobrecarta, subsolo,
subalimentado, malfeito, malcriado, subchefe, sobrecasaca, extraterreno, anteontem,
hipertensão, neoclássico, pseudolíder, hipersensibilidade, interestadual, sobreaviso,
pansexualismo, subtropical, panteísmo, protocélula, pseudopolítico...
ORIENTAÇÕES ORTOGRÁFICAS
Queiramos ou não, a correta grafia das palavras, nós só a conseguiremos aprender depois
de muito treino já que nossa língua apresenta um a série de situações que, devemos
reconhecer, são delicadas. Porém, com m uita leitura e exercício constantes e, ainda, com o
auxílio de alguns lem bretes, consegue-se gravar bem a grafia das palavras. Claro que é
im p r e s c in d í v e l o hábito de consultar constantemente um bom dicionário ou um
vocabulário ortográfico.
1. USO do H
• Emprega-se o H em algumas interjeições:
oh!, ah!, bah! ih! hum! hem? hâ?
• Emprega-se o H quando a etimologia (origem da palavra) ou a tradição
escrita do nosso idioma assim determina.
hábil higiene honesto hiato haver humor
hora hálito hesitar hífen hélice hera
• No interior dos vocábulos não se usa H, exceto:
a) quando ele faz parte dos dígrafos CH, LH, NH.
fecho, banha, bolha, folha, macho, rainha, chuva, picanha, palhaço
b) nos com postos em que o segundo elemento iniciado com H une-se ao
primeiro por hífen.
pré-história, anti-higiênico, super-homem
mal-humorado, pseudo-herói, sobre-humano
• Nos compostos sem hífen, elimina-se o H do segundo elemento,
desabitado, reaver, desonra, inábil,
subabitação, desonesto, desumano, inumano
• Por tradição, grafa-se com H o nome do Estado: Bahia.
Já as palavras daí derivadas, escrevem-se sem o H:
baiano, baianismo baianidade
Da m esm a forma o acidente geográfico:
Baía de Todos os Santos, Baía da G uanabara
• Em algumas marcas registradas e nomes fantasia:
Brahma, Bohemia
2. Uso do S_____________________________________________________________
• Emprega-se a letra S nos adjetivos terminados pelos sufixos -o so /-o sa
indicadores de abundância, estado pleno.
cheiroso, meloso, formosa, gostosa, dengosa, horroroso
• Emprega-se a letra S nos sufixos -ês, -esa, -isa, indicadores de origem,
título de nobreza ou profissão.
francês, camponesa, milanês, marquês,
duquesa, princesa, poetisa canonisa
• Emprega-se a letra S depois de ditongos.
coisa, faisão, causo, mausoléu,
maisena, Neusa, causa, lousa
• Emprega-se a letra S nas formas dos verbos pôr e querer.
pus quis quiser quisesse quiserdes quiseram puser pusesse
Furasté 196 Normas Técnicas para o Trabalho Científico
3. Uso de SS
• Emprega-se a letra SS nas formas derivadas de verbos cujos radicais
possuam CED, GRED, PRIM, TIR ou METER:
ceder - cessão reprimir - repressão, repressor
agredir - agressão oprimir - opressão, opressor
imprimir - impressão remeter - remissão, remessa
aceder - acessão, acesso interceder - intercessão
admitir - admissão conceder - concessão
• Emprega-se a letra SS em palavras formadas por um prefixo terminado em
vogal e um vocábulo iniciado por S (dobra-se esse S):
re + saltar - ressaltar a + segurar - assegurar
bi + semanal -bissemanal pre+ supor -pressupor
• Emprega-se a letra SS no sufixo indicativo de aumentativo:
riquíssimo, gravíssimo, boníssimo amicíssimo
4. Uso de Ç ______________________________________________________
• Verbos grafados com TER originam substantivos grafados com TENÇÃO:
abster - abstenção ater - atenção
conter - contenção deter - detenção
• Usa-se Ç em palavras que se relacionem com outras escritas com T:
isento - isenção atento- atenção
ereto - ereção canto - canção
• U sa-se a letra Ç nos sufixos AÇA, AÇO, AÇÃO, IÇA, IÇO, NÇA, UÇA, UÇO:
ricaço, barcaça, armação, mormaço, marcação, carniça,
cavalariça, maáço, caniço, criança, dentuça, dentuço
Furasté 199 Normas Técnicas para o Trabalho Científico
5. Uso do Z_________________________________
• Emprega-se a letra Z nos sufixos -ez / -eza, formadores de substantivos
abstratos a partir de adjetivos.
insensato - insensatez mesquinho - mesquinhez
magro -magreza grande -grandeza
• Emprega-se a letra Z no sufixo -izar, formador de verbo.
canal - canalizar hospital - hospitalizar atual - atualizar visual - visualizar
6. Uso de G / J
• Emprega-se a letra G nas terminadas em -ágio, -égio, -ígio, -ógio, -úgio.
pedágio, colégio, litígio, relógio, subterfúgio
• Emprega-se a letra G nos substantivos terminados em -gem:
(exceção feita a pajem , lajem e labujem .)
vertigem, coragem, aragem, margem, garagem
OBS. O substantivo viagem se escreve com G, m as viajem (terceira
pessoa plural do presente do subjuntivo do verbo viajar) escreve-se com J.
• Emprega-se a letra J em palavras de origem indígena e africana.
pajé, canjica, jibóia, jirau
Sergipe é um a exceção.
7. Uso de X / C H
• Depois de ditongo normalmente se emprega X.
ameixa, caixa, eixo, faixa, jeixe
• Depois do sílaba inicial en- emprega-se X.
enxame, enxoval, enxada, enxaqueca
Cuide: Os verbos encher, encharcar e derivados escrevem-se com CH.
• Depois do sílaba m e- emprega-se X.
mexer, mexilhão, mexicano, mexerico, mexerica.
Porém m ech a e derivados escrevem-se com ch.
• Palavras de origem indígena e africana são grafadas com X.
xangô, xará, xavante, xingar, xique-xique.
• Palavras do inglês aportuguesadas trocam o SH original por X.
xampu (de shampoo,), xerife (de sheriff).
8. Uso de E / I
• Os verbos terminados em -UAR e -OAR escrevem-se com E nas formas do
presente do subjuntivo.
continuar - continues - continue abençoar - abençoes - abençoe
• Os verbos terminados em -UIR, -AIR e -OER escrevem -se com I, na 2 a e na
3 a pessoa do singular do Presente do Indicativo.
Furasté 200 Norm as Técnicas para o Trabalho Científico
_________ S E P A R A Ç Ã O S I L Á B I C A _________
A separação silábica das palavras deve ser feita baseada na pronúncia
de cada um a de su as sílabas sem levar em conta os elementos que entram
na sua composição.
1. Nunca devem ser separados os dígrafos LH, NH, CH, QU, GU:
mi-lho, pa-lha, fa-ri-nha, ca-ri-nho, a-cha-do,
en-chen-te, quei-ji-nho,fo-guei-ra, pe-guei
2. Não se devem separar d iton gos e tritongos:
can-tei-ro, mui-to,pau-ta, trei-no, so-cie-da-de, i-guais,
cau-sa, de-si-guais, sa-guão, a-ve-ri-guou, em-xá-güem
Observação: As terminações IA, EA, IE, IO, OA, UA, EU, EO, UO cu,jH
sílaba anterior é tônica, podem ser pronunciados, ora c m i i u i
DITONGOS, ora como HIATOS, porém, na escrita, não drvriu
separados:
his-tó-ria, á-lea, sé-rie, pá-tio, nó-doa, á-gua, tê-nue, ní-veo, vá-cuo
3. Os h ia to s são sempre separados:
ga-ú-cho, pes-so-a, gra-ú-âo, sa-í-da, vo-ar, le-em, ál-co-ol, in-jlu-ir; vo-o,
en-jo-o, ra-i-nha, Sa-a-ra, zp-o-ló-gi-co, ví-a-mos3 mo-i-nho, etijo-ar
Furasté 201 Normas Técnicas para o Trabalho Científico
OBSERVAÇÃO IMPORTANTE:
Quando passam os de um a linha para a outra (chama-se de tra n slin e a ç ã o ),
devemos ter certos cuidados. Não se caracterizam como erros propriamente
ditos, m as concorrem para a elegância ou deselegância do escrever.
São esses os cuidados:
a) Deve-se evitar que vogais fiquem Isoladas, na linha de cima ou na de baixo:
i-/deia a-/gpsto mai-/o joi-/a
b) Cuidar para não formar dementas ridículos ou obscenos:
es-/ teta, dele-/ gado, cô-/mico, cara-/ cu, após-/tolo, com-/bustão
c) Se a translineação coincidir com o hífen de uma palavra composta,
DEVE-SE repetir o hífen na linha seguinte para evitar dúvidas:
mal-/ -estar, sexta-/-feira, matéria-/-prima
* O PONTO-E-VÍRGULA É USADO:_____________________________________
1. Para separar orações coordenadas ex ten sa s ou quando ao m en os um a
delas possu a vírgulas separando in tern am en te seu s elem en tos:
A felicidade de cada um não aparece por acaso; nasce de muito trabalho e
dedicação.
Nossa turma, sem ana passada, foi ao cinema; a de Selma, ao teatro.
2. Para separar orações coordenadas que se oponham no sentido:
O amor é tudo; o ciúme é nada.
3. Para separar alíneas de um texto:
A matéria para o exame será:
a) morfologia;
b) sintaxe;
c) fonética;
d) estilística.
4. Para separar o s consideran d os num decreto, lei, portaria, norma, etc.
Furasté 204 Normas Técnicas para o Trabalho Científico
GENTÍLICOS BRASILEIROS
potiguar
rio-grandense-do-
-sul ou sul-rio- porto-alegrense
RS RIO GRANDE DO SUL
-grandense ou
PORTO ALEGRE
gaúcho
RO RONDÔNIA rondoniano PORTO VELHO porto-velhense
RR RORAIMA roraimense BOA VISTA boa-vistense
catarinense ou florianopolitano
SC SA NTA CATARINA
barriga-verde
FLORIANÓPOLIS
ABREVIATURAS
ABREVIATURAS SIGLAS
■ possuem ponto abreviativo
■ referem-se a nomes comuns e ■ não possuem ponto abreviativo
próprios ■ referem-se somente a nomes próprios
■ são flexionados em gênero e ■ são flexionadas somente em número
número (masc./fem. e sing./plural) (sing./plural)
■ não se considera a sonoridade ■ considera-se a sonoridade (ex.:
■ formam-se pelas letras inicial, inicial IBAMA)
+ final, inicial + intermediárias + ■ formam-se pelas letras iniciais ou
final parte dos nomes próprios
■ palavras de até quatro letras não são ■ palavras com até cinco letras devem
abreviadas quando a abreviatura for ser grafadas toda em maiúsculas
até a terceira letra - ex. maio ■ respeita-se o registro jurídico
■ mantém-se a acentuação gráfica e o (UNISINOS, UNIMED)
hífen, ex.: séc. fac-sím. méd.-cirúrg.
■ não há limite de letras
sem ponto ou espaços, sendo separado, o CPF, de seu dígito, por um hífen:
CPF: 123456789-00
RG: 987654321
Observação:
Grafa-se com letra m aiúscula, o símbolo que deriva de nome próprio,
porém com m inúscula quando escrito por extenso, exceto Celsius:
K = kelvin C = Coulomb
Hz = Hertz V = volt
N = Newton W = watt
A = ampère J = joule
■ Vejamos a tabela:172
172 Cf. BELTRÃO, Odacir; BELTRÃO, Mariúsa. Correspondência: Linguagem & Comunicação. São Paulo:
Atlas, 1998. p. 71-2.
Furasté 212 Normas Técnicas para o Trabalho Científico
2 ADEQUAR
O verbo adequar é defectivo. Não possui as formas rizotônicas, ou sejam, as três
primeiras e a última pessoa do presente do indicativo e do presente do subjuntivo.
Nos demais tempos, a conjugação é norm al.
Conjuga-se, então:
Pres. ind.: eu — , tu — , ele — , nós adequamos, vós adequais, eles — .
Pres. subj.: eu — , tu — , ele — , nós adeqüemos, vós adeqüeis, eles — .
3 AFIM / A FIM DE
A fim = numa palavra só, significa semelhante, parecido, que possui parentesco
• Almas afins. Matérias afins.
A fim de = sempre com de, indica finalidade, objetivo, estar com vontade de algo.
• Veio a fim de ajudar.
• Estou a fim de sair contigo hoje.
4 A M B O S / AMBOS OS
A m bos = é utilizado quando não está acompanhado do substantivo.
• Pedro e Paulo são irmãos. Ambos são escoteiros.
A m bos os = usa-se quando estiver seguido do substantivo a que se refere.
• Ambos os livros são bons.
• O escoteiro segura a corda com ambas as mãos.
5 ANEXO
Quando ANEXO refere-se a um substantivo ELE é um adjetivo, portanto deve
concordar com esse substantivo:
• Mandei as fotos anexas.
• Os cartões vieram anexos.
Porém, se estiver antecedido de em, torna-se uma locução adverbial e, portanto,
invariável:
• Mandei as fotos em anexo.
• Os cartões vieram em anexo.
6 A NÍVEL DE / EM NÍVEL DE
Apenas a segunda maneira é a correta: Em nível de
• O assunto foi discutido em nível de diretoria.
7 ANTI-INFLAMATÓRIO
A nti = é um prefixo que provoca hífen apenas diante de H ou quando a inicial da
Furasté 214 Normas Técnicas para o Trabalho Científico
8 AO ENCONTRO DE / DE ENCONTRO A
Ao encontro de = dá uma idéia favorável, ou de algo que vai para junto de
• Essa medida veio a o e n c o n tro d o s desejos da turma.
• Foi ao e n c o n tro d o s colegas.
De encontro a = dá uma idéia de contrariedade, algo que vem contra.
• Devido à velocidade, o carro foi d e e n c o n tro a o poste.
• Não gostamos pois essas medidas vieram d e e n c o n tro a o nosso pedido.
9 AO INVÉS DE / EM VEZ DE
Ao invés de = quer dizer a o c o n trá rio d e .
• Ele saiu a o in v é s d e entrar.
Em vez de = significa n o lu g a r d e.
• Brincou no computador a tarde inteira e m v e z d e estudar.
10 A O N D E /O N D E
Onde = indica e m q u e lu g a r, dá idéia de algo estático, idéia de permanência.
• O n d e está meu livro? O n d e fica o bar?
Aonde = indica p a ra q u e lu g a r, dá idéia de movimento.
• A o n d e ele foi? A o n d e isso nos levará?
Para desfazer a dúvida, se pudermos substituir por p a ra o n d e , usaremos a o n d e .
11 À-TOA / À TOA
À-toa = é locução adjetiva e significa fácil, frívolo, irre fletid o , d e s p re z ív e l.
Está sempre junto de um substantivo.
• Fato à -to a . Indivíduo à -to a . Servicinho à -to a
À toa = é locução adverbial e significa s e m ru m o , a o a c a s o , s e m d e stin o,
in u tilm e n te .
Está sempre junto de um verbo.
• Andava à to a pela cidade. Brigou comigo à to a. Sacrificou-se à toa. _______
12 BASTANTE / BASTANTES
Bastante pode ser um a d je tiv o ou um a d v é rb io . Será um a d je tiv o quando se referir a
um su b s ta n tiv o . Caso se refira a outra classe de palavra será a d v é rb io . Quando é
um a d je tiv o , varia, isto é, concorda com o su b stan tivo ; quando é a d v é rb io ,
permanece invariável.
• Estudamos b a s ta n te . (a d v é r b io , portanto: invariável, pois refere-se ao
v e rb o )
• Tenho b a s ta n te s razões para acreditar em ti. (a d je tiv o , portanto: varia, pois
refere-se ao substantivo r a z õ e s ).
Truque: Para sabermos usar, basta trocar o b a s ta n te por m u ito . Se o m u ito variar, o
b a s ta n te também varia. Se o m u ito ficar invariável, o b a s ta n te também deve ficar.
• As crianças estão b a s ta n te alegres. (As crianças estão m u ito alegres.)
• Havia b a s ta n te s pessoas no velório. (Havia m u ita s pessoas no velório.)
Furasté 215 Normas Técnicas para o Trabalho Científico
13 C O LABORAR/ CORROBORAR
Colaborar = significa auxiliar, cooperar, ajudar.
• Os escoteiros só querem colaborar com a sociedade.
Corroborar = significa confirmar, ratificar.
• Sua opinião veio corroborar a posição firmada antes.
16 DECERTO
Escreve-se sempre junto, e significa certamente, com certeza.
• Estudamos bastante, decerto passaremos sem problemas.
17 DENTRE /E N TR E
Usa-se dentre com verbos como tirar, surgir, ressurgir.
• Dentre os escoteiros da tropa, surgiu um ótimo chefe.
• Dentre os pais, tirou-se um para dirigir o Grupo.
• Ela surgiu dentre a multidão para nos alegrar.
Nos demais casos, usa-se entre.
• Ele é o melhor entre todos.
18 DEPARAR ~ ~
É transitivo direto.
• Os escoteiros depararam um lindo lago no sítio.
• Deparei Gustavo no centro, ontem.
Modernamente, aceita-se o emprego desse verbo com a preposição com:
• Os escoteiros depararam com um lindo lago no sítio.
• Deparei com Gustavo no centro, ontem.
ATENÇÃO:
ESSE VERBO NÃO É PRONOMINAL, não se pode dizer deparar-se.
T rata-se, então, de erro dizer-se:
• Eu m e d e p a re i, e le s e d e p a ro u , n ó s n o s d e p a ra m o s ...
21 ENTRETANTO / NO ENTANTO
Cuidado no uso. Ou se usa e n t r e t a n t o ou n o e n t a n t o . Jamais no entretanto.
• O jovem estudou muito, entretanto não foi aprovado no Vestibular.
• O jovem estudou muito, no entanto não foi aprovado no Vestibular.
24 FIM DE SEMANA
Usa-se sempre sem hífen
• Foi um fim de semana cansativo para todos nós.
25 FRENTE A FRENTE
Deve ser escrito sempre sem crase. E sem hífen.
Nunca existe crase em expressões formadas por palavras repetidas.
• cara a cara, face a face, gota a gota, boca a boca
26 HÁ ...A T R Á S
É redundante usar há e, em seguida, usar atrás, pois há já dá idéia de tempo
passado. Quando se usa um, não se deve usar o outro.
• Estive aqui dois anos atrás.
• Estive aqui há dois anos.
27 HABEAS CORPUS
É uma expressão latina. Se aportuguesada, deve ser acentuada: hábeas córpus.
Da mesma forma: a lib i/á lib i; fo ru m /fó ru m ; quorum / quórum.
30 HORAS /h
A maneira correta de abreviar a palavra horas é: h Observe bem, sem s, sem
ponto e minúsculo. Não se deixa espaço entre o algarismo e a abreviatura.
15h 18h15min 20h 22h30min
31 INCERTO / INSERTO
Incerto = significa impreciso, duvidoso, desconhecido.
• Ainda é incerto o destino que ele tomará.
Inserto = significa colocado, inserido, introduzido.
• Teve seu nome inserto no catálogo dos Dez mais Elegantes da Cidade.
32 INEXORÁVEL
Inexorável significa implacável, austero, rígido. O X soa como Z e não como CS.
• O tempo passa inexorável para todos.
34 IR A / IR PARA
Ir a = envolve uma idéia de tempo passageiro. Ida por curto espaço de tempo.
• Vou a São Paulo. (Vou para voltar logo, vou passar um tempo, mas volto).
Ir para = envolve uma idéia de demora, de permanência, de demora.
• Vou para São Paulo. (Vou para ficar lá, vou de muda para lá).
35 IT E M /IT E N S
Cuidado. A terminação -em (-ens) nas paroxítonas não provoca acento.
• jovem, imagem, coragem, hifens, polens
36 J Á ANTES
Trata-se de uma redundância. Ou se usa o já, ou se usa o antes.
• Confirmou sua posição já firmada antes, (errado)
• Confirmou sua posição já firmada, (certo)
• Confirmou sua posição firmada antes, (certo)
37 J Á MAIS
Errado. Ou se usa o já, ou se usa o mais. Nunca os dois juntos em construções do
tipo:
• Já não se fazem mais carros como antigamente, (errado)
• Já não se fazem carros como antigamente, (certo)
• Não se fazem mais carros como antigamente, (certo)
38 km
Como toda abreviatura do sistema métrico, não deve ser escrita com letra
maiúscula, não tem ponto, nem plural. Portanto é e rro escrever Km ou kms.
Escreve-se sempre, então:
• Andei 1km a pé.
• Corri 6km naquela tarde.
Furasté 218 Normas Técnicas para o Trabalho Científico
39 MANDADO / MANDATO
Mandado = é uma ordem judicial.
• Mandado de segurança, mandado de prisão, mandado de busca.
Mandato = é delegação, período de ocupação de um cargo.
• O mandato do deputado termina essa ano.
41 MERITÍSSIMO
Cuidado com a grafia dessa palavra.
• Dirigiu-se ao Meritissimo Juiz com o devido respeito.
42 MESMO /M E S M A
Concorda sempre com a palavra a que se referir e pode ser trocado por próprio,
própria.
• Elas mesmas disseram isso.
• Os meninos mesmos foram os construtores desta torre.
Quando significar realmente ou de fato permanecerá invariável.
• As alunas vieram mesmo.
• Os governos recorrerão mesmo ao FMI.
43 MORAR
Quem mora, mora em algum lugar e não a.
• Moro em Florianópolis.
• Moro na Rua das Figueiras.
45 NADA A VER
Nunca use nada haver.
• Isso não tem nada a ver comigo.
O melhor seria usar: nada que ver
• Isso não tem nada que ver comigo.
46 N E N H U M /N E M UM
Nenhum = é o contrário de algum.
• Nenhum aluno saiu mais cedo da escola hoje. (Algum aluno saiu mais
cedo...)
• Não havia nenhum problema com ele. (Não havia algum problema com
ele.)
Nem um = eqüivale a nem um sequer, nem um único.
• Não quis permanecer ali nem um minuto mais.
• Nem uma folha se mexia naquelas árvores que víamos pela janela.
47 PÁGINA - abreviatura
Para a gramática da Língua Portuguesa, a abreviatura de página tanto pode
ser p. ou pág. Em suas normas, ABNT adotou em seus exemplos apenas p.
48 P Ô R / BOTAR
Pôr = significa colocar, meter, depositar.
• Colocaram o livro sobre a mesa.
Botar = é utilizado sempre no sentido de expelir.
• A galinha bota ovos. (E não: põe ovos)
49 POR CAUSA DE
Expressão sempre seguida de um substantivo.
• Não fomos para a praia p or causa do mau tempo.
São absolutamente erradas e sem propósito as formas usualmente encontradas na
linguagem coloquial: p o r causa que ou p o r causa de que.
50 PORCENTAGEM / PERCENTAGEM
Ambas as formas estão perfeitamente corretas. Porcentagem tem origem na forma
portuguesa p o r cento. E percentagem provém da expressão latina p er centum.
52 PORTUGUESMENTE
Em geral, para se acrescentar o sufixo -mente, é preciso que a palavra esteja no
feminino, exceção dos terminados em -ês e -or.
• portuguesmente, cortesmente, superiormente, indolormente, inferiormente...
Furasté 220 Normas Técnicas para o Trabalho Cientifico
53 PREESTABELECER
Sem hífen. O prefixo pre não tem acento e não provoca hífen.
É erro pronunciar ou escrever “pré-estabelecido”.
• Esta norma já estava preestabelecida no regulamento anterior.
54 REAVER
O verbo reaver é conjugado da mesma forma que o verbo haver, porém
apenas nas formas em que o haver conserve a letra V. Então, no presente do
indicativo, temos:
• Haver: eu hei, tu hás, ele há, nós havemos, vós haveis, eles hão.
• Reaver: eu — , tu — , ele — , nós reavemos, vós reaveis, eles — .
Não possui todo o presente do subjuntivo.
Nas demais pessoas e tempos é conjugado normalmente.
55 RECORDE
Deve ser escrita assim, sem acento: recorde. É uma palavra paroxítona. Record é
inglês. O plural é recordes.
• Ayrton Senna bateu vários recordes de velocidade.
56 REIVINDICAÇÃO
Muito cuidado com a grafia dessa palavra.
• É mais do que justa a reivindicação que eles trouxeram.
57 RIO-GRANDENSE
Escreve-se com hífen. Da mesma forma sul-rio-grandense. Os gentílicos derivados
de nomes de lugares compostos devem ser grafados com hífen.
porto-alegrense santa-mariense são-borgense belo-horizontino
rio-pardense santo-angelense rio-grandino cruz-altense
58 SÉRIO I SERIÍSSIMO
O superlativo dos adjetivos terminados por -io, -ia dobram o i; escrevem-se com ii.
sério - seriíssimo macio - maciíssimo sumário - sumariíssimo
próprio - própriíssimo pio - piíssimo necessário - necessariíssimo
precário - precariíssimo provisório - provisoriíssimo frio - friíssimo
59 SUPÉRFLUO
Cuidado com a grafia dessa palavra: SUPÉRFLUO.
Cuidado também com: aleijado, beneficente, depredação, frustrar, estupro, usufruir.
61 TER DE /T E R QUE
Ter de = indica obrigatoriedade.
• Tenho de chegar na hora da aula. (sou obrigado a chegar na hora)
Ter que = indica uma situação de opcionalidade.
• Hoje, tenho que jogar futebol com os amigos, (posso não ir, se quiser)
Furasté 221 Normas Técnicas para o Trabalho Científico
62 T O D O /T O D O O
Todo = é o mesmo que cada, qualquer.
• Todo escoteiro é responsável por si e por sua patrulha.
Todo o - é o mesmo que inteiro, p o r completo.
• Passou toda a manhã dormindo.
63 TORÁCICO
Mesmo sendo derivado de TÓRAX, escreve-se com C : TORÁCICO.
• Sofreu uma forte dor na caixa torácica.
65 ULTRAVIOLETA
Deve ser escrita sempre junto, sem hífen. É invariável.
• raio ultravioleta, raios ultravioleta.
66 UM DOS QUE
A expressão um dos que permite que o verbo fique no singular ou no plural.
• Este escoteiro é um dos que mais acampou.
• Este escoteiro é um dos que mais acamparam.
67 V IM O S /V IE M O S
Vim os = pode ser o presente do indicativo do verbo v ir ou pretérito perfeito do
verbo ver.
• Vimos solicitar o empréstimo do salão para a festa dos lobinhos, (verbo vir)
• Vimos todos os pontos turísticos daquela cidade, (verbo ver)
Viem os = é o pretérito perfeito do verbo vir.
• Viemos de Porto Seguro na semana passada.
• Viermos trazer nossa solidariedade na terça-feira passada.
68 XAMPU
Cuidado com a grafia dessa palavra. XAMPU. As palavras provenientes do inglês
que são grafadas com SH, passam para o português trocando o SH por X.
shampoo - xampu sheriff - xerife show - xou
shake - xeque Shangai - Xangai shilling - xelim
70 X E R O X /X É R O X
Ambas as formas são aceitas - com acento ou sem acento. Deve-se ter o cuidado,
no entanto, de, quando se escrever com acento, pronunciar como paroxítona:
XÉROX. Quando se escrever sem acento, deve-se pronunciar como oxítona:
XEROX.
Normas Técnicas para o Trabalho Científico 222 F u ra s té
NORMAS UTILIZADAS
174 Todas as Normas e documentos citados foram novamente examinados e estudados para esta edição. Outras Normas foram
consultadas, porém, como não dizem respeito diretamente ao que estamos explicitando nesse livro, deixamos dc
mencioná-las aqui.
Furasté 223 Normas Tócnicas para o Trabalho Científico
POSFÁCIO
POST SCRIPTUM
(para a ló.edição)
HISTÓRICO
175 M aterial extraído do site da Biblioteca Central Irmão José Otão da Pontifícia Universidade Católica do Rio
Grande do Sul/PUCRS - http://www.pucrs.br/biblioteca/vancouver.htm
Normas Técnicas para o Trabalho Científico 226 Furasté
R E G R A S G E R A IS ________________________________________________________
1 A U T O R IA
Referenciam-se os autores pelo seu sobrenome, apenas a letra inicial em
maiúscula, seguido do nome abreviado e sem ponto.
De 1 a 6 autores, referenciam-se todos, separados por vírgula.
Mais de 6 autores, referenciam-se até o seis primeiros, seguidos da
expressão latina e t al.
• Na Faculdade de Medicina da PUCRS convencionou-se, quando
numa citação há mais de 3 autores, citar até o terceiro autor e após et al.
2 T ÍT U L O S DE P E R IÓ D IC O S
Abreviam-se os títulos das revistas de acordo com o "Index Medicus",
que pode ser consultado no endereço:
<http://www.ncbi. nlm.nih.gov/entrez/query.fcgi?db=journals>
3 NUMERAÇÃO
Numeram-se as referências na ordem em que aparecerem no texto.
4 A R T IG O S DE P E R IÓ D IC O S
Se uma revista tem paginação contínua ao longo de um volume, o mês
e o número podem ser omitidos.
P O N TU A Ç Ã O
■Dar um espaço após ponto.
• Dar um espaço após vírgula.
• Quando a referência ocupar mais de uma linha, reiniciar na primeira
posição.
• Na citação de artigos de Periódicos, os títulos vão abreviados sem
ponto após cada elemento do título, seguido de ano;volume: - tudo sem
qualquer espaço:
ex: Am J Med 2002; 124;175-9.
D IC A S
Após a consulta de qualquer tipo de documento, anote os seus dados
para não ter trabalho em coletá-los posteriormente na compilação da
referência.
Na consulta a periódicos não esqueça de anotar o local de publicação,
volume (ou ano) e número (ou fascículo).
Se consultar documentos na Internet, não esqueça de anotar o
endereço eletrônico (URL) e data de acesso.
Se consultar documentos impressos, retire as informações,
preferencialmente, da folha de rosto dos documentos.
Caso não tenha dados completos para a elaboração das referências e
nem acesso ao documento, os catálogos são fontes confiáveis para obtenção
destas informações:
CCN - Catálogo Coletivo Nacional - para periódicos
Catálogo Online da PUCRS
Catálago da Biblioteca do Congresso
Furasté 227 Normas Técnicas para o Trabalho Científico
176 Extraído de: FIORIN, José Luiz.; SAVIOLI, Francisco Platão. Para E ntender o Texto: leitura e redação. São
Paulo: Ática, 1990. p. 426. (adaptado).
Furasté 229 Normas Técnicas para o Trabalho Científico
POST SCRIPTUM
(para a ló.cdiçSo)