DISCIPLINA: CARTOGRAFIA
Niterói
2018
ÍNDICE
1.0) APRESENTAÇÃO______________________________PG 3
2.1) INTRODUÇÃO_________________________________PG 3
4.0) BIBLIOGRAFIA_______________________________PG 27
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1.0) APRESENTAÇÃO
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Sendo norte e sul referentes os pólos terrestres e leste e oeste derivando do
nascer e por do sol respectivamente.
Obs: O norte também pode ter o nome de setentrional ou boreal. O sul também
pode ter o nome de meridional ou austral. O leste de oriente. O oeste de
ocidente.
Apesar de não existir um padrão único na construção de uma rosa dos ventos,
(em geral, em uma carta topográfica, o único interesse é identificar o norte) o
desenho acima é um dos mais completos e apresenta, além dos pontos
cardeais:
Pontos colaterais:
NE: Nordeste.
NO: Noroeste.
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SE: Sudeste.
SO: Sudoeste.
Pontos subcolaterais:
NNE: Nor-Nordeste.
ENE: Lés-Nordeste.
ESE: Lés-Sudeste.
SSE: Su-Sudeste.
SSO: Su-Sudoeste.
OSO: Oés-Sudoeste.
ONO: Oés-Noroeste.
NNO: Nor-Noroeste.
▪SOL
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Identificação dos pontos cardeais através do Sol.
Fonte: https://antoniocv.wordpress.com
▪CRUZEIRO DO SUL
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→Estender uma linha imaginária equivalente a quatro vezes e meia o tamanho
de sua haste maior e traçar dessa uma linha perpendicular até o horizonte
terrestre, encontrando o sul.
▪BÚSSOLA
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possível e se posicionar segundo o campo magnético terrestre” (RAFFO, ,
2005).
Bússola chinesa.
Fonte: mast.com.br
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360o graus. Essa caixa é acoplada a uma régua de acrílico também
transparente, que auxilia na procura do azimute.
Bússola transferidora.
Fonte: Depto. de Matemática da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa
(DMFCUL), 2005/2006
Ângulos de Direção
→Azimute
É a medida em ângulo, no sentido horário, a partir de uma linha de referência
norte-sul e um alinhamento qualquer, que varia de 0º a 360º. Essa linha de
referência pode ser o norte geográfico ou verdadeiro (norte da Terra), norte
magnético (o norte apontado pela bússola) ou o norte da quadrícula (projeção
UTM) uma vez que os pólos geográfico, magnético e da quadrícula diferem
entre si. Ao utilizarmos uma bússola, posicionamos a mesma de forma plana e
utilizamos o norte magnético como linha de referência.
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Azimute de um alinhamento.
Fonte:uff-desprojcivil.blogspot.com
→Contra-Azimute
É o azimute da direção inversa. Quando o azimute é menor que 180º basta
somar 180º para achar o contra-azimute. Se o azimute for maior que 180º
basta diminuir 180º para achar o contra-azimute.
Contra-azimute.
Fonte: Agrupamento 1287 do corpo nacional de escutas
→Rumo
É o menor ângulo, sem necessariamente estar no sentido horário, formado a
partir de uma linha de referência norte-sul e um alinhamento qualquer, que
varia de 0º a 90º. É necessária a informação de pontos colaterais (NE, SE, SO,
NO) ao final do ângulo para localizar o quadrante desejado.
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Rumo de um alinhamento.
Fonte: uff-desprojcivil.blogspot.com
→ Declinação Magnética
Variação angular entre o norte geográfico e o norte magnético.
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Declinação magnética.
Fonte:fs2004ng.blogspot.com
→Convergência Meridiana
Variação angular entre o norte da quadrícula e o norte geográfico.
Fonte: http://www.ngdc.noaa.gov/geomagmodels/Declination.jsp
▪GNSS
Falar um pouco do que é GNSS-Global Navigation Satellite System.
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ser o principal sistema de navegação de suas forças armadas. Durante a
década de 80, seu uso foi também expandido para os civis. Além do GPS, os
russos utilizam um sistema de navegação chamado Glonass e a Europa
desenvolveu o seu de nome Galileo.
A China desenvolveu o Compass.
O GPS é um sistema de navegação de uso global que possui três segmentos:
espacial, controle e usuário.
O segmento espacial consiste de 24 satélites distribuídos em 6 planos orbitais
igualmente espaçados, com 4 satélites em cada orbita, numa altitude
aproximada de 20.200km. Cada plano orbital é inclinado 55º em relação ao
equador e o período orbital é e aproximadamente 12 horas. Essa configuração
da constelação dos satélites garante que, no mínimo 4 satélites sejam visíveis,
24 horas por dia, em qualquer ponto da superfície terrestre.
Segmento Espacial.
Fonte: informaticon.com.br/site/mod/resource/view.php?id=342
Quando um receptor GPS está em uso, esse localiza pelo menos os 4 satélites
visíveis e calcula a distância com cada um (sabendo que o sinal viaja em
velocidade da luz, o instante que esse sai do receptor e o instante em que
chega ao satélite) utilizando sinais de rádio, declarando a posição do receptor
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através de um modelo de interseção entre os raios de captação de sinal dos
satélites.
O segmento controle controla os 24 satélites em órbita através de estações
de monitoramento na Terra. A estação de controle central (Master Control
Station) está localizada no estado de Colorado, nos Estados unidos da
América; existem mais 5 estações de monitoramento (Hawaii, Colorado
Springs, Ascension Island, Diego Garcia e Kwajalein) e 7 estações de
imageamento e mapeamento (NIMA – National Imagery and Mapping).
A posição geográfica das estações foi estrategicamente escolhida para um
melhor acompanhamento de cada satélite em órbita.
Segmento Controle.
Fonte: ESALQ/USP – Depto. De Engenharia Rural, 2005
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apresenta uma unidade móvel e uma fixa, de referência, com coordenadas
previamente calculadas. O receptor de referência calcula a diferença entre as
suas coordenadas prévias e as cedidas pelo sistema GPS e transmite até o
receptor móvel, que então corrige a sua localização.
Fonte: garmin.com.br
O receptor e-Trex capta até 12 satélites, possui antena interna, cinco botões de
operação e um display. Do lado direito do aparelho, estão localizados os
botões Power, inferior, para ligar o aparelho e Page que funciona para trocar de
página. Do lado esquerdo aparecem os botões superiores Up e Down, que
permitem deslocamentos no display e o inferior chamado Enter, que seleciona.
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Para ligar o aparelho é necessário pressionar o botão Power e se posicionar
longe de edificações, já que o mesmo sofre interferência quando próximo a
elas. Ao apertar o botão Page, o usuário muda as páginas no receptor, que são
chamadas de página Satélite, onde aparece a intensidade do sinal captado;
na página Mapa aparece o percurso seguido desde o momento em que o
aparelho foi ligado; página Indicador onde uma seta de direção aponta a um
local previamente escolhido; e página Menu onde é possível utilizar recursos
mais avançados do navegador.
→Caminhada de Orientação
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dos demais para servir de referência, enquanto os outros corrigem quaisquer
desvios de direção despropositais; o quarto aluno trará consigo o GPS, que
utilizará quando requisitado no exercício.
Percurso Trajeto 1
Fonte: Acervo da Professora Angelica Di Maio. Trajeto traçado por Igor Almeida
e Prof. Elias Arruda.
1
Coordenadas não encontradas devido à proximidade com área construída.
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Ponto 3:Árvore de referência nas proximidades do Horto com o prédio de
Física (S 22º54’16,2” / W 43º07’59,2”).
Percurso Trajeto 2
Fonte: Acervo da Professora Angelica Di Maio, Trajeto traçado por Igor Almeida
e Prof. Elias Arruda
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(APROXIME PARA MELHOR VIZUALIZAÇÃO)
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3º TRAJETO – CAMPUS da UFF GRAGOATÁ
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Ponto 1: Árvore com tronco curvo, localizada entre as duas principais
infraestruturas do Campus de Educação Física da UFF, ao lado de um banco. (
S22° 53’ 46,6’’ / W 43º 07’ 44,7’’)
Ponto 1
Fonte: Acervo Pessoal Eugenio
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Ponto 2: Planta de tamanho médio localizado na quina da piscina do campus
Educação Física. (S 22º 53’ 46,2’’ / W 43º 07’ 44,4’’)
Ponto 2
Fonte: Acervo Pessoal Eugenio
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Ponto 3
Fonte: Acervo Pessoal Eugenio
Ponto 4:Cabine branca com uma pequena torre.
(S22° 53’ 44,8’’/ W 43° 07’ 45,9’’)
Ponto 4
Fonte: Acervo Pessoal Eugenio
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Ponto 5:Poste perto do estacionamento, logo após a portaria do campus
Educação Física. (S22° 53’ 47,8’’ / W43° 07’.45,9’’)
Ponto 5
Fonte: Acervo Pessoal Eugenio
Ponto 6
Fonte: Acervo Pessoal Eugenio
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Ponto 7:Árvore de copa baixa e tronco muito espinhoso no início da orla do
campus Gragoatá. (S22° 53’ 48,4’’ / W43° 07’ 57’’). Nesse ponto usaremos a
carta topográfica de Niterói e traçaremos contra-azimutes para nos
localizarmos. Utilizaremos como referência o morro da conceição (azimute 40º,
contra-azimute 220º) e o morro de boa vista (azimute 80º, contra-azimute
260º). Não esqueçamos de levar em conta a declinação magnética para esse
ponto, descrita na carta.
Ponto 7
Fonte: Acervo Pessoal Eugenio
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Morro da Conceição
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VENTURI, Luis Antônio Bittar (org.). Praticando Geografia: técnicas de campo
e laboratório. 2ª ed. São Paulo: Oficina de Textos, 2009.
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