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Olá, meus queridos Criadores debfdshgfs Realidade.

Já fazia um tempinho
que não escrevia para vocês. Mas, como diz Roberto Carlos: EU
VOLTEEEEEI, agora para ficar!!!!

Nesse período em que me ausentei por aqui, uma novidade encheu minha
alma de alegria e amor: minha netinha Valentina nascdsgfdsahgfdaswheu!!

Dizem que ser avó é ser mãe duas vezes. É verdade!dfqfdewqfdwsf

Tornar-se avó faz com que você vivencie, através do seu filho, tudo
aquilo que você já vivenciou, mas de outro lugar.

Para mim, a parte difícil desse processo todo foi acompanhar o sofrimento da
minha filha Lara durante o trabalho de parto, que durou 24h. E o quanto é
duro para uma mãe se ver impotente diante do sofrimento da filha, não é
mesmo? Naquele momento, eu queria tomar as dores da Lara pra mim para
não vê-la passando por isso, mesmo que seja a coisa mais natural do mundo,
como é o parto. As dores e alegrias de um filho são sentidas e vividas de
uma forma muito mais intensa pela mãe. Se também é mãe, sabe muito bem
do que eu estou falando!

Essa conexão entre mãe e filho vem pelo cordão umbilical, que é também um
cordão de energia, e se torna quase que perene. A impotência de não poder
fazer nada para diminuir o sofrimento do filho gera uma ferida narcísica de
mãe, que sente que tudo pode para proteger o filho. A mãe vive em uma
ilusão de que, se o filho estiver por perto, nada de mal irá acontecer a ele.
Como se fosse defender o filho de todo perigo, sofrimento e angústia que ele
viesse a sofrer. Quando a mãe percebe que não consegue prover essa
proteção, vem o sentimento de impotência, incapacidade e falha. É
justamente nessa árdua tentativa de ser uma boa mãe, e com esse
sentimento de proteção e onipotência, que as progenitoras costumam roubar
o poder do filho.

Isso quer dizer que erramos em querer proteger nossos filhos?

Quando a mãe fica presa nessa tentativa de proteção absoluta, ela passa a
mensagem para o filho de que ele não é capaz de seguir o próprio caminho.
Isso enfraquece e mina a força dele! Eu costumo dizer que a função de mãe
é se tornar totalmente dispensável, é fazer de tudo para o seu filho para que
depois ele não precise nadinha de você. É o que eu explico neste vídeo aqui!

E quero que você perceba três coisas com isso:

1. O seu filho só vai evoluir quando você permitir que ele ande com as
próprias pernas!

Por mais que a gente queira amenizar o sofrimento de um filho, sabemos que
esse caminho ele tem que trilhar por si, assim como trilhamos por nós
mesmos. É preciso que o seu filho enfrente as próprias dificuldades e
angústias, pois essa é a oportunidade que o Universo o presenteou para
evoluir enquanto ser humano e se fortalecer. É na dificuldade que nos
fazemos fortes!

2. O seu filho é capaz!

O que tem que emergir é a confiança da mãe em saber que o filho é capaz
de viver sua própria história e superar as próprias dificuldades. Isso faz com
que a mãe sinta um amor, não mais só de proteção, mas de parceria. Estar
junto neste caminho, no qual o filho trilha a sua própria estrada, não para
poupar, mas para trazer o aconchego da presença. Você tem que criar os
seus filhos, fortalece-los, resgatar a autoestima e potencializar o bom em
cada um deles.

3. Há momentos de intervir e há momentos de observar!

O limiar que, nós como mães, precisamos aprender é entre o momento de


agir e de observar, permanecendo forte e provendo aconchego.

Eu vivenciei isso durante todo o processo do parto da Lara, quando ela


estava cheia de contrações. Neste momento, meu coração se enchia de
alegria e orgulho em ver toda a força e a determinação da minha filha em
fazer tudo que era possível para ter parto normal, porque ela acreditava que
isso era o mais saudável para o bebê. Minha filha lutou para isso até o último
momento, com muita serenidade e calma. Quando o médico informou que o
parto teria que ser cesárea, a Lara entrou em uma tristeza profunda. O que
eu fiz diante disso tudo? Fiquei ao lado dela, passando a confiança de que
ela pode tudo! Eu disse “Lara, não importa a maneira como esta criança está
vindo a vida, a sua força e a sua serenidade é melhor do que qualquer tipo de
parto. A Valentina já sentiu a sua força e isso você já impregnou nela”.

Essa é foi a ruptura do cordão umbilical. Minha filha saiu de mim, mas ela
tem o próprio caminho e é totalmente capaz de trilhar por si. Quando você
traz essa força e confiança, o seu filho resgata a própria potência. Mas
quando ficamos na onipotência de achar que podemos sanar todas as dores
dos filhos e resolver todos os seus problemas, estamos passando a
mensagem de que ele não tem capacidade para isso.

Criar um ser humano não é uma tarefa nada fácil. Para te ajudar nessa
jornada eu indico dois vídeos no qual eu trago dicas essenciais para a
educação dos filhos:

3 Coisas Que Você Precisa Saber Ao Educar Os Filhos;


5 Coisas que Todos os Pais Devem Ensinar aos Seus Filhos.

Nos falamos semana que vem, com muita coisa boa pela frente!

Com carinho, às mamães e vovós criadoras de realidade,

Maura de Albanesi.

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