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4 Fases da Inclusão.

Davi Barbosa Publicado 20/10/2015 

(https://ideiacriativa.eadplataforma.com/p/davibarbosa/)

As ações que ocorrem em cada momento histórico se re etem nos processos educacionais e, como
apontam Rabelo e Amaral no artigo A formação do professor para a inclusão escolar: questões
curriculares do curso de pedagogia, no que se refere à educação das pessoas com de ciência, podemos
observar quatro fases distintas.

Acerca dessas fases, faça a correlação adequada.

1. Fase da exclusão. ( ) O aluno é trabalhado, lapidado para acompanhar o ensino das escolas regulares e,
quando não consegue se adaptar, é enviado de volta às escolas ou salas especiais.

2. Fase da segregação. ( ) Educação realizada em institutos à parte, com uma visão muito mais
reabilitadora, clínica, em que o pedagógico muitas vezes era esquecido, gerando uma subdivisão na
educação: educação normal e educação especial.

3. Fase da integração. ( ) Não é o aluno que deve se adaptar à escola, são as instituições educacionais
que têm de se modi car para atender à demanda da diversidade humana.

4. Fase da inclusão. ( ) Pessoas com de ciência eram excluídas do convívio social por serem
consideradas ineducáveis e, na maioria das vezes, chegavam a ser eliminadas sicamente.

Então, a alternativa cuja sequência numérica está plenamente correta é 


a) 2 – 1 – 3 – 4.
b) 1 – 4 – 3 – 2.
c) 4 – 1 – 3 – 2.
d) 3 – 2 – 4 – 1.
e) 3 – 2 – 1 – 4.

REsposta letra D.

Estamos vivendo a fase de transição entre a integração (inserção da pessoa de ciente para conviver na
sociedade), e a inclusão (modi cação da sociedade como pré-requisito para a pessoa com necessidades
especiais buscar seu desenvolvimento e exercer a cidadania).
A Declaração de Salamanca, (Salamanca, 1994), é uma resolução das Nações Unidas que tratam dos
princípios, política e prática em educação especial.

Adotada em Assembléia Geral, apresenta os procedimentos-padrões das Nações Unidas para a


equalização de oportunidades para pessoas com de ciência. É considerada mundialmente um dos mais
importantes documentos que visam à inclusão social, juntamente com a Convenção sobre os Direitos da
Criança (1988), e da Declaração Mundial sobre Educação para todos, (1990).

O direito de todas as crianças à educação está proclamado na Declaração Universal dos Direitos
Humanos e foi rea rmado com veemência pela Declaração sobre Educação para Todos.

Todas as pessoas com de ciência têm o direito de expressar os seus desejos em relação à sua
educação. Os pais têm o direito inerente de ser consultados sobre a forma de educação que melhor se
adapte às necessidades, circunstâncias e aspirações dos seus lhos.

(Salamanca, 1994, item 2. p.5).

O processo de inclusão, exatamente por ser diferente da já tradicional prática da integração, desa a mais
quatro importantes sistemas sociais comuns a efetuarem mudanças fundamentais em seus
procedimentos e estruturas.

A história da atenção educacional para pessoas com de ciência tem também as fases de exclusão,
segregação institucional, integração e inclusão.

Na fase da exclusão, nenhuma atenção educacional foi provida às pessoas com de ciência, que também
não recebiam outros serviços. A sociedade simplesmente ignorava, rejeitava, perseguia e explorava essas
pessoas, então consideradas "possuídas por maus espíritos".

Já na fase de segregação institucional as pessoas com de ciência eram excluídas da sociedade e da


família, geralmente atendidas em instituições por motivos religiosos ou lantrópicos e tinham pouco ou
nenhum controle sobre a qualidade de atenção recebida.

Surgiram também escolas especiais, assim como centro de reabilitação e o cinas protegidas de trabalho,
pois a sociedade começou a admitir que pessoas de cientes pudessem ser produtivas se recebessem
escolarização e treinamento pro ssional.

Na fase de integração surgiram as classes especiais dentro de escolas comuns. Nesta fase, os testes de
inteligência desempenharam um papel relevante, no sentido de identi car e selecionar apenas as crianças
com potencial acadêmico.

A inclusão de pessoas com de ciência na educação geral vem sendo implementada no Brasil há pouco
tempo, mas já foram realizadas várias discussões sobre este tema. No II Congresso Brasileiro e I
Encontro Latino Americano em Brasília sobre Síndrome de Down (Federação, 1997), aconteceram
palestras sobre educação inclusiva ministrados por competentes especialistas, assim, a cada contato
com informações e pessoas percebeu-se que existe uma diferença fundamental entre "integração" e
'inclusão" de pessoas com necessidades especiais. (SASSAKI, 1997).

Segundo Sassaki, a idéia de integração surgiu para derrubar a prática da exclusão social e que foram
submetidas às pessoas de cientes por vários séculos. A exclusão ocorria em seu sentido total, ou seja,
as pessoas com de ciência eram excluídas da sociedade para qualquer atividade porque antigamente
elas eram consideradas inválidas, sem utilidade para a sociedade e incapazes para trabalhar. Algumas
culturas simplesmente eliminavam as pessoas de cientes, outras adotaram a prática de interná-las em
grandes instituições de caridade, junto com docentes e idosos.

As instituições foram se especializando para atender pessoas por tipo de de ciência. Assim, a
segregação institucional continuou sendo praticada. A idéia era a de prover, dentro das instituições todos
os serviços possíveis já que a sociedade não aceitava receber pessoas de cientes nos serviços
existentes na comunidade.
Durante duas décadas o movimento pela integração social começou a procurar inserir as pessoas com
de ciência nos sistemas sociais gerais como a educação, trabalho, família e lazer. Essa nova abordagem
teve como molas propulsoras o princípio da normalização, que tinha como pressuposto básico a idéia de
que toda pessoa com de ciência, especialmente aquela com de ciência mental, tem o direito de
experenciar um estilo padrão de vida que seria comum ou normal à sua própria cultura.

A inclusão social é o processo pelo qual a sociedade se adapta para poder incluir, em seus sistemas
sociais gerais, pessoas com necessidades especiais, simultaneamente, estas se preparam para assumir
seus papéis na sociedade. (SASSAKI,1997).

O princípio fundamental das escolas inclusivas consiste em todos os alunos aprenderem juntos, sempre
que possível, independentemente das di culdades e das diferenças que apresentem.

Estas escolas devem reconhecer e satisfazer as necessidades diversas dos seus alunos, adaptando-se
aos vários estilos e ritmos de aprendizagem, de modo a garantir um bom nível de educação para todos,
através de currículos adequados, de uma boa organização escolar, de estratégias pedagógicas, de
utilização de recursos e de uma cooperação com as respectivas comunidades. É preciso, portanto, um
conjunto de apoios e de serviços para satisfazer o conjunto de necessidades especiais dentro da escola.
(Salamanca, 1997, Item 7, p.11).

A inclusão escolar faz parte de um movimento muito maior, que é a inclusão social de todas as pessoas
que, ao longo da história, foram discriminadas, segregadas e afastadas da convivência com outras
pessoas consideradas "normais": as pessoas muito pobres, muito feias, os negros, as mulheres, as
pessoas abandonadas, as pessoas com de ciência.

Esses grupos foram então excluídos dos ambientes sociais públicos, porque se acreditava que eles eram
muito diferentes dos outros, considerados então como pessoas inferiores e incapazes de conviverem na
sociedade. E a escola também os discriminou, não os recebeu, porque não sabia como lidar com suas
diferenças.

Com a mudança da sociedade, que foram se transformando em sociedades mais democráticas, essas
pessoas e suas famílias passaram a se organizar e a exigir os seus direitos. Foi então que também as
pessoas com de ciência e suas famílias iniciaram a sua luta pelo direito à escola.

Como a escola regular não se abria para a maioria das pessoas então consideradas "doentes", surgiu à
escola especial, como espaço exclusivo para as crianças e jovens cuja de ciência motivou a sua exclusão
da escola regular, sob a justi cativa da necessidade de um atendimento especializado.

Com o avanço da sociedade, a luta pela inclusão social e pelo respeito à diversidade se fortalece e faz
crescer, em todo o mundo, a luta por uma escola que possa atender a todos os alunos, sem rótulos e sem
classi cações discriminatórias.

Leia mais em:http://www.webartigos.com/artigos/a-historia-da-educacao-especial-rumo-a-inclusao-um-


desa o-a-conquistar/68960/#ixzz3pAA4t3kr (http://www.webartigos.com/artigos/a-historia-da-
educacao-especial-rumo-a-inclusao-um-desa o-a-conquistar/68960/#ixzz3pAA4t3kr)

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