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Dimensão da

Gestão Escolar
Certificação Ocupacional de Diretor de Escola
Estadual - SEE/MG - 2018

Existem três tipos de pessoas: as que deixam acontecer,


as que fazem acontecer e as que perguntam o que
aconteceu (John Richardson Jr.).
Gestão Pedagógica

Política Educacional,

Projeto Pedagógico e

Melhoria do Desempenho Escolar


A Pedagogia do Oprimido é
considerada a principal obra de Paulo
Freire e está dividida em quatro
capítulos:

1.Justificativa da Pedagogia do
Oprimido;
2.A concepção ‘bancária’ de educação
como instrumento da opressão;
3.A dialogicidade – essência da
educação como prática de liberdade;
4.Teoria da ação antidialógica.
O primeiro é dedicado à
análise da “contradição
opressor-oprimido”.
Examina a situação
concreta de opressão
sob a perspectiva dos
opressores e dos
oprimidos. Conclui
afirmando que “ninguém
liberta ninguém,
ninguém se liberta
sozinho: os homens se
libertam em comunhão”.

A compreensão de Paulo Freire sobre a Humanização do Ser Humano constrói-se como uma
ontologia do ser. Ele entende que o ser humano é um ser inacabado – no mesmo sentido
da filosofia existencialista sartreana (e em processo constante de humanização).
A libertação do estado de opressão é uma ação social, não podendo, portanto,
acontecer isoladamente. O homem é um ser social e por isso, a consciência e
transformação do meio deve acontecer em sociedade. Mas como poderá o
homem sair da opressão se os que nos “ensinam” são também aqueles que nos
oprimem? No desenvolver de seu livro, Paulo Freire procura conscientizar o
docente do seu papel problematizador da realidade do educando e de como a
educação também tem um papel importante nesse processo de busca pela
liberdade e que, por isso, Freire é levado a aprofundar alguns pontos discutidos
em sua primeira obra: Educação como prática da liberdade.

Ninguém liberta ninguém, ninguém se liberta sozinho: os homens se


libertam em comunhão (1987, p. 29)
No capítulo II, Paulo Freire discute “A concepção ‘bancária’ de
educação como instrumento da opressão”, e pretende mostrar as
formas mais comuns de se conduzir e manter inertes uma
sociedade. Por conseguinte, nos leva a aspirar por uma libertação
dessa inércia, deste palco de fantoches cujo manipulador está o
opressor e o oprimido como manipulado. Na concepção de Paulo
Freire esse modelo de educação também apresenta formas de
controle e opressão e tem na concepção “bancária” a característica
da sociedade opressora: ela deposita conhecimento aos educandos
de forma que o mesmo fique limitado só ao conhecimento que lhe é
imposto sem que haja diálogo e debate de opiniões e ideias.

“desta maneira, a educação se torna um ato de depositar, em que


os educandos são os depositários e o educador o depositante”
O capítulo III tem como tema “A dialogicidade – essência da
educação como prática de liberdade” e demostra o quanto é
importante o desenvolvimento do diálogo no processo educativo
em oposição ao método bancário de transmissão de
conhecimento.
Para nos libertamos das garras dos nossos opressores precisamos encontrar no diálogo a nossa
arma de defesa. A maioria das pessoas é coagida a ficarem silenciadas, não podendo expressar
suas opiniões tornando-se pessoas submissas aos detentores do poder da sociedade vigente. O
diálogo é a base da comunicação, por via dele que conhecermos o outro, suas carências e
necessidades. Se eu não escuto o outro eu não o conheço. A palavra é a chave da libertação do
oprimido. E Paulo Freire volta ao tema do amor como fundamento para o diálogo.
Somente posso ouvir a voz de quem está ao meu
redor se eu tiver amor ao mundo e aos homens,
porque é praticando uma relação harmoniosa
que saberei as suas necessidades. O diálogo é o
encontro dos homens mediatizados pelo mundo.
O mundo será o que me ligará aos outro homens
e mulheres, nossas leituras de mundo nos farão
reconhecer a importância da comunicação entre
o eu e o tu.
O capítulo IV trata da “Teoria da ação antidialógica” e mostra, por
assim dizer, os dois lados da moeda, os quais o próprio autor visualiza
o primeiro como incorreto – a Teoria da Ação Anti-Dialógica –, e o que
realmente deveria ser disseminado e seguido – sua Teoria da Ação
Dialógica –, na qual descreve a importância do homem como ser
pensante de práxis sobre o mundo. A ação transformadora se faz
pela reflexão e ação. Demonstra também que um ser que se dedique
a liderança revolucionária da opressão, não deve confundir seu papel
de representante do diálogo com os oprimidos, impondo o seu ponto
de vista. Tem que levar a verdadeira palavra daqueles que representa
emergindo o novo em meio ao velho da sociedade dominante. Além
disso, o caráter revolucionário dos oprimidos, em sua ação
transformadora, é uma ação pedagógica, da qual emerge novas
possibilidades de renovação social.
A colaboração do diálogo entende o
outro como o outro e respeita a sua
culturalidade. A união da massa
oprimida se faz necessária, e é papel
do representante dessa classe
mantê-la unida para ganhar força de
transformação, “a organização das
massas populares em classe é o
processo no qual a liderança
revolucionária, tão proibida quanto este,
de dizer sua palavra, instaura o
aprendizado da pronúncia do mundo,
aprendizado verdadeiro, por isto,
dialógico” (FREIRE, 1987, p. 103)
PRINCIPAIS AVALIAÇÕES E ESTUDOS DO INEP
É o principal instrumento de coleta de informações da educação
básica e o mais importante levantamento estatístico educacional
brasileiro nessa área. É coordenado pelo Inep e realizado em regime
de colaboração entre as secretarias estaduais e municipais de educação
Censo e com a participação de todas as escolas públicas e privadas do país.
Escolar Ele abrange as diferentes etapas e modalidades da educação básica e
profissional:
- Ensino regular (educação infantil, ensino fundamental e médio);
- Educação especial – modalidade substitutiva;
- Educação de Jovens e Adultos (EJA);
- Educação profissional (cursos técnicos e cursos de formação inicial
continuada ou qualificação profissional).
Censo
Escolar PRINCIPAIS AVALIAÇÕES E ESTUDOS DO INEP
É uma ferramenta fundamental para que os atores educacionais possam compreender a situação
educacional do país, das unidades federativas, dos municípios e do Distrito Federal, bem como
das escolas e, com isso, acompanhar a efetividade das políticas públicas.

A compreensão da situação educacional ocorre por intermédio de um conjunto amplo de indicadores


que possibilitam monitorar o desenvolvimento da educação brasileira, como o Índice de
Desenvolvimento da Educação Básica (ldeb), as taxas de rendimento e de fluxo escolar, a distorção
idade-série, entre outros, que servem de referência para as metas do Plano Nacional da Educação (PNE),
que podem ser acompanhadas no Observatório do PNE. Todos esses indicadores são calculados com
base nos dados do Censo Escolar.

Além disso, as matrículas e dados escolares coletados servem de base para o repasse de recursos
do governo federal e para o planejamento e divulgação de dados das avaliações realizadas pelo
Inep.

Todos esses indicadores são calculados com base nos dados do Censo Escolar. Mais informações, acesse
Indicadores Educacionais.
O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb)
foi criado em 2007 e reúne, em um só indicador, os
resultados de dois conceitos igualmente importantes para
a qualidade da educação: o fluxo escolar e as médias de
desempenho nas avaliações.
IDEB Ele é calculado a partir dos dados sobre aprovação
escolar, obtidos no Censo Escolar, e das médias de
desempenho nas avaliações do Inep, o Sistema de
Avaliação da Educação Básica (Saeb) – para as unidades
da federação e para o país, e a Prova Brasil – para os
municípios.
O Ideb agrega ao enfoque pedagógico dos resultados das avaliações em larga
escala do Inep a possibilidade de resultados sintéticos, facilmente assimiláveis, e
que permitem traçar metas de qualidade educacional para os sistemas. O índice
varia de zero a 10 e a combinação entre fluxo e aprendizagem tem o mérito de
IDEB equilibrar as duas dimensões: se um sistema de ensino retiver seus alunos para
obter resultados de melhor qualidade no Saeb ou Prova Brasil, o fator fluxo será
alterado, indicando a necessidade de melhoria do sistema. Se, ao contrário, o
sistema apressar a aprovação do aluno sem qualidade, o resultado das avaliações
indicará igualmente a necessidade de melhoria do sistema.

O Ideb também é importante por ser condutor de política pública em prol da


qualidade da educação. É a ferramenta para acompanhamento das metas de
qualidade do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) para a educação
básica, que tem estabelecido, como meta, que em 2022 o Ideb do Brasil seja 6,0
– média que corresponde a um sistema educacional de qualidade comparável a
dos países desenvolvidos.
O Sistema de Avaliação da Educação
Básica (Saeb) é composto por um
conjunto de avaliações externas em
larga escala que permitem ao Inep
realizar um diagnóstico da educação
básica brasileira e de alguns fatores
que possam interferir no desempenho
do estudante, fornecendo um
indicativo sobre a qualidade do ensino
ofertado.
Por meio de provas e questionários, aplicados
periodicamente pelo Inep, o Saeb permite que
os diversos níveis governamentais avaliem a
qualidade da educação praticada no país, de
modo a oferecer subsídios para a elaboração,
o monitoramento e o aprimoramento de
políticas com base em evidências.
As médias de desempenho do Saeb,
juntamente com os dados sobre aprovação,
obtidos no Censo Escolar, compõem o Índice
de Desenvolvimento da Educação Básica
(Ideb).
Em 2017, não só as escolas
públicas do ensino fundamental,
mas também as de ensino médio,
públicas e privadas, passaram a
ter resultados no Saeb e,
consequentemente, no Índice de
Desenvolvimento da Educação
Básica (Ideb).
Qual é a finalidade do Enem?
A principal finalidade do Enem é a avaliação do desempenho escolar e
acadêmico ao final do Ensino Médio. Os resultados podem:

Reconhecido ✓ possibilitar a constituição de parâmetros para a autoavaliação do


como o maior participante, visando a continuidade de sua formação e a sua inserção no
exame mercado de trabalho;
educacional do
✓ permitir a criação de referência nacional para o aperfeiçoamento dos
país, o Exame
Nacional do currículos do Ensino Médio;
Ensino Médio ✓ ser usados como mecanismo único, alternativo ou complementar para
(Enem) foi criado acesso do à Educação Superior, especialmente, a ofertada pelas
em 1998, pelo instituições federais de educação superior;
Ministério da ✓ permitir o acesso do participante a programas governamentais de
Educação (MEC), financiamento ou apoio ao estudante da Educação Superior;
com o objetivo ✓ ser utilizados como instrumento de seleção para ingresso nos diferentes
de avaliar o setores do mundo do trabalho;
desempenho do
✓ viabilizar o desenvolvimento de estudos e indicadores sobre a educação
estudante ao fim
da escolaridade brasileira.
básica.
É por meio do Enem que estudantes podem participar de programas criados
pelo governo federal para acesso ao ensino superior, como:

Reconhecido - Programa Universidade para Todos (ProUni), que oferta bolsas de estudo
como o maior parciais ou integrais em instituições particulares;
exame
educacional do
- Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), que concede financiamento sem
país, o Exame
Nacional do
juros ou com juros baixo em faculdades particulares;
Ensino Médio
(Enem) foi criado - Sistema de Seleção Unificada (SiSU), que oferta vagas em instituições
em 1998, pelo públicas de ensino superior.
Ministério da
Educação (MEC), Hoje é possível até estudar em Portugal com o Enem, desde que sejam
com o objetivo obedecidos os critérios de classificação.
de avaliar o
desempenho do
estudante ao fim
da escolaridade
básica.
Todos os estudantes que estão no ensino
médio ou que já concluíram o ensino básico
podem participar do Enem. No caso dos
estudantes do 1º e do 2º ano do ensino
médio, eles participam do exame como
treineiros, ou seja, não poderão usar as notas
para ingressar no ensino superior. Quem pode
Os alunos de supletivo e os aprovados no
se inscrever
Exame Nacional para Certificação de no Enem?
Competências de Jovens e Adultos (Encceja)
também podem fazer o Enem.
O Encceja tem como principal objetivo construir uma
referência nacional de educação para jovens e adultos
por meio da avaliação de competências, habilidades e
saberes adquiridos no processo escolar ou nos
processos formativos que se desenvolvem na vida
familiar, na convivência humana, no trabalho, nos
movimentos sociais e organizações da sociedade civil e
nas manifestações culturais, entre outros.

A participação no Encceja é voluntária e gratuita,


destinada aos jovens e adultos residentes no Brasil e
no exterior, inclusive às pessoas privadas de liberdade,
que não tiveram oportunidade de concluir seus
estudos na idade apropriada.
O Encceja tem como principal objetivo construir uma
referência nacional de educação para jovens e adultos
por meio da avaliação de competências, habilidades e
saberes adquiridos no processo escolar ou nos
processos formativos que se desenvolvem na vida
familiar, na convivência humana, no trabalho, nos
movimentos sociais e organizações da sociedade civil e
nas manifestações culturais, entre outros.

A participação no Encceja é voluntária e gratuita,


destinada aos jovens e adultos residentes no Brasil e
no exterior, inclusive às pessoas privadas de liberdade,
que não tiveram oportunidade de concluir seus
estudos na idade apropriada.
Para certificação do ensino fundamental, é preciso ter, no mínimo, 15
anos completos na data de realização do exame. A certificação do
ensino médio exige a idade mínima de 18 anos completos no dia de
aplicação da prova.
PISA - PROGRAMA INTERNACIONAL DE AVALIAÇÃO DE
ESTUDANTES
▪ O Programme for International Student Assessment (Pisa) –
Programa Internacional de Avaliação de Estudantes – é uma
iniciativa de avaliação comparada, aplicada de forma amostral a
estudantes matriculados a partir do 7º ano do ensino
fundamental na faixa etária dos 15 anos, idade em que se
pressupõe o término da escolaridade básica obrigatória na
maioria dos países.
▪ O Pisa é coordenado pela Organização para Cooperação e
Desenvolvimento Econômico (OCDE), havendo uma coordenação
nacional em cada país participante. No Brasil, a coordenação do
Pisa é responsabilidade do Inep.
PISA - PROGRAMA INTERNACIONAL DE AVALIAÇÃO DE ESTUDANTES
▪ O objetivo do Pisa é produzir indicadores que contribuam para a discussão da qualidade
da educação nos países participantes, de modo a subsidiar políticas de melhoria do
ensino básico. A avaliação procura verificar até que ponto as escolas de cada país
participante estão preparando seus jovens para exercer o papel de cidadãos na sociedade
contemporânea.
▪ As avaliações do Pisa acontecem a cada três anos e abrangem três áreas do conhecimento –
Leitura, Matemática e Ciências – havendo, a cada edição do programa, maior ênfase em
cada uma dessas áreas. Em 2000, o foco foi em Leitura; em 2003, Matemática; e em 2006,
Ciências. O Pisa 2009 iniciou um novo ciclo do programa, com o foco novamente recaindo
sobre o domínio de Leitura; em 2012, novamente Matemática; e em 2015, Ciências. Em
2015 também foram inclusas as áreas de Competência Financeira e Resolução Colaborativa
de Problemas.
O Sistema Mineiro de Avaliação (Simave) é um
instrumento importante para Minas Gerais e, mais do
que isso, para o Brasil. Trata-se de um sistema pioneiro
desenvolvido para avaliar a rede Estadual de Educação
Básica e, a partir dessa avaliação, pensar a construção
de políticas públicas. Até a criação do Simave, o Brasil
não tinha uma tradição de avaliação destinada a
verificar o desempenho dos estudantes nas diferentes
etapas do percurso de aprendizagem. A partir do
Simave, avançamos muito e, hoje, foram construídos,
pelo Governo Federal, outros indicadores e
instrumentos, como a Prova Brasil, que avalia todas as
crianças do 5º e 9º ano no país inteiro, além disso o
Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) e
o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
O Programa de Avaliação da Alfabetização (PROALFA) integra o Sistema
Mineiro de Avaliação e Equidade da Educação Pública (SIMAVE), desde 2006,
e avalia os alunos do 3º ano do Ensino Fundamental em Língua Portuguesa.
Iniciado em 2005, o programa passou por sucessivas ampliações, agregando
novas avaliações, como demonstra o quadro a seguir:

A incorporação de novas
etapas ao longo das
edições do PROALFA visou
à promoção de um
diagnóstico cada vez mais
abrangente dos processos
de alfabetização e
letramento na rede pública
em Minas Gerais, a partir
da implantação do Ensino
Fundamental de nove anos.
Importa ressaltar que o 3º ano marca a
conclusão do Ciclo da Alfabetização.
Por isso, avaliar os alunos desta etapa,
de forma censitária, possibilita
diagnosticar pontualmente o
desempenho de cada estudante, a fim
de promover as intervenções
necessárias à constante melhoria da
aprendizagem. Desta forma, a
avaliação censitária do 3º ano torna-se
indicador indispensável à proposição
de políticas públicas correlatas à
Alfabetização.
O Programa de Avaliação da Rede Pública de Educação Básica
(PROEB) integra o Sistema Mineiro de Avaliação da Educação
Pública (SIMAVE) desde a primeira edição, em 2000. O PROEB
avaliou os estudantes do 5° e 9º anos do Ensino Fundamental
e do 3° ano do Ensino Médio das escolas municipais e
estaduais de Minas Gerais entre 2000 e 2003 e 2006 a 2014.

No ano de 2000, as disciplinas avaliadas foram Língua


Portuguesa e Matemática. Em 2001, foi a vez de Ciências
Humanas e Ciências da Natureza. 2002 foi focado em Língua
Portuguesa, e 2013 em Matemática. Entre 2006 e 2014, o
programa voltou a avaliar as disciplinas estabelecidas em sua
criação, Língua Portuguesa e Matemática.

Com o intuito de acompanhar a melhoria da qualidade do


ensino ofertado em sua rede, o estado de Minas Gerais busca,
por meio do PROEB, produzir diagnósticos sobre o
desempenho dos estudantes nas áreas de conhecimento
avaliadas, permitindo, uma vez identificada qualquer
fragilidade nesse processo, que ações sejam realizadas para
que a qualidade da educação do município possa ser melhora
Resolução SEE nº 1180/2008, de 28/08/2008 - Estabelece as diretrizes e dá orientações
para implantação, manutenção e atualização de dados no Sistema Mineiro de
Administração Escolar – SIMADE.

▪ dotar a rede estadual de ensino de sistema padronizado de gestão de


processos administrativos e educacionais informatizado;
▪ Oferecer aos gestores educacionais e à sociedade mineira informações
precisas,
▪ atualizadas e confiáveis sobre o sistema estadual de ensino; facilitar a
comunicação entre gestores, professores, demais servidores, pais e alunos de
escolas estaduais e a unidade central e Superintendências Regionais de Ensino.
Resolução SEE nº 1180/2008, de 28/08/2008 - Estabelece as diretrizes e dá orientações
para implantação, manutenção e atualização de dados no Sistema Mineiro de
Administração Escolar – SIMADE.

▪ Na educação pública de Minas Gerais, o SIMADE é um sistema de gestão, instituído pela


Resolução nº 1180/2008, que, na busca pela eficiência, baseia-se na melhoria contínua de
processos administrativos e oferece recursos para se trabalhar o planejamento de ações das
escolas públicas estaduais. Por meio de um planejamento educacional integrado o SIMADE
disponibiliza aos gestores, um conjunto precioso de dados, possibilitando a elaboração de
práticas e projetos que elevem a qualidade da educação oferecida pelas escolas estaduais de
Minas Gerais.
Resolução SEE nº 1180/2008, de 28/08/2008 - Estabelece as diretrizes e dá orientações
para implantação, manutenção e atualização de dados no Sistema Mineiro de
Administração Escolar – SIMADE.

Art. 5. Os dados no SIMADE deverão ser atualizados até o 5º. (quinto) dia útil
de cada mês.

Art. 6. É responsabilidade do Diretor da Escola a entrada dos dados no


SIMADE, a sua fidedignidade e a sua atualização periódica.

Parágrafo único. A alteração de dados do SIMADE só poderá ser feita


por servidor que tenha autorização expressa do Diretor da Escola.
RESOLUÇÃO SEE Nº 2.958, DE 29 DE ABRIL DE 2016.

Dispõe sobre a Assembleia Escolar e sobre a


estrutura, funcionamento e processo de eleição dos
membros do Colegiado Escolar na rede estadual de
ensino de Minas Gerais.

Art. 2º A Assembleia Escolar e o O Colegiado Escolar deve atuar permanentemente como


Colegiado Escolar são órgãos agente de apoio da gestão escolar.
representativos da comunidade
escolar, com funções de caráter A Assembleia Escolar, instância máxima de consulta e
deliberativo e consultivo nos deliberação da comunidade escolar, deverá ser
assuntos referentes à gestão convocada sempre que necessário
escolar.
RESOLUÇÃO SEE Nº 2.958, DE 29 DE ABRIL DE 2016.

Assembleia instância da comunidade


REGISTRAR A ATA
Escolar
de caráter consultivo e deliberativo

Prestação de Contas da
antecedência pelo menos uma vez por ano
Gestão Escolar
mínima de 5
(cinco) dias
úteis, podendo o a participação dos profissionais em exercício na escola
prazo ser
reduzido para quantitativo mínimo de 10% (dez por cento) de pais e
até 48 horas,
quando se tratar
estudantes presentes
de assunto de
caráter urgente convocação da comunidade presidente do Colegiado Escolar
RESOLUÇÃO SEE Nº 2.958, DE 29 DE ABRIL DE 2016.

instância da comunidade
REGISTRAR A ATA
de caráter consultivo e deliberativo

COLEGIADO uma vez por mês ou extraordinariamente quando necessário


ESCOLAR
a participação de, no mínimo, um membro de cada segmento

presidido pelo diretor da escola ou pelo coordenador de


escola

convocação pelo presidente do Colegiado Escolar ou 2/3 dos


membros.
RESOLUÇÃO SEE Nº 2.958, DE 29 DE ABRIL DE 2016.

DIRETOR É MEMBRO NATO


COLEGIADO ESCOLAR

I –50% PROFISSIONAL EM EXERCÍCIO NA ESCOLA

a) magistério: Professor de Educação Básica e Especialista em Educação


Básica;

b) administrativo: Assistente Técnico de Educação Básica, Auxiliar de


Serviços de Educação Básica, Analista de Educação Básica.
RESOLUÇÃO SEE Nº 2.958, DE 29 DE ABRIL DE 2016.

COMUNIDADE ATENDIDA PELA ESCOLA, CONSTITUÍDA DOS SEGMENTOS: II–50%


COLEGIADO ESCOLAR

a) estudante regularmente matriculado e frequente:


a.1 – em qualquer nível de ensino com idade igual ou superior a 14 anos.
a.2 – no ensino médio ou educação profissional, com qualquer idade.

b) pai, mãe ou responsável por estudante regularmente matriculado e frequente na escola.

c) entidades e grupos comunitários pertencentes à comunidade na qual a escola está inserida e


que atuam na promoção, defesa e garantia dos direitos de crianças, adolescentes e jovens.
RESOLUÇÃO SEE Nº 2.958, DE 29 DE ABRIL DE 2016.

COMPOSIÇÃO
COLEGIADO ESCOLAR

I – escolas com até 500 estudantes: 6 membros titulares e 6 suplentes;

II – escolas com 501 a 1400 estudantes: 12 membros titulares e 12


suplentes;

III – escolas com mais de 1400 estudantes: 18 membros titulares e 18


suplentes;
RESOLUÇÃO SEE Nº 2.958, DE 29 DE ABRIL DE 2016.

Compete ao Colegiado Escolar


COLEGIADO ESCOLAR

I – convocar e realizar assembleias com a comunidade escolar;


II – aprovar o Projeto Político Pedagógico da Escola e o Regimento Escolar, ad referendum da
Assembleia Escolar, e acompanhar a sua execução;
III – discutir e aprovar o Calendário Escolar e suas devidas alterações;
IV – aprovar e acompanhar a execução do Plano de Gestão do diretor;
V – aprovar os critérios complementares para atribuição de turmas, aulas, funções e turnos aos
servidores efetivos e estabilizados do Quadro de Pessoal da escola, observadas as normas legais
pertinentes;
RESOLUÇÃO SEE Nº 2.958, DE 29 DE ABRIL DE 2016.

Compete ao Colegiado Escolar


COLEGIADO ESCOLAR

VI – acompanhar a evolução dos indicadores educacionais (avaliações externa e interna, matrícula e


evasão escolar) e propor, quando necessário, intervenções pedagógicas e medidas educativas, visando
à melhoria da qualidade do processo de ensino e de aprendizagem;
VII – indicar, nos termos da legislação vigente, servidor para o provimento do cargo de diretor e para o
exercício da função de vice-diretor, nos casos de vacância e de afastamentos temporários;
VIII – atuar como agente de apoio ao diretor na transição entre uma gestão escolar e outra;
IX – apresentar e avaliar propostas de parcerias entre escola, pais, comunidade, instituições públicas e
organizações não governamentais (ONG);
RESOLUÇÃO SEE Nº 2.958, DE 29 DE ABRIL DE 2016.

Compete ao Colegiado Escolar


COLEGIADO ESCOLAR

X – propor e acompanhar a adoção de medidas que visem à promoção de uma cultura de paz e à
convivência democrática no ambiente da escola;
XI – propor adoção de medida administrativa ou disciplinar em caso de violência física ou moral
envolvendo profissionais de educação e estudantes, no âmbito da escola, respeitadas as normas legais
pertinentes;
XII – propor a utilização dos recursos orçamentários e financeiros da Caixa Escolar, observadas as
normas vigentes, e acompanhar sua execução;
XIII – referendar ou não a prestação de contas aprovada pelo Conselho Fiscal;
RESOLUÇÃO SEE Nº 2.958, DE 29 DE ABRIL DE 2016.

Compete ao Colegiado Escolar


COLEGIADO ESCOLAR

XIII – referendar ou não a prestação de contas aprovada pelo Conselho Fiscal;


XIV – manter diálogo permanente com os pares de cada segmento sobre as decisões do Colegiado
Escolar;
XV – manter atualizadas as informações dos membros do Colegiado Escolar no Sistema Colegiado
(SICOL).
RESOLUÇÃO SEE Nº 2.958, DE 29 DE ABRIL DE 2016.

PARA SE REUNIR
COLEGIADO ESCOLAR

I – convocação por escrito dos membros, com antecedência mínima de


48 horas, exceto no caso de reunião extraordinária, cujo prazo mínimo é
de 12 horas;
II – divulgação de documento de convocação, com especificação do local,
data e horário de realização da reunião no qual constem com clareza os
itens que serão discutidos.
RESOLUÇÃO SEE Nº 3023, DE 05/09/2016 .

Dispõe sobre a Assembleia Escolar e sobre a estrutura, funcionamento e


COLEGIADO ESCOLAR

processo de eleição dos membros do Colegiado Escolar nas escolas


indígenas da rede estadual de ensino de Minas Gerais

Dá poderes às lideranças indígenas locais.


Mas o presidente é o Diretor Escolar
LEI Nº 9.394/1996, DE 20 /12/1996.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional


tem 92 artigos, divididos em 9 títulos. São eles:
1.Da Educação.
2.Dos Princípios e Fins da Educação Nacional.
3.Do Direito à Educação e do Dever de Educar.
LDB-EN

ESTRUTURA 4.Da Organização da Educação Nacional.


DA LDB
5.Dos Níveis e das Modalidades de Educação e
Ensino.
6.Dos Profissionais da Educação.
7.Dos Recursos financeiros.
8.Das Disposições Gerais.
9.Das Disposições Transitórias.
LEI Nº 9.394/1996, DE 20 /12/1996.

Os deveres do Estado com a Educação 1. Educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17
(dezessete) anos de idade, organizada da seguinte forma:
a) pré-escola;
b) ensino fundamental;
c) ensino médio.
LDB-EN

2. Educação infantil gratuita às crianças de até 5 (cinco) anos de


idade.
3. Atendimento educacional especializado gratuito aos educandos
com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas
habilidades ou superdotação, transversal a todos os níveis, etapas e
modalidades, preferencialmente na rede regular de ensino.
4. Acesso público e gratuito aos ensinos fundamental e médio para
todos os que não os concluíram na idade própria.
LEI Nº 9.394/1996, DE 20 /12/1996.

Os deveres do Estado com a Educação


5 . Acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da
criação artística, segundo a capacidade de cada um.
6. Oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do
educando.
7. Oferta de educação escolar regular para jovens e adultos,
LDB-EN

com características e modalidades adequadas às suas


necessidades e disponibilidades, garantindo-se aos que forem
trabalhadores as condições de acesso e permanência na escola.
8. Atendimento ao educando, em todas as etapas da educação
básica, por meio de programas suplementares de material
didático-escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde.
LEI Nº 9.394/1996, DE 20 /12/1996.

Os deveres do Estado com a Educação

9. Padrões mínimos de qualidade de ensino, definidos


como a variedade e quantidade mínimas, por aluno, de
insumos indispensáveis ao desenvolvimento do
processo de ensino-aprendizagem.
LDB-EN

10. Vaga na escola pública de educação infantil ou de


ensino fundamental mais próxima de sua residência a
toda criança a partir do dia em que completar 4 (quatro)
anos de idade.
LEI Nº 9.394/1996, DE 20 /12/1996.
LDB-EN
LEI Nº 9.394/1996, DE 20 /12/1996.
LDB-EN
LEI Nº 9.394/1996, DE 20 /12/1996.
LDB-EN
LEI Nº 9.394/1996, DE 20 /12/1996.
LDB-EN
Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica
I – sistematizar os princípios e diretrizes gerais da Educação
Básica contidos na Constituição, na LDB e demais dispositivos
legais, traduzindo-os em orientações que contribuam para
assegurar a formação básica comum nacional, tendo como foco
os sujeitos que dão vida ao currículo e à escola;

II – estimular a reflexão crítica e propositiva que deve subsidiar a


formulação, execução e avaliação do projeto político-pedagógico
da escola de Educação Básica;

III – orientar os cursos de formação inicial e continuada de


profissionais – docentes, técnicos, funcionários – da Educação
Básica, os sistemas educativos dos diferentes entes federados e
as escolas que os integram, indistintamente da rede a que
pertençam.
Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica
I – as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica
devem presidir as demais diretrizes curriculares específicas para as
etapas e modalidades, contemplando o conceito de Educação Básica,
princípios de organicidade, sequencialidade e articulação, relação entre
as etapas e modalidades: articulação, integração e transição;
IDEIAS FORÇA

II – o papel do Estado na garantia do direito à educação de qualidade,


considerando que a educação, enquanto direito inalienável de todos os
cidadãos, é condição primeira para o exercício pleno dos direitos:
humanos, tanto dos direitos sociais e econômicos quanto dos direitos
civis e políticos;
III – a Educação Básica como direito e considerada,
contextualizadamente, em um projeto de Nação, em consonância com
os acontecimentos e suas determinações histórico-sociais e políticas
no mundo;
Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica
IV – a dimensão articuladora da integração das diretrizes curriculares
compondo as três etapas e as modalidades da Educação Básica,
fundamentadas na indissociabilidade dos conceitos referenciais de
cuidar e educar;
V – a promoção e a ampliação do debate sobre a política curricular que
IDEIAS FORÇA

orienta a organização da Educação Básica como sistema educacional


articulado e integrado;
VI – a democratização do acesso, permanência e sucesso escolar com
qualidade social, científica, cultural;
VII – a articulação da educação escolar com o mundo do trabalho e a
prática social;
VIII – a gestão democrática e a avaliação;
IX – a formação e a valorização dos profissionais da educação;
X – o financiamento da educação e o controle social.
Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica
O desafio posto pela contemporaneidade à educação é o de garantir,
contextualizadamente, o direito humano universal e social inalienável à
educação. O direito universal não é passível de ser analisado isoladamente,
mas deve sê-lo em estreita relação com outros direitos, especialmente, dos
direitos civis e políticos e dos direitos de caráter subjetivo, sobre os quais
IDEIAS FORÇA

incide decisivamente. Compreender e realizar a educação, entendida como


um direito individual humano e coletivo, implica considerar o seu poder de
habilitar para o exercício de outros direitos, isto é, para potencializar o ser
humano como cidadão pleno, de tal modo que este se torne apto para viver
e conviver em determinado ambiente, em sua dimensão planetária. A
educação é, pois, processo e prática que se concretizam nas relações sociais
que transcendem o espaço e o tempo escolares, tendo em vista os diferentes
sujeitos que a demandam. Educação consiste, portanto, no processo de
socialização da cultura da vida, no qual se constroem, se mantêm e se
transformam saberes, conhecimentos e valores.
Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica

As bases que dão sustentação ao projeto nacional de educação


responsabilizam o poder público,
a família, a sociedade e a escola pela garantia a todos os
estudantes de um ensino ministrado
IDEIAS FORÇA

com base nos seguintes princípios:


I – igualdade de condições para o acesso, inclusão, permanência
e sucesso na escola;
II – liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura,
o pensamento, a arte e o saber;
III – pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas;
IV – respeito à liberdade e aos direitos;
V – coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;
Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica

VI – gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;


VII – valorização do profissional da educação escolar;
VIII – gestão democrática do ensino público, na forma da
legislação e normas dos sistemas de ensino;
IDEIAS FORÇA

IX – garantia de padrão de qualidade;


X – valorização da experiência extraescolar;
XI – vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas
sociais.
Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica

A Constituição Federal (artigo 205) e na LDB (artigo 2º), que têm como
foco o pleno desenvolvimento da pessoa, a preparação para o exercício
da cidadania e a qualificação para o trabalho, deve-se considerar
integradamente o previsto no ECA (Lei nº 8.069/90), o qual assegura, à
criança e ao adolescente de até 18 anos, todos os direitos
IDEIAS FORÇA

fundamentais inerentes à pessoa, as oportunidades oferecidas para o


desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, em condições
de liberdade e de dignidade.
São direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao
esporte, ao lazer, à profissionalização, cultura, à dignidade, ao
respeito mútuo, à liberdade, à convivência familiar e comunitária
(artigos 2º, 3º e 4º).
Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica

A Educação Básica é direito universal e alicerce indispensável


para a capacidade de exercer em plenitude o direto à cidadania.
É o tempo, o espaço e o contexto em que o sujeito aprende a
constituir e reconstituir a sua identidade, em meio a
IDEIAS FORÇA

transformações corporais, afetivoemocionais, socioemocionais,


cognitivas e socioculturais, respeitando e valorizando as
diferenças.

Liberdade e pluralidade tornam-se, portanto, exigências do projeto


educacional.
Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica

A responsabilidade por sua efetivação exige corresponsabilidade:


de um lado, a responsabilidade estatal na realização de
procedimentos que assegurem o disposto nos incisos VII e VIII, do
artigo 12 e VI do artigo 13, da LDB; de outro, a articulação com a
IDEIAS FORÇA

família, com o Conselho Tutelar, com o juiz competente da


Comarca, com o representante do Ministério Público e com os
demais segmentos da sociedade. Para que isso se efetive, torna-
se exigência, também, a corresponsabilidade exercida pelos
profissionais da educação, necessariamente articulando a escola
com as famílias e a comunidade.
Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica

O Sistema Nacional de Educação é tema que vem suscitando o


Sistema Nacional de Educação

aprofundamento da compreensão sobre sistema, no contexto da


história da educação, nesta Nação tão diversa geográfica,
econômica, social e culturalmente. O que a proposta de
organização do Sistema Nacional de Educação enfrenta é,
fundamentalmente, o desafio de superar a fragmentação das
políticas públicas e a desarticulação institucional dos sistemas
de ensino entre si, diante do impacto na estrutura do
financiamento, comprometendo a conquista da qualidade social
das aprendizagens, mediante conquista de uma articulação
orgânica.
Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica

Nessa perspectiva, e no contexto da estrutura federativa


Sistema Nacional de Educação

brasileira, em que convivem sistemas educacionais autônomos,


faz-se necessária a institucionalização de um regime de
colaboração que dê efetividade ao projeto de educação
nacional. União, Estados, Distrito Federal e Municípios, cada
qual com suas peculiares competências, são chamados a
colaborar para transformar a Educação Básica em um conjunto
orgânico, sequencial, articulado, assim como planejado
sistemicamente, que responda às exigências dos estudantes, de
suas aprendizagens nas diversas fases do desenvolvimento
físico, intelectual, emocional e social.
Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica

Sem essa articulação, o projeto educacional – e, por


Sistema Nacional de Educação

conseguinte, o projeto nacional – corre o perigo de


comprometer a unidade e a qualidade pretendida,
inclusive quanto ao disposto no artigo 22 da LDB:
desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação
comum indispensável para o exercício da cidadania e
fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em
estudos posteriores, inspirada nos princípios de
liberdade e nos ideais de solidariedade humana.
Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica

Significa compreender que a educação é um processo


Acesso e permanência para a conquista da

de socialização da cultura da vida, no qual se


constroem, se mantêm e se transformam conhecimentos
e valores. Socializar a cultura inclui garantir a presença
qualidade social

dos sujeitos das aprendizagens na escola. Assim, a


qualidade social da educação escolar supõe a sua
permanência, não só com a redução da evasão, mas
também da repetência e da distorção idade/ano/série.
Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica
Quanto à obrigatoriedade de permanência do estudante na escola,
Acesso e permanência para a conquista da

principalmente no Ensino Fundamental, há, na mesma Lei, exigências que


se centram nas relações entre a escola, os pais ou responsáveis, e a
comunidade, de tal modo que a escola e os sistemas de ensino tornam-se
responsáveis por:
• zelar, junto aos pais ou responsáveis, pela frequência à escola;
qualidade social

• articular-se com as famílias e a comunidade, criando processos de


integração da sociedade com a escola;
• informar os pais e responsáveis sobre a frequência e o rendimento dos
estudantes, bem como sobre a execução de sua proposta pedagógica;
• notificar ao Conselho Tutelar do Município, ao juiz competente da
Comarca e ao respectivo representante do Ministério Público a relação dos
estudantes que apresentem quantidade de faltas acima de cinquenta por
cento do percentual permitido em lei.
Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica
Quanto à obrigatoriedade de permanência do estudante na escola,
Acesso e permanência para a conquista da

principalmente no Ensino Fundamental, há, na mesma Lei, exigências que


se centram nas relações entre a escola, os pais ou responsáveis, e a
comunidade, de tal modo que a escola e os sistemas de ensino tornam-se
responsáveis por:
• zelar, junto aos pais ou responsáveis, pela frequência à escola;
qualidade social

• articular-se com as famílias e a comunidade, criando processos de


integração da sociedade com a escola;
• informar os pais e responsáveis sobre a frequência e o rendimento dos
estudantes, bem como sobre a execução de sua proposta pedagógica;
• notificar ao Conselho Tutelar do Município, ao juiz competente da
Comarca e ao respectivo representante do Ministério Público a relação dos
estudantes que apresentem quantidade de faltas acima de cinquenta por
cento do percentual permitido em lei.
Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica
Assim entendida, a qualidade na escola exige de todos os sujeitos do
Acesso e permanência para a conquista da

processo educativo:
I – a instituição da Política Nacional de Formação de Profissionais do
Magistério da Educação Básica, com a finalidade de organizar, em regime
de colaboração entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os
Municípios, a formação inicial e continuada dos profissionais do magistério
qualidade social

para as redes públicas da educação (Decreto nº 6.755, de 29 de janeiro de


2009);
II – ampliação da visão política expressa por meio de habilidades
inovadoras, fundamentadas na capacidade para aplicar técnicas e
tecnologias orientadas pela ética e pela estética;
III – responsabilidade social, princípio educacional que norteia o conjunto
de sujeitos comprometidos com o projeto que definem e assumem como
expressão e busca da qualidade da escola, fruto do empenho de todos.
Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica
A escola de qualidade social adota como centralidade o diálogo, a
Acesso e permanência para a conquista da

colaboração, os sujeitos e as aprendizagens, o que pressupõe, sem dúvida,


atendimento a requisitos tais como:
I – revisão das referências conceituais quanto aos diferentes
espaços e tempos educativos, abrangendo espaços sociais na
qualidade social

escola e fora dela;


II – consideração sobre a inclusão, a valorização das diferenças
e o atendimento à pluralidade e à diversidade cultural,
resgatando e respeitando os direitos humanos, individuais e
coletivos e as várias manifestações de cada comunidade;
III – foco no projeto político-pedagógico, no gosto pela
aprendizagem, e na avaliação das aprendizagens como
instrumento de contínua progressão dos estudantes;
Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica
A escola de qualidade social adota como centralidade o diálogo, a
Acesso e permanência para a conquista da

colaboração, os sujeitos e as aprendizagens, o que pressupõe, sem dúvida,


atendimento a requisitos tais como:
IV – inter-relação entre organização do currículo, do trabalho
pedagógico e da jornada de trabalho do professor, tendo como
qualidade social

foco a aprendizagem do estudante;


V – preparação dos profissionais da educação, gestores,
professores, especialistas, técnicos, monitores e outros;
VI – compatibilidade entre a proposta curricular e a
infraestrutura entendida como espaço formativo dotado de
efetiva disponibilidade de tempos para a sua utilização e
acessibilidade;
Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica
A escola de qualidade social adota como centralidade o diálogo, a
Acesso e permanência para a conquista da

colaboração, os sujeitos e as aprendizagens, o que pressupõe, sem dúvida,


atendimento a requisitos tais como:

VII – integração dos profissionais da educação, os estudantes, as


famílias, os agentes da comunidade interessados na educação;
qualidade social

VIII – valorização dos profissionais da educação, com programa de


formação continuada, critérios de acesso, permanência, remuneração
compatível com a jornada de trabalho definida no projeto político-
pedagógico;
IX – realização de parceria com órgãos, tais como os de assistência
social, desenvolvimento e direitos humanos, cidadania, ciência e
tecnologia, esporte, turismo, cultura e arte, saúde, meio ambiente.
Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica
Padrões mínimos de qualidade - inciso IX do artigo 4º da LDB:
Acesso e permanência para a conquista da

Essa exigência legal traduz a necessidade de se reconhecer que a


avaliação da qualidade associa-se à ação planejada, coletivamente,
pelos sujeitos da escola e supõe que tais sujeitos tenham clareza
qualidade social

quanto:

I – aos princípios e às finalidades da educação, além do


reconhecimento e análise dos dados indicados pelo IDEB e/ou outros
indicadores, que complementem ou substituam estes;
II – à relevância de um projeto político-pedagógico concebido e
assumido coletivamente pela comunidade educacional, respeitadas
as múltiplas diversidades e a pluralidade cultural;
Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica
Padrões mínimos de qualidade - inciso IX do artigo 4º da LDB:
Acesso e permanência para a conquista da

Essa exigência legal traduz a necessidade de se reconhecer que a


avaliação da qualidade associa-se à ação planejada, coletivamente,
pelos sujeitos da escola e supõe que tais sujeitos tenham clareza
qualidade social

quanto:
III – à riqueza da valorização das diferenças manifestadas pelos
sujeitos do processo educativo, em seus diversos segmentos,
respeitados o tempo e o contexto sociocultural;
IV – aos padrões mínimos de qualidade6 (Custo Aluno Qualidade
inicial – CAQi7), que apontam para quanto deve ser investido por
estudante de cada etapa e modalidade da Educação Básica, para que
o País ofereça uma educação de qualidade a todos os estudantes.
Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica
Art 27 da LDB
Acesso e permanência para a conquista da

Processo didático em que se realizam as aprendizagens fundamenta-


se na diretriz que assim delimita o conhecimento para o conjunto de
atividades. Os conteúdos curriculares da Educação Básica
observarão, ainda, as seguintes diretrizes:
qualidade social

I – a difusão de valores fundamentais ao interesse social, aos direitos


e deveres dos cidadãos, de respeito ao bem comum e à ordem
democrática;
II – consideração das condições de escolaridade dos estudantes em
cada estabelecimento;
III – orientação para o trabalho;
IV – promoção do desporto educacional e apoio às práticas
desportivas não-formais.
Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica
Organização do Currículo

DISCIPLINAR Referente a uma área de conhecimento

PLURIDISCIPLINAR estuda um objeto de uma disciplina pelo ângulo de várias outras ao mesmo tempo. A
pesquisa pluridisciplinar traz algo a mais a uma disciplina, mas restringe-se a ela, está a
serviço dela.

INTERDISCIPLINAR pressupõe a transferência de métodos de uma disciplina para outra. Ultrapassa-as,


mas sua finalidade inscreve-se no estudo disciplinar. Pela abordagem
interdisciplinar ocorre a transversalidade do conhecimento constitutivo de
diferentes disciplinas, por meio da ação didático-pedagógica mediada pela
pedagogia dos projetos temáticos

TRANSDISCIPLINAR refere-se ao conhecimento próprio da disciplina, mas está para além dela. O
conhecimento situa-se na disciplina, nas diferentes disciplinas e além delas, tanto
no espaço quanto no tempo
Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica
FORMAÇÃO BÁSICA COMUM E PARTE DIVERSIFICADA

A LDB definiu princípios e objetivos curriculares gerais para o Ensino


Fundamental e Médio, sob os aspectos:

I – duração: anos, dias letivos e carga horária mínimos;

II – uma base nacional comum;

III – uma parte diversificada.


Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica
FORMAÇÃO BÁSICA COMUM E PARTE DIVERSIFICADA

Na organização da matriz curricular, serão observados os critérios:

I – de organização e programação de todos os tempos (carga horária) e


espaços curriculares (componentes), em forma de eixos, módulos ou
projetos, tanto no que se refere à base nacional comum, quanto à parte
diversificada, sendo que a definição de tais eixos, módulos ou projetos
deve resultar de amplo e verticalizado debate entre os atores sociais
atuantes nas diferentes instâncias educativas;
Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica
FORMAÇÃO BÁSICA COMUM E PARTE DIVERSIFICADA

II – de duração mínima anual de 200 (duzentos) dias letivos, com o


total de, no mínimo, 800 (oitocentas) horas, recomendada a sua
ampliação, na perspectiva do tempo integral, sabendo-se que as
atividades escolares devem ser programadas articulada e
integradamente, a partir da base nacional comum enriquecida e
complementada pela parte diversificada, ambas formando um todo;
III – da interdisciplinaridade e da contextualização, que devem ser
constantes em todo o currículo, propiciando a interlocução entre os
diferentes campos do conhecimento e a transversalidade do
conhecimento de diferentes disciplinas, bem como o estudo e o
desenvolvimento de projetos referidos a temas concretos da realidade
dos estudantes;
Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica
FORMAÇÃO BÁSICA COMUM E PARTE DIVERSIFICADA

IV – da destinação de, pelo menos, 20% do total da carga horária


anual ao conjunto de programas e projetos interdisciplinares eletivos
criados pela escola, previstos no projeto pedagógico, de modo que os
sujeitos do Ensino Fundamental e Médio possam escolher aqueles com
que se identifiquem e que lhes permitam melhor lidar com o
conhecimento e a experiência. Tais programas e projetos devem ser
desenvolvidos de modo dinâmico, criativo e flexível, em articulação
com a comunidade em que a escola esteja inserida;
V – da abordagem interdisciplinar na organização e gestão do
currículo, viabilizada pelo trabalho desenvolvido coletivamente,
planejado previamente, de modo integrado e pactuado com a
comunidade educativa;
Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica
FORMAÇÃO BÁSICA COMUM E PARTE DIVERSIFICADA

VI – de adoção, nos cursos noturnos do Ensino Fundamental e do Médio, da


metodologia didático-pedagógica pertinente às características dos sujeitos
das aprendizagens, na maioria trabalhadores, e, se necessário, sendo
alterada a duração do curso, tendo como referência o mínimo
correspondente à base nacional comum, de modo que tais cursos não
fiquem prejudicados;
VII – do entendimento de que, na proposta curricular, as características dos
jovens e adultos trabalhadores das turmas do período noturno devem ser
consideradas como subsídios importantes para garantir o acesso ao Ensino
Fundamental e ao Ensino Médio, a permanência e o sucesso nas últimas
séries, seja em curso de tempo regular, seja em curso na modalidade de
Educação de Jovens e Adultos, tendo em vista o direito à frequência a uma
escola que lhes dê uma formação adequada ao desenvolvimento de sua
cidadania;
Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica
FORMAÇÃO BÁSICA COMUM E PARTE DIVERSIFICADA

VIII – da oferta de atendimento educacional especializado,


complementar ou suplementar à formação dos estudantes público-alvo
da Educação Especial, previsto no projeto político-pedagógico da
escola.
Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica
ETAPAS DA EDUCAÇÃO BÁSICA

Quanto às etapas correspondentes aos diferentes momentos constitutivos


do desenvolvimento educacional, a Educação Básica compreende:

I – a Educação Infantil, que compreende: a Creche, englobando as diferentes


etapas do desenvolvimento da criança até 3 (três) anos e 11 (onze) meses; e
a Pré-Escola, com duração de 2 (dois) anos.

II – o Ensino Fundamental, obrigatório e gratuito, com duração de 9 (nove)


anos, é organizado e tratado em duas fases: a dos 5 (cinco) anos iniciais e a
dos 4 (quatro) anos finais;

III – o Ensino Médio, com duração mínima de 3 (três) anos.


Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica
ETAPAS DA EDUCAÇÃO BÁSICA

EDUCAÇÃO INFANTIL
tem por objetivo o desenvolvimento integral da criança até 5 (cinco) anos de idade, em
seus aspectos físico, afetivo, psicológico, intelectual e social, complementando a ação
da família e da comunidade.

Às unidades de Educação Infantil cabe definir, no seu projeto político-pedagógico, com


base no que dispõem os artigos 12 e 13 da LDB e no ECA, os conceitos orientadores do
processo de desenvolvimento da criança, com a consciência de que as crianças, em
geral, adquirem as mesmas formas de comportamento que as pessoas usam e
demonstram nas suas relações com elas, para além do desenvolvimento da linguagem
e do pensamento.
Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica
ETAPAS DA EDUCAÇÃO BÁSICA

EDUCAÇÃO INFANTIL
Ênfase:

I – na gestão das emoções;


II – no desenvolvimento de hábitos higiênicos e alimentares;
III – na vivência de situações destinadas à organização dos objetos pessoais e escolares;
IV – na vivência de situações de preservação dos recursos da natureza;
V – no contato com diferentes linguagens representadas, predominantemente, por
ícones – e não apenas pelo desenvolvimento da prontidão para a leitura e escrita –,
como potencialidades indispensáveis à formação do interlocutor cultural.
Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica
ETAPAS DA EDUCAÇÃO BÁSICA

ENSINO FUNDAMENTAL

De acordo com a Resolução CNE/CEB nº 3/2005, o Ensino Fundamental


de 9 (nove) anos tem duas fases com características próprias, chamadas
de: anos iniciais, com 5 (cinco) anos de duração, em regra para
estudantes de 6 (seis) a 10 (dez) anos de idade; e anos finais, com 4
(quatro) anos de duração, para os de 11 (onze) a 14 (quatorze)

O Ensino Fundamental é de matrícula obrigatória para as crianças a partir dos 6 (seis) anos
completos até o dia 31 de março do ano em que ocorrer matrícula, conforme estabelecido pelo
CNE no Parecer CNE/CEB nº 22/2009 e Resolução CNE/CEB nº 1/2010.
Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica
ETAPAS DA EDUCAÇÃO BÁSICA

ENSINO FUNDAMENTAL

INTENSIFICAÇÃO DO PROCESSO EDUCATIVO:

I – o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos


o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;

II – foco central na alfabetização, ao longo dos três primeiros anos, conforme


estabelece o Parecer CNE/CEB nº4/2008, de 20 de fevereiro de 2008, da lavra
do conselheiro Murílio de Avellar Hingel, que apresenta orientação sobre os
três anos iniciais do Ensino Fundamental de nove anos;
Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica
ETAPAS DA EDUCAÇÃO BÁSICA

ENSINO FUNDAMENTAL
INTENSIFICAÇÃO DO PROCESSO EDUCATIVO:

III – a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da economia,


da tecnologia, das artes e da cultura dos direitos humanos e dos valores em que se
fundamenta a sociedade;

IV – o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição


de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;

V – o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e


de respeito recíproco em que se assenta a vida social.
Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica
ETAPAS DA EDUCAÇÃO BÁSICA

ENSINO MÉDIO

Os princípios e as finalidades que orientam o Ensino Médio, para adolescentes


em idade de 15 (quinze) a 17 (dezessete), preveem, como preparação para a
conclusão do processo formativo da Educação Básica (artigo 35 da LDB):

I – a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no Ensino


Fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;

II – a preparação básica para o trabalho, tomado este como princípio educativo, e


para a cidadania do educando, para continuar aprendendo, de modo a ser capaz
de enfrentar novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores;
Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica
ETAPAS DA EDUCAÇÃO BÁSICA

ENSINO MÉDIO

III – o aprimoramento do estudante como um ser de direitos, pessoa


humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da
autonomia intelectual e do pensamento crítico;

IV – a compreensão dos fundamentos científicos e tecnológicos


presentes na sociedade contemporânea, relacionando a teoria com
a prática.
Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica
MODALIDADES DA EDUCAÇÃO BÁSICA

Educação de Jovens e Educação Profissional e


Adultos Tecnológica

Educação Especial Educação Básica do campo

Educação a Distância
Educação escolar
indígena Educação Escolar Quilombola
LEI FEDERAL Nº 13005/2014, DE 25/06/2014
– PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO –
DIRETRIZES
1º Erradicar o analfabetismo. 7º Ampliar a área tecnológica e
científica.
2º Universalizar o atendimento
escolar. 8º Ampliar a aplicação de recursos
públicos na educação
3º Superar as desigualdades
educacionais. 9º Valorizar os profissionais da
4º Melhorar a qualidade de ensino. educação.

5º Melhor formação profissional. 10º Propagar a igualdade, respeito à


diversidade, ampliar a gestão
6º Promover a sustentabilidade democrática da educação.
socioambiental.
LEI FEDERAL Nº 13005/2014, DE 25/06/2014
– PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO –
METAS

1. Educação infantil
No que diz respeito à educação infantil, o Plano Nacional prevê que,
até 2016, todas as crianças com idade entre 4 a 5 anos deveriam
estar matriculadas na pré-escola. Além disso, o plano estabelece
que a oferta de vagas em creches seja ampliada em 10 anos, de
forma a atender no mínimo 50% das crianças com menos de 3
anos.
LEI FEDERAL Nº 13005/2014, DE 25/06/2014
– PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO –
METAS
1. Educação infantil
No que diz respeito à educação infantil, o Plano Nacional prevê que, até 2016, todas as
crianças com idade entre 4 a 5 anos deveriam estar matriculadas na pré-escola. Além
disso, o plano estabelece que a oferta de vagas em creches seja ampliada em 10 anos,
de forma a atender no mínimo 50% das crianças com menos de 3 anos.
LEI FEDERAL Nº 13005/2014, DE 25/06/2014
– PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO –
METAS
2. Ensino fundamental
Nesse caso, a meta determina que, até o último ano de vigência do Plano, toda a
população brasileira entre 6 a 14 anos de idade deve estar matriculada no ensino
fundamental com duração de 9 anos. Além do mais, a taxa de conclusão dessa etapa
deve ser de ao menos 95%, garantindo a formação básica dos alunos na idade correta.
LEI FEDERAL Nº 13005/2014, DE 25/06/2014
– PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO –
METAS
3. Ensino médio
O Plano Nacional de Educação decreta que, até 2016, toda a população brasileira entre
15 a 17 anos esteja frequentando o ensino médio. A meta também inclui elevar, até
2024, a taxa líquida de matrículas para 85%.
LEI FEDERAL Nº 13005/2014, DE 25/06/2014
– PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO –
METAS

4. Educação inclusiva
O Plano também prevê que todas as crianças e os adolescentes entre 4 a 17 anos com
algum tipo de deficiência, transtornos de desenvolvimento, habilidades especiais ou
superdotação devem ter acesso à educação básica e ao atendimento especializado —
preferencialmente por meio da rede regular de ensino e de um sistema efetivo de
educação inclusiva.
LEI FEDERAL Nº 13005/2014, DE 25/06/2014
– PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO –
METAS

5. Alfabetização
A meta é alfabetizar todas as crianças do país até, no máximo, o final do 3º ano do
Ensino Fundamental.
LEI FEDERAL Nº 13005/2014, DE 25/06/2014
– PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO –
METAS

6. Educação integral
Até 2024, o Plano Nacional de Educação pretende disponibilizar educação em tempo
integral em metade das escolas públicas do país, de modo a atender, no mínimo, 25%
dos alunos da educação básica.
LEI FEDERAL Nº 13005/2014, DE 25/06/2014
– PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO –
METAS

7. Aprendizado adequado na idade certa


O Plano também visa conquistar melhores médias nacionais para o Índice de
Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). Nesse caso, as metas também são
progressivas e bianuais.
LEI FEDERAL Nº 13005/2014, DE 25/06/2014
– PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO –
METAS
8. Escolaridade média
O Plano Nacional de Educação prevê um incremento na escolaridade média da
população entre 18 a 29 anos, de forma a atingir 12 anos de estudo até 2024. Essa
meta abrange moradores de zonas rurais (regiões com as menores taxas do país e os
25% mais pobres), além de nivelar esse indicador entre negros e não negros — de
acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
LEI FEDERAL Nº 13005/2014, DE 25/06/2014
– PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO –
METAS
9. Alfabetização e alfabetismo de jovens e adultos
Em 2015, a taxa de alfabetização de jovens e adultos com 15 anos ou mais deveria ser
de 93,5%. Até 2024, o Plano Nacional pretende erradicar o analfabetismo absoluto e
reduzir a 13,5% a taxa de analfabetismo funcional no país.
LEI FEDERAL Nº 13005/2014, DE 25/06/2014
– PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO –
METAS
10. EJA integrada à educação profissional
O Plano também enfatiza a importância de alinhar os Ensinos Fundamental, Médio e
profissionalizante, de modo que ao menos 25% das matrículas de Educação de Jovens e
Adultos (EJA) integrem esses aprendizados até 2024.
LEI FEDERAL Nº 13005/2014, DE 25/06/2014
– PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO –
METAS
11. Educação profissional
Nesse caso, a meta é triplicar as matrículas nos cursos técnicos de nível médio,
assegurando a qualidade da educação e um crescimento de 50% no número de vagas
em escolas públicas. Até 2024, a intenção é chegar aos 5.224.584 alunos matriculados.
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– PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO –
METAS

12. Educação superior


O Plano Nacional para a educação
superior, que envolve a população entre
18 a 24 anos, determina o crescimento
da taxa bruta de matrículas para 50% e a
taxa líquida, para 33%. Nesse sentido,
40% das novas matrículas devem ser em
escolas públicas.
LEI FEDERAL Nº 13005/2014, DE 25/06/2014
– PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO –
METAS

13. Titulação de professores da educação superior


O PNE também prevê mais mestres e doutores no corpo docente das instituições de
ensino superior, atingindo os 75%. Além disso, o quadro deve ser composto por no
mínimo 35% de doutores até 2024.
LEI FEDERAL Nº 13005/2014, DE 25/06/2014
– PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO –
METAS

14. Pós-graduação
Essa meta determina um aumento gradual do número de professores matriculados em
cursos de pós-graduação stricto sensu, de modo a atingir a titulação anual de 60 mil
mestres e 25 mil doutores.
LEI FEDERAL Nº 13005/2014, DE 25/06/2014
– PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO –
METAS
15. Formação de professores
Nesse ponto, o Plano Nacional de Educação garante uma parceria entre a União, os
estados e municípios para a criação de uma política nacional de capacitação dos
profissionais da educação até 2024, para que todos os professores da educação básica
possuam curso superior. Além disso, espera-se que todos os professores dos anos
finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio possuam formação superior na área
em que lecionam.
LEI FEDERAL Nº 13005/2014, DE 25/06/2014
– PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO –
METAS
16. Formação continuada e pós-graduação de professores
O PNE diz ainda que, até 2024, metade dos professores da educação básica devem ter
uma pós-graduação direcionada à sua área de conhecimento e 100% dos docentes
devem ter uma formação continuada.
LEI FEDERAL Nº 13005/2014, DE 25/06/2014
– PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO –
METAS
17. Valorização do professor
Essa meta está relacionada à valorização dos profissionais do magistério das redes
públicas da educação básica por meio de uma equiparação salarial com outros
profissionais que possuem escolaridade equivalente. De acordo com o PNE, o prazo se
encerra no final de 2020.
LEI FEDERAL Nº 13005/2014, DE 25/06/2014
– PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO –
METAS
18. Plano de carreira docente
O Plano também determina, até 2016, a criação de um plano de carreira para os
profissionais da educação básica e superior pública de todos os sistemas de ensino —
tendo como base o piso salarial nacional definido na Constituição Federal.
LEI FEDERAL Nº 13005/2014, DE 25/06/2014
– PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO –
METAS
19. Gestão democrática
O PNE pretende assegurar as condições necessárias para uma gestão democrática da
educação, que deve englobar critérios técnicos de mérito e desempenho, além de
consultas à comunidade escolar. Para isso, prevê recursos e apoio do governo federal.
LEI FEDERAL Nº 13005/2014, DE 25/06/2014
– PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO –
METAS
20. Financiamento da educação
Uma das metas mais ambiciosas do Plano Nacional de Educação (e que sustenta boa
parte dos demais objetivos) visa a ampliar o investimento da União em educação
pública, de forma a atingir 7% do Produto Interno Bruto (PIB) até 2019 e o equivalente
a 10% do PIB até 2024.
O QUE É CUSTO ALUNO-QUALIDADE INICIAL?

▪ O Plano Nacional de Educação estabelece que, até 2016, será implantado o


conceito de Custo Aluno-Qualidade inicial (CAQi), um valor de investimento
mínimo per capita para garantir a qualidade do ensino de cada etapa da educação
básica. Esse indicador terá como base um conjunto de padrões estabelecidos na
legislação educacional e será calculado por meio dos gastos com os insumos
indispensáveis ao processo de ensino-aprendizagem. O CAQi será periodicamente
reajustado até a implementação final do Custo Aluno-Qualidade (CAQ).

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