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(capa: Pane Gate drag: Conexdo Eiri oplios de Cape: Sw Folie ke Acatamet: Provo Disribuarae Grfca lore “i sii: rte de atin ede eseigenent “Fale: Rube Ea Pies { Bigbo— Maio 2004 SUMARIO totrodustio ‘aos nteruacionas de Catalogaso na Palen (C1!) [Os textos 3 {Camara Brassed Lloro, SP Bras 20s temas ff ai 3 Alas as polnics is Ka 1888 4A/ Marx e Engels como ponto de patida Tet ela cesno Kal Marx Nota sobre present digo, i eictch ges abi de Rubens vata Fo) be ‘ 2 fain Ege ei dee |. Sistema de ensino edivisto do trabalho as 2 dueagto,formagio trabalho es “To Oia em fants: Crtiqu de seeon et 4. Ensino, cifniae ideologia a de Lensigrnent 4. Edveagio, trabalho infantil feminino a $0 Eno eed esate 2 1 pda 2. age eich ee uo adn 3 nin Ny Rt 181889 {poo Ped 20189, 0lo 08s coos701 Indes para cadlogo sistema: 1 Bdveag : Filson 370.1 2LEino; Filosofia 370. CENTAUIRO EDITORA ‘raves Roe Santa Ross, 0 {2804-010~ si Poulo SP or tt 39762899 TeLfax 1139752005, ‘Pri centoreditong tem com wocentauroeditora.com.r aK MAREE IEDM ANGELS — en na ds Jam Engels dra zw ago compen em sn ds bese Sbre o sistema escolar a edueagiio c, em ou ean ero Sees tn ntlogin opnarento de Marx eB Cohen former nest ke wrotende: ineitar a atone se non posiiieaes, roaraes liza ‘todos. SISTEMA DE ENSINO E DIVISAO DO TRABALHO. (1) As relagdes entre as diferentes nagies dkependem do este igo de desenvolvimento das Forgas produits, a divisio de tbelho & das rolagdes intenas de cada uma dela, Este principio &vniversaimen te reconhecido, No entant, no so apenas as telagbies entre uma nagio e outta que dependem do nivel de desenvolvimento dn sua produgio e das suas relapGes intemas ¢ extemas, 0 mesmo aconteoe com toda & estrutura interna de cada naglo. Reconhece-se facilmente 0 grau de desenvolvimento atingido pelas foreas produtivas de ums nagao a partir do desenvolvimento atingido na sua dvisto do traballo; na medida em 10 constitul apenas uma mera extensio quantitativa das forgas produtivas ja conhecidas (como, por exemple, © aproveitamento de terra inculias), qualquer nova forga de produgdo tem por conseqiéncia n novo aperfeigoamento da divisto do trabalho, A divisto do trabalho numa nag obriga em primeite lugat& separagio entre o traballo industrial e comercial e o trabalho agricola; «, como conseqiténca, a separa entre a cidade e o campo e A opos ‘lo dos seus interesses, O seu desenvolvimento ulterior conduz & separ Fagio do trabalho comercial e do trabalho industrial, Simultaneamente, € devido 8 divisto de trabalho no interior dos diferentes ramos, assiste- se a0 desenvolvimento de diversas subdivisdes entre as individuos que ‘ooperam em traballios determinados. A posicao de quaisquer destas subdivisdes pasticulares relaivamente 4s outtas ¢ condicionada pelo ‘modo de explorayio do trabalho agricola, industrial e comercial (pati arcado, escravatura, ordens « classes). © mesmo acontece quando 0 ‘comércio se desenvolve entre as diversas mages. s varios estigios de desenvolvimento da divisto do trabatho Fepresentam outras tantas formas diferentes de propriedade; em outras 2B JAIL MARX FRIEDRICH ENGELS vi cata novo ego mdi de taba deter gainer Pa on no qu toma mn os U- eee eae eae ese Acti lend, Mare Hasan") 1.A.“A Ideologia Alem; em () A divisto do trabalho 6 surge efetivamonte a partir do ‘momento em que se opera uma divisio entre traballio material ¢ inte Testual A parr deste momento, « conssignca pode supor-se algo mals flo que a conscincia da pritioa existent, que representa de flo qual- Upresentar algo de real. & igualmente, a partir deste ‘ontra em condigdes de se emaneipar do mundo e de teoria “pura”, da tcologia, da flosofia, da moral essa teologia, ess flosofia, ssa je coo som isan ea ee esa Toman da Pu eas meine quando essa ori wn ce areca em contigo com 4 claes exists ee ra conmigo com a fg podulva existent ai, o mesmo cat cer nu erin efers nent og, BSE £08, ra ne aon interior des esfera nacional mss cBe 8 ohana prin ay otras wages, 10 & ete 8 ons anv der ino st och we ‘sal’, Pouco importa, de resto, aquilo que « consciéncia emprect nents; cs pao no en eng os WS > ia try produtiva,o estado social en ssc cect ca em confit eit pi iso -mentos, constituldos cia, podem ¢ devem necessaria " ftravds da dvsdo do trabali trnsse possivel aqui que se vet aferivamente: que a atividade intelectual e material, 0 070 © 9 thao, aeT eer donno een om conn th men = i: P =, “ente supetion™, “vance Consegilentemente, 05 “fantasia”, “Ingos”, i to", “everipulos” sto apenas a expresso mental raisin & a0 aparente do individuo isolado, a rvpresutaga de Fimitagdes moito empirieas no interior das iis s* me troca que este implica Tp panera fora dos Hotioges, ou stcets fet, Os series bo qu ee va Mar). went —__rossomarsnucactoemssino Esta divisio do trabalho, que implica todas estas contradigdes © repousa por sua vez sobre a divisio natural do trabalho na familia © sobre a divisto da sociedade em familias isoladas e opostas, implica simultaneamente a repatigfo do trabalho e dos seus produtos, distribu ‘slo desigual tanto em qualidade como em quantidade; dé origem a propriedade, cuja primeira forma, 0 seu germe, reside na familia, onde a mulher e a8 criangas sio escravas do homem. A eseravatura, decerto ainda muito rudimentar e latente na familia, & a primeira propriedade, que aqui jf corresponde aliés, a definggo dos economistas modernos segundo a qual & consttuida pela livre disposigdo da forga de trabalho de outrem, De resto, divistio do trabalho e propriedade privada slo ex- press0es idénticas — na primeira, enuncia-serelativamente & atividade ‘que na segunda se enuneia relativamente ao produto desta aividade. ‘A divisio do trabalho implica ainda a contradiglo entre o ine teresse do individuo singular ou de familia singular eo interesse coeti- vo de todos os individuos que se relacionam entre sis mais ainda, esse interesse coletivo no existe apenas, digamas, na idéia enquaato “inte- mas sobretudo na realidade como dependéncia reei- roca dos individuos entre os quais é partilindo o trabalho. Finalmente, 2 divisto de trabalho oferece-nos o primeiro exemplo do seguinte fat: 4 partir do momento em que os homens vivem na sociedade natural, desde que, portanto, se verifiea uma cisto entre o interesse paticular © © interesse comum, ou seja, quando a atividade j6 nio & divin volun tariamente mas sim de forma natural, a agdo do homem, transforms-se pata ele mum poder estranho que se Ihe ope € o subjuga, em vez de ser cle a dominé-la, Com efeito, desde 0 momento em que 0 trabalho co- ‘mega a ser repatido, cada individuo tem uma esfera de atividade exelu- siva que the & imposta e da qual nko pode sair; & cagador, pescador, pastor au critico e nko pode defxar de o ser se nko quiser perder os seus meios de subsisténcia, Na sociedade comunista, poréim, onde cada indi- ‘viduo pode aperfeigoar-se no campo que the aprouver, nso tendo por isso uma esfera de atividade exclusiva, &a sociedade que regula a pro ddugio geral © me possibilita fazer hoje uma coisa, amanha outes, cagar de mani, pescar& tarde, pastorear & noite, fazer critica depois da refei- so, e tudo isto a meu bel-prazer, sem por isso me tornarexelusivamen- te capador, peseador ou ertico. AK. Mar, F- Engels, 4 Ideologia Alemd, 1, A, 1, “A Historia”) 25

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