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Formar uma base de eletricidade coerente com a função de técnico vai exigir do
estudante o uso de conhecimentos eventualmente esquecidos. De Matemática: operação
com decimais, prova dos nove, prova real, conversão de unidades, operação com frações,
expressões / equações com uma, duas incógnitas, regra de três direta e inversa,
percentagem, manipulação de fórmulas, vetores, teorema de Pitágoras, seno, cosseno,
tangente, operação com notação retangular e polar, interpretação de gráficos e operação
de calculadora científica. Também é muito importante que o estudante saiba executar as
operações básicas – soma, subtração, multiplicação, divisão, potenciação e raiz quadrada
à mão, sem o uso de uma calculadora – este conhecimento lhe conferirá uma visão de
grandeza, ou seja, uma habilidade de julgar resultados de operações matemáticas
evitando erros, muitas vezes ridículos.
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Além da Matemática, alguns tópicos da Física, como um todo, são relevantes:
conceitos como força, trabalho / torque, pressão, energia, calor, temperatura e outros.
Porém, o grande pré-requisito, o mais importante de todos, é o correto uso da língua pátria
– a língua portuguesa. E não estou falando de “escrever ou falar bonito”. Estou falando de
ler e entender o que foi lido, de escrever o que, de fato, se quer escrever, de falar e dizer o
que se quer dizer mesmo, e não dizer ou escrever mais ou menos o que se pretende.
Um aluno, a quem perguntei se tinha estudado para uma prova, respondeu-me: “Dei uma
lida na apostila”. Disse-lhe logo: “Então, deste uma ‘aprendida moderna’, isto é, não
aprendeste NADA”! Não há como aprender “dando uma lida”. E este alerta envolvendo a
língua pátria não vem de uma inspiração teórica e sim de anos de vivência no ensino-
aprendizagem e nos resultados que já vi e continuo vendo. Ler é necessário. Só que para
aprender não basta ler – é necessário entender, o que demanda ler mais vezes, parar e
pensar, escrever resumos e relê-los, se possível buscar outras fontes de consulta.
Enfim, “dar uma lida” serve para notícias de pouca utilidade - coluna policial de jornais,
fofocas de revistas, etc. – nunca para aprender.
Considero, com esta mensagem, ter havido um ato de “ensinar”. Resta ver se a
aprendizagem ocorreu. A resposta definitiva para esta questão virá ao longo, em especial,
ao final do semestre letivo. Para aqueles que tomaram conhecimento deste texto e, ainda,
foram meus alunos, ficará a certeza de que, de minha parte, haverá o maior esforço
possível para o sucesso da empreitada proposta. Ver um Técnico em Eletrotécnica ou
Eletrônica formado, no devido tempo e com conhecimento de causa, sempre será
motivo de grande orgulho para qualquer professor que o tenha auxiliado a chegar a esta
posição.
_______________________
Alfredo Lübeck – Ago. 2012.
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Sumário
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Esta apostila não iniciará seu desenvolvimento tratando de Eletrotécnica e sim atribuindo
ao aluno um primeiro “tema de casa”: no caso, uma revisão de conhecimentos.
a) Sempre, antes de iniciar qualquer exercício, saiba que condições devem ser
obedecidas tanto para a sua execução, bem como para a apresentação da(s)
resposta(s). O não cumprimento daquelas condições fará com que o exercício
[sua(s) resposta(s)] não seja considerado ao se fazer qualquer avaliação.
b) Sempre apresentar os cálculos e sempre fazer os esquemas dos exercícios.
c) Sempre apresentar as unidades acompanhando os números.
d) Haverá exercícios sem cálculos. Seguir, então, instruções específicas.
___________________________________________________________________.
Exercício de Fixação Nº 01
Arredondamento técnico
Em muitos cálculos envolvidos no nosso dia a dia, em especial quando atuamos em área
técnica, geram-se uma variável e, às vezes, grande quantidade de casas decimais. Surge,
então, a dúvida: “quantas casas decimais devem ser utilizadas ?”. E, se nem todas forem
necessárias, “simplesmente desconsiderar as excedentes ?”; ou “fazer algum ajuste ?”.
“Como tratar o assunto arredondamento – também dito “aproximação” - de forma coerente
?”
O propósito deste trabalho é recordar regras simples, porém aceitas nas áreas técnicas da
Física, da Matemática etc. Também tem a pretensão de uniformizar procedimentos de
cálculos e apresentação de respostas nos nossos trabalhos de aula e provas. Evitam-se,
assim, discussões ineficazes e sem serventia face às pequenas diferenças numéricas
originadas pela diferente quantidade de casas decimais utilizadas por diferentes alunos.
Como, então, arredondar tecnicamente ?
01 – Definir quantas casas decimais devem ser consideradas para aquele(s) caso(s).
A quantidade de casas decimais deverá ser definida pela importância dos
cálculos que estão sendo efetuados. Em exercícios de aula, uma ou duas
casas decimais serão suficientes; se o exercício envolver a execução de um
trabalho real, podem-se usar mais uma casa ou duas, ou seja, um total de três
ou quatro casas; se o assunto envolver a moeda nacional (dinheiro) deverá ser
duas casas decimais – apesar de que tarifas como da energia elétrica, preço
do litro de gasolina e outros usem cinco, seis casas (o $ Real, oficialmente, tem
duas casas). Se os cálculos envolverem a trajetória de um satélite que deve
pousar na Lua, aí deverão ser muitas as decimais.
Em qualquer situação, para arredondar tecnicamente, a primeira
providência é definir quantas decimais queremos.
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b) Se o algarismo desta decimal for igual ou maior do que 5 (cinco) deve-se
somar 1 (um) ao algarismo da casa anterior, ou seja, somar 1 (um) ao
algarismo daquela decimal que foi a última definida.
b) 0, 02871 = 0, 029
d) 7, 6592453734 = 7,7
Justificativa: a casa decimal seguinte àquela que se quer é 5. Logo, soma-se 1 aos 6, que
é a única decimal admitida – portanto, 6 + 1 = 7.
t) 1 / 1, 414 = _________
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06 – Observações relevantes:
Há muitas ocasiões em que são usados números extraídos de tabelas técnicas
diversas, com quatro, cinco ou mais decimais. Para que não se descaracterize o valor
real destes números, deve-se manter a quantidade de decimais fazendo sua redução
de quantidade apenas no último resultado. Veja o exemplo: o valor tirado de uma tabela
foi 0, 46678. Este deverá ser multiplicado e dividido conforme mostra o cálculo:
Exercício de fixação Nº 02
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a) Comprimento – grandeza representada pela letra “ELE” (minúscula) - ℓ ;
unidade de medida: metro (m)
b) Massa – grandeza representada pela letra “EME” (minúscula) – m ;
unidade de medida: grama (g) ;
c) Tempo – grandeza representada pela letra “TE” (minúscula) – t ;
unidade de medida: segundo (s).
Obs.:
1) Percebe-se que a maioria das unidades envolve nome de pessoas – no caso, físicos,
cientistas, estudiosos etc. que muito contribuíram com suas pesquisas e descobertas para
o desenvolvimento da Eletricidade. No correr do estudo, outros serão apresentados.
2) A unidade Ohm é representada por uma letra grega; é comum usar-se letras deste
alfabeto como representação de grandezas ou de unidades. Para facilitar, ao final deste
exercício, estará anexado o alfabeto grego. É relevante salientar que o aluno, futuro bom
técnico, deve identificar, saber o nome e saber escrever as letras gregas usadas no seu
campo de trabalho. É uma obrigação.
As unidades do SI compõem uma base referencial a partir da qual poderão ser usadas
outras unidades derivadas. Estas unidades derivadas serão dez, cem, mil vezes maiores
ou menores do que a base. E, a partir daí, ganharão um prefixo em acordo à sua variação
em relação à base. Na área técnica são usadas, porém, apenas as variações de mil em
mil. Vejamos:
b) prefixos das que são derivadas maiores (de mil em mil) : Quilo (K) ; Mega (M) ; Giga (G)
; Tera (T). O quilo é 1000 vezes maior do que a base, o mega é 1000 vezes maior do que
o Quilo (ou um milhão de vezes maior do que a base), o Giga é 1000 vezes maior do que o
Mega e o Tera é 1000 vezes maior do que o Giga. Ao prefixo segue-se o nome básico da
unidade, Por exemplo: KA (Quilo-ampère); MΩ (Mega-ohm), GW (Giga-watt). As unidades
Giga e Tera não serão usadas em nosso estudo.
c) prefixos das que são derivadas menores (de mil em mil): mili (m); micro (µ) – letra
grega mi minúscula), nano (n); pico (p). O mili é 1000 vezes menor do que a base, o micro
é 1000 vezes menor do que o mili (ou um milhão de vezes menor do que a base), o
nano é 1000 vezes menor do que o micro e o pico é 1000 vezes menor do que o nano. Ao
prefixo segue-se o nome básico da unidade. Por exemplo: mV (mili-volt); µA (micro-
ampère). Os prefixos nano e pico não serão usados em prazo mais imediato.
A escala que contém as unidades e prefixos é a que segue. Estão em negrito as que mais
nos interessam de momento:
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Tera x x Giga x x Mega x x Quilo x x Base x x mili x x micro x x nano x x pico
Os diversos “xis – x” entre os prefixos dizem respeito à existência das unidades 10 vezes
maiores ou menores e 100 vezes maiores ou menores. Lembrar: mesmo não sendo
usadas na área técnica, existem e não podem ser desconsideradas quando se fizer uma
conversão. Conhecer esta escala na sua ordem correta de montagem, sem consulta a
qualquer material auxiliar, é muito importante para o técnico.
Antes de se proceder ao primeiro exemplo de conversão de unidades, é importante
destacar dois métodos para tal:
O outro usa as mesmas posições para a parte inteira e distribui suas decimais à direita da
base: MV x x KV x x V x x mV x x µV
2 4 6, 5 7 9
Convertendo 246 V para KV .... 246 V = 0, 246 KV. Neste caso foi necessário
adicionar um zero na casa do KV já que o 246 não alcançou a coluna pretendida.
Convertendo 47 KΩ para Ω ....... 47 KΩ = 47 000 Ω . Neste caso foi necessário
adicionar três zero para se chegar na casa do ohm.
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a2) O segundo método envolve o uso de uma calculadora. E trata, como regra, que
apenas as unidades múltiplas e sub-múltiplas de mil serão as usadas – portanto, a
escala da página anterior, utilizada na área técnica. Digita-se na calculadora o valor a
ser convertido. Se a nova unidade estiver localizada à direita da unidade atual, faz-se
uma multiplicação por mil para chegar à coluna seguinte. Veja o exemplo:
converter 2, 5 A em mA; o mA está, na escala, à direita do ampère. Portanto, deve-se
fazer uma multiplicação. Como o mA está na coluna imediatamente seguinte a do
ampère, a multiplicação será por 1000. Logo: 2, 5 A = 2 500 mA.
Usando o mesmo 2, 5 A, porém convertendo-o para µA. O micro está à direita,
também. Só que na 2ª coluna. Neste caso, multiplica-se por 1000 para chegar ao
mA; na sequência, multiplica-se novamente por 1000 para “sair do mili” e chegar ao
micro: 2, 5 A = 2,5 x 1000 x 1000 = 2 500 000 µA.
Se a nova unidade estiver à esquerda da atual, divide-se por 1000 para chegar
à coluna seguinte. Veja-se o exemplo: converter 4 700 mΩ em Ω. O ohm está à
esquerda do mili; deve-se dividir. Como o ohm está na coluna imediatamente
seguinte, divide-se por 1000. Assim, 4 700 mΩ = 4, 7 Ω. Se este mesmo valor
devesse ser convertido para KΩ, deve-se fazer nova divisão por 1000. Portanto, 4
700 mΩ = 4 700 : 1 000 : 1 000 = 0, 0047 KΩ.
Obs.:
1) Não confundir “multiplicar por 1000 e novamente por 1000” com multiplicar por 2000;
Idem, se a conversão envolver duas divisões.
2) Se a conversão exigir sair de uma coluna para a terceira seguinte, será necessário
multiplicar (ou dividir) por mil, novamente por 1000 e mais uma vez por mil.
3) Na sequência do assunto Eletricidade serão apresentadas diversas fórmulas. Em
todas elas as grandezas envolvidas terão as unidades na base. Portanto, os
cálculos deverão ser feitos com as unidades na base. Qualquer valor conhecido,
estando em unidade fora da base, deverá ser convertido antes do cálculo. Se a
resposta necessária exigir respostas em unidades fora da base, a conversão
deverá ser feita após o cálculo.
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Exercício de Fixação Nº 03
O termo A é dito “isolado” e será a incógnita encontrada pela resolução das operações
indicadas entre os demais termos cujos valores numéricos serão conhecidos.
Cuidados:
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- como C ficou no lado direito do sinal de igual, que não é nosso costume, trocamos
(invertemos) os dois membros de lugar – isto não altera a fórmula ou equação.
C = A. D − B
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01) I ═ Q
t
02) I ═ E
R
03) R ═ ρ . L
S
04) P ═ E . I
05) P ═ I2 . R
06) P ═ E2
R
07) W ═ E . I . t
08) W ═ P . t
09) QC ═ 0, 24 . I2 . R . t
10) RT ═ R1 + R2 + R3
A fórmula seguinte nada tem a ver com eletricidade. Serve, apenas, para encerrar.
11) X ═ (Y + Z).N
S
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01. Importância da Eletricidade
Pela dependência que temos hoje, pode parecer um tanto quanto óbvio discorrer
sobre este ponto. Enfatizar, no entanto, é útil. Comunicações de diferentes tipos,
iluminação em profusão, eletrodomésticos dos mais diversos, meios de transporte,
produção de bens e serviços, qualidade de vida e de saúde, enfim, nosso meio de vida
pleno de recursos e conforto só é possível graças ao enorme desenvolvimento da
eletricidade. Com facilidade se percebe que ela está presente em toda a atividade humana.
Há mais ou menos 2000 anos, os gregos descobriram que um material, hoje
conhecido como âmbar, passava a atrair folhas secas e serragem após ser atritado com
determinados materiais. Ele ficava eletrizado. Os gregos chamavam o âmbar de elektron,
de onde acabou vinda a palavra eletricidade. A evolução deste conhecimento foi bastante
lenta. Tão somente de 1800 para cá é que houve um grande impulso de tal modo a gerar a
dependência referida no primeiro parágrafo.
Âmbar é uma resina amarela originada a partir de pinheiros muito antigos. Foi usado
no fabrico de botões, cachimbos e adornos. Solúvel em álcool e éter funde de 250 a
300 ºC; comum nas margens do mar Báltico. Também é encontrado o âmbar cinzento,
de origem animal.
Matéria é tudo o que podemos ver, pegar, sentir, seja na forma sólida, líquida ou
gasosa e que ocupa lugar no espaço. O ar que respiramos, a água que bebemos, o
alimento que comemos, o barro que vira tijolo, o ferro que vira aço e eixo de um motor,
o cobre que vira fio, o PVC que vira isolante, o cálcio que vira giz, o fio de algodão que
vira tecido, etc.
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Elemento é o material básico que constitui qualquer matéria. São 103 ao todo, dos
quais 92 naturais e 11 artificiais. São os chamados elementos químicos – veja tabela a
seguir com seus números atômicos, seus nomes e símbolos
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Portanto, uma molécula de água é formada pela reunião de um átomo de oxigênio
e dois átomos de hidrogênio. Ainda, curiosamente, dois elementos gasosos formaram
um líquido. Se a mesma divisão fosse feita com um pedacinho de cobre, chegaríamos à
molécula do cobre, que é o próprio elemento químico cobre, isto é, é o próprio átomo
de cobre.
Para facilitar o entendimento, vamos imaginar o átomo como o nosso sistema solar (já
visto tantas vezes em livros, revistas, TV, etc); O sistema solar será o átomo; o sol será
seu núcleo dentro do qual, como se fossem esferas, estarão os prótons e os neutrons;
os planetas girando em torno serão os elétrons; e os caminhos percorridos pelos
planetas serão as órbitas.
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núcleo, nem sai da órbita. Também é relevante saber que o próton não sai do núcleo –
é muito difícil removê-lo.
E, para que uma pessoa morra por choque elétrico, não são necessários muito
mais do que 0, 190 quintilhões de elétrons passando pelo corpo em cada
segundo, isto é, 190 quatrilhões por segundo – bem menos do que o necessário
para acender a lâmpada de 60 watts.
Íon é o termo utilizado para caracterizar um átomo desequilibrado. Logo, havendo uma
carga elétrica, haverá um íon. Se for íon negativo será denominado ânion; se for íon
positivo será cátion.
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mais facilmente. São os livres. Tomemos o átomo de cobre, no estado equilibrado,
como exemplo: são 29 prótons no núcleo e 29 elétrons nas órbitas – 2 na camada K, 8
na camada L, 18 na camada M e, apenas 1 na camada N. Removido este último
elétron, teremos uma carga elétrica (+) e um elétron livre. Este irá “pular” para outro
átomo, transformando-o em carga elétrica (–). É bom lembrar que será necessária
uma ação, para produzir esse desequilíbrio, ou seja, para produzir o íon, a carga
elétrica.
E, por que os prótons no núcleo do átomo não se repelem, já que todos são (+)?
Porque a massa dos prótons impede já que, para movimentá-los, é necessária uma
força maior do que a força de repulsão.
Campo elétrico é a denominação dada a uma zona em torno das cargas elétricas,
onde se fazem sentir os efeitos de atração / repulsão entre elas. Este campo elétrico é
invisível. Para que se tenha melhor percepção de sua existência, diz-se que é formado
por linhas de força elétrica, que saem da carga em todas as direções. Logicamente, a
intensidade de atração / repulsão diminui quanto mais distante se estiver da carga.
É importante lembrar que todos os corpos são possuidores de átomos, mesmo que em
equilíbrio. Logo, pode-se entender que havendo um campo elétrico, qualquer corpo /
material pode ser atraído – basta que o campo tenha força elétrica suficiente.
Por atrito de dois diferentes materiais, pode-se fazer o arraste de elétrons de um para
o outro. Um bastão de vidro esfregado sobre a seda – o bastão perde elétrons e fica
positivo e a seda os recebe e fica negativa. Um pente plástico passado no cabelo
remove elétrons do pente e os doa para os cabelos. Ambos ficam eletrizados. Tendo
caminhado sobre um carpete, pode-se levar um pequeno choque elétrico ao tocar a
maçaneta metálica da porta – o atrito no carpete nos eletrizou e o contato com a
fechadura fez os elétrons escoarem pela nossa mão. Em fábricas de filmes plásticos, o
atrito do filme com rolos da máquina produz consideráveis níveis de excesso / falta de
elétrons entre eles, o que pode gerar acidentes elétricos de gravidade. E a Natureza
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nos dá o mais intenso exemplo de geração por atrito: o raio. Vemos que ele salta entre
nuvens ou entre nuvens e a Terra, porque o desequilíbrio elétrico chegou a níveis tão
elevados capaz de fazer os elétrons circularem pelo espaço vencendo enormes
distâncias. Tal acontecimento se deu, em boa parte, por ação dos ventos sobre as
nuvens e a Terra.
Por luz incidente sobre uma de duas placas justapostas de determinados materiais. A
placa que recebe a luz cede elétrons para a outra. Fica estabelecido o excesso / falta
de elétrons que, também, é proporcional à intensidade luminosa. Potássio, sódio,
césio, lítio, selênio, germânio e alguns outros elementos apresentam esta
propriedade. Esta geração denomina-se fotovoltáica; o conjunto de placas é chamada
fotocélula. As quantidades de eletricidade obtidas ainda são pequenas, porém em
ritmo crescente. Há muitos trabalhos de pequisa, em zonas de muita luz natural – o
nordeste brasileiro, por exemplo – onde já existem casas pequenas alimentadas por
painéis fotovoltáicos. Satélites artificiais utilizam este tipo de produção de eletricidade
para recarregar suas baterias ao longo de suas viagens espaciais.
É preciso estabelecer uma clara diferença entre o gerador de eletricidade por luz – que
é a fotocélula – e os interruptores ativados pela luz, usados nas ruas para o
acendimento de lâmpadas – estes deverão ser chamados interruptores fotoelétricos
ou relés fotoelétricos. Nestes dispositivos, a luz incidente sobre um determinado
material mau condutor de elétrons, faz com ele apresente alguns elétrons livres – torna-
se melhor condutor – e, através de um circuito eletrônico auxiliar, ativa um interruptor
que faz acender a lâmpada.
Por calor aplicado numa das extremidades de dois fios de composição diferente, que
deverão estar firmemente enrolados na extremidade aquecida e separados na outra.
Por exemplo, um fio de cobre e outro de zinco. Em função da diferença de temperatura
entre a extremidade enrolada e a aberta, haverá um deslocamento de elétrons do cobre
para o zinco. Este ficará negativo e o cobre positivo. Também há a proporcionalidade:
mais diferença de temperatura, mais elétrons liberados pelo cobre. Cessada a diferença
de temperatura, todos os elétrons movimentados voltam às suas órbitas. Esta é a
termoeletricidade e o dispositivo é o termopar ou termoelemento. Normalmente a
junção dos materiais é soldada. A quantidade de eletricidade produzida também é
pequena mas tem grande aplicação em sistemas de medição de temperatura em fornos
e outros ambientes quentes.
Por reação química entre três materiais / substâncias diferentes. Por exemplo: um
bastão de cobre, outro de zinco, ambos mergulhados numa solução de ácido sulfúrico e
água promoverão reações químicas em que o zinco cede íons + para a solução – o
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zinco fica negativo e a solução positiva. Então, a solução retira elétrons do cobre –
este ficará positivo enquanto a solução se neutraliza. Na medida em que se
processam estas reações, haverá redução de massa no zinco que, com o tempo, vai
perdendo a capacidade de manter as reações no mesmo nível. A pilha se gasta. A
aplicação deste modelo de obtenção de eletricidade está largamente disseminado no
mundo atual – é usado em veículos diversos, rádios, TVs, marca-passos, relógios,
como sistemas de emergência, etc. Há diversos tipos de pilhas também conhecidas
como baterias ou acumuladores. Igualmente, há diversas em que a solução,
denominada eletrólito, é na forma de pasta ou gel. Por se tratar de uma geração
importante no mundo da eletricidade, voltaremos adiante com este assunto.
Para mover elétrons de um átomo para outro, isto é, para torná-los livres, sempre será
necessária uma quantidade de energia. Os elétrons da última camada, a camada de
valência, são os de remoção mais fácil. Só que entre mover um elétron – quando a
camada de valência tiver apenas um – e mover oito elétrons – quando a camada de
valência tiver oito elétrons – é evidente que o dispêndio de energia será menor
naquele átomo / elemento químico que tiver apenas um. Ou dois. Até três. Estes, de
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um a três elétrons na última camada, serão os chamados condutores. De cinco a
oito elétrons na camada de valência, serão os isolantes. E os que têm quatro
elétrons, são os semicondutores.
Isolantes são os elementos químicos que possuem de cinco a oito elétrons na última
camada. Também, pela lógica, os que têm oito elétrons na camada de valência são os
melhores isolantes. Por ter a órbita completa e por características químicas adicionais,
não se combinam com nenhum outro átomo / elemento para formar uma substância
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composta. São denominados estáveis. Nestes se inclui o Hélio (2), que tem apenas
dois elétrons na única camada – é, também, estável. Todos são gases e são
denominados nobres e/ou inertes: Hélio, Neônio, Argônio, Criptônio, Xenônio e
Radônio.
Para que este último conhecimento fique mais marcado, mais presente, revise a
definição de eletricidade, a capacidade de cada órbita atômica e a idéia dos elétrons
presos e livres. Analise, também e com atenção, a tabela com a distribuição dos
elétrons nas suas camadas.
Em estudo próximo, serão revistos os conceitos de condutores e isolantes sob a visão
da chamada resistência elétrica, já que muitos dos materiais de uso cotidiano
envolvem substâncias compostas - mais do que um elemento químico.
É relevante destacar que o estudo ao nível atômico não se encerra aqui. Pelo contrário,
por adquirir maior nível de complexidade e por não ser tão necessário ao propósito final
deste estudo da Eletrotécnica, encerramo-lo neste ponto. Nada impede, no entanto,
que qualquer estudante busque o conhecimento complementar em outra esfera de
estudo.
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associada à mecânica no motor do automóvel; em rodas d’água ou turbinas - energia
hidráulica - ganhamos a mecânica em moinhos de grãos ou usinas hidroelétricas;
através da elétrica associada à mecânica, obtemos eólica com um ventilador. E toda a
energia fornecida é transformada. A conservação da energia tem fundamentação
semelhante à da “lei de conservação da matéria”. Filosoficamente, um poeta romano
chamado Lucrécio, contemporâneo de Júlio César, escreveu: “As coisas não podem
nascer do nada, nem podem desaparecer voltando ao nada“. Muito tempo depois,
em 1789, o “pai da Química moderna”, Antoine Lavoisier, contribuiu definitivamente,
apoiado em experimentos, e enunciou: “Devemos tomar como axioma incontestável
que, em todas as operações da arte e da natureza, nada é criado; a mesma
quantidade de matéria existe antes e após a experiência..........e nada ocorre além
de mudanças e modificações nas combinações desses elementos”. Novamente,
de forma simples: “nada se cria; tudo se transforma”. Há que se compreender agora
que todo o estudo que se está desenvolvendo, tem por objetivo final o domínio dos
fenômenos elétricos para que se possa usufruir, em nossa vida cotidiana e da forma
mais completa possível, dos benefícios da transformação da energia elétrica em
outras formas de energia.
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Exercício de Fixação Nº 04
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17) De todo o conjunto de elétrons que se movimentam num átomo, apenas alguns é
que podem “pular” para outro átomo, etc. Como são denominados ?
18) Como são denominados os elementos químicos que tem na sua camada de
valência:
a) de 1 a 3 elétrons ? b) de 5 a 8 elétrons ? c) 4 elétrons ?
19) Relacione os efeitos conhecidos que são obtidos a partir da Eletricidade.
20) A Energia, no dia a dia, tem a sua importância geralmente diminuída. Entretanto, é
a partir de energias que tudo é obtido. Responda: qual a idéia, em forma de frase,
atribuída ao químico Lavoisier, que sintetiza a importância da Energia ?
11. Eletrodinâmica
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O conceito da intensidade de corrente elétrica pode ser apresentado por uma
fórmula matemática:
Exercício de Fixação Nº 05
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04) Um aquecedor elétrico foi ligado durante 2 horas exigindo uma corrente de 5 A. Qual a
quantidade de cargas elétricas que passsaram pelo aparelho ?
05) Ao final de meia hora passaram pelo componente elétrico 2. 700 Coulomb. Qual a
intensidade da corrente ?
06) A quantidade de cargas que percorreu um circuito foi de 5 C no tempo de 20 segundos.
Qual a intensidade medida pelo amperímetro ?
07) Um ferro elétrico de soldar exige 2, 5 A e fica ligado durante uma hora e meia. Quantos
Coulomb foram movimentados naquele tempo ?
08) Cinquenta Coulomb circularam pelo aparelho elétrico. A corrente medida foi 0, 25 A.
Quanto tempo ficou ligado ?
09) Quantos elétrons “passam” em cada segundo se a corrente elétrica é 1, 5 A ?
10) Se a quantidade de cargas elétricas circulantes foi de 2 C no tempo de 20 segundos,
qual foi a intensidade de corrente ?
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eletricidade vem das pilhas e baterias e, em especial, dos geradores por
magnetismo. No caso, os alternadores. Estes são responsáveis por, mais ou
menos, 95 % de toda a eletricidade gerada e utilizada. Os valores do módulo
da tensão seguem uma certa padronização:
Tensão contínua é aquela produzida por geradores que mantém o excesso e a falta
de elétrons sempre nos mesmos terminais. Portanto, é aquela cujos pólos negativo
e positivo não mudam de lugar. Por consequência, a corrente que ela fará circular
sempre manterá o mesmo sentido – em acordo aos estudos já feitos, será do (–) para
o (+) pelo circuito. Por dentro do gerador, os elétrons circulam do terminal (+) para o (–).
Este é o conhecido sentido eletrônico ou real. Termopares, piezos elétricos, foto-
células, pilhas e baterias mais os dínamos, produzem tensão e corrente contínua.
Esta tensão / corrente pode ter valor estável ou variado. Sendo estável, é chamada
“pura”. Sendo variada, assume diferentes formas como mostram os desenhos a
seguir. Em qualquer caso, no entanto, a tensão tem polaridade imutável e a corrente
sentido único. Veja os desenhos:
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Como forma de identificá-la de forma mais simples, são usados abreviaturas e
símbolos: DC (do inglês – direct current), CC (da língua pátria), VCC (volt corrente
contínua), ― (traço cheio), ═ (dois traços cheios paralelos), ― (um traço cheio
sobre um tracejado).
Nos primórdios da eletricidade, não era clara a existência de prótons, elétrons, etc.
Parecia que algo se movimentava pelos fios e receptores elétricos – não se sabia o
quê. Por necessidade definiu-se, então, por convenção, combinação, que a corrente
circularia do (+) para o (–) pelo circuito. E dentro dos geradores, do (–) para o (+).
Posteriormente, esta escolha se mostrou errônea. Entretanto, muitos estudos ainda são
feitos usando-se esta definição. É denominada sentido convencional da corrente. Nos
nossos trabalhos, usaremos o real ou eletrônico.
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16. Resistência elétrica: dependência, medição; Condutância
Se temos tensão, tanto faz CA como CC, circuito fechado e corrente elétrica, resta
saber se os elétrons enfrentam poucas ou muitas dificuldades para circular.
Fecharemos, assim, um raciocínio lógico envolvendo os conceitos até agora
desenvolvidos. No capítulo 8 aprendemos que a diferença básica entre um condutor e
um isolante, dentre os elementos químicos, é o número de elétrons na camada de
valência. É preciso considerar, agora, que muitos materiais são compostos de vários
elementos químicos que se interligam quimicamente em estruturas mais complexas,
cujo estudo foge a este nível de ensino. No cotidiano eletrotécnico trabalharemos com a
idéia da Resistência elétrica, que é a dificuldade que todos os materiais /
substâncias apresentam para a circulação dos elétrons. Este conceito está
amparado na dificuldade que os elétrons enfrentam para saltar de átomo em átomo
constituindo a corrente. São repelidos por outros elétrons, sofrem alteração de
trajetória, há eventuais choques – é como andar desviando-se e atritando com outros
corpos. Como consequência adicional, gera-se calor. Neste conceito fica embutido,
também, a característica própria de cada material quanto à maior ou menor facilidade
de perder elétrons em função de suas camadas e elétrons de valência.
28
será estudada adiante. Veremos, ainda, que o resistor / resistência servirá, também, de
limitador para a intensidade da corrente.
O valor da resistência elétrica, de qualquer corpo, em ohm, seja ele condutor, resistor
ou isolante está ligado a quatro características físicas do próprio corpo:
- comprimento – quanto maior for seu comprimento, maior será sua
resistência elétrica; é lógico; o caminho a ser percorrido pelo elétron
é maior se o comprimento for maior.
- secção – quanto maior for sua secção, menor será sua resistência
elétrica; também é lógico; secção maior representa mais espaço e
menos dificuldade para o elétron circular.
- a composição química do material que constitui o corpo; conforme
vimos, é nas camadas e elétrons de valência que se define o condutor
ou o isolante; logo, a resistência elétrica.
- temperatura – em regra, quanto maior a temperatura do corpo, maior
será sua resistência elétrica. Igualmente há uma lógica, já que o
aumento da temperatura produz maior agitação molecular, dificultando
mais a passagem dos elétrons; o carbono é uma exceção, pois tem
comportamento contrário.
Medir o valor de uma resistência elétrica exige o uso de diferentes aparelhos, sejam
eles analógicos ou digitais. Conheça alguns:
29
terrômetro ou megger, aparelho similar ao megôhmetro, porém com
escala de medição mais baixa.
Exercício de fixação Nº 06
Conceitos Fundamentais!
30
17. Lei de Ohm: a relação entre E , I e R
Um físico alemão chamado George Simon Ohm estudou e descobriu as relações entre
as três grandezas tensão, intensidade de corrente e resistência. Definiu, então, a lei
mais básica da Eletrodinâmica: “a intensidade da corrente elétrica num circuito é
diretamente proporcional à tensão aplicada e inversamente proporcional à sua
resistência elétrica”. Entenda-se: mantida constante a resistência, sempre que se fizer
crescer a tensão crescerá, do mesmo modo, a intensidade da corrente – a quantidade
de elétrons circulantes. Diminuída a tensão, diminuirá também a corrente. De outra
forma, se for mantida constante a tensão e a resistência elétrica se tornar maior,
diminuirá, a intensidade da corrente. Diminuída a resistência, aumentará a corrente.
Uma equação matemática simples mostra a descoberta de Ohm:
Outro exemplo: Estão circulando 0,5 A por um resistor de 48 . Que valor de tensão
impulsiona aquela corrente ?
E = I . R = 0,5 x 48 E = 24 V
Mais um exemplo: Qual a resistência elétrica que só permite circular 2,75 A sendo a
tensão de 220 V ?
R = _E_ = _220_ R = 80
I 2,75
Exercício de Fixação Nº 07
31
Instruções: estude atentamente os conceitos e considerações apresentados. Para a
fixação dos conceitos reescreva cada um deles dez vezes. Reescreva também dez vezes
as unidades respectivas. Use o verso das folhas da própria apostila.
02) Conceito: Tensão é o desnível elétrico entre dois pontos (entre dois fios ou um fio e
a terra): num dos pontos haverá excesso de elétrons e no outro falta de elétrons. Também
é a força que movimenta os elétrons fazendo-os pular de um átomo para outro, ou seja,
a força que “empurra” a corrente elétrica. É representada por E; sua unidade é o Volt
(V).
32
campainhas e cigarras e outros. Bobinas nada mais são do que fios condutores enrolados
de forma geralmente organizada, cujo objetivo primordial é criar campos magnéticos para o
funcionamento dos equipamentos antes citados. Ocorre que em tensão / corrente contínua
as bobinas têm um comportamento. Em tensão / corrente alternada tem outro bem
diferente. Neste caso, da ECA, as bobinas apresentam, além da resistência elétrica do
condutor que a compõe, uma nova dificuldade para a corrente alternada circular. Ela tem
o nome de Reatância Indutiva e sua influência dependerá integralmente da forma como a
bobina foi construída e utilizada. Esta reatância tem como representação XL e como
unidade o Ohm - Ω. Seu conceito é: dificuldade que a corrente alternada enfrenta para
circular devido ao “formato bobina” dado para o fio.
Fica entendido então que uma bobina ligada à uma CA apresentará duas dificuldades
para a corrente circular: a resistência elétrica e a reatância indutiva – R e XL.
As duas dificuldades serão reunidas sob um único nome: Impedância. Esta será
representada pela letra Z e sua unidade também será o Ohm – Ω.
O conceito da Impedância é: toda a dificuldade que a corrente enfrenta para circular
quando a tensão é alternada.
05) Conceito: Impedância é toda a dificuldade que a corrente enfrenta para circular
quando a tensão é alternada.
Leia com atenção: a Lei de Ohm será revisada com o texto a seguir. Novamente se tem
a intenção de fazer o aluno incorporá-la, já que se trata de um conhecimento fundamental
para o trabalho em Eletrotécnica. Não esqueça: “Se não entender as relações da Lei de
Ohm, insista. Se ainda não conseguir, não gaste seu tempo a toa - procure outro
ramo de atividade”!
33
aplicada, haverá uma intensidade de corrente que irá circular. O físico George Simon Ohm
conseguiu, a partir de estudos teóricos e experimentações práticas, determinar a relação:
corrente e tensão são diretamente proporcionais e corrente e resistência são
inversamente proporcionais. É muito importante destacar que o fenômeno físico se
comporta de modo a que a relação matemática “diretamente proporcional” e “inversamente
proporcional” pode, de fato, ser aplicada. Em outras palavras, se a tensão aplicada na
resistência dobrar, a intensidade da corrente também dobra; se a tensão triplica a
corrente também triplica; se a tensão se reduz a um quarto, a corrente também se reduz a
um quarto.
Se a resistência dobrar, a corrente cai à metade; se a resistência triplicar, a corrente se
reduz a um terço; se a resistência crescer quatro vezes, a corrente diminui quatro vezes;
se a resistência se reduzir dez vezes, a corrente crescerá dez vezes.
E=I.R e R= E
I
É relevante que se faça, agora, uma interpretação física e não matemática destas duas
equações: E = I . R tem o significado de que “para que uma corrente circule por uma
resistência, será necessário dispor de uma tensão”.
Não é cabível dizer, genericamente, que a tensão é diretamente proporcional à
corrente e à resistência. Ou que a tensão depende da corrente e da resistência.
A interpretação adequada permite dizer, ainda, que é fisicamente correto que a tensão E
encontrada no cálculo está sendo utilizada integralmente para que aquela I consiga circular
por aquela R.
Também é correto entender que aquela E pode ser uma queda de tensão (uma perda de
tensão) havida para que aquela corrente consiga circular através daquela resistência.
É fisicamente correto entender que, havendo uma R na qual se aplica uma E e circula uma
I, seu valor (da R), será o quociente entre a tensão aplicada e a corrente circulante.
34
Exercício de Fixação Nº 08
01) Um gerador elétrico em boas condições está funcionando. Está conectado à uma rede
com diversos aparelhos. Nenhum deles está operando. É certo que o gerador está
produzindo:
a ( ) a potência de placa b ( ) corrente c ( ) tensão ( ) resistência interna
03) Em que condição a Força Eletro-motriz tem módulo (valor) maior do quer a tensão ?
__________________________________________________________________.
05) Num circuito fechado há uma lâmpada incandescente funcionando. É certo que se a
tensão aumentar aumentará, também a ________________________.
06) Se no circuito da questão 05, com a tensão estável, for diminuída a resistência da
carga – troca-se a lâmpada por outra – é garantido que a corrente ________________.
07) A tensão que chega em nossa casa é sempre menor do que a que sai do
transformador da concessionária. Isto acontece devido a:
__________________________________________________________________.
09) Um resistor de 1 K 2 ohm foi ligado a 220 V. É certo que a corrente será:
a ( ) maior do que 1 A b ( ) menor do que 1 A
10) Uma pessoa estava descalça e usou uma chave teste neon para identificar o fio fase
da rede elétrica. Ao encontrá-lo a lâmpada acendeu e a pessoa levou um choque elétrico.
A afirmação é a ( ) garantidamente correta b ( ) Incorreta
35
13) A circulação de um raio pelo ar sempre é precedida da produção de uma:
____________________.
16) Para que uma corrente circule por um circuito é necessário satisfazer duas condições:
____________________________ e ___________________________.
18) Com o que já foi possível aprender, pode-se afirmar que ao sentir um choque elétrico
garantidamente passaram elétrons pela pessoa. a ( ) certo b( ) errado
19) Em Porto Alegre o consumidor pode ter duas tensões fornecidas pela concessionária.
Seus valores nominais são: _________V e ________V
20) Em boa parte da Grande PoA, as tensões disponibilizadas pelas concessionárias são:
_________V e ________V
21) Em PoA, a tensão entre fase e neutro é ________V. Entre fase e fase é ________V
22) Na maior parte do interior e em grande parte da Grande PoA, a BT de valor mais alto é
entre os fios _______ e __________. A menor é obtida entre ________ e _________.
24) Voltando ao caso do choque elétrico, ele é mais intenso e danoso em:
a ( ) 127 V b ( ) 220 V
25) Na rede de distribuição da BT, seja em PoA como na Grande PoA, os quatro fios no
poste tem os seguintes nomes (de cima para baixo):
__________ , ___________ , ___________ e __________.
36
30) A lâmpada que brilha mais é a _________.
01) Com tensão de 100 V e resistência de 200 ohm, qual a corrente que circula pelo
filamento de uma lâmpada incandescente ? ________________.
02) Qual a resistência enfrentada por uma corrente de 2 A impulsionada por uma
tensão de 1, 5 V ? ________________.
03) Que tensão faz circular 4 A por uma resistência de 5 ohm ? ________________.
04) Uma resistência de 2, 2 Kohm limitou a corrente em 100 mA. Qual foi a tensão
aplicada ? ________________.
05) 220 V foram aplicados num chuveiro de 8 ohm de resistência. Quantos ampère
circularam ? ________________.
06) Uma lâmpada incandescente tem 440 ohm no seu filamento quando ela está acesa,
quente, portanto. Estando fria, desligada, o filamento tem 50 ohm. A tensão é 220 V.
Calcule a corrente com lâmpada acesa e no momento em que é ligada.
07) Qual a tensão necessária para que 0, 0025 kA circulem por um resistor de 48.000
mΩ ? _______________.
08) Se num resistor de 0, 8 kΩ forem aplicados 12. 000 mV, qual a corrente que
circulará ? _______________.
09) Um gerador elétrico aplica uma FEM de 1, 9 V num circuito cuja resistência total é
50 ohm. Quantos ampère irão circular ? _______________.
10) Uma lâmpada elétrica tem 16 Ω passando pelo seu filamento 1, 5 A. Que diferença
de potencial está aplicada na lâmpada ? ______________.
11) Num resistor de carvão são perdidos 57 V (há uma queda de tensão de 57 V),
quando a corrente é de 30 mA. Quantos ohm tem o resistor ? ______________.
13) Entre dois pontos (um “menos” e o outro “mais”) há uma ddp de 120 V. Qual a
resistência do resistor que deverá ser ligado entre os pontos para que a corrente
fique limitada a 15 A ? _______________.
14) Se, no problema anterior, a corrente medida ficou reduzida a 5 A, qual o valor da
resistência do resistor que ali foi instalado ? _______________.
37
As informações constantes nas placas dos equipamentos devem ser respeitadas
para que os mesmos operem em condições normais. A partir desta idéia responda
as questões seguintes.
16) Na placa de um gerador consta que suas bobinas de campo tem 200 Ω e admitem
1, 5 A. Qual a maior tensão que nelas pode ser aplicada ? ______________.
17) Um resistor é para operar com até 24 V com corrente não maior do que 2 A. Qual a
corrente que circulará se a tensão for de apenas 6 V ? ______________.
18) Um resistor de carvão de 5 MΩ é percorrido por 7 μA. Qual a tensão faz esta
corrente circular e qual a tensão que elevaria a corrente para 44 µA ?
c/ 7 μA ____________ c/ 44 µA _______________.
21) Um isolador de alta tensão opera com 110 kV. Em condições normais tem uma
resistência de isolamento de 2. 000 MΩ. Mesmo assim haverá uma corrente de
“fuga”. Calcule seu valor. ______________.
22) Uma rede de 200 V tem fusíveis que fundem com corrente superiores a 25 A. Se a
resistência total do circuito for de 7, 5 ohm, os fusíveis suportarão a corrente ?
Faça o cálculo. Também responda: ( ) Sim ( ) Não
______________.
25) Uma torradeira tem resistor de 44 ohm para uso em 220 V. Calcule a corrente que
circulará. No uso habitual, num dia qualquer, mediu-se 4, 7 A, valor menor do que o
nominal. Determine a tensão que, de fato, alimentou a torradeira naquele dia.
______________ _______________.
26) Um aquecedor em uso, de repente, produziu mais calor. Na sua placa consta 127 V
/ 25, 4 Ω. Constatou-se que a corrente foi 10 % maior do que a nominal. Qual foi a
tensão que fez a corrente aumentar ? ______________.
38
27) Um forno elétrico a resistência deveria exigir 15 A com 120 V. Entretanto, teve um
defeito no seu resistor que diminuiu sua resistência em 0, 5 ohm. Com a tensão no
valor nominal, qual foi a corrente circulante ? _______________.
28) O forno do exercício 27 e ainda com o defeito, esteve ligado numa tensão 5 %
menor do que a nominal. Neste caso, qual foi a corrente circulante?
_______________.
29) Qual foi o valor da queda de tensão (perda de tensão) havida no caso do forno
mencionado nos exercícios 27 e 28 ? _______________.
31) Num automóvel a FEM da bateria é 12 V. Sua resistência interna está em 48 mΩ.
Ao se ligar faróis e sinaleiras a corrente chega a 12, 5 A. Qual a efetiva tensão que
a bateria dispõe para o circuito ?
_______________.
32) Uma bateria similar ao do problema anterior, também com FEM igual a 12 V, deve
fornecer 100 A quando se liga o motor elétrico de arranque. Acionado o arranque, a
tensão disponível cai para 10, 8 V. Qual a resistência interna da bateria ?
_______________.
33) Um transformador de uma concessionária foi regulado para fornecer 132 V a vazio
entre fase e neutro. Em determinada hora do dia a corrente circulante numa das
fases foi de 25 A. A tensão de saída entre aquela fase e o neutro caiu para 129, 8 V.
Qual a resistência interna do bobinado que fornece esta tensão?
_______________.
_____________________________________________________________________
39
A Resistividade ou Resistência específica será um número tabelado que expressará o
valor da resistência elétrica de um padrão com 1 m de comprimento, 1 mm2 de secção
e a uma determinada temperatura. As tabelas encontradas em livros, etc. usam valores a
0 °C ou a 20 °C ou a 25 °C. Este valor de resistividade é o número que se obteve em
função da estrutura atômica de cada elemento químico ou liga de elementos químicos,
correntemente usados em eletricidade. A tabela que segue apresenta alguns exemplos:
A temperatura, por ter comportamento não linear, não pôde entrar na fórmula. Como altera
o valor da resistência, se poderá fazer uma correção após o cálculo da R ou com a
correção prévia da resistividade. Adiante serão vistas as duas situações.
Será usado o coeficiente de temperatura – α (letra grega Alfa). Pode-se corrigir o valor
calculado da resistência após ter sido usado a resistividade na temperatura da tabela. A
fórmula é:
Rx°C = Rtab + ( Rtab . α . Δt ) sendo:
40
Exemplo:
Corrigir o valor da R calculada acima, considerando a temperatura de 50 °C.
R50°C = Rtab + ( Rtab . α . Δt ) = 0, 658 + [0, 658 x 0, 00426 x (50 – 0)] = R50 °C = 0, 798 Ω
Obs.:
1) A unidade da resistividade no Sistema Internacional (SI) é Ω . m.
O módulo de cada material terá mais casas decimais ou será apresentado na notação
científica acompanhado de potência de dez. Tal fato se deve ao uso da secção em m2 ao
invés de mm2. Obviamente que a resistividade não sofrerá nenhuma alteração em seu
módulo, desde que as tabelas especifiquem os valores na mesma temperatura.
Exercício de fixação Nº 09
03) Se o fio for trocado por outro com o dobro da secção, sua resistência também dobra.
A afirmação é: a ( ) correta b ( ) errada
41
04) A resistência elétrica de uma rede de dois fios pode ser diminuída se forem trocados
por outros de secção maior. Afirmação: a ( ) correta b ( ) errada
______________________________________________________________________
05) Para a construção de um resistor se pretendeu usar fio constantan. Porém, com a
secção e resistência correta seu comprimento foi excessivo. O inconveniente ficou
resolvido trocando-se o constantan por niquelina. Esta solução é possível ?
a ( ) sim b ( ) não
06) Na escolha de condutores para um ramal elétrico, é certo que distâncias grandes
exigirão fios de secção grande. Afirmação: a ( ) correta b ( ) errada
07) Numa discussão sobre resistência de resistores, foi dito que o módulo do resistor
dependerá, sempre, da tensão e da corrente. Afirmação: a ( ) certa b ( ) errada
08) Resistividade é a resistência elétrica que qualquer material vai apresentar conforme
sua natureza, ou seja, sua composição química. A afirmação é:
a ( ) correta e completa b( ) errada
09) Para os materiais condutores de uso geral apenas o ouro tem sua resistência
diminuída com o aumento da temperatura. A afirmação é
a ( ) correta b ( ) errada
10) O carbono tem sua resistência elétrica aumentada com o aumento do comprimento,
aumentada, também, com a diminuição da secção e, finalmente, diminuída com o
aumento da temperatura. Esta última característica torna seu uso muito próprio para
eletrodos de fornos trifásicos para a fabricação de aço e que operam com arcos elétricos.
A afirmação é: a ( ) correta b ( ) errada
______________________________________________________________________
02) Qual a resistência de uma rede de alumínio composta por dois fios de 25 mm 2 e 400
m de comprimento total ? __________________.
03) Uma instalação de fios de cobre alimentados por CC tem 0, 7896 ohm. O ramal tem
120 m de fio. Qual a sua secção ? __________________.
04) Dois fios de alumínio de 36, 8 m de comprimento tem 0, 141 ohm. Qual a secção de
cada fio ? _________________.
42
06) Qual a resistência elétrica de um resistor de niquelina com 1, 4 m de comprimento e
0, 50 mm de diâmetro ? ________________.
09) Que secção deve ter um fio de cobre cuja resistência não pode ser maior do que 1,
02 Ω quando a distância que separa o gerador e a carga é de 75 m ?
________________.
10) Se a resistência máxima de um condutor deve ser 0, 193 ohm, sua secção é de
1, 5 mm2 e sua constituição é cobre, qual a distância do gerador até a carga ?
________________.
14) Uma rede de fase e neutro tem 25 m de fio de cobre com 4, 0 mm2 de secção e
opera a 40 °C. Qual a queda de tensão produzida com corrente de 12 A ?
_______________.
17) Um ramal em alumínio tem 150 m de fio com secção de 16 mm2. Deve ser
substituído por fios de cobre com resistência igual ou menor do que os de alumínio.
Qual a secção comercial a ser indicada ? _______________
43
19. Trabalho, Energia e Potência Elétrica
Trabalho elétrico é o resultado que se obtém quando uma tensão impulsiona uma
corrente elétrica ao longo de um determinado tempo. É evidente que deste trabalho
resulta uma transformação de eletricidade em outra forma de trabalho – luz, calor,
mecânico etc. Pode-se, a partir deste conceito, escrever uma fórmula que multiplique
tensão por corrente por tempo, já que a relação entre as grandezas envolvidas é direta.
Energia elétrica tem o mesmo conceito do trabalho elétrico, isto é, é o resultado que se
obtém quando uma tensão impulsiona uma corrente ao longo de determinado tempo.
Utiliza a mesma fórmula, alterando-se a unidade do tempo de segundos para hora.
Também a unidade deve ser alterada de joule para Watt . hora (Watt x hora).
É a energia elétrica que se produz nos alternadores dos diversos tipos de usinas –
hidrelétrica, térmica, eólica, nuclear etc - e distribuída pelas concessionárias nas
residências, comércios e indústrias. E, naturalmente, medida e cobrada. Recordando:
Importante: o cálculo do consumo de energia elétrica, com o uso da fórmula, terá como
resultado um valor em Watt.hora. Se for o caso, após, pode-se convertê-lo para KWh.
Também, é errado dizer Watt por hora ou quilowatt por hora já que a fórmula indica
multiplicação e não divisão.
44
W = E. I. t = 120 x 0, 5 x (10 x 30) W = 18. 000 Wh = 18 KWh (valor convertido)
O cálculo sempre deve ser feito pela determinação do consumo de energia de cada
aparelho e, depois, pela soma dos diversos consumos. Então:
W1 = E. I. t = 120 x 0, 25 x 12 = 360 Wh
W2 = E. I. t = 120 x 4 x 1, 5 = 720 Wh
W3 = E. I. t = 120 x 43 x 0, 5 = 2. 580 Wh
Obs.: Se fosse o caso, pode-se determinar o custo do consumo multiplicando-o pelo preço
do KWh - (± R$ 0, 40 / KWh). No problema 02 se encontrará:
01) A lâmpada ligada a 120 V com 0, 5 A (exercício 01, anterior) produz quantos watt ?
P = E.I = 120 x 0, 5 P = 60 W
45
Exercícios para entendimento:
03) Um aquecedor de 1500 W fica ligado 6 horas por dia durante 25 dias. Qual o consumo
de energia elétrica ?
04) Uma lâmpada incandescente de 100 W fica ligada durante 6 horas por dia durante 30
dias. Qual o seu consumo ao final do período ?
Dado este passo, tem-se três fórmulas para o cálculo da potência elétrica:
P=E.I P = E2 P = I2 . R
R
I=P R = E2 R= P
E P I2
________________________________________________________________________
Exercícios de fixação Nº 10
01) Escreva cinco vezes o conceito da energia elétrica e a unidade obtida na fórmula.
46
02) Escreva cinco vezes o conceito de potência elétrica e sua unidade
03) Explique a diferença entre trabalho e energia elétrica se o conceito é o mesmo.
Duas lâmpadas incandescentes estão ligadas a 220 V. A L 1 exige 0,45 A, fica ligada
durante 25 dias, dezoito horas por dia. A L2 exige 0,68 A e fica ligada 20 dias, dez horas
por dia. Responda as quatro questões seguintes:
08) Considere que uma carga exige 0, 682 A com 220 V. Nesta condição produz sua
potência nominal. Entretanto, a partir de determinado momento a tensão diminui 10 %. A
potência da carga se reduz em 20 %. A afirmativa é: a ( ) certa b ( ) errada
09) Uma pessoa percebeu variação no aquecimento do seu chuveiro quando o usou em
três dias consecutivos, mas em horários diferentes. Foi assim:
1º dia – banho às 20 h: 2º dia – banho às 10 h; 3º dia – banho às 03 h
A percepção ocorreu porque foi necessário alterar a posição do registro da água em
cada banho para obter o aquecimento costumeiro. Pense apenas em causa elétrica e o
chuveiro é novo. (Marque sua resposta com um X). Essa pessoa:
a ( ) abriu mais o registro: no ( ) 1° dia no 2º ( ) no 3º dia ( )
b ( ) abriu menos o registro: no ( ) 1° dia no 2º ( ) no 3º dia ( )
10) Para que uma torradeira produza maior potência sem alterar a tensão, deve-se:
a ( ) aumentar a resistência b ( ) diminuir a resistência
12) Foram comprados dois aquecedores de mesma potência. Um é 110 V e o outro 220 V.
Ambos ficaram ligados 8 horas por dia durante 30 dias. Ao final deste período:
(marque X na opção certa) a ( ) ambos gastaram a mesma energia elétrica
b ( ) um deles gastou só a metade da energia do outro
________________________________________________________________________
47
02) Que corrente é exigida por um aquecedor de 1.100 W ligado a 220 V ?
_________________.
03) Qual a tensão necessária para impulsionar 24, 5 A por um chuveiro de 5400 W ?
_________________.
07) Um aquecedor tem na placa 1100 W / 220 V. Quando opera, sua tensão, no
entanto, é de 212 V. Que potência elétrica de fato produz ?
__________________.
12) Um chuveiro tem na placa 5400 W / 220 V. A tensão que o alimenta, no entanto, é
de 210 V. Qual a potência que ele realmente produz ?
__________________.
14) Uma lâmpada automotiva opera com 12 V e produz 15 W. Qual a sua resistência
elétrica ?
_______________.
_______________.
48
16) Um motor elétrico CC produz 1, 5 CV com 12 V. Qual a sua corrente e qual a
resistência que ele apresenta na condição exposta ? Considere-o sem perdas.
_______________.
19) Considere as cargas elétricas a seguir com seus tempos de utilização por dia e
determine o consumo de energia elétrica ao final de trinta dias e seu custo.
Um (1) KWh vale R$ 0, 40.
1 chuveiro de 5.400 W / 1, 2 h
1 refrigerador de 350 W / 3 h
8 lâmpadas de 100 W cada / 7 h
1 forno microondas de 1, 2 KW / 0, 5 h
1 torradeira de 1200 W / 60 minutos
1 ar condicionado de 1, 4 kW / 390 minutos
2 televisores de 0, 25 KW cada / 12 horas
Consumo ____________ Custo ____________.
20) Uma empresa tem instaladas quarenta luminárias fluorescentes que ficam acesas
18 horas por dia ao longo de 25 dias do mês. Cada luminária tem quatro lâmpadas de
40 W cada. Em seu pátio de materiais há 18 lâmpadas Vapor de Mercúrio (VM) de 250
W cada. Estas ficam acesas dez horas por noite, durante trinta dias. Em seu processo
de produção utiliza 10 estufas elétricas para secagem de material. A tensão de
alimentação é 220 V e a corrente de cada estufa é 25 A. Ficam ligadas 8 horas por dia
durante 25 dias.
Determine o consumo total dos componentes elétricos relacionados ao final de um
mês de trinta dias e seu custo a razão de trinta centavos o KWh.
Consumo ____________ Custo ____________.
________________________________________________________________________
49
20. Rendimento em Conversões de Potência / Energia
Tudo o que fazemos no nosso dia a dia, seja com o uso de máquinas e equipamentos, seja
pelo nosso próprio corpo funcionando, envolve conversão de energia / potência: uma
que temos e que se transforma, se converte em outra que necessitamos. Não é a toa
que “nada se cria, nada se perde; tudo se transforma”. Já lembramos esta frase e a
descoberta histórica de Lavoisier. Examinemos alguns exemplos:
A resposta é bem visível em alguns dos exemplos citados: o motor do automóvel foi
concebido para transformar a energia química contida no combustível em energia
mecânica – é com ela que se fará a movimentação do veículo. Entretanto, produzirá,
também, uma boa quantidade de energia calorífica, que não será utilizada para a
movimentação do veículo. Logo, a conversão de química em calor não é desejável. Deve
ser considerada uma perda. Mas, surgiu a partir da conversão. Logo, tanto o que se obtém
para uso quanto o que se obtém como “efeito colateral” – e é perdido - foi conversão de
potência / energia. Tudo foi convertido – lembrar Lavoisier.
50
No caso de um motor elétrico, também se objetiva a energia mecânica. Porém há perdas
na forma de calor – devido às resistências elétricas dos bobinados, devido às correntes
parasitas nos ferros magnéticos – perdas por histerese e dispersão magnética, perdas por
atrito nos mancais e perdas na movimentação da ventoinha interna – necessária para a
ventilação do próprio motor. Portanto, novamente há conversões de potência / energia
indesejáveis. São, no entanto, inerentes ao processo e impossíveis de eliminar.
A história nos conta que na Antiguidade vários filósofos / pensadores / cientistas buscaram
a máquina ideal, isto é, aquela que na conversão de potência / energia não introduziria
nenhuma perda. Esta máquina ficou conhecida como “moto-contínuo”, isto é, u”a
máquina que colocada a funcionar não teria nenhuma perda de potência / energia e,
assim, funcionaria continuadamente. E na época como até hoje, respeitando a existência
de limites no conhecimento humano, não se chegou ao “moto- contínuo”. Logo, em todas
as conversões de potência / energia, haverá perdas.
É relevante destacar que o rendimento nunca será igual a 1 ou 100 %, já que, havendo
perdas, a potência produzida na conversão, sempre será menor do que a potência
entregue para fazer a conversão.
Fórmula de cálculo: η = PS
PE
Exemplos:
51
Unidades de Potência Mecânica
1 CV = 75 Kg . 1 m ou 1 CV = 75 Kgm
1s s
1 CV = 736 W
1 HP = 76 Kg . 1 m ou 1 HP = 76 Kgm
1s s
Perceba que o CV é levemente menor que o HP. Tal fato se deve à diferença nos sistemas
de unidade quando das definições do HP e do CV.
________________________________________________________________________
# - A Norma Brasileira especifica que a potência mecânica dos motores elétricos deve
estar indicada na placa em CV e, também em KW (convertidos diretamente do CV)
Exercícios resolvidos:
Conclusão: A rede elétrica fornece toda a potência (através da tensão + corrente), isto é,
100 % de potência elétrica – 4.600 W. O motor transforma 80 % dos 4.600 W em potência
mecânica = 3680 W = % CV.
52
Ainda, transforma 20 %, ou 920 W, em outra forma de potência não utilizada – na grande
maioria em calor – é a potência perdida.
Ou seja, é errado dividir a potência de 5 CV = 3. 680 W pela tensão pois a potência perdida
é inerente à conversão de potência que o motor faz. A rede elétrica deve fornecê-la
também.
Obs.:
a ) Use duas casas decimais para o rendimento.
b) Valores em percentagem devem ser convertidos em decimal antes de seu uso nas
fórmulas.
c) Logo adiante haverão exercícios envolvendo o chamado transformador. Para um
conhecimento mínimo a seu respeito considere-o um equipamento transferidor,
transportador de potência elétrica de uma chamada rede primária para uma rede
secundária. Neste trabalho, normalmente, oferece uma tensão secundária diferente da
primária. De uma AT (alta tensão), faz a conversão para BT (baixa tensão). Ou o contrário.
As correntes circulantes terão valores “contrários” aos das tensões: onde houver a maior
tensão haverá a menor corrente e vice-versa.
A potência disponível na rede secundária é transportada da rede primária. Ambas são
potências elétricas – ou seja, o transformador transporta convertendo potência elétrica em
potência elétrica. E apresenta, como qualquer outra máquina / equipamento, perdas que se
converterão em potências caloríficas e magnéticas. Logo, terá seu rendimento próprio.
________________________________________________________________________
Exercício de Fixação Nº 11
01) Um motor elétrico com rendimento de 75 % produz 3 CV. Qual a potência elétrica
fornecida pela rede ? ______________.
02) Um transformador, em cuja placa consta “REND 0, 92”, fornece na sua saída de BT
(baixa tensão) 12 kW. Qual a potência na sua AT (alta tensão) ?
_______________.
03) Um gerador elétrico produz 2. 400 W fornecendo 120 V para um circuito. Exige 4 CV
de um motor de combustão para ser movimentado. Determine seu rendimento e a
corrente que poderá circular no circuito.
_______________ _______________.
04) Um transformador fornece 5 kW no seu secundário de BT. O seu primário (AT) está
alimentado por 220 V com corrente circulante de 24, 2 A. Qual o seu rendimento ?
_______________.
53
05) Um motor elétrico ligado a 127 V faz circular 7, 7 A. Sabendo que seu rendimento é
0, 75 que potência produz nesta condição ? _______________.
07) Um motor elétrico fornece 2 CV (placa) em 120 V. Sabe-se que perde 415 W na
conversão de potência. Qual o seu rendimento e a corrente que fará circular ?
______________ _______________.
08) Um aquecedor elétrico está ligado a 220 V circulando 10 A. A perda de calor pelo
qualidade de seu isolante térmico é equivalente a 660 W. Calcule quantos watt, na
forma de calor, podem ser aproveitados e o seu rendimento.
______________ _______________.
10) Uma luminária fluorescente com quatro lâmpadas de 40 W cada, ligada a 127 V, tem
rendimento de 90 %. Qual a corrente que fará circular ? _______________.
13) Sabe-se que um reator para duas lâmpadas fluorescentes de 40 W tem rendimento
0, 92. É para tensão 127 V. Determine a potência que retira da rede e a corrente que
fará circular.
______________ _______________.
54
Obs. importante: Os equipamentos / aparelhos / máquinas que operam com tensão /
corrente alternada, desde que não sejam resistores ou componentes apenas resistivos –
como as lâmpadas incandescentes e outros - tem outro fator que influencia o módulo
da corrente elétrica: são as chamadas reatâncias elétricas. Elas já foram
referenciadas – ver pág. 31 e 32 - mas ainda não estudadas. Portanto, os valores de
corrente de motores, lâmpadas de descarga, transformadores e outros enfocados nos
exercícios recém apresentados, serão superiores aos definidos. Após o estudo de como
as reatâncias exercem sua influência, poderão ser refeitos, então de forma completa.
_____________________________________________________________________
Lei de Joule – O físico James Joule estabeleceu a relação entre a quantidade de calor
produzida por uma corrente elétrica que “passa” por um resistor (ou resistência) durante
determinado tempo. Através de experimentos adequados concluiu pela proporcionalidade
direta entre as grandezas envolvidas. Daí resultou a fórmula:
No entanto, a unidade mais usada para a quantidade de calor é a caloria - cal (ou seu
múltiplo – kcal). Como 1 cal = 4, 18 joule, a expressão acima ficou re-escrita:
b) Calor é uma forma de energia / potência, que pode ser convertida em outras formas
de energia / potência ou alterar o estado da matéria. Ao absorver calor, um termopar
produz tensão / corrente, ou seja, ocorre a conversão de energia / potência calorífica
em energia / potência elétrica. Ao absorver calor, a água pode passar do estado
líquido para o estado gasoso - é a chamada ebulição; um metal pode passar do
estado sólido para o líquido.- é a fusão.
A quantidade de calor contida num corpo é medida com um calorímetro.
55
d) Calor Específico é um número que representa a quantidade de calor QC que
deve ser fornecida para que um grama de uma substância considerada altere
sua temperatura de 1 °C. A água foi utilizada como referência sendo definida
como de calor específico igual a 1. Todas as demais substâncias são compa-
radas com a água podendo ter calor específico maior ou menor do que 1.
O valor do calor específico de diversos elementos químicos e de muitas subs-
tâncias de uso rotineiro se encontra em tabelas que poderão ser consultadas, à
semelhança do valor da resistividade de condutores e resistores elétricos.
Para que a aplicação da Lei de Joule se torne mais clara, será necessário recorrer a uma
fórmula da Física – Estudo do Calor, que relaciona a massa da substância, seu calor
específico e a variação de temperatura que se pretende produzir:
01) Com um ebulidor (“rabo quente”) 120 V / 5 A colocado numa garrafa térmica com
um litro de água, pretende-se aquecê-la a 90 °C. A temperatura inicial da água é 25
°C. O rendimento da garrafa é, “faz de conta”, 100 % ou 1, 00 – a garrafa não tem
perdas de calor. Qual o tempo necessário para que se atinja a temperatura
pretendida ?
56
QC = m . c . Δ t = 1. 000 x 1 x 65...............................................QC = 65. 000 cal
A fórmula do rendimento, assunto já estudado, deve ser adaptada para este caso:
Fica claro que o ebulidor deve fornecer mais calor do que antes, devido às perdas térmicas
da garrafa. Como a tensão e a corrente não estão se alterando, será necessário mais
tempo para se chegar na temperatura desejada:
Comparando os dois tempos encontrados nos problemas 01 e 02, vê-se que foi necessário
mais de meio minuto (38 s) para que a água chegasse aos 90 °C (no caso 02), em função
das perdas de calor consideradas.
57
partir de determinado nível de temperatura, as quantidades de calor
produzidas.
________________________________________________________________________
Exercício de Fixação Nº 12
01) Qual o tempo necessário para que uma corrente de 2 A circulando por um resistor
de 30 ohm faça 2. 000 g de água ter a sua temperatura alterada de 20°C a 70°C ?
Considere que não há perda de calor no processo.
________________.
02) Qual o valor da resistência de um resistor pelo qual circulam 10 A durante 331
segundos e produzem a alteração de 80 °C em 3, 5 Kg de água ? Não há perda de
calor no processo.
________________.
03) Um aquecedor ligado a 120 V faz circular 15 A aquecendo, sem perda térmica, 5
litros de água. A temperatura inicial é 15 °C. Quanto tempo deve ficar ligado para
que a temperatura chegue a 80 °C ?
________________.
58
04) Um resistor é mergulhado numa vasilha com 10 litros de água. Ligado a 220 V
produz 3. 300 W. A temperatura da água é de 10 °C e deve ser levada ao ponto de
fervura com 75 % de rendimento no processo. Calcule o tempo necessário.
________________.
05) Uma chaleira elétrica ligada a 230 V, circulando 3, 8 A deve ferver 1, 7 Kg de água.
A temperatura inicial da água é 12 °C e a eficiência da chaleira é 0, 70. Determine o
tempo necessário para a fervura.
________________.
06) Um resistor ligado a 120 V está mergulhado num tanque contendo 50 litros de água
a 20 °C. A perda térmica do tanque é de 15 %. Ao final de duas horas a água atinge
70 ° C. Qual a corrente que circulou durante o processo ?
________________.
________________.
_____________________________________________________________________
59
a) O resistor é 470 Ω / 50 W. Qual o limite de tensão admissível ?
Aplicados 153 V ou menos, a corrente que circulará pelo resistor não o fará produzir
potência superior ao seu limite. Portanto, como essa potência será transformada em calor,
o resistor aquecerá mas, dentro do limite previsto pelo fabricante.
Este resistor é um daqueles de porte físico pequeno, de uso nos circuitos impressos da
área de Eletrônica. As tensões usuais, nestes casos, são de valor reduzido.
Ao invés de usar a fórmula anterior, tem-se o recurso de simular que o resistor será
ligado naquela tensão. Daí se encontrará a corrente que circularia e, após, a potência
que vai produzir. Se este valor for igual ou menor do que o indicado no resistor, pode-se
ligá-lo a 24 V. Se for maior, não. Ele vai aquecer acima do limite permitido; poderá,
inclusive, “queimar”.
I = E / R = 24 / 56 = 0, 43 A P = E . I = 24 x 0, 43 P = 10, 3 W
Se ligado a 24 V, vai produzir potência maior do que deve. Não deve ser ligado.
O limite de potência de cada resistor é definido pela área que ele tem em contato com o
ar que o cerca. Portanto, quanto maior seu tamanho físico, maior é a área em contato com
o ar. Fica garantida, assim, a refrigeração suficiente para a potência especificada. Diz-se
que ele dissipa o calor gerado para o ar, de forma adequada.
1, 0 ; 1, 2 ; 1, 5 ; 1, 8 ; 2, 2 ; 2, 7 ; 3, 3 ; 3, 9 ; 4, 7 ; 5, 6 ; 6, 8 ; 8, 2 e 10, 0 e seus
múltiplos de 10 , 100 , 1000 , 10. 000, etc.
60
Obviamente, também serão encontrados resistores com valores diferentes destes
mencionados como padrão, que são os de maior utilização e de preço mais em conta. Uma
consulta a catálogos ou sites de fabricantes mais o dia a dia do trabalho do eletrotécnico é
que dará este conhecimento mais específico.
O valor da resistência gravado nos resistores nem sempre é acompanhada pela unidade
ohm. É comum usarem-se outras formas em lugar da unidade:
61
Obs.: Tolerâncias menores do que 5 % são usadas para resistores cuja aplicação exige
menor desvio no seu valor, isto é, terão maior precisão – e custo maior.
Exemplos:
a) No resistor da página anterior as cores são:
Obs.: ax) a tolerância não significa que o valor da resistência do resistor deva se situar
longe do nominal, seja para mais ou para menos. Os fabricantes buscam manter os valores
em torno do nominal. Todavia, poderão usar a tolerância – definida por Norma – como uma
possibilidade de desvio aceitável daquele produto. Também é conveniente lembrar que o
preço dos resistores está aliado a este desvio: o resistor com tolerância de 20 % é mais
barato do que o de 5 %.
ay) existem resistores com cinco faixas de cores. São de maior precisão. As três
primeiras faixas são algarismos que definem seu valor; a 4ª faixa é a quantidade de zeros
e a 5ª faixa a tolerância.
62
teremos uma associação em série quando o final do 1° resistor for ligado ao início do
2° e o final do segundo ao início do terceiro.
Ficará disponível como início da associação o início do primeiro resistor e o final da
associação será o final do terceiro, ou último, resistor. Havendo mais do que três
resistores, deve-se seguir a sequência descrita.
Obs. : bx) os resistores não tem início ou fim (entenda-se terminal de início e de fim). Esta
definição é feita para que se estabeleça uma forma de entendimento. Qualquer resistor
montado ao contrário do que alguém definiu como início ou fim, se comportará de maneira
igual àquela ligação convencionada.
by) o mesmo não ocorrerá com as bobinas, já que elas produzem campos
magnéticos com pólos definidos em acordo à ligação. Feita uma inversão de pontas de
início e fim, haverá uma inversão da polaridade magnética.
bz) quanto a capacitores, há modelos que aceitam inversão. Já outros,
denominados polarizados e de uso exclusivo em CC, poderão ser danificados e até
“explodir”, com consequências que podem ser sérias, se houver inversão de ligação.
A associação desenhada acima será, agora, ligada a uma fonte de tensão. Esta poderá ser
de CC ou AC já que o comportamento dos resistores não muda com o tipo de tensão /
corrente. Este circuito tem características próprias que se deve conhecer:
a) A corrente terá sentido real; interpretando, teremos apenas uma corrente, que
será igual em todo o circuito – lembre: “a corrente não pode sumir nem
dar cria”. Esta corrente será única em todo o circuito, com módulo imutável,
porque só há um caminho a ser percorrido. Sairá do pólo (−) da fonte,
passará por R1, após por R2, após por R3, retornando para a fonte no pólo (+).
Por dentro dela irá do (+) para o (−), voltando a sair do pólo (−), etc.
b) a dificuldade que esta corrente vai enfrentar é a soma dos módulos dos três
resistores, pois a I deve circular pelo R1, após pelo R2, após pelo R3. Toda esta
dificuldade é denominada resistência equivalente ou total = REQ ou RT.
Havendo mais resistores, deverão ter seus módulos somados aos demais:
REQ = RT = R1 + R2 + R3 + ..........+ Rn
Reforçando o conceito do REQ ou RT, coloque-se “olhos” na fonte de tensão. O que ela
“vê”? É tudo, ou seja, toda a dificuldade que a corrente vai enfrentar para circular.
63
Portanto, “vê” a resistência total ou equivalente. Deste modo, o módulo da corrente fica
determinado pela tensão e pela resistência total, isto é, pela lei de Ohm escrita
I = E / RT ou I = E / REQ.
Ressalte-se que o termo “equivalente” tem o propósito de indicar, também, que todos os
resistores do circuito série poderão ser trocados por apenas um, cujo módulo será a soma
de todos eles. Esta troca não fará alterar o módulo da corrente – por isto R equivalente.
I = ET / RT
Entretanto, tendo a corrente o mesmo valor em todo o circuito, para que ela circule por
cada um dos resistores, não se fará necessária toda a tensão da fonte, a ET. Apenas uma
parcela dela é que “empurrará” a I por cada um deles. Essa parcela será determinada
também pela lei de Ohm, porém escrita E = I . R. O resistor que apresentar a maior
resistência necessitará da maior parcela da tensão total. Os demais necessitarão de
parcelas menores. Aquele de menor resistência, usará a menor tensão. Para organizar a
busca dos valores destas tensões individuais – chamadas quedas de tensão –
recomenda-se particularizar a fórmula de Ohm escrevendo:
“a soma de todas as quedas de tensão deve ser, sempre, igual à tensão aplicada”.
Quem descobriu este fato, que virou uma lei, foi Kirchhoff. O que foi enunciado é a 2ª lei
de Kirchhoff, aplicada a todas as tensões existentes num circuito série - algumas tensões
serão as “perdidas” – as quedas de tensão – e a outra, a aplicada.
Em alguns casos, a tensão aplicada poderá ser mais do que uma. Neste caso, a soma das
quedas de tensão deverá ser igual à soma de todas as tensões aplicadas.
Pela descoberta de Kirchhoff, em outras palavras, pode-se afirmar que “a tensão não
pode sumir nem dar cria”. Toda a tensão aplicada será usada, devendo ser conhecida e
explicada nos seus detalhes. A expressão que segue é a 2ª lei na forma matemática:
64
ET = E1 + E2 + E3 + ............ + En (Neste caso há uma aplicada e diversas quedas)
“ A soma de todas as tensões existentes num circuito série deve ser igual a zero”
Examinada desta maneira deve-se atribuir sinal (+) às tensões aplicadas e (–) às quedas
de tensão:
E1 + E2 + ...... + En – e1 – e2 – e3 – ...... – en = 0
_______________________________________________________________________
Exemplos de aplicação:
a) Três resistores estão ligados em série a uma fonte e por eles circulam 2 A. Os resistores
são: R1 = 15 Ω, R2 = 28 Ω e R3 = 7 Ω. Determine a resistência total, a queda de tensão em
cada resistor e a tensão total aplicada.
RT = R1 + R2 + R3 = 15 + 28 + 7 RT = 50 Ω
E1 = I . R1 = 2 x 15 E1 = 30 V
E2 = I . R2 = 2 x 28 E2 = 56 V
E 3 = I . R3 = 2 x 7 E3 = 14 V
ET = E1 + E2 + E3 = 30 + 56 + 14 ET = 100 V
________________________________________________________________________
I = E / RT = 24 / 1. 151 I = 0, 021 A
E1 = 0, 021 x 470 E 1 = 9, 87 V
E2 = 0, 021 x 82 E2 = 1, 72 V
E3 = 0, 021 x 560 E 3 = 11, 76 V
E4 = 0, 021 x 39 E 4 = 0, 82 V
65
As potências serão encontradas por qualquer uma das três fórmulas conhecidas, ou seja:
A PT também pode ser encontrada usando-se a tensão total e a corrente. Ou qualquer uma
das duas outras fórmulas da potência, desde que com os valores corretos;
c) A corrente que circula pelo 2° resistor de um circuito série é 0,5 A. Os resistores são R 1
= 12 Ω, R2 = 4 Ω e R3 = 8 Ω. Determine a tensão aplicada ao circuito.
Neste exercício deve-se raciocinar mais: a tensão total será encontrada pela 2ª lei de
Kirchhoff ou pelo produto “corrente pela resistência total”. Em ambos os casos, é
necessário fazer cálculos intermediários para, após, chegar à solução. Lembrar: a corrente
que circula por R2 é a mesma pelos outros resistores. Logo:
E1 = 0, 5 x 12 E1 = 6 V
E2 = 0, 5 x 4 E2 = 2 V
E3 = 0, 5 x 8 E3 = 4 V
ET = 6 + 4 + 2 ET = 12 V
ou RT = R1 + R2 + R3 = 12 + 4 + 8........RT = 24 Ω
ET = I . RT = 0, 5 x 24 ET = 12 V
___________________________________________________________________
66
Este exercício particulariza a influência da resistência interna das fontes e da resistência
dos condutores que, sempre estão em série com as cargas. É importante fazer o desenho
do circuito, com suas diversas resistências:
O cálculo a partir da potência de placa é válido, neste caso, porque o problema indicou que
o gerador opera em potência plena (ver outra solução. adiante).
Como uma maneira de conferir, pode-se aplicar a 2ª lei de Kirchhoff, somando as tensões.
As potências também podem ser somadas encontrando-se a total,
67
Exercício de Fixação Nº 13
04) O resistor 150 Ω / 25 W pode ser ligado a 127 V ? Justifique com o cálculo.
( ) sim ( ) não.
_______________________________________________________________________
Nos exercícios que seguem use duas casas decimais. E responda na ordem em que
são pedidas as respostas. Não esqueça as unidades. Faça cada um dos esquemas.
68
13) Quatro resistores de 35 Ω, 20 Ω, 55 Ω, e 10 Ω estão ligados em série. A corrente
medida entre o 2° e o 3° resistor é de 500 mA. Determine a tensão, todas as quedas, a
resistência total e a maior potência individual produzida.
15) Dois resistores iguais estão ligados em série. A tensão medida em um deles é 60 V.
Ambos trabalham no seu limite de potência que é 12 W cada. Determine o valor da
resistência de cada um deles e a corrente circulante.
16) Três resistores estão em série. A resistência do primeiro e do terceiro é duas vezes
maior do que a do segundo. A corrente medida na saída da fonte é 1, 5 A. A tensão
medida no terceiro resistor é 24 V. determine o valor do 1°, do 2° e do 3° resistor e a
tensão aplicada.
_________ _________ _________ _________.
18) Numa instalação monofásica residencial estão ligados diversos aparelhos que fazem
circular no ramal principal (do medidor até o quadro de disjuntores) 48 A. A tensão no
medidor é de 124 V e os fios daquele ramal têm secção de 10 mm2 com resistência de
0, 052 Ω. Quantos watt são dissipados naqueles fios e qual a tensão real na entrada do
quadro de disjuntores ?
_________ _________.
19) Na tensão de 220 V foi instalado um chuveiro de 5. 400 W usando-se fio 4 mm2 cujo
comprimento total é 30 m. O resistor do chuveiro tem 8, 98 Ω quando ligado na posição
inverno. A resistividade do cobre, corrigida para 60°C, é 0, 02000 Ω.mm2 / m.
Determine a real potência produzida pelo chuveiro.
__________.
20) Um equipamento que opera com CC recebe 485 V. Na saída da geração é medida uma
corrente de 200 A. Sabe-se que a resistência elétrica dos condutores é de 0, 050 Ω e a
queda interna na fonte é de 5 V. Determine a resistência interna da fonte, a queda de
tensão nos condutores, a potência produzida na carga, as potências perdidas na fonte
e nos condutores e a potência total fornecida pela fonte.
69
21) Um chuveiro elétrico 5500 W / 220 V recebe, rotineiramente, tensão 7 % menor do que
a nominal. A rede elétrica da residência é correta. À prazo curto não há como ter tensão
mais elevada. Além disso, a água recebida é mais fria do que o habitual. Assim, o
chuveiro aquece pouco quando ligado na condição “inverno”. Sem alternativas, pensou-
se reduzir o valor da resistência do resistor. Sabe-se que ele tem formato mola com 80
espiras. Quantas espiras devem ser removidas para que a potência alcance 5. 500 W
com 7% a menos de tensão?
__________.
23) Um dínamo em operação nominal fornece 500 V / 100 A para um circuito. Tem 0, 20
ohm de resistência interna e nos condutores da rede ocorre uma queda de tensão de
30 V. Determine a tensão real na carga e a sua resistência ôhmica.
_________ _________.
24) Uma fonte de 24 VCC deve alimentar um componente especial em cuja placa consta 20
V / 10 W. É necessário introduzir um resistor em série entre a fonte e a carga para
acerto da tensão. Especifique a resistência e a potência do resistor a ser instalado.
_________ _________.
________________________________________________________________________
Usando três resistores, tem-se uma associação em paralelo quando se interligar os três
terminais de início entre si e os três terminais finais entre si. Havendo mais resistores,
segue-se a sistemática indicada. Tem-se um circuito paralelo quando a interligação de
início for conectada num terminal da fonte e a interligação de finais for conectada no outro
terminal da fonte. Lembrar que, para resistores, a fonte pode ser CC ou AC – o
comportamento do circuito será o mesmo em ambos os casos.
70
está conectado no terminal de início de R1 como no início de R2 como no início de
R3. O terminal + da fonte está ligado nos finais de cada um dos resistores. Logo,
se a fonte for 12 V, esta tensão estará aplicada simultaneamente nos três
resistores. Havendo mais resistores, cada um dos demais terá a mesma tensão
dos anteriores.
Portanto, a tensão no circuito paralelo é a mesma em todos os resistores.
b) Cada resistor fará circular sua própria corrente elétrica. Esta estará definida pela lei
de Ohm: I1 = E / R1 ; I2 = E / R2 ; I3 = E / R3 ; e assim por diante. Esta conclusão leva à
visão de que há uma independência entre os resistores – todos operam sob a
mesma tensão. Se qualquer um deles sofrer dano ou houver uma interrupção em
qualquer um dos ramais, apenas este resistor ou ramal deixará de funcionar. Os
demais seguirão operando normalmente.
c) A corrente que a fonte deve fornecer para o circuito será a soma de todas as
correntes individuais que cada ramal exige. Esta corrente tem o nome de corrente
total – IT. Esta descoberta também foi de Kirchhoff e leva o nome de 1ª lei de
Kirchhoff: “a soma de todas as correntes parciais de um circuito paralelo é igual
a corrente total”. Matematicamente, se escreve: IT = I1 + I2 + I3 + .... + In. Reforce-se
a idéia de que “a corrente não pode sumir nem dar cria”. Elas devem ser identificáveis
e somadas às demais.
d) O conjunto de resistores do circuito também será “visto pela fonte” como sendo um
só – o RT ou REQ. Seu valor pode ser definido pela lei de Ohm: RT = E / IT. Ou, à
semelhança da associação série, pode-se usar uma fórmula que permite o cálculo da
resistência total a partir, apenas, do valor dos resistores. Usando a 1ª lei de Kirchhoff
com suas correntes substituídas pelos seus valores definidos na lei de Ohm, tem-se:
IT = E / R T I 1 = E / R1 I 2 = E / R2 e I 3 = E / R3
substituindo E = E + E + E
RT R1 R2 R3
Exemplos de aplicação:
71
a) Os três resistores do desenho apresentado valem 30 Ω, 60 Ω e 40 Ω. A tensão da
fonte é 120 V. Determine todas as quatro correntes do circuito e o valor da resistência
equivalente.
I1 = E / R1 = 120 / 30 I1 = 4 A
I2 = E / R2 = 120 / 60 I2 = 2 A
I3 = E / R3 = 120 / 40 I3 = 3 A
IT = I 1 + I 2 + I 3 = 4 + 2 + 3 IT = 9 A
1 / RT = 1 / R1 + 1 / R2 + 1 / R3 = 1 / 30 + 1 / 60 + 1 / 40
Observações relevantes:
2) o valor de RT pode ser encontrado, de forma menos trabalhosa, pela lei de Ohm, desde
que se utilize a IT:
RT = E / IT = 120 / 9 RT = 13, 3 Ω
3) convém lembrar que o futuro técnico, mesmo que não seja do seu agrado, deve saber
resolver o cálculo de RT pela fórmula geral.
RT = R1 . R2
R1 + R2
Esta fórmula também pode ser usada para circuitos com mais do que dois
resistores – escolhe-se dois quaisquer e, usando a expressão, encontra-se o equivalente
destes dois; então, escolhe-se outros dois quaisquer e emprega-se a expressão
novamente encontrando o equivalente destes dois. Assim se segue, reduzindo o número
72
de resistores até que, finalmente, restem apenas dois – aí encontra-se o resistor
equivalente ou total de todo o circuito / associação. Enfatize-se que a escolha dos dois
resistores é qualquer; não há ordem necessária. O que se recomenda nesta escolha é, se
possível, buscar dois resistores cujos valores sejam favoráveis para a operação na
fórmula. Circuitos com muitos resistores tornam o cálculo, por este processo, bastante
trabalhoso.
b) Dois resistores estão ligados em paralelo. Seus valores são 330 Ω e 470 Ω. A
corrente pelo 2º resistor é 25, 5 mA. Determine a tensão da fonte, a corrente pelo
primeiro resistor e a total, a potência que cada um produz e a total e o resistor
equivalente.
RT = 5, 56 . 47 = 261, 32 = 4, 97 Ω
5, 56 + 47 52, 56 Logo: RT = 4, 97 Ω
Escolha outros dois resistores como sendo os primeiros e confirme o mesmo resultado.
73
Neste problema será usada a fórmula particular para “RS” de mesmo valor:
Aparelhos elétricos de uso residencial e predial além de boa parte dos de uso comercial e
industrial, são ligados à rede elétrica de CA na forma paralela. São exemplos: lâmpadas /
luminárias diversas, refrigeradores, televisores, aparelhos de som, utensílios de cozinha e
lavanderia com pequenos motores, computadores e impressoras, chuveiros e aquecedores
/ fornos com resistências / resistores de pequena potência, máquinas leves de uso em
serralherias, oficinas de manutenção diversas etc. Muitos têm resistores, mas também,
bobinas. As alterações já referidas - lembrar da reatância indutiva e da impedância – não
alterarão as características básicas dos circuitos paralelos: todas permanecem válidas: a
tensão é uma só, haverá divisão de correntes (nós / derivações), as cargas serão
independentes entre si; mas os cálculos das diversas correntes apresentarão diferenças
pela existência das reatâncias / impedâncias.
___________________________________________________________________
Circuitos Paralelos
Nos exercícios de 01 a 05 use, se necessário, três decimais.
74
Do exercício 06 em diante coloque as respostas na ordem em que foram pedidas e
arredonde tecnicamente para uma casa decimal. Faça cada um dos esquemas.
06) Dois resistores um de 470 ohms e outro de 25 ohms estão ligados em paralelo a 120 V.
determine as três correntes e a resistência equivalente.
07) Três resistores estão ligados em paralelo a 60 V. Seus valores são 12 ohm, 300 ohm e
80 ohm. Calcule cada uma das correntes, o resistor total e todas as potências
produzidas.
________ ________ ________ _________ ________.
08) Três resistores em paralelo fazem circular uma corrente total de 3, 6 A. O valor de dois
resistores é o mesmo. Pelo terceiro circula 1, 5 A sendo de 16 ohm sua resistência.
Determine o resistor equivalente e a tensão de alimentação.
_________ ________.
09) Dez resistores estão em paralelo. Tem valores iguais sendo a corrente pelo quinto
resistor de 25 mA. A potência total produzida é de 1, 25 W. Determine a tensão de
alimentação e o valor de cada resistor.
_________ ________.
11) Cinco ramais em paralelo têm correntes parciais de 2, 5 A e 4, 8 A nos dois primeiros
resistores. O quinto ramal tem 200 ohm. Os resistores do terceiro e quarto ramais são
iguais e estão ligados a 120 V cada. A fonte fornece 8, 4 A. Determine a R T, a tensão
da fonte, a corrente e a resistência no terceiro ramal e a resistência no quarto ramal.
75
13) Uma torradeira de pão tem produzido calor em apenas uma de suas faces. Presume-se
que um dos resistores esteja “aberto”. Sua placa informa 600 W / 120 V. Quantos ohm
tem o resistor “aberto” ?
________.
14) Uma tensão de 24 V é aplicada num circuito com dois resistores em paralelo. Um
wattímetro indica 72 W de potência total. Sabe-se que um dos resistores é de 12 ohm.
Determine o valor do outro resistor.
_________.
15) Um resistor ligado num circuito paralelo “queimou”. Estava alimentado por 220 V com
corrente de 0, 2 A. Para sua reposição, consultou-se o estoque da empresa que
informou: “temos resistores de 1 K , 1 K 5 , 2 K 2 , 3 K 3 , 4 K 7 e outros. Qual a solução
não sendo admissível nenhuma alteração no valor da corrente ?
Resposta _____________________________________________________________.
16) Uma estufa de uso industrial produz 11 KW ligada a 220 V. Tem dois resistores iguais
ligados em paralelo. Qual o valor de cada resistor ? ________.
17) Um circuito paralelo é composto por quatro resistores iguais. A corrente total é de 2 A.
A tensão no quarto resistor da associação é de 60 V. Determine o valor da resistência
do primeiro resistor bem como a potência nele produzida.
_________ ________.
18) Duas lâmpadas incandescentes iguais (100 W / 120 V) estão ligadas produzindo, cada
uma delas, sua potência de placa. Em dado momento, a tensão se elevou para 130 V.
Qual a potência total produzida ?
________.
19) Vinte lâmpadas incandescentes de 100 W cada funcionam em paralelo com tensão de
120 V. Determine a corrente exigida pelo conjunto e a resistência a quente do filamento
de cada lâmpada.
_________ ________.
20) Três resistores estão ligados em paralelo. Suas resistências são 4 ohm, 3 ohm e 2 ohm,
respectivamente. A corrente pelo primeiro é 3 A. Calcule a corrente pelo terceiro
resistor, a corrente total e a tensão aplicada.
________ _________ ________.
21) Numa instalação residencial estão ligadas cinco aparelhos elétricos iguais. Ao final de 3
horas de funcionamento o consumo de energia elétrica foi de 3, 6 KWh. A tensão é de
120 V. Calcule a resistência e a corrente de cada aparelho.
_________ ________.
22) Duas cargas estão ligadas em paralelo. Uma tem 8 ohm e a outra tem 12 ohm. Estão
ligadas a um gerador cuja tensão é 120 V. Cada fio da instalação que liga o gerador no
paralelo das cargas tem 0,1 ohm de resistência. Determine a tensão nos terminais do
paralelo das cargas e a corrente circulante em cada carga.
________ _________ ________.
________________________________________________________________________
76
24. Associações e Circuitos Mistos ou Série-Paralelo
Estes circuitos têm resistores em série e outros em paralelo assumindo as mais diversas
formas esquemáticas. Veja um exemplo:
b) É claro que em cada grupo de resistores ligados entre si em série só poderá circular
uma única corrente. E, em cada grupo de resistores ligados em paralelo, a tensão
existente nestes resistores será a mesma.
d1) pela lei de Ohm: E = I . R ; O seu uso requer o cuidado de que “a E que exis-
te aqui é = a I que circula aqui vezes a R que está aqui “.
Em outras palavras: é preciso escolher a tensão e a resistência
certas para o cálculo da corrente em cada resistor. Ou ..................
e1) lei de Ohm: I = E / R ; O seu uso requer o cuidado de que “a I que circula por
aqui é = à E que existe aqui dividida pela R que está aqui”. Deve-
se saber escolher a tensão e a resistência certas para o cálculo. Ou...
e2) pela 1ª lei de Kirchhoff ; IT = I1 + I2 + I3 +.........+ In; também deve-se saber escolher
os valores certos das correntes.
Obs.: Nestes exercícios, também, a Ri da fonte e a RC dos fios não será considerada.
77
f) modelo para análise (fazendo a análise, OLHE SEMPRE PARA O CIRCUITO):
A corrente que sai em C circula com o mesmo valor por 6 e 7. Assim, 6 e 7 estão
ligados em série. Haverão duas novas quedas de tensão.
Após passar por 7, a corrente chega a D. Daí, divide-se em duas – ver o nó. Portanto,
o ramal que contém os resistores 8, 9 e 10 está em paralelo com o ramal que contém
os resistores 11 e 12. Há divisão de correntes e a tensão em ambos os ramais é a
mesma. .........................Uma das correntes circula de D passando por 8, igualmente
por 9 e por 10, chegando ao nó E. Vê-se que os resistores 8, 9, e 10 estão em série.
Logo, a corrente é a mesma mas, neste ramal, haverã três quedas de tensão.
.......................................A outra corrente sai de D e circula por 11 e 12 chegando ao
nó E. Como a corrente que passa por 11 é a mesma que passa por 12, conclui-se que
os resistores 11 e 12 estão em série e provocarão duas outras quedas de tensão.
Resumindo esta parte do circuito: tem-se uma tensão entre D e E. Esta tensão fará
circular duas correntes: uma pelo ramal dos resistores 8, 9 e 10 e outra pelo ramal dos
resistores 11 e 12. Estas correntes produzirão três quedas no ramal dos resistores 8, 9
e 10 e duas quedas no ramal dos resistores 11 e 12.
Do nó E a corrente circula para o terminal F, passando pelo resistor 13. Este está,
portanto, em série com a parte anterior do circuito e, também, provocará uma queda
de tensão.
Encontrar o valor do resistor equivalente deverá obedecer os seguintes passos:
78
1) calcular o Rparcial – Ra - de 3, 4 e 5 em paralelo. Guardar o valor;
2) calcular o Rparcial – Rb – de 8, 9 e 10 em série. Guardar o valor;
3) calcular o Rparcial – Rc – de 11 e 12 em série. Guardar valor
4) com o valor de Rb e de Rc – estarão em paralelo, calcular o Rparcial – Rd;
5) agora se pode encontrar o RT – como estão em série, somar 1 com 2 com Ra com
6 com 7 com Rd e com 13.
Obs.: é interessante desenhar em separado ou sobre o desenho original (com outra cor)
as modificações feitas com os nomes dados aos resistores parciais encontrados.
A mesma corrente que passa por 1 e 2 também passa por 6 e 7 e, também, por 13. E
esta corrente é a que sai da fonte pelo terminal A: é a corrente total. E a maior queda
de tensão será produzida naquele resistor de maior valor.
79
Para os demais: RB = 12 + 8 + 20 RB = 40 Ω
RC = 6 + 18 RC = 24 Ω
RD = RB . RC = 40 x 24 = 960 RD = 15 Ω
RB + RC 40 + 24 64
RT = 5 + 14 + 8 + 7 + 8 + 15 + 3 RT = 60 Ω
E 1 = I . R1 = 2 x 5 E1 = 10 V
E2 = I . R2 = 2 x 14 E2 = 28 V
EBC = I . Ra = 2 x 8 EBC = 16 V
E 6 = I . R6 = 2 x 7 E6 = 14 V
E 7 = I . R7 = 2 x 8 E7 = 16 V
EDE = I . Rd = 2 x 15 EDE = 30 V
Neste ponto, pode-se conferir se a soma de todas as quedas de tensão devido aos
resistores em série, dá a tensão aplicada. Deve-se somar:
ET = 10 + 28 + 16 + 14 + 16 + 30 + 6 = 120 V ET = 120 V
Obs.: A aplicação da 2ª lei de Kirchhoff deve ter o cuidado de somar as quedas de tensão
certas e não todas as quedas encontradas. No seguimento deste exercício serão
encontradas as quedas de tensão dentro do ramos paralelos. No caso, a divisão da
tensão EDE = 30 V em três partes num ramal e em duas partes no outro ramal. Como os 30
V já foram considerados, a soma de suas partes fará a “tensão ET dar cria”, isto é, ficar
maior do que os 120 V da fonte.
É necessário lembrar, também, que a 2ª lei de Kirchhoff poderá ser aplicada para a soma
das tensões parciais dentro do ramal paralelo. Neste caso e para o exemplo estudado, a
soma destas quedas de tensão terá o limite de 30 V – o valor da EDE.
80
As quedas que faltavam são:
E8 = I8,9 e 10 . R8 = 0, 75 x 12 E8 = 9 V
E9 = I8,9 e 10 . R9 = 0, 75 x 8 E9 = 6 V
I3 = EBC / R3 = 16 / 15 I3 = 1, 07 A
I4 = EBC / R4 = 16 / 30 I4 = 0, 53 A
I5 = EBC / R5 = 16 / 40 I5 = 0, 40 A
A soma das três correntes é igual a 2 A, que é a total. Logo, outra conferência útil.
___________________________________________________________________
Obs.:
Nos circuitos mistos não há uma regra para definir se sua resolução deve começar
pelos resistores em série ou pelos resistores em paralelo. Cada circuito deve merecer
uma análise adequada e, a partir daí, se definir por onde é mais conveniente começar a
resolução.
É certo, no entanto, que só se pode envolver resistores que estão interligados
APENAS EM SÉRIE ou APENAS EM PARALELO. Veja os casos:
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O reconhecimento de como os resistores estão interligados será facilitado “fazendo-se de
conta” que uma corrente de determinado módulo está circulando:
Sempre que este valor de I “passar” por dois ou mais resistores sem sofrer
alteração no seu módulo, isto é, sem sofrer redução de valor por haver um
desvio de corrente (um nó ou derivação), os resistores estarão em série.. É
como se um cano de água tivesse diversas emendas (cada emenda
representaria um resistor). A mesma água passa por todas as emendas.
Não há, nesta linha, nenhum “Tê” que possa desviar a água por outro
caminho.
Lembre, ainda: os resistores em série produzirão quedas de tensão – uma
em cada resistor em série.
Exercício de Fixação Nº 15
Resolva todos os exercícios dados no verso das folhas. Redesenhe os circuitos antes de
iniciar os cálculos; e, SEMPRE, examine o desenho! Analise: há coerência dos
números com o que mostra o circuito ?
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83
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25. Noções de Pilhas / Baterias / Acumuladores + suas Associações
Pilhas são geradores de tensão do tipo contínua a partir de reações químicas. Convertem,
portanto, energia química em energia elétrica.
São constituídas de dois eletrodos de elementos químicos diferentes e de um eletrólito
líquido ou pastoso (gel ou assemelhado) que é um reagente químico. Colocados em
contato físico entre si, um dos eletrodos remove elétrons do eletrólito, ficando com eles
em excesso: eletricamente (–). O eletrólito reage, então, com o outro eletrodo retirando-
lhe elétrons até que se torne novamente eletricamente neutro. Este outro eletrodo fica
eletricamente (+). A reação química entre os três elementos atinge, após um tempo, uma
estabilidade. Cessa a reação química entre suas partes. A pilha apresenta então, sua
tensão nominal a vazio – a chamada FEM.
Sendo ligada a um circuito fechado a FEM fará circular uma corrente, em acordo a lei de
Ohm. A reação química volta a ocorrer e permanece enquanto o circuito estiver fechado e /
ou até que a pilha esgote sua capacidade de promovê-la.
Pilhas Primárias são aquelas cuja reação química ocorre apenas liberando elétrons, ou
seja, apenas na denominada reação de descarga. Em outras palavras, são as não
recarregáveis. Nestas ocorre um desgaste físico num dos eletrodos o que o torna, em
função do seu uso e após determinado tempo, inservível.
Como exemplo, as pilhas de eletrólito ácido chamadas popularmente de “comuns”. Tem
preço reduzido, vida não muito longa e uso em rádios portáteis, lanternas, calculadoras
etc. Existem também as chamadas alcalinas (eletrólito alcalino), cuja vida útil é bem mais
longa e preço superior. Seu uso é similar às ácidas.
Pilhas Secundárias são aquelas cuja reação química é reversível. Ao fazer a reação de
descarga fornece elétrons e se descarrega. Ao receber elétrons a reação química se
reverte e ela se carrega, isto é, acumula energia elétrica na forma química. O desgaste
físico destas pilhas ocorre, em uso adequado, após mais de quatro anos.
São de dois tipos. Com eletrólito ácido – aplicadas em automóveis, motocicletas,
subestações, sistemas de atendimento elétrico de emergência – No-breaks e similares. E
com eletrólitos alcalinos – aplicadas em navios, aviões, trens, telefones celulares, também
em sistemas de emergência, subestações e usinas de geração elétrica etc. Seu custo é
diferenciado conforme os materiais constituintes, com sua qualidade e vida útil.
Pilhas Secas são aquelas cujo eletrólito é pastoso. É bom caracterizar que o eletrólito
sempre deverá estar úmido para que a pilha funcione. A denominação “Seca” exprime o
significado de que o eletrólito não é líquido.
Pilhas Úmidas são as que têm o eletrólito líquido. Atualmente também é usado um gel.
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Dados Técnicos ou “Dados de Placa”
A capacidade admite diversas combinações desde que o produto corrente x tempo seja
igual aquele especificado. Ficam duas ressalvas:
b1) Todas as pilhas têm uma resistência interna constituída pela resistência elétrica
dos materiais envolvidos mais as resistências de contato físico entre eles.
Simplificadamente: é um conjunto de resistências em série. Em pilhas novas, as
primárias têm resistência interna de ± 0,5 ohm; as secundárias têm resistência interna
menor – na casa dos mili-ohm. Essa resistência não é fixa e cresce com o uso e o
desgaste da pilha, o que acaba reduzindo sua capacidade de fornecer corrente. Lembrar
que a resistência interna produz uma queda de tensão dentro da pilha, ou seja, a tensão
com carga é ECARGA = FEM – I . Ri - (I. Ri é a queda de tensão interna). A definição da
capacidade não envolve a perda devido à resistência interna da pilha.
b2) As pilhas / baterias têm uma corrente limite capaz de fornecer, logicamente por
um intervalo bem curto de tempo. Muitas informam este dado.
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Exemplos de Composição de Pilhas / Baterias
a) Pilha Primária Zinco-Carbono de Base Ácida é a chamada pilha “comum”, pilha Seca,
muito utilizada em rádios, calculadoras, relógios de parede, lanternas etc. Tem formato
cilíndrico.
Cada vaso tem diversas placas intercaladas na ordem: placa de chumbo / lâmina isolante /
placa de peróxido de chumbo / lâmina isolante / placa de chumbo etc. A placa de chumbo
é (–) e a de peróxido é (+). Cada par de placas chumbo / peróxido produz de 2, 0 a 2, 2 V.
Os diversos pares são ligados em paralelo dentro do vaso – assim tem-se a FEM = 2, 2 V
e a soma das capacidades dos diversos pares de placas contidos no vaso. As seis células
/ vasos são interligadas em série – daí somam-se as tensões gerando a FEM = 12 V da
bateria (± 13,2 V quando bem carregada) – e se mantém a capacidade obtida em cada
vaso. Se deduz, por consequência que a capacidade em Ah de uma bateria é definida pela
quantidade de placas contidas em cada vaso – mais placas....maior capacidade. O
eletrólito é uma solução de água destilada misturada com ácido sulfúrico. Os modelos mais
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antigos tinham os vasos fechados por pequenas tampas providas de um suspiro e
roscadas na caixa do vaso. No seu trabalho de carga / descarga se produz calor que fazia
a água evaporar pelos suspiros exigindo controle do seu nível e, se necessário, reposição.
Por água destilada. Atualmente a maioria das baterias são seladas – sem contato com o ar
ambiente. Portanto, não perdem a água.
Por serem pilhas Secundárias são recarregáveis.
Também por serem de elevada capacidade podem ser danificadas em caso de uso
inadequado tal como: exigência de corrente muito elevada em intervalos muito curtos ou,
num processo de recarga, descontrole do tempo em que a corrente de recarga é fornecida
– tempo excessivo - ou valor muito alto da corrente de recarga somado a um eventual
excesso de tempo. Nos três casos citados, é muito grande a geração de calor nas placas o
que pode deformá-las, danificando os isolantes. Como consequência podem ser curto-
circuitadas gerando-se ainda mais calor.
Tende a haver, também, desagregação da massa de peróxido, que cai da placa base,
junta-se no fundo da caixa dos vasos e pode curto-circuitar as placas por baixo. O calor
gerado, ainda, aumenta a pressão interna na bateria contribuindo para a deformação do
conjunto. Não são poucos os casos em que a bateria chegou a explodir ou trincar a caixa
fazendo vazar o eletrólito. E o ácido sulfúrico é bastante corrosivo.
d) Pilha Secundária de Base Alcalina são as baterias de duração maior - acima de dez
anos - mais pesadas, de custo e peso maior devido aos materiais empregados. Sua
utilização é mais frequente em trens, navios, aviões mais subestações, usinas de geração
elétrica e sistemas de emergência mais sensíveis.
a) Ligar pilhas / baterias em série é a forma de se obter tensão mais elevada mantendo-
se, na associação, a capacidade de uma pilha / bateria. Para somar as tensões individuais,
liga-se o (–) da primeira no (+) da segunda, o (–) da segunda no (+) da terceira etc. Os dois
terminais da associação serão o (+) da primeira e o (–) da última. Exemplos:
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89
d) A resistência interna da associação segue as regras de cada ligação:
d1) Em série somam-se as tantas resistências internas quantas pilhas / baterias foram
interligadas.
d2) Em paralelo, como são resistências internas iguais, divide-se o valor de uma delas
pela quantidade de pilhas / baterias interligadas.
e1) Se numa ligação em série de duas ou mais pilhas / baterias for invertida a ligação de
uma delas, perdem-se duas tensões, isto é, a tensão da pilha invertida anula a tensão de
uma pilha boa.
e2) Se numa ligação em paralelo de duas ou mais pilhas / baterias for invertida a ligação
de uma delas, fecha-se um circuito entre a pilha invertida e a certa (ou as certas) e passará
a circular uma corrente entre elas. Esta corrente descarregará completamente a pilha
invertida – podendo gerar-lhe até danos definitivos – além de retirar, das pilhas ligadas de
forma certa, carga que não estará disponível para o circuito externo. Em outras palavras,
as pilhas certas usarão a pilha invertida como carga (como consumidor, como se fosse um
aparelho elétrico qualquer).
e3) Para uma ligação mista deve-se estender as consequências enumeradas em cada
caso anterior.
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Exercício de Fixação Nº 16
Pilhas / Baterias e suas Associações
Questionário: Responda, no verso das folhas, as questões seguintes:
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14) Duas pilhas podem dobrar a tensão de uma. Como elas deve ser interligadas ?
15) Como devem ser interligadas duas pilhas para que a capacidade de cada dobre ?
16) Do que é composto o eletrólito de uma bateria automotiva ?
17) Qual o risco conhecido em fazer aquecer em demasia uma pilha / bateria ?
18) Quatro pilhas de 1, 5 V cada, todas novas e boas foram ligadas em série.
Entretanto, a tensão medida entre os dois terminais da associação foi de, apenas,
3, 0 V. Qual deve ter sido a causa do problema ?
19) Duas pilhas / baterias chumbo-ácido de 45 Ah / 12 V cada, ambas usadas, foram
ligadas em paralelo e conectadas a um circuito. Após um pequeno tempo de uso foi
desligado o interruptor e o circuito ficou aberto. Dois dias depois, fechado o
interruptor nada funcionou. Testadas, uma das baterias estava completamente sem
carga e a outra com carga muito baixa. Qual a provável causa sabendo-se que
ambas as baterias, recarregadas, estavam em estado de novas ?
20) Necessita-se, com bastante urgência, de 60 VCC / 200 Ah. Foram associadas vinte
baterias “novínhas” de 12 V / 50 Ah cada na forma de quatro colunas em série com
cinco baterias em cada coluna. As três primeiras colunas foram conectadas em
paralelo sem problemas. Ligou-se, então, o cabo (–) da quarta coluna na
associação. Ao se ligar o cabo (+) ocorreu um arco elétrico entre o terminal do cabo
e o terminal (+) da associação. Imediatamente foi desfeita esta última conexão e
procurada a causa do arco elétrico. Pense e descreva a mais provável causa do
problema havido.
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1a) 12V / 0, 5 Ah
1c) 3, 0 V / 0, 5 Ah
1d) 1, 5 V / 4 Ah
1 f) 1, 5 V / 2 Ah
2a) 24 V / 90 Ah
2b) 60 V / 270 Ah
2d) 36 V / 225 Ah
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