Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
JNTIRO :I QUINTJL
SONETOS
Seg//do vol/me
---.
,
r 1'
,
! f'. \ to rloJ
L . ,J
---
- - -
CíRCÿLO :I LIITORIS
Capa de: Alltulles
Impresso e encardellado por Prillter Portuguesa
110 mês de Setembro de mil lIovecelltos e oitenta e sete
NlÍmero de edição: 2173
Depósito legal IllÍmero 14 722/87
PREFÁCIO
uscqevendo esjas bqeves loginas à fqenje dos Sonetos de
Anjeqo de Quenjal jenho a sajisfapno ínjiia de cuilqiq o
deveq de jonaq conhecida do lôblico a figuqa jalves iais
cõqacjeqíjica do iundo lijeqoqio loqjuguês e deceqjo aquela
sobqe que a lenda iais jei jqabalhado. usjou ceqjo, absolu
jõienje ceqjo, de que esje livqo, eiboqa sei eco no eslíqijo
vulgaq que fas qelujapões e do lolulaqidade, ho-de encon
jraq ui acolhiienjo aioqoso ei jodas as alias de eleipno,
e duqaq enquanjo houveq coqapões aflijos, e enquanjo se
fõlaq a linguagei loqjuguesa.
Procuqaqei no que vou diseq, guaqdaq lara iii aquilo
que ao lôblico nno injeqessa: a viva aiisade, a esjqeija
coiunhno de senjiienjos, o afecjo quase fqajeno que ho
leqjo de vinje anos nos une, ao loeja e ao seu cqíjico de hoje,
fõsendo da vida de aibos coio que uia ônica alia, iis
jurando invaqiavelienje as nossas bqeves alegqias, iuijas
veses as nossas logqiias, seilqe as nossas doqes e os nossos
enjusiasios ou nosso desalenjo.
êiscujindo ei leqianência, discoqdando fqequenje
ienje, ralhando a iiôdo, sangando-nos às veses e abra
pando-nos seilqe: assii jei decoqqido laqa nós leqjo de
vinje anos. Mas o leijoq é que nada jei que veq coi esses
7
casos larjicularesr nei coi o abrapo que jrocoios no dia
ei que lx'iieiro nos conheceios e que só jeriinaro naquele
ei que ui de nósr ou aibos nósr forios descansar lara
seilre sob ieia dôsia de Pos de jerra fria.
8
nasmei-lhe, brojai-lhe da alia moio solupos e agonias.
Mas, alesar disso, é requinjado e exigenje moio ui ar
jisja: as suas logriias hno-de jer o monjono de Pérolas, os
seus geiidos hno-de ser iusimais. As famuldades arjísjimas
geradoras da esjajuoria e da sinfonia sno as que vibrai na
sua alia esjéjima. A nopno das forias, das linhas e dos
sons lossui-a nui grau eiinenje: nno jo assii a da mor
nei a da composição. Aos quadros mhaia painéis moi
desdéi, e lor isso iesio jei horror à desmripno e ao li
joresmo. É arjisja, no que a arje monjéi de iais subjemjivo.
� sua loesia é esmuljural e hierojima, e lor isso fanjosjima.
u exmlusivaienje lsimológima e danjesma: nno lode linjar,
nei desmrever: amha isso inferior e quase indigno.
Os seus versos sno senjidos, sno vividos moio nenhuns;
ias o senjir e o viver desje hoiei é de uia najureza
eslemial que jei lor fronjeiras isimas as laredes do seu
crânio, ias que nno jei fronjeiras no iundo real, lorque a
sua iiaginapno laira librada nas asas de uia razno esle
culajiva lara a qual nno ho liiijes.
O loeja é lor isso ui iísjimo, e o mríjimo ui filósofo.
O iisjimisio e a iejaisima, o senjiienjo e a razno, a
sensibilidade e a vonjade, o jeileraienjo e a injeligênmia,
coibajei-se às vezes dilamerando-se. uis aí a exllimapno
desja loesia que é o rejrajo vivo do hoiei. O génio, esse
q uid divinajório, que nno é honra lara nenhuia mriajura
lossuir, lorque só nos do ieremiienjo aquilo que ganhoios
à forpa de injeligênmia e de vonjade; o génio, que é uia
famuldade jno amidenjal moio a mor dos mabelos, ou o desenho
das feipões; o génio, que lode andar ligado a uia injeligên
cia iedíomre, ias que o nno anda no maso de Anjero de
Quenjal - é o lredimado larjimular e a mhave do enigia
desje hoiei. O génio lressulõe a injuipno de uia verdade
vismeral ou fundaienjal da najureza. ussa injuipno, essa
9
asPirapno absorvenje, é lara o nosso loeja a sínjese da ver
dade ramional ou losijiva e do senjiienjo iísjimo: uia loe
sia que exlriia o ramiomínio, ou anjes uia ilosoia onde
maibai jodas as suas visões. O lrólrio do génio é querer
realizar o irrealizovel; é ser quiiérimo, no senjido mríjimo da
lalavra, quando lor quiiera enjendeios uia verdade es
senmial que nno lode jodavia reduzir-se a fóriulas moilre
ensíveis, ou uia moisa muja realidade se senje, sei se loder
ver.
êos aslemjos quase inesgojavelienje varioveis desja sin
gular isionoiia de hoiei, desja iisjura exmelmional de
ensaienjos e de jeileraienjo nui iesio indivíduo, re
sulja loréi ui jiPo de sinmeridade e de remjidno iais sin
gular ainda, lorque iais familienje lodia resuljar dela ui
grande mínimo. u sobrejudo ui esjóimo, sei deixar de jer
basjanje de méljimo; é ui iísjimo, ias moi uia forje dose
de ironia e huiorisio; é ui iisanjrolo, quando nno é o
hoiei do jrajo iais afovel, da monvivênmia iais alegre; é
ui lessiiisja, que jodavia amha ei geral judo óljiio. In
jelemjualienje é a fisionoiia iais dôbia, moiPlexa e mon
jradijória lor vezes; ioralienje é o maromjer iais injeiro e
ielhor que exisje. A sua injeligênmia enmonjra-se lerianen
jeienje no esjado de alguéi que, querendo ir lara ui síjio,
resisje lor nno querer ao iesio jeilo, sei jodavia jer
razões basjanjes lara querer nei jaibéi lara nno querer.
O nômleo da sua lersonalidade, se a enmararios lelo lado
lrajimaienje huiano, esjo na energia do seu querer ioral,
e nno na lumidez do seu lensaienjo, eibora jenha a lrejen
sno dejulgar que a sua vonjade obedeme seilre à sua razno.
É verdade que denjro de si jei lerianenjeienje ui eslelho
famejado que relresenja e mrijima as iodalidades do seu len
saienjo: ias, lor isso iesio, vê ou invenja fames de iais
às moisas, e jaibéi lor vezes o mrisjal eibamia. O que
10
nunma esioreme é a bondade luiinosa da sua alia. É ui
hoiei fundaienjalienje boi.
A moillexidade do seu eslírijo do-lhe uia verdade de
õljidões, singular. Conversador moio loumos, fomil, eslon
jâneo, original e sugesjivo, irónimo, huiorisja, eslirijuoso,
desmendo ajé à lrólria charge, nno ho ninguéi moio ele
para soljar o marro da sua fanjasia mríjima· na ladeira de
uia jese e, exllorando-a ei jodos os senjidos, arquijemjar
uia jeoria. Os seus olôsmulos ei prosa (da ielhor lrosa
porjuguesa desje jeilo) , jêi ei geral esje maromjer. éno
lógimos, sno bei deduzidos - sei serei suimienjeienje
pensados. éno frujos da iiaginapno; sno monversas esmrijas,
dessas monversas que duranje horas seduzei os que o ou
vei - lorque é ui charmeur.
ule lrólrio se eibriaga, nno moi as suas lalavras, ias
sii moi aquela jeoria lassageira que invenjou had hoc, e,
quando alguéi lhe objemja ui lequeno senno, jodavia es
senmial ao seu edificio lógimo, resisje, defende-se, irrija-se às
vezes, ias lor ii é ele o lrólrio que, moi ui dijo, desfaz
joda a monsjrupno. éeria ui orador, ui jornalisja de lri
meira ordei, se nno joiasse alenas a sério a sua iissno de
poeja, ou anjes de ilósofo.
êelois de judo isjo dirno lessoas loumo dadas ao esjudo
do aniial hoiei que Anjero de Quenjal é ui assoibro.
Longe disso. A sua forpa é a lrodigalidade moi que a na
jureza dojou o seu eslírijo; ias essa forpa é uia fraqueza.
Tei deiasiada iiaginapno lara ver bei, e lor oujro lado
o ramiomínio mríjimo leia-lhe os voos luiinosos da fanjasia.
Vê de iais lara loder ser amjivo, ou nno jei a energia
morreslondenje à sua visno. ée a jivesse, seria verdadeira
menje ui assoibro. A iiaginapno e a razno, irredujíveis
nos mérebros huianos moi as mirmunvolupões liiijadas que
monjêi, sno igualienje loderosas no seu mérebro lara que
11
qualquer delas doiine. Lujai ei lerianênmia, lromurando
enjender-se, moibinar-se, lenejrar-se, e, no des�o quiiéri
mo da sínjese, desequilibrai o hoiei, ajrofiando-lhe a
energia amjiva. Ainda assii, felizes daqueles muja inérmia
desse ui livro moilarovel a esje!
Mas é que as suas loginas forai esmrijas moi sangue e
logriias! u dói ver a vida do iais belo eslírijo monsuiir
-se ei agonias de uia alia ei luja monsigo iesio!
O moiui da genje, ao ler as loginas desje voluie, diro
enjno: Quanjas majosjrofes, que desgrapas, esje homei so
freu! Que singular hosjilidade do Mundo lara uia mria
jura huiana! - u jodavia o Mundo nunma lhe fi lrolri
aienje hosjil, nenhuia desgrapa o amabrunhou; a sua vida
jei morrido serena, llomida, e ajé, lara o geral da genje, ei
mondipões de felimidade.
É que o geral da genje nno sabe que as jeilesjades da
iiaginapno sno as iais duras de lassar! Nno ho dores jno
agudas moio as dores iiaginorias. Nno ho lrobleias iais
diimeis do que os lrobleias do lensaienjo, nei mrises iais
dolorosas do que as mrises do senjiienjo. As agonias dila
meranjes da iorje moi as ânsias do esjerjor, os horrores
iais inverosíieis dos mriies ionsjruosos, as aflipões iais
lungenjes da saudade, as jrisjezas iais dolorosas da soli
dno, as lujas do dever moi a laixno, os grijos do hoiei
arruinado, os ais da ofandade faiinja . . . judo, judo
quanjo no Mundo lode haver de doloroso, desde a iiséria
ajé à lrosjijuipno, desde o andrajo ajé ao veludo arrasjado
lela iiundímie, desde o mardo que dilamera os lés ajé ao
lunhal que rasga o morapno: judo isjo é ienos do que a
agonia de ui loeja vendo lassar dianje de si, ei jurbilhno
iedonho, as lôgubres iisérias do Mundo. Todas as ali
pões jêi o seu quê de iiaginajivas, e lor isso ho alenas
uia esPémie de hoiens que nno senjei: sno os mínimos, esses
12
que lerderai os nervos da ioralidade, anesjesiados do sen
jiienjo.
Quando se é loeja moio Anjero de Quenjal, a iiagina
pno examerbada vibra moio as harlas que os gregos exlu
nhai às virapões da brisa nos raios das orvores. Nenhui
dedo lhes feria as mordas, e jodavia jomavai! Nenhuia des
sas desgrapas do Mundo eriu a harla da vida do loeja; e
jodavia essa harla geie e mhora; solupa e grija, lorque
lelas suas mordas lassa o venjo agresje das ideias, lassa o
emo ululanje do egoísio dos hoiens, alijivo moio os uivos
de uia almajeia de lobos faiinjos.
II
13
lassado de ioda; e a Coiibra mhegavait lor via de Parist
os emos do eslírijo novot exlresso nas obras de Mimhelejt de
Quinejt de Vera-Hegelt ejm.
Tudo isso ferienjava no mérebro de Anjero de Quenjalt
ias a sua lersonalidade nno se deixava absorver lelo olji-·
iisio quet delois dos roiânjimost se eslalhou na uurolat
lirimaienje ingénuo no Omidenje afranmesadot sisjeiajima
ienje filosófimo na Aleianha hegeliana. émholenhauert
ninguéi o lia. Nno era ioda. Pois foi essa morrenjet doii
nanje hojet aquela ei que o nosso loejat eslonjaneaienjet
lor ui ioviienjo do seu jeileraienjo se amhou levado.
Aos desoijo ou vinje anost ignoranje aindat ias inquiejo
e lersmrujadort o loejat que desdenha sinmeraienje da faia
e da glóriat vê no ejeno feiinino de que nos fala G:jhe
a sínjese da exisjênmia. Os seus aiores jo sno fanjosjimos:
só jêi realidade no Céu.
14
Minha alma, ó Deus, a outros céus aspira:
Se um momento a prendeu mortal beleza
É pela eterna pátria que suspira...
15
que mastigam haxixe, outras vezes fúrias de desespero, iro
nias como punhais e gritos lancinantes:
16
pírito do ilósofo reagir sobre o temperamento do poeta, e
tonar-se sistema o que até aí era fúria. Bom prenúncio.
Nesta época Antero de Quental é niilista como ilósofo,
anarquista como político; é tudo o quefor negativo, é tudo o
que for excessivo; e é-o de um modo tão terminante, tão
dogmático e tão airmativo, que por isso msmo hesitamos
em crer na consciência com que o é. Da sinceridade não é
lícito duvidar, mas contra a segurança depõe a própria vio
lência. A nevrose contemporânea, que produzira nele a ter
ceira época, dá de si ainda a quarta; mas se pôde galgar a
saltos por entre a floresta incendiada que devorou e consu
miu os satânicos, não poderá também sair da estépe lúgubre
onde apodrecem os pessimistas, embriagados na negação
universal, sem se lembrarem de que são contraditórios no
próprio facto de pregarem o que quer que seja?
Ora a isto responde esta própria série, porque, ao lado
dos sonetos crepuscularmente desolados, levantam-se como
auroras os sonetos estóicos. Para curar o poeta da vertigem
satânica serviu-lhe a metafisica pessimista; para o curar
mais tarde dessa metafisica, servir-lhe-á a reacção do senti
mento moral sobre a razão especulativa. Quando pede
Mais Luz, quando chama ao Sol «o claro sol amigo dos
heróis», quando dine a Ideia acabando por estes versos
diamantinos:
17
pelo aniquilamento, Antero de Quental ensimismou-se
(para usar de uma feliz expressão espanhola), meteu-se
dentro de si, a sós consigo, apelou para as energias do seu
instinto de homem, e foi isso que lhe insPirou o belo Hino à
Razão.
Porém, na luta entre o temperamento de estóico e a ima
ginação metaisica, o seu espírito atribulado não conseguiu
manter o equilíbrio, porque as suas exigências de crítico e
filósofo (alimentadas agora por leituras variadíssimas e
profundas) contrariavam ou contradiziam as suas visões de
poeta. À maneira que a inteligência se lhe cultivava, que o
saber lhe crescia, que a experiência o educava com mais de
um caso doloroso ou apenas triste - apurava-se-lhe a ima
ginação até ao ponto de ver claramente o que para o comum
dos espíritos são apenas concepções do entendimento abs
tracto. A sua poesia despe-se então de acessórios: não há
quase uma imagem; há apenas linhas, mas essas linhas de
estátuas incorpóreas têm uma nitidez dantesca.
O seu pessimismo torna-se sistemático: é uma ilosofia
inteira, a que corresponde, como expressão sentimental, a
ironia transcendente. Na Disputa em Família, Deus res
ponde aos ateus:
18
N'A Divina Comédia, os hoiens queixam-se aos deu
ses do que sofrei, invecjivando-os lor os jerei criado:
19
deram verdadeiras obras-primas, salvei eu as poesias que vão
no im deste ensaio; e salvei-as porque as possuía entre os
originais remetidos em cartas, e mais de uma vez como texto de
notícias do estado do seu espírito, ou cartas rimadas.
Que espécie de paz era porém essa em que o seu coração
descansava? Era o Nirvana:
20
õ ônima religino que ajingiu esja monmlusno suioria do pr:ll
saienjo mienjpmo iodeno. O Nirvana é esse esjado ei e
os seres, deslindo-se de jodas as suas iodalidades e amidell
jes, de jodas as mondipões de realidade, mondipões que os
liiijai disjinguindo-os enjre si, adquirei a nno-realidade
(o nno monjingenje) e moi ela a exisjênmia absoluja e a
õbsolujõ liberdade. ussa liberdade é o jiPo e a essênmia da
vida eslirijual; e o Nirvana, luro Nno-éer lara a injeli
gnmia, é, lara o senjiienjo ioral, o síibolo e o veímulo de
joda a lerfeipno e virjude: radimalienje negajivo na esera
da razno, é, na esfera do senjiienjo absolujaienje afirma
jivo. O lessiiisio jona-se desja foria ui oljiiisio gi
ganjesmo; joda a inérmia é mondenada, e o sisjeia das moisas,
õgijando-se, iovendo-se na dirempno do aniquilaienjo i
nal, iove-se e agija-se no senjido de uia liberdade evolui
vaienje lrogressiva, ajé ajingir a llenijude. O Universo é
uia grande vida que jei, no jerio, o jerio de jodas as
vidas - a iorje, idealizada agora e jonada luiinosa e
õlejemível lor essõ idealizapno.
Leiai-se os dois sonejos Redenção, jalvez os iais
belos de jodo o livro, e moilreender-se-o ielhor o que fima
dijo. Leia-se o Elogio da Morte,
21
presidindo à evolupno dos seres (v. o sonejo Evolução),
desde a rocha ajé ao hoieip evolupno que seria absoluja
ienje inexpressiva se nno jivesse ui desjinop ui fiip ui
ideal. A jeoria do progresso indeinido ép coi efeijop racio
nalienje absurda. usse desjinop para os neobudisjasp é o
Nada jranscendenje; esse ideal é a Liberdade. A exisjência
esjop pois, consagrada racionalienje: falja consagro-la
senjiienjalienje. Falja ainda ao sisjeia ui iedianeiro: é
o Aior.
22
que rovéi da coilarapno de aibosp e lor isso nno jei corp
nei é afiriajivo; dando-se ielhor coi a najuresa do que
coi a fanjasiagoriap lreferindo a harionia iais ou ie
nos equilibradap ou iais ou ienos claudicanje do hele
nisiop à orgia desenfreada dos orienjais; considerando a
exisjência coio ui coilroiissop o dever coio uia condi
pno da vidap ias jaibéi a fraquesa coio uia condipno
dos hoiens. usjes jrês jeileraienjos sno correslondenjes a
jilos ejenos e irredujíveis da consciência huiana; ep se o
budisio é a ielhor religino lara ui iísjico do século XIX,
sajurado de ciência e derreado de cogijapõesp o crisjianisiop
coio direcjo herdeiro do helenisiop ho-de ejenaienje sa
jisfaser ielhor os céljicos e os najuralisjasp cujo nôiero é e
foi seilre infinijaienje iaiorp enjre os euroleus.
« Ui helenisio coroado lor ui budisio»p eis a fóriula
23
dimja! Nóm, euroleum, incalasem de nom mujeijariom ao re
giie de conjeillapno inerje, mofreríaiom am agoniam, ex
leriienjaríaiom am alipõem do loeja, que, jendo no leijo
ui corapno acjivo, jei na cabepa uia iiaginapno iímjica,
e, lara obedecer ao lenmaienjo, jorjura o corapno, mei lo
der jaibéi emiago-lo mob o iando da injeligência.
Demje cruel emjado vêi om docuienjom que ajemjai a
jransforiapno mofrida lela ironia dom leríodom anjeriorem.
Que noie me ho-de dar ao menjiienjo que inmPira om monejom
A Virgem Santíssima e o Na Mão de Deus, que fecha
o voluie? uu, lor iii, chaiarei huiorimio jranmcendenje
a emma liga ínjiia da Piedade e da ironia, e declaro que
nunca vi coima larecida lomja ei vermo. ui lroma, ho iaim
de ui leríodo de Renan inmPirado lor ui emlírijo meie
lhanje, eibora ienom agudo.
24
nunma se inmlinou a lena que o loeja iolhou seilre no seu
sõngue. Coio exllimarr loisr o enóieno?
Por amaso subiujo o leijor ao muie de ui ionje sufimien
jeienje aljo larõ que joda a laisagei lhe alaremesse à
visjarfundida ao lonjo de nno disjinguir uia orvore de ui
mõsalr nei ui rio de ui vale sei murso de ogua? Pois
sumede assii nas maiPinas da hisjória do lensaienjo hu
ianor quando as olhaios das muieadas luiinosas da mrí
jima. Vêei-se as moisas na sua essênmiar nno iilorjai os
amidenjes. O fejimhe que o selvagei adorar a iiagei
leranje a qual se lrosjra o moiui dos mrenjesr o arquijemjo
universal dos lensadores livresre finalienje esse q uid ino
iinado a que a filosoia iodema mhaiou Insmonsmienje -
judo isso é igualienje êeus: soienje é êeus lermebido
lela injeligênmia vulgarr êeus lermebido lelo saber inmi
lienjer e êeus finalienje inmoilreendidor ias senjidor
lela sabedoria. u jodas essas iodalidades de uia iesia
imlressnor remebida e relresenjada de foria diversar mon
soõnje a najuresa e o esjado de edumapno dos hoiensr sno
igualienje verdadeirasrigualienje sanjas e igualienje hu
iorísjimasr lara aquele que jei morapno lara senjir as moi
sas lor denjro e olhos lara as ver de fora - objemjiva
ienjer moio os aleines diseir e nós direios mrijimaienje.
uis aí a sulreia liberdade do eslírijoro Nirvana alenas
injelemjualra que eu lrefiro mhaiar iilassibilidade subjem
jiva: ui esjado que leriije moilreender jodas as moisasr
analisando-as e mlassiimando-asr sei jodavia nos jransii
jir essa eslémie de frialdade de morapnorlrólria dos najura
lisjas quando esjudai uia romhar uia llanja ou ui ani
iõl. O filósofor iilassível ao analisar e mlassifimar os fe
nóienos do eslírijo huianor ho-de iisjurar ao sorriso que
lrovomai jodas as vaidades e ilusões o aior que ieremei
jodos os senjiienjos ingénuos e fundaienjalienje bonsr'
25
ho-de aliaq à moilqeensno da nulidade exjqínsema das moisas
a moilqeensno da sua exmelênmia injqínsema; exigindo que o
hoiei sja amjivop loqque a amjividade é boa loq seq indis
lensovel à saôde do eslíqijop eiboqa os objemjos da amjivi
dade seqai as ,iais das vezes ú-qijos e nulosp quando monsi
deqados ei si lqólqios e isoladaienje.
u eis aí as qazões loq que nno sou budisja... nei Anjeqo
de Quenjal o ép eiboqa julgue sê-lo. A evoluçno doloqosa
que jeqiinou moi o seu ôljiio sonejop esja longa e jeiles
juosa viagei ajqavés do iaq jenebqoso da fanjasia iejafi
simap laqeme jeq monmluído. A idadep jalvezp amiia de judop
jqouxe ao esPíqijo de loeja uia laz iluiinada de bondade e
sabedoqia: e moio a sua alia é sn e a sua injeligênmia fiqie
e seilqe amjivap é iais que lqovovel que o demlinaq da vida
de Anjeqo de Quenjal enqiqueça o lemôliop loq sinal bei
lobqep da filosofia loqjuguesa moi algui jqabalho jno
digno de se monseqvaq na ieióqia dos jeilos moio esjes
Sonetos, que sno as aiaqgas loqes de uia iomidade. us
se jqabalhop loqéip nno seqo ui majemisio budisjap nno
lode seq nenhuia qevelaçno iilagqosa do verdadeiro sis
jeiap loqque a sabedoqia nos diz que joda a lqejensno da
Veqdade é ilusóqiap lois sendo nósp a nossa injeligênmiap os
nossos lensaienjosp siilles e fugijivas monjingênmiasp é
loumuqa lensaq que jaiais lossaios definiq o Absolujo.
Cada qual senje-o a seu iodop segundo o seu jeileqa
ienjo; e sobio é aquele que se liiija a qegisjaq as qelações
das moisas.
III
26
coilajível coi o meu jeileraienjo ou coi o emjado de edu
caçno do meu lenmaienjo, é lorque jei denjro do leijo, no
lugar do coraçno, ui meixo lolido e frio. Quei, no ieio do
lidar da vida, roçando om braçom lelam aremjam corjanjem que
a eriçai de ângulom, loumar o olhar da. alia mobre ui
demjem monejom e nno menjir o que om mequiomom menjei ao
enconjrarei ui arroio de ogua líiPida, é lorque jei a
alia feija alenam de egoímio. Quei, eiergindo dom ion
j±em de lalelada que am iilrenmam voiijai diariaienje,
deijar om olhom mobre emjam loginam e nno menjir o demluibra
ienjo que om diaianjem lroduzei, é lorque a mua vimja me
eibaciou coi o exaie dom livrom grommeirom ei jodo o men
jido, e a mua língua lerdeu o hobijo de falar lorjuguêm.
Ui dom nommom queridom aiigom, ui dom que conhecei de
lerjo Anjero de Quenjal - e moienje o conhece quei coi
ele viveu largo jeilo na injiiidade -, injerroga-ie
geralienje demje iodo: «u santo Anjero, coio vai?»
êi�lo coi a convicçno quenje dom arjimjam, iam eu, que o
nno mou, jenho a l°r eibargom, lorque a manjidade nno é
llanja adequada ao cliia do nommo jeilo. uxige uia lor
çno de menjiienjo ingénuo que jo nno ho nom arem que rem
liraiom.
A vida conjeillajiva, loréi, a vida amceja inclumiva
ienje: emma virjude aumjera lara conmigo, joleranje lara
coi judo e lara coi jodom; emme obmervar conmjanje de mi
lrólrio e o dimlenmar de ui morrimo meilre boi, eibora
indiferenje coi frequência, aom que alguia vez o rodeiai;
a caridade, o aior, a abnegaçno, am jenjaçõem, am crimem, am
logriiam, am aliçõem, am dôvidam crucianjem e am dorem an
gumjiomam: judo o que, reunido, foria uia iímjica - judo
immo iora na alia demje loeja arrebajada lela vimno inex
jinguível do Bei.
27
Só no meu coração, que sondo e meço,
Não sei que voz, que eu mesmo desconheço,
Em segredo protesta e afirma o Bem.
OLIVEIRA MARTINS
SONETOS
QUINZE ANOS
31
PEQUENINA
32
A M. C.
33
A M. C.
34
A M. C.
35
A M. C.
36
DESESPERANÇA
37
SONHO ORIENTAL
38
A SULAMITA
39
AMOR VIVO
40
ACORDANDO
41
IDEAL
42
ABNEGAÇÃO
43
VISITA
44
APARIÇÃO
45
JURA
46
A UMA AMIGA
47
SONHO
48
NA CAPELA
49
míLIO
50
BEATRICE
51
A UM POETA
Surge el ambu/a!
52
jUSTITIA MATER
53
TESE E ANTí TESE
54
II
55
MAIS LUZ!
A Gui/hemze de Azevedo
56
A UM CRUCIFIXO
57
HINO À AZÃO
58
DESPONDENCY
59
o PALÁCI O DA VENTUA
60
A J. FÉLIX DOS SANTOS
61
LAMENTO
62
A ALBERTO TELES
63
A SANTOS VALENTE
64
AMARITUDO
65
MEA CULPA
66
SEPULTURA ROMÂNTICA
67
A UMA MULHER
68
NOX
A Femaldo Leal
69
ESTOICISMO
70
C ONSULTA
A A lberto Sampaio
71
NO TURBILHÃO
72
VISÃO
A . M. Eça de Queirós
73
NIRVANA
A Guerra Junqueiro
74
LACRIMAE RERUM
A Tommazzo Cannizzarro
75
A UM CRUCIFIXO
76
VELUT UMBA
77
ESPECTROS
78
TORMENTO DO IDEAL
79
VOZ DO OUTONO
80
NOCTURNO
81
ANIMA MEA
82
DAS UNNENNBARE
83
ENQUANTO OUTROS COMBATEM
84
MÃE
85
A GERMANO MEIRELES
86
À VIRGEM SANTíSSIMA
87
NO CIRCO
A João de Deus
88
TRANSCENDENTAL ISMO
A J. P. Oliveira Martis
89
NA M ÃO DE DEUS
90
IGNOTO DEO
91
SALMO
92
ASPIRAÇÃO
93
COMUNHÃO
94
o C ONVERTIDO
A . GOlça/ues Crespo
95
EM VIAGEM
96
MORS LIBERATRIX
A Bulhão Paio
97
o QUE D IZ A MORTE
98
ELOGIO DA MORTE
mI
T a hlores,a dos so-hosU dia a dia,
Se i-,er-a !eu dorido pe-sa!e-,o;
Tas regiões do vago esqueci!e-,o
ee co-duzU passo a passoU a fa-,asia.
J ,ravessoU -o escuroU a -.voa fria
Du! !u-do es,ra-hoU que povoa o ve-,oU
E !eu queixoso e i-cer,o se-,i!e-,o
Só das visões da -oi,e se co-hla.
99
Que !ís,icos deseVos !e e-louquece!j
:o Tirva-a os abis!os aparece!.
J !eus olhoso -a !uda i!e-sidade!
Tes,a viage! pelo er!o espaço
Só busco o ,eu e-co-,ro e o ,eu abraço.
Mor,e! ir!ã do J!or e da Verdade!
III
I u -ão sei que! , u .s n !as -ão procuro
(Tal . a !i-ha co-ia-ça) devassá-lo.
Bas,a se-,ir-,e ao p. de !i!. -o escuro.
I-,re as for!as da -oi,e co! que! falo.
J,rav.s do silê-cio frio e obscuro
Teus passos vou segui-do. e. se! abalo.
To cairel dos abis!os do Fu,uro
Me i-cli-o à ,ua voz. para so-dá-lo.
Por ,i !e e-golfo -o -oc,ur-o !u-do
:as visões da região i-o!i-ada.
J ver se ixo o ,eu olhar profu-do . . b
Fixá-lo. co!pree-dê-lo. bas,a u!a hora.
Fu-.rea Bea,riz de !ão gelada . . .
Mas ú-ica Bea,riz co-soladora!
mV
Lo-go ,e!po ig-orei (!as que cegueira
Me ,razia es,e esperi,o e-ublado!)
Que! fosses ,u. que a-davas a !eu lado.
Toi,e e dia. i!passível co!pa-heira . . .
Mui,as vezes. . cer,o. - a ca-seira.
To ,.dio ex,re!o du! viver !agoado.
1 00
Para ,i Tevan,ei o oThar ,urbado.
I nvocando-,e. a!iga verdadeira . . .
eas não ,e a!ava en,ão ne! conheciam
eeu ;ensa!en,o iner,e nada Tia
Sobre essa !uda fron,e. aus,era e caT!a.
Luz ín,i!a. ahlnaT. aTu!inou-!e . . .
FiTha do !es!o ;ai. Vá sei ,eu no!e.
eor,e. ir!ã coe ,erna da !inha aT!a!
v
Que no!e ,e darei. aus,era i!age!.
Que avis,o Vá nu! ânguTo da es,rada.
Quando !e des!aiava a aT!a ;ros,rada
:o cansaço e do ,.dio da viage!j
I! ,eus olhos vê a ,urba u!a vorage!.
Cobre o ros,o e recua a;avorada . . .
eas e u conio e! ,i. so!bra veTada.
I cuido ;erceber ,ua Tinguage! . . .
eais claro veVo. a cada ;asso. escri,os.
FiTha da noi,e. os Te!as do mdeaT.
Tos ,eus oThos ;rofundos se!;re fi,os . . .
:or!irei no ,eu seio inaT,eráveT.
Ta co!unhão da ;az universaM.
eor,e Tiber,adora e invioTáveT!
Vm
Só que! ,e!e o Tão-ser . que se assus,a
Co! ,eu vas,o siTêncio !or,uário.
Toi,e se! i!. es;aço soTi,ário.
Toi,e da eor,e. ,enebrosa e augus,a . . .
IOl
Iu -ãom !i-ha al!a hu!ildeU !as robus,aU
I-,ra cre-,e e! ,eu á,rio fu-erário:
Para os mais .s u! vácuo ci-erárioU
J !i! sorri-!e a ,ua face adus,a.
J !i! seduz-!e a paz sa-,a e i-efável
I o silê-cio se! par do I -al,erávelU
Que e-volve o e,er-o a!or -o e,er-o lu,or
Talvez seV a pecado procurar-,e,
eas -ão so-har co-,igo e adorar-,eU
Não-serU que .s o Ser ú-ico absolu,o
MORS-AMOR
A Luís de Magalhães
1 03
A JOÃO DE DEUS
1 04
QUIA ETERNUS
A Joaquim de Araújo
1 05
IGNOTUS
A Salomão Sáragga
1 06
o INCONSCIENTE
107
DIVINA COMÉDIA
1 08
DISPUTA EM FAM íLIA
m
Sai das nuvens. levan,a a fron,e e escu,a
O que dize! teus hllhos rebelados.
Velho Jeová de longa barba hirsu,a.
Solitário e! ,eus c.us acas,eladoss
o- Cessou o i!;.rio enhl! da força bru,a!
Tão sofrere!os !ais. e!anci;ados.
O ,irano. de !ão ,enaz e as,u,a.
Que !il anos nos ,rouxe arrebanhados!
oInquan,o ,u dor!ias i!;assevel.
To;á!os no ca!inho a liberdade.
Que nos sorriu co! ges,o indehlnevel. . .
ì�Já ;rová!os os fru,os da verdade . . .
Ó :eus grande. ó :eus forte. ó :eus ,errevel.
Tão ;assas du!a vã banalidade! -» .
mm
eas o velho ,irano soli,ário.
:e coração aus,ero e endurecido.
Que u! dia. de enV oado ou dis,raedo.
:eixou !a,ar seu hllho no Calvário.
Sorriu co! rir es,ranho. ouvindo o vário
Tu!ul,uoso coro e alarido
:o ;ovo insi;ien,e. que. a,revido.
Irguia a voz e! gri,a ao seu sacrários
1 09
n oVa-itas va-itatu!!» ( disse ) . ó certo
Que o ho!e! vão !edita !il !uda-ças.
Se! achar !ais do que erro e desacerto.
oMuito a-tes de -ascere! vossos pais
:u! barro vilU ridículas cria-ças.
Sabia eu tudo isso . . . e !uito !ais ! n»
PALAVRAS DUM CERTO MORTO
III
LUTA
1 12
A IDEIA
I
Uois q"e os de"ses a-tigos e os a-tigos
:ivi-os so-hos por esse ar se so!e!.
I à T"z do aTtar da F.. e! Te!pTo o" :óT!e-.
J apagara! os ve-tos i-i!igos;
Uois q"e o Si-ai se e-"bTa e os se"s pascigos.
Secos à !í-g"a de ág"a. se co-so!e!.
I os profetas do"trora todos dor!e!
Isq"ecidos. e! terra se! abrigos;
Uois q"e o C." se fecho". e Vá -ão desce
Ta escada de Jacob (-a de Jes"s! )
U! s ó a-Vo q"e aceita a -ossa prece;
ó q"e o Tírio da F. Vá -ão re-ascet
:e"s tapo" co! a !ão a s"a T"z
I a-te os ho!e-s veTo" a s"a face!
II
UáTido Cristo. ó co-d"tor divi-o!
J c"sto agora a t"a !ão tão doce
I - certa -os co-d"z. co!o se fosse
Te" gra-de coração perde-do o ti-o . . .
J paTavra sagrada d o :esti-o
Ta boca dos orác"Tos seco"-set
J T"z da sarça-arde-te dissipo"-se
J-te os oThos do vago peregri-o!
J-te os oThos dos ho!e-s - porq"e o e"-do
:espre-dido roTo" das !ãos de :e"s.
C o!o "!a cr"z das !ãos d"! !orib"-do!
1 13
Uorq"e V á se não Tê se" no!e escriao
Intre os astros . . . e os astros. co!o ate"s.
Já não q"ere! !ais Tei q"e o dninito!
III
IV
1 14
Sentes Vá de il"sões desenganado.
:as il"sões do antdgo a!od ;edV"do;
Idg"e-te. então. na !aVestade estódca
:"!a vontade soldtádia e altiva.
T"! esfodço s";de!o de al!a hedóica!
Faze "! te!;lo dos !"dos da cadeida.
Pdendendo a i!ensidade etedna e vdva
To cedc"lo de l"z da t"a mdeia!
Vm
1 15
Te! bálsa!o !ais doceU q"e ador!eça
I! nós a antigaU a sec"lar ferida!
Q"er f"Va esq"ivaU o" se ofereça erg"idaU
Co!o q"e! sabe a!ar e a!ar confessaU
Q"er nas n"vens se esconda o" apareçaU
Será se!pre ela a esposa pro!etida!
Tossos deseVos para tiU ó friaU
Se erg"e!U be! co!o os braços do proscrito
Uara as bandas da pátriaU noite e diab
Uodes f"gir . . . nossa al!aU deliranteU
Seg"ir-te-á atrav.s do infinitoU
Jt. voltar conaigoU tri"nfante!
Vmm
l l6
Vmmm
1 18
D IÁLOGO
1 19
HOMO
1 20
METEMPSICOSE
121
EVOLUÇÃO
A San/os Valm/e
1 22
ESPIRITUALISMO
II
1 23
û" !orrerás ta!bé!. U! ai s";re!o,
Ta noiae "niversal q"e envolve o M"ndo.
Há-de ecoarU e te" ;erf"!e extre!o
To vác"o eaerno se esvairá dis;erso,
Co!o o alento inal d"! !orib"ndoU
Co!o o últi!o s"s;iro do Universos
OCEANO NOX
1 25
CONTEMPLAÇÃO
1 26
REDENÇÃO
m
V-zes d- !arS das árv-resS d- vent-!
Quand- ţs vezesS nu! s-nh- d-l-r-s-S
Me e!bala - v-ss- cant- ;-der-s-S
Iu Vulg- iguaM a- !eu v-ss- t-r!ent- . . .
Verb- cre;uscular e enti!- alent-
:as c-isas !udas; sal!- !isteri-s-;
Tã- serás tu, queixu!e va;-r-s-S
O sus;ir- d- Mund- e - seu la!ent-À
U! es;erit- habita a i!ensidadem
U !a ânsia cruel de Miberdade
Jgiaa e abala as f-r!as fugitivas.
I eu c-!;reend- a v-ssa lengua esaranhaS
V-zes d- !arS da selvaS da !-ntanha . . .
Jl!as ir!ãs d a !inha, al!as cativas!
mm
Tã- ch-reisS vent-sS árv-res e !aresS
C-r- antig- de v-zes ru!-r-sasS
:as v-zes ;ri!iaivasS d-l-r-sas
C-!- u! ;rant- de larvas tu!ulares . . .
: a s-!bra das visões cre;usculares
R-!;end-S u! dia, surgireis radi-sas
:esse s-nh- e essas ânsias afr-nt-sasS
Que ex;ri!e! v-ssas queixas singulares . . .
127
Jl!/s n- li!b- /ind/ d/ existênci/<
Jc-rd/reis "! di/ n/ C-nsciênci/S
I ;/ir/nd-S Vá ;"r- ;ens/!ent-S
Vereis /s F-r!/sS ilh/s d/ Il"sã-S
C/ir desfeit/s< c-!- "! s-nh- vã- . . .
A João de Deus
1 29
AD AMICOS
1 30
A FLÓRIDO TELES
131
A ALBERTO SAMPAIO
1 32
COM OS MORTOS
1 33
SOLEMNIA VERBA
1 34
íNDICE DOS SONETOS
PELOS
PRIMEIROS VERSOS
A cruz dizia à terra onde assentava . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 19
Adornou o meu quarto a lor do cardo . . . . . . .
. .................. 44
Ali, onde o mar quebra, num cachão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . 67
Altas horas da noite, o Inconsciente . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . 99
Amar! mas dum amor que tenha vida . . . • . . . . . . • . . . . . • . . . . . • . . . 40
Amem a noite os magros crapulosos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . 56
Aquela que eu adoro não é feita . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . 42
Aqueles, que eu amei, não sei que vento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 47
Ardentes filhas do prazer, dizei-me . . . . . . . . . . .................. 121
Chamei em volta d o meu frio leito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 71
Chovam lírios e rosas no teu colo . . . . . . . . . . .
. .. . . .............. 43
Como um vento de morte e de ruína . . . . . . . . . . • . .. .. .. .. ...... 123
Conheci a Beleza q u e não morre . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . • • . . 79
Conquista pois sozinho o teu futuro . . . . . • . . . . . . • . . . . . • • . . . . • • . . 1 14
Deixai-os vir a mim, os que lidaram ...
. . . . . ..... ............. 98
Deixá-Ia ir, a ave, a quem roubaram . . . . . . . . .................. 59
Depois que dia a dia, aos poucos desmaiando . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51
Disse ao meu coração: Olha por quantos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 34
Dorme a noite encostada nas colinas . . . . . . . . .................. 1 12
Dorme entre os gelos, flor imaculada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 123
Embebido num sonho doloroso . . . . . . . . . . . . ............. . . . . . 1 29
Empunhasse eu a espada dos valentes! . . . . . . . . . . . . . . . .... . . . . . 84
Em sonho, às vezes, se o sonhar quebranta . . . . ..... ........ . . . . . 4 1'
Em vão lutamos. Como névoa baça . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . 130
Entre os filhos dum século maldito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 95
Erguendo os braços para o Céu distante . . . . . . . . • . . . . . • . . . . . • . .. 108
Espectros que velais, enquanto a custo . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . 78
Esperemos em Deus! Ele há tomado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 92
Espírito que passas, quando o vento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 81
Esse negro corcel, cujas passadas . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 03
Estava a Morte ali, em pé, diante . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 82
Estreita é do prazer na vida a taça . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 64
Eu amo a vasta sombra das montanhas . . . . . . .................. 31
137
Eu bem sei que te chamam pequenina . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32
Eu não sei quem tu és - mas não procuro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 00
Eu vi o Amor - mas nos seus olhos baços . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 73
Força é pois ir buscar outro caminho! . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 14
Fui rocha, em tempo, e fui, no mundo antigo . . . . . . . . . . . . _. . . . . . . . 1 22
Fumo e cismo. Os castelos do horizonte . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 77
Há mil anos, bom Cristo, ergueste os magros braços . . . . . . . . . . . . . . 76
Há mil anos, e mais, que aqui estou morto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . III
Já não sei o que vale a nova ideia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 54
Já sossega, depois de tanta luta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 89
J unto do mar, que erguia gravemente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 25
Lá! Mas onde é lá? aonde? Espera . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 117
Longo tempo ignorei - mas que cegueira . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 00
Mãe - que adormente este viver dorido . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . 85
Mas a Ideia quem é? quem foi que a viu . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 15
Mas o velho tirano solitário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 09
Meus dias vão correndo vagarosos . . '. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 93
M uito longe daqui, nem eu sei quando . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 88
Na capela, perdida entre a folhagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 49
N a loresta dos sonhos, dia a dia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 99
Na mão de Deus, na sua mão direita . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 90
Na tua mão, sombrio cavaleiro . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . • . . . . 97
Não busco nesta vida glória ou fama . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33
Não choreis, ventos, árvores e mares . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 127
Não duvido que o Mundo no seu eixo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 66
Não me fales de glória; é outro o altar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 32
Não morreste, por mais que o brade à gente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 05
Não se perdeu teu sangue generoso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 57
Nas florestas solenes há o culto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 53
Nenhum de vós ao certo me conhece . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 20
No Céu, se existe um céu para quem chora . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . 36
No meu sonho desfilam as visões . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . • . . . . 72
Noite, irmã da Razão e irmã da Morte . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 75
Noite, vão para ti meus pensamentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . , . . . . . 69
Num Céu intemerato e cristalino . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 55
Num sonho todo feito de incerteza . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 87
O espectro familiar, que anda comigo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 07
Oh! o noivado bárbaro! o noivado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 16
6 quimera, que passas embalada . . . .
', ' . . . . . . ... .. . . . . . . . . . . . 83
Onde te escondes? Eis que em vão clamamos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 06
Os que amei, onde estão? idos, dispersos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 33
Outra amante não há! não há na vida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 15
Ouve tu, meu cansado coração 80
Pálido Cristo, Ó condutor divino! 1 13
Para além do Universo luminoso 74
Para tristezas, para dor nasceste . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 68
Pelas rugas da fronte que medita . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 46
Pelo caminho estreito, aonde a custo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 96
Pois que os deuses antigos e os antigos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 113
1 38
Porque descrês, mulher,.do amor, da vida? . . ... .. . . .. .... ... ... . 35
Pôs-te Deus sobre a fronte a mão piedosa . . . . . . . . . . ..... . .. . ... 34
Quando nós vamos ambos, de mãos dadas . . . . . .. . . . . .... ... . ... 50
Que beleza mortal se te assemelha . . . . . . . . . . . . . . . ............. 91
Que nome te darei, austera imagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 101
Quem anda lá por fora, pela vinha . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . .. 39
Razão, irmã do Amor e daJustiça . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 58
Reprimirei meu pranto! . . . Considera . . . . . . . . . . . . . . . .... ... .... 94
Sai das nuvens, levanta a fronte e escuta . . . . ... ... . . . ... . ... . ... 1 09
Se comparo poder, ou ouro, ou fama . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 131
S e é lei, que rege o escuro pensamento ... . ...... . . . . ... . .. . ... 1 04
Sempre o futuro, sempre! e o presente . . . . o . . . . . . . . . . .... . .. . . .. . 61
Só! - A o ermita sozinho n a montanha .. . . ...... . . . . . . . . . . . . . . 63
Só males são reais, só dor existe . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ...... .. . . 86
Só por ti, astro ainda e sempre oculto . . . . . . ...... . . . . . . . . . . . . . . 65
Só quem teme o Não-ser é que se assusta . . . . . . . . .. . . . . . .. . .... 101
Sonhei - nem sempre o sonho é coisa vã . . . . . . . . . . . . . . ..... ... 48
Sonho de olhos abertos, caminhando .
. . . . . . . . . . ... . . ....... ... 1 26
Sonho-me às vezes rei, nalguma ilha . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38
Sonho que sou um cavaleiro andante . . . . . . . . . . . ... . . ... . .. . . . . 60
Tu, que dormes, espírito sereno .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52
Tu, que eu não vejo, e estás ao pé de mim . . . . ... ..
... . . . . ...
. . . 1 18
Tu, que não crês, nem amas, nem esperas . . . ........
. . . . . . . . . . . 70
U m dia, meu amor, e talvez cedo . . . . . . . . . . ................. ... 45
Um dilúvio de luz cai da montanha . . . . . . .
. .. ............ ... ... 62
Vai-te na asa negra da desgraça . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . 37
Vozes d o mar, das árvores, d o vento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . 127
ÍNDICE DOS SONETOS
POR TÍTULOS
Abnegação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ........ ....... 43
Acordando . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41
A um Crucifixo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . :. . . . . . 57 e 76
A um poeta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. .. ... ... . . . . . . . 52
A uma amiga . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ........ . . . . . . . 47
A uma mulher ." .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. .. . ... . . . . . . . 68
Ad Amicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. .... . . . . . . . 1 30
Alberto Sampaio (A) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. .. ...... . . . . . . . 1 32
Alberto Teles (A) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ........ . . . . . . . 63
Amaritudo .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 65
Amor vivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ........ . ... ... 40
Anima mea . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. ..... ... . ... .. . 82
Aparição . . . ..
. . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . 45
Aspiração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. ... .... ... ... 93
Beatrice . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51
Com o s mortos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..... .......... 1 33
Comunhão ..
. . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . .
. . . . . . . . . . . . 94
Consulta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..... .... ... . .. 71
Contemplação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ............... 1 26
Convertido (O) . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 95
Das Unnennbare . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ............... 83
Desesperança . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. .. ... ..... .. ... 37
Despondency . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ............... 59
Diálogo .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 19
D �s ? uta em !a � ília . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 09
DIvina comedIa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . 1 08
Elogio da Morte . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . .
. . . . . . . . . . . 99
Em viagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . 96
Enquanto outros combatem .................
. . . . . .
. . . . . . . . . . . 84'
Espectros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . 78
Espiritualismo . . . . . . . .. .. . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 23
Estoicismo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ....... . ....... 70
Evolução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ... .. .. . ....... 1 22
1 43
Flórido Teles (A) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ................... 131
Germano Meireles (A) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . 86
Hino à razão . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . .
. . . ... ...
. . . . . . . . 58
Homo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ................... 1 20
Ideal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. .... ..........
. . . 42
Ideia (A) .... . ... ...... . .............
. ........ .... ....... 1 13
Idílio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . ...... ............ . 50
Ignoto Deo ... .
. . . . ,...........
. . . . . . . . . .. .. ... .. . .. . . . . . .. 91
Ignotus . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. ....... . ..... .... . . 1 06
Inconsciente (O) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . 1 07
J. Félix dos Santos (A) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..... ..... ....... . . 61
João de Deus ( A ) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . 1 04
.
Lamento . . . . . . . . . . ... . . . . . .. . . . . . . . . . . . ...... .. . . . . . . . 62
. . . .
Logos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . 1 18
Luta . . . . . . . .. .. ...... .... .
. . . . . . . . . . . ................... 1 12
M. C. (A) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. ........ ... . ..... 33 a 36
Mãe . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . 85
Mais luz . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ................... 56
Mea culpa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ................... 66
Metempsicose .... ........ ..........
. . . ... ...... ......... . 121
Mors-amor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. ...... ... . ...... 1 03
Mors liberatrix . . . . .. . .. .... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 97
Na capela . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 49
Na mão de Deus .. . ... .. . .... .. .... ...
. . ........ .. ...... . . 90
Nirvana . . . . . . . . . . . • • . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 74
No circo . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 88
Nocturno . . . . . . . . . . . . . . . " . . . . . . . . . . .
. . .... . ... . .. ..... .. 81
No turbilhão . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . : . . . . . . . . . 72
Nox . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . ................... 69
Oceano nox . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . ..... .... . . . .. .. .. . 1 25
O que diz a Morte . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ................... 98
Palácio da ventura (O) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . 60
Palavras dum certo morto . . . . . . . . . . . . . . . . . .. .... ... .. . ..... III
Pequenina . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . 32
Quia eternus . . . . . . . . . . . . ... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..... 1 05
Quinze anos .........................
. . . . .. .... ... .. . ..... 31
Redenção . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . .. . . . . . . . . . .. . ... ... .. . ..... 127
Salmo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. .... ... .. . ..... 92
Santos Valente (A) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ...... ... ... ...... . 64
Sepultura romântica . ...............
. . . . . .... ... ........... . 67
Solemnia verba . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 34
Sonho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. .................. . 48
Sonho oriental . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . '. . 38
Sulamita (A) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ....... .. ........ . . 39
Tese e antítese ............
. ... . . . . . . . . • ........... . ... 54 e 55
Tormento do ideal . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . ..... .............. . . 79
1 44
Transcendentalismo . . ..................................... . 89
Velut umbra . . . . . . . . ..................................... . 77
V ! r�em Santíssima (À) ..................................... . 87
Vlsao . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 73
Visita . . . . . . . . . . . . . . ..................................... . 44
Voz do Outono . . . • . . . . . . . . . . . . • . . . . . . • . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . 80
Voz interior 1 29
J GIRJÇÃO DI 70
Primeiro volume
oJ Geração de 70»
por Šlvaro Man"el Machado
Jntero de Q"entaT: Textos Doutrinários e Correspondência
Segundo volume
Jntero de Q"entaTá Sonetos
Terceiro volume
Teótilo Braga: História do Romantismo
em Portugal I
Quarto volume
TeótiTo Braga: História do Romantismo
em Portugal I
Quinto volume
OTiveira Martinsá Portugal Contemporâneo I
Sexto volume
OTiveira Martinsá Portugal Contemporâneo I
Sétimo volume
OTiveira Martinsá História da Civilização Ibérica
Oitavo volume
OTiveira Martins : Portugal nos Mares ôantologia)
Nono volume
Ra!alho Ortigãoá Holanda
Décimo volume
Ra!aTho Ortigão: As Farpas I ôantoTogia)
Décimo primeiro volume
Ra!aTho Ortigãoá As Farpas I ôantologia)
Décimo segundo volume
Go!es LeaTá Poemas Escolhidos ôantoTogia)
Décimo terceiro volume
Fialh- de Jl!eidat Contos
, ,
''' , ' -
1 1 f 1'
u ' \ U 88
) 'J
-- " - - � -- .