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CONTEXTUALIZADO:
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Você já sentiu uma saudade que doe?
Você tem lembranças que doem em você?
Você entende que sua relação com Deus é uma relação boa?
Você está satisfeito com sua vida espiritual?
Você está desanimado na sua caminhada cristã?
Você está desanimado como líder, supervisor?
Em nossos dias muitos crentes vivem o que chamamos de “saudade de Deus”, pois
vivem muito distante dele, apesar de ter uma vida religiosa (igreja, célula, liderança,
ritos), mas que não tem um relacionamento com ele.
Outros vivem apenas no saudosismo religioso (porque no passado era assim, no
meu tempo era assim), eles vivem das experiências passadas, do maná de ontem, dos
feitos de ontem, da espiritualidade de ontem.
O desanimo tem pegado muita gente nos últimos tempos, onde temos visto muita
gente sem expectativa, sem esperança, são pessimistas, são críticas, pois é
exatamente isso com o desânimo faz com as pessoas, eles os tornam em pessoas
inapta, ele desqualifica a pessoa.
Mas o que é o desânimo? O desânimo é um estado de espirito onde a pessoa perde
sua vontade, perde seu animus... perde seu estimulo, perde sua visão e perde suas
forças, pois quando alguém desanimado, não tem desejo, não consegue enxergar, e
ele consegue fazer.
Quando nós olhamos para o texto do Salmo 137, nós estamos diante de um povo
bastante desanimado, um povo que perdeu o animus, perdeu o estimulo, perdeu a
visão e a força, eles se encontravam no estado de total abandono, e por essa razão
eles não tinha animus.
E, talvez você se encontre na mesma situação, em que esse povo estavam, e que por
alguma razão o desanimo se instalou em seu coração, e você está apenas
sobrevivendo na sua vida, na sua liderança. E se pergunta como vencer o desanimo?
Eu te respondo! Somente pela bíblia.
Para nossa melhor compreensão do texto bíblico podemos dividi-lo em três partes
principais: 1) LEMBRANÇAS DO CATIVEIRO (vv. 1-3); 2) DEVOÇÃO
AO SENHOR (vv. 4-6); 3) APELO POR RETRIBUIÇÃO (vv. 7-9):
1. LEMBRANÇAS DO CATIVEIRO – vv.1-3
(1) Às margens dos rios da Babilônia, nós nos assentávamos e chorávamos,
lembrando-nos de Sião. (2) Nos salgueiros que lá havia, pendurávamos as nossas
harpas, (3) pois aqueles que nos levaram cativos nos pediam canções, e os nossos
opressores, que fôssemos alegres, dizendo: Entoai-nos algum dos cânticos de Sião.
(1) Às margens dos rios da Babilônia, nós nos assentávamos e chorávamos,
lembrando-nos de Sião.
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Em primeiro lugar, a desolação – Note que sempre que tinham
algum tempo livre, talvez aos sábados, os judeus se reuniam às
margens dos rios da Babilônia para orar, apesar de não ter a
torah, e o culto, eles podiam orar, pois os babilônicos permitiam.
(i) Primeiro, esse salmo pode ter sido escrito, (a) após
o regresso do cativeiro na Babilônia lembra a tristeza
do exílio longe de Sião, (b) ou talvez tenha sido
escrito enquanto eles ainda estavam cativos na
babilônia, mas o certo é que o salmo retrata um
momento histórico da vida desse povo.
(ii) Segundo, as memórias voltavam com plena
força, acompanhadas de choro copioso. Lembravam-
se de Sião que, para eles, era o centro espiritual de
toda a terra e de sua vida. Lembravam-se da alegria
espiritual e da empolgação de estar em Jerusalém na
época das santas convocações.
(iii) Terceiro, como cativos, não podiam mais subir a
Jerusalém a fim de adorar, e os lugares sagrados
haviam caído nas mãos impuras de pagãos
incircuncisos. E o olharem para os rios da Babilônia,
viam-nos como retratos de seus próprios rios de
lágrimas e angústia.
Nas palavras de Jeremias, “Dos meus olhos se
derramam torrentes de águas, por causa da
destruição da filha do meu povo” (Lm 3:48).
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O profeta Isaías, que prediz a respeito do
cativeiro dos judeus em Babilônia: “As suas
portas chorarão e estarão de luto; Sião,
desolada, se assentará em terra” (3:26).
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Em segundo lugar, a firmeza do povo – Note que o salmista
expressa a determinação de seu povo de colocar Jerusalém no
centro da vida, lembrando que a cidade representava o Senhor
que ali habitava. Depois que mundo assola o crente, ele cai na
real, e tem uma nova postura, diante da situação que lhe seca.
(i) Primeiro, caso perdesse algum dia essa ligação
instintiva inexplicável com Sião, seria apropriado
que, como castigo, sua mão direita ressecasse para ele
nunca mais poder tanger a harpa.
(ii) Segundo, se Jerusalém deixasse de ocupar o
primeiro lugar em sua vida, nada mais justo que sua
língua se apegasse ao paladar, para ele não mais poder
entoar os doces cânticos de Sião.
3. APELO POR RETRIBUIÇÃO – vv.7-9
(7) Contra os filhos de Edom, lembra-te, SENHOR, do dia de Jerusalém, pois diziam:
Arrasai, arrasai-a, até aos fundamentos. (8) Filha da Babilônia, que hás de ser
destruída, feliz aquele que te der o pago do mal que nos fizeste. (9) Feliz aquele que
pegar teus filhos e esmagá-los contra a pedra.
Em primeiro lugar, 137:7 Depois de pronunciar maldições
condicionais sobre si mesmo, parece-lhe natural fazer a
transição para aqueles que participaram da destruição da Cidade
Santa.
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E, com grande indignação, estou irado contra as nações
que vivem confiantes; porque eu estava um pouco
indignado, e elas agravaram o mal (Zc 1:15).
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cristão sob a graça. O Senhor Jesus deixou isso claro no Sermão
do Monte (cf. Mt 5:21-48).
CONSIDERAÇÃO FINAL: