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oTama ast Pat ; GIOVANNI FILORAMO E CARLO PRANDI
7 AS CIENCIAS
DAS RELIGIOESAPeNDICES
‘CARLO PRANDI
AS RELIGIOES: PROBLEMAS DE DEFINICAO.
E DE CLASSIFICAGAO
1. Religio® a trajetria de wm termo
‘Quando F.Sehleiermacher, om seus oflebresdiscursos Sobre
« religiao, recomendava aos “intelectusis quo a desprezam’ que
‘io abordassem uma religiao apenas, para nso incarrer no erro
\deavaliagdes apressadas eimprecisas, mas que examinascom "to
‘das aquelas que foram geradas no seio eternamente rico do Uni
verso"! manifestava implicitamente eorta impaciéncia com um
termo que, identifieado com o ritianiamo, levava aintellighentia
do cou tompo a estender o “desprezo” a toa as demais religioes
dda humanidade. A palavra “religiao", da qual néo gostavam os
Intelectuais do Aufilarung, manifestava, através da amarga exor-
tapi do filsofo(etelogo) alomao, a cua insufleiéncia semantion
para dar conta da complexidace eda multiplicidade dos sus con-
tetides, que foram historieamente se realizando nas diversas civi-
Tizagbes do globo
(O apalo a informar-se a respeito da “série infinita de formas
finitase doterminadas nas quais ela (= a religito) se manifesta’
serivava também do fato de que, no final do século XVII, 0 co
tnhecimento das socied: -europeias — a comegar elas
vilizapbes andinas (aquola altura ja destrufdas) — hava feito
fenormes progressos:o sinscrito havia sido decifrado: o¢ miso
nos j pereorriam ha muito tempo os tervtériosafricanos, em
sua obra evangelizador, o estavam presentos até na China (oe:
{de os tempos de Matteo Rei eno sudeste asistico;exploradares
fe navegadores mandavam para a Europa relarios testom
‘hos de lugares muito ditantes do centre". J& no final do século
XVII os missiondros esuitas no Canadé haviam mandado para a
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