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Profº Enfº Gilberto Luiz Leite Filho

MBA em Urgência & Emergência


Especialista em UTI Cardiológica
Instrutor de SAV/NEP SAMU – Regional Oeste/SP
Hipertensão Intracraniana (HIC):
• 50% dos TCE graves:
– Aumento de LCR
– Capacidade adaptativa Complacência
– Aporte sanguíneo
Epidemiologia
<30 anos = 65% Homens : Mulheres  3 : 1
Etiologia
• Escala de Coma de Glasgow
– Trauma Leve / Moderado / Grave

• Trauma em Couro cabeludo

• Trauma em Crânio
– Lesão Cerebral Difusa
– Fraturas abertas / fechadas
– Lesão Cerebral Focal

• Trauma associado a Face

• Trauma associado a Medula


GCS: Glasgow Coma Scale

TCE Riscos
• GCS: 13-15 pts  Leve
• GCS: 9-12 pts  Moderado
• GCS: ≤ 8 pts  Grave

• Baixo risco = assintomáticos – trauma leve

• Alto risco = doença neurológica prévia / sintomas


de Lesão Focal
TCE Leve
Risco Moderado
• houve vítimas fatais
• síncope pós-trauma
• fratura de crânio sem lesões cerebrais associadas
• lesão significativa em couro cabeludo
• cefaleia progressiva
• alterações de consciência no trauma
– amnésias, desorientação tempo-espaço
• sinais de fratura de base de crânio
– equimose orbitopalpebral / retroauricular
TCE Leve
Risco Moderado
• intoxicação por álcool ou drogas ilícitas associado
• vômito
• convulsão pós-trauma
• trauma multissistêmico associado
• trauma de face
• TRM
• idade <2anos
• suspeita de maus-tratos à criança.
TCE Leve
ATLS
Risco Moderado
Trauma em Couro Cabeludo
• Bastante sangramento
– Vascularizado, com vasoconstrição deficiente.
Color atlas of emergency trauma / Demetrios
Demetriades, Edward J. Newton. – 2nd ed.

• Abrasão,
• Escoriação,
• Contusão,
• Laceração,
• Escalpelamento,
• Hematoma sub-galeal
Trauma em Calota Craniana
Fratura Linear

Arquivo Pessoal: 24/5/2017 – HGI; Hematoma Sub-galeal frontal à E + Fratura


parietal (fronto-occipital) após agressão à paulada + HED parietal à D + desvio de
linha média por efeito de massa.
Trauma em Calota Craniana
• Tratamento cirúrgico
BRUNNER&SUDDARTH’S; Tratado de enfermagem médico-cirúrgica, 9ªed. Guanabara Koogan, 2012

– Deformidade ou
fraturas contaminadas e
com afundamento
Halo Positivo
Color atlas of emergency trauma / Demetrios
Demetriades, Edward J. Newton. – 2nd ed.

• LCR = “tintura sanguinolenta


circundada por um halo amarelado”
Base de Crânio
Hematomas
Intracranianos
• Hemorragia extra/epidural (HED)
– 10% - 15% dos TCE Graves
– Mantém intervalo lúcido
– Imagem unilateral e biconvexa

• Hemorragia sub-dural (HSD)


– 40% dos TCE Graves
– Agudo
– Sub-agudo
– Crônico

• Hemorragia Sub-Aracnóidea Traumática (HSA)

• Hematoma Intraparenquimatoso (HIP) 17


Hematoma
Sub-Aracnóideo

Imagens: Color atlas of emergency trauma / Demetrios


Demetriades, Edward J. Newton. – 2nd ed.
Hematoma
Intraparenquimatoso

Arquivo Pessoal: HIP à D – Pct GCS 4 na chegada (PSC/Itapevi – 2015)


Complicações

Imagens: Color atlas of emergency trauma / Demetrios


Demetriades, Edward J. Newton. – 2nd ed.
Herniação uncal de ponte cerebral por HED com
compressão do pedúnculo ipsilateral
Metas às vítima de TCE
• Alinhamento neutro mento-esternal.
• Cabeceira à 30° (adaptar em suspeita de TRM).
• Limitar estímulos nocivos em tempo <10seg.
• Manitol* + furosemida titulados à partir da
volemia (Swan-Ganz / PVC).
• Barbitúricos: <metabolismo cerebral = <PIC.
• Sedação: <“briga” com tubo ou contenções.
• Cristalóides: Sf 0,9% preferível ao RL.
Bibliografia
1. American Heart Association Guidelines for Cardiopulmonary Resuscitation and Emergency Cardiovascular Care Science;
Dallas, Texas USA. 2015
2. American College of Surgeons; Advanced trauma Life Support – ATLS/NAEMT (9º ed.)
3. Azevedo JMR, Barbosa MA. Triagem em serviços de saúde: percepções dos usuários. Rev enferm UERJ. 2007; 15:33-9.
4. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Protocolos de Intervenção para o SAMU 192 - Serviço de
Atendimento Móvel de Urgência. Brasília: Ministério da Saúde, 2a edição, 2016
5. BRUNNER&SUDDARTH’S; Tratado de enfermagem médico-cirúrgica, 9ªed. Guanabara Koogan, 2002
6. Calil AM, Paranhos WY, organizadoras. O enfermeiro e as situações de emergência. São Paulo: Editora Atheneu; 2010.
7. Circulation September, 2017; American Heart Association Guidelines for CPR and Emergency Cardiovascular Care
Science
8. DEMETRIADES, D; NEWTON, E; Color Atlas of Emergency Trauma for Medicine; 2º edition, Published in the United States
of America by Cambridge University Press, New York. 2011.
9. Dubin, D. M.D.; Interpretação Rápida do ECG, EPUC, 2001
10. Figuinha, F.R.S; et al, 1ª ed. Manual Cardiopapers, ed Atheneu, 2017
11. GUYTON; A. C; Tratado de fisiologia médica, 9ª ed. Guanabara Koogan
12. LOPES, A. C.; Tratado de clínica médica, v.3; Ed. Roca, 2006
13. MARTINS, H.,S.; et al, 12ª ed. Emergências clínicas, abordagem prática. HCFMUSP, 2017
14. Ministério da Saúde (Br). Política Nacional de Atenção às Urgências. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2006.
15. Pozner CN, Martindale JL, Geyer BC. Cardicac Ressuscitation. ACP Medicine. 2012.
16. Prehospital Trauma Life Supoport – PHTLS/NAEMT; National Association of Emergency Medical Technicians (8ª ed.)
17. Seminário Nacional da Rede de Atenção às Urgências e Emergências (Brasília 2012)
18. Santos AE. Humanização em serviços de emergência. In: Calil AM, Paranhos WY, organizadoras. O enfermeiro e as
situações de emergência. São Paulo: Editora Atheneu; 2010. p.139-48.

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