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Manual de Legislação

Versão 2018
Vol. I
Obs:atualizado em 14.06.18

1
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Produtos farmacêuticos e correlatos que poderão ser
comercializados pelos estabelecimentos em supermercados
LEI Nº16.322 DE 18/12/2009 ............................. 6 e similares. ..................................................................... 81
Dispõe que é de responsabilidade das indústrias
RESOLUÇÃO Nº 225 DE 15/04/1999 .................... 82
farmacêuticas, das empresas de distribuição de
Aprovar Norma Técnica que determina aos
medicamentos e das farmácias, drogarias e drugstores,
estabelecimentos: farmácias, drogarias, farmácias
darem destinação final e adequada aos produtos que
hospitalares, clínicas médicas e veterinárias, a
estejam com prazos de validade vencidos ou fora de
obrigatoriedade da apresentação dos Balanços de
condições de uso. .............................................................. 6
Medicamentos Psicoativos e Outros Sujeitos a Controle
LEI Nº 17.211 DE 03/07/2012 ............................ 8 Especial (BMPO). .......................................................... 82
Dispõe sobre a responsabilidade da destinação dos
RESOLUÇÃO Nº 226 DE 15/04/1999 .................... 84
medicamentos em desuso no Estado do Paraná e seus
Aprovar Norma Técnica que orienta sobre as condições
procedimentos. .................................................................. 8
técnicas, físicas e sanitárias necessárias para a abertura, o
LEI Nº 17.733 DE 29/10/2013 .......................... 10 funcionamento e a dispensação de medicamentos em
Súmula: Dispõe sobre o comércio de artigos de farmácias e/ou drogarias instaladas dentro de
conveniência. .................................................................. 10 supermercados, armazéns, empórios, lojas de conveniência
LEI Nº 18.925 DE 15/12/2016 .......................... 11 e “drugstore”. ................................................................ 84
Dispõe sobre o funcionamento de clínicas e consultórios
RESOLUÇÃO Nº 166 DE 06/07/2011 .................... 86
de estética. ...................................................................... 11 Trata da proibição da comercialização de medicamentos
LEI N° 13.454, DE 23/06/2017 ....................... 12 de saúde destinados exclusivamente ao Sistema Único de
Autoriza a produção, a comercialização e o consumo, sob Saúde .............................................................................. 86
prescrição médica, dos anorexígenos sibutramina,
RESOLUÇÃO Nº 062 DE 31/01/2013 ................... 87
anfepramona, femproporex e mazindol. ......................... 12 Define a forma e modelo do conteúdo das Bulas
DECRETOS ESTADUAIS ................................13 Magistrais....................................................................... 87
RESOLUÇÃO Nº 590 DE 05/09/2014 .................... 96
DECRETO Nº 4.154 DE 28/12/2004 .................... 13 Estabelece a Norma Técnica para abertura,
Súmula: Aprova o Regulamento Técnico para Produção e funcionamento, condições físicas, técnicas e sanitárias de
Comercialização de Mátérias-Primas Vegetais ............. 13 farmácias e drogarias no Paraná................................... 96
DECRETO Nº 9.213 DE 23/10/2013 .................... 19 RESOLUÇÃO N° 203 DE 30/05/2016 ............. 121
Regulamenta a Lei no 17.211, de 03 de julho de 2012, que Dispõe sobre a individualização (fracionamento) e
dispõe sobre a responsabilidade da destinação dos comercialização de cápsulas moles de alimentos para fins
medicamentos em desuso no Estado do Paraná e seus especiais pelas farmácias com manipulação no âmbito do
procedimentos, e dá outras providências. - SEMA. ........ 19 Estado do Paraná. ........................................................ 121
PORTARIAS ......................................................23 RESOLUÇÃO N° 473 DE 28/11/2016 ............. 128
Estabelece Norma Técnica referente as condições físicas,
PORTARIA N.º 344 DE 12/05/1998 ..................... 23 técnicas e sanitárias para guarda, comercialização e
Aprova o Regulamento Técnico sobre substâncias e administração de vacinas em estabelecimentos
medicamentos sujeitos a controle especial ..................... 23 farmacêuticos privados no Estado Paraná. ................. 128
PORTARIA Nº 802 DE 08/10/1998 ...................... 56
Institui o Sistema de controle e fiscalização em toda cadeia RESOLUÇÕES DA ANVISA ...........................134
de produtos farmacêuticos .............................................. 56 RDC Nº 320 DE 22/11/2002 ........................... 134
PORTARIA Nº 2.814 DE 28/05/1998 ................... 62 Procedimentos para Distribuidores de Produtos
Estabelece procedimentos a serem observados pelas Farmacêuticos .............................................................. 134
empresas produtoras, importadoras, distribuidoras e do RDC Nº 306, DE 7/12/2004 ............................ 134
comércio farmacêutico, objetivando a comprovação, em Dispõe sobre o Regulamento Técnico para o
caráter de urgência, da identidade e qualidade de gerenciamento de resíduos de serviços de saúde. ........ 134
medicamento, objeto de denúncia sobre possível RDC N° 199, DE 01/07/2005 .......................... 136
falsificação, adulteração e fraude. ................................. 62 Terceirização da atividade de armazenamento para fins
PORTARIA Nº 06 DE 29/01/1999 ........................ 64 exclusivos de exportação .............................................. 136
Aprova a Instrução Normativa da Portaria SVS/MS n.º 344 RDC Nº. 302 DE 13/10/2005. ........................ 139
de 12 de maio de 1998 que instituiu o Regulamento Dispoe sobre regulamento técnico para funcionamento de
Técnico das substâncias e medicamentos sujeitos a Laboratórios Clínicos................................................... 139
controle especial. ............................................................ 64
RDC N° 80, DE 11/05/2006 ............................ 147
RESOLUÇÕES ESTADUAIS ............................78 Dispões sobre o fracionamento de medicamentos ........ 147
RDC Nº 199, DE 26/10/ 2006 ........................ 158
RESOLUÇÃO Nº 21 DE 1992 .................................. 78 Dispões sobre a notificação simplificada de medicamentos
Norma Técnica Especial para abertura de postos de ...................................................................................... 158
medicamentos no Estado do Paraná............................... 78
RDC Nº. 204 DE 14/11/2006. ......................... 226
RESOLUÇÃO Nº 81, DE 01/09/1992 ..................... 81

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Dispõe sobre o cumprimento das Boas Práticas de Dispõe sobre o controle de medicamentos à base de
Distribuição e Fracionamento de Insumos Farmacêuticos substâncias classificadas como antimicrobianos, de uso
...................................................................................... 226 sob prescrição, isoladas ou em associação. ................. 398
RDC Nº 16, DE 02/03/2007 ............................ 243 RDC Nº 24, DE 14 DE JUNHO DE 2011 ........... 403
Regulamento técnico para medicamento genérico ....... 243 Dispõe sobre o registro de medicamentos específicos. 403
RDC Nº. 17, DE 02/03/2007. .......................... 244 RDC Nº 17 DE 28/03/2013 ............................ 416
Dispõe sobre o registro de medicamento similar e dá Dispõe sobre os critérios para peticionamento de
outras providências. ..................................................... 244 Autorização de Funcionamento (AFE) e de Autorização
(Revogada pela Resolução – RDC nº 60, de 10 de outubro Especial (AE) de farmácias e drogarias. ...................... 416
de 2014, com exceção dos itens 1 e 2, VI, do Anexo) ... 244 RDC Nº 16, DE 01/04/2014 ........................... 420
RDC Nº. 25, DE 29/03/2007 ........................... 245 Dispõe sobre os Critérios para Peticionamento de
Dispõe sobre a Terceirização de etapas de produção, de Autorização de Funcionamento (AFE) e Autorização
análise de controle de qualidade e de armazenamento de Especial (AE) de Empresas. ......................................... 420
medicamentos. .............................................................. 245 RDC Nº 22, DE 29/04/2014 ........................... 426
RDC Nº 26, DE 30/03/2007 ............................ 249 Dispõe sobre o Sistema Nacional de Gerenciamento de
Dispõe sobre o registro de medicamentos dinamizados Produtos Controlados –SNGPC, revoga a Resolução de
industrializados homeopáticos, antroposóficos e anti- Diretoria Colegiada nº 27, de 30 de março de 2007, e dá
homotóxicos. ................................................................. 249 outras providências. ..................................................... 426
RDC Nº 58 DE 05/09/2007 ............................. 265 RDC N° 26 DE 13/05/2014............................ 431
Dispõe sobre o aperfeiçoamento do controle e fiscalização Dispõe sobre o registro de medicamentos fitoterápicos e o
de substâncias psicotrópicas anorexígenas e dá outras registro e a notificação de produtos tradicionais
providências.................................................................. 265 fitoterápicos. ................................................................. 431
NOTA TÉCNICA Nº. 038 – CPCON / GGFIS / RDC N° 50, DE 25/09/2014........................... 453
SUCOM / ANVISA .......................................... 267 Dispõe sobre as medidas de controle de comercialização,
Assunto: Esclarecimentos sobre os efeitos do Decreto prescrição e dispensação de medicamentos que contenham
Legislativo que susta a Resolução da Diretoria Colegiada as substâncias anfepramona, femproporex, mazindol e
nº 52, de 6 de outubro de 2011 ..................................... 267 sibutramina, seus sais e isômeros, bem como
RDC Nº. 67, DE 8/10/2007 ............................. 268 intermediários e dá outras providências. ..................... 453
Dispõe sobre Boas Práticas de Manipulação de RDC Nº 58, DE 10/10/2014 ........................... 457
Preparações Magistrais e Oficinais para Uso Humano em Dispõe sobre as medidas a serem adotadas junto à Anvisa
farmácias. ..................................................................... 268 pelos titulares de registro de medicamentos para a
RDC Nº 96, DE 17/12/2008 ............................ 300 intercambialidade de medicamentos similares com o
Dispõe sobre a propaganda, publicidade, informação e medicamento de referência........................................... 457
outras práticas cujo objetivo seja a divulgação ou RDC N°98, DE 01/08/2016 ........................... 458
promoção comercial de medicamentos. ........................ 300 Dispõe sobre os critérios e procedimentos para o
RDC Nº 44, DE 17/08/2009 ............................ 310 enquadramento de medicamentos como isentos de
Dispõe sobre Boas Práticas Farmacêuticas para o prescrição e o reenquadramento como medicamentos sob
controle sanitário do funcionamento, da dispensação e da prescrição, e dá outras providências. .......................... 458
comercialização de produtos e da prestação de serviços INSTRUÇÃO NORMATIVA - IN N° 11, DE
farmacêuticos em farmácias e drogarias e dá outras 29/09/2016 461
providências.................................................................. 310 Dispõe sobre a lista de medicamentos isentos de
INSTRUÇÃO NORMATIVA - IN Nº 9, DE prescrição. .................................................................... 461
17/08/2009. 320 RDC Nº 133, DE 15/12/16 ............................. 465
Dispõe sobre a relação de produtos permitidos para Altera a Resolução da Diretoria Colegiada - RDC nº
dispensação e comercialização em farmácias e drogarias. 50/14, que dispõe sobre as medidas de controle de
...................................................................................... 320 comercialização, prescrição e dispensação de
RDC N° 60 DE 26/11/2009 ............................. 324 medicamentos que contenham as substâncias
Dispõe sobre a distribuição de Amostra Grátis no país324 anfepramona, femproporex, mazindol e sibutramina, seus
RDC Nº 71, DE 22/12/2009 ............................ 327 sais e isômeros, bem como intermediários e dá outras
Dispões sobre os rótulos de todos os medicamentos providências. ................................................................ 465
registrados e comercializados no Brasil ....................... 327 RDC Nº 145, DE 21/03/2017 ......................... 466
RDC Nº 17 DE 16/04/2010 ............................ 340 Proíbe em todo o território nacional a fabricação,
Dispõe sobre as Boas Práticas de Fabricação de importação e comercialização, assim como o uso em
Medicamentos. .............................................................. 340 serviços de saúde, dos termômetros e esfigmomanômetros
RDC Nº 10, DE 21/03/2011 ........................... 396 com coluna de mercúrio. .............................................. 466
Dispõe sobre a garantia da qualidade de medicamentos RDC Nº 197, DE 26/12/2017 ......................... 467
importados e dá outras providências. ........................... 396 Dispõe sobre os requisitos mínimos para o funcionamento
RDC Nº 20, DE 05/05/2011 ........................... 398 dos serviços de vacinação humana. ............................. 467
RDC Nº 200, DE 26/12/2017. ........................ 470

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Dispõe sobre os critérios para a concessão e renovação do
registro de medicamentos com princípios ativos sintéticos
e semissintéticos, classificados como novos, genéricos e
similares, e dá outras providências. ............................. 470
RDC Nº 222, DE 28/03/2018 .......................... 481
Regulamenta as Boas Práticas de Gerenciamento dos
Resíduos de Serviços de Saúde e dá outras providências.
...................................................................................... 481

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Leis Estaduais drogarias e drugstores, ocorrerá através de seus
fornecedores diretos, especialmente as distribuidoras de
medicamentos, que serão responsáveis solidários pela
Lei nº16.322 de 18/12/2009 substituição ou ressarcimento dos medicamentos vencidos.
(D.I.O.E de 18/12/ 2009)
Art. 5º. A destinação, substituição ou ressarcimento dos
Dispõe que é de responsabilidade das indústrias medicamentos vencidos é obrigatória para todos os
farmacêuticas, das empresas de distribuição de fabricantes de medicamentos, independente do seu
medicamentos e das farmácias, drogarias e drugstores, domicílio.
darem destinação final e adequada aos produtos que
estejam com prazos de validade vencidos ou fora de Art. 6º. A partir do dia que expirar o prazo de validade dos
condições de uso. medicamentos, as farmácias/drogarias/drugstores e
distribuídoras informarão ao seu fornecedor direto, por
A Assembléia Legislativa do Estado do Paraná decretou e meio eletrônico, fax símile, carta registrada ou qualquer
eu sanciono a seguinte lei: outro meio formalmente comprovável, a lista de
medicamentos que tenham seus prazos de validade
Art. 1º. É de responsabilidade das indústrias vencidos a fim de que sejam tomadas as medidas
farmacêuticas, das empresas de distribuição de determinadas por esta lei.
medicamentos e das farmácias, drogarias e drugstores § 1º. No prazo máximo de 15 (quinze) dias a contar do
darem destinação final e adequada aos produtos que recebimento das informações de que trata o ―caput‖ deste
estiverem sendo comercializados nestes estabelecimentos artigo, os fabricantes ou as empresas de distribuição de
no Estado do Paraná, que estejam com seus prazos de medicamentos providenciarão o recolhimento dos produtos
validade vencidos ou fora de condições de uso. para a destinação legalmente aplicável a cada caso.
§ 1º. Para efeito desta lei, considera-se farmácia o § 2º. Os medicamentos serão devolvidos pelas
estabelecimento de manipulação de fórmulas magistrais e farmácias/drogarias/drugstores ao seu fornecedor direto
oficinais, de comércio de drogas, medicamentos, insumos (distribuidor ou industria de medicamentos) mediante a
farmacêuticos e correlatos. emissão de nota fiscal de devolução, discriminados um a
§ 2º. Para efeito desta lei, considera-se drogaria o um, onde constará a relação dos medicamentos devolvidos,
estabelecimento de dispensação e comércio de drogas, com protocolo de recebimento, para posterior substituição
medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos em suas ou ressarcimento.
embalagens originais. § 3º. A substituição a que se refere o artigo 3º pelas
§ 3º. Para efeito desta lei, considera-se drugstore o indústrias farmacêuticas dos medicamentos cujos prazos de
estabelecimento que, mediante auto-serviço ou não, validade expirem em poder das farmácias e das empresas
comercializa diversas mercadorias, com ênfase para de distribuição dar-se-á no prazo máximo de 15 (quinze)
aquelas de primeira necessidade, dentre as quais alimentos dias, a partir da notificação do detentor do estoque.
em geral, produtos de higiene e limpeza e apetrechos § 4º. Caso o medicamento cuja devolução seja devida não
domésticos, podendo funcionar em qualquer período do dia seja mais fabricado, fica a indústria farmacêutica obrigada
e da noite, inclusive nos domingos e feriados. a restituir a farmácia/drogaria/drugstore ou ao distribuidor,
§ 4º. Para efeito desta lei, considera-se empresa de as quantias pagas, monetariamente corrigidas.
distribuição aquela que fornecer insumos e medicamentos
às farmácias, drogarias e drugstores. Art. 7º. Considera-se antecipadamente vencido o
§ 5º. Para efeito desta lei, considera-se indústria medicamento cuja posologia não possa ser inteiramente
farmacêutica o fabricante de medicamentos e insumos efetivada no prazo de validade ainda remanescente.
necessários à sua manipulação.
Art. 8º. A inobservância dos dispositivos constantes na
Art. 2º. Os medicamentos cujos prazos de validade presente lei, sujeitará os infratores as penalidades previstas
venham a expirar em poder das farmácias e das empresas na Legislação Sanitária e Ambiental vigentes.
de distribuição de medicamentos serão imediatamente
recolhidos pelo fornecedor direto do medicamento Art. 9º. A atividade que tenha por objetivo a destinação
(distribuidor ou indústria). final dos medicamentos vencidos ou fora de condições de
uso, a ser exercida no território do Estado do Paraná, deve
Art. 3º. É assegurado às farmácias/drogarias/drugstores e ser submetida a prévia análise e licenciamento ambiental
distribuidoras a substituição do medicamento vencido do Instituto Ambiental do Paraná - IAP, de conformidade
recolhido, por parte do seu fabricante, ficando o custo a com as normas ambientais vigente.
cargo único e exclusivo da indústria farmacêutica.
Parágrafo único. exclui-se do caput desse artigo os Art. 10. A fiscalização da presente lei fica a cargo dos
medicamentos vencidos que ultrapassarem o prazo de 60 órgãos que compõem o Sistema de Vigilância Estadual e
(sessenta) dias do seu vencimento. Municipal do Estado do Paraná.
Art. 11. Esta lei entrará em vigor na data de sua
Art. 4º. A substituição dos medicamentos vencidos, a
publicação, ficando revogada a Lei nº 13.039/01.
cargo da indústria farmacêutica, no caso das farmácias,
6
PALÁCIO DO GOVERNO EM CURITIBA, em 18 de
dezembro de 2009.

Roberto Requião
Governador do Estado
Gilberto Berguio Martin
Secretário de Estado da Saúde
Rafael Iatauro
Chefe da Casa Civil
Nelson Justus
Deputado Estadual

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Lei nº 17.211 de 03/07/2012 encaminhamento dessas embalagens aos distribuidores,
fabricantes ou importadores responsáveis pela coleta e
Dispõe sobre a responsabilidade da destinação dos transporte para o correto tratamento final.
medicamentos em desuso no Estado do Paraná e seus § 1º É proibido o esvaziamento ou reembalagem dos
procedimentos. produtos coletados durante todas as fases do processo,
desde a coleta e transporte interno e externo até o
A Assembleia Legislativa do Estado do Paraná decretou e tratamento e/ou destino final estabelecido pelas empresas
eu sanciono a seguinte lei: responsáveis por essas etapas do processo.
Art. 1º Todo o resíduo de medicamentos contendo § 2º Os estabelecimentos relacionados no art. 2º podem
produtos hormonais, antimicrobianos citostáticos, optar pelo encaminhamento dos resíduos coletados
antineoplásicos, imunossupressores, digitálicos, diretamente para as unidades de tratamento ou disposição
imunomoduladores, antirretrovirais, anti-inflamatórios, final devidamente licenciadas na forma da Lei.
corticoides e seus derivados, em especial, e todos os Art. 5º Os estabelecimentos responsáveis pelo recebimento
demais medicamentos de uso humano ou veterinário, dos produtos relacionados na presente Lei procederão às
deverá ter seu descarte e destinação final conforme a alterações nos respectivos Planos de Gerenciamento de
presente Lei. Resíduos de Serviços de Saúde - PGRSS, incorporando as
Art. 2º As empresas fabricantes, importadoras, etapas necessárias para o correto atendimento do disposto
distribuidoras e revendedoras dos produtos descritos no art. nesta Lei.
1º da presente Lei ficam responsáveis por dar a destinação Parágrafo único. O Responsável Técnico pelo PGRSS
adequada a esses produtos, mediante procedimentos de será o RT do estabelecimento em questão.
coleta, reciclagem (embalagens), tratamento e disposição Art. 6º Após a entrega, pelos usuários, dos medicamentos
final. aos pontos de coleta, estes informarão às empresas
§ 1º As empresas descritas no caput deste artigo ainda distribuidoras, revendedoras ou fabricantes e importadoras
devem prestar assistência aos estabelecimentos que as quantidades (em kg) dos produtos recebidos juntamente
comercializam ou distribuem esses produtos. com cópia da respectiva nota de recebimento emitida pela
§ 2º É vedado o reuso de medicamentos descartados na empresa responsável pela coleta, a fim de que sejam
forma desta Lei para uso humano e veterinário. tomadas as medidas determinadas pela presente Lei.
Art. 3º Os estabelecimentos que comercializam ou § 1º No prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias a partir
distribuem os produtos mencionados no art. 1º desta Lei, da publicação da presente Lei, os responsáveis pelos
incluindo nesse rol as drogarias, farmácias, farmácias de estabelecimentos definidos nos termos desta Lei,
manipulação, farmácias veterinárias e lojas de produtos providenciarão o recolhimento dos produtos para a
animais, serviços públicos de saúde, os hospitais, as destinação final aplicável a cada caso.
clínicas e os consultórios médicos ou odontológicos que § 2º Todos os estabelecimentos abrangidos pela presente
comercializarem ou distribuírem medicamentos ou Lei manterão registros escritos dos volumes e massas
produtos relacionados no art. 1º, os hospitais, clínicas e coletadas, notas de transporte e de tratamento e/ou
consultórios veterinários que comercializarem ou destinação final para verificação das autoridades
distribuírem medicamentos ou produtos relacionados no responsáveis pela fiscalização sanitária e ambiental.
art.1º, os laboratórios de exames clínicos e qualquer outro Art. 7º Os recipientes com sua carga volumétrica completa
estabelecimento que comercialize ou distribua serão fechados e lacrados, devendo ser armazenados até a
medicamentos, mesmo que seja de forma gratuita, como a coleta em local específico e identificados em conformidade
distribuição de amostras grátis, ficam obrigados a aceitar a com os dispositivos vigentes para Abrigo de Resíduos
devolução das unidades usadas, vencidas ou inservíveis, Sólidos de Resíduos de Saúde.
cujas características sejam similares àquelas Art. 8º Os estabelecimentos responsáveis em dar a
comercializadas ou distribuídas por estes estabelecimentos. destinação adequada aos produtos recolhidos processarão
Art. 4º Os medicamentos ou produtos recebidos na forma as alterações necessárias para ajustar as obrigações
do artigo anterior serão acondicionados em embalagens decorrentes do cumprimento do disposto nesta Lei nos
invioláveis, estanques, resistentes a impactos ou ruptura, respectivos PGRSS ou Planos de Gestão de Resíduos
com acesso inviolável para a retirada dos produtos nelas Sólidos – PGRS, conforme for o caso, incorporando nos
depositados, identificadas conforme a NBR 7500, mesmos as etapas sob suas responsabilidades.
acrescidas da indicação ―medicamentos vencidos‖, que Art. 9º Todas as etapas de transporte externo, tratamento e
serão localizadas nos salões de comercialização ou destino final deverão ser executados em conformidade com
recepção dos estabelecimentos relacionados na presente a legislação ambiental e sanitária aplicáveis às empresas,
Lei, de forma segregada e claramente identificada como veículos e equipamentos devidamente licenciados para tal
―recepção de medicamentos vencidos‖; obedecendo as fim.
recomendações definidas pelos fabricantes ou § 1º Os veículos coletores de medicamentos vencidos terão
importadores quanto aos identificação em conformidade com a NBR 7500 e
mecanismos operacionais para a coleta, transporte e legislação cabível, devendo ser exclusivos para tal
armazenamento, bem como as demais normas ambientais e finalidade.
de saúde pertinentes, devendo ser processadas de forma
tecnicamente segura e adequada até que seja feito o
8
§ 2º Os veículos de entrega e distribuição de produtos
relacionados na presente Lei não poderão proceder a coleta
dos produtos recolhidos.
Art. 10. Ficam proibidas as seguintes formas de destinação
final dos produtos que trata a presente Lei:
I – lançamento in natura a céu aberto, tanto em áreas
urbanas quanto rurais;
II – queima a céu aberto ou em recipientes, instalações ou
equipamentos não adequados, não
licenciados, conforme legislação vigente;
III – lançamento em corpos d’água, manguezais, praias,
terrenos baldios, poços ou cacimbas, cavidades
subterrâneas naturais ou artificiais, em redes de drenagem
de águas pluviais,
esgotos, eletricidade, telefone, gás natural ou de televisão a
cabo, mesmo que abandonadas, ou em áreas sujeitas a
inundações;
IV – em aterros sanitários que não sejam de classe I (aterro
de resíduos perigosos);
V – lançamento na rede de esgoto.
Art. 11. A desobediência ou a inobservância de quaisquer
dispositivos desta Lei sujeitará o infrator às seguintes
penalidades:
I – advertência por escrito notificando o infrator para sanar
a irregularidade no prazo máximo de 30 (trinta) dias,
contados da notificação, sob pena de multa;
II – não sanada a irregularidade, será aplicada multa no
valor de 100(cem) a 1000 (mil) Unidades de Padrão Fiscal
do Paraná – UFIR/PR;
III – em caso de reincidência, a multa prevista no inciso
anterior será aplicada em dobro.
Art. 12. Compete à vigilância sanitária, a fiscalização ao
que se refere o art. 4º e seus respectivos parágrafos e art. 7º
desta Lei.
Art. 13. Compete ao Instituto Ambiental do Paraná – IAP
a fiscalização do disposto no art. 9º e seus parágrafos e art.
10 desta Lei, nos termos do inciso XIV do art. 1º da Lei nº
11.352, de 13 de fevereiro de 1996.
Art. 14. O Poder Executivo regulamentará a presente Lei
em até 180 (cento e oitenta) dias.
Art. 15. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

PALÁCIO DO GOVERNO EM CURITIBA, em 03 de


julho de 2012.
Carlos Alberto Richa
Governador do Estado
Michele Caputo Neto
Secretário de Estado da Saúde
Jonel Nazareno Iurk
Secretário de Estado do Meio Ambiente e Recursos
Hídricos
Luiz Eduardo Sebastiani
Chefe da Casa Civil
Luiz Eduardo Cheida
Deputado Estadual

9
Lei nº 17.733 de 29/10/2013
Súmula: Dispõe sobre o comércio de artigos de
conveniência.

A Assembleia Legislativa do Estado do Paraná decretou e


eu sanciono a seguinte lei:
Art. 1º O comércio de artigos de conveniência poderá ser
realizado em farmácias e drogarias com a observância das
normas de segurança e higiene expedidas pelo órgão
responsável pelo licenciamento.
Parágrafo único. Os artigos de conveniência serão
expostos em suas embalagens originais e devidamente
lacrados, em balcões, estantes ou gôndolas e separados dos
medicamentos.
Art. 2º As lojas de conveniência e drugstores poderão
funcionar no mesmo estabelecimento das farmácias e
drogarias, desde que as atividades nelas desenvolvidas
façam parte do objeto social da sociedade e mediante a
expedição, pelo órgão responsável pelo licenciamento, de
alvarás sanitários específicos, atendido o disposto no
parágrafo único do art. 1º desta Lei.
Art. 3º É proibida a comercialização, em farmácias e
drogarias, de bebida alcoólicas, cigarros e alimentos não
industrializados.
Art. 4º O descumprimento do disposto nesta Lei sujeitará o
infrator, no que couber, às penalidades previstas nos art. 56
a 60 da Lei Federal nº 8.078, de 11 de setembro de 1990
(Código de Defesa do Consumidor).
Art. 5º O Poder Executivo regulamentará esta Lei no que
entender necessário.
Art. 6º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Palácio do Governo, em 29 de outubro de 2013.


Carlos Alberto Richa
Governador do Estado
Michele Caputo Neto
Secretário de Estado da Saúde
Cezar Silvestri
Secretário de Estado de Governo
Reinhold Stephanes
Chefe da Casa Civil
Alexandre Curi
Deputado Estadual

10
Lei Nº 18.925 de 15/12/2016
(DOE em 16.12.2016)

Dispõe sobre o funcionamento de clínicas e consultórios


de estética.

A Assembleia Legislativa do Estado do Paraná aprovou e


eu promulgo, nos termos do § 7º do art. 71 da Constituição
Estadual, os seguintes dispositivos do Projeto de Lei nº
264/2016:

Art. 1º Dispõe sobre o funcionamento de clínicas e


consultórios de estética.
Art. 2º As clínicas e consultórios de estética deverão contar
com um responsável técnico durante os tratamentos e/ou
procedimentos realizados com uso de aparelhos de
eletrofototermoterapia.
§ 1º Nos estabelecimentos que desempenham atividades
não privativas da profissão de médico, não haverá
necessidade de permanência de médico responsável.
§ 2º O profissional graduado em ensino superior na área de
estética (tecnólogo) é habilitado para responder
tecnicamente por clínicas ou consultórios de estética.
§ 3º O técnico em estética é legalmente habilitado para
responder pelos trabalhos por ele desempenhados.
Art. 3º Os órgãos públicos de fiscalização não poderão
exigir que o responsável técnico da clínica ou consultório
esteja associado a entidade, conselho ou órgão de classe
diverso de sua profissão.
Art. 4º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Curitiba, em 15 de dezembro de 2016.

Deputado

ADEMAR LUIZ TRAIANO


Presidente

11
LEI N° 13.454, DE 23/06/2017
Autoriza a produção, a comercialização e o consumo, sob
prescrição médica, dos anorexígenos sibutramina,
anfepramona, femproporex e mazindol.

O PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, no


exercício do cargo de PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu
sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º Ficam autorizados a produção, a comercialização e


o consumo, sob prescrição médica no modelo B2, dos
anorexígenos sibutramina, anfepramona, femproporex e
mazindol.

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Brasília, 23 de junho de 2017;


RODRIGO MAIA

DOU 26 de junho de 2017 .

12
Este texto não substitui o publicado no Diário Oficial do
Estado nº 6882 de 28/12/2004
Decretos Estaduais
ANEXO A QUE SE REFERE O DECRETO Nº
Decreto nº 4.154 de 28/12/2004 4.154/2004
(DIOE de 28/12/2004)
REGULAMENTO TÉCNICO PARA PRODUÇÃO E
Súmula: Aprova o Regulamento Técnico para Produção e COMERCIALIZAÇÃO DE MATÉRIAS-PRIMAS
Comercialização de Mátérias-Primas Vegetais... VEGETAIS ÍNTEGRAS, RASURADAS,
. TRITURADAS OU PULVERIZADAS
O GOVERNADOR DO ESTADO DO PARANÁ, no uso APRESENTADAS DE FORMA ISOLADA, NÃO
das atribuições que lhe confere o art. 87, inciso V, da ASSOCIADA COM OUTRAS MATÉRIAS-PRIMAS
Constituição Estadual e tendo em vista o disposto nos arts. VEGETAIS.
167 a 172 da mesma Carta, combinados com os arts. 23, 24
e 225 da Constituição Federal; 1 ALCANCE
considerando o Código de Saúde do Paraná, com base na 1.1 OBJETIVO
Lei n° 13.331, de 23 de novembro de 2001 e no Decreto n° Padronizar os procedimentos a serem adotados para a
5.711, de 23 de maio de 2002; produção, o controle sanitário, dispensa de registro,
considerando a necessidade de constante aperfeiçoamento segurança e a comercialização de matérias-primas vegetais,
das ações de prevenção e controle sanitário na área de em todo território do Estado do Paraná.
plantas medicinais visando à saúde da população; 1.2 ÂMBITO DE APLICAÇÃO
considerando a necessidade de estabelecer condições para O presente Regulamento Técnico não se aplica a
produção, comercialização e avaliação da segurança de medicamentos fitoterápicos, os quais são regulamentados
plantasmedicinais, por legislação especifica da Agência Nacional de
Vigilância Sanitária (ANVISA) do Ministério da Saúde.
DECRETA: 1.3 ABRANGÊNCIA
Art. 1º. Fica aprovado o Regulamento Técnico para De acordo com Resolução RDC n.° 48 de 16 de março de
Produção e Comercialização de Matérias-Primas Vegetais 2004, que estabelece a normatização do registro de
íntegras, rasuradas, trituradas ou pulverizadas apresentadas medicamentos fitoterápicos, as plantas medicinais não são
de forma isolada, não associada com outras matérias- objeto de registro ou cadastro como medicamentos
primas vegetais. fitoterápicos.
Art. 2º. As empresas têm o prazo de 90 (noventa) dias a
contar da data da publicação deste Regulamento para se 2 DEFINIÇÕES
adequarem ao mesmo. 2.1 MATÉRIA PRIMA VEGETAL - planta medicinal
Art. 3º. O descumprimento aos termos deste Decreto fresca, droga vegetal ou derivados de droga vegetal.
constitui infração sanitária sujeita aos dispositivos da Lei 2.2 DROGA VEGETAL - plantas medicinais ou suas
Estadual nº 13.331, de 23 de novembro de 2001 e demais partes (folhas, sementes, frutos, flores, caule, casca, raiz)
disposições aplicáveis. após os processos de coleta e/ou colheita, estabilização e
Art. 4º. Este Decreto entra em vigor na data de sua secagem, podendo ser íntegra, rasurada, triturada ou
publicação. pulverizada.
2.3 INSUMO FARMACÊUTICO - droga ou matéria-prima
Curitiba, em 28 de dezembro de 2004, 183º da aditiva ou complementar de qualquer natureza, destinada a
Independência e 116º da República. emprego em medicamentos, quando for o caso, e seus
recipientes.
2.4 MEDICAMENTO FITOTERÁPICO - produto
ROBERTO REQUIÃO, farmacêutico obtido por processos tecnologicamente
Governador do Estado adequados, empregando-se exclusivamente matérias-
primas vegetais, com finalidades profiláticas, curativas,
LUIZ EDUARDO CHEIDA, paliativas ou para fins de diagnóstico. É caracterizado pelo
Secretário de Estado do Meio Ambiente e Recursos conhecimento da eficácia e dos riscos de seu uso, assim
Hídricos como pela reprodutibilidade e constância de sua qualidade.
Não se considera medicamento fitoterápico aquele que, na
CLAUDIO MURILO XAVIER, sua composição, inclua substâncias ativas isoladas, de
Secretário de Estado da Saúde qualquer origem, nem as associações destas com extratos
vegetais.
ORLANDO PESSUTI, 2.5 EMBALAGEM - Compreende-se por embalagem ou
Secretário de Estado da Agricultura e do Abastecimento material de acondicionamento o recipiente, envoltório,
invólucro ou qualquer outra forma de proteção, destinado a
CAÍTO QUINTANA, envasar, proteger, manter, cobrir ou empacotar
Chefe da Casa Civil especificamente os produtos que trata este Regulamento.
13
2.6 ROTULO - é a identificação impressa ou litografada, os medicamentos, as drogas, os insumos sobre a vigilância
bem como dizeres pintados ou gravados a fogo, pressão ou farmacêuticos e correlatos, cosméticos, saneantes e outros
decalque aplicados diretamente sobre recipientes, produtos, e dá outras providências. Diário Oficial da
vasilhames, invólucros, envoltórios ou qualquer outro União. Brasília, 24 de setembro de 1976.
material de acondicionamento. Os rótulos terão dimensões BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Lei nº 5.991, de 17
necessárias à fácil leitura e serão redigidos de modo a de dezembro de 1973. Dispõe sobre o controle sanitário do
facilitar o entendimento ao consumidor. A confecção dos comércio de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos
rótulos deverá obedecer às normas vigentes do órgão e correlatos, e dá outras providências. Diário Oficial da
federal de vigilância sanitária. União. Brasília, 21 de dezembro de 1973.
2.7 FARMÁCIA - estabelecimento de manipulação de BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Decreto nº 79.094,
fórmulas magistrais e oficinais, de comércio de drogas, de 5 de janeiro de 1977. Regulamenta a Lei no 6.360, de
medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos, 23 de setembro de 1976, que submete a sistema de
compreendendo o de dispensação e o de atendimento vigilância sanitária os medicamentos, insumos
privativo de unidade hospitalar ou de qualquer outra farmacêuticos, drogas, correlatos, cosméticos, produtos de
equivalente de assistência médica. higiene, saneantes e outros. Diário Oficial da União.
2.8 DROGARIA - estabelecimento de dispensação e Brasília, 05 de janeiro de 1977.
comércio de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Portaria n º 519, de
e correlatos em suas embalagens originais. 26 de junho de 1998. Aprovar o regulamento técnico para
2.9 ERVANARIA - estabelecimento que realize fixação de identidade e qualidade de "chás - plantas
dispensação de plantas medicinais. destinadas à preparação de infusões ou decocções. Diário
2.10 DISPENSAÇÃO - ato de fornecimento ao Oficial da União. Brasília, 29 de junho de 1998.
consumidor de drogas, medicamentos, insumos BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Resolução RDC nº
farmacêuticos, plantas medicinais e correlatos, a título 134 de 13 de julho de 2001. Determinar a todos os
remunerado ou não. estabelecimentos fabricantes de medicamentos, os
2.11 FORMAS FARMACÊUTICAS cumprimentos das diretrizes estabelecidas no regulamento
ELABORADAS - As Formas Farmacêuticas representam técnico das boas práticas para a fabricação de
as disposições externas que se dão aos medicamentos para medicamentos. Diário Oficial da União. Brasília, 16 de
facilitar a administração e dosificação de agentes julho de 2001.
terapêuticos. As formas farmacêuticas são caracterizadas BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Portaria SVS/MS nº
normalmente pelo seu estado físico de apresentação, 326, de 30 de julho de 1997. Aprovar o regulamento
constituída de componentes farmacologicamente ativos e técnico; ―condições higiênicos-sanitárias e de boas práticas
de adjuvantes de tecnologia. O objetivo das formas de fabricação para estabelecimentos
farmacêuticas é manter eficácia, qualidade e segurança; produtores/industrializadores de alimentos. Diário Oficial
permitir a administração de dose efetiva do componente da União. Brasília, 01 de agosto de 1997‖.
ativo; contornar problemas de estabilidade por meio da BRASIL. REPUBLICA FEDERAL DO BRASIL. Lei n°
adição de adjuvantes de tecnologia; cedência de principio 8.078, de 11 de setembro de 1990. Código de protecão e
ativo nos locais de melhor absorção. defesa do consumidor. Diário Oficial da União.Brasília,
11 de setembro de 1990.
3 REFERÊNCIAS BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Resolução RDC n.°
BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Resolução - RDC 79 de 11 de abril de 2003.
n.º 48, de 16 de março de 2004. Regulamento Técnico Na ausência de monografia oficial de matéria-prima,
sobre Registro de Medicamentos Fitoterápicos. Diário formas farmacêuticas, correlatos e métodos gerais inscritos
Oficial da União. Brasília, 16 de março de 2004 na Farmacopéia Brasileira. Diário Oficial da União.
BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE.Resolução RDC Brasília, 14 de abril de 2003.
nº102 de 30 de novembro de 2000.. Regulamento sobre ANJOS, O.P.; ANJOS, A.C. Lições de farmacotécnica. 2.
propagandas, mensagens publicitárias e promocionais e ed. Curitiba: UFPR, 1964. 251 p.
outras práticas. Diário Oficial da União. Brasília 30 de CFF. CONSELHO FEDERAL DE FARMÁCIA.
novembro de 2000. Resolução n.° 357 de 20 de abril de 2001. Aprova o
BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Portaria n.º 42 de 14 regulamento técnico das boas práticas de farmácia.
de janeiro de 1998. Aprovar o regulamento técnico para CONSTITUIÇÃO DA REPUBLICA FEDERATIVA DO
rotulagem de alimentos embalados. Diário Oficial da BRASIL - 1988.
União. Brasília 14 de janeiro de 1998. CONSTITUIÇÃO DO ESTADO DO PARANÁ.
BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Resolução nº 23, de CÓGIDO DE SAÚDE DO PARANÁ. Paraná. Leis,
15 de março de 2000. Regulamento técnico sobre o manual Decretos, etc. Código de Saúde do Paraná/ Secretaria de
de procedimentos básicos para registro e dispensa da Estado da Saúde. - Curitiba: SESA, 2002. 245 p.
obrigatoriedade de registro de produtos pertinentes à área Conteúdo: Lei nº 13331, de 23 de maio de 2002; Decreto
de alimentos. Diário Oficial da União. Brasília, 16 de nº 5.711, de 05 de maio de 2002.
março de 2000. PHARMACOPOEIA DOS ESTADOS UNIDOS DO
BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Lei nº 6.360, de 23 BRASIL. 1. ed. São Paulo: Companhia Editora Nacional,
de setembro de 1976. Dispõe sanitária a que ficam sujeitos 1926.
14
FARMACOPÉIA BRASILEIRA. 2. ed., V. I e V. II. São 4.3 DA AUTORIZAÇÃO E LICENCIAMENTO DAS
Paulo: Industria Gráfica Siqueira, 1959. EMPRESAS
FARMACOPÉIA BRASILEIRA. 3. ed. São Paulo: 4.3.1 As empresas que exerçam atividades relacionadas
Organização Andrei, 1977. a matérias-primas vegetais, submetidas ao sistema de
FARMACOPÉIA BRASILEIRA. 4. ed. Parte I. São vigilância sanitária, somente poderão produzir, embalar,
Paulo: Atheneu, 1988. reembalar, armazenar, expedir e distribuir mediante
FARMACOPÉIA BRASILEIRA. 4. ed. Parte II. licenciamento sanitário à vista do preenchimento dos
Fascículo 1. São Paulo: Atheneu, 1996. seguintes requisitos:
FARMACOPÉIA BRASILEIRA. 4. ed. Parte II. 4.3.1.1 Alvará de Licença expedido pela Prefeitura do
Fascículo 2. São Paulo: Atheneu, 2000. município;
NEWALL, C.A.; ANSERSON, L.A.; PHILLIPSON, J.D. 4.3.1.2 Licença Sanitária expedida pelo Órgão de
Herbal medicines: A guide for health-care vigilância sanitária do município;
professionals. 1. ed. London: The Pharmaceutical Press, 4.3.1.4 Licença de operação ambiental de funcionamento
1996. expedido pelo Órgão de Inspeção Ambiental;
PDR FOR HERBAL MEDICINES. 2. ed. Montvale: 4.3.1.5 Técnico Responsável inscrito no Conselho
Medical Economics company, 2000. Regional de Farmácia.
SIMÕES, C.A.M.; SCHENKEL, E.P.; GOSMANN, G.;
MELLO, J.C.P.; MENTZ, L.A.; PETROVICK, P.R. 4.4 DA ROTULAGEM E PUBLICIDADE
Farmacognosia da planta ao medicamento. 3. ed. Porto 4.4.1 Os rótulos, embalagens, impressos, etiquetas,
Alegre/Florianópolis: Editora da UFRGS/Editora da dizeres e prospectos mencionados neste artigo, deverão
UFSC, 2001. 833 p. conter obrigatoriamente:
WHO - WORLD HEALTH ORGANIZATION. Quality 4.4.1.1 A razão social da Empresa, CNPJ e endereço
control methods for medicinal plant materials. Geneva, desta;
1998. 4.4.1.2 Numero da Licença Sanitária da empresa;
4.4.1.3 Nome popular da planta, nomenclatura botânica
4 PRINCÍPIOS GERAIS oficial (gênero, espécie, variedade, autor do binômio), data
4.1 DO PRODUTO de fabricação, prazo de validade e número do lote;
4.1.1 As matérias-primas vegetais devem estar 4.4.1.4 Peso, volume líquido ou quantidade de unidades,
presentes ou inscritas na Farmacopéia Brasileira, no Codex conforme o caso, em sistema métrico decimal ou unidades
e/ou outros Formulários aceitos pela Comissão de Revisão internacionais;
da Farmacopéia do Ministério da Saúde ou mediante 4.4.1.5 Modo de preparo do produto e uso (interno e/ou
publicações bibliográficas etnofarmacológicas da externo);
utilização, documentações técnico-científicas ou 4.4.1.6 Precauções, cuidados especiais na armazenagem,
publicações em revistas indexadas. quando for o caso;
4.1.2 As matérias-primas vegetais devem ser 4.4.1.7 Nome do responsável técnico, número de
comercializadas isoladamente, não associadas ou inscrição e sigla do Conselho Regional de Farmácia.
misturadas com outras plantas medicinais, respeitando 4.4.1.8 A palavra ―chá‖ não deve ser veiculada nas
sempre a parte usada e critérios sanitários preconizados nas embalagens, pois este termo não se aplica a este
Farmacopéias, Formulários e legislações vigentes. Regulamento.
4.1.3 É vetado o uso de quaisquer aditivos e/ou 4.4.2 É vedado constar no rótulo ou embalagem
adjuvantes de tecnologia. indicação terapêutica ou medicamentosa, qualquer que seja
4.1.4 As matérias-primas vegetais não devem apresentar a forma de apresentação ou o modo como é ministrado.
histórico ou relatos de toxicidade. 4.4.3 É vedado sugerir ausência de efeitos colaterais ou
4.1.5 Os rótulos e embalagens devem, obrigatoriamente, adversos ou utilizar expressões tais como: ―Inócuo‖, ―Não
seguir os critérios estabelecidos no item 4.4 desta tóxico‖, ―Inofensivo‖ e ―Produto Natural‖.
legislação. 4.4.4 É vedado constar da rotulagem ou da propaganda dos
4.1.6 As plantas e ervas entorpecentes e as matérias- produtos nomes geográficos, símbolos, figuras, desenhos
primas vegetais constantes do anexo I, não são objeto de ou quaisquer indicações que possibilitem interpretação
regulamentação por este regulamento técnico. falsa, erro ou confusão quanto a origem, procedência,
natureza, composição ou qualidade, que atribuam ao
4.2 DO COMÉRCIO produto finalidade ou características diferentes daquelas
4.2.1 A dispensação de matérias-primas vegetais é que realmente possuam.
privativa das farmácias, drogarias, postos de saúde e 4.4.5 As advertências de uso devem ser impressas em
ervanarias, observados o acondicionamento adequado e linguagem acessível ao público.
classificação botânica. 4.4.6 É vedada a disponibilização de folhetos com
4.2.2 Os estabelecimentos definidos no item 4.2.1, indicações terapêuticas e alegações farmacológicas aos
obrigatoriamente, devem possuir assistência de técnico consumidores pelos estabelecimentos definidos neste
responsável, inscrito no Conselho Regional de Farmácia, Regulamento.
na forma da Lei.
4.5 DA DISPENSA DE REGISTRO
15
4.5.1 São dispensadas da obrigatoriedade de registro e
de isenção de registro no Estado do Paraná as matérias- 4.8 CONSIDERAÇÕES FINAIS
primas vegetais de que trata o presente regulamento. 4.8.1 As empresas que pretendem comercializar
4.5.2 As empresas devem informar a relação de matérias-primas vegetais no Estado do Paraná devem se
produto(s) a ser(em) produzido(s) bem como o início da adequar a esta legislação.
fabricação do(s) produto(s) à autoridade sanitária do ANEXO I A QUE SE REFERE O
Estado, da Regional de Saúde ou do Município, conforme REGULAMENTO APROVADO PELO DECRETO Nº
modelo Anexo II, podendo dar início à comercialização a 4.154/2004
partir da liberação da Licença Sanitária .
4.5.2.1 A empresa deve manter atualizada junto à TABELA DE PLANTAS TÓXICAS DE
autoridade sanitária a relação de matérias-primas vegetais COMERCIALIZAÇÃO PROIBIDA.
fabricadas.
4.5.3 As empresas produtoras de matérias-primas
vegetais ficam sujeitas a inspeção sanitária anualmente ou Nome Científico Família Nome Vulgar
sempre que se fizer necessário. Aconitum napellus Linné Ranunculacea Acônito
4.5.4 A realização da inspeção dependerá isoladamente e
ou em conjunto, da natureza do produto, da data da última Atropa belladonna Linné Solanaceae Beladona
inspeção e do histórico da empresa. Claviceps purpurea - Ergot
4.5.5 No caso da empresa não ser aprovada na inspeção, Colchicum autumnale Liliaceae Cólchico
a mesma fica sujeita a aplicação de sanções previstas no Linné
Código de Saúde do Paraná Conium maculatum Linné Umbelliferae Cicuta
Datura arborea Linné Solanaceae Trombeteira
4.6 DAS BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO E DO
Datura stramonium Linné Solanaceae Estramônio
CONTROLE DE QUALIDADE
As matérias-primas vegetais devem ser preparadas, Digitalis purpurea Linné Scrofulariace Digital ou
manipuladas, processadas, acondicionadas, conservadas, ae Dedaleira
transportadas e expedidas conforme as Boas Práticas de Lonchocarpus peckelti Leguminosae Timbó Boticário
Fabricação (BPF) e atender aos padrões organolépticos, Wawra
microbiológicos, microscópicos e físico-químicos Ruta graveolens Linné Rutaceae Arruda
estabelecidos por legislação específica vigente, devendo Strophantus gratus Apocynaceae Estrofanto
ainda seguir os seguintes parâmetros de qualidade: (Wallich e Hooker)
4.6.1 Matéria orgânica estranha Franchet
Devem obedecer aos limites estabelecidos pelas Strychnos nux vomica Lagariaceae Noz Vômica
monografias oficiais. Quando não constarem das mesmas, Linné
será permitido um limite máximo de até 5%. Veratum viride Ailton Liliaceae Veratro verde ou
4.6.2 Padrões microbiológicos Heléboro Verde
Contagem padrão de bactérias mesófilas - Máximo 107/g
Bolores e leveduras - Máximo 104/g Nota: outras plantas podem vir a compor esta tabela
Escherichia coli - Máximo 10²/g conforme observação de uso e seus efeitos tóxicos.
Salmonella - Ausência.
ANEXO II A QUE SE REFERE O
4.7 DAS FORMAS DE APRESENTAÇÃO REGULAMENTO APROVADO PELO DECRETO Nº
4.7.1 A matéria-prima vegetal não pode ser apresentada 4.154/2004
à venda em formas farmacêuticas elaboradas, como
cápsulas, tinturas e comprimidos. FORMULÁRIO PARA COMUNICAÇÃO DO ÍNICIODE
4.7.2 A matéria-prima vegetal deve ser acondicionada PRODUÇÃO DE MATÉRIA PRIMA VEGETAL.
em embalagem adequada à manutenção de suas
características até o final do prazo de validade. O prazo de
validade deve ser estabelecido em função dos padrões
organolépticos e microbiológicos.
4.7.3 As matérias-primas vegetais somente podem ser
vendidas em unidades pré-embaladas, não sendo permitida
a venda à granel. A venda fracionada somente será
permitida em farmácias de manipulação e ervanarias.

A RECEBIMENTO VISA / DATA

16
MINISTÉRIO DA SAÚDE
DIRETORIA DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA
SECRETARIA DO ESTADO DE SAÚDE DO ESTADO DO PARANÁ

COMUNICAÇÃO DO INÍCIO DE FABRICAÇÃO DE INSUMOS –


PLANTAS MEDICINAIS DISPENSADOS DE REGISTRO

B DADOS DA EMPRESA DETENTORA DO PRODUTO(S)/MARCA(S)

/ AF . -
CNPJ

RAZÃO
SOCIAL

RUA NÚMER
O

BAIRRO

CEP

UF

E-MAIL
C DADOS DA UNIDADE FABRIL

TERCEIRIZAD
CNPJ /
A

RAZÃO
SOCIAL

NÚMER
RUA
O

BAIRRO

CEP

UF

E-MAIL
D TERMO DE RESPONSABILIDADE

, esta empresa, devidamente licenciada para a produção de planta medicinais e deu início à fabricação do(s) produto(s)
Informo que a partir de relacionado no verso
e / ou no(s) anexo(s), que estarão sendo comercializados no prazo dias, e declaro que estou ciente: a) das legislações específicas do(s) produto(s) que fabrico,
de inclusive
Rotulagem e outros pertinentes; e a) de que a unidade fabril pode ser inspecionada por as de sanitária, conforme prevê a legislação
essa autoridade

Local / data ------------------------------------------------------------, ---------- / ---------- / ----------


-------------------------------------------------------------------------- ----------------------------------------------------------------------------------------
Nome legível do responsável pela empresa Assinatura
---------------------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------
------ Nome legível do responsável Técnico e inscrição Assinatura
DADOS
E DA INSPEÇÃO DA INDÚSTRIA (Uso exclusivo da VISA)

ÚLTIMA INSPEÇÃO
LOCAL/DATA --------------------------------------------------------, ---------- / ----------/ ---------- -------------------------------------------------------------------------------------------------
Assinatura e identificação do Responsável
PRODUTOS
F DISPENSADOS DE REGISTRO COM FABRICAÇÃO INICIADA
EMPRESA DETENTORA DE REGISTRO CONTROLE DE ANEXOS

17
CNPJ /

UNIDADE FABRIL FOLHA DE


CNPJ /
PRODUTO>01 PARTE UTILIZADA

VALIDADE (ANO / MÊS / DIA)


NOME DO

PRODUTO A M D

MARCA PERSPECTIVA COMERCIAL

TIPO DE EMBALAGEM MUNICIPAL

01 ESTADUAL

02 NACIONAL

03 EXPORTAÇÃO

04

05
PRODUTO>02 PARTE UTILIZADA

NOME DO VALIDADE (ANO / MÊS / DIA)

PRODUTO A M D

MARCA PERSPECTIVA COMERCIAL

TIPO DE EMBALAGEM MUNICIPAL

01 ESTADUAL

02 NACIONAL

03 EXPORTAÇÃO

04

05
PRODUTO>03 PARTE UTILIZADA

NOME DO VALIDADE (ANO / MÊS / DIA)

PRODUTO A M D

MARCA PERSPECTIVA COMERCIAL

TIPO DE EMBALAGEM MUNICIPAL


01 ESTADUAL

02 NACIONAL

03 EXPORTAÇÃO

04

05

18
Decreto nº 9.213 de 23/10/2013 uso humano ou veterinário ou outro princípio
(D.O.E 23/10/13) ativo com finalidade terapêutica, independente
da forma farmacêutica e suas embalagens
Regulamenta a Lei no 17.211, de 03 de julho de primárias;
2012, que dispõe sobre a responsabilidade da III- embalagem primária: recipiente destinado
destinação dos medicamentos em desuso no ao acondicionamento e envase de Insumos
Estado do Paraná e seus procedimentos, e dá Farmacêuticos que mantém contato direto com
outras providências. - SEMA. os mesmos;
IV- embalagem secundária: recipiente destinado
O GOVERNADOR DO ESTADO DO ao acondicionamento de Insumos Farmacêuticos
PARANÁ, no uso das atribuições que lhe além da sua embalagem primária, não mantendo
confere o art. 87, incisos V e VI, da contato com os mesmos, passível de reciclagem,
Constituição Estadual e, tendo em vista o quando não contaminado;
contido no protocolado sob nº 11.778.238-7, V- destinação final ambientalmente adequada:
destinação de resíduos que observem as normas
DECRETA: legais e operacionais específicas de modo a
evitar danos ou riscos à saúde pública e à
CAPÍTULO I segurança e a minimizar os impactos ambientais
DO OBJETO E DO CAMPO DE adversos;
APLICAÇÃO VI- ponto de coleta: local designado para
Art. 1º Este Decreto estabelece normas para recebimento dos medicamentos em desuso
execução da Lei Estadual nº 17.211, de 03 de localizado no interior dos estabelecimentos que
julho de 2012, que dispõe sobre a comercializam ou distribuem medicamentos
responsabilidade de descarte e destinação dos referenciados no artigo 3º da Lei nº 17.211, de
medicamentos em desuso no Estado do Paraná e 03 de julho de 2012;
seus procedimentos. VII- reciclagem: processo de transformação dos
§ 1º Os medicamentos em desuso objeto da Lei resíduos sólidos que envolvem a alteração de
Estadual nº 17.211, de 03 de julho de 2012, são suas propriedades físicas, físico-químicas ou
aqueles oriundos dos domicílios e que atendam biológicas, com vista à transformação em
as definições deste decreto. insumos ou novos produtos, nos termos da Lei
§ 2º Resíduos de medicamentos provenientes de Federal nº 12.305 de 02 de agosto de 2010 e no
outros geradores são objetos de regulamentação caso deste Decreto, aplicável às embalagens
específica – RDC ANVISA nº 306/2004 e secundárias e bulas não contaminadas;
Resolução CONAMA nº 358/2005. VIII- termos de Compromisso: atos de natureza
Art. 2º A Lei Estadual nº 17.211 de 03 de julho contratual, firma dos entre o poder público
de 2012, alinha-se com a Política Nacional de estadual e os fabricantes, importadores,
Resíduos Sólidos, nos termos da Lei Federal nº distribuidores ou comerciantes, visando a
12.305, de 02 de agosto de 2010, com a Política implantação da responsabilidade compartilhada
Nacional de Saneamento Básico, nos termos da pelo ciclo de vida do produto.
Lei Federal no 11.445, de 05 de janeiro de 2007,
e com a Política Nacional de Educação CAPÍTULO III
Ambiental, regulada pela Lei Federal nº 9.795, DAS RESPONSABILIDADES
de 27 de abril de 1999. Art. 4º O Poder Público, o setor empresarial e a
coletividade são responsáveis pela efetividade
CAPÍTULO II das ações voltadas para assegurar a observância
DAS DEFINIÇÕES das diretrizes e determinações da Lei Estadual
Art. 3º Para os efeitos deste Decreto, entende-se nº 17.211/2012 e deste Decreto.
por: Art. 5º Os estabelecimentos que comercializam
I- medicamentos em desuso: medicamentos ou distribuem os produtos mencionados no art.
oriundos dos domicílios, vencidos ou sobras, 1º da Lei nº 17.211/2012, incluindo nesse rol as
ainda que dentro do prazo de validade e drogarias, farmácias, farmácias de manipulação,
embalagens primárias que possam conter farmácias veterinárias e lojas de produtos
resíduos de medicamentos; animais, serviços públicos de saúde, os
II- resíduo de medicamento: todo produto hospitais, as clínicas e os consultórios médicos
(medicamento) contendo produtos hormonais, ou odontológicos, os hospitais, clínicas e
antimicrobianos, citostáticos, antineoplásicos, consultórios veterinários, bem como os
imunossupressores, digitálicos, laboratórios de exames clínicos e qualquer
imunomoduladores, antirretrovirais, anti- outro estabelecimento que comercialize ou
inflamatórios, corticoides e seus derivados, em distribua medicamentos, mesmo que de forma
especial, e todos os demais medicamentos de gratuita, como a distribuição de amostras grátis,

19
ficam obrigados a aceitar a devolução das segurança e operacionais que devem ser
unidades usadas, vencidas ou inservíveis, cujas adotadas e implementadas para todas as etapas
características sejam similares àquelas de recebimento, embalagem/acondicionamento,
comercializadas ou distribuídas por estes identificação, armazenamento e coleta externa
estabelecimentos. pelos estabelecimentos responsáveis pelo
Art. 6º As empresas fabricantes, importadoras, recebimento de medicamentos em desuso nos
distribuidoras, revendedoras e farmácias – pontos de coleta;
incluindo aquelas com manipulação – dos II- assistência operacional: compreende o
produtos hormonais, antimicrobianos, fornecimento aos estabelecimentos com pontos
citostáticos, antineoplásicos, imunossupressores, de coleta de embalagens/recipientes adequados
digitálicos, imunomoduladores, antirretrovirais, para a coleta de medicamentos em desuso,
anti-inflamatórios, corticoides e seus derivados, responsabilizando-se diretamente pelas etapas
em especial, e todos os demais medicamentos de coleta externa, transporte, tratamento e
de uso humano ou eterinário compartilham a disposição final.
responsabilidade sobre a destinação adequada Art. 9º Os consumidores serão orientados e
desses produtos, mediante procedimentos estimulados através de programas específicos a
ambientalmente adequados de recebimento, realizar a entrega voluntária dos medicamentos
acondicionamento, identificação, coleta, em desuso nos pontos de coleta a serem
reciclagem das embalagens secundárias, elaborados e divulgados, de forma permanente,
tratamento e disposição final, incluindo a sob a responsabilidade técnica e financeira das
manutenção de registros das etapas sob sua empresas fabricantes, importadoras e
responsabilidade para demonstração aos órgãos distribuidoras.
fiscalizadores. Art. 10º As empresas fabricantes, importadoras
Art. 7º A responsabilidade compartilhada a que e distribuidoras, responsáveis em dar a
se refere o art. 6º deste decreto será destinação adequada aos medicamentos em
implementada de forma individualizada e desuso recolhidos, processarão as alterações
encadeada da seguinte forma: necessárias para ajustar as obrigações
I- a entrega voluntária dos medicamentos em decorrentes do cumprimento disposto na Lei nº
desuso nos pontos de coleta caberá aos 17.211/2012, nos respectivos Planos de
consumidores, e será estimulada de modo Gerenciamento de Resíduos Sólidos – PGRS, ou
permanente por meio de processos de equivalentes, aprovados no Licenciamento
divulgação sobre danos decorrentes do Ambiental, incorporando nos mesmos, as
lançamento indevido no meio ambiente sem etapas sob suas responsabilidades.
tratamento e de orientação pós-consumo; Parágrafo Único: Os estabelecimentos
II- o recebimento dos resíduos dos domicílios, o relacionados no art. 2º da Lei Estadual nº
acondicionamento adequado, a identificação, o 17.211/2012 podem optar pelo encaminhamento
armazenamento temporário e a manutenção dos dos medicamentos em desuso coletados
registros do gerenciamento caberão aos diretamente para as unidades de destinação final
estabelecimentos que comercializam ou devidamente licenciadas na forma da Lei.
distribuem medicamentos ao consumidor final, Art. 11º Todas as etapas de transporte externo,
através da instalação de pontos de coleta no tratamento e destino final deverão ser
interior dos mesmos; executados em conformidade com a legislação
III- a coleta externa, o transporte, o tratamento ambiental e sanitária aplicáveis às empresas,
e a destinação final caberão às distribuidoras, veículos e equipamentos devidamente
transportadoras, fabricantes e importadoras. licenciados para tal fim.
Parágrafo Único: As empresas referenciadas Parágrafo Único: Os veículos coletores de
no inciso III poderão celebrar Termos de medicamentos em desuso terão identificação em
Compromisso no âmbito estadual a fim de conformidade com a NBR 7500 e legislação
gerenciar sua responsabilidade de forma cabível, devendo ser exclusivos para tal
coletiva. finalidade.
Art. 8º As empresas fabricantes, importadoras, Art. 12º Os novos estabelecimentos deverão
distribuidoras e transportadoras devem prestar apresentar comprovação de destinação de
assistência aos estabelecimentos que medicamentos em desuso, individualizada,
comercializam ou distribuem os produtos contemplada em seu Plano de Gerenciamento de
definidos na Lei Estadual nº 17.211/2012, para Resíduos Sólidos (PGRS) junto à autoridade
o desenvolvimento e implantação dos pontos de local responsável pela emissão do alvará de
coleta de medicamentos em desuso, da seguinte funcionamento. Alternativamente os referidos
forma: estabelecimentos poderão comprovar a sua
I- assistência técnica: compreende o adesão a um Termo de Compromisso ou Acordo
fornecimento das condições técnicas, de Setorial previstos neste decreto regulamentador,

20
devidamente certificado pelo Coordenador 17.211 de 03 de julho de 2012 e do presente
Técnico do Termo ou Acordo em questão. decreto, inclusive seus prazos.
§ 4º Os PGRS alterados devem ser apresentados
CAPÍTULO IV para avaliação pelo Instituto Ambiental do
DA COLETA Paraná - IAP.
Art. 13º Os estabelecimentos com pontos de § 5º. Os PGRS, Termos de Compromisso e
coleta deverão disponibilizar para os Acordos Setoriais devem conter:
consumidores embalagens invioláveis, I- identificação dos estabelecimentos
estanques, resistentes a impactos ou ruptura, participantes;
com acesso inviolável para a retirada dos II- descrição das responsabilidades exercidas
produtos nelas depositados, identificadas em cada etapa do gerenciamento por cada um
conforme a NBR 7500, acrescidas da dos participantes, incluindo detalhamento das
indicação: ―medicamentos em desuso‖, que soluções consorciadas/ compartilhadas,
serão localizadas nos espaços de indicando o coordenador responsável pelo
comercialização ou recepção dos monitoramento das ações previstas no
estabelecimentos referenciados no Art. 3º da Lei programa;
Estadual nº 17.211/2012, de forma segregada e III- diagnósticos dos resíduos farmacêuticos
claramente identificada como: ―recepção de recolhidos: caracterização e massa;
medicamentos vencidos e em desuso‖. IV- definição dos procedimentos operacionais
§ 1º Os mecanismos operacionais para a coleta, relativos às etapas do gerenciamento:
acondicionamento, identificação e Recebimento; Acondicionamento/Identificação;
armazenamento obedecerão às recomendações Armazenamento; Coleta Externa (incluindo
definidas pelos fabricantes ou importadores, periodicidade); Transporte; Reciclagem (quando
bem como às demais normas ambientais e de couber); Tratamento e Destinação Final
saúde pertinentes, devendo estas etapas serem Ambientalmente Adequada;
processadas de forma tecnicamente segura e V- ações preventivas e corretivas a serem
adequada até que seja feito o encaminhamento executadas em situações de não
dessas embalagens aos distribuidores, conformidade/acidentes.
fabricantes ou importadores responsáveis pela Art. 15º O Responsável Técnico pelo PGRS de
coleta e transporte para a correta destinação cada estabelecimento será o Responsável pelas
final. etapas executadas no âmbito dos respectivos
§ 2º É proibido o esvaziamento ou reembalagem planos.
dos produtos coletados durante todas as fases do Art. 16º Deverão ser mantidos por todos os
processo, desde a coleta até a destinação final. estabelecimentos abrangidos pela Lei Estadual
nº 17.211/2012 os registros escritos para
CAPÍTULO V verificação das autoridades responsáveis pela
DO GERENCIAMENTO fiscalização sanitária e ambiental, incluindo
Art. 14º Os Planos de Gerenciamento de minimamente para cada transporte ou coleta
Resíduos Sólidos (PGRS) já implantados nos externa realizada:
estabelecimentos existentes quando da I- identificação do estabelecimento com ponto
publicação deste Decreto, sofrerão as de coleta e da quantidade (em quilogramas) de
incorporações decorrentes da implementação da medicamentos em desuso coletados e
coleta de medicamentos em desuso. encaminhados para destinação final;
§ 1º Os PGRS devem conter a identificação de II- identificação da empresa coletora e
todos os participantes do programa de coleta de transportadora com cópia da nota de transporte
medicamentos em desuso, com as contendo nome, números de Cadastro de Pessoa
responsabilidades de cada empresa/instituição Física (CPF), da Carteira Nacional de
participante do processo desde a coleta até a Habilitação (CNH) e do certificado de ca
disposição final. pacitação para Movimentação de Produtos
§ 2º As empresas fabricantes, importadoras e Perigosos (MOPP) do motorista; placa do
distribuidoras que celebrarem Termos de veículo coletor; Licença Ambiental de Operação
Compromisso devem indicar um Coordenador (LO) da empresa coletora e transportadora;
Técnico legalmente habilitado para responder III- cópia do certificado de tratamento e
pela sua elaboração e monitoramento. destinação final referenciando a numeração da
§ 3º Os Termos de Compromisso previstos neste nota de transporte.
Decreto poderão ser substituídos por Acordos Art. 17º Os recipientes com sua carga
Setoriais, definidos conforme a Lei Federal nº volumétrica completa serão fechados e lacrados,
12.305 de 02 de agosto de 2010, desde que devendo ser armazenados até a coleta em local
cumpram todas as exigências da Lei Estadual nº específico, identificado em conformidade com
os dispositivos vigentes para Abrigo de

21
Resíduos Sólidos de Resíduos de Saúde, artigos 65, 66, 67, 68, 69, 70, 71, 72, 73, 74 e 75
conforme RDC ANVISA nº 306/2004 e da Lei nº 13.331, de 23/11/2001 e as disposições
Resolução CONAMA nº 358/2005, ou outras do Decreto nº 5.711, de 23/05/02, que a
que vierem a substituí-las ou complementá-las. regulamenta, independentemente dos demais
dispositivos legais vigentes.
CAPÍTULO VI Art. 22º Cabe ao órgão ambiental competente a
DAS PROIBIÇÕES fiscalização do disposto no art. 9º e seus
Art. 18º É vedada a reutilização de parágrafos, bem como o art. 10 da Lei Estadual
medicamentos em desuso, descartados na forma nº 17.211/2012, nos termos do inciso XIV do
da Lei Estadual nº 17.211/2012, para uso art. 1º da Lei nº 11.352, de 13 de fevereiro de
humano e veterinário. 1996.
Art. 19º São proibidas as seguintes formas de Art. 23º Este Decreto entra em vigor na data da
destinação final dos produtos que trata a Lei nº sua publicação, e o prazo para implantação do
17.211/2012: descarte e destinação dos medicamentos em
I- lançamento in natura a céu aberto, tanto em desuso pelos estabelecimentos referenciados na
áreas urbanas quanto rurais; Lei nº 17.211/2012 será de 180 (cento e oitenta)
II- queima a céu aberto ou em recipientes, dias, a contar da publicação deste Decreto.
instalações ou equipamentos não adequados, Curitiba, em 23 de outubro de 2013, 192º da
não licenciados, conforme legislação vigente; Independência e 125º da República.
III- lançamento em corpos d’água, manguezais,
praias, terrenos baldios, poços ou cacimbas, Carlos Alberto Richa
cavidades subterrâneas naturais ou artificiais, Governador do Estado
em redes de drenagem de águas pluviais, Cezar Silvestri
esgotos, eletricidade, telefone, gás natural ou de Secretário de Estado de Governo
televisão a cabo, mesmo que abandonadas, ou Luiz Eduardo Cheida
em áreas sujeitas a inundações; Secretário de Estado do Meio Ambiente e
IV- em aterros sanitários que não sejam de Recursos Hídricos
classe I (aterro de resíduos perigosos)
V- lançamento na rede de esgoto. Este texto não substitui o publicado no Diário
Oficial do Estado
CAPÍTULO VII
DAS PENALIDADES
Art. 20º A desobediência ou a inobservância de
quaisquer dispositivos da Lei Estadual nº
17.211/2012 sujeitará o infrator às seguintes
penalidades:
I- advertência por escrito notificando o infrator
para sanar a irregularidade no prazo máximo de
30 (trinta) dias, contados da notificação, sob
pena de multa;
II- não sanada a irregularidade, será aplicada
multa no valor de 100 (cem) a 1000 (mil)
Unidades de Padrão Fiscal do Paraná –
UFIR/PR;
III- em caso de reincidência, a multa prevista no
inciso anterior será aplicada em dobro.

CAPÍTULO VIII
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 21º Compete à vigilância sanitária, a
fiscalização ao que se refere o art. 4º e seus
respectivos parágrafos e art. 7º da Lei Estadual
nº 17.211/2012.
Parágrafo Único: A inobservância da Lei
Estadual nº 17.211/2012 e das normas
aprovadas neste regulamento constitui infração
sanitária, conforme o disposto nos artigos 45,
47, 48, 49, 50, 51, 52, 53, 54, 55, 56, 57, 59, 60,
61, 62, artigo 63 - incisos XVII, XXXV,
XXXVII, XXXIX, XLII, XLIV, XLVII e

22
da importação ou exportação não está sob controle
PORTARIAS especial neste país.
CID - Classificação Internacional de Doenças.
Portaria n.º 344 de 12/05/1998 Cota Anual de Importação - Quantidade de substância
(D.O.U de 31/12/1998) constante das listas "A1" e "A2" (entorpecentes), "A3",
"B1" e "B2" (psicotrópicas), "C3" (imunossupressores) e
Aprova o Regulamento Técnico sobre substâncias e "D1" (precursoras) deste Regulamento Técnico ou de suas
medicamentos sujeitos a controle especial atualizações que a empresa é autorizada a importar até o 1º
(primeiro) trimestre do ano seguinte à sua concessão.
O Secretário de Vigilância Sanitária do Ministério da Cota Suplementar de Importação - Quantidade de
Saúde, no uso de suas atribuições e considerando a substância constante das listas "A1" e "A2"
Convenção Única sobre Entorpecentes de 1961 (Decreto (entorpecentes), "A3", "B1" e "B2" (psicotrópicas), "C3"
n.º 54.216/64), a Convenção sobre Substâncias (imunossupressores) e "D1" (precursoras) deste
Psicotrópicas, de 1971 (Decreto n.º 79.388/77), a Regulamento Técnico ou de suas atualizações, que a
Convenção Contra o Tráfico Ilícito de Entorpecentes e empresa é autorizada a importar, em caráter suplementar
Substâncias Psicotrópicas, de 1988 (Decreto n.º 154/91), à cota anual, nos casos em que ficar caracterizada sua
o Decreto-Lei n.º 891/38, o Decreto-Lei n.º 157/67, a Lei necessidade adicional, para o atendimento da demanda
n.º 5.991/73, a Lei n.º 6.360/76, a Lei n.º 6.368/76, a Lei interna dos serviços de saúde, ou para fins de exportação.
n.º 6.437/77, o Decreto n.º 74.170/74, o Decreto n.º Cota Total Anual de Importação - Somatório das Cotas
79.094/77, o Decreto n.º 78.992/76 e as Resoluções Anual e Suplementar autorizadas para cada empresa, no
GMC n.º 24/98 e n.º 27/98, resolve: ano em curso.
DCB - Denominação Comum Brasileira.
CAPÍTULO I DCI - Denominação Comum Internacional.
DAS DEFINIÇÕES Droga - Substância ou matéria-prima que tenha
Art. 1º Para os efeitos deste Regulamento Técnico e para finalidade medicamentosa ou sanitária.
a sua adequada aplicação, são adotadas as seguintes Entorpecente - Substância que pode determinar
definições: dependência física ou psíquica relacionada, como tal, nas
Autorização Especial - Licença concedida pela Secretaria listas aprovadas pela Convenção Única sobre
de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde Entorpecentes, reproduzidas nos anexos deste
(SVS/MS), a empresas, instituições e órgãos, para o Regulamento Técnico.
exercício de atividades de extração, produção, Licença de Funcionamento – Permissão concedida pelo
transformação, fabricação, fracionamento, manipulação, órgão de saúde competente dos Estados, Municípios e
embalagem, distribuição, transporte, reembalagem, Distrito Federal, para o funcionamento de
importação e exportação das substâncias constantes das estabelecimento vinculado a empresa que desenvolva
listas anexas a este Regulamento Técnico, bem como os qualquer das atividades enunciadas no artigo 2º deste
medicamentos que as contenham. Regulamento Técnico.
Autorização de Exportação - Documento expedido pela Livro de Registro Específico - Livro destinado à
Secretaria de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde anotação, em ordem cronológica, de estoques, de
(SVS/MS), que consubstancia a exportação de entradas (por aquisição ou produção), de saídas (por
substâncias constantes das listas "A1" e "A2" venda, processamento, uso) e de perdas de medicamentos
(entorpecentes), "A3", "B1" e "B2" (psicotrópicas), "C3" sujeitos ao controle especial.
(imunossupressores) e "D1" (precursores) deste Livro de Receituário Geral – Livro destinado ao registro
Regulamento Técnico ou de suas atualizações, bem como de todas as preparações magistrais manipuladas em
os medicamentos que as contenham. farmácias.
Autorização de Importação - Documento expedido pela Medicamento - Produto farmacêutico, tecnicamente
Secretaria de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde obtido ou elaborado, com finalidade profilática, curativa,
(SVS/MS), que consubstancia a importação de paliativa ou para fins de diagnóstico.
substâncias constantes das listas "A1" e "A2" Notificação de Receita - Documento padronizado
(entorpecentes), "A3", "B1" e "B2" (psicotrópicas), "C3" destinado à notificação da prescrição de medicamentos:
(imunossupressores) e "D1" (precursores) deste a) entorpecentes (cor amarela), b) psicotrópicos (cor
Regulamento Técnico ou de suas atualizações, bem como azul) e c) retinóides de uso sistêmico e
os medicamentos que as contenham. imunossupressores (cor branca). A Notificação
Certificado de Autorização Especial - Documento concernente aos dois primeiros grupos (a e b) deverá ser
expedido pela Secretaria de Vigilância Sanitária do firmada por profissional devidamente inscrito no
Ministério da Saúde (SVS/MS), que consubstancia a Conselho Regional de Medicina, no Conselho Regional
concessão da Autorização Especial. de Medicina Veterinária ou no Conselho Regional de
Certificado de Não Objeção – Documento expedido pelo Odontologia; a concernente ao terceiro grupo (c),
órgão competente do Ministério da Saúde do Brasil, exclusivamente por profissional devidamente inscrito no
certificando que as substâncias ou medicamentos objeto Conselho Regional de Medicina.

23
Precursores - Substâncias utilizadas para a obtenção de manipulação por farmácias magistrais das substâncias e
entorpecentes ou psicotrópicos e constantes das listas medicamentos de que trata o caput deste artigo, ficam
aprovadas pela Convenção Contra o Tráfico Ilícito de sujeitas a autorização especial do Ministério da Saúde e a
Entorpecentes e de Substâncias Psicotrópicas, licença de funcionamento concedida pela Autoridade
reproduzidas nos anexos deste Regulamento Técnico. Sanitária local.
Preparação Magistral - Medicamento preparado mediante § 7º A Autorização Especial deve ser solicitada para cada
manipulação em farmácia, a partir de fórmula constante estabelecimento que exerça qualquer uma das atividades
de prescrição médica previstas no caput deste artigo .
Psicotrópico - Substância que pode determinar Art. 3º (REVOGADO PELA RDC 16/14)
dependência física ou psíquica e relacionada, como tal,
nas listas aprovadas pela Convenção sobre Substâncias Art. 4º Ficam proibidas a produção, fabricação,
Psicotrópicas, reproduzidas nos anexos deste importação, exportação, comércio e uso de substâncias e
Regulamento Técnico. medicamentos proscritos.
Receita - Prescrição escrita de medicamento, contendo Parágrafo único. Excetuam-se da proibição de que trata o
orientação de uso para o paciente, efetuada por caput deste artigo, as atividades exercidas por Órgãos e
profissional legalmente habilitado, quer seja de Instituições autorizados pela Secretaria de Vigilância
formulação magistral ou de produto industrializado. Sanitária do Ministério da Saúde com a estrita finalidade
Substância Proscrita - Substância cujo uso está proibido de desenvolver pesquisas e trabalhos médicos e
no Brasil. científicos.
Art. 5º (REVOGADOS PELA RDC 16/14)
CAPITULO II Art. 6º (REVOGADOS PELA RDC 16/14)
DA AUTORIZAÇÃO Art. 7º A concessão de Autorização Especial para os
Art. 2º Para extrair, produzir, fabricar, beneficiar, estabelecimentos de ensino, pesquisas e trabalhos
distribuir, transportar, preparar, manipular, fracionar, médicos e científicos, será destinada à cada plano de aula
importar, exportar, transformar, embalar, reembalar, para ou projeto de pesquisa e trabalho, respectivamente. A
qualquer fim, as substâncias constantes das listas deste referida Autorização Especial, deverá ser requerida pelo
Regulamento Técnico (ANEXO I) e de suas atualizações, seu dirigente ao Órgão competente do Ministério da
ou os medicamentos que as contenham, é obrigatória a Saúde, mediante petição instruída com os seguintes
obtenção de Autorização Especial concedida pela documentos:
Secretaria de Vigilância Sanitária do Ministério da a) cópia do R.G. e C.I.C. do dirigente do
Saúde. estabelecimento;
§ 1º A petição de Autorização Especial será b) documento firmado pelo dirigente do estabelecimento
protocolizada pelos responsáveis dos estabelecimentos da identificando o profissional responsável pelo controle e
empresa junto à Autoridade Sanitária local. guarda das substâncias e medicamentos utilizados e os
§ 2º A Autoridade Sanitária local procederá a inspeção pesquisadores participantes;
do(a) estabelecimento(s) vinculado(s) à empresa c) cópia do R.G. e C.I.C. das pessoas mencionadas no
postulante de Autorização Especial de acordo com os item b;
roteiros oficiais pré-estabelecidos, para avaliação das d) cópia do plano integral do curso ou pesquisa técno-
respectivas condições técnicas e sanitárias, emitindo científico;
parecer sobre a petição e encaminhando o respectivo e) relação dos nomes das substâncias ou medicamentos
relatório à Secretaria de Vigilância Sanitária do com indicação das quantidades respectivas a serem
Ministério da Saúde. utilizadas na pesquisa ou trabalho.
§ 3º No caso de deferimento da petição, a Secretaria de § 1º O Órgão competente do Ministério da Saúde
Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde enviará o encaminhará a aprovação da concessão da Autorização
competente Certificado de Autorização Especial a Especial através de ofício ao dirigente do
empresa requerente e informará a decisão à Autoridade estabelecimento e à Autoridade Sanitária local.
Sanitária local competente. § 2º Deverá ser comunicada ao Órgão competente do
§ 4º As atividades mencionadas no caput deste artigo Ministério da Saúde qualquer alteração nas alíneas
somente poderão ser iniciadas após a publicação da referidas neste artigo, a qual deverá ser encaminhada ao
respectiva Autorização Especial no Diário Oficial da órgão competente do Ministério da Saúde.
União. Art. 8º Ficam isentos de Autorização Especial as
§ 5º As eventuais alterações de nomes de dirigentes, empresas, instituições e órgãos na execução das seguintes
inclusive de responsável técnico bem como de atividades atividades e categorias a eles vinculadas:
constantes do Certificado de Autorização Especial serão I - Farmácias, Drogarias e Unidades de Saúde que
solicitadas mediante o preenchimento de formulário somente dispensem medicamentos objeto deste
específico à Autoridade Sanitária local, que o Regulamento Técnico, em suas embalagens originais,
encaminhará à Secretaria de Vigilância Sanitária do adquiridos no mercado nacional;
Ministério da Saúde. II - Órgãos de Repressão a Entorpecentes;
§ 6º As atividades realizadas pelo comércio atacadista,
como armazenar, distribuir, transportar, bem como, a de
24
III - Laboratórios de Análises Clínicas que utilizem Técnico e nas suas atualizações, e os medicamentos que
substâncias objeto deste Regulamento Técnico as contenham, dependerá da emissão de Autorização de
unicamente com finalidade diagnóstica; Importação (ANEXO II) da Secretaria de Vigilância
IV - Laboratórios de Referência que utilizem substâncias Sanitária do Ministério da Saúde.
objeto deste Regulamento Técnico na realização de § 1º Independem da emissão de Autorização de
provas analíticas para identificação de drogas. Importação as substâncias das listas "C1", "C2", "C4" e
Art. 9° (REVOGADO PELA RDC 16/14) "C5" (outras substâncias sujeitas a controle especial,
Art. 10 (REVOGADO PELA RDC 16/14) retinóicos, antirretrovirais e anabolizantes,
respectivamente) bem como os medicamentos que as
CAPÍTULO III contenham.
DO COMÉRCIO § 2º A Secretaria de Vigilância Sanitária do Ministério da
Art. 11 A empresa importadora fica obrigada a solicitar à Saúde emitirá o Certificado de Não Objeção (ANEXO
Agência Nacional de Vigilância Sanitária do Ministério III) quando a substância ou medicamento objeto da
da Saúde, a fixação da Cota Anual de Importação de importação não está sob controle especial no Brasil.
substâncias constantes das listas "A1" e "A2" § 3º No caso de importação parcelada, para cada parcela
(entorpecentes), "A3", "B1" e "B2" (psicotrópicas), "C3" da cota anual será emitida uma Autorização de
(imunossupressoras) e "D1" (precursoras) deste Importação.
Regulamento Técnico e de suas atualizações, requeridas § 4º O documento da Autorização de Importação para as
até 31 (trinta e um) de dezembro de cada ano, para uso no substâncias da lista "D1" (percursoras), constantes deste
ano seguinte. (Redação dada pela Resolução Nº 229/01) Regulamento Técnico e de suas atualizações, bem como
§ 1º A Agência Nacional de Vigilância Sanitária do os medicamentos que as contenham, será estabelecido na
Ministério da Saúde deverá pronunciar-se sobre a Instrução Normativa deste Regulamento Técnico.
liberação da cota anual até no máximo 30 (trinta) de abril Art. 15 Deferida a cota anual de importação, a empresa
do ano seguinte. (Redação dada pela Resolução Nº interessada deverá requerer a Autorização de Importação,
229/01) até no máximo 31 (trinta e um) de agosto de cada
§ 2º A cota de importação autorizada poderá ser ano(Redação dada pela Resolução Nº 229/01)
importada de uma só vez, ou parceladamente. (Redação Art. 16 A Autorização de Importação e o Certificado de
dada pela Resolução Nº 229/01) Não Objeção, ambos de caráter intransferível, serão
Art. 12 Excepcionalmente a empresa, quando expedidos em 6 (seis) e 5 (cinco) vias, respectivamente,
devidamente justificado, poderá solicitar Cota podendo os mesmos serem emitidos por processo
Suplementar, das substâncias constantes das listas citadas informatizado, ou não, os quais terão a seguinte
no artigo anterior, até no máximo 30 (trinta) de setembro destinação:
de cada ano. (Redação dada pela Resolução Nº 229/01) 1ª via - Órgão competente do Ministério da Saúde;
§ 1º Deferida a Cota Suplementar de Importação, a 2ª via - Importador;
empresa interessada deverá requerer a Autorização de 3ª via - Exportador;
Importação, até no máximo 31 (trinta e um) de outubro 4ª via - Autoridade competente do país exportador;
do ano de sua concessão. (Redação dada pela Resolução 5ª via - Delegacia de Repressão a Entorpecentes do
Nº 229/01) Departamento de Polícia Federal do Estado do Rio de
§ 2º A Agência Nacional de Vigilância Sanitária do Janeiro e/ou dos demais Estados, exceto o Certificado de
Ministério da Saúde enviará às unidades federadas e à Não Objeção;
Vigilância Sanitária de Portos, Aeroportos e Fronteiras, 6ª via - Autoridade Sanitária competente do Estado e
para conhecimento, relação das cotas e das eventuais Distrito Federal, onde estiver sediada a empresa
alterações concedidas. (Redação dada pela Resolução Nº autorizada.
229/01) Parágrafo único. A empresa se incumbirá do
Art. 13 Para importar e exportar substâncias constantes encaminhamento das vias aos órgãos competentes.
das listas deste Regulamento Técnico e de suas Art. 17 A Autorização de Importação da Cota Anual e da
atualizações bem como os medicamentos que as Cota Suplementar terá validade até 31 (trinta e um) de
contenham, a empresa dependerá de anuência prévia da dezembro do ano da sua emissão. (Redação dada pela
Secretaria de Vigilância Sanitária do Ministério da Resolução Nº 229/01)
Saúde, na L.I. - Licenciamento de Importação ou R.O.E. Art. 18 Para exportar substâncias constantes das listas
- Registro de Operações de Exportação, emitida em "A1" e "A2" (entorpecentes), "A3", "B1" e "B2"
formulário próprio ou por procedimento informatizado. (psicotrópicas) e da lista "D1" (precursoras), incluídas
Parágrafo único. A Secretaria de Vigilância Sanitária do neste Regulamento Técnico e nas suas atualizações, e os
Ministério da Saúde deverá remeter uma via do medicamentos que as contenham, o interessado
documento de Importação e/ou Exportação à Autoridade devidamente habilitado perante a Secretaria de Vigilância
Sanitária competente do Estado ou Distrito Federal em Sanitária do Ministério da Saúde, e ao Órgão equivalente
que estiver sediado o estabelecimento. do Estado e Distrito Federal deverá requerer a
Art. 14 A importação de substâncias constantes das listas Autorização de Exportação (ANEXO IV), devendo ainda
"A1" e "A2" (entorpecentes), das listas "A3", "B1" e apresentar a Autorização expedida pelo órgão
"B2" (psicotrópicas) incluídas neste Regulamento competente do país importador.
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§ 1º O documento da Autorização de Importação para as (ANEXO II da Portaria SVS/MS n.º 6/99); b)
substâncias da lista "D1" (precursoras), constantes deste justificativa técnica do pedido; e c) nota pró-forma
Regulamento Técnico e de suas atualizações, bem como emitida pela empresa exportadora, constando o
os medicamentos que as contenham, será estabelecido na quantitativo a ser efetivamente importado. (Redação dada
Instrução Normativa deste Regulamento Técnico. pela Resolução - RDC Nº 17, de 23 de janeiro de 2003)
§ 2º A Secretaria de Vigilância Sanitária do Ministério da § 3º A documentação deve ser assinada pelo
Saúde emitirá o Certificado de Não Objeção (ANEXO Representante Legal e Responsável Técnico e
III), quando a substância ou medicamento objeto da protocolizada junto a Agência Nacional de Vigilância
exportação não está sob controle especial no Brasil. Sanitária. (Redação dada pela Resolução - RDC Nº 17,
§ 3º Para fabricar medicamentos, a base de substâncias de 23 de janeiro de 2003)
constantes das listas deste Regulamento Técnico e de Art. 24 - Revogado pela Resolução - RDC Nº 11, de 22
suas atualizações, com fim exclusivo de exportação a de março de 2011
empresa deve atender as disposições legais impostas na Art. 25 A compra, venda, transferência ou devolução das
Instrução Normativa deste Regulamento Técnico. substâncias constantes das listas "A1", "A2"
Art. 19 A Autorização de Exportação, e o Certificado de (entorpecentes), "A3" , "B1" e "B2" (psicotrópicas), C1"
Não Objeção, ambos de caráter intransferível, serão (outras substâncias sujeitas a controle especial), "C2"
expedidos em 6 (seis) e 5 (cinco) vias, respectivamente, (retinóicas), "C4" (anti-retrovirais), "C5" (anabolizantes)
podendo os mesmos serem emitidos por processo e "D1" (precursoras) deste Regulamento Técnico e de
informatizado, ou não, os quais terão a seguinte suas atualizações, bem como os medicamentos que as
destinação: contenham, devem estar acompanhadas de Nota Fiscal ou
1ª via - Órgão competente do Ministério da Saúde; Nota Fiscal Fatura, isentos de visto da Autoridade
2ª via - Importador; Sanitária local do domicílio do remetente.
3ª via - Exportador; Parágrafo único. As vendas de medicamentos a base da
4ª via - Autoridade competente do país importador; substância Misoprostol constante da lista "C1" (outras
5ª via - Delegacia de Repressão a Entorpecentes do substâncias sujeitas a controle especial) deste
Departamento de Polícia Federal do Estado do Rio de Regulamento Técnico, ficarão restritas a
Janeiro, exceto o Certificado de Não Objeção; estabelecimentos hospitalares devidamente cadastrados e
6ª via - Autoridade Sanitária competente do Estado ou credenciados junto a Autoridade Sanitária competente.
Distrito Federal, onde estiver sediada a empresa Art. 26 A Nota Fiscal ou Nota Fiscal Fatura de venda ou
autorizada. transferência de substâncias constantes das listas deste
Parágrafo único. A empresa se incumbirá do Regulamento Técnico de suas atualizações, bem como os
encaminhamento das vias aos órgãos competentes. medicamentos que as contenham, deverá distingui-los,
Art. 20 - Revogado pela Resolução - RDC Nº 11, de 22 após o nome respectivo, através de colocação entre
de março de 2011. parênteses, da letra indicativa da lista a que se refere.
Art. 21 - Revogado pela Resolução - RDC Nº 62, de 11 Parágrafo único. Revogado pela Resolução - RDC Nº 11,
de fevereiro de 2016. de 22 de março de 2011
Art. 22 Revogado pela Resolução - RDC Nº 201, de Art. 27 O estoque de substâncias e medicamentos de que
18 de julho de 2002 trata este Regulamento Técnico não poderá ser superior
Art. 23 A importação das substâncias constantes das as quantidades previstas para atender as necessidades de
Listas "A1" e "A2" (entorpecentes de uso permitido), 6 (seis) meses de consumo.
"A3", "B1" e "B2" (psicotrópicos de uso permitido), § 1º O estoque de medicamentos destinados aos
"D1" (precursores de uso permitido), "F1" (entorpecentes Programas Especiais do Sistema Único de Saúde não está
de uso proscrito), "F2" (psicotrópicos de uso proscrito) e sujeito as exigências previstas no caput deste artigo.
"F3" (precursores de uso proscrito) da Portaria SVS/MS § 2º Revogado pela Resolução - RDC Nº 11, de 22 de
nº 344/98, e de suas atualizações, destinadas março de 2011
exclusivamente para fins de ensino e/ou pesquisa, Art. 28 As farmácias e drogarias para dispensar
análises e utilizadas como padrão de referência, medicamentos de uso sistêmico a base de substâncias
dependerá da emissão de Autorização de Importação pela constantes da lista "C2" (retinóicas), somente poderá ser
Agência Nacional de Vigilância Sanitária, e terá validade realizada mediante o credenciamento prévio efetuado
de 1 (um) ano contados a partir da data de sua emissão. pela Autoridade Sanitária Estadual.
(Redação dada pela Resolução - RDC Nº 17, de 23 de Parágrafo único. As empresas titulares de registros de
janeiro de 2003) produtos ficam obrigadas a manter um cadastro
§ 1º Independerá da fixação de Cota a importação de que atualizado dos seus revendedores, previamente
trata o caput deste artigo, especialmente destinada a credenciados junto a Autoridade Sanitária Estadual.
padrões de referência. (Redação dada pela Resolução – Art. 29 Fica proibida a manipulação em farmácias das
RDC Nº 17, de 23 de janeiro de 2003) substâncias constantes da lista "C2" (retinóicas), na
§ 2º Os documentos exigidos para petição da Autorização preparação de medicamentos de uso sistêmico, e de
de Importação são: a) formulário de petição preenchido, medicamentos a base das substâncias constantes da lista
no que couber, em 2 (duas) vias (original e cópia) "C3" (imunossupressoras) deste Regulamento Técnico e
de suas atualizações.(Revogado, unicamente no que se
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refere à substância talidomida, pela Resolução - RDC Nº de suas atualizações, em apresentações não registradas
11, de 22 de março de 2011). e/ou comercializadas no Brasil, quando adquiridos por
Art. 30 A manipulação de substâncias retinóicas (lista pessoas físicas, para uso próprio. Para a aquisição em
"C2" deste Regulamento Técnico e de suas atualizações), questão é obrigatória a apresentação da receita médica e
na preparação de medicamentos de uso tópico, somente, do documento fiscal comprobatório da aquisição em
será realizada por farmácias que sejam certificadas em quantidade para uso individual, sendo proibida sua venda
Boas Práticas de Manipulação (BPM). ou comércio. (Redação dada pela Resolução - RDC Nº
Parágrafo único. Fica proibida a manipulação da 63/2008.
substância isotretinoína (lista "C2" – retinóides) na §2° Excetua-se do disposto no caput deste artigo, os
preparação de medicamentos de uso tópico. medicamentos a base de substâncias constantes da lista
"C4" (antiretrovirais) e de suas atualizações. (Redação
CAPÍTULO IV dada pela Resolução - RDC Nº 63/2008.
DO TRANSPORTE
Art. 31 A transportadora de substâncias constantes das CAPÍTULO V
listas deste Regulamento Técnico e de suas atualizações e DA PRESCRIÇÃO
os medicamentos que as contenham, deverá estar DA NOTIFICAÇÃO DE RECEITA
devidamente legalizada junto aos órgãos competentes. Art. 35 A Notificação de Receita é o documento que
Parágrafo único. As Empresas que exercem, acompanhado de receita autoriza a dispensação de
exclusivamente, a atividade de transporte de substâncias medicamentos a base de substâncias constantes das listas
constantes das listas deste Regulamento Técnico e de "A1" e "A2" (entorpecentes), "A3", "B1" e "B2"
suas atualizações e os medicamentos que as contenham, (psicotrópicas), "C2" (retinóicas para uso sistêmico) e
devem solicitar a concessão da Autorização Especial de "C3" (imunossupressoras), deste Regulamento Técnico e
que trata o Capítulo II deste Regulamento Técnico. de suas atualizações. (Revogado, unicamente no que se
Art. 32 O transporte de substâncias constantes das listas refere à substância talidomida pela Resolução RDC
deste Regulamento Técnico e de suas atualizações ou os Nº 11, de 22 de março de 2011)
medicamentos que as contenham ficará sob a § 1º Caberá à Autoridade Sanitária, fornecer ao
responsabilidade solidária das empresas remetente e profissional ou instituição devidamente cadastrados, o
transportadora, para todos os efeitos legais. talonário de Notificação de Receita "A", e a numeração
§ 1º A transportadora deverá manter, em seu arquivo, para confecção dos demais talonários, bem como avaliar
cópia autenticada da Autorização Especial das empresas e controlar esta numeração.
para as quais presta serviços. § 2º A reposição do talonário da Notificação de Receita
§ 2º É vedado o transporte de medicamentos a base de "A" ou a solicitação da numeração subsequente para as
substâncias, constantes das listas deste Regulamento demais Notificações de Receita, se fará mediante
Técnico e de suas atualizações, por pessoa física, quando requisição (ANEXO VI), devidamente preenchida e
de sua chegada ou saída no país, em viagem assinada pelo profissional.
internacional, sem a devida cópia da prescrição médica § 3º A Notificação de Receita deverá estar preenchida de
Art. 33 As substâncias constantes das listas deste forma legível, sendo a quantidade em algarismos
Regulamento Técnico e de suas atualizações, bem como arábicos e por extenso, sem emenda ou rasura.
os medicamentos que as contenham, quando em estoque § 4º A farmácia ou drogaria somente poderá aviar ou
ou transportadas sem documento hábil, serão dispensar quando todos os itens da receita e da respectiva
apreendidas, incorrendo os portadores e mandatários nas Notificação de Receita estiverem devidamente
sanções administrativas previstas na legislação sanitária, preenchidos.
sem prejuízo das sanções civis e penais. § 5º A Notificação de Receita será retida pela farmácia
Parágrafo único. Após o trâmite administrativo, a ou drogaria e a receitadevolvida ao paciente devidamente
Autoridade Sanitária local deverá encaminhar cópia do carimbada, como comprovante do aviamento ou da
processo à Autoridade Policial competente, quando se dispensação.
tratar de substâncias constantes das listas "A1", "A2" § 6º A Notificação de Receita não será exigida para
(entorpecentes) , "A3", "B1" e "B2" (psicotrópicas) e pacientes internados nos estabelecimentos hospitalares,
"D1" (precursoras) e os medicamentos que as contenham médico ou veterinário, oficiais ou particulares, porém a
dispensação se fará mediante receita ou outro documento
Art. 34 É vedada a compra e venda no mercado interno e equivalente (prescrição diária de medicamento), subscrita
externo de substâncias constantes das listas deste em papel privativo do estabelecimento.
Regulamento Técnico e de suas atualizações, bem como § 7º A Notificação de Receita é personalizada e
os seus respectivos medicamentos, por sistemas de intransferível, devendo conter somente uma substância
reembolso, através de qualquer meio de comunicação, das listas "A1" e "A2" (entorpecentes) e "A3", "B1" e
incluindo as vias postal e eletrônica. (Redação dada pela "B2" (psicotrópicas), "C2" (retinóides de uso sistêmico) e
Resolução - RDC Nº 63/2008. "C3" (imunossupressoras) deste Regulamento Técnico e
§1° Excetua-se do disposto no caput deste artigo a de suas atualizações, ou um medicamento que as
compra no mercado externo de medicamentos a base de contenham. (Revogado, unicamente no que se refere à
substâncias da lista "C1" deste Regulamento Técnico e
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substância talidomida pela Resolução - RDC Nº 11, de magistrais, o número de registro da receita no livro de
22 de março de 2011) receituário.
§ 8º - Revogado pela Resolução - RDC Nº 11, de 22 de § 1º A distribuição e controle do talão de Notificação de
março de 2011. Receita "A" e a sequência numérica da Notificação de
Art. 36 A Notificação de Receita conforme o anexo IX Receita "B" (psicotrópicos) e a Notificação de Receita
(modelo de talonário oficial "A", para as listas "A1", Especial (retinóides e talidomida), obedecerão ao
"A2" e "A3"), anexo X (modelo de talonário - "B", para disposto na Instrução Norm ativa deste Regulamento
as listas "B1" e "B2"), anexo XI (modelo de talonário - Técnico.
"B" uso veterinário para as listas "B1" e "B2"), anexo XII § 2º Em caso de emergência, poderá ser aviada a receita
(modelo para os retinóides de uso sistêmico, lista "C2") e de medicamentos sujeitos a Notificação de Receita a base
anexo XIII (modelo para a Talidomida, lista "C3") deverá de substâncias constante das listas deste Regulamento
conter os itens referentes as alíneas a, b e c devidamente Técnico e de suas atualizações, em papel não oficial,
impressos e apresentando as seguintes características: devendo conter obrigatoriamente: o diagnóstico ou CID,
(Revogado, unicamente no que se refere à substância a justificativa do caráter emergencial do atendimento,
talidomida pela Resolução - RDC Nº 11/2011) data, inscrição no Conselho Regional e assinatura
a) sigla da Unidade da Federação; devidamente identificada. O estabelecimento que aviar
b) identificação Numérica: - a seqüência numérica será a referida receita deverá anotar a identificação do
fornecida pela Autoridade Sanitária competente dos comprador e apresentá-la à Autoridade Sanitária local
Estados, Municípios e Distrito Federal; dentro de 72 (setenta e duas) horas, para "visto".
c) identificação do emitente: - nome do profissional com Art. 37 Será suspenso o fornecimento do talonário da
sua inscrição no Conselho Regional com a sigla da Notificação de Receita "A" (listas "A1" e "A2" -
respectiva Unidade da Federação; ou nome da instituição, entorpecentes e "A3" - psicotrópicas) e/ou seqüência
endereço completo e telefone; numérica da Notificação de Receita "B" (listas "B1" e
d) identificação do usuário: nome e endereço completo "B2" –psicotrópicas) e da Notificação de Receita
do paciente, e no caso de uso veterinário, nome e Especial (listas: "C2" - retinóicas de uso sistêmico e "C3"
endereço completo do proprietário e identificação do - imunossupressoras), quando for apurado seu uso
animal; indevido pelo profissional ou pela instituição, devendo o
e) nome do medicamento ou da substância: prescritos sob fato ser comunicado ao órgão de classe e as demais
a forma de Denominação Comum Brasileira (DCB), autoridades competentes. (Revogado, unicamente no que
dosagem ou concentração, forma farmacêutica, se refere à substância talidomida pela Resolução - RDC
quantidade (em algarismos arábicos e por extenso) e Nº 11, de 22 de março de 2011)
posologia;
f) símbolo indicativo: no caso da prescrição de retinóicos Art. 38 As prescrições por cirurgiões dentistas e médicos
deverá conter um símbolo de uma mulher grávida, veterinários só poderão ser feitas quando para uso
recortada ao meio, com a seguinte advertência: "Risco de odontológico e veterinário, respectivamente.
graves defeitos na face, nas orelhas, no coração e no Art. 39 Nos casos de roubo, furto ou extravio de parte ou
sistema nervoso do feto"; de todo o talonário da Notificação de Receita, fica
g) data da emissão; obrigado o responsável a informar, imediatamente, à
h) assinatura do prescritor: quando os dados do Autoridade Sanitária local, apresentando o respectivo
profissional estiverem devidamente impressos no campo Boletim de Ocorrência Policial (B.O.).
do emitente, este poderá apenas assinar a Notificação de Art. 40 A Notificação de Receita "A", para a prescrição
Receita. No caso de o profissional pertencer a uma dos medicamentos e substâncias das listas "A1" e "A2"
instituição ou estabelecimento hospitalar, deverá (entorpecentes) e "A3" (psicotrópicos), de cor amarela,
identificar a assinatura com carimbo, constando a será impressa, as expensas da Autoridade Sanitária
inscrição no Conselho Regional, ou manualmente, de Estadual ou do Distrito Federal, conforme modelo anexo
forma legível; IX, contendo 20 (vinte) folhas em cada talonário. Será
i) identificação do comprador: nome completo, número fornecida gratuitamente pela Autoridade Sanitária
do documento de identificação, endereço completo e competente do Estado, Município ou Distrito Federal,
telefone; aos profissionais e instituições devidamente cadastrados.
j) identificação do fornecedor: nome e endereço § 1º Na solicitação do primeiro talonário de Notificação
completo, nome do responsável pela dispensação e data de Receita "A" o profissional ou o portador poderá
do atendimento; dirigir-se, pessoalmente, ao Serviço de Vigilância
l) identificação da gráfica: nome, endereço e Sanitária para o cadastramento ou encaminhar ficha
C.N.P.J./C.G.C. impressos no rodapé de cada folha do cadastral devidamente preenchida com sua assinatura
talonário. Deverá constar também, a numeração inicial e reconhecida em cartório.
final concedidas ao profissional ou instituição e o número § 2º Para o recebimento do talonário, o profissional ou o
da Autorização para confecção de talonários emitida pela portador deverá estar munido do respectivo carimbo, que
Vigilância Sanitária local; será aposto na presença da Autoridade Sanitária, em
m) identificação do registro: anotação da quantidade todas as folhas do talonário no campo "Identificação do
aviada, no verso, e quando tratar-se de formulações Emitente".
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Art. 41 A Notificação de Receita "A" será válida por 30 juntamente com a Notificação de Receita "B" ao paciente
(trinta) dias a contar da data de sua emissão em todo o para adquirir o medicamento em farmácia e drogaria.
Território Nacional, sendo necessário que seja § 2º No caso de formulações magistrais, as formas
acompanhada da receita médica com justificativa do uso, farmacêuticas deverão conter, no máximo, as
quando para aquisição em outra Unidade Federativa. concentrações que constam de Literaturas Nacional e
Parágrafo único. As farmácias ou drogarias ficarão Internacional oficialmente reconhecidas (ANEXO XIV).
obrigadas a apresentar dentro do prazo de 72 (setenta e Art. 47 Ficam proibidas a prescrição e o aviamento de
duas) horas, à Autoridade Sanitária local, as Notificações fórmulas contendo associação medicamentosa das
de Receita "A" procedentes de outras Unidades substâncias anorexígenas constantes das listas deste
Federativas, para averiguação e visto. Regulamento Técnico e de suas atualizações, quando
Art. 42 As Notificações de Receitas "A" que contiverem associadas entre si ou com ansiolíticos, diuréticos,
medicamentos a base das substâncias constantes das hormônios ou extratos hormonais e laxantes, bem como
listas "A1" e "A2" (entorpecentes) e "A3" (psicotrópicas) quaisquer outras substâncias com ação medicamentosa.
deste Regulamento Técnico e de suas atualizações Art. 48 Ficam proibidas a prescrição e o aviamento de
deverão ser remetidas até o dia 15 (quinze) do mês fórmulas contendo associação medicamentosa de
subseqüente às Autoridades Sanitárias Estaduais ou substâncias ansiolíticas, constantes das listas deste
Municipais e do Distrito Federal, através de relação em Regulamento Técnico e de suas atualizações, associadas
duplicata, que será recebida pela Autoridade Sanitária a substâncias simpatolíticas ou parassimpatolíticas.
competente mediante recibo, as quais, após conferência, Art. 49 Revogado pela Resolução - RDC Nº 11, de 22
serão devolvidas no prazo de 30 (trinta) dias. de março de 2011.
Art. 43 A Notificação de Receita "A" poderá conter no Art. 50 A Notificação de Receita Especial, de cor branca,
máximo de 5 (cinco) ampolas e para as demais formas para prescrição de medicamentos a base de substâncias
farmacêuticas de apresentação, poderá conter a constantes da lista "C2" (retinóides de uso sistêmico)
quantidade correspondente no máximo a 30 (trinta) dias deste Regulamento Técnico e de suas atualizações será
de tratamento. impressa às expensas do médico prescritor ou pela
§ 1º Acima das quantidades previstas neste Regulamento instituição a qual esteja filiado, terá validade por um
Técnico, o prescritor deve preencher uma justificativa período de 30 (trinta) dias contados a partir de sua
contendo o CID (Classificação Internacional de Doença) emissão e somente dentro da Unidade Federativa que
ou diagnóstico e posologia, datar e assinar, entregando concedeu a numeração.
juntamente com a Notificação de Receita "A" ao paciente § 1º A Notificação de Receita Especial de Retinóides,
para adquirir o medicamento em farmácia e drogaria. para preparações farmacêuticas de uso sistêmico, poderá
§ 2º No momento do envio da Relação Mensal de conter no máximo 5 (cinco) ampolas, e, para as demais
Notificações de Receita "A" – RMNRA (ANEXO XXIV) formas farmacêuticas, a quantidade para o tratamento
à Autoridade Sanitária Estadual, Municipal ou do Distrito correspondente no máximo a 30 (trinta) dias, contados a
Federal, os estabelecimentos deverá enviar a Notificação partir de sua emissão e somente dentro da Unidade
de Receita "A" acompanhada da justificativa. Federativa que concedeu a numeração.
§ 3º No caso de formulações magistrais, as formas § 2º A Notificação de Receita Especial para dispensação
farmacêuticas deverão conter, no máximo, as de medicamentos de uso sistêmico que contenham
concentrações que constam de Literaturas Nacional e substâncias constantes da lista "C2" (retinóicas) deste
Internacional oficialmente reconhecidas (ANEXO XIV). Regulamento Técnico e de suas atualizações, deverá estar
Art. 44 Quando, por qualquer motivo, for interrompida a acompanhada de "Termo de Consentimento Pós-
administração de medicamentos a base de substâncias Informação" (ANEXO XV e ANEXO XVI), fornecido
constantes das listas deste Regulamento Técnico e de pelos profissionais aos pacientes alertando-os que o
suas atualizações, a Autoridade Sanitária local deverá medicamento é pessoal e intransferível, e das suas
orientar o paciente ou seu responsável, sobre a destinação reações e restrições de uso.
do medicamento remanescente. Art. 51 Nos estabelecimentos hospitalares, clínicas
Art. 45 A Notificação de Receita "B", de cor azul, médicas e clínicas veterinárias (no que couber), oficiais
impressa as expensas do profissional ou da instituição, ou particulares, os medicamentos a base de substâncias
conforme modelos anexos (X e XI) a este Regulamento constantes das listas "A1" e "A2" (entorpecentes), "A3",
Técnico, terá validade por um período de 30 (trinta) dias "B1" e "B2" (psicotrópicas), "C2" (retinóicas de uso
contados a partir de sua emissão e somente dentro da sistêmico), "C3" (imunossupressoras), deste
Unidade Federativa que concedeu a numeração. Regulamento Técnico e de suas atualizações, poderão ser
Art. 46 A Notificação de Receita "B" poderá conter no dispensados ou aviados a pacientes internados ou em
máximo 5 (cinco) ampolas e, para as demais formas regime de semi-internato, mediante receita privativa do
farmacêuticas, a quantidade para o tratamento estabelecimento, subscrita por profissional em exercício
correspondente no máximo a 60 (sessenta) dias. no mesmo. (Revogado, unicamente no que se refere à
§ 1º Acima das quantidades previstas neste Regulamento substância talidomida pela Resolução - RDC Nº 11/2011.
Técnico, o prescritor deve preencher uma justificativa Parágrafo único. Para pacientes em tratamento
contendo o CID (Classificação Internacional de Doença) ambulatorial será exigida a Notificação de Receita,
ou diagnóstico e posologia, datar e assinar, entregando
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obedecendo ao disposto no artigo 36 deste Regulamento Art. 55 As receitas que incluam medicamentos a base de
Técnico. (Revogado, unicamente no que se refere à substâncias constantes das listas "C1" (outras substâncias
substância talidomida pela Resolução - RDC Nº 11/2011. sujeitas a controle especial) , "C5" (anabolizantes) e os
adendos das listas "A1" (entorpecentes), "A2" e "B1"
DA RECEITA (psicotrópicos) deste Regulamento Técnico e de suas
Art. 52 O formulário da Receita de Controle Especial atualizações, somente poderão ser aviadas quando
(ANEXO XVII), válido em todo o Território Nacional, prescritas por profissionais devidamente habilitados e
deverá ser preenchido em 2 (duas) vias, manuscrito, com os campos descritos abaixo devidamente
datilografado ou informatizado, apresentando, preenchidos:
obrigatoriamente, em destaque em cada uma das vias os a) identificação do emitente: impresso em formulário do
dizeres: "1ª via - Retenção da Farmácia ou Drogaria" e profissional ou da instituição, contendo o nome e
"2ª via - Orientação ao Paciente". endereço do consultório e/ ou da residência do
§ 1º A Receita de Controle Especial deverá estar escrita profissional, n.º da inscrição no Conselho Regional e no
de forma legível, a quantidade em algarismos arábicos e caso da instituição, nome e endereço da mesma;
por extenso, sem emenda ou rasura e terá validade de 30 b) identificação do usuário: nome e endereço completo
(trinta) dias contados a partir da data de sua emissão para do paciente, e no caso de uso veterinário, nome e
medicamentos a base de substâncias constantes das listas endereço completo do proprietário e identificação do
"C1" (outras substâncias sujeitas a controle especial) e animal;
"C5" (anabolizantes) deste Regulamento Técnico e de c) nome do medicamento ou da substância prescrita sob a
suas atualizações. forma de Denominação Comum Brasileira (DCB),
§ 2º A farmácia ou drogaria somente poderá aviar ou dosagem ou concentração, forma farmacêutica,
dispensar a receitaquando todos os itens estiverem quantidade (em algarismos arábicos e por extenso) e
devidamente preenchidos. posologia;
§ 3º As farmácias ou drogarias ficarão obrigadas a d) data da emissão;
apresentar dentro do prazo de 72 (setenta e duas) horas, à e) assinatura do prescritor: quando os dados do
Autoridade Sanitária local, as Receitas de Controle profissional estiverem devidamente impressos no
Especial procedentes de outras Unidades Federativas, cabeçalho da receitaeste poderá apenas assiná-la. No caso
para averiguação e visto. de o profissional pertencer a uma instituição ou
§ 4º Somente será permitido a aplicação do fator de estabelecimento hospitalar, deverá identificar sua
equivalência entre as substâncias e seus respectivos assinatura, manualmente de forma legível ou com
derivados (Base/Sal), em prescrições contendo carimbo, constando a inscrição no Conselho Regional;
formulações magistrais, sendo necessário que as f) identificação do registro: na receitaretida, deverá ser
quantidades correspondentes estejam devidamente anotado no verso, a quantidade aviada e, quando tratar-se
identificadas nos rótulos da embalagem primária do de formulações magistrais, também o número do registro
medicamento. da receita no livro correspondente.
Art. 53 O aviamento ou dispensação de Receitas de § 1º As prescrições por cirurgiões dentistas e médicos
Controle Especial, contendo medicamentos a base de veterinários só poderão ser feitas quando para uso
substâncias constantes das listas "C1" (outras substâncias odontológico e veterinário, respectivamente.
sujeitas a controle especial) e "C5" (anabolizantes) deste § 2º Em caso de emergência, poderá ser aviada ou
Regulamento Técnico e de suas atualizações, em dispensada a receita de medicamento a base de
qualquer forma farmacêutica ou apresentação, é privativo substâncias constantes das listas "C1" (outras substâncias
de farmácia ou drogaria e somente poderá ser efetuado sujeitas a controle especial) deste Regulamento Técnico e
mediante receitasendo a "1ª via - Retida no de suas atualizações, em papel não privativo do
estabelecimento farmacêutico" e a "2ª via - Devolvida ao profissional ou da instituição, contendo obrigatoriamente:
Paciente", com o carimbo comprovando o atendimento. o diagnóstico ou CID, a justificativa do caráter
Art. 54 A prescrição de medicamentos a base de emergencial do atendimento, data, inscrição no Conselho
substâncias anti-retrovirais (lista "C4"), só poderá ser Regional e assinatura devidamente identificada. O
feita por médico e será aviada ou dispensada nas estabelecimento que aviar ou dispensar a referida receita
farmácias do Sistema Único de Saúde , em formulário deverá anotar a identificação do comprador e apresentá-la
próprio estabelecido pelo programa de DST/AIDS, onde à Autoridade Sanitária do Estado, Município ou Distrito
a receita ficará retida. Ao paciente, deverá ser entregue Federal, dentro de 72 (setenta e duas) horas, para visto.
um receituário médico com informações sobre seu Art. 56 Nos estabelecimentos hospitalares, clínicas
tratamento. No caso do medicamento adquirido em médicas e clínicas veterinárias, oficiais ou particulares,
farmácias ou drogarias será considerado o previsto no os medicamentos a base de substâncias constantes das
artigo anterior. listas "C1" (outras substâncias sujeitas a controle
Parágrafo único. Fica vedada a prescrição de especial) e "C5" (anabolizantes) deste Regulamento
medicamentos a base de substâncias constantes da lista Técnico e de suas atualizações, poderão ser aviados ou
"C4" (anti-retrovirais), deste Regulamento Técnico e de dispensados a pacientes internados ou em regime de
suas atualizações, por médico veterinário ou cirurgiões semi-internato, mediante receita privativa do
dentistas.
30
estabelecimento, subscrita por profissional em exercício Art. 62 Todo estabelecimento, entidade ou órgão oficial
no mesmo. que produzir, comercializar, distribuir, beneficiar,
Parágrafo único. Para pacientes em tratamento preparar, fracionar, dispensar, utilizar, extrair, fabricar,
ambulatorial será exigida a Receita de Controle Especial transformar, embalar, reembalar, vender, comprar,
em 2 (duas) vias, obedecendo ao disposto no artigo 55 armazenar ou manipular substância ou medicamento de
deste Regulamento Técnico. que trata este Regulamento Técnico e de suas
Art. 57 A prescrição poderá conter em cada receita, no atualizações, com qualquer finalidade deverá escriturar e
máximo 3 (três) substâncias constantes da lista "C1" manter no estabelecimento para efeito de fiscalização e
(outras substâncias sujeitas a controle especial) deste controle, livros de escrituração conforme a seguir
Regulamento Técnico e de suas atualizações, ou discriminado:
medicamentos que as contenham. § 1º Livro de Registro Específico (ANEXO XVIII) –
Art. 58 A prescrição de anti-retrovirais poderá conter em para indústria farmoquímica, laboratórios farmacêuticos,
cada receitano máximo 5 (cinco) substâncias constantes distribuidoras, drogarias e farmácias.
da lista "C4" (anti-retrovirais) deste Regulamento § 2º Livro de Receituário Geral – para farmácias
Técnico e de suas atualizações, ou medicamentos que as magistrais.
contenham. § 3º Excetua-se da obrigação da escrituração de que trata
Art. 59 A quantidade prescrita de cada substância este capítulo, as empresas que exercem exclusivamente a
constante da lista "C1" (outras substâncias sujeitas a atividade de transportar.
controle especial) e "C5" (anabolizantes), deste Art. 63 Os Livros de Receituário Geral e de Registro
Regulamento Técnico e de suas atualizações, ou Específico deverão conter Termos de Abertura e de
medicamentos que as contenham, ficará limitada a 5 Encerramento (ANEXO XIX), lavrados pela Autoridade
(cinco) ampolas e para as demais formas farmacêuticas, a Sanitária do Estado, Município ou Distrito Federal.
quantidade para o tratamento correspondente a no § 1º Os livros a que se refere o caput deste artigo,
máximo 60 (sessenta) dias. poderão ser elaborados através de sistema informatizado
Parágrafo único. No caso de prescrição de substâncias ou previamente avaliado e aprovado pela Autoridade
medicamentos antiparkinsonianos e anticonvulsivantes, a Sanitária do Estado, Município ou Distrito Federal.
quantidade ficará limitada até 6 (seis) meses de § 2º No caso do Livro de Registro Específico, deverá ser
tratamento. mantido um livro para registro de substâncias e
Art. 60 Acima das quantidades previstas nos artigos 57 e medicamentos entorpecentes (listas "A1" e "A2"), um
59, o prescritor deverá apresentar justificativa com o CID livro para registro de substâncias e medicamentos
ou diagnóstico e posologia, datando e assinando as duas psicotrópicos (listas "A3", "B1" e "B2"), um livro para as
vias. substâncias e medicamentos sujeitos a controle especial
Parágrafo único. No caso de formulações magistrais, as (listas "C1", "C2", "C4" e "C5") e um livro para a
formas farmacêuticas deverão conter, no máximo, as substância e/ou medicamento da lista "C3"
concentrações que constam de Literaturas Nacional e (imunossupressoras).(Revogado, unicamente no que se
Internacional oficialmente reconhecidas (ANEXO XIV). refere à substância talidomida pela Resolução - RDC Nº
Art. 61 As plantas da lista "E" (plantas que podem 11, de 22 de março de 2011)
originar substâncias entorpecentes e/ou psicotrópicas) e
as substâncias da lista "F" (substâncias de uso proscrito § 3º Cada página do Livro de Registro Específico
no Brasil), deste Regulamento Técnico e de suas destina-se a escrituração de uma só substância ou
atualizações, não poderão ser objeto de prescrição e medicamento, devendo ser efetuado o registro através da
manipulação de medicamentos alopáticos e denominação genérica (DCB), combinado com o nome
homeopáticos. (Redação dada pela Resolução – RDC nº comercial.
66, de 18 de março de 2016) Art. 64 Os Livros, Balanços e demais documentos
§1º Excetuam-se do disposto no caput: comprovantes de movimentação de estoque, deverão ser
I - a prescrição de medicamentos registrados na Anvisa arquivados no estabelecimento pelo prazo de 2 (dois)
que contenham em sua composição a planta Cannabis anos, findo o qual poderão ser destruídos.
sp., suas partes ou substâncias obtidas a partir dela, § 1º A escrituração de todas as operações relacionadas
incluindo o tetrahidrocannabinol (THC). com substâncias constantes nas listas deste Regulamento
II - a prescrição de produtos que possuam as substâncias Técnico e de suas atualizações, bem como os
canabidiol e/ou tetrahidrocannabinol (THC), a serem medicamentos que as contenham, será feita de modo
importados em caráter de excepcionalidade por pessoa legível e sem rasuras ou emendas, devendo ser atualizada
física, para uso próprio, para tratamento de saúde, semanalmente.
mediante prescrição médica. § 2º Revogado pela Resolução - RDC Nº11/2011
§2º Para a importação prevista no inciso II do parágrafo § 3º Revogado pela Resolução - RDC Nº11/2011
anterior se aplicam os mesmos requisitos estabelecidos Art. 65 Os Livros de Registros Específicos destinam-se a
pela Resolução da Diretoria Colegiada - RDC nº 17, de 6 anotação, em ordem cronológica, de estoque, entradas
de maio de 2015. (por aquisição ou produção), saídas (por vendas,
CAPÍTULO VI processamento, beneficiamento, uso) e perdas.
DA ESCRITURAÇÃO
31
Art. 66 Quando, por motivo de natureza fiscal ou Art. 69 O Balanço de Medicamentos Psicoativos e de
processual, o Livro de Registro Específico for apreendido outros Sujeitos a Controle Especial - BMPO, destina-se
pela Autoridade Sanitária ou Policial, ficarão suspensas ao registro de vendas de medicamentos a base de
todas as atividades relacionadas a substâncias e/ou substâncias constantes das listas "A1", "A2"
medicamentos nele registrados até que o referido livro (entorpecentes), "A3" e "B2" (psicotrópicos) e "C4"
seja liberado ou substituído. (anti-retrovirais) deste Regulamento Técnico e de suas
atualizações, por farmácias e drogarias conforme modelo
CAPÍTULO VII (ANEXO XXI) , em 2 (duas) vias, e remetido à
DA GUARDA Autoridade Sanitária pelo Farmacêutico Responsável
Art. 67 As substâncias constantes das listas deste trimestralmente até o dia 15 (quinze) dos meses de abril,
Regulamento Técnico e de suas atualizações, bem como julho, outubro e janeiro.
os medicamentos que as contenham, existentes nos § 1º O Balanço Anual deverá ser entregue até o dia 31
estabelecimentos, deverão ser obrigatoriamente (trinta e um) de janeiro do ano seguinte.
guardados sob chave ou outro dispositivo que ofereça § 2º Após o visto da Autoridade Sanitária, o destino das
segurança, em local exclusivo para este fim, sob a vias será:
responsabilidade do farmacêutico ou químico 1a via - retida pela Autoridade Sanitária.
responsável, quando se tratar de indústria farmoquímica. 2a via - retida pela farmácia ou drogaria.
§ 3º As farmácias de unidades hospitalares, clínicas
médicas e veterinárias, ficam dispensadas da
CAPITULO VIII apresentação do Balanço de Medicamentos Psicoativos e
DOS BALANÇOS de outros Sujeitos a Controle Especial (BMPO).
Art. 68 O Balanço de Substâncias Psicoativas e Outras Art. 70 Revogado pela Resolução - RDC Nº11/2011
Substâncias Sujeitas a Controle Especial - BSPO Art. 71 A Relação Mensal de Venda de Medicamentos
(ANEXO XX), será preenchido com a movimentação do Sujeitos a Controle Especial - RMV (ANEXO XXIII),
estoque das substâncias constantes das listas "A1" e "A2" destina-se ao registro das vendas de medicamentos a base
(entorpecentes), "A3","B1" e "B2" (psicotrópicas), de substâncias constantes das listas deste Regulamento
"C1"(outras substâncias sujeitas a controle especial), Técnico e de suas atualizações, excetuando-se as
"C2" (retinóicas), "C3" (imunossupressoras), "C4" (anti- substâncias constantes da lista "D1" (precursoras),
retrovirais), "C5" (anabolizantes) e "D1" (precursoras), efetuadas no mês anterior, por indústria ou laboratório
deste Regulamento Técnico e de suas atualizações, em 3 farmacêutico e distribuidor, e serão encaminhadas à
(três) vias, e remetido à Autoridade Sanitária pelo Autoridade Sanitária, pelo Farmacêutico Responsável ,
farmacêutico/químico responsável trimestralmente até o até o dia 15 (quinze) de cada mês, em 2 (duas) vias,
dia 15 (quinze) dos meses de abril, julho, outubro e sendo uma das vias retida pela Autoridade Sanitária e a
janeiro. outra devolvida ao estabelecimento depois de visada.
§ 1º O Balanço Anual deverá ser entregue até o dia 31 Art. 72 A Relação Mensal de Notificações de Receita
(trinta e um) de janeiro do ano seguinte. "A" - RMNRA (ANEXO XXIV), destina-se ao registro
§ 2º Após o visto da Autoridade Sanitária, o destino das das Notificações de Receita "A" retidas em farmácias e
vias será: drogarias quando da dispensação de medicamentos a
1a via - a empresa ou estabelecimento deverá remeter à base de substâncias constantes das listas "A1" e "A2"
Secretaria de Vigilância Sanitária do Ministério da (entorpecentes) e "A3" (psicotrópicas) deste
Saúde. Regulamento Técnico e de suas atualizações, a qual será
2a via - retida pela Autoridade Sanitária. encaminhada junto com as respectivas notificações à
3a via - retida na empresa ou instituição. Autoridade Sanitária, pelo farmacêutico responsável , até
§ 3º As 1ª e 2ª vias deverão ser acompanhadas dos o dia 15 (quinze) de cada mês, em 2 (duas) vias, sendo
respectivos disquetes quando informatizado. uma das vias retida pela Autoridade Sanitária e a outra
§ 4º O Balanço de Substâncias Psicoativas e Outras devolvida ao estabelecimento depois de visada.
Substâncias Sujeitas a Controle Especial - BSPO, deverá Parágrafo único. A devolução das notificações de receitas
ser a cópia fiel e exata da movimentação das substâncias a que se refere o caput deste artigo se dará no prazo de 30
constantes das listas deste Regulamento Técnico e de (trinta) dias a contar da data de entrega.
suas atualizações, registrada nos Livros a que se refere o Art. 73 A falta de remessa da documentação mencionada
Capítulo VI deste Regulamento Técnico. nos artigos 68, 69, 70, 71 e 72, nos prazos estipulados
§ 5º É vedado a utilização de ajustes, utilizando o fator por este Regulamento Técnico, sujeitará o infrator as
de correção, de substâncias constantes das listas deste penalidades previstas na legislação sanitária em vigor.
Regulamento Técnico e de suas atualizações, quando do Art. 74 A Secretaria de Vigilância Sanitária do
preenchimento do BSPO. Ministério da Saúde e o Órgão de Repressão a
§ 6º A aplicação de ajustes de substâncias constantes das Entorpecentes da Polícia Federal, trocarão, anualmente,
listas deste Regulamento Técnico e de suas atualizações, relatórios sobre as informações dos Balanços envolvendo
que compõem os dados do BSPO será privativa da substâncias e medicamentos entorpecentes, psicotrópicos
Autoridade Sanitária competente do Ministério da Saúde. e precursoras.

32
Art. 75 A Secretaria de Vigilância Sanitária do anorexígenos) deverá constar, em destaque, no rótulo e
Ministério da Saúde encaminhará relatórios estatísticos, bula, a frase: "Atenção: Este Medicamento pode causar
trimestral e anualmente ao órgão Internacional de Hipertensão Pulmonar".
Fiscalização de Drogas das Nações Unidas com a Art. 83 Os rótulos de embalagens dos medicamentos a
movimentação relativa às substâncias entorpecentes, base de substâncias constantes das listas "C1" (outras
psicotrópicos e precursoras. substâncias sujeitas a controle especial), "C2" (retinóides
Parágrafo único. Os prazos para o envio dos relatórios de uso tópico) "C4" (anti-retrovirais) e "C5"
estatísticos de que trata o caput desse artigo obedecerão (anabolizantes) deste Regulamento Técnico e de suas
aqueles previstos nas Convenções Internacionais de atualizações, deverão ter uma faixa horizontal de cor
Entorpecentes, Psicotrópicos e Precursoras. vermelha abrangendo todos os seus lados, na altura do
Art. 76 É permitido o preenchimento dos dados em terço médio e com largura não inferior a um terço da
formulários ou por sistema informatizado, da largura do maior lado da face maior.
documentação a que se refere este Regulamento Técnico, § 1º Nas bulas e rótulos dos medicamentos a que se
providenciando a remessa do disquete à Autoridade refere o caput deste artigo para as listas "C1" (outras
Sanitária do Ministério da Saúde, obedecendo aos substâncias sujeitas a controle especial), "C4" (anti-
modelos e prazos estipulados neste capítulo. retrovirais) e "C5" (anabolizantes), deverá constar,
obrigatoriamente, em destaque e em letras de corpo
CAPÍTULO IX maior de que o texto, a expressão: "Venda Sob Prescrição
DA EMBALAGEM Médica"- "Só Pode ser Vendido com Retenção da
Art. 77 É atribuição da Secretaria de Vigilância Sanitária Receita".
do Ministério da Saúde a padronização de bulas, rótulos e § 2º Nas bulas e rótulos dos medicamentos que contêm
embalagens dos medicamentos que contenham substâncias anti-retrovirais, constantes da lista "C4" deste
substâncias constantes das listas deste Regulamento Regulamento Técnico e de suas atualizações, deverá
Técnico e de suas atualizações. constar, obrigatoriamente, em destaque e em letras de
Art. 78 Os medicamentos a base de substâncias corpo maior de que o texto, a expressão: "Venda Sob
constantes das listas deste Regulamento Técnico e de Prescrição Médica" - "Atenção - O Uso Incorreto Causa
suas atualizações deverão ser comercializados em Resistência do Vírus da AIDS e Falha no Tratamento".
embalagens invioláveis e de fácil identificação. § 3º Nas bulas e rótulos dos medicamentos de uso tópico,
Art. 79 É vedado às drogarias o fracionamento da manipulados ou fabricados, que contêm substâncias
embalagem original de medicamentos a base de retinóicas, constantes da lista "C2" deste Regulamento
substâncias constantes das listas deste Regulamento Técnico e de suas atualizações, deverá constar,
Técnico. obrigatoriamente, em destaque e em letras de corpo
Art. 80 Os rótulos de embalagens de medicamentos a maior de que o texto, a expressão: "Venda Sob Prescrição
base de substâncias constantes das listas "A1"e "A2" Médica" - "Atenção - Não Use este Medicamento sem
(entorpecentes) e "A3" (psicotrópicos), deverão ter uma Consultar o seu Médico, caso esteja Grávida. Ele pode
faixa horizontal de cor preta abrangendo todos os lados, causar Problemas ao Feto".
na altura do terço médio e com largura não inferior a um § 4º Na face anterior e posterior da embalagem dos
terço da largura do maior lado da face maior, contendo os medicamentos a base da substância misoprostol constante
dizeres: "Venda sob Prescrição Médica" - "Atenção: da lista C1 (outras substâncias sujeitas a controle
Pode Causar Dependência Física ou Psíquica". especial) deste Regulamento Técnico deverá constar
Parágrafo único. Nas bulas dos medicamentos a que se obrigatoriamente, em destaque um símbolo de uma
refere o caput deste artigo deverá constar mulher grávida dentro do círculo cortado ao meio e as
obrigatoriamente, em destaque e em letras de corpo seguintes expressões inseridas na tarja vermelha:
maior de que o texto, a expressão: "Atenção: Pode "Atenção: Uso sob Prescrição Médica" – "Só pode ser
Causar Dependência Física ou Psíquica". utilizado com Retenção de Receita" – "Atenção: Risco
Art. 81 Os rótulos de embalagens de medicamentos a para Mulheres Grávidas" – "Venda e uso Restrito a
base de substâncias constantes das listas "B1" e "B2" Hospital".
(psicotrópicos), deverão ter uma faixa horizontal de cor § 5º Nas bulas e rótulos do medicamento que contem
preta abrangendo todos seus lados, na altura do terço misoprostol deve constar obrigatoriamente ao expressão:
médio e com largura não inferior a um terço da largura "Atenção: Risco para Mulheres Grávidas" – "Venda e
do maior lado da face maior, contendo os dizeres: uso Restrito a Hospital".
"Venda sob Prescrição Médica" - "O Abuso deste Art. 84 Os rótulos de embalagens dos medicamentos de
Medicamento pode causar Dependência". uso sistêmico, a base de substâncias constantes das listas
Parágrafo único. Nas bulas dos medicamentos a que se "C2" (retinóicas) deste Regulamento Técnico e de suas
refere o caput deste artigo, deverá constar, atualizações, deverão ter uma faixa horizontal de cor
obrigatoriamente, em destaque e em letras de corpo vermelha abrangendo todos os seus lados, na altura do
maior de que o texto, a expressão: "O Abuso deste terço médio e com largura não inferior a um terço da
Medicamento pode causar Dependência". largura do maior lado da face maior, contendo os dizeres
Art. 82 Nos casos dos medicamentos contendo a "Venda Sob Prescrição Médica" - "Atenção: Risco para
substância Anfepramona (lista "B2", psicotrópicos-
33
Mulheres Grávidas, Causa Graves Defeitos na Face, nas § 3º O comprovante a que se refere o caput deste artigo,
Orelhas, no Coração e no Sistema Nervoso do Feto". deverá ser retido pelo fabricante ou pela instituição que
Parágrafo único. Nas bulas dos medicamentos a que se recebeu a amostra-grátis do médico, pelo período de 2
refere o caput deste artigo, deverá constar, (dois) anos, ficando a disposição da Autoridade Sanitária
obrigatoriamente, em destaque e em letras de corpo para fins de fiscalização.
maior de que o texto, a expressão: "Venda Sob Prescrição § 4º É vedada a distribuição de amostras-grátis de
Médica" - "Atenção: Risco para Mulheres Grávidas, medicamentos a base de Misoprostol.
Causa Graves Defeitos na Face, nas Orelhas, no Coração Art. 90 Revogado pela Resolução - RDC Nº 96, de 17
e no Sistema Nervoso do Feto". de dezembro de 2008.
Art. 85 Revogado pela Resolução - RDC Nº11/2011 Art. 91 Somente as farmácias poderão receber receitas de
Art. 86 As formulações magistrais contendo substâncias medicamentos magistrais ou oficinais para aviamento,
constantes das listas deste Regulamento Técnico e de vedada a intermediação sob qualquer natureza.
suas atualizações deverão conter no rótulo os dizeres Art. 92 As indústrias veterinárias e distribuidoras,
equivalentes aos das embalagens comerciais dos deverão atender as exigências contidas neste
respectivos medicamentos. Regulamento Técnico que refere-se a Autorização
Especial, ao comércio internacional e nacional,
CAPÍTULO X prescrição, guarda, escrituração, balanços e registro em
DO CONTROLE E FISCALIZAÇÃO livros específicos.
Art. 87 As Autoridades Sanitárias do Ministério da Art. 93 Os medicamentos destinados a uso veterinário,
Saúde, Estados, Municípios e Distrito Federal serão regulamentados em legislação específica.
inspecionarão periodicamente as empresas ou Art. 94 Os profissionais, serviços médicos e/ou
estabelecimentos que exerçam quaisquer atividades ambulatoriais poderão possuir, na maleta de emergência,
relacionadas às substâncias e medicamentos de que trata até 3 (três) ampolas de medicamentos entorpecentes e até
este Regulamento Técnico e de suas atualizações, para 5 (cinco) ampolas de medicamentos psicotrópicos, para
averiguar o cumprimento dos dispositivos legais. aplicação em caso de emergência, ficando sob sua guarda
Parágrafo único. O controle e a fiscalização da produção, e responsabilidade.
comércio, manipulação ou uso das substâncias e Parágrafo único. A reposição das ampolas se fará com a
medicamentos de que trata este Regulamento Técnico e Notificação de Receita devidamente preenchida com o
de suas atualizações serão executadas, quando nome e endereço completo do paciente ao qual tenha sido
necessário, em conjunto com o órgão competente do administrado o medicamento.
Ministério da Fazenda, Ministério da Justiça e seus Art. 95 Quando houver apreensão policial, de plantas,
congêneres nos Estados, Municípios e Distrito Federal. substâncias e/ou medicamentos, de uso proscrito no
Art. 88 As empresas, estabelecimentos, instituições ou Brasil - Lista - "E" (plantas que podem originar
entidades que exerçam atividades correlacionadas com substâncias entorpecentes e/ou psicotrópicas) e lista "F"
substâncias constantes das listas deste Regulamento (substâncias proscritas), a guarda dos mesmos será de
Técnico e de suas atualizações ou seus respectivos responsabilidade da Autoridade Policial competente, que
medicamentos, quando solicitadas pelas Autoridades solicitará a incineração à Autoridade Judiciária.
Sanitárias competentes, deverão prestar as informações § 1º Se houver determinação do judicial, uma amostra
ou proceder a entrega de documentos, nos prazos fixados, deverá ser resguardada, para efeito de análise de contra
a fim de não obstarem a ação de vigilância sanitária e perícia.
correspondentes medidas que se fizerem necessárias. § 2º A Autoridade Policial, em conjunto com a
Autoridade Sanitária providenciará a incineração da
CAPÍTULO XI quantidade restante, mediante autorização expressa do
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS judicial. As Autoridades Sanitárias e Policiais lavrarão o
Art. 89 É proibido distribuir amostras grátis de termo e auto de incineração, remetendo uma via à
substâncias e/ou medicamentos constantes deste autoridade judicial para instrução do processo.
Regulamento Técnico e de suas atualizações. Art. 96 Quando houver apreensão policial, de substâncias
§ 1º Será permitida a distribuição de amostras grátis de das listas constantes deste Regulamento Técnico e de
medicamentos que contenham substâncias constantes das suas atualizações, bem como os medicamentos que as
listas "C1" (outras substâncias sujeitas a controle contenham, dentro do prazo de validade, a sua guarda
especial) e "C4" (anti-retrovirais) deste Regulamento ficará sob a responsabilidade da Autoridade Policial
Técnico e de suas atualizações, em suas embalagens competente. O juiz determinará a destinação das
originais, exclusivamente aos profissionais médicos, que substâncias ou medicamentos apreendidos.
assinarão o comprovante de distribuição emitido pelo Art. 97 A Autoridade Sanitária local regulamentará, os
fabricante. procedimentos e rotinas em cada esfera de governo, bem
§ 2º Em caso de o profissional doar medicamentos como cumprirá e fará cumprir as determinações
amostras-grátis à instituição a que pertence, deverá constantes deste Regulamento Técnico.
fornecer o respectivo comprovante de distribuição Art. 98 O não cumprimento das exigências deste
devidamente assinado. A instituição deverá dar entrada Regulamento Técnico, constituirá infração sanitária,
em Livro de Registro da quantidade recebida. ficando o infrator sujeito as penalidades previstas na
34
legislação sanitária vigente, sem prejuízo das demais "D2" (insumos químicos) as quais encontram-se
sanções de natureza civil ou penal cabíveis. submetidas ao controle e fiscalização do Ministério da
Art. 99 Os casos omissos serão submetidos à apreciação Justiça conforme Lei n.º 9.017/95.
da Autoridade Sanitária competente do Ministério da Art. 109 Ficam revogadas as Portarias n.º 54/74, n.º
Saúde, Estados, Municípios e Distrito Federal. 12/80, n.º 15/81, n.º 02/85, n.º 01/86, n.º 27/86-DIMED,
Art. 100 As Autoridades Sanitárias e Policiais auxiliar- n.º 28/86-DIMED, n.º 11/88, n.º 08/89, n.º 17/91, n.º
se-ão mutuamente nas diligências que se fizerem 59/91, n.º 61/91, n.º 101/91, n.º 59/92, n.º 66/93, n.º
necessárias ao fiel cumprimento deste Regulamento 81/93, n.º 98/93, n.º 101/93, n.º 87/94, n.º 21/95, n.º
Técnico. 82/95, n.º 97/95, n.º 110/95, n.º 118/96, n.º 120/96, n.º
Art. 101 As listas de substâncias constantes deste 122/96, n.º. 132/96, n.º 151/96, n.º 189/96, n.º 91/97, n.º.
Regulamento Técnico serão atualizadas através de 97/97, n.º 103/97, e n.º 124/97, além dos artigos 2º., 3º.,
publicações em Diário Oficial da União sempre que 4º, 13,14, 15, 18, 19, 21, 22, 23, 24, 28, 26, 27 31, 35 e
ocorrer concessão de registro de produtos novos, 36 da Portaria SVS/MS n.º 354 de 15/8/97.
alteração de fórmulas, cancelamento de registro de Art. 110 Este Regulamento Técnico entrará em vigor na
produto e alteração de classificação de lista para registro data de sua publicação, revogando as disposições em
anteriormente publicado. contrário.
Art. 102 Somente poderá manipular ou fabricar GONZALO VECINA NETO
substâncias constantes das listas deste Regulamento Este texto não substitui o publicado no D.O.U de
Técnico e de suas atualizações bem como os 31/12/1998
medicamentos que as contenham, os estabelecimentos (*) Republicada por ter saído com incorreções do original
sujeitos a este Regulamento Técnico, quando atendidas republicado no Diário Oficial da União de 31 de
as Boas Práticas de Manipulação (BPM) e Boas Práticas dezembro de 1998, Seção I.
de Fabricação (BPF), respectivamente para farmácias e
indústrias.
Art. 103 As empresas importadoras, qualquer que seja a ATENÇÃO:
natureza ou a etapa de processamento do medicamento
importado a base de substancias constantes das listas Obs: Para consultar as atualizações das listas de
deste Regulamento Técnico e de suas atualizações, substâncias acessar:
deverão comprovar, perante a SVS/MS, no momento da <http://portal.anvisa.gov.br/lista-de-substancias-
entrada da mercadoria no país, o cumprimento das Boas sujeitas-a-controle-especial
Práticas de Fabricação (BPF) pelas respectivas unidades
fabris de origem, mediante a apresentação do competente Ou acessar: www.anvisa.gov.br, no link medicamentos –
Certificado, emitido a menos de 2 (dois) anos, pela em serviços e profissionais de saúde – em lista de
Autoridade Sanitária do país de procedência. substâncias.
Art. 104 A Secretaria de Vigilância Sanitária do
Ministério da Saúde no prazo de 60 (sessenta) dias
harmonizará e regulamentará a Boas Práticas de
RESOLUÇÃO DA DIRETORIA
Manipulação (BPM), no âmbito nacional.
Parágrafo único. O Certificado de BPM do que trata o COLEGIADA - RDC Nº 227, DE 17 DE
caput deste artigo será concedido pela Autoridade MAIO DE 2018
Sanitária competente dos Estados, Municípios e Distrito (Publicada no DOU em 22/05/2018.
Federal. Dispõe sobre a atualização do Anexo I (Listas
Art. 105 A revisão e atualização deste Regulamento
de Substâncias Entorpecentes, Psicotrópicas,
Técnico deverão ocorrer no prazo de 2 (dois) anos.
Art. 106 O Órgão de Vigilância Sanitária do Ministério Precursoras e Outras sob Controle Especial)
da Saúde baixará instruções normativas de caráter geral da Portaria SVS/MS nº 344, de 12 de maio de
ou específico sobre a aplicação do presente Regulamento 1998.
Técnico, bem como estabelecerá documentação,
formulários e periodicidades de informações.
ANEXO I
Art. 107 Compete aos Estados, Municípios e o Distrito
Federal, exercer a fiscalização e o controle dos atos ATUALIZAÇÃO N. 62
relacionados a produção, comercialização e uso de
substâncias constantes das listas deste Regulamento LISTA - A1
Técnico e de suas atualizações, bem como os LISTA DAS SUBSTÂNCIAS
medicamentos que as contenham, no âmbito de seus
ENTORPECENTES
territórios bem como fará cumprir as determinações da
legislação federal pertinente e deste Regulamento (Sujeitas a Notificação de Receita “A”)
Técnico. 1. ACETILMETADOL
Art. 108 Excetuam-se das disposições legais deste 2. ALFACETILMETADOL
Regulamento Técnico as substâncias constantes da lista
35
3. ALFAMEPRODINA 49.INTERMEDIÁRIO DA MORAMIDA
4. ALFAMETADOL (ÁCIDO 2-METIL-3-MORFOLINA1,1-
5. ALFAPRODINA DIFENILPROPANO CARBOXÍLICO)
6. ALFENTANILA 50. INTERMEDIÁRIO ―A‖ DA PETIDINA (4
7. ALILPRODINA CIANO-1-METIL-4-FENILPIPERIDINA)
8. ANILERIDINA 51.INTERMEDIÁRIO ―B‖ DA PETIDINA
9. BEZITRAMIDA (ÉSTER ETÍLICO DO ÁCIDO 4-
10. BENZETIDINA FENILPIPERIDINA-4-CARBOXILÍCO)
11. BENZILMORFINA 52.INTERMEDIÁRIO ―C‖ DA PETIDINA
12. BENZOILMORFINA (ÁCIDO-1-METIL-4-FENILPIPERIDINA-4-
13. BETACETILMETADOL CARBOXÍLICO)
14. BETAMEPRODINA 53. ISOMETADONA
15. BETAMETADOL 54. LEVOFENACILMORFANO
16. BETAPRODINA 55. LEVOMETORFANO
17. BUPRENORFINA 56. LEVOMORAMIDA
18. BUTORFANOL 57. LEVORFANOL
19. CLONITAZENO 58. METADONA
20. CODOXIMA 59. METAZOCINA
21. CONCENTRADO DE PALHA DE 60. METILDESORFINA
DORMIDEIRA 61. METILDIIDROMORFINA
22. DEXTROMORAMIDA 62. METOPONA
23. DIAMPROMIDA 63. MIROFINA
24. DIETILTIAMBUTENO 64. MORFERIDINA
25. DIFENOXILATO 65. MORFINA
26. DIFENOXINA 66. MORINAMIDA
27. DIIDROMORFINA 67. NICOMORFINA
28. DIMEFEPTANOL (METADOL) 68. NORACIMETADOL
29. DIMENOXADOL 69. NORLEVORFANOL
30. DIMETILTIAMBUTENO 70. NORMETADONA
31. DIOXAFETILA 71. NORMORFINA
32. DIPIPANONA 72. NORPIPANONA
33. DROTEBANOL 73. N-OXICODEÍNA
34. ETILMETILTIAMBUTENO 74. N-OXIMORFINA
35. ETONITAZENO 75. ÓPIO
36. ETOXERIDINA 76.ORIPAVINA
37. FENADOXONA 77. OXICODONA
38. FENAMPROMIDA 78. OXIMORFONA
39. FENAZOCINA 79. PETIDINA
40. FENOMORFANO 80. PIMINODINA
41. FENOPERIDINA 81. PIRITRAMIDA
42. FENTANILA 82. PROEPTAZINA
43. FURETIDINA 83. PROPERIDINA
44. HIDROCODONA 84. RACEMETORFANO
45. HIDROMORFINOL 85. RACEMORAMIDA
46. HIDROMORFONA 86. RACEMORFANO
47. HIDROXIPETIDINA 87. REMIFENTANILA
48. INTERMEDIÁRIO DA METADONA (4- 88. SUFENTANILA
CIANO-2-DIMETILAMINA-4,4- 89.TAPENTADOL
DIFENILBUTANO) 90. TEBACONA
91. TEBAÍNA
36
92. TILIDINA prescrição em RECEITA DE CONTROLE
93. TRIMEPERIDINA ESPECIAL, em 2 (duas) vias e os dizeres de
ADENDO: rotulagem e bula devem apresentar a seguinte
1) ficam também sob controle: frase: ―VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
1.1. os sais, éteres, ésteres e isômeros (exceto – SÓ PODE SER VENDIDO COM
os isômeros dextrometorfano, (+)3-metoxi-N- RETENÇÃO DA RECEITA‖.
metilmorfinan, e o Dextrorfano, (+) 3-hidroxi- 6) excetua-se dos controles referentes a esta
Nmetilmorfinan), das substâncias enumeradas Lista o isômero proscrito alfa-PVP, que está
acima, sempre que seja possível a sua relacionado na Lista ―F2‖ deste regulamento.
existência; 7) excetuam-se dos controles referentes a esta
1.2. os sais de éteres, ésteres e isômeros (exceto Lista os isômeros relacionados nominalmente
os isômeros dextrometorfano, (+)3-metoxi-N- em outra Lista deste regulamento.
metilmorfinan, e o Dextrorfano, (+) 3-hidroxi- 8) preparações medicamentosas na forma
N-etilmorfinan), das substâncias enumeradas farmacêutica adesivos transdérmicos contendo
acima, sempre que seja possível a sua BUPRENORFINA em matriz polimérica
existência. adesiva, ou seja, sem reservatório de substância
2) preparações à base de DIFENOXILATO, ativa, ficam sujeitas a prescrição em RECEITA
contendo por unidade posológica, não mais que DE CONTROLE ESPECIAL em 2 (duas) vias
2,5 miligramas de DIFENOXILATO calculado e os dizeres de rotulagem e bula devem
como base, e uma quantidade de Sulfato de apresentar a seguinte frase:
Atropina equivalente a, pelo menos, 1,0% da ―VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA – SÓ
quantidade de DIFENOXILATO, ficam sujeitas PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO
a prescrição da Receita de Controle Especial, DA RECEITA‖.
em 2 (duas) vias e os dizeres de rotulagem e 9) A importação e a exportação de padrões
bula devem apresentar a seguinte frase: analíticos à base das substâncias
―VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA – SÓ BUTORFANOL, MORINAMIDA e
PODE SER VENDIDO COM TAPENTADOL, em que a quantidade do ativo
RETENÇÃO DA RECEITA―. sujeito a controle especial não exceda 500 mg
3) preparações à base de ÓPIO, contendo até 5 por unidade, não requer Autorização de
miligramas de morfina anidra por mililitros, ou Importação e Autorização de Exportação,
seja, até 50 miligramas de ÓPIO, ficam sujeitas respectivamente. O disposto neste adendo
a prescrição da RECEITA DE CONTROLE também se aplica aos padrões analíticos à base
ESPECIAL, em 2 (duas) vias e os dizeres de dos sais, éteres, ésteres e isômeros, assim como
rotulagem e bula devem apresentar a seguinte dos sais de éteres, de ésteres e de isômeros, das
frase: ―VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA substâncias citadas, a menos que sejam
– SÓ PODE SER VENDIDO COM explicitamente excetuados ou constantes de
RETENÇÃO DA RECEITA―. listas de controle mais restrito e desde que a
4) fica proibida a comercialização e quantidade do ativo sujeito a controle especial
manipulação de todos os medicamentos que não ultrapasse o limite especificado.
contenham ÓPIO e seus derivados sintéticos e 10) excetuam-se dos controles referentes a esta
CLORIDRATO DE DIFENOXILATO e suas lista os isômeros não listados nominalmente e
associações, nas formas farmacêuticas líquidas que sejam componentes de medicamentos
ou em xarope para uso pediátrico (Portaria registrados na Anvisa, bem como os
SVS/MS n.º 106 de 14 de setembro de 1994 – medicamentos que os contenham.
DOU 19/9/94).
5) preparações medicamentosas na forma LISTA – A2
farmacêutica de comprimidos de liberação LISTA DAS SUBSTÂNCIAS
controlada à base de OXICODONA, contendo ENTORPECENTES DE USO PERMITIDO
não mais que 40 miligramas dessa substância, SOMENTE EM CONCENTRAÇÕES
por unidade posológica, ficam sujeitas a ESPECIAIS
37
(Sujeitas a Notificação de Receita “A”) 4) preparações à base de
1. ACETILDIIDROCODEINA DEXTROPROPOXIFENO, inclusive as
2. CODEÍNA misturadas a um ou mais componentes, em que
3. DEXTROPROPOXIFENO a quantidade de entorpecente não exceda 100
4. DIIDROCODEÍNA miligramas por unidade posológica e em que a
5. ETILMORFINA concentração não ultrapasse 2,5% nas
6. FOLCODINA preparações indivisíveis, ficam sujeitas a
7. NALBUFINA prescrição da Receita de Controle Especial, em
8. NALORFINA 2 (duas) vias e os dizeres de rotulagem e bula
9. NICOCODINA devem apresentar a seguinte frase: ―VENDA
10. NICODICODINA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA – SÓ PODE
11. NORCODEÍNA SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA
12. PROPIRAM RECEITA ―.
13. TRAMADOL 5) preparações à base de NALBUFINA,
ADENDO: inclusive as misturadas a um ou mais
1)ficam também sob controle: componentes, em que a quantidade não exceda
1.1. os sais, éteres, ésteres e isômeros das 10 miligramas de CLORIDRATO DE
substâncias enumeradas acima, sempre que seja NALBUFINA por unidade posológica ficam
possível a sua existência; sujeitas a prescrição da Receita de Controle
1.2. os sais de éteres, ésteres e isômeros das Especial, em 2 (duas) vias e os dizeres de
substâncias enumeradas acima, sempre que seja rotulagem e bula devem apresentar a seguinte
possível a sua existência. frase: ―VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
2) preparações à base de – SÓ PODE SER VENDIDO COM
ACETILDIIDROCODEÍNA, CODEÍNA, RETENÇÃO DA RECEITA ―.
DIIDROCODEÍNA, ETILMORFINA, 6) preparações à base de PROPIRAM, inclusive
FOLCODINA, NICODICODINA, as misturadas a um ou mais componentes,
NORCODEÍNA, inclusive as misturadas a um contendo não mais que 100 miligramas de
ou mais componentes, em que a quantidade de PROPIRAM por unidade posológica e
entorpecentes não exceda 100 miligramas por associados, no mínimo, a igual quantidade de
unidade posológica, e em que a concentração metilcelulose, ficam sujeitas a prescrição da
não ultrapasse a 2,5% nas preparações de Receita de Controle Especial, em 2 (duas) vias
formas indivisíveis ficam sujeitas prescrição da e os dizeres de rotulagem e bula deverão
Receita de Controle Especial, em 2 (duas) vias apresentar a seguinte frase: ―VENDA SOB
e os dizeres de rotulagem e bula devem PRESCRIÇÃO MÉDICA – SÓ PODE SER
apresentar a seguinte frase: ―VENDA SOB VENDIDO COM RETENÇÃO DA RECEITA
PRESCRIÇÃO ―.
MÉDICA –SÓ PODE SER VENDIDO COM 7) excetuam-se dos controles referentes a esta
RETENÇÃO DA RECEITA ―. Lista os isômeros relacionados nominalmente
3) preparações à base de TRAMADOL, em outra Lista deste regulamento.
inclusive as misturadas a um ou mais 8) A importação e a exportação de padrões
componentes, em que a quantidade não exceda analíticos à base das substâncias NALBUFINA
100 miligramas de TRAMADOL por unidade e TRAMADOL, em que a quantidade do ativo
posológica ficam sujeitas a prescrição da sujeito a controle especial não exceda 500 mg
Receita de Controle Especial, em 2 (duas) vias por unidade, não requer Autorização de
e os dizeres de rotulagem e bula devem Importação e Autorização de Exportação,
apresentar a seguinte frase: ―VENDA SOB respectivamente. O disposto neste adendo
PRESCRIÇÃO MÉDICA – SÓ PODE SER também se aplica aos padrões analíticos à base
VENDIDO COM RETENÇÃO DA RECEITA dos sais, éteres, ésteres e isômeros, assim como
―. dos sais de éteres, de ésteres e de isômeros, das
substâncias citadas, a menos que sejam
38
explicitamente excetuados ou constantes de 4) A importação e a exportação de padrões
listas de controle mais restrito e desde que a analíticos à base das substâncias
quantidade do ativo sujeito a controle especial ATOMOXETINA, CLOBENZOREX,
não ultrapasse o limite especificado. CLORFENTERMINA,
9) excetuam-se dos controles referentes a esta LISDEXANFETAMINA, MODAFINILA,
lista os isômeros não listados nominalmente e METILSINEFRINA e TANFETAMINA, em
que sejam componentes de medicamentos que a quantidade do ativo sujeito a controle
registrados na Anvisa, bem como os especial não exceda 500 mg por unidade, não
medicamentos que os contenham. requer Autorização de Importação e
LISTA - A3 Autorização de Exportação, respectivamente. O
LISTA DAS SUBSTÂNCIAS disposto neste adendo também se aplica aos
PSICOTRÓPICAS padrões analíticos à base dos sais, éteres,
(Sujeita a Notificação de Receita “A”) ésteres e isômeros, assim como dos sais de
1. ANFETAMINA éteres, de ésteres e de isômeros, das substâncias
2. ATOMOXETINA citadas, a menos que sejam explicitamente
3. CATINA excetuados ou constantes de listas de controle
4. CLOBENZOREX mais restrito e desde que a quantidade do ativo
5. CLORFENTERMINA sujeito a controle especial não ultrapasse o
6. DEXANFETAMINA limite especificado.
7. DRONABINOL 5) excetuam-se dos controles referentes a esta
8. FEMETRAZINA lista os isômeros não listados nominalmente e
9. FENCICLIDINA que sejam componentes de medicamentos
10. FENETILINA registrados na Anvisa, bem como os
11. LEVANFETAMINA medicamentos que os contenham.
12. LEVOMETANFETAMINA
13. LISDEXANFETAMINA LISTA – B1
14. METILFENIDATO LISTA DAS SUBSTÂNCIAS
15. METILSINEFRINA PSICOTRÓPICAS
16.MODAFINILA (Sujeitas a Notificação de Receita “B”)
17. TANFETAMINA 1. ALOBARBITAL
2. ALPRAZOLAM
ADENDO: 3. AMINEPTINA
1) ficam também sob controle: 4. AMOBARBITAL
1.1 os sais, éteres, ésteres e isômeros das 5. APROBARBITAL
substâncias enumeradas acima, sempre que seja 6. BARBEXACLONA
possível a sua existência; 7. BARBITAL
1.2 os sais de éteres, ésteres e isômeros das 8. BROMAZEPAM
substâncias enumeradas acima, sempre que seja 9. BROTIZOLAM
possível a sua existência. 10. BUTABARBITAL
2) ficam sujeitos aos controles referentes a esta 11. BUTALBITAL
Lista os medicamentos registrados na Anvisa 12. CAMAZEPAM
que possuam em sua formulação derivados de 13. CETAZOLAM
Cannabis sativa, em concentração de no 14. CICLOBARBITAL
máximo 30 mg de tetrahidrocannabinol (THC) 15. CLOBAZAM
por mililitro e 30 mg de canabidiol por 16. CLONAZEPAM
mililitro. 17. CLORAZEPAM
3) excetuam-se dos controles referentes a esta 18. CLORAZEPATO
Lista os isômeros relacionados nominalmente 19. CLORDIAZEPÓXIDO
em outra Lista deste regulamento. 20. CLORETO DE ETILA

39
21. CLORETO DE 68. TEMAZEPAM
METILENO/DICLOROMETANO 69. TETRAZEPAM
22. CLOTIAZEPAM 70. TIAMILAL
23. CLOXAZOLAM 71. TIOPENTAL
24. DELORAZEPAM 72. TRIAZOLAM
25. DIAZEPAM 73. TRICLOROETILENO
26. ESTAZOLAM 74. TRIEXIFENIDIL
27. ETCLORVINOL 75. VINILBITAL
28. ETILANFETAMINA (N- 76. ZALEPLONA
ETILANFETAMINA) 77. ZOLPIDEM
29. ETINAMATO 78. ZOPICLONA
30. FENAZEPAM ADENDO:
31. FENOBARBITAL 1) ficam também sob controle:
32. FLUDIAZEPAM 1.1. os sais, éteres, ésteres e isômeros das
33. FLUNITRAZEPAM substâncias enumeradas acima, sempre que seja
34. FLURAZEPAM possível a sua existência;
35. GHB - (ÁCIDO GAMA – 1.2. os sais de éteres, ésteres e isômeros das
HIDROXIBUTÍRICO) substâncias enumeradas acima, sempre que seja
36. GLUTETIMIDA possível a sua existência.
37. HALAZEPAM 2) os medicamentos que contenham
38. HALOXAZOLAM FENOBARBITAL, METILFENOBARBITAL
39. LEFETAMINA (PROMINAL), BARBITAL e
40. LOFLAZEPATO DE ETILA BARBEXACLONA, ficam sujeitos a
41. LOPRAZOLAM prescrição da Receita de Controle Especial, em
42. LORAZEPAM 2 (duas) vias e os dizeres de rotulagem e bula
43. LORMETAZEPAM devem apresentar a seguinte frase: ―VENDA
44. MEDAZEPAM SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA – SÓ PODE
45. MEPROBAMATO SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA
46. MESOCARBO RECEITA‖.
47. METILFENOBARBITAL (PROMINAL) 3) Em conformidade com a Resolução RDC n.º
48. METIPRILONA 104, de 6 de dezembro de 2000 (republicada em
49. MIDAZOLAM 15/12/2000):
50. NIMETAZEPAM 3.1. fica proibido o uso do CLORETO DE
51. NITRAZEPAM ETILA para fins médicos, bem como a sua
52. NORCANFANO (FENCANFAMINA) utilização sob a forma de aerosol, aromatizador
53. NORDAZEPAM de ambiente ou de qualquer outra forma que
54. OXAZEPAM possibilite o seu uso indevido.
55. OXAZOLAM 3.2. o controle e a fiscalização da substância
56. PEMOLINA CLORETO DE ETILA, ficam submetidos ao
57. PENTAZOCINA Órgão competente do Ministério da Justiça, de
58. PENTOBARBITAL acordo com a Lei nº 10.357 de 27/12/2001,
59. PERAMPANEL Decreto nº 4.262 de 10/06/2002 e Portaria MJ
60. PINAZEPAM nº 1.274 de 25/08/2003.
61. PIPRADROL 4) preparações a base de ZOLPIDEM e de
62. PIROVALERONA ZALEPLONA, em que a quantidade dos
63. PRAZEPAM princípios ativos ZOLPIDEM e ZALEPLONA
64. PROLINTANO respectivamente, não excedam 10 miligramas
65. PROPILEXEDRINA por unidade posológica, ficam sujeitas a
66. SECBUTABARBITAL prescrição da Receita de Controle Especial, em
67. SECOBARBITAL
40
2 (duas) vias e os dizeres de rotulagem e bula Autorização de Importação e Autorização de
devem apresentar a seguinte Exportação, respectivamente. O disposto neste
frase: ―VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA adendo também se aplica aos padrões analíticos
– SÓ PODE SER VENDIDO COM à base dos sais, éteres, ésteres e isômeros, assim
RETENÇÃO DA RECEITA―. como dos sais de éteres, de ésteres e de
5) preparações a base de ZOPICLONA em que isômeros, das substâncias citadas, a menos que
a quantidade do princípio ativo ZOPICLONA sejam explicitamente excetuados ou constantes
não exceda 7,5 miligramas por unidade de listas de controle mais restrito e desde que a
posológica, ficam sujeitas a prescrição da quantidade do ativo sujeito a controle especial
Receita de Controle Especial, em 2 (duas) vias não ultrapasse o limite especificado.
e os dizeres de rotulagem e bula devem 12) excetuam-se dos controles referentes a esta
apresentar a seguinte frase: ―VENDA SOB lista os isômeros não listados nominalmente e
PRESCRIÇÃO MÉDICA – SÓ PODE SER que sejam componentes de medicamentos
VENDIDO COM RETENÇÃO DA registrados na Anvisa, bem como os
RECEITA―. medicamentos que os contenham.
6) fica proibido o uso humano de CLORETO LISTA - B2
DE METILENO/DICLOROMETANO e de LISTA DAS SUBSTÂNCIAS
TRICLOROETILENO, por via oral ou PSICOTRÓPICAS ANOREXÍGENAS
inalação. (Sujeitas a Notificação de Receita “B2”)
7) quando utilizadas exclusivamente para fins 1. AMINOREX
industriais legítimos, as substâncias CLORETO 2. ANFEPRAMONA
DE METILENO/DICLOROMETANO e 3. FEMPROPOREX
TRICLOROETILENO estão excluídas dos 4. FENDIMETRAZINA
controles referentes a esta Lista, estando 5. FENTERMINA
submetidas apenas aos controles impostos pela 6. MAZINDOL
Lista D2 deste Regulamento (controle do 7. MEFENOREX
Ministério da Justiça). 8. SIBUTRAMINA
8) excetua-se dos controles referentes a esta ADENDO:
Lista, o isômero proscrito TH-PVP, que está 1) ficam também sob controle:
relacionado na Lista "F2" deste regulamento. 1.1. os sais, éteres, ésteres e isômeros das
9) os medicamentos que contenham substâncias enumeradas acima, sempre que seja
PERAMPANEL ficam sujeitos à prescrição em possível a sua existência;
Receita de Controle Especial, em 2 (duas) vias, 1.2. os sais de éteres, ésteres e isômeros das
e os dizeres de rotulagem e bula devem substâncias enumeradas acima, sempre que seja
apresentar a seguinte frase: ―VENDA SOB possível a sua existência.
PRESCRIÇÃO MÉDICA – SÓ PODE SER 2) excetua-se dos controles referentes a esta
VENDIDO COM RETENÇÃO DA Lista, o isômero proscrito metanfetamina que
RECEITA‖. está relacionado na Lista ―F2‖ deste
10) excetuam-se dos controles referentes a esta regulamento.
Lista os isômeros relacionados nominalmente 3) excetuam-se dos controles referentes a esta
em outra Lista deste regulamento. Lista, os isômeros proscritos 4- MEC, 5-
11) A importação e a exportação de padrões MAPDB e pentedrona, que estão relacionados
analíticos à base das substâncias na Lista "F2" deste regulamento.
APROBARBITAL, BARBEXACLONA, 4) excetua-se das disposições legais deste
CLORAZEPAM, PERAMPANEL, Regulamento Técnico a substância DEET
PROLINTANO, PROPILEXEDRINA, (N,N-dietil-3-metilbenzamida).
TIAMILAL, TIOPENTAL, TRIEXIFENIDIL, 5) excetuam-se dos controles referentes a esta
ZALEPLONA e ZOPICLONA, em que a Lista os isômeros relacionados nominalmente
quantidade do ativo sujeito a controle especial em outra Lista deste regulamento.
não exceda 500 mg por unidade, não requer
41
6) A importação e a exportação de padrões 27. CETAMINA
analíticos à base de SIBUTRAMINA, em que a 28. CICLARBAMATO
quantidade do ativo sujeito a controle especial 29. CICLEXEDRINA
não exceda 500 mg por unidade, não requer 30. CICLOPENTOLATO
Autorização de Importação e Autorização de 31. CISAPRIDA
Exportação, respectivamente. O disposto neste 32. CITALOPRAM
adendo também se aplica aos padrões analíticos 33. CLOMACRANO
à base dos sais, éteres, ésteres e isômeros, assim 34. CLOMETIAZOL
como dos sais de éteres, de ésteres e de 35. CLOMIPRAMINA
isômeros, da substância citada, a menos que 36. CLOREXADOL
sejam explicitamente excetuados ou constantes 37. CLORPROMAZINA
de listas de controle mais restrito e desde que a 38. CLORPROTIXENO
quantidade do ativo sujeito a controle especial 39. CLOTIAPINA
não ultrapasse o limite especificado. 40. CLOZAPINA
7) excetuam-se dos controles referentes a esta 41. DAPOXETINA
lista os isômeros não listados nominalmente e 42. DESFLURANO
que sejam componentes de medicamentos 43. DESIPRAMINA
registrados na Anvisa, bem como os 44. DESVENLAFAXINA
medicamentos que os contenham. 45. DEXETIMIDA
LISTA – C1 46. DEXMEDETOMIDINA
LISTA DAS OUTRAS SUBSTÂNCIAS 47. DIBENZEPINA
SUJEITAS A CONTROLE ESPECIAL 48. DIMETRACRINA
(Sujeitas a Receita de Controle Especial em 49. DISOPIRAMIDA
duas vias) 50. DISSULFIRAM
1. ACEPROMAZINA 51. DIVALPROATO DE SÓDIO
2. ÁCIDO VALPRÓICO 52. DIXIRAZINA
3. AGOMELATINA 53. DONEPEZILA
4. AMANTADINA 54. DOXEPINA
5. AMISSULPRIDA 55. DROPERIDOL
6. AMITRIPTILINA 56. DULOXETINA
7. AMOXAPINA 57. ECTILURÉIA
8. ARIPIPRAZOL 58. EMILCAMATO
9. ASENAPINA 59. ENFLURANO
10. AZACICLONOL 60. ENTACAPONA
11. BECLAMIDA 61. ESCITALOPRAM
12. BENACTIZINA 62. ETOMIDATO
13. BENFLUOREX 63. ETORICOXIBE
14. BENZIDAMINA 64. ETOSSUXIMIDA
15. BENZOCTAMINA 65. FACETOPERANO
16. BENZOQUINAMIDA 66. FEMPROBAMATO
17. BIPERIDENO 67. FENAGLICODOL
18. BUPROPIONA 68. FENELZINA
19. BUSPIRONA 69. FENIPRAZINA
20. BUTAPERAZINA 70. FENITOINA
21. BUTRIPTILINA 71. FLUFENAZINA
22. CANABIDIOL (CBD) 72. FLUMAZENIL
23. CAPTODIAMO 73. FLUOXETINA
24. CARBAMAZEPINA 74. FLUPENTIXOL
25. CAROXAZONA 75. FLUVOXAMINA
26. CELECOXIBE 76. GABAPENTINA
42
77. GALANTAMINA 127. NOMIFENSINA
78. HALOPERIDOL 128. NORTRIPTILINA
79. HALOTANO 129. NOXIPTILINA
80. HIDRATO DE CLORAL 130. OLANZAPINA
81. HIDROCLORBEZETILAMINA 131. OPIPRAMOL
82. HIDROXIDIONA 132. OXCARBAZEPINA
83. HOMOFENAZINA 133. OXIBUPROCAÍNA (BENOXINATO)
84. IMICLOPRAZINA 134. OXIFENAMATO
85. IMIPRAMINA 135. OXIPERTINA
86. IMIPRAMINÓXIDO 136. PALIPERIDONA
87. IPROCLOZIDA 137. PARECOXIBE
88. ISOCARBOXAZIDA 138. PAROXETINA
89. ISOFLURANO 139. PENFLURIDOL
90. ISOPROPIL-CROTONIL-URÉIA 140. PERFENAZINA
91. LACOSAMIDA 141. PERGOLIDA
92. LAMOTRIGINA 142. PERICIAZINA (PROPERICIAZINA)
93. LEFLUNOMIDA 143. PIMOZIDA
94. LEVETIRACETAM 144. PIPAMPERONA
95. LEVOMEPROMAZINA 145. PIPOTIAZINA
96. LISURIDA 146. PRAMIPEXOL
97. LITIO 147. PREGABALINA
98. LOPERAMIDA 148. PRIMIDONA
99. LOXAPINA 149. PROCLORPERAZINA
100. LUMIRACOXIBE 150. PROMAZINA
101. LURASIDONA 151. PROPANIDINA
102. MAPROTILINA 152. PROPIOMAZINA
103. MECLOFENOXATO 153. PROPOFOL
104. MEFENOXALONA 154. PROTIPENDIL
105. MEFEXAMIDA 155. PROTRIPTILINA
106. MEMANTINA 156. PROXIMETACAINA
107. MEPAZINA 157. QUETIAPINA
108. MESORIDAZINA 158. RAMELTEONA
109. METILNALTREXONA 159. RASAGILINA
110. METILPENTINOL 160. REBOXETINA
111. METISERGIDA 161. RIBAVIRINA
112. METIXENO 162. RIMONABANTO
113. METOPROMAZINA 163. RISPERIDONA
114. METOXIFLURANO 164. RIVASTIGMINA
115. MIANSERINA 165. ROFECOXIBE
116. MILNACIPRANA 166. ROPINIROL
117. MINAPRINA 167. ROTIGOTINA
118. MIRTAZAPINA 168. RUFINAMIDA
119. MISOPROSTOL 169. SELEGILINA
120. MOCLOBEMIDA 170. SERTRALINA
121. MOPERONA 171. SEVOFLURANO
122. NALOXONA 172. SULPIRIDA
123. NALTREXONA 173. SULTOPRIDA
124. NEFAZODONA 174. TACRINA
125. NIALAMIDA 175. TERIFLUNOMIDA
126. NITRITO DE ISOBUTILA 176. TETRABENAZINA
43
177. TETRACAÍNA 5) os medicamentos à base da substância
178. TIAGABINA TETRACAÍNA ficam sujeitos a: (a) VENDA
179. TIANEPTINA SEM PRESCRIÇÃO MÉDICA - quando tratar-
180. TIAPRIDA se de preparações farmacêuticas de uso tópico
181. TIOPROPERAZINA odontológico, não associadas a qualquer outro
182. TIORIDAZINA princípio ativo; (b) VENDA COM
183. TIOTIXENO PRESCRIÇÃO MÉDICA SEM A RETENÇÃO
184. TOLCAPONA DE RECEITA - quando tratar-se de
185. TOPIRAMATO preparações farmacêuticas de uso tópico
186. TRANILCIPROMINA otorrinolaringológico, especificamente para
187. TRAZODONA Colutórios e Soluções utilizadas no tratamento
188. TRICLOFÓS de Otite Externa e (c) VENDA SOB
189. TRIFLUOPERAZINA PRESCRIÇÃO MÉDICA COM RETENÇÃO
190. TRIFLUPERIDOL DE RECEITA - quando tratar-se de
191. TRIMIPRAMINA preparações farmacêuticas de uso tópico
192. TROGLITAZONA oftalmológico.
193. VALDECOXIBE 6) excetuam-se das disposições legais deste
194. VALPROATO SÓDICO Regulamento Técnico as substâncias
195. VENLAFAXINA DISSULFIRAM, LÍTIO (metálico e seus sais) e
196. VERALIPRIDA HIDRATO DE CLORAL, quando,
197. VIGABATRINA comprovadamente, forem utilizadas para outros
198. VORTIOXETINA fins, que não as formulações medicamentosas,
199. ZIPRAZIDONA e, portanto não estão sujeitos ao controle e
200. ZOTEPINA fiscalização previstos nas Portarias SVS/MS n.º
201. ZUCLOPENTIXOL 344/98 e nº. 6/99.
ADENDO: 7) excetuam-se das disposições legais deste
1) ficam também sob controle: Regulamento Técnico os medicamentos a base
1.1. os sais, éteres, ésteres e isômeros das de BENZIDAMINA cujas formas
substâncias enumeradas acima, sempre que seja farmacêuticas sejam: pó para preparação
possível a sua existência; extemporânea, solução ginecológica, spray,
1.2. os sais de éteres, ésteres e isômeros das pastilha drops, colutório, pasta dentifrícia e gel.
substâncias enumeradas acima, sempre que seja 8) fica proibido o uso de NITRITO DE
possível a sua existência. ISOBUTILA para fins médicos, bem como a
1.3 o disposto nos itens 1.1 e 1.2 não se aplica sua utilização como aromatizador de ambiente
a substância canabidiol. ou de qualquer outra forma que possibilite o seu
2) os medicamentos à base da substância uso indevido.
LOPERAMIDA ficam sujeitos a VENDA SOB 9) excetua-se das disposições legais deste
PRESCRIÇÃO MÉDICA SEM RETENÇÃO Regulamento Técnico, o NITRITO DE
DE RECEITA ISOBUTILA, quando utilizado exclusivamente
3) fica proibido a comercialização e para fins industriais legítimos.
manipulação de todos os medicamentos que 10) excetua-se das disposições legais deste
contenham LOPERAMIDA ou em associações, Regulamento Técnico a substância
nas formas farmacêuticas líquidas ou em xarope prometazina.
para uso pediátrico (Portaria SVS/MS n.º 106 11) excetuam-se dos controles referentes a esta
de 14 de setembro de 1994 – DOU 19/9/94). Lista os isômeros relacionados nominalmente
4) só será permitida a compra e uso do em outra Lista deste regulamento.
medicamento contendo a substância 12) excetuam-se dos controles referentes a esta
MISOPROSTOL em estabelecimentos lista os isômeros não listados nominalmente e
hospitalares devidamente cadastrados junto a que sejam componentes de medicamentos
Autoridade Sanitária para este fim;
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registrados na Anvisa, bem como os registrados na Anvisa, bem como os
medicamentos que os contenham. medicamentos que os contenham.
4) o controle da substância lenalidomida e do
LISTA - C2 medicamento que a contenha deve ser realizado
LISTA DE SUBSTÂNCIAS RETINÓICAS mediante o atendimento dos requisitos
(Sujeitas a Notificação de Receita Especial) constantes da RDC nº 191, de 11 de dezembro
1. ACITRETINA de 2017.
2. ADAPALENO
3. BEXAROTENO LISTA - C5
4. ISOTRETINOÍNA LISTA DAS SUBSTÂNCIAS
5. TRETINOÍNA ANABOLIZANTES
ADENDO: (Sujeitas a Receita de Controle Especial em
1) ficam também sob controle: duas vias)
1.1. os sais, éteres, ésteres e isômeros das 1. ANDROSTANOLONA
substâncias enumeradas acima, sempre que seja 2. BOLASTERONA
possível a sua existência; 3. BOLDENONA
1.2. os sais de éteres, ésteres e isômeros das 4. CLOROXOMESTERONA
substâncias enumeradas acima, sempre que seja 5. CLOSTEBOL
possível a sua existência. 6. DEIDROCLORMETILTESTOSTERONA
2) os medicamentos de uso tópico contendo as 7. DROSTANOLONA
substâncias desta lista ficam sujeitos a VENDA 8. ESTANOLONA
SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA SEM 9. ESTANOZOLOL
RETENÇÃO DE RECEITA. 10. ETILESTRENOL
3) excetuam-se dos controles referentes a esta 11. FLUOXIMESTERONA OU
Lista os isômeros relacionados nominalmente FLUOXIMETILTESTOSTERONA
em outra Lista deste regulamento. 12. FORMEBOLONA
4) excetuam-se dos controles referentes a esta 13. MESTEROLONA
lista os isômeros não listados nominalmente e 14. METANDIENONA
que sejam componentes de medicamentos 15. METANDRANONA
registrados na Anvisa, bem como os 16. METANDRIOL
medicamentos que os contenham. 17. METENOLONA
18. METILTESTOSTERONA
LISTA – C3 19. MIBOLERONA
LISTA DE SUBSTÂNCIAS 20. NANDROLONA
IMUNOSSUPRESSORAS 21. NORETANDROLONA
(Sujeita a Notificação de Receita Especial) 22. OXANDROLONA
1. FTALIMIDOGLUTARIMIDA 23. OXIMESTERONA
(TALIDOMIDA) 24. OXIMETOLONA
2. LENALIDOMIDA 25. PRASTERONA
ADENDO: (DEIDROEPIANDROSTERONA – DHEA)
1) ficam também sob controle, todos os sais e 26. SOMATROPINA (HORMÔNIO DO
isômeros das substâncias enumeradas acima, CRESCIMENTO HUMANO)
sempre que seja possível a sua existência. 27. TESTOSTERONA
2) excetuam-se dos controles referentes a esta 28. TREMBOLONA
Lista os isômeros relacionados nominalmente ADENDO:
em outra Lista deste regulamento. 1) ficam também sob controle:
3) excetuam-se dos controles referentes a esta 1.1 os sais, éteres, ésteres e isômeros das
lista os isômeros não listados nominalmente e substâncias enumeradas acima, sempre que seja
que sejam componentes de medicamentos possível a sua existência;

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1.2 os sais de éteres, ésteres e isômeros das 2) ficam também sob controle as substâncias:
substâncias enumeradas acima, sempre que seja MESILATO DE DIIDROERGOTAMINA,
possível a sua existência. TARTARATO DE DIIDROERGOTAMINA,
2) os medicamentos de uso tópico contendo as MALEATO DE ERGOMETRINA,
substâncias desta lista ficam sujeitos a VENDA TARTARATO DE ERGOMETRINA E
SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA SEM TARTARATO DE ERGOTAMINA.
RETENÇÃO DE RECEITA. 3) excetua-se do controle estabelecido nas
3) excetuam-se dos controles referentes a esta Portarias SVS/MS n.º344/98 e 6/99, as
Lista os isômeros relacionados nominalmente formulações não medicamentosas, que contém
em outra Lista deste regulamento. as substâncias desta lista quando se destinarem
4) excetuam-se dos controles referentes a esta a outros seguimentos industriais.
lista os isômeros não listados nominalmente e 4) óleo de pimenta longa é obtido da extração
que sejam componentes de medicamentos das folhas e dos talos finos da Piper
registrados na Anvisa, bem como os hispidinervum C.DC., planta nativa da Região
medicamentos que os contenham. Norte do Brasil.
5) ficam também sob controle todos os
LISTA - D1 isômeros ópticos da substância APAAN,
LISTA DE SUBSTÂNCIAS sempre que seja possível sua existência.
PRECURSORAS DE ENTORPECENTES 6) A importação e a exportação de padrões
E/OU PSICOTRÓPICOS analíticos à base de DIIDROERGOMETRINA,
(Sujeitas a Receita Médica sem Retenção) DIIDROERGOTAMINA e ETAFEDRINA, em
1. 1-FENIL-2-PROPANONA que a quantidade do ativo sujeito a controle
2. 3,4 - METILENDIOXIFENIL-2- especial não exceda 500 mg por unidade, não
PROPANONA requer Autorização de Importação e
3. ACIDO ANTRANÍLICO Autorização de Exportação, respectivamente. O
4. ÁCIDO FENILACETICO disposto neste adendo também se aplica aos
5. ÁCIDO LISÉRGICO padrões analíticos à base dos sais das
6. ÁCIDO N-ACETILANTRANÍLICO substâncias citadas, a menos que sejam
7. ALFA-FENILACETOACETONITRILO explicitamente excetuados ou constantes de
(APAAN) listas de controle mais restrito e desde que a
8. ANPP ou (1-FENETIL-N- quantidade do ativo sujeito a controle especial
FENILPIPERIDIN-4-AMINA) não ultrapasse o limite especificado.
9. DIIDROERGOTAMINA
10. DIIDROERGOMETRINA LISTA - D2
11. EFEDRINA LISTA DE INSUMOS QUÍMICOS
12. ERGOMETRINA UTILIZADOS PARA FABRICAÇÃO E
13. ERGOTAMINA SÍNTESE DE ENTORPECENTES E/OU
14. ETAFEDRINA PSICOTRÓPICOS
15. ISOSAFROL (Sujeitos a Controle do Ministério da
16. ÓLEO DE SASSAFRÁS Justiça)
17. ÓLEO DA PIMENTA LONGA 1. ACETONA
18. PIPERIDINA 2. ÁCIDO CLORÍDRICO
19. PIPERONAL 3. ÁCIDO SULFÚRICO
20. PSEUDOEFEDRINA 4. ANIDRIDO ACÉTICO
21. NPP ou (N-FENETIL-4-PIPERIDINONA) 5. CLORETO DE ETILA
22. SAFROL 6. CLORETO DE
ADENDO: METILENO/DICLOROMETANO
1) ficam também sob controle, todos os sais das 7. CLOROFÓRMIO
substâncias enumeradas acima, sempre que seja 8. ÉTER ETÍLICO
possível a sua existência; 9. METIL ETIL CETONA
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10. PERMANGANATO DE POTÁSSIO 6) excetua-se das disposições legais deste
11. SULFATO DE SÓDIO Regulamento Técnico a substância papaverina,
12. TOLUENO bem como as formulações que a contenham,
13. TRICLOROETILENO desde que estas não possuam outras substâncias
ADENDO: sujeitas ao controle especial da Portaria
1) os produtos e insumos químicos desta Lista SVS/MS nº 344/98.
estão sujeitos a controle da Polícia Federal, de 7) fica permitida, excepcionalmente, a
acordo com a Lei nº 10.357 de 27/12/2001, importação de produtos que possuam as
Decreto nº 4.262 de 10/06/2002 e Portaria MJ substâncias canabidiol e/ou
nº 1.274 de 25/08/2003. tetrahidrocannabinol (THC), quando realizada
2) o insumo químico ou substância por pessoa física, para uso próprio, para
CLOROFÓRMIO está proibido para uso em tratamento de saúde, mediante prescrição
medicamentos. médica, aplicando-se os mesmos requisitos
3) quando os insumos desta lista forem estabelecidos pela Resolução da Diretoria
utilizados para fins de fabricação de produtos Colegiada - RDC nº 17, de 6 de maio de 2015.
sujeitos a vigilância sanitária, as empresas 8) excetuam-se dos controles referentes a esta
devem atender a legislação sanitária específica. lista os medicamentos registrados na Anvisa
que possuam em sua formulação derivados de
LISTA – E Cannabis sativa, em concentração de no
LISTA DE PLANTAS PROSCRITAS QUE máximo 30 mg de tetrahidrocannabinol (THC)
PODEM ORIGINAR SUBSTÂNCIAS por mililitro e 30 mg de canabidiol por
ENTORPECENTES E/OU mililitro, desde que sejam atendidas as
PSICOTRÓPICAS exigências desta Resolução.
1. Cannabis sativa L.. 9) excetuam-se dos controles referentes a esta
2. Claviceps paspali Stevens & Hall. lista os isômeros das substâncias obtidas a
3. Datura suaveolens Willd. partir das plantas elencadas acima não listados
4. Erythroxylum coca Lam. nominalmente e que sejam componentes de
5. Lophophora williamsii Coult. medicamentos registrados na Anvisa, bem
6. Papaver Somniferum L.. como os medicamentos que os contenham.
7. Prestonia amazonica J. F. Macbr.
8. Salvia Divinorum LISTA – F LISTA DAS SUBSTÂNCIAS
ADENDO: DE USO PROSCRITO NO BRASIL
1) ficam proibidas a importação, a exportação, (ATENÇÃO:Não disponibilizado)
o comércio, a manipulação e o uso das plantas
enumeradas acima. LISTA - C4 - LISTA DAS SUBSTÂNCIAS
2) ficam também sob controle, todas as ANTI-RETROVIRAIS (Sujeitas a Receituário
substâncias obtidas a partir das plantas do Programa da DST/AIDS ou Sujeitas a
elencadas acima, bem como os sais, isômeros, Receita de Controle Especial em duas vias) -
ésteres e éteres destas substâncias. (Lista excluída pela Resolução – RDC nº 103,
3) a planta Lophophora williamsii Coult. é de 31 de agosto de 2016).
comumente conhecida como cacto peyote.
4) excetua-se do controle estabelecido nas ATENÇÃO:
Portarias SVS/MS n.º 344/98 e 6/99, a -ANEXOS DE II A V NÃO FORAM
importação de semente de dormideira (Papaver DISPONIBILIZADOS.
Somniferum L.) quando, comprovadamente, for
utilizada com finalidade alimentícia, devendo,
portanto, atender legislação sanitária específica.
5) excetua-se dos controles referentes a esta
lista a substância canabidiol, que está
relacionada na lista ―C1‖ deste regulamento.
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Institui o Sistema de controle e fiscalização em toda
Portaria nº 802 de 08/10/1998 cadeia de produtos farmacêuticos
(D.O.U de 9/10/1998)

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O Secretário de Vigilância Sanitária do Ministério da itens de "a a g" deverão constar obrigatoriamente na
Saúde no uso das atribuições que lhe são conferidas embalagem.
pelos dispositivos legais vigentes: Art. 4º (REVOGADO PELA RDC 71/2009)
a Lei Federal 5991 de 17 de dezembro de 1973 e seu Art. 5º (REVOGADO PELA RDC 71/2009)
regulamento o Decreto 74.170 de 10 de junho de 1974; Art. 6º As embalagens primárias e/ou secundárias
a Lei Federal 6.360 de 23 de setembro de 1976 e seu (cartucho) de todos os medicamentos destinados e
regulamento o Decreto 79.094 de 5 de janeiro de 1977; comercializados no varejo devem, como mais um fator
considerando a necessidade de garantir maior controle para coibir o comércio de produtos falsificados, conter
sanitário na produção, distribuição, transporte e lacre ou selo de segurança.
armazenagem dos produtos farmacêuticos; § 1º Este lacre ou selo, deve ter as características de
considerando que todo o segmento envolvido na rompimento irrecuperável e detectável, personalizado e
produção, distribuição, transporte e armazenagem de auto-adesivo.
medicamentos é responsável solidário pela identidade, § 2º As indústrias farmacêuticas terão o prazo até o dia
eficácia, qualidade e segurança dos produtos 08 de outubro de 1999 para implementar o disposto no
farmacêuticos, resolve: caput deste artigo.
Art. 1º Instituir o Sistema de Controle e Art. 7º As empresas produtoras devem identificar os lotes
Fiscalização em toda a cadeia dos produtos dos seus produtos segundo os seguintes condicionantes:
farmacêuticos. a. entende-se por lote, a quantidade de um produto
Parágrafo único. O Sistema será operacionalizado farmacêutico que se produz em um ciclo de fabricação,
pelas Vigilâncias Sanitárias Federal, Estaduais e cuja característica essencial é a homogeneidade.
Municipais sob a coordenação do Órgão de Vigilância b. a quantidade de unidades identificadas com o mesmo
Sanitária do Ministério da Saúde. número de lote deverá permitir rever todas as fases do
Art. 2º A cadeia dos produtos farmacêuticos processo de fabricação.
abrange as etapas da produção, distribuição, transporte e c. as embalagens primárias e secundárias deverão ter o
dispensação. mesmo número de lote e prazo de validade.
Parágrafo único. As empresas responsáveis por Parágrafo único. Para os produtos que contenham duas
cada uma destas etapas são solidariamente responsáveis unidades em sua embalagem (geralmente produto e
pela qualidade e segurança dos produtos farmacêuticos diluente), deverão optar pela identificação do número de
objetos de suas atividades específicas. lote do produto e desprezar o número do lote do diluente,
Art. 3º As empresas produtoras ficam obrigadas a para informação na embalagem externa.
informar, em cada unidade produzida para a venda Art. 8º As empresas detentoras de registro dos produtos,
final: devem manter arquivo informatizado com o registro de
a. o nome do produto farmacêutico - nome genérico e todas as suas transações comerciais, especificando:
comercial; a) designação da nota fiscal;
b. nome e endereço completo do fabricante/telefone do b) data;
Serviço de Atendimento ao Consumidor; c) designação dos produtos farmacêuticos - nome
c. nome do responsável técnico, número de inscrição e genérico e/ou comercial;
sigla do Conselho Regional de Farmácia; d) número do lote;
d. número de registro no Ministério da Saúde conforme e) quantidade fornecida;
publicado em D.O.U., sendo necessário somente os nove f) nome e endereço do destinatário;
primeiros dígitos; g) número da autorização de funcionamento e da licença
e. data de fabricação; estadual;
f. data de validade; h) número do registro do produto.
g. número de lote a que a unidade pertence; Parágrafo único. Estes arquivos devem estar à disposição
h. composição dos produtos farmacêuticos; da autoridade sanitária para efeitos de inspeção por um
i. peso, volume líquido ou quantidade de unidades, período de 5 (cinco) anos.
conforme o caso; Art. 9º As empresas detentoras de registro dos produtos,
j. finalidade, uso e aplicação; deverão informar em suas notas fiscais de venda, os
k. precauções, cuidados especiais. números dos lotes dos produtos nelas constantes.
§ 1º Os estabelecimentos de distribuição, Art. 10 Para seu funcionamento, o distribuidor de
comércio atacadista e de dispensação, comércio varejista, produtos farmacêuticos deve obter prévia autorização de
devem garantir a permanência das informações de cada funcionamento junto à Secretaria de Vigilância
produto, na forma especificada no caput deste artigo. Sanitária/MS.
§ 2º Os estabelecimentos de distribuição e de Parágrafo único. A documentação para a solicitação da
dispensação, não poderão aceitar a entrada de produtos autorização indicada neste artigo, consta no Anexo I
farmacêuticos com especificações incompatíveis com as deste regulamento. (REVOGADO PELA RDC 16/14)
constantes do caput deste artigo.
§ 3º Nas bulas deverão constar todos os itens Art. 11 A atividade de distribuição por atacado de
constantes neste artigo, exceto os itens "e, f, e g". Os produtos farmacêuticos tem o caráter de relevância
pública ficando os distribuidores responsáveis pelo
57
fornecimento destes produtos em uma área geográfica § 4º Para o recadastramento, as distribuidoras devem
determinada e pelo recolhimento dos mesmos quando cumprir todos os artigos anteriores citados nesta Portaria.
este for determinado pela autoridade sanitária e/ou pelo Art. 16 O descumprimento dos dispositivos deste
titular do registro do produto. regulamento implica na suspensão ou revogação da
autorização de funcionamento sem prejuízo das demais
Art. 12 Para obter autorização como distribuidor o penalidades previstas na legislação vigente.
requerente deve satisfazer as seguintes condições: Art. 17 Esta Portaria entra em vigor na data de sua
(REVOGADO PELA RDC 16/14) publicação, revogadas as disposições em contrário.
GONZALO VECINA NETO
Art. 13 As empresas autorizadas como distribuidoras tem
o dever de: ANEXO I (REVOGADO PELA RDC 16/14)
I - somente distribuir produtos farmacêuticos legalmente
registrados no País; ANEXO II
II - abastecer-se exclusivamente em empresas titulares do Boas Práticas de Distribuição de Produtos Farmacêuticos
registro dos produtos; Dos Princípios
III - fornecer produtos farmacêuticos apenas a empresas 1) A garantia da qualidade, eficácia e segurança dos
autorizadas/licenciadas a dispensar estes produtos no produtos farmacêuticos tem um marco de referência nas
País; diretrizes de Boas Práticas de Fabricação e Controle para
IV - manter Manual de Boas Práticas de Distribuição e a Indústria Farmacêutica, em vigência no País.
Armazenagem de produtos e os respectivos 2) Entretanto, o controle sanitário somente é eficaz se
procedimentos operacionais adotados pela empresa à abranger toda a cadeia do medicamento, desde sua
disposição das autoridades sanitárias para efeitos de fabricação até a dispensação ao público, de forma a
inspeção; garantir que estes estejam conservados, transportados e
V - garantir a todo tempo aos agentes responsáveis pelas manuseados em condições adequadas à preservação da
inspeções o acesso aos documentos, locais, instalações e sua qualidade, eficácia e segurança.
equipamentos; 3) Nesse sentido, os produtos farmacêuticos registrados e
VI - manter a qualidade dos produtos que distribui produzidos segundo os requisitos de boas práticas devem
durante todas as fases da distribuição, sendo responsável chegar ao consumo do público sem que sofram quaisquer
por quaisquer problemas conseqüentes ao alterações de suas propriedades nas etapas da
desenvolvimento de suas atividades; distribuição.
VII - REVOGADO PELA RDC 320/02 4) A adoção de diretrizes de gestão da qualidade pelos
VIII - identificar e devolver, ao titular do registro, os distribuidores atacadistas tem o objetivo de garantir que
produtos com prazo de validade vencido, mediante os produtos farmacêuticos disponham de:
operação com nota fiscal, ou, na impossibilidade desta a) registro no Ministério da Saúde;
devolução, solicitar orientação à autoridade sanitária b) sistema de gestão da qualidade que permita a
competente da sua região; rastreabilidade e reconstituição da sua trajetória de modo
IX - utilizar serviços de transporte legalmente a ser possível sua localização visando a um processo
autorizados pela autoridade sanitária; eficaz de interdição, recolhimento ou devolução;
X - REVOGADO PELA RDC 320/02 c) condições adequadas de armazenamento, transporte e
Art. 14 O disposto no presente regulamento não movimentação da carga;
prejudica a aplicação de disposições mais estritas a que d) rotatividade adequada; e
estejam sujeitas à distribuição por atacado: e) certeza de que os produtos certos sejam fornecidos aos
I - de substâncias entorpecentes ou psicotrópicas; destinatários certos.
II - de hemoderivados; 5) As diretrizes de Boas Práticas de Distribuição de
III - de imunobiológicos; Produtos Farmacêuticos tem ainda a função de combater
IV - de radiofármacos; mais eficazmente a distribuição de produtos falsificados,
V - de qualquer outro produto sujeito a controle especial. adulterados ou roubados, à população. Daí a necessidade
Art. 15 O sistema de controle e fiscalização realizará o da manutenção do registro de todas as transações e
recadastramento dos estabelecimentos comerciais de operações de entrada e saída de produtos farmacêuticos
distribuição. no comércio atacadista e a responsabilização dos
§ 1º As vigilâncias estaduais procederão ao distribuidores - como um dos agentes da cadeia do
recadastramento, em conformidade com a orientação da medicamento - pela segurança e pela saúde da população.
Secretaria de Vigilância Sanitária/MS. 6) A dimensão da relevância pública dos distribuidores é
§ 2º O prazo de recadastramento será até o dia 31 de dada por esta implicação na saúde e segurança pública e
maio de 1999. pela função de permanente abastecimento dos produtos
§ 3º A partir do prazo fixado no parágrafo anterior, farmacêuticos em todo o território nacional.
nenhum estabelecimento poderá realizar compra, venda Dos objetivos, âmbito e definições
ou armazenamento de produtos farmacêuticos, sem ter Art. 1º O objetivo do presente regulamento é definir as
sido recadastrado. condições e procedimentos para as empresas que atuam

58
como distribuidores com vistas a manter a qualidade dos tipo de operação e disponível, a qualquer momento, às
produtos e a proteção à saúde pública. autoridades sanitárias.
Art. 2º Este regulamento aplica-se a todas as atividades Da Recepção
de distribuição de produtos farmacêuticos. Art. 8º Os distribuidores devem possuir áreas de recepção
Art. 3º Para efeitos do presente regulamento entende-se localizadas de forma a proteger as remessas de produtos -
por: de qualquer risco - no momento do recebimento dos
I - distribuidor: qualquer estabelecimento que realize produtos farmacêuticos.
distribuição por atacado. § 1º A área de recepção deve ser separada da área de
II - distribuição por atacado: qualquer atividade de posse armazenamento.
e abastecimento, armazenamento e expedição de § 2º As remessas devem ser examinadas no recebimento
produtos farmacêuticos excluída a de fornecimento ao para verificar se as embalagens não estão danificadas e
público; também se a remessa corresponde à encomenda.
Art. 4º Os distribuidores deverão possuir autorização de Da Armazenagem
funcionamento concedida pela autoridade sanitária Art. 9º Os distribuidores de produtos farmacêuticos
competente e somente poderão adquirir produtos devem obedecer o previsto nas "Boas Práticas de
farmacêuticos dos titulares dos registros destes. Fabricação e Controle de Produtos Farmacêuticos e
Parágrafo único. Os distribuidores devem manter um Farmoquímicos", bem como as indicações especificadas
cadastro atualizado de seus fornecedores, que indique o pelo fabricante.
quantitativo e número dos lotes dos medicamentos que Art. 10 Os medicamentos sujeitos a medidas de
distribui. armazenamento especiais, tais como os psicotrópicos e
Art. 5º Os distribuidores de produtos farmacêuticos entorpecentes, e os produtos que exigem condições de
devem manter um cadastro atualizado dos armazenamento especiais, devem ser imediatamente
estabelecimentos farmacêuticos e dos serviços de saúde identificados e armazenados de acordo com instruções
que com eles transacionam, especificando os lotes e específicas do fabricante e com as demais exigências da
respectivos quantitativos a eles correspondentes, a fim de legislação vigente.
permitir um adequado controle e a pronta localização dos Art. 11 Os medicamentos com embalagem violada ou
produtos identificados como impróprios ou nocivos à suspeitos de qualquer contaminação devem ser retirados
saúde. dos estoques comercializáveis, identificados e segregados
Art. 6º Os distribuidores devem contar com: em área totalmente separada de forma a não serem
I - farmacêutico responsável técnico; vendidos por engano, nem contaminarem outras
II - pessoal capacitado; mercadorias.
III - instalações e área física adequadas, em quantidade Parágrafo único. Todas essas operações devem ser
suficiente para o desenvolvimento das atividades de devidamente registradas em documentos específicos.
armazenamento e distribuição de produtos farmacêuticos. Do Fornecimento
Assim como a segurança dos produtos quanto a sinistros Art. 12 O fornecimento aos estabelecimentos licenciados
ou desvios. a dispensar produtos farmacêuticos ao público, deve ter
IV - equipamentos de controle e de registro de suas operações devidamente registradas em documento
temperatura ou umidade, ou qualquer outro dispositivo próprio e disponíveis à autoridade sanitária competente.
necessário à boa conservação dos produtos, devidamente Art. 13 A ação de distribuição de produtos farmacêuticos
calibrados. deve ser orientada por procedimentos escritos que
Art. 7º Devem existir procedimentos operacionais incluam instruções específicas para cada etapa e para
escritos para as todas as operações susceptíveis de afetar cada produto, conforme as recomendações dos
a qualidade dos produtos ou da atividade de distribuição, fabricantes e deste regulamento.
principalmente: Art. 14 Antes de proceder o fornecimento dos produtos
I - recepção e inspeção das remessas; farmacêuticos, os distribuidores devem:
II - armazenamento; I - certificar a identidade do produto;
III - limpeza e manutenção das instalações incluindo II - identificar o número de registro do produto, o número
sistema de controle de insetos e roedores; do lote, sua data de vencimento e data de fabricação;
IV - registro das condições de armazenamento; III - transportar o material de forma adequada, evitando
V - segurança dos produtos estocados e instruções para comprometer a embalagem e sem retirar a sua proteção
seu transporte; externa;
VI - movimentação dos estoques para venda; IV - criar um registro de distribuição por lote e área
VII - controle dos pedidos dos clientes; geográfica de abrangência.
VIII - produtos devolvidos e planos de recolhimento; Art. 15 Os distribuidores, em acordo com os fabricantes,
IX - segurança patrimonial e incêndio. deverão estar em condições de fornecer rapidamente aos
§ 1º Estes procedimentos escritos devem ser aprovados, estabelecimentos licenciados a dispensar produtos
assinados e datados pelo responsável técnico. farmacêuticos ao público, os produtos que regularmente
§ 2º Esta documentação deve ser de amplo conhecimento distribuem.
e fácil acesso a todos os funcionários envolvidos em cada Do Transporte

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Art. 16 Os distribuidores devem garantir que o transporte possibilitar a imediata identificação de todos os
dos produtos farmacêuticos seja realizado conforme o destinatários dos produtos envolvidos.
que determina as "Boas Práticas de Fabricação e Controle § 3º Em caso de recolhimento de um lote, todos os
de Produtos Farmacêuticos e Farmoquímicos", bem clientes - drogarias, farmácias, hospitais e entidades
como as indicações especificadas pelo fabricante. habilitadas a dispensar produtos farmacêuticos ao público
Art. 17 Os produtos farmacêuticos que necessitem de - a quem o lote tenha sido distribuído, devem ser
controle específicos de temperatura de armazenamento informados com a urgência necessária inclusive os
devem ser transportados em condições especiais clientes dos demais Estados-Partes do Mercosul.
adequadas. § 4º O recolhimento, decidido pelo titular do registro do
Das Devoluções e do Plano de Emergência produto, fabricante ou importador, ou determinada pelas
Art. 18 Os produtos interditados, devolvidos ou autoridades competentes, deve abranger também os
recolhidos devem ser identificados e separados dos estabelecimentos dispensadores, públicos, privados e
estoques comercializáveis para evitar a redistribuição até filantrópicos.
que seja adotada uma decisão quanto ao seu destino. § 5º Na ação de recolhimento, o distribuidor deve
§ 1º Os produtos que tenham sido devolvidos ao identificar os produtos a serem devolvidos, retirá-los
distribuidor apenas poderão regressar aos estoques imediatamente dos depósitos de produtos
comercializáveis se: comercializáveis e segregá-los numa área separada
I - os medicamentos estiverem nas respectivas própria, até que sejam devolvidos de acordo com as
embalagens originais e estas não tiverem sido abertas e instruções do titular do registro ou da autoridade
se encontrarem em boas condições; sanitária. Este procedimento deve estar devidamente
II - os medicamentos estiveram armazenados ou se foram registrado em documento específico.
manuseados de modo adequado, conforme suas Dos Produtos Adulterados e Falsificados
especificações; Art. 22 Caso sejam identificados produtos farmacêuticos
III - o período remanescente até o fim do prazo de adulterados, falsificados ou com suspeita de falsificação
validade for aceitável para que o produto percorra as na rede de distribuição, estes devem ser imediatamente
outras etapas da cadeia, até o consumo mantidas a sua separados dos demais produtos, para evitar confusões,
validade; devendo a sua identificação indicar claramente que não
IV - os produtos forem examinados pelo farmacêutico se destinam a comercialização.
responsável com avaliação que atenda à natureza do § 1º O distribuidor deve notificar imediatamente à
produto, às eventuais condições de armazenamento que autoridade sanitária competente, indicando o número do
necessita e ao tempo decorrido desde que foi enviado. lote, de forma a permitir as ações, por parte das
§ 2º Deverá prestar-se especial atenção aos produtos que Autoridade Sanitária, de alerta sanitário a fim de:
requeiram condições especiais de armazenamento. I - apreender o lote do produto em questão, em todo o
§ 3º Se necessário, deve-se consultar o titular do registro território nacional, proceder à sua análise e inutilização,
do produto. quando for o caso; e
Art. 19 Devem ser mantidos registros das devoluções e o II - orientar aos usuários do lote do produto adulterado ou
farmacêutico responsável deve aprovar formalmente a falsificado a interromper seu uso e buscar
reintegração dos medicamentos se for o caso nos acompanhamento médico imediato.
estoques não devendo essa reintegração comprometer o § 2º O distribuidor deve, também, fornecer às autoridades
funcionamento eficaz do sistema de distribuição. policiais as informações sobre o produto e sobre toda a
Art. 20 Os produtos com prazo de validade vencidos movimentação no mercado dos lotes em questão.
devem ser identificados e segregados em área específica Dos produtos classificados como não comercializáveis
e devolvidos ao produtor, por meio de operação com nota Art. 23 Qualquer operação de devolução, recolhimento e
fiscal, visando o objetivo de descarte. recepção de produtos classificados como não
Parágrafo único. Caso não haja condições para a comercializáveis deve ser devidamente registrada e
execução deste procedimento, o distribuidor deve dirigir- imediatamente comunicada à autoridade sanitária.
se à autoridade sanitária competente para receber Parágrafo único. O responsável pelo sistema da qualidade
orientações quanto ao descarte dos produtos de que trata da distribuidora e, se for o caso, o titular do registro do
este artigo. produto no País devem participar do processo de tomada
Art. 21 Os distribuidores devem manter procedimento de decisão e alerta.
escrito relativo ao plano de emergência para necessidades Da Auto-inspeção
urgentes e não urgentes de recolhimento, devendo ser Art. 24 Todos os distribuidores devem ter procedimentos
designado um responsável pela execução e coordenação de auto-inspeção, efetuar e registrar para monitorar a
destes recolhimentos. implementação e observância do estabelecido no presente
§ 1º Todas as ordens de recolhimento devem ser regulamento e nas demais exigências da legislação
imediatamente registradas e estes registros devem estar à vigente.
disposição das Autoridades Sanitárias considerando os Das reclamações e das reações adversas
locais em que os produtos tenham sido distribuídos. Art. 25 Em caso de haver reclamações, observações de
§ 2º De forma a assegurar a eficácia do plano de reações adversas ou outras, os distribuidores devem
emergência, o sistema de registro das transações deve
60
separar o lote e comunicar imediatamente, por escrito, ao
titular do registro e à autoridade sanitária.
§ 1º Os distribuidores devem, ainda, registrar as
informações obtidas de farmácias, hospitais e
consumidores, e as providências adotadas.
§ 2º Estes registros devem ser fornecidos à autoridade
sanitária e ao titular do registro do produto e arquivados
nas empresas.

Este texto não substitui o publicado no D.O.U de


9/10/1998
(*) Republicada em 31.12.1998 –Pg 23, em 04.02.1999 –
Pg 07 e 07.04.1999 – Pg 15

61
identificação dos possíveis locais clandestinos de
Portaria nº 2.814 de 28/05/1998 produção e sua interdição e conseqüente
(D.O.U DE 01.06.1998) responsabilização dos infratores, na forma da legislação
penal civil e sanitária.
Estabelece procedimentos a serem observados pelas Art. 2º As empresas titulares de registro no Ministério da
empresas produtoras, importadoras, distribuidoras e do Saúde deverão elaborar e manter atualizado cadastro dos
comércio farmacêutico, objetivando a comprovação, em seus distribuidores, atacadistas e varejistas, credenciados
caráter de urgência, da identidade e qualidade de para a comercialização dos seus produtos
medicamento, objeto de denúncia sobre possível compreendendo o controle da movimentação de seus
falsificação, adulteração e fraude. produtos no mercado.
Parágrafo único. As empresas, de que trata o caput deste
O Ministro de Estado da Saúde, no uso das suas Artigo, deverão indicar os locais onde estejam sendo
atribuições que lhe confere o art. 87, Parágrafo único, comercializados os lotes de seus medicamentos, sempre
item II, da Constituição, e o artigo 87 da Lei nº 6.360, de que solicitado pelos órgãos de vigilância sanitária e
23 de setembro de 1976; autoridades policiais.
Art. 3º Os distribuidores, farmácias e drogarias somente
considerando que a produção e comercialização de poderão adquirir medicamentos do titular do registro no
medicamentos falsificados, adulterados e fraudados, além Ministério da Saúde ou daquele que detiver autorização
de constituir infração de natureza sanitária, prevista na legal específica desse mesmo titular, para
Lei nº 6.437/77, configura, também, crime previsto no comercialização de determinados lotes do produto.
Código Penal, a ser apurado, na forma da lei, para Art. 4º Os distribuidores de medicamentos, licenciados
punição dos culpados, exigindo ação conjunta das pelo órgão sanitário competente devem manter cadastro
autoridades sanitárias, nos três níveis de governo, das dos estabelecimentos farmacêuticos e dos serviços de
empresas titulares de registro de medicamentos no saúde, que com eles transacionam, especificando os lotes
Ministério da Saúde e das autoridades policiais e respectivos quantitativos a eles correspondentes, a fim
competentes para coibir tais práticas delituosas; de permitir a pronta localização de medicamentos
considerando que às empresas titulares de registro de identificados como impróprios e nocivos à saúde.
medicamentos no Ministério da Saúde, incumbe garantir Art. 5º Nas compras e licitações públicas de
a qualidade e zelar pela manutenção das características medicamentos, realizadas pelos serviços próprios, e
de composição, acondicionamento, embalagem e conveniados pelo SUS, devem ser observadas as
rotulagem dos seus produtos até a sua dispensação final seguintes exigências:
ao consumidor, a fim de evitar riscos e efeitos adversos à I - Apresentação da Licença Sanitária Estadual ou
saúde; Municipal;
considerando a necessidade de facilitar as ações de II - Comprovação da Autorização de Funcionamentoda
controle sanitário que visem a imediata retirada do empresa participante da licitação;
consumo dos produtos suspeitos de alteração, adulteração III - Certificado de Boas Práticas de Fabricação e
fraudeou falsificaçãocom risco comprovado à saúde Controle por linha de produção/produtos, emitido pela
resolve: Secretaria de Vigilância Sanitária do Ministério da
Saúde;
Art. 1º Estabelecer procedimentos a serem observados IV - Certificado de Registro de Produtos emitido pela
pelas empresas produtoras, importadoras, distribuidoras e Secretaria de Vigilância Sanitária, ou cópia da publicação
do comércio farmacêutico, objetivando a comprovação, no D.O.U.
em caráter de urgência, da identidade e qualidade de § 1º No caso de produto importado é também necessária
medicamento, objeto de denúncia sobre possível a apresentação do certificado de Boas Práticas de
falsificação, adulteração e fraude, mediante: Fabricação e Controle, emitido pela autoridade sanitária
I - Pronta notificação de casos de falsificação ou suspeita do país de origem, ou laudo de inspeção emitido pela
de falsificação de medicamento, com a indicação do nº autoridade sanitária brasileira, bem como laudo de
do lote objetivando a expedição pela Secretaria de análise do(s) lote(s) a ser(em) fornecido(s), emitido(s) no
Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde de Alerta Brasil.
Sanitário: a) aos órgãos que integram o Sistema Nacional § 2º No caso de produtos importados, que dependam de
de Vigilância Sanitária para apreensão do produto, em alta tecnologia e que porventura não exista tecnologia
todo o território nacional, análise e inutilização, quando nacional para os testes de controle de qualidade
for o caso; b) aos possíveis usuários do medicamento necessários, poderão ser aceitos laudos analíticos do
falsificado para orientá-los na interrupção do seu uso e fabricante, desde que comprovada a certificação de
acompanhamento médico imediato. origem dos produtos, certificação de Boas Práticas de
II – Fornecimento às autoridades policiais de Fabricação bem como as Boas Práticas de Laboratório,
informações sobre o respectivo registro no Ministério da todos traduzidos para o idioma Português.
Saúde e sobre a movimentação no mercado dos lotes dos § 3º Às empresas distribuidoras, além dos documentos
produtos em questão, a fim de facilitar a investigação e previstos no caput deste artigo, será exigida a
apresentação de declaração do seu credenciamento como
62
distribuidora junto à empresa detentora do registro dos
produtos, bem como Termo de Responsabilidade emitido
pela distribuidora, garantindo a entrega dos mesmos
no(s) prazo(s) e quantidades estabelecidos na licitação.
Art. 6º As distribuidoras devem apresentar, no caso de
vencerem a licitação, certificado de procedência dos
produtos, lote a lote, a serem entregues de acordo com o
estabelecido na licitação.
Art. 7º Os produtos a serem fornecidos pelas empresas
vencedoras da(s) licitação(ões), devem apresentar em
suas embalagens secundárias e/ou primárias a expressão
"PROIBIDO A VENDA NO COMÉRCIO"
Parágrafo Único - Fica estabelecido prazo de 90
(noventa) dias, contados da publicação desta Portaria,
para o cumprimento integral ao disposto neste artigo.
Art. 8º Fica estabelecido período de transição de 6 (seis)
meses, contados da publicação desta Portaria, em que a
exigência constante do art. 5º inciso III, poderá ser
suprida pela apresentação do Certificado de Boas Práticas
de Fabricação e Controle outorgado anteriormente pela
Autoridade Sanitária
Art. 9º A inobservância do disposto nesta Portaria,
configura infração de natureza sanitária, sujeitando o
infrator às penalidades de cancelamento da autorização
de funcionamento da empresa, cassação de todos os seus
registros pelo Ministério da Saúde e da Licença do
respectivo estabelecimento, pela autoridade sanitária
estadual, municipal ou do Distrito Federal, na forma da
Lei nº 6437, de 20 de agosto de 1977, sem prejuízo de
outras sanções civil e penal.
Art. 10 Esta Portaria entra em vigor na data de sua
publicação, revogadas as disposições em contrário.

JOSÉ SERRA

Este texto não substitui o Publicado no D.O.U DE


01.06.1998
(*) Republicada em 18.06.1998 por ter saído com
incorreção do original, no D.O. de 1-6-98, Seção 1, pág
13.

63
Portaria nº 06 de 29/01/1999 medicamentos sujeitos a controle especial, e institui
(D.O.U DE 01.02.1999) documentos, formulários e dá outras providências.

Aprova a Instrução Normativa da Portaria SVS/MS n.º CAPÍTULO I


344 de 12 de maio de 1998 que instituiu o Regulamento DA AUTORIZAÇÃO ESPECIAL
Técnico das substâncias e medicamentos sujeitos a Art. 1º A Autorização Especial será concedida aos
controle especial. estabelecimentos que irão exercer atividades relacionadas
às substâncias constantes das listas da Portaria SVS/MS
(Revogadas as disposições aplicáveis à Lista "C4", às n.º 344/98 e de suas atualizações, bem como os
substâncias e aos medicamentos antirretrovirais pela medicamentos que as contenham.
Resolução – RDC nº 103, de 31 de agosto de 2016) Art. 2º (REVOGADO PELA RDC 16/14)

O Secretário de Vigilância Sanitária do Ministério da DA CONCESSÃO DA AUTORIZAÇÃO ESPECIAL


Saúde no uso de suas atribuições, de acordo com o artigo Art. 3º Os estabelecimentos abaixo relacionados, que
106 do Regulamento Técnico aprovado pela Portaria exercerem atividades de extrair, produzir, fabricar,
SVS/MS n.º 344/98 e considerando a necessidade de: beneficiar, preparar, manipular, fracionar, distribuir,
a) estabelecer, aprimorar e atualizar as ações de armazenar, importar, exportar, transformar, embalar,
vigilância sanitária com vistas ao aperfeiçoamento do reembalar e transportar, para qualquer fim substâncias
controle e fiscalização das substâncias constantes das constantes das listas do Regulamento Técnico aprovado
listas do Regulamento Técnico aprovado pela Portaria pela Portaria SVS/MS n.º 344/98 e de suas atualizações,
SVS/MS n.º 344/98 e suas atualizações, bem como os bem como os medicamentos que as contenham, devem
medicamentos que as contenham; solicitar a Autorização Especial (A.E.)
b) estabelecer mecanismos para evitar o comércio e o uso indústrias farmacêuticas, veterinárias e farmoquímicas;
indevido de substâncias e/ou medicamentos objeto do b) farmácias públicas, privadas, inclusive veterinária;
Regulamento Técnico aprovado pela Portaria SVS/MS c) importadoras/distribuidoras que comercializam
n.º 344/98; medicamentos e/ou substâncias;
c) estabelecer procedimentos para o atendimento da d) empresas que desenvolvem atividades de plantio,
legislação vigente. cultivo e colheita de plantas das quais possam ser
resolve: extraídas substâncias objeto do Regulamento Técnico;
Art. 1º Aprovar a Instrução Normativa, de caráter geral e estabelecimentos de ensino e pesquisa;
específico, para estabelecer documentos, formulários e transportadoras de substâncias e/ou medicamentos.
procedimentos na aplicação do Regulamento Técnico § 1º Cada estabelecimento que desenvolver as atividades
aprovado pela Portaria SVS/MS n.º 344/98. mencionadas no caput deste artigo deve possuir
Art. 2º Estabelecer e coordenar programas de capacitação Autorização Especial (A . E.).
das Autoridades Sanitárias Estaduais, Municipais e do § 2º O responsável pelo estabelecimento deve
Distrito Federal objetivando o cumprimento da Portaria protocolizar a solicitação, instruindo o processo com a
mencionada no artigo 1º desta Instrução Normativa. documentação constante desta Instrução Normativa junto
Art. 3º Estabelecer que as Autoridades Sanitárias à Autoridade Sanitária, onde se encontra sediado.
Estaduais promovam programas de capacitação para as § 3º O Relatório Técnico elaborado pela Autoridade
Autoridades Municipais, e cada uma estabeleça as rotinas Sanitária local após inspeção, é o documento que
para o fiel cumprimento do Regulamento Técnico e da subsidiará o Ministério da Saúde para concessão ou não
presente Instrução Normativa. das atividades requeridas.
Art. 4º Revogar os itens 003A, 003B, 003C, 004 A, § 4º O Relatório de que trata o parágrafo anterior deve
004B, 004C, 005A, 005B, da Instrução Normativa ser fundamentado e conclusivo no que se refere à
SVS/MS n.º 1, de 30/9/94. capacidade técnica, operacional e ao cumprimento das
Art. 5º Comunicar que esta Instrução Normativa entra em Boas Práticas de Fabricação, Manipulação, Distribuição e
vigor na data de sua publicação, revogando-se as Transporte (BPF, BPM, BPD e BPT).
disposições em contrário. § 5º Os estabelecimentos que possuem Autorização
Especial concedida anteriormente a data da publicação da
GONZALO VECINA NETO Portaria SVS/MS n.º 344/98, não necessitam solicitar
Este texto não substitui o Publicado no D.O.U DE uma nova Autorização.
01.02.1999 § 6º Será cancelada automaticamente toda Autorização
Específica, anteriormente concedida pela Portaria
INSTRUÇÃO NORMATIVA SVS/MS n.º 82/95, para os estabelecimentos que já
DA PORTARIA N.º 344 DE 12 DE MAIO DE 1998 possuem a Autorização Especial.
Estabelece procedimentos para a aplicação da Portaria § 7º Os estabelecimentos que possuem a Autorização
SVS/MS n.º 344, de 12 de maio de 1998, que aprovou o Específica, estabelecida pela Portaria SVS/MS n.º 82/95,
Regulamento Técnico sobre as substâncias e devem informar através de ofício à Autoridade Sanitária
local que encaminhará à SVS/MS, para a substituição

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formulário de petição preenchido no que couber, em 2 farmácia, drogaria e unidade de saúde que dispensem
(duas) vias (original e cópia) (ANEXO I); medicamentos em suas embalagens originais adquiridos
cópia da publicação da Autorização de Funcionamento da no comércio nacional; Órgãos de Repressão a
empresa concedida pela SVS/MS; da numeração Entorpecentes; Laboratórios de Análises Clínicas ou de
anteriormente concedida e a publicação em Diário Oficial Referência, que utilizam substâncias constantes das listas
da União como Autorização Especial. da Portaria SVS/MS n.º 344/98 e de suas atualizações,
DA AUTORIZAÇÃO ESPECIAL PARA AS com finalidade diagnóstica, realização de provas
INDÚSTRIAS FARMACÊUTICAS, VETERINÁRIAS analíticas e para identificação de drogas.
E FARMOQUÍMICAS
Art. 4º (REVOGADO PELA RDC 16/14) 1.3. DO CANCELAMENTO DA AUTORIZAÇÃO
1.1.2. DA AUTORIZAÇÃO ESPECIAL PARA ESPECIAL
FARMÁCIAS Art. 11 (REVOGADO PELA RDC 16/14)
Art. 5º (REVOGADO PELA RDC 16/14) Art. 12 (REVOGADO PELA RDC 16/14)
1.1.3. DA AUTORIZAÇÃO ESPECIAL PARA Art. 13 (REVOGADO PELA RDC 16/14)
IMPORTADORAS/DISTRIBUIDORAS
Art. 6º (REVOGADO PELA RDC 16/14) CAPÍTULO II
1.1.4. DA AUTORIZAÇÃO ESPECIAL PARA DO COMÉRCIO
EMPRESA COM ATIVIDADES DE PLANTIO, 2.1. INTERNACIONAL
CULTIVO E COLHEITA DE PLANTAS DAS QUAIS 2.1.1. DA IMPORTAÇÃO
POSSAM SER EXTRAÍDAS SUBSTÂNCIAS DO 2.1.1.1. DA COTA ANUAL
REGULAMENTO TÉCNICO Art. 14 Os procedimentos para a importação de todas as
Art. 7º (REVOGADO PELA RDC 16/14) substâncias constantes das listas "A1" e "A2"
(entorpecentes), "A3", "B1" e "B2" (psicotrópicas), "C3"
1.1.5. DA AUTORIZAÇÃO ESPECIAL PARA (imunossupressoras) e "D1" (precursoras) da Portaria
ESTABELECIMENTOS DE ENSINO E PESQUISA E SVS/MS n.º 344/98 e de suas atualizações, bem como
PARA TRABALHOS MÉDICOS CIENTÍFICOS dos medicamentos que as contenham ficam sujeitos ao
Art. 8º Documentos exigidos para formação do processo: tratamento administrativo obrigatório do Sistema
formulário de petição preenchido, no que couber, em 2 Integrado de Comércio Exterior (SISCOMEX).
(duas) vias (original e cópia) (ANEXO I); Art. 15 A empresa deve solicitar à Agência Nacional de
cópia de Licença de Funcionamento da Empresa, Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde, através do
atualizada, emitida pela Autoridade Sanitária do Estado, formulário próprio de petição (ANEXO II) para o ano,
Município ou do Distrito Federal; seguinte, afixação de sua Cota Anual de Importação de
comprovante de pagamento de Preço Público (DARF - substâncias das listas "A1" e "A2" (entorpecentes), "A3",
Cód. 6470), em 2 (duas) vias (original e cópia, "B1" e "B2" (psicotrópicas), "C3" (imunossupressoras) e
devidamente autenticadas e/ou carimbadas) ou "D1" (precursoras) constantes da Portaria SVS/MS n.°
comprovante de isenção, quando for o caso; cópia do 344/98 e de suas atualizações, até no máximo 31 (trinta e
R.G. e C.I.C. do dirigente do estabelecimento; um) de dezembro de cada ano, para uso no ano seguinte.
documento firmado pelo dirigente do estabelecimento (Redação dada pela Resolução –RDC nº 229, de 11 de
indicando o farmacêutico responsável pelo controle e dezembro de 2001)
guarda das substâncias/medicamentos utilizados e os § 1º A cota pode ter sua importação efetuada na
professores e pesquisadores participantes; totalidade ou parceladamente.
cópia do R.G. e C.I.C. das pessoas mencionadas no item § 2º A fixação de Cota Anual para importação de
e; cópia do plano integral do curso ou da pesquisa técno- medicamento deve ser solicitada no quantitativo
científica; relação das substâncias ou medicamentos e equivalente à substância ativa.
das quantidades a serem utilizadas. Art. 16 Estão isentas de Concessão de Cota Anual para
§ 1º O Órgão competente do Ministério da Saúde, após a Importação as substâncias das listas "C1" (outras
avaliação prévia da Autoridades Sanitária local, substâncias sujeitas a controle especial), "C2"
encaminhará a aprovação da concessão da Autorização (retinóicas), "C4" (anti-retrovirais) e "C5"
Especial através de ofício ao dirigente do (anabolizantes) constantes da Portaria SVS/MS n.º
estabelecimento e à Autoridade Sanitária local. 344/98 e de suas atualizações.
§ 2º A concessão da Autorização Especial de que trata o Art. 17 Documentos exigidos para formação do processo
caput deste artigo será destinada à cada plano de aula ou de Concessão da Cota Anual:
projeto de pesquisa e trabalho. a) formulário de petição preenchido, no que couber, em 2
1.1.6. DA AUTORIZAÇÃO ESPECIAL PARA (duas) vias (original e cópia) (ANEXO II);
TRANSPORTADORA b) comprovante de pagamento de Preço Público (DARF -
Art. 9º (REVOGADO PELA RDC 16/14) Cód. 6470) em 2 (duas) vias (original e cópia)
devidamente autenticadas e/ou carimba