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Anhanguera Educacional - UNIDERP

Curso: Administração

Disciplina: Análise de Investimentos

Nome: Ana Beatriz dos Santos de Oliveira RA: 435619

Nome: Anderson Luiz Damasceno RA: 434380

Nome: Cleide Francisca dos Santos RA: 436595

Nome: Douglas Rodrigues da Silva RA: 433733

Nome: Paula F. Rodrigues Rezende RA: 447943

Nome: Reginaldo Vieira Coelho RA: 7986736283

Objetivo: Elaboração de Análise de um Projeto de Investimentos

Professor de Ensino a Distância (EAD) da disciplina

Prof.

Tutor de Ensino Presencial (EAD) da disciplina

Luiz Carlos de Melo Teixeira

São Paulo, 24 de Março de 2014.


INTRODUÇÃO

Este trabalho foi desenvolvido pelo grupo com o intuito de criar um projeto que
fosse viável e trouxesse boa rentabilidade.
A princípio as ideias estavam desorganizadas e havia muitas opiniões
divergentes, porém, após o estabelecimento da atividade e dos produtos comercializados
as ideias começaram a tomar forma, como provavelmente ocorre em uma situação real
de iniciativa de um novo negócio.
Esse projeto é bastante simples e serão demonstrados os pontos positivos e
negativos do empreendimento.
No decorrer do trabalho a simplicidade do projeto poderá ser constatada pela
pequena quantidade de produtos comercializados, pela opção de tributação pelo Simples
Nacional, e pelo fato do comercio ser de pequeno porte, o que diminui ainda mais seus
gastos, o que acreditamos que fosse o objetivo da avaliação, fazer algo simples que
pudesse demonstrar com precisão a importância das analises realizadas no decorrer do
projeto.
Acreditamos que as analises feitas, apesar da utilização de valores fictícios,
sejam muito próximas à realidade, e podem indicar um verdadeiro potencial nesse tipo
de investimento.
ETAPA 1

É comum o uso da palavra investimento no nosso cotidiano. Podemos nos


deparar com ela em várias circunstâncias.
O simples fato de guardar dinheiro numa caderneta de poupança, cursar uma
faculdade, comprar uma casa, abrir uma empresa entre outros são tratados como
investimento mesmo sendo tão diversos.
Mas não é por acaso que tantas circunstancias são denominadas de investimento,
existe algo em comum. O conceito de investimento é oriundo do ramo da economia, o
investimento em sentido econômico é a utilização de recursos existentes para de alguma
forma captar recursos no futuro. Então, os exemplos que foram citados no segundo
parágrafo mesmo sendo tão diversos são denominados de investimento por terem a
mesma dinâmica, ou seja, o alcance de um objetivo, a renúncia de um recurso no
presente para um maior retorno de recursos no futuro.
Como mencionado, a forma genérica do significado de investimento “é qualquer
ato ou ação que implique renuncia a recursos no presente na expectativa de obter mais
recursos no futuro” (PLT- Analise de Investimento). Mas existem três grandes grupos de
diferentes investimentos:
1) Investimentos públicos: Estes são investimentos feitos por pessoas jurídicas
de direito publico. E é valido ressaltar que, em geral, os recursos que são renunciados
pelas pessoas jurídicas de direito público não são com o intuito de retorno financeiro,
mais sim de melhorias a sociedade, como é o caso da construção de escolas e hospitais.
2) Investimentos privados: Recursos disponibilizados por pessoas jurídicas ou
físicas de direito privado, com objetivo de gerar retorno financeiro.
3) Investimentos mistos: São recursos que são disponibilizados por pessoas
jurídicas de direito publico e pessoas físicas ou pessoas jurídicas de direito privado. Tal
investimento tem, geralmente, a finalidade de trazer melhorias a sociedade e também
retorno financeiro.
Investimentos têm uma grande importância para a economia de um país e
também para a própria sobrevivência das organizações. Investimentos ajudam no
aumento do PIB e pelo menos em dois aspectos nas organizações, expansão e reposição
de capital.
É muito vasto o rol de opções para investir, com alguns oferecendo mais riscos e
outros menos. Cabendo ao administrador de forma racional analisar os projetos com o
objetivo de escolher as melhores opções. O administrador deve levar em consideração
três aspectos:
1) Econômico: É considerado a rentabilidade e o risco do investimento. Sobre
esse aspecto deve o administrador escolher a opção com menos risco para a organização
e de maior retorno.
2) Financeiro: O administrador deve levar em conta a disponibilidade de
recursos da própria organização ou de financiamentos.
3) Ambiente empresarial: São considerações políticas, sociais e culturais que
afetam o investimento.

Fabricação e Comercialização de blocos de concreto.

Produto a ser comercializado: Blocos de concreto.

Nome fantasia: PISO CERTO.

Razão Social: Arte Bloco Fabricação e Comercialização de blocos de concreto


LTDA.

Endereço da empresa: Avenida Brasil. Bairro Centro. Naviraí- MS


ETAPA 2
De acordo com o PLT de Analise de Investimentos “todas as principais técnicas
de análise de investimentos se baseiam no conceito de fluxo de caixa”.
Independentemente do ramo de atividade da organização, porte ou setor, o fluxo
de caixa deve ser utilizado na analise dos investimentos.
Segundo Santi Filho (2004) “é possível que uma empresa apresente lucro liquido
e um bom retorno sobre investimentos e ainda assim vá à falência. O péssimo fluxo de
caixa é o que acaba com a maioria das empresas que fracassam".
O fluxo de caixa trata-se de uma estimativa futura, assim, cabe a analise verificar
se o projeto é viável ou não. As estimativas podem ser alteradas de acordo com o
desenvolvimento do projeto, tornando as previsões de fluxos futuros ainda mais
próximo à situação real do mercado.
Com o controle do fluxo de caixa é possível antecipar decisões sobre o fluxo
financeiro e capacidade de pagamentos futuros.
Um bom fluxo de caixa permite ao investidor reconhecer seus momentos
potencialmente positivos e negativos para investimentos em outros projetos que também
poderão trazer bons retornos para a empresa.
Muitos empresários não conhecem a importância do fluxo de caixa e por isso
não são beneficiados pela praticidade e segurança oferecidos por esse meio de analise,
porém, devido a sua praticidade até mesmo as pequenas empresas podem adotar esse
meio de analise, trazendo resultados positivos para o negócio.
Com toda a competitividade existente no mercado globalizado, quanto mais o
administrador ou investidor puder conhecer seu empreendimento ou investimento
melhor ele estará diante da concorrência, e graças à previsão do fluxo de caixa vários
métodos são desenvolvidos para analisar a viabilidade de projetos e conhecer,
antecipadamente, se esse projeto é uma boa escolha.
O lucro contábil não pode ser utilizado nessas analises, pois contabilizam
valores que já foram transcorridos, dessa forma, se o projeto fosse analisado a partir
desse método, o investidor conheceria seus resultados somente após a ocorrência dos
mesmos.
O conceito de competência (econômico) é referenciado na ocorrência do fato
que gera o valor, ou seja, os pagamentos e recebimentos realizados são contabilizados
de uma única vez em cada período de tempo.
No conceito de caixa (financeiro) os valores são considerados por data de
recebimento ou pagamento, “são utilizados para o gerenciamento das operações diárias
da empresa e no fluxo de caixa”.
O fluxo de caixa, como pode ser subentendido pelo nome, utiliza o conceito de
caixa e pode ser simplificado em entradas e saídas, determinadas pelo tempo.
Os fluxos de caixa relevantes, utilizados na analise dos projetos apresentam um
formato padrão que segue a seguinte estrutura.
1- Investimento inicial ou nos períodos iniciais: são as saídas de caixa, que
levarão sinal negativo, utilizados para dar inicio ao projeto, podem ser bens físicos ou
capital de giro.
2- Retornos de caixa do Investimento: são as rendas advindas do projeto, que
irão gerar fluxos de caixa positivos.
3- Valores residuais: são valores, normalmente positivos, que ocorrem ao final
do investimento, com sua venda ou vantagem adquirida.

 Preço de venda unitário do produto: R$ 2,10 por unidade.


 Quantidade mensal a serem comercializadas 40.000 unidades.
 Faturamento anual: R$ 1.008.000,00.
 Faturamento estimado para os próximos cinco anos R$ 5.040.000,00.
 Custos mensais estimados em: R$ 58.800,00.
 Custos e despesas estimadas anuais: R$ 705.600,00.
 Lucro Liquido anual: R$ 302.400,00.
Fluxo de Caixa Relevante

302.400,00 302.400,00 302.400,00 302.400,00 302.400,00

400.000,00
ETAPA 3

A taxa Selic é usada pelo governo como forma de controlar a inflação. Essa taxa
consiste em uma media de juros que o governo brasileiro paga por empréstimos feitos
em bancos.
Quando a taxa Selic aumenta, os bancos preferem emprestar ao governo, pois
terão mais lucro, e com essa preferência não sobra credito para emprestar ao
consumidor, assim combatendo a inflação, que é o excesso de dinheiro em circulação.
Já quando a taxa Selic cai, os bancos preferem emprestar aos consumidores, por
gerar um lucro maior.
Além de controlar a inflação a Selic também rege o aumento ou a queda de juros
para o consumidor. Quando a taxa Selic aumenta os juros repassados aos consumidores
também aumentam, pois o credito diminui. Quando a taxa Selic diminui os juros
repassados aos consumidores diminuem, pois a um maior credito para circulação.
A taxa Selic se torna importante para o país porque também é capaz de regular o
investimento nos títulos brasileiros, quando a taxa Selic está em alta atrai mais
investimentos estrangeiros, pois os juros serão maiores.
O Banco Central do Brasil é o responsável pela regulação da Selic.
Taxa SELIC atualizada 7,25% a.a.

Ano Fluxo de
Caixa
O R$ 400.000,00
TMA = 8,75% a.a
1 R$ 302.400,00
TIR = 70,33% a.a
2 R$ 302.400,00
VPL= R$ 783.900,19
3 R$ 302.400,00
Avaliando os resultados obtidos
4 R$ 302.400,00
percebemos que este projeto torna-se atraente
5 R$ 302.400,00
para o investidor que procura um retorno maior
que as taxas que o mercado financeiro oferece atualmente.
Avaliando o fluxo de caixa observa-se que pelo método do Payback o retorno
ocorre no segundo ano, ou seja, rápido.
Analisando o método VPL e TIR o retorno financeiro também é interessante,
pois proporciona uma rentabilidade significativa.
ETAPA 4

A INFLAÇÃO E SEU EFEITO NA ANALISE DE INVESTIMENTO

A inflação consiste na variação nominal e sustentada dos preços de bens e


serviços.
É comum os estudos de viabilidade econômica serem elaborados a preços
constantes, com o pressuposto de que a inflação afeta de igual modo todos os preços e
custos.
Apesar dos preços evoluírem de modo diferenciado por produtos, aspecto que
deveria ser tido em consideração quando se estimam os fluxos financeiros a preços
correntes - isto é quando se considera o impacto da inflação no processo de estimação -,
é comum assumir-se, por comodismo ou por falta de informação detalhada, uma taxa
indiferenciada de inflação para todos os custos e proveitos de um determinado período.

IMPOSTO DE RENDA E DEPRECIAÇÃO NA ANÁLISE DE INVESTIMENTOS

Do ponto de vista de uma empresa, o que realmente importa, quando de uma


Análise de Investimentos, é o que se ganha após os impostos.
A carga tributária representa um ônus real, cujo efeito é o de reduzir o valor dos
fluxos monetários resultantes de um dado investimento. Isto ocasiona, muitas vezes, a
transformação de projetos rentáveis antes da consideração de sua incidência em
antieconômicos quando o imposto de renda for levado em conta. Portanto, torna-se
importante a inclusão do imposto de renda na análise econômica de projetos.
O imposto de renda incide sobre o lucro tributável da empresa que, por sua vez,
é influenciado por procedimentos da contabilidade da depreciação, que visam assegurar
condições para a reposição dos ativos fixos da empresa, quando isto se tornar necessário
à continuidade das operações. Por esta razão, a legislação tributária permite às empresas
deduzirem de seu lucro anual a correspondente carga de depreciação para fins de cálculo
do imposto de renda.
Conforme legislação em vigor, o imposto de renda, em geral, é apurado pela
aplicação de uma alíquota de 15% sobre o lucro tributável da empresa. Para lucros
tributáveis superiores a R$ 240.000,00 por ano (R$ 20.000,00 por mês) é aplicada uma
taxa de 10% sobre o lucro que excede a este limite.
Também incidente sobre o lucro tributável, a contribuição social deve ser
considerada na análise de investimentos. Para empresas industriais a alíquota da
contribuição social é de 9% sobre o lucro tributável.
Nem sempre o lucro contábil é igual ao lucro tributável, ou seja, aquele sobre o
qual incide a alíquota do imposto de renda. Apurado o resultado contábil, a este deverão
ser feitos alguns ajustes, chamados de inclusões ou exclusões.
Conforme análises feitas através dos índices de inflação dos últimos anos
calcularam que a inflação não terá um efeito negativo em nosso projeto.
Hoje calculando sobre uma inflação de 5% ao ano em cinco anos teríamos
uma inflação acumulada de aproximadamente 27,63% visto que, a taxa interna de
retorno do projeto apresenta um resultado de: 70,33% o projeto continua sendo atrativo,
pois o VPL também apresenta um valor positivo de 783.900,19 por isso o projeto torna-
se viável para os próximos 5 anos, Pois a inflação acumulada de 5 anos ainda não fará
com que o VPL fique negativo e não chegará no valor da taxa interna de retorno.

Análise de sensibilidade

Ano Fluxo de
Caixa
O R$ 400.000,00
1 R$ 302.400,00
2 R$ 302.400,00
3 R$ 302.400,00
4 R$ 302.400,00
5 R$ 302.400,00

TMA = 8,75% a. a TMA = 70,75% a. a


VPL= R$ 983.900,19 VPL= R$ -2.027,23
Esta análise de sensibilidade nos mostra que o nosso projeto apresenta um
lucro bastante atrativo, pois suporta uma grande variação na TMA, pois para o VPL
ficar negativo é necessário chegar a uma taxa de 70,75%.
CONSIDERAÇÕES FINAIS

Analisando todas as etapas do projeto concluímos que, o projeto apresenta uma


rentabilidade muito atrativa, pois, oferece uma taxa de retorno bem acima do que as
taxas oferecidas pelo mercado. Mesmo depois de passar pelos cálculos de depreciação e
imposto de renda a taxa de retorno do projeto continua superando a taxa oferecida pelo
mercado com isso concluiu que é interessante aprovar e investir neste projeto, pois o
projeto apresenta um retorno garantido para os próximos cinco anos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALVES, Antonio. Venda Muito Mais. Disponível em:


<<http://www.vendamuitomais.com.br/site/artigo.asp?id=149&Categoria=Lucro%3E>>
Acesso em: 27 mar 2013.
Diário Oficial da União – Seções I e III. Disponível em:
<<http://www.multilex.com.br/upd_blob/0002/2480.04.2012.pdf>> Acesso em: 01 abril
2013.
OLIVO, Rodolfo Leandro de Faria. Análise de Investimentos PLT.

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