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05/12/2013
O calor, segundo o físico José Carlos Fernandes dos Santos pode ser definido como o
fluxo de energia que acontece quando dois ou mais corpos possuem diferentes
temperaturas, e espontaneamente, os corpos mais quentes transferem a energia para os
mais frios, até que se atinja o equilíbrio térmico.
A insalubridade por calor só pode ser caracterizada por fontes artificiais de calor. Portanto,
para questões de Higiene Ocupacional, é dever da empresa adotar medidas de controle no
ambiente de trabalho de forma que a Taxa Metabólica “M” fique compatível com o IBUTG
e portanto dentro dos limites de exposição.
A neutralização através de EPI’s não ocorre, pois não é possível determinar se estes
reduzem a intensidade do calor a níveis abaixo dos limites de tolerância, conforme prevê o
artigo 191, item II, da CLT. Os EPIs (blusões e mangas), muitas vezes, podem até
prejudicar as trocas térmicas entre o organismo e o ambiente. Entretanto, os EPIs devem
ser sempre utilizados, uma vez que protegem os empregados dos riscos de acidentes e
doenças ocupacionais.
Índice – IBUTG
Este índice é baseado na ponderação fracionada das temperaturas de globo, bulbo úmido
e bulbo seco pela seguinte equação matemática: IBUTG = 0,7 x Tbn + 0,2 x Tg + 0,1 x Tbs
(para ambientes com carga solar) ou
0,7 xTbn + 0,3 x Tg (para ambientes sem carga solar), onde Tbn é Temperatura de Bulbo
Úmido Natural; Tg Temperatura de Globo e Tbs é Temperatura de Bulbo seco.