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Língua de trabalho

Português - Suitable for English-speaking students

Objetivos

A Unidade curricular de Introdução à Sexologia visa promover o conhecimento


na área da sexologia enquanto ciência multidisciplinar da sexualidade.

Daremos a conhecer alguns dos mais proeminentes autores da história da


sexologia e suas teorias, bem como os diversos paradigmas científicos mais
globais que lhes serviram de contexto: O paradigma médico-biológico, o
paradigma psicanalítico, o paradigma empírico-comportamentalista, o paradigma
médico-farmacológico e o paradigma cognitivista.

Abordaremos ainda a resposta sexual, seus princípios psicofisiológicos e


principais modelos de resposta sexual: Modelos clássicos (e.g., Ellis, Reich,
Masters & Johnson e Helen Kaplan); Modelos contemporâneos (Basson,
2000;Bancroft e Janssen, 2000).

Faremos também uma revisão da investigação sobre o papel de diferentes


variáveis psicológicas na resposta e funcionamento sexual (e . g., personalidade,
crenças, esquemas cognitivos, atribuições causais, expectativas, foco da atenção,
emoções, etc.).
Por último abordaremos alguns temas relevantes em psicologia da
sexualidade (e.g., orientação sexual, identidade de género, disfunções sexuais,
agressão e compulsividade sexual).

Resultados de aprendizagem e competências

Os alunos deverão desenvolver competências de:

Conhecimento da história da sexologia

Conhecimento da psicofisiologia e dos modelos da resposta sexual

Conhecimento dos factores psicológicos da resposta e funcionamento


sexual

Conhecimento e capacidade de reflexão sobre temas contemporâneos da


psicologia da sexualidade

Modo de trabalho

Presencial
Pré-requisitos (conhecimentos prévios) e co-requisitos (conhecimentos
simultâneos)

NA

Programa

I – HISTÓRIA DA SEXOLOGIA

1. A ciência do sexo

1.1. O paradigma bio-médico

1.2. O paradigma psicanalítico

1.3. O paradigma empírico-comportamentalista

1.4. O paradigma médico-farmacológico

1.5. O paradigma cognitivista

II - A RESPOSTA SEXUAL
1. Psicofisiologia da Resposta Sexual

2. Modelos Clássicos de Resposta Sexual

2.1. Ellis e o modelo das duas fases

2.2. Reich e o modelo do controlo voluntário / contracções involuntárias

2.3. Masters e Johnson e o modelo das quatro fases

2.4. Kaplan e o modelo das três fases

3. Modelos Alternativos de Resposta Sexual

3.1. Rosemary Basson e a circularidade da resposta sexual feminina

3.2. Bancroft e Janssen e o modelo de controlo dual

4. Perspectivas críticas dos modelos de resposta sexual

4.1. Artificialidade das fases

4.2. Universalidade versus individualidade da resposta sexual humana


4.3. Exclusividade dos aspectos fisiológicos

4.4. Ausência de componentes psicológicos / subjectivos (cognitivo-


emocionais)

4.5. As críticas metodológicas

4.6. Tiefer e a crítica feminista aos modelos do ciclo de resposta sexual

III – DETERMINANTES PSICOLÓGICOS DA RESPOSTA E


FUNCIONAMENTO SEXUAL

1. O papel das variáveis psicológicas

1.1. Personalidade

1.2. Afecto-traço

1.3. Crenças sexuais

1.4. Esquemas sexuais


1.5. Atribuições causais

1.6. Expectativas de desempenho

1.7. Distracção cognitiva

1.8. Foco da atenção

1.9. Ansiedade

1.10. Humor deprimido

2. Modelos psicológicos do funcionamento sexual

2.1. Masters e Johnson e o modelo psicofisiológico

2.2. Barlow e o modelo cognitivo-afectivo

2.3. Baker e o modelo cognitivo-comportamental

2.4. Nobre & Pinto-Gouveia e o modelo cognitivo-emocional


IV – TEMAS EM PSICOLOGIA DA SEXUALIDADE

1. Orientação sexual

2. Identidade de género

3. Disfunções sexuais

4. Agressão e compulsividade sexual

Métodos de ensino e atividades de aprendizagem

A componente teórica da unidade curricular é orientada maioritariamente para a


exposição das principais temáticas que constituem o programa. De entre os
métodos de ensino prático, salientam-se: 1) leitura e discussão de textos em
pequenos grupos, 2) discussão e debate de temas no espaço-turma, 3)
visualização de material audiovisual (e.g., filmes: A vida de Alfred Kinsey), 4)
pesquisa de material bibliográfico usando bases de dados científicas (b-on,
PsychInfo, EBSCO, Google Scholar, etc.), 5) Apresentação de trabalhos de grupo
em sala de aula.

Palavras-chave

Ciências Sociais > Ciências psicológicas > Psicologia


Tipo de avaliação

Avaliação distribuída sem exame final

Componentes de Avaliação

Designação Peso (%)


Teste 65,00
Trabalho escrito 35,00
Total: 100,00

Obtenção de frequência

A avaliação incluirá uma componente prática (CP) e uma componente teórica


(CT).

A componente prática (CP) valerá 35% da nota final na UC e será avaliada


através da realização de trabalhos práticos de grupo realizados ao longo do
semestre

A componente teórica (CT) valerá 65% da nota final na UC e será avaliada


através de uma prova escrita.

Para obter aprovação à disciplina, os alunos deverão respeitar cada um dos


seguintes critérios:

1. Obter uma nota final igual ou superior a 9,5 valores;


2. Obter as seguintes notas mínimas em cada componente de avaliação:

a. Nota mínima de 8 valores na componente prática

b. Nota mínima de 8 valores no teste final escrito

3. Realizar todos os componentes de avaliação propostos.

Fórmula de cálculo da classificação final

NOTA FINAL = (Componente Prática * 0.35) + (Componente Teórica * 0.65)

Provas e trabalhos especiais

NA

Trabalho de estágio/projeto

NA

Avaliação especial (TE, DA, ...)

NA

Melhoria de classificação
Os alunos podem melhorar a classificação final na prova da época de recurso.
Neste caso a classificação final corresponderá a 100% da nota de exame.

Observações

Bibliografia específica

Baker, C. D. (1993). A cognitive-behavioural model for the formulation and


treatment of sexual dysfunction. In J. M. Ussher and C. D. Baker (Eds.),
Psychological perspectives on sexual problems (pp. 110-128). London:
Routledge.

Basson, R. (2000). The female sexual response: A different model. Journal of


Sex and Marital Therapy. 26, 51-65.

Kaplan, H. S. (1979). Disorders of sexual desire. New York: Brunner/Mazel.

Kinsey, A. C., Pomeroy, W. B., & Martin, C. E. (1948). Sexual behavior in the
human male. Philadelphia: Saunders

Kinsey, A. C., Pomeroy, W. B., Martin, C. E., & Gebhard, P. H. (1953). Sexual
behavior in the human female. Philadelphia: Saunders
Masters, W. H., & Johnson, V. E. (1966). Human sexual response. Boston: Little,
Brown.

Masters, W. H., & Johnson, V. E. (1970). Human sexual inadequacy. Boston:


Little, Brown.

Sbrocco, T., & Barlow, D. H. (1996). Conceptualizing the cognitive component


of sexual arousal: Implications for sexuality research and treatment. In P.
M. Salkovskis (Ed.), Frontiers of cognitive therapy (pp. 419-449). New
York: Guilford Press.

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