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Escola Politécnica da Universidade de São Paulo

Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental


PHA3412 - Saneamento

Renato Carlos Zambon


Ronan Cleber Contrera
Theo Syrto Octavio de Souza
CMS, 390 m

Exercício 1: várias AAT 16 km


alternativas! 240 L/s

REL RAP RAP ETA CS


225 m 200 m 180 m 120 m
AAB 7 km
EE EE
240 L/s

ZA ZB
200 m 150 m

AAT 5 km
320 L/s

EE
Csub
130 m

2
CMS, 390 m

Exercício 1: várias AAT 16 km


alternativas! 240 L/s

REL RAP RAP ETA CS


225 m 200 m 180 m 120 m
AAB 7 km
EE AAT 2 km EE EE
240 L/s
80 L/s

ZA ZB
200 m 150 m

AAT 5 km
320 L/s

EE
Csub
130 m

3
CMS, 390 m

Exercício 1: várias
alternativas!

REL RAP RAP ETA CS


225 m 200 m 180 m 120 m
AAB 7 km
EE EE
480 L/s

ZA ZB
200 m 150 m

AAT 5 km
320 L/s

EE
Csub
130 m

4
Aula anterior: Concepção
de Sistemas de
Abastecimento de Água

desenho: Osvaldo I. Niida (MPI-Sabesp)

5
VAZÕES DE DIMENSIONAMENTO DOS
COMPONENTES DE UM SISTEMA DE
ABASTECIMENTO DE ÁGUA

C u rso d e á g ua
E sta çã o de
Tra ta m en to
Qa Qb Qc
Qa
E sta çã o
e le va tó ria R e se rva tó rio
C a p taçã o d e distrib u içã o
Rede

Q = ??? (L/s)
6
7
8
9
10
11
12
CLASSIFICAÇÃO DE
CONSUMIDORES DE ÁGUA

Doméstico
Comercial
Industrial
Público
13
CLASSIFICAÇÃO DE
CONSUMIDORES DE ÁGUA

Industrial Público Atacado


Comercial 2% 3%
14%
8%

Residencial
73%

Volume faturado por categoria (SABESP, 2011)


14
CONSUMO DOMÉSTICO DE ÁGUA

Fatores que afetam o consumo:


 Condições climáticas
 Hábitos e nível de vida da população
 Características da cidade e habitações
 Medição de água
 Pressão na rede
 Rede de esgoto
 Preço da água

15
CONSUMO DOMÉSTICO DE ÁGUA
Classes de
Tarifas de Tarifas de
Categoria consumo
água (R$) esgoto (R$)
m³/mês
0 a 10 17,91 /mês 17,91 /mês
11 a 20 2,80 /m3 2,80 /m3
Residencial /
21 a 30 7,00 /m3 7,00 /m3
Comum
31 a 50 7,00 /m3 7,00 /m3
acima de 50 7,71 /m3 7,71 /m3
0 a 10 6,07 /mês 6,07 /mês
11 a 20 1,05 /m3 1,05 /m3
Residencial /
21 a 30 3,71 /m3 3,71 /m3
Social
31 a 50 5,29 /m3 5,29 /m3
acima de 50 5,85 /m3 5,85 /m3
0 a 10 4,63 /mês 4,63 /mês
11 a 20 0,53 /m3 0,53 /m3
Residencial /
21 a 30 1,75 /m3 1,75 /m3
Favela
31 a 50 5,29 /m3 5,29 /m3
acima de 50 5,85 /m3 5,85 /m3
Exemplo: tarifa escalonada (SABESP, 02/2015)
16
CONSUMO DOMÉSTICO DE ÁGUA

tipo unidade consumo (L/dia)


Alojamento provisório Pessoa 80
Apartamento de padrão luxo Pessoa 300
Apartamentos de padrão médio Pessoa 250
Escolas- externatos Pessoa 50
Escolas- internatos Pessoa 150
Residência de padrão médio Pessoa 250
Residência padrão luxo Pessoa 300
Residência popular Pessoa 150

17
CONSUMO DOMÉSTICO DE ÁGUA
3500

3000
Consumo blocos A+B+C (m³/mês)

2500

2000

1500
A+B+C
1000
m12
500

0
jan/13 abr/13 jul/13 out/13 jan/14 abr/14 jul/14 out/14 jan/15 abr/15 jul/15 out/15 jan/16

exemplo de um condomínio na seca de 2013-2015 na RMSP


(consumo mensal e média móvel dos 12 meses anteriores)

(como verificar para clientes Sabesp: https://www9.sabesp.com.br/agenciavirtual


com o RGI opções “Histórico de consumo” e “Histórico de consumo do bônus”)
18
ÁGUA PARA USO COMERCIAL

estabelecimento unidade consumo (L/dia)


Escritório Pessoa 50
Restaurante Refeição 25
Hotel (sem cozinha e lavanderia) Pessoa 120
Lavanderia kg de roupa seca 30
Hospital Leito 250
Garagem Automóvel 50
Cinema, teatro e templo Lugar 2
Mercado m² de área 5
Edifício comercial Pessoa 50
Alojamento provisório Pessoa 80

19
ÁGUA PARA USO INDUSTRIAL

Categorias de uso:
• Uso humano
• Uso doméstico
• Água incorporada ao produto
• Água utilizada no processo de produção
• Água perdida ou para usos não rotineiros

20
ÁGUA PARA USO INDUSTRIAL

estabelecimento unidade consumo (L/dia)


Indústria – uso sanitário Operário 70
Matadouro (animais de grande porte) Cabeça abatida 300
Matadouro (animais de pequeno porte) Cabeça abatida 150
Laticínio kg de produto 1–5
Curtumes kg de couro 50 – 60
Fábrica de papel kg de papel 100 – 400
Tecelagem – sem alvejamento kg de tecido 10 – 20

21
ÁGUA PARA USO PÚBLICO

estabelecimento unidade consumo (L/dia)


Edifício público Pessoa 50
Quartel Pessoa 150
Escola pública Pessoa 50
Jardim público m² 1.5
Uso público - geral Pessoa 25

22
CONSUMO DE ÁGUA PURA-USP
160
140
consumo (1000 m³/mês)

120
100
80
60
40
20
0

Programa de Uso Racional da Água da Universidade de São Paulo


23
MODELOS PARA PREVISÃO DE CONSUMO DE ÁGUA
Categoria de consumidor Consumo médio (m³/mês)
–21,7 + 0,0177 x (área total construída) + 2,65 x (nº de banheiros)
+ 3,97 x (nº de dormitórios) (prédio de apartamentos) – 50,2 x
(nº de dormitórios > 3(sim/não))(1) + 46 x (nº vagas de
Condomínios residenciais
garagem/apartamento)
(1) Parâmetro que assume valor 1 ou 0 (há mais de 3 dormitórios por apartamento: 1; caso
contrário:0)

Clubes esportivos (*) 26 x nº de chuveiros


5,96 x (área total construída)0,0417 x (nº de bacias x nº de vagas
Creches
oferecidas)0,352
-28,1 + 0,0191 x (área total construída) + 2,85 x (nº de bacias) +
Escolas pré, 1º e 2º graus 4,37 x (nº de duchas/chuveiros) + 0,430 x (volume da(s)
piscina(s)) + 1,05 x (nº de funcionários)
Edifícios comerciais 0,0615 x (área total construída)
–22,3 + 0,0247 x (área total do terreno) + 286 x (torres de
resfriamento(sim/não))(1) + 608 x (número de bacias >
100(sim/não))(2) + 6,32 x (nº de mictórios) + 0,721 x (nº de
Faculdades com mais de 100 bacias funcionários)
(1) Parâmetro que assume valor 1 ou 0 (há torres de resfriamento: 1, caso contrário: 0)

(2) Parâmetro que assume valor 1 ou 0 (há mais de 100 bacias: 1; caso contrário: 0)

34,7 + 0,168 x (área de jardim) + 0,724 x (nº de vagas de


Faculdades com menos de 100 bacias estacionamento) + 0,0246 x (nº de vagas oferecidas) + 2,06 x
(nº de bacias) + 0,368 x (nº de funcionários)
(2,9 x nº de funcionários) + (11,8 x nº de bacias) + (2,5 x nº de
Hospitais
leitos) + 280

24
MODELOS PARA PREVISÃO DE CONSUMO DE ÁGUA

–29,8 + 0,0353 x (área total construída) + 2,99 x (nº de leitos


ocupados)(1) + 48,9 x (bar(sim/não))(2) + 2,96 x (nº de vagas de
estacionamento) + 5,43 x (volume de piscinas(3))
Hotéis de 1 a 3 estrelas
(1) estimativa de ocupação média

(2) parâmetro que assume valor 1 ou 0 (há bar: 1; caso contrário: 0)

(3) para hotéis 3 estrelas

-46,2 + 1,97 x (área de jardim) + 2,19 x (nº de restaurantes/bares) x


Hotéis de 4 a 5 estrelas (capacidade total de restaurantes/bares) + 0,987 x (nº de vagas de
estacionamento) + 6,6 x (nº de funcionários)
Lavanderias industriais (0,02 x quantidade de roupas lavadas)
Motéis (0,35 x área total construída)

Padarias –6,8 + 3,48 x (nº de funcionários) + 43,4* (lanchonete(sim/não)) (1)


(1) Parâmetro que assume valor 1 ou 0 (há lanchonete: 1; caso contrário: 0)

18,8 + 12,2 x (nº de funcionários) – 3,55 (nº de bicos para


Postos de gasolina
abastecimento)
Prontos socorros (**) (10 x nº de funcionários) - 70
Restaurantes (7,5 x nº de funcionários) + (8,4 x n de bacias)
–1692 + 0,348 x (área bruta locável) – 0,0325 x (área total do
Shopping centers terreno) + 0,0493 x (área total construída) – 468 x (nº salas de
cinema)
(*) Estabelecimentos com quadra esportiva e/ou piscina e no mínimo 5 chuveiros. SABESP / IPT

(**) Estabelecimentos com mais de 20 funcionários.

Área construída, área do terreno, área de jardim, m².

Volume de piscina, m³.

25
CONSUMO EFETIVO PER CAPITA DE ÁGUA

 Leitura de hidrômetros

 Leitura do macromedidor na saída do reservatório


 Quando não existir medição

26
CONSUMO EFETIVO PER CAPITA DE ÁGUA
Determinação do consumo efetivo per capita (qe):

Vc
qe 
NE  ND  NH / L

qe = consumo efetivo per capita (L/(hab.dia))


Vc = volume consumido medido pelos hidrômetros (L)
NE = número médio de economias (lig)
ND = número de dias da medição pelos hidrômetros (dia)
NH/L = número médio de habitantes por ligação (hab/lig)

27
CONSUMO PER CAPITA DE ÁGUA
(considera as perdas existentes no sistema)

Determinação do consumo per capita (q):

qe
q
1  IP

q = consumo per capita de água (L/(hab.dia))  inclui as perdas


qe = consumo efetivo per capita de água (L/(hab.dia))
IP = índice de perdas (*)

(*): vazamentos, medição, fraudes, etc.


28
CONSUMO MÉDIO EFETIVO
PER CAPITA NA RMSP
Consumo micromedido
Unidade de Negócio Per capita Por economia
(L/hab.dia) (L/economia.dia)

MC 246 563
MN 145 483
MS 130 430

ML 144 460
MO 273 487

Vice-Presidência
221 510
Metropolitana

29
Índices de micromedição e perdas (%)

0
50
80

10
20
30
40
60
70
90
100
ADA (AM)

CAEMA (MA)

COMPESA (PE)

CEDAE (RJ)

AGESPISA (PI)

CASAL (AL)

SAAE (SP)

AG (MS)

SAAEB (PA)

CAERN (RN)

DESO (SE)

CAGEPA (PB)

DMAE (RS)

SANEAGO (GO)

IN013 - Índice de perdas faturamento (%)


CESAN (ES)

EMBASA (BA)

SABESP (SP)

IN022 - Consumo médio per capita de água (L/hab/dia) COPASA (MG)

CASAN (SC)

CAGECE (CE)

CORSAN (RS)

SANEATINS (TO)
CONSUMO MÉDIO EFETIVO

IN010 - Índice de micromedição relativo ao volume disponibilizado (%)

CAESB (DF)

SANEPAR (PR)

SANASA (SP)
PER CAPITA NO BRASIL (SNIS, 2007)

0
50
200

100
150
250

30

Consumo médio per capita (L/hab/dia)


CONSUMO DE ÁGUA: VARIAÇÃO DIÁRIA
Coeficiente do dia de maior consumo (K1)
m a io r co n su m o d iá rio n o a n o
K1 
co n su m o m é d io d iá rio n o a n o

Variações do consumo no ano


C on su m o (  /h ab .d ia )

C o n su m o m áxim o

C o n su m o
m éd io

J F M A M J J A S O N D
M ese s d o a no

31
CONSUMO DE ÁGUA: VARIAÇÃO DIÁRIA
Coeficiente do dia de maior consumo (K1)
Autor/Entidade Local Ano Coeficiente K1 Condições de obtenção do valor

DAE São Paulo – Capital 1960 1,5 Recomendação para projeto

FESB São Paulo – Interior 1971 1,25 Recomendação para projeto

Azevedo Netto Brasil 1973 1,1 – 1,5 Recomendação para projeto

Yassuda e Nogami Brasil 1976 1,2 – 2,0 Recomendação para projeto

CETESB Valinhos e Iracemápolis 1978 1,25 – 1,42 Medições em sistemas operando há vários anos

PNB-587-ABNT Brasil 1977 1,2 Recomendação para projeto

Orsini Brasil 1996 1,2 Recomendação para projeto

Azevedo Netto et al. Brasil 1998 1,1 – 1,4 Recomendação para projeto

Tsutiya RMSP – Setor Lapa 1989 1,08 – 3,8 Medições em sistema operando há vários anos

Saporta et al. Barcelona – Espanha 1993 1,10 – 1,25 Medições em sistema operando há vários anos

Walski et al. EUA (*) 2001 1,2 – 3,0 Recomendação para projeto

Hammer EUA (*) 1996 1,2 – 4,0 Medições em sistemas norte-americanos

AEP Canada (*) 1996 1,5 – 2,5 Recomendação para projeto

32
CONSUMO DE ÁGUA: VARIAÇÃO HORÁRIA
Coeficiente da hora de maior consumo (K2)
m a io r v a zã o h o rá ria n o d ia
K2 
v a zã o m é d ia d o d ia

Variações no consumo diário

Vazã o m á xim a
Va zã o (  /s)

Vazã o
m éd ia

0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24
H o ras d o d ia
33
CONSUMO DE ÁGUA: VARIAÇÃO HORÁRIA
Coeficiente da hora de maior consumo (K2)
Autor/Entidade Local Ano Coeficiente K2 Condições de obtenção do valor

Azevedo Netto Brasil 1973 1,5 Recomendação para projeto

Yassuda e Nogami Brasil 1976 1,5 – 3,0 Recomendação para projeto

CETESB Valinhos e Iracemápolis 1978 2,08 – 2,35 Medições em sistemas operando há vários anos

PNB-587-ABNT Brasil 1977 1,5 Recomendação para projeto

Orsini Brasil 1996 1,5 Recomendação para projeto

Azevedo Netto et al. Brasil 1998 1,5 – 2,3 Recomendação para projeto

Tsutiya RMSP – Setor Lapa 1989 1,5 – 4,3 Medições em sistemas operando há vários anos

Saporta et al. Barcelona – Espanha 1993 1,3 – 1,4 Medições em sistemas operando há vários anos

Walski et al. EUA (*) 2001 3,0 – 6,0 Recomendação para projeto

Hammer EUA (*) 1996 1,5 – 10,0 Medições em sistemas norte-americanos

AEP Canada (*) 1996 3,0 – 3,5 Recomendação para projeto

(*) Nesses sistemas não há reservatórios domiciliares.

34
CONSUMO DE ÁGUA: VARIAÇÃO HORÁRIA
1 ,6
C o n su m o ad im en sio n al (  /s)

1 ,4

1 ,2

0 ,8

0 ,6

0 ,4
0 4 8 12 16 20 24
H o ra
Comportamento da curva típica de 22 setores de abastecimento de água da RMSP.
35
ESTUDO DA POPULAÇÃO
• Período de alcance do projeto: 20 anos ou mais
• Estudo da população da área de projeto:
- Dados populacionais dos últimos censos
- Setores censitários da área de projeto
- Cadastro imobiliário
- Pesquisa de campo
- Planos e projetos existentes
- Planos Diretores do município
- Situação sócio-econômica do município
- Elaboração de projeções da população

36
ESTUDO DA POPULAÇÃO - MÉTODOS

• Método dos componentes demográficos


• Métodos matemáticos
• Método de extrapolação gráfica

37
ESTUDO DA POPULAÇÃO:
Componentes Demográficos

P = P0 + (N – M) + (I – E)
onde:
P = população na data t
P0 = população na data inicial t0
N = nascimentos (no período t – t0)
M = óbitos
I = imigrantes no período
E = emigrantes no período
(N – M) = crescimento vegetativo no período
(I – E) = crescimento social no período

38
ESTUDO DA POPULAÇÃO:
Componentes Demográficos
Aplicação do método dos componentes demográficos na
RMSP:
 Tendências sócio-econômicas do processo de
metropolização
 Tendências demográficas globais
 Tendências da mortalidade
 Tendência da fecundidade
 Tendência migratória e população recenseada da RMSP

39
ESTUDO DA POPULAÇÃO:
Métodos Matemáticos

 Método aritmético

 Método geométrico

 Método da curva logística

40
ESTUDO DA POPULAÇÃO:
Método aritmético
Considera o crescimento linear da população:
dP
 ka
dt

P2  P1
P  P2  k a  t  t 2  com ka 
t 2  t1

onde t representa o ano da projeção.

41
ESTUDO DA POPULAÇÃO:
Método geométrico
Considera o crescimento exponencial da população:

dP
 kg P
dt

k g  t  t2  ln P2  ln P1
P  P2 e com kg 
t 2  t1

42
ESTUDO DA POPULAÇÃO:
Método da curva logística
P opulação de sa turaçã o

a
P op u laç ã o

T =
b
K

K
2

A no

43
ESTUDO DA POPULAÇÃO:
Método da curva logística
Equação da curva logística:
2  P0  P1  P2  (P1 ) (P0  P2 )
2

K 
P0  P2  (P1 )
2
k
P  a  b ( t  t 0 ) P0  K  P1 
1 e b  
1
ln
d P1  K  P0 

K  P0
a  ln
Condição: P0

P0  P2  (P1 )
2
d  t 2  t1  t1  t 0 (Intervalos iguais!)
44
ESTUDO DA POPULAÇÃO:
Método da extrapolação gráfica
B , C , D e E rep re se nta m curva s d e cre scim en to
d a s com u n id ad e m aio re s com
ca ra cte rísticas se m e lha n te s a A

C P o p u la çã o p ro jeta d a
d a com u n id ad e A
P o p u la çã o

B
D

P o p u la çã o e m re fe rê n cia

C o m un id a d e e m e stud o
A

Ano 45
ESTUDO DA POPULAÇÃO:
Composição de Zonas Homogêneas
Municípios compostos por zonas homogêneas de
características distintas:

• A população total pode ser obtida com base no somatório das


populações de cada zona homogênea, onde cada uma delas pode
possuir diferentes ocupações e tendências de crescimento.

46
ESTUDO DA POPULAÇÃO

População flutuante:

Municípios da Baixada Santista:


• Domicílios permanentes: 3 habitantes/domicílio
• Domicílios de uso ocasional: 6,5 habitantes/domicílio

Municípios do Litoral Norte:


• Domicílios permanentes: 4 habitantes/domicílio
• Domicílios de uso ocasional: 7 habitantes/domicílio

47
ESTUDO DA POPULAÇÃO
Densidades demográficas e extensões médias de arruamentos por
hectare estimados para a RMSP (1 ha = (100 m)² = 10000 m²)
Densidade demográfica Extensão média de
Características urbanas dos bairros
de saturação (hab/ha) arruamentos/ha (m)

Bairros residenciais de luxo com lote padrão de 800 m² 100 150

Bairros residenciais médios com lote padrão de 450 m² 120 180

Bairros residenciais populares com lote padrão de 250 m² 150 200

Bairros mistos residencial-comercial da zona central, com


300 150
predominância de prédios de 3 e 4 pavimentos

Bairros residenciais da zona central com predominância


450 150
de edifícios de apartamentos com 10 e 12 pavimentos

Bairros mistos residencial-comercial-industrial da zona


urbana com predominância de comércio e indústrias 600 150
artesanais e leves

Bairros comerciais da zona central com predominância de


1000 200
edifícios de escritórios
48
VAZÕES DE DIMENSIONAMENTO DOS
COMPONENTES DE UM SISTEMA DE
ABASTECIMENTO DE ÁGUA

C u rso d e á g ua
E sta çã o de
Tra ta m en to
Qa Qb Qc
Qa
E sta çã o
e le va tó ria R e se rva tó rio
C a p taçã o d e distrib u içã o
Rede

Q = ... (L/s)
49
VAZÕES DE DIMENSIONAMENTO
Para funcionamento 24 h/dia
Vazão da captação, estação elevatória e adutora até a ETA (L/s):

 K1 P  q 
Qa    Q e sp1   C E T A
 86400 

Vazão da ETA até o reservatório (L/s):


K1 P q
Qb   Q esp1
86400

Vazão do reservatório até a rede (L/s):


K1 K 2 P  q
Qc   Q e sp 2
86400
E se a adução funcionar menos de 24 h/dia? 50
VAZÕES DE DIMENSIONAMENTO

Vazão da captação, estação elevatória e adutora até a ETA (L/s):


Levamos em conta a vazão média do dia (K1) de maior consumo no final
de plano (vale para adução 24 h), mais o consumo da ETA.
Se a ETA consome por exemplo 4 % da água produzida, CETA é 1/0,96

Vazão da ETA até o reservatório (L/s):


Os Levamos em conta a vazão média do dia (K1) de maior
reservatórios consumo no final de plano (vale para adução 24 h)
regularizam
as variações
horárias da Vazão do reservatório até a rede (L/s):
demanda! Levamos em conta a vazão média do dia (K1)
e hora (K2) de maior consumo no final de plano.

51
Lição de casa:
 ler páginas 35 a 66

52

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