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Assim não restou outra maneira de ser realizado sua vontade, haja vista
a impossibilidade de resolver amigavelmente o litígio, requerendo pois o encerramento de
tais cobranças, uma vez que todos os meses privam-lhe de seu patrimônio.
III–TUTELA ANTECIPADA
(...)
Como narrado nos fatos, é cediço que a Parte Autora, não contratou
nenhum serviço extra, nem mesmo autorizou que fosse debitado em sua conta taxas de
serviços, já que comprovado nos autos.
“Art. 4º (...)
Ainda:
A priori, pode-se dizer que a boa-fé objetiva é uma regra de conduta a ser
observada pelas partes envolvidas numa relação jurídica (contratos, atos, práticas, etc), a
qual é composta pelo dever de agir em consonância com os parâmetros da lealdade e
honestidade.
(...)
(...)
caso em tela, trata-se aquela ligada ao conteúdo expresso ou implícito das cláusulas
estabelecidas no contrato de consumo, ou seja, onde já há uma existência ou vínculo
contratual sobre o litígio, assim conforme se observa no CDC a seguir:
(...)
V - DO DANO MORAL
(...)
(...)
(...)
Art. 927 - Aquele que, por ato ilícito causar dano a outrem, fica
obrigado a repará-lo.
VI - DO QUANTUM INDENIZATÓRIO
MARIA HELENA DINIZ (Curso de Direito Civil Brasileiro, 7º vol., 9ª ed., Saraiva), ao tratar
do dano moral, ressalvaque a reparação tem sua dupla função, a penal "constituindo uma
sanção imposta ao ofensor, visando à diminuição de seu patrimônio, pela indenização
paga ao ofendido, visto que o bem jurídico da pessoa (integridade física, moral e
intelectual) não poderá ser violado impunemente", e a função satisfatória ou
compensatória, pois "como o dano moral constitui um menoscabo a interesses jurídicos
extra-patrimoniais, provocando sentimentos que não têm preço, a reparação pecuniária
visa a proporcionar ao prejudicado uma satisfação que atenue a ofensa causada." Daí, a
necessidade de observar-se as condições de ambas as partes".
Bem se vê, à saciedade, ser indiscutível a prática de ato ilícito por parte
do réu, configurador da responsabilidade de reparação dos danos morais suportados pela
Parte Autora.
a.4) Que a ré junte aos autos, todos os documentos que deram origem as
cobranças, lançadas de forma irresponsável na conta da Parte Autora, sob pena de
astreintes, para fins de comprovar sua origem ao suposto débito sob pena ainda das
sanções do artigo 400 do CPC;
Por fim, requer que seja julgada procedente a demanda com resolução do
mérito, conforme art. 487 inciso “I” do Código de Processo Civil, ACOLHENDO TODOS os
pedidos e requerimentos formulados pela Parte Autora.
IX - DO VALOR DA CAUSA:
Dá-se à causa o valor de: R$ 12.026,00 (doze mil e vinte e seis reais).
Pede deferimento