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Junho/Julho/Agosto2018
ISSN: 1645-443X - Depósito Legal: 86929/95
P r a ç a1645-443X
ISSN: D . A f o n s o- V , n º 8 6 , Legal:
Depósito 4 1 5 0- 086929/95
24 P o r t o - P O R TU G A L Ano XLIX- nº 392
Praça D. Afonso V, nº 86, 4150-024 Porto - PORTUGAL
O SENHOR É A PAZ DE TODO O POVO
LAICADO DOMINICANO

Vou ouvir o que o Senhor nos diz, porque Ele fala de paz
Ao seu povo e aos seus fiéis, para que não voltem à insensatez.
Amor e Verdade encontram-se.
Justiça e paz abraçam-se.
Da terra germinará a Verdade e a Justiça inclinar-se-á do alto dos céus.
O próprio Senhor dará felicidade e a nossa terra dará o seu fruto.
A justiça caminhará à sua frente e, com seus passos, traçará um caminho.
[Do Sl. 84(85),9-14]

Esta oração/salmo surgiu-me com a audição do discurso do secretário-geral da ONU, o


português António Guterres, que mostrou a sua preocupação com o “estado caótico do
mundo actual”… Como cristãos não devemos ignorar a realidade presente mas orar pela
superação das crises actuais e pedir para que consigamos manter a ESPERANÇA em Cristo
Redentor de todos os povos em todos os tempos.
Nós, que por felicidade não nos encontramos no meio de guerras, conflitos, ondas de
imigração, terrorismo, etc, que poderemos fazer, além da oração?
Tentarmos mudar a nossa atitude e influenciar o meio em que vivemos para uma maior
abertura ao OUTRO e ao DIFERENTE de nós, olhando-os como irmãos em Cristo, que
todos somos, mesmo os que não acreditam Nele.
Maria do Carmo Ramos,o.p.
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CUIDAR DA CASA COMUM


uma efectiva conversão ecológica e sugerir cami-
nhos de actuação concreta com vista a uma ecologia
integral.
Proporcionar instrumentos de análise que permi-
tam pensar o futuro do Planeta e da sociedade glo-
bal de que somos parte.
Aprofundar e difundir a teologia da Criação.
Incentivar a celebração em comum do Dia da
Criação.
Para a prossecução destes objectivos, a Rede pro-
moverá a realização de sessões de esclarecimento e
sensibilização, fomentará a criação de “focos de cui-
dado da casa comum” (grupos locais empenhados
na promoção de uma ecologia integral) aos quais
proporcionará os correspondentes instrumentos de
reflexão e guiões para iniciativas de conversão ecoló-
gica, bem como animará plataformas para difusão e
troca das diferentes experiências.
Com idêntica finalidade, a Rede propõe-se criar e
manter um sítio na net com vista a promover o pen-
Cuidar da Casa Comum é uma iniciativa de uma
samento da encíclica Laudato si’, incentivar a refle-
rede de instituições, organizações, obras, movimen-
xão sobre estilos de vida pessoal e colectiva, partilhar
tos da igreja católica e de outras igrejas cristãs, bem
testemunhos de gestos e comportamentos de ecolo-
como pessoas a título individual. Propõe-se contri-
gia integral, fazer pontes com iniciativas relevantes
buir para a prossecução dos seguintes objectivos;
que ocorram no espaço eclesial e na sociedade civil.
Aprofundar e difundir a encíclica Laudato si’ –
A Rede é uma plataforma aberta à participação
Sobre o cuidado da casa comum, nomeadamente
ecuménica, animada por uma Comissão de Coorde-
no âmbito das respectivas instituições, organizações,
nação, apoiada por uma Comissão Executiva, uma
obras e movimentos.
Comissão de apoio teológico e científico e uma Co-
Acompanhar, no espaço eclesial, as questões eco-
missão de informação e documentação.
lógicas de âmbito nacional e mundial, evidenciando
A rede Cuidar da Casa Comum actuará em con-
as suas causas e consequências e equacionando-as à
sonância com a Conferência Episcopal Portuguesa –
luz da encíclica Laudato si’, de modo a promover a
Comissão Episcopal do Laicado e Família.
tomada de consciência colectiva acerca da sua rele-
vância e urgência.
(Aprovado na reunião da Comissão
Promover nas comunidades cristãs e nos respecti-
de Coordenação, em 13 Novembro 2017)
vos espaços (paróquias, escolas, obras e movimentos)
http://casacomum.pt/

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IGREJA DO PECADO E DA SANTIDADE


prestar contas do seu serviço) ou não se queria
“manchar” a Igreja (quando a mancha já existia
e foi alastrada). Esta é também uma crise de
opacidade e abuso de poder. A Igreja não existe
por si e para si, mas por causa do e para o Evan-
gelho. Protegê-la da verdade é uma mentira sem
futuro.
Podemos discutir se o celibato deve ou não
ser obrigatório para padres e bispos. Considero
que devia voltar a ser uma escolha individual.
Na recente carta sobre os abusos sexuais de Mas associar essa obrigatoriedade à pedofilia é
menores por parte de padres e bispos da Igreja absurdo por dois motivos: arreda essa perversão
Católica entre as décadas de 1940 e 1980, o do campo da saúde mental e escamoteia o facto
Papa Francisco fala de uma “cultura de morte” de a maior parte dos casos de pedofilia aconte-
e aponta o clericalismo como uma das raízes da cerem no espaço familiar sem que esses abusa-
actual crise. Lê-se nesse documento: “É impossí- dores sejam celibatários. O que é certamente
vel imaginar uma conversão do agir eclesial sem necessário é apertar e aperfeiçoar o escrutínio
a participação activa de todos os membros do de quem pretende entrar para o seminário.
Povo de Deus. Além disso, toda vez que tenta- É preciso saber o que nos move, no mais
mos suplantar, silenciar, ignorar, reduzir em profundo de nós mesmos. Os séculos estão po-
pequenas elites o povo de Deus, construímos voados de escândalos e crises na Igreja. Cremos
comunidades, planos, ênfases teológicas, espiri- na Igreja santa, mas ela não é santa por causa
tualidades e estruturas sem raízes, sem memó- da santidade dos seus ministros ordenados ou
ria, sem rostos, sem corpos, enfim, sem vidas.” de outros elementos da Igreja. Ela é santa por
O relatório do júri da Pensilvânia reconhece causa de Cristo. É Cristo que a santifica. Não
os progressos alcançados com medidas imple- fazemos parte da Igreja por causa desta ou da-
mentadas na Igreja. Mas não chega. O papel quela pessoa, deste ou daquele membro, mes-
dos leigos é fundamental para que essa cultura mo do Papa, bispo de Roma, primeiro entre
não seja promovida, como aconteceu no pro- pares. Não a abandonamos pela mesma razão.
cesso desencadeado pela investigação do Bos- Estamos na Igreja porque estamos unidos em
ton Globe no início da década de 2000. A ver- Cristo — e é com essa força que superaremos
tente mais perversa do clericalismo criou obstá- esta crise para nos mantermos fiéis àquilo que
culos à denúncia dos crimes, à protecção e nos faz comunidade eclesial.
apoio das vítimas, mantendo os abusadores a
salvo da justiça porque não se queria confron- Sérgio Dias Branco,o.p.
tar membros da hierarquia (quando devem

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FRATERNIDADE DE S.DOMINGOS NO PORTO

No dia 28 de Julho, última reunião antes das férias, teve lugar a admissão de dois novos elementos, Adeli-
na Donat e José Alberto Ortigão de Oliveira, na celebração da eucaristia, seguindo-se um lanche partilhado.
Foi uma grande alegria para toda a fraternidade, que assim se viu crescer e aumentar a sua representativida-
de.
Que S. Domingos interceda por nós e nos faça crescer não só em número como em qualidade de acção!
Maria do Carmo Ramos,o.p. e Cristina Busto,o.p.

FRATERNIDADE DE S.DOMINGOS DE ESTREMOZ


NOMEAÇÃO E APRESENTAÇÃO
DO PROMOTOR NA FRATERNIDADE
No dia 24 de Junho, na igreja de Nossa Se-
nhora do Perpétuo Socorro, na sua reunião
mensal, a Fraternidade Leiga de S. Domin-
gos de Estremoz recebeu com muito gosto e
alegria o Dr. Francisco Piçarra que apresen-
tou a carta da sua nomeação como promo-
tor desta fraternidade por um mandato de
três anos, exercendo-o em casal com a sua
esposa Filomena Piçarra. No primeiro ato
nas funções de promotor dirigiu à fraterni-
dade uma mensagem de apelo e compro-
misso. A fraternidade manifesta a sua grande satisfação e gratidão pela disponibilidade do casal em nos
acompanhar durante os próximos três anos.
Finalmente o conselho da fraternidade realça e agradece ao promotor provincial frei Pedro Fernandes
pelo discernimento e deliberação que tomou nesta nomeação, em prol da nossa Fraternidade, bem como à
Presidente Provincial e seu Conselho pelo acolhimento, apoio e confiança na continuidade e fortalecimen-
to desta fraternidade
A secretária do Conselho da fraternidade de Estremoz
Cremilde Rodrigues,o.p.
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FRATERNIDADE DO PINHEIRO DA BEMPOSTA


Conversei com ela, mas o passado, principal-
mente as datas, estão esquecidas. Mas nos nossos
ficheiros nasceu a 4 de Setembro de 1925, entrou
na fraternidade a 1 de Março de 1942 foi membro
activo até 3 de Novembro de 2002, sendo Presiden-
te durante 60 anos!
Está muito contente e é muito acarinhada por
todos, e vai ao domingo à missa, pois está perto e
há sempre alguém que a leva. Aos 93 anos de idade,
sente-se ainda feliz por estar a ser bem tratada e ro-
deada de pessoas, algumas com mais problemas de
saúde do que ela.
Foi no dia 4 de Setembro passado que a presi- Um grande abraço em S.Domingos para ela e
dente desta Fraternidade teve o grande privilégio de continuação de muita saúde.
cantar os parabéns à Cilinha, que está neste mo- P.S. O seu nome de baptismo é Maria Cecília
mento no lar do Centro Social desta freguesia. Raínho Arêde
Levámos-lhe um raminho de flores da nossa Fra- A presidente, Catarina Arêde
ternidade e ela ficou muito contente!

FRATERNIDADE DE IDANHA-A-NOVA
A nossa Fraternidade está de luto, porque partiu para o Pai a nossa Irmã Josefa Taborda da Silva
Lourenço.
Que Deus a tenha na Sua Santa Glória. Temos a certeza de que ela está a interceder por nós junto
d'Ele.
O seu adeus foi no dia 18 de Agosto de 2018. Agradecemos a todas as Fraternidades uma prece por
sua alma.

Maria Manuela Catana, op

NOTA DA REDACÇÃO

Aos nossos amigos, leitores do “Laicado Dominicano”, apresentamos um pedido de desculpas pela
demora com que o nosso jornal tem saído. De facto essa demora entristece-nos, mas como muitas coisas
na nossa vida, o óptimo é inimigo do bom…

Dado a relevância do III Congresso Mundial das Fraternidades Leigas Dominicanas que acabou de se
realizar em Fátima, a direcção do jornal, apoiada pelo Conselho Provincial Leigo, decidiu que a próxima
edição do “Laicado Dominicano” será totalmente dedicado a este evento.

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PARA CRIAR RAÍZES EM SÃO DOMINGOS DE GUSMÃO

Agosto. Após nove dias seguidos a meditar sobre as


várias facetas da vida deste Santo (a pureza, a humil-
dade, a penitência, o espírito de oração, o seu amor à
verdade, o zelo que tinha pelas almas, o amor a
Deus, a devoção a Maria, Mãe de Jesus, e finalmente,
o amor do patriarca São Domingos aos seus filhos[3]),
a nossa alma está finalmente preparada para o verda-
deiro significado desse dia e estamos capazes de agir,
caminhando melhor e com mais alegria, em confor-
midade com o que nos é proposto.
O período da novena cumpre ainda a missão de
manter a unidade espiritual dentro da Ordem, por-
Neste mês de Agosto o meu pensamento vai para que mesmo que os vários membros estejam fisica-
o dia 6 do ano de 1221, quando se deu o trânsito do mente afastados, nestes dias estamos unidos em ora-
patriarca da Ordem dos Pregadores. ção de um modo muito especial. Apraz-me dizer que
De São Domingos de Gusmão conhecemos, entre acompanhei através das novas tecnologias, vulgo face-
outras coisas, o seu espírito de oração para a salvação book, as reflexões propostas pelas Madres Dominicas de
das almas. É sabido (se não for por experiência pró- Caleruega (monjas contemplativas) para estes nove
pria que seja pelo que lemos), que a construção de dias. Mais, agradou-me de sobremaneira que o últi-
uma vida interior requer treino e perseverança na mo dia da novena terminasse precisamente no dia 6
oração. Durante este mês, e de acordo com a tradi- de Agosto, o dia do nascimento de Domingos de
ção, mantemos a constância rezando a novena, em Gusmão para o Céu.
comunidade ou individualmente. Certa ocasião, ao dirigir-se aos seminaristas, Ben-
A novena é uma expressão de fé, e rezá-la a São to XVI dizia o seguinte: «Quanto mais conheces Je-
Domingos é uma forma de louvar a Deus por todas sus, mais te sentes atraído pelo seu mistério; quanto
as maravilhas que Ele nos oferece, inclusive o Santo mais O encontras mais te sentes impelido a procurá-
por cuja mediação nos são dispensados tantos dons. Lo»[4]. Assim acontece com São Domingos de Gus-
De acordo com a Bíblia, podemos ler no livro dos mão, não o encontra aquele que o não procura. As
Actos dos Apóstolos, que a primeira novena aconte- leituras da novena ensinam-nos sobre a sua vida e fé,
ceu entre a ascensão de Jesus Cristo ao céu e a desci- ajudam-nos a ter vontade de o conhecer um pouco
da do Espírito Santo sobre os apóstolos e Maria, em mais, e finalmente, a imitá-lo nas suas virtudes.
Jerusalém. Durante este período de tempo, a primei- Para além de contribuir para o nosso enriqueci-
ra comunidade cristã ficou reunida em oração.[1] mento espiritual [resposta à pergunta: «Para que ser-
Ao meditar nas leituras da novena a São Domin- ve rezar uma novena?»], ela pode ser de muita utilida-
gos de Gusmão[2] é preciso atender no essencial. O de aos outros [resposta à pergunta: «Quem pode be-
mesmo é dizer que as mesmas devem servir de orien- neficiar com ela?»].
tação e preparação para a memória litúrgica do fun- (continua na pág.seguinte)
dador da Ordem dos Pregadores, celebrada a 8 de

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(continuação da pág.anterior) do primeiro grupo de frades fundadores da Ordem


Porque afinal, ninguém que se recolhe em ora- dos Pregadores.[5]
ção permanece igual, porque ela é para nós algo que Efectivamente, este mês de Agosto é de festa pa-
sustenta a nossa vida. O grupo de simpatizantes de ra a minha tão querida Família Dominicana! Santo
Vila Real das FLSD aproveitou este período de ora- Domingos de Gusmão, rogai por nós!
ção para pedir, também, pela unidade dos seus Cláudia Guiomar Casaca Pires.
membros e consistência do seu trabalho.
[1] Act 1, 14.
Não devo acabar sem relembrar os dias 2 e 18 de [2] Extraídos dos documentos que falam sobre a
Agosto. No primeiro, a Família Dominicana come- vida deste Santo e das Actas do processo de Canoniza-
mora a memória facultativa da Beata Joana de Aza, ção.
[3] AA. VV. (2006). Novena a S. Domingos. Fátima:
a mãe do Nosso Pai Espiritual. Além de ter dado ao
Editorial Apostolado do Rosário.
mundo esta luz, o seu modelo de virtude introduziu [4] Igreja Católica. Bento XVI (2006). Pensamentos
Domingos de Gusmão e os seus irmãos na amizade Espirituais. Estoril: Lucerna.
com Deus. No segundo, celebra a do Beato Manés, [5] Província Portuguesa da Ordem dos Pregadores
(2013). Santos e Celebrações da Ordem dos Pregado-
irmão de sangue de São Domingos, e que fez parte res. Lisboa: Editorial Apostolado do Rosário.

MOSTEIRO NOSSA SENHORA DA EUCARISTIA , LAMEGO


Logo deduzimos o apreço que este Santo Povo de
Deus tem pela vida Contemplativa. Assim nos dizi-
am…Rezamos muito, muito, para que o nosso Mos-
teiro continua-se a Louvar A DEUS…
O dia 8 de Setembro, é a festa da Virgem dos
Remédios. Desde a nossa Clausura, percebemos
como o povo vibra com a sua Padroeira. Em No-
vembro, tivemos o nosso primeiro “AI”, a mudança
do clima… O Inverno…Graças a Deus, o Outono
passamos bem.
A geada, tínhamos ouvido falar. Cantamos
muitas vezes, “gelos e neves bendizei ao Senhor”,
não imaginávamos… qual foi a nossa surpresa,
quando ouvimos os cedros do Líbano que temos na
horta todos derrubados, três dias sem luz nem água.
Aceitando o convite, aqui estamos para partilhar Foi o Baptismo da Missão. Estávamos acostumadís-
a nossa estadia no Mosteiro de Lamego. simas ao calor tropical, estamos felizes com á nova
Chegamos seis Irmãs de Angola - Benguela no Missão. Nos nossos recreios, gozamos imenso com
dia 04 de Setembro do Ano passado. 2017. as ocorrências diárias. Esperámos as vossas orações
A Recepção no Mosteiro com as Irmãs foi algo para prosseguir o caminho empreendido. Para o
inaudita. Também os fiéis que participam da Euca- nosso Laicado Dominicano estaremos unidas no
ristia passaram ao locutório saudaram-nos e agrade- dia do Nosso Pai SÃO DOMINGOS.
ciam-nos pela nossa vinda. Isto mexeu connosco. Vossas Irmãs de Lamego….

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O TERÇO COMO UM MEIO DE PREGAÇÃO

A contemplação dos mistérios do Rosário ajuda- uma realidade a proclamar, realça o testemunho pes-
nos a modelar o nosso coração à imagem do coração soal e também comunitário, a partir dos nossos atos
de Jesus e de Maria. E isto, por sua vez, tem que levar com respeito à retidão do nosso pensamento.
-nos necessariamente a «Pregar a Cristo». Como dominicanas e dominicanos, esta pergun-
O Terço é oração e é ensino. Como seguidores do ta pela VERDADE, deve ser constante em nós. Di-
Carisma de São Domingos, temos a missão de trans- zem as Constituições Dominicanas que na Ordem há
mitir a Verdade do Evangelho. Na tradição domini- uma “inclinação humana à verdade”. Temos que ser
cana, há uma relação muito estreita entre verdade e buscadores da verdade, pois ninguém tem toda a ver-
amor. dade, a encontramos repartida na vida de pessoas e
A nossa sociedade asfixia-se por falta de verdade. comunidades, culturas, religiões, até em lugares e
Os políticos mentem, os periodistas mentem, os co- pessoas onde nos pareceria impossível encontrá-la.
merciantes mentem ao apresentar-nos os seus produ- Verdade do Reino de Deus constrói-se, descobre-
tos como os melhores, mente-se nos tribunais, no se na vida, com Jesus, como filhos e filhas de Deus,
desporto, nas redes sociais, fazendo afirmações que como Maria a ia descobrindo com a sua fé. A busca
ninguém pode comprovar se são verdadeiras ou não. da verdade implica discernimento, diálogo, reflexão,
Numa sociedade governada por meias verdades, chegar a consensos.
Domingos escolhe a via da verdade para realizar a Ir. Mafalda Moniz
missão que Deus lhe confia. Antes que a verdade seja Missionária Dominicana do Rosário

F i c h a T é c n i c a
Jornal bimensal Rua Comendador Oliveira e Carmo, 26 2º Dtº
Publicação Periódica nº 119112 / ISSN: 1645-443X 2800– 476 Cova da Piedade
ISSN: 1645-443X
Propriedade: Fraternidade Leigas de São Domingos Endereço: Praça D. Afonso V, nº 86,
Contribuinte: 502 294 833 4150-024 PORTO
Depósito legal: 86929/95 E-mail: laicado@gmail.com
Direcção e Redacção Tiragem: 350 exemplares
Cristina Busto (933286355)
Maria do Carmo Silva Ramos (966403075) Os artigos publicados expressam apenas
Colaboração: Maria da Paz Ramos a o p i n i ã o d o s s e u s a u t o r e s .
Administração: Maria do Céu Silva (919506161)
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