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O que é a Eucaristia?
“A Eucaristia é o amor que supera todos os outros amores no Céu e na terra.” São Bernardo
Santo Agostinho nos adverte: “Ninguém se atreva a comer a carne de Jesus Cristo ante de
havê-La adorado”. Por isso é bom assistir à Santa Missa antes de comungar, fazer os atos de fé,
esperança, caridade e contrição.
Jesus Cristo está presente na Eucaristia de modo único e incomparável. Está presente, com
efeito, de modo verdadeiro, real, substancial: com o seu Corpo e o seu Sangue, com a Alma e a
Divindade. Nela está presente, portanto, de modo sacramental, ou seja, sob as espécies
eucarísticas do pão e do vinho, Cristo todo 6inteiro: Deus e homem .
A fração do pão não divide Cristo: Ele está presente todo e inteiro em cada espécie eucarística
e em cada uma de suas partes.
Não. Ao falar em “corpo e sangue” os hebreus se referiam à pessoa toda, completa. Assim
Jesus está inteiro no pão consagrado (carne) como está inteiro no vinho consagrado (sangue).
Quem comunga um deles, comunga o Cristo todo, e não apenas uma parte dele.
Faz-se isso por razões de praticidade pastoral: entregar o vinho consagrado aos comungantes é
bem mais difícil do que entregar a hóstia consagrada. Acrescenta-se a isso a numerosa
participação de fiéis nas celebrações, e o tempo que a distribuição da Eucaristia, nas duas
espécies, acarretaria. Nada impede, contudo, que ela seja entregue nas duas espécies, é até
mesmo aconselhado que assim se faça. Ao comungar o corpo de Cristo na espécie de pão, o
fiel está comungando o Corpo e o Sangue de Cristo.
Ela continua até que subsistam as espécies eucarísticas. Depois que a hóstia consagrada é
consumida, permanece a graça de Deus em nós.
Para receber a Santa Comunhão, deve-se estar plenamente incorporado à Igreja Católica e
estar em estado de graça, ou seja, sem consciência de pecado mortal. Quem estiver consciente
de ter cometido um pecado grave deve receber o sacramento da Reconciliação antes de se
aproximar da comunhão.
A hóstia é feita de farinha de trigo e água. Basta misturar a proporção de um quilo de farinha
para um 1,5 litro de água e bater. “É como um mingau, nem muito grosso, nem muito fino
A hóstia precisa ter duas características: ser fina e ao mesmo tempo resistente e é isso que a
máquina faz, com pressão e calor.
Não é somente um MILAGRE mas sim a DIVINDADE de Deus que se faz e está presente na
hóstia consagrada
Quem é o MECE?
E da Esperança: não somente porque fala da esperança quando visita os doentes e idosos e faz
as exéquias aos cristãos que partiram desta vida, mas também porque tem profunda convicção
da esperança cristã.
Na distribuição da comunhão, o ministro abrirá o sacrário com respeito. Fará genuflexão ao abri-
lo e, após a distribuição da comunhão, ao fechá-lo. O ministro apresentará ao fiel comungante
a hóstia consagrada, com respeito e dignidade, sem pressa, dizendo: “O Corpo de Cristo” – a
que o comungante responde “Amém”. A hóstia consagrada será entregue na mão ou na boca,
respeitando o desejo do comungante. Quando entregue na mão, a hóstia deverá ser colocada
sobre a palma da mão do fiel, e este deverá comungar na frente do ministro. É preciso muito
cuidado com os fragmentos que podem permanecer na palma da mão, para que não se percam,
instruindo o povo a esse respeito. Jamais aconteça que, para ganhar tempo, o MECE pegue na
própria mão várias hóstias, fazendo-as escorregar rapidamente, uma a uma, nas mãos dos fiéis,
“como quem distribui balas às crianças”. Vale sempre uma regra: não podemos exigir com
firmeza das pessoas aquilo que não ensinamos para elas. Por isso, o MECE, com carinho, vá
passando pouco a pouco essas instruções para a comunidade
Quando algum fragmento ou partícula consagrados caem no chão que sejam imediatamente
recolhidos. Quando não podem ser consumidos (comungados), sejam então depositados em um
copo com água e colocados ao lado do sacrário. Depois de diluídos, a água poderá ser derramada
em algum vaso de plantas.
Há uma bela explicação de São Cirilo de Jerusalém: fazer um trono para receber o Corpo de
Cristo NA MÃO ESQUERDA QUE SE APÓIA SOBRE A DIREITA. A esquerda por cima da direita a
fim de que em seguida 37possa com a direita colocar a Hóstia Consagrada na boca . É da Igreja
que o fiel recebe a Eucaristia, que é a Comunhão com o Corpo de Cristo. As duas mãos abertas,
uma sobre a outra, são sinais de respeito, de acolhida, de um “altar pessoal” que se faz,
agradecidos ao Senhor que se dá como alimento salvador. Não se “pega” a Eucaristia com os
dedos em forma de pinça, mas espera-se que o ministro a deposite dignamente na palma da
mão aberta do fiel. O comungante não a pega, mas a acolhe. Ou ainda, o fiel não deve ele
mesmo retirar a partícula do cibório, como se fosse uma cesta de pão comum, mas, como foi
dito, ele estende as mãos para receber a partícula do ministro da comunhão. A comunhão não
é um “self service”, mas é a Igreja que nos dá a Eucaristia.
Consiste em ter por sacerdote um Deus feito homem. O celebrante no altar, sua maior
dignidade é ser o ministro deste sacerdote invisível e eterno que é o nosso Redentor. Portanto,
o oferente é CRISTO e o padre seu simples representante.
Há um só Deus, em cada altar de sacrifício. Há um só sol que ilumina o mundo todo. Deus
feito homem e feito sacramento, possa ter, por um excesso de amor, uma presença real e
verdadeira sobre vários altares, permanecendo, no entanto, uno, indivisível e imutável? Quem
ousaria por limite a Onipotência de Deus?
Olhar para a CRUZ e se lembrar do que Deus fez por nós. Olhar para a VELA e se lembrar do
que nós temos que fazer por Jesus e pelos outros: nos consumir, sacrificar, doar.
Milagre Lanciano
Há mais de 12 séculos deu-se o primeiro e mais prodigioso Milagre Eucarístico da Igreja Católica.
Por volta dos anos 700, na cidade italiana de Lanciano, viviam no mosteiro de São Legoziano os
Monges de São Basílio, e entre eles havia um que se fazia notar mais por sua cultura mundana do
que pelo conhecimento das coisas de Deus. Sua fé parecia vacilante, e ele era perseguido todos os
dias pela dúvida de que a hóstia consagrada fosse o verdadeiro Corpo de Cristo e o vinho o Seu
verdadeiro Sangue.
Mas a Graça Divina nunca o abandonou, fazendo-o orar continuamente para que esse insidioso
espinho saísse do seu coração. Foi quando, certa manhã, celebrando a Santa Missa, mais do que
nunca atormentado pela sua dúvida, após proferir as palavras da Consagração, ele viu a hóstia
converter-se em Carne viva e o vinho em Sangue vivo. Sentiu-se confuso e dominado pelo temor
diante de tão espantoso milagre, permanecendo longo tempo transportado a um êxtase
verdadeiramente sobrenatural. Até que, em meio a transbordante alegria, o rosto banhado em
lágrimas, voltou-se para as pessoas presentes e disse:
significa uma transformação da substância. Neste caso, nos referimos ao momento em que
o padre na Santa missa consagra o pão e vinho, o qual acontece a transubstanciação, ou
seja, a substância do pão se transforma na substância do Corpo de Cristo, e e sustância do
vinho se transforma na substância do Sangue de Jesus Cristo.
"O Concílio de Trento resume a fé católica ao declarar: 'por ter Cristo, nosso Redentor, dito
que aquilo que oferecia sob a espécie do pão era verdadeiramente o seu corpo', sempre se
teve na Igreja esta convicção, que o santo Concílio declara novamente: pela consagração
do pão e do vinho opera-se a mudança de toda a substância do pão na substância do Corpo
de Cristo, nosso Senhor, e de toda a substância do vinho na substância do seu Sangue;
esta mudança, a Igreja Católica denominou-a com acerto e exatidão de transubstanciação."
P. 380, #1376 Catecismo da Igreja Católica (1994)
Esta parte do Catecismo revela que a Igreja Católica ainda adere a esta doutrina, a qual foi
definida no Concílio de Trento.
O Catecismo também especifica quando Cristo entra na Eucaristia e quanto tempo ele
permanece:
lhes, pois, Jesus: Eu sou o pão da vida; o que vem a mim jamais terá fome e o que crê em
mim jamais terá sede." João 6:33-35
"E (Jesus), tomando o pão, tendo dado graças, o partiu e lhes deu, dizendo: Isto é o meu
corpo oferecido por vós;fazei isto em memória de mim." Lucas 22:19
RITO SACRAMENTAL
Bendito sejais, Senhor Deus do universo, pelo vinho que recebemos de vossa
bondade, fruto da videira e do trabalho humano, que agora vos apresentamos e
para nós se vai ornar vinho da salvação.
e o povo aclama: Bendito seja Deus para sempre! Este momento passa
despercebido da maioria das pessoas devido ao canto do ofertório. O ideal seria
que todo o povo participasse desse momento, sendo o canto usado apenas
durante a procissão e a coleta fosse feita sem as pessoas saírem de seus locais.
O canto não é proibido, mas deve procurar durar exatamente o tempo da
apresentação das oferendas, para que o sacerdote não fique esperando para dar
prosseguimento à celebração.
d) A coleta do ofertório
Já nas sinagogas hebraicas, após a celebração da Palavra de Deus, as pessoas
costumavam deixar alguma oferta para auxiliar as pessoas pobres. E de fato, este
momento do ofertório só tem sentido se reflete nossa atitude interior de
dispormos os nossos dons em favor do próximo. Aqui, o que importa não é a
quantidade, mas sim o nosso desejo de assim como Cristo, nos darmos pelo
próximo. Representa o nosso desejo de aos poucos, deixarmos de celebrar a
eucaristia para nos tornarmos eucaristia.
e) O lavar as mãos
Após o sacerdote apresentar as oferendas ele lava suas mãos. Antigamente,
quando as pessoas traziam os elementos da celebração de suas casas, este gesto
tinha caráter utilitário, pois após pegar os produtos do campo era necessário que
lavasse as mãos. Hoje em dia este gesto representa a atitude, por parte do
sacerdote, de tornar-se puro para celebrar dignamente a eucaristia.
f) O Orai Irmãos...
Agora o sacerdote convida toda a assembleia a unir suas orações à ação de graças
do sacerdote.
g) Oração sobre as Oferendas
Esta oração coleta os motivos da ação de graças e lança no que segue, ou seja, a
oração eucarística. Sempre muito rica, deve ser acompanhada com muita
atenção e confirmada com o nosso amém!
2. A Oração Eucarística
É na oração eucarística em que atingimos o ponto alto da celebração. Nela,
através de Cristo que se dá por nós, mergulhamos no mistério da Santíssima
Trindade, mistério da nossa salvação:
“A oração eucarística é o centro e ápice de toda celebração, é prece de ação
de graças e santificação. O sacerdote convida o povo a elevar os corações ao
Senhor na oração e na ação de graças e o associa à prece que dirige a Deus
Pai por Jesus Cristo em nome de toda comunidade. O sentido desta oração é
que toda a assembléia se una com Cristo na proclamação das maravilhas de
Deus e na oblação do sacrifício” (IGMR 54).
a) Prefácio
Após o diálogo introdutório, o prefácio possui a função de introduzir a
assembléia na grande ação de graças que se dá a partir deste ponto. Existem
inúmeros prefácios, abordando sobre os mais diversos temas: a vida dos santos,
Nossa Senhora, Páscoa etc.
b) O Santo
É a primeira grande aclamação da assembléia a Deus Pai em Jesus Cristo. O
correto é que seja sempre cantado, levando-se em conta a maior fidelidade
possível à letra da oração original.
c) A invocação do Espírito Santo
Através dele Cristo realizou sua ação quando presente na história e a realiza nos
tempos atuais. A Igreja nasce do espírito Santo, que transforma o pão e o vinho.
A Igreja tem sua força na Eucaristia.
D) A CONSAGRAÇÃO
Deve ser toda acompanhada por nós. É reprovável o hábito de permanecer-se de
cabeça baixa durante esse momento. Reprovável ainda é qualquer tipo de
manifestação quando o sacerdote ergue a hóstia, pois este é um momento
sublime e de profunda adoração. Nesse momento o mistério do amor do Pai é
renovado em nós. Cristo dá-se por nós ao Pai trazendo graças para nossos
corações. Daí ser esse um momento de profundo silêncio.
e) Preces e intercessões
Reconhecendo a ação de Cristo pelo Espírito Santo em nós, a Igreja pede a graça
de abrir-se a ela, tornando-se uma só unidade. Pede para que o papa e seus
auxiliares sejam capazes de levar o Espírito Santo a todos. Pede pelos fiéis que
já se foram e pede a graça de, a exemplo de Nossa Senhora e dos santos, os fiéis
possam chegar ao Reino para todos preparados pelo Pai.
f) Doxologia Final
É uma espécie de resumo de toda a oração eucarística, em que o sacerdote tendo
o Corpo e Sangue de Cristo em suas mãos louva ao Pai e toda assembléia
responde com um grande “amém”, que confirma tudo aquilo que ela viveu. O
sacerdote a diz sozinho.
3. Rito da Comunhão
A oração eucarística representa a dimensão vertical da Missa, em que nos
unimos plenamente a Deus em Cristo. Após alcançarmos a comunhão com Deus
Pai, o desencadeamento natural dos fatos é o encontro com os irmãos, uma vez
que Cristo é único e é tudo em todos. Este é o momento horizontal da Missa.
Tem também esse momento o intuito de preparar-nos ao banquete eucarístico.
a) O Pai-Nosso
É o desfecho natural da oração eucarística. Uma vez que unidos a Cristo e por
ele reconciliados com Deus, nada mais oportuno do que dizer: Pai nosso... Esta
oração deve ser rezada em grande exaltação, se for cantada, deve seguir
exatamente as palavras ditas por Cristo, quando as ensinou aos discípulos. Após
o Pai Nosso segue o seu embolismo, ou seja, a continuação do último
pensamento da oração. Segue aqui uma observação: o único local em que não
dizemos “amém” ao final do Pai Nosso é na Missa, dada a continuidade da
oração expressa no embolismo.
b) Oração pela paz
Uma vez reconciliados em Cristo, pedimos que a paz se estenda a todas as
pessoas, presentes ou não, para que possam viver em plenitude o mistério de
Cristo. Pede-se também a Paz para a Igreja, para que, desse modo, possa
continuar sua missão. Esta oração é rezada somente pelo sacerdote.
c) O cumprimento da Paz
É um gesto simbólico, uma saudação pascal. Por ser um gesto simbólico não há
a necessidade em sair do local para cumprimentar a todos na Igreja. Se todos
tivessem em mente o simbolismo expresso nesse momento não seria necessária
a dispersão que o caracteriza na maioria dos casos. Também não é permitido que
se cante durante esse momento, uma vez que deveria durar pouco tempo.
d) O Cordeiro de Deus
O sacerdote e a assembléia se preparam em silêncio para a comunhão. Neste
momento o padre mergulha um pedaço do pão no vinho, representando a união
de Cristo presente por inteiro nas duas espécies. A seguir todos reconhecem sua
pequenez diante de Cristo e como o Centurião exclamam: Senhor, eu não sou
digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma só palavra e serei
salvo. Cristo não nos dá apenas sua palavra, mas dá-se por amor a cada um de
nós.
e) A comunhão
Durante esse momento a assembléia dirige-se à mesa eucarística. O canto deve
procurar ser um canto de louvor moderado, salientando a doação de Cristo por
nós. A comunhão pode ser recebida nas mãos ou na boca, tendo o cuidado de,
no primeiro caso, a mão que recebe a hóstia não ser a mesma que a leva a boca.
Aqueles que por um motivo ou outro não comungam, por não se encontrarem
devidamente preparados (estado de graça santificante) é importante que façam
desse momento também um momento de encontro com o Cristo, no que
chamamos de Comunhão Espiritual. Após a comunhão segue-se a ação de
graças, que pode ser feita em forma de um canto ou pelo silêncio, que dentro da
liturgia possui sua linguagem importantíssima. O que não pode é esse momento
ser esquecido ou utilizado para conversar com quem está ao nosso lado.
f) Oração após a comunhão
Infelizmente criou-se o mau costume em nossas assembléias de se fazer essa
oração após os avisos, como uma espécie de convite apressado para se ir embora.
Esta oração liga-se ainda a liturgia eucarística, e é o seu fechamento, pedindo a
Deus as graças necessárias para se viver no dia-a-dia tudo que se manifestou
perante a assembléia durante a celebração.