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A Eutanásia em Portugal

A Eutanásia, em Portugal é vista como um tema tabu do qual as pessoas no geral não gostam
de falar, não havendo qualquer tipo de estudo como a existência de pedidos, ou o número a
favor e contra.

Os médicos são por sua vez os responsáveis pela morte do doente, são eles que procedem à
realização da sua morte. A legião de médicos, segundo o ponto 2 do 47º artigo do seu código
deontológico, diz que “constituem falta deontológica grave quer a prática do aborto quer a
prática da eutanásia”, mas em contrapartida afirmam no ponto 4 do mesmo artigo que “não é
(...) considerada Eutanásia, para efeitos do presente artigo, a abstenção de qualquer
terapêutica não iniciada, quando tal resulte de opção livre e consciente do doente ou do seu
representante legal”.

Desde o ano de 1987 que associação médica mundial, através da declaração de Madrid
considera a eutanásia como um “procedimento eticamente inadequado”, manifestando-se
contra a legalidade desta várias organizações de saúde mundiais e assembleia do conselho da
Europa sobre o direito dos doentes e moribundos, e recentemente o comité de bioética do
concelho da Europa veio pronunciar a sua opinião sobre a lei holandesa que permite esta
prática, considerando que é “moralmente condenável, como juridicamente inaceitável”.

Em Portugal, na medicina, a área que tem vindo a crescer é a dos cuidados paliativos,
existem 6 unidades deste tipo de cuidados, número que é considerável insuficiente face às
necessidades.

E tal como as organizações de saúde também a igreja católica é contra, alegando argumentos
como o renascimento sagrado da vida e o primado do indivíduo sobre a sociedade, ao
contrário da igreja calvinista que se mostra a favor segundo algumas condições específicas.

Para quem defende a eutanásia existe desde 1980, várias organizações em diferentes países,
como o exemplo da Federação Mundial de Associações ao Direito a uma Morte Digna que
agrupa 37 organizações, procurando umas a possibilidade de ser deixado em testamento em
vida que preveja a eutanásia e outras centram-se na obtenção do direito legal a ajuda médica
no momento da morte, seja para o suicídio assistido quer para a eutanásia voluntária.

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