SAÚDE
TENDÊNCIA EM GESTÃO EMPRESARIAL
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122p. : il.
Inclui bibliografia
ISBN 978-85-8241-417-0
CDD 658.4
SUMÁRIO
3.1.1 Veja cinco passos para o sucesso na gestão orientada a processos ........................................44
GLOSSÁRIO ......................................................................................................................................114
REFERÊNCIAS ..................................................................................................................................118
1 EVOLUÇÃO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO
1.1 INTRODUÇÃO
4
Aprofundando essa conceituação, Kisil (2002, p.5) argumenta que “uma organização é
a coordenação de diferentes atividades de contribuintes individuais com a finalidade de efetuar
transações planejadas com o ambiente”.
Neste sentido, as organizações são vistas como organismos vivos que se encontram
submetidas a diversas forças do ambiente, que podem ser de caráter político, social, e/ou
tecnológico que afetam seu comportamento.
Para Meireles e Paixão (2003, p.176) a organização é “um sistema aberto que
experimenta mudanças contínuas em que o resultado da energia retroalimenta o sistema”.
5
Assim, qualquer que seja a definição adotada, uma organização está sempre sujeita a
situações imutáveis. Neste material, vamos abordar as bases teóricas e históricas da
administração, além de conhecer os modelos de gestão e ainda enfocaremos temas mais atuais
da gestão, como responsabilidade social empresarial, terceiro setor e ética além de contemplar
as tendências em gestão empresarial enfatizando a inovação.
A partir da segunda metade do século XVIII, com a disseminação das grandes fábricas
e da introdução das máquinas a vapor, surge uma nova sustentação da economia mundial. Em
substituição ao artesanato e às manufaturas, a produção passa a ser em série, em grande
escala para um mercado em massa.
Para Fernandes:
Na primeira fase, a busca por uma maior produtividade e pela reforma do salário foram
os pontos mais marcantes. Funcionava da seguinte maneira: o tempo de produção de cada peça
era anotado e calculado a quantidade de peças produzidas em um dia, constituindo-se assim, a
base de pagamento. Se o operário atingisse a meta estipulada, receberia seu salário e uma
espécie de bônus, caso não atingisse, o pagamento das peças era bem menor.
Após a segunda fase, marcada pelo estudo das funções, observa-se a terceira fase
que é o estudo sistemático da divisão do trabalho, seja com enfoque nas máquinas, seja com
enfoque no operário. Nessa etapa, de acordo com Meireles e Paixão (2003, p. 78):
Principais Figuras
Aqui você vai conhecer um pouco dos pensadores mais importantes da Escola da
Administração Científica e suas contribuições para a gestão.
Frederick Taylor
FREDERICK W. TAYLOR
Henry Gantt
10
Henry Ford
Ao contrário dos demais, Ford não era cientista e sim “um empresário com visão
prática que buscava a cristalização do conceito de eficiência no mais amplo sentido, numa
fábrica de automóveis” (SILVA, 2002, p.129).
Assim como Taylor, ele acreditava que a empresa divide-se em dois níveis:
planejamento e execução. Ford desenvolveu um modelo de administração caracterizado pelo
trabalho dividido, repetido e contínuo baseados em três princípios a saber:
HENRY FORD
FORD T
13
Henri Fayol
Engenheiro de mineração, Fayol apresentou e discutiu 14 princípios gerais de
administração. Este achava que os princípios poderiam ser aplicados em qualquer ambiente
organizacional e ainda identificou cinco funções básicas que veremos a seguir.
3.Disciplina. 14
4.Unidade de comando.
5.Unidade de direção.
7.Remuneração do pessoal.
8.Centralização.
9.Cadeia escalar.
10.Ordem.
11.Equidade
12.Estabilidade do pessoal.
13.Iniciativa.
14.Espírito de equipe.
Segundo Fayol citado por Cruz Júnior (2006), a implementação desses princípios
constitui-se na responsabilidade principal do administrador. Consequentemente, para que possa
executá-los, ele obedece às seguintes funções:
Prever
Organizar
Funções Comandar
Administrativas Coordenar
Controlar
Motta e Vasconcelos (2002) afirmam que a palavra estrutura, no contexto biológico era
utilizada para denotar as inter-relações entre as partes componentes de um todo. Os autores
ainda enfatizam que o estruturalismo é um método analítico comparativo, onde o conceito de
sistema é de essencial importância, pois considera em sua análise o relacionamento das partes
na constituição do todo, resumindo: uma total interdependência.
17
SISTEMAS
OS TIPOS DE ESTRUTURALISMO
Estruturalismo abstrato - Levi Strauss nesse método adota uma posição totalizadora,
bem diferente do individualismo, característico do funcionalismo. Assim, de acordo com o
estruturalismo abstrato, a estrutura é uma construção informadora do objeto, não relacionado
com a realidade empírica, mas com os modelos construídos em função dela.
Estruturalismo Concreto - nessa corrente, os estudiosos consideram a estrutura a
própria definição do objeto. Desta forma, em certo momento, o conjunto de relações sociais,
constituiria uma estrutura a ser analisada e compreendida.
Estruturalismo Dialético – seu principal expoente é Karl Max e sustenta que a análise
que descobre as partes, força a preparar seu surgimento ao longo do desenvolvimento do todo,
como um episódio de sua história, esforço prioritariamente dialético. Entretanto, a diferenciação
permite pesar a integração e voltar à totalidade, sem fazer uma soma ou uma união, pois, desde
que as partes tenham adquirido bastante autonomia e pelas relações de reciprocidade que se
institui entre elas é que o todo é de algum modo restaurado.
FIGURA X: OS QUATRO TIPOS DE ESTRUTURALISMO
ESTRUTURALISMO RADCLIFFE-BROWN E
CONCRETO GURVITCH
Princípios da Burocracia
Racionalidade instrumental.
O início do Século XX foi marcado por sérias críticas ao modelo mecanicista inserido
pela Administração Científica de Taylor, onde o homem é considerado parte da máquina. Surgiu
então, um movimento que propunha uma nova visão das organizações, mais humana e menos
cientificista.
Conforme falamos anteriormente, diferente da Administração Científica de Taylor e a
Escola da Organização Formal de Weber, a Escola das relações humanas, ou abordagem
humanística das organizações, visualiza a organização como um organismo vivo e o homo
economicus nessa abordagem, foi substituído pelo homo social.
Desta forma, essa abordagem tem como ícones Elton Mayo e Kurt Lewin, eles queriam
22
tornar as relações no ambiente de trabalho mais humanas.
23
Movimento das
Relações
Humanas
Silva (2002, p. 202) afirma que “nenhum estudo na história da administração recebeu
tanta publicidade, foi alvo de tantas interpretações, e foi tão aceito, e ao mesmo tempo
duramente criticado como os experimentos conduzidos na fábrica da Western Eletric Co.”
Resumidamente, esses estudos concluíram que o desempenho dos funcionários era
determinado não apenas pelos métodos de trabalho, mas também pelo comportamento. Assim,
explica o estudo, os operários apresentavam melhor desempenho quando os gerentes os
tratavam bem.
As principais conclusões desse estudo são apresentadas por Maximiano (2000, p.67),
24
a saber:
O psicólogo americano Abraham Maslow criou uma teoria onde as necessidades humanas estão
organizadas e dispostas em níveis hierárquicos de importância e influência, representado
graficamente por uma pirâmide. Essa teoria ficou conhecida como “Hierarquia das necessidades
de Maslow” que vamos conferir a seguir.
HIERARQUIA DAS NECESSIDADES DE MASLOW
26
27
Teoria dos dois Fatores de Herzeberg
CONCEPÇÃO DO MUNDO
RELACIONAMENTO DO
Não necessariamente
OBSERVADOR COM O Independente.
independente.
FENÔMENO OBSERVADO
A teoria dos sistemas, segundo Meireles e Paixão (2003) encara a organização como
um conjunto de unidades internas e externas, integradas em um todo funcionalmente indivisível,
ou seja, conjunto de partes interdependentes e integradas entre si, que juntas formam um todo
unitário onde este todo é maior que a soma das partes.
Em ambos ocorrem “os mesmos tipos de interações e fluxos, que levam ao mesmo
comportamento dos sistemas, objeto da mesma teoria” (p. 165).
Churchman citado por Silva (2002) destaca cinco considerações básicas relativas ao
pensamento de sistemas que são as seguintes:
a) Os objetivos do sistema total (junto com as medidas de desempenho) –
referente às metas ou fins de direção aos quais o sistema tende. Assim, a procura das metas é
característica dos sistemas;
b) O ambiente do sistema – é tudo o que está situado do lado de fora do sistema;
c) Os recursos do sistema – correspondem aos meios disponíveis ao sistema para
a realização das atividades necessárias para o alcance da meta; 30
d) Os componentes do sistema – são as atividades que contribuem para a
realização dos objetivos do sistema;
e) A administração do sistema – aqui, Churchman inclui duas funções básicas que
são o planejamento e o controle do sistema. Desta forma, os administradores precisam estar
certos da execução dos planos conforme sua concepção, caso contrário deve-se verificar o
porquê não ocorreu, constituindo-se no controle no sentido mais primário.
A partir dessas considerações observamos que na teoria de sistemas a organização é
vista como um todo, ou seja, holisticamente.
Nesse sentido, de acordo com Meireles e Paixão (2003, p. 169) “a organização é vista
como um conjunto de elementos, dinamicamente relacionados em busca de um objetivo,
operando sobre dados, energia e matéria”. E ainda complementam afirmando que esta não pode
ser compreendida isoladamente, mas sim interagindo com o meio ambiente, sujeito a variáveis
internas e externas que afetam o seu comportamento.
1.7 RESUMO
32
Neste módulo, vamos abordar sobre os modelos de gestão mais utilizados pelas
empresas na atualidade, suas características, pontos fortes e fracos. Essas informações auxiliam
o gestor a escolher qual o modelo mais adequado à realidade da sua empresa.
De acordo com Silva (2002, p. 333) “informação é o dado tornado útil para a tomada de
decisão e solução de problemas”. Para o autor, os dados precisam ser trabalhados e
transformados por um processo dinâmico de maneira a permitir que os mesmos sirvam de base
para a tomada de decisão.
E a informação, para que seja útil ao gestor, deve apresentar algumas características,
a saber, (SILVA, 2002):
máquina a vapor;
motor por combustão interna;
energia elétrica;
telégrafo;
fonógrafo;
válvula;
transistor; 36
rádio;
televisão;
chip e Internet;
automóvel;
trem;
navio; e
avião.
Como pudemos observar no módulo I, foi a partir da Revolução Industrial que o modo
de produção foi totalmente modificado. Até a primeira metade do século XVIII, a produção era
basicamente toda artesanal e o artesão dominava completamente todo o processo de produção,
desde a aquisição ou produção da matéria-prima até a venda do produto final.
37
Você sabia que mais de um terço das inovações das empresas vêm dos clientes? É
engraçado como as inovações estão diretamente relacionadas com as mudanças do mundo e
com a capacidade ou falta de capacidade que nós temos de nos reinventar. Se pararmos para
pensar, a máquina de escrever já está obsoleta há um tempão, mas na época do auge das
máquinas, muitas empresas caíram na zona de conforto, imaginando que poderiam ser líderes
de mercado a vida inteira vendendo máquinas de escrever. O mesmo aconteceu com os filmes
para as máquinas fotográficas. Quantas empresas tinham a venda de filmes como produtos
carro-chefe? O que aconteceu com elas?
O maior inimigo das nossas realizações, sem sombra de dúvidas, é a nossa zona de
conforto. É ela quem nos impede de assumir mais riscos, de aprender novas habilidades e de
apresentar novas ideias. Eu vejo que muitos empresários têm a ideia errada de que para
implantarem uma inovação na sua empresa, por menor que ela seja, vão precisar investir muito
dinheiro, Isso é um mito. É mentira! Há inovações e inovações, é verdade, mas isso não pode
servir de desculpa para você não fazer. Conheço empresas pequenas que resolveram grandes
problemas com uma inovação de baixo custo.
Não é verdade que você precisa ser líder de um mercado específico para ser inovador
dele. Temos aí o exemplo do Iphone e do Ipod, telefonia e música, territórios nos quais a Apple
não era líder quando lançou as novidades, inovou conceitos e apresentou novas experiências
para os consumidores.
Você pode inovar no seu jeito de atender o cliente, ou ainda no seu programa de
fidelidade. Você pode fazer isso com velocidade, antes do seu concorrente. E se não tiver as
pessoas certas para isso dentro da sua empresa, você pode implantar o que alguns teóricos
chamam de inovação aberta, que é a inovação que vem de fora da empresa. Pode até mesmo
ser terceirizada. Afinal, hoje, estamos na era da descontinuidade, onde as habilidades, os
conhecimentos e a paixão das pessoas são a maior fonte de vantagem competitiva. Não é a toa
que 35% das ideias do mundo se originam em pequenas empresas.
Tão importante quanto você querer inovar hoje, é saber que precisa criar uma cultura
de inovação dentro da empresa. Isso pode ser altamente lucrativo. É uma pena que ainda
existam empresas duras, ortodoxas no quesito experimentação. Não deixam os funcionários
voar, testar coisas novas e criar. Quem não erra, não faz. E é engraçado, que de outro lado, há
empresas que bonificam seus funcionários por isso, que gratificam seus clientes por sugestões,
e ainda terceirizam parceiros na área de pesquisa para acelerar os seus processos. Em qual
delas você gostaria de trabalhar? Qual você acha que tem mais lucratividade a médio e longo
prazos? Então, o que está faltando para você e sua equipe reinventarem a empresa?
40
3 MODELO DE GESTÃO ORIENTADA A PROCESSOS
Nesse sentido, podemos concluir que toda organização representa uma coleção de
processos que são executados cotidianamente. E ainda, todos os produtos e/ou serviços
oferecidos pela empresa é proveniente de um processo.
44
A resposta a essas questões representa a adoção de uma visão abrangente por parte
da organização sobre os seus processos e sobre como estão relacionados. Essa visão é o que
chama de uma abordagem de BPM. Sua implantação deve considerar no mínimo cinco
diferentes passos fundamentais
1. tradução do negócio em processos: é importante definir quais são os
processos mais relevantes para a organização e aqueles que os apoiam. Isso é possível a partir
do entendimento da visão estratégica, de como se pretende atuar e quais os diferenciais atuais e
desejados. Com isso, é possível construir o mapa geral de processos da organização;
2. mapeamento e detalhamento dos processos: a partir da definição do mapa
geral de processos, inicia-se a priorização dos processos que serão detalhados. O mapeamento 46
estruturado, com a definição de padrões de documentação, permite uma análise de todo o
potencial de integração e automação possível. De forma complementar, são identificados os
atributos dos processos, o que permite, por exemplo, realizar estudos de custeio das atividades
que compõe o processo ou, ainda, dimensionar o tamanho da equipe que deverá realizá-lo;
3. definição de indicadores de desempenho: o objetivo do BPM é permitir a
gestão dos processos, o que significa medir, atuar e melhorar! Assim, tão importante quanto
mapear os processos é definir os indicadores de desempenho, além dos modelos de controle a
serem utilizados;
4. geração de oportunidades de melhoria: a intenção é garantir um modelo de
operação que não leve ao retrabalho, perda de esforço e de eficiência, ou que gere altos custos
ou ofereça riscos ao negócio. Para tal, é necessário identificar as oportunidades de melhoria,
que, por sua vez, seguem quatro alternativas básicas: incrementar, simplificar, automatizar ou
eliminar. Enquanto na primeira se busca o ganho de escala, na última busca-se a simples
exclusão da atividade ou a sua transferência para terceiros;
5. implantação de um novo modelo de gestão: o BPM não deve ser entendido
como uma revisão de processos. A preocupação maior é assegurar melhores resultados e,
nesse caminho, trata-se de uma mudança cultural. É necessária maior percepção das relações
entre processos. Nesse sentido, não basta controlar os resultados dos processos, é preciso
treinar e integrar as pessoas visando gerar fluxo de atividades mais equilibrado e de controles
mais robustos.
É por causa desse último passo que a implantação de BPM deve ser tratada de
maneira planejada e orientada a resultados de curto, médio e longo prazos.
Como já dissemos, o BPM representa uma visão bem mais abrangente, na qual a
busca por ganhos está vinculada a um novo modelo de gestão. Colocar tal modelo em prática
requer uma nova forma de analisar e decidir como será o dia a dia da organização de hoje,
amanhã, na semana que vem, no próximo ano e assim por diante.
47
A ausência de processos de fora para lidar com temas explosivos como os que
motivaram os recalls de seus carros expôs uma fraqueza de sua cultura. O que está havendo
com a Toyota?
Parte das análises de especialistas insiste numa interpretação “religiosa” – a empresa
estaria sendo punida porque pecou. Relutou muito a admitir os problemas que seus carros
apresentaram. Especula-se se o pecado é venial ou mortal.
Será que a Toyota sai dessa se admitir sua culpa e prometer mudar de vida, ou já
estará condenada? A revista The Economist sugere interpretação mais refinada: o motivo dos
males da Toyota é sua cultura. A mesma cultura que tem encantado estudiosos e especialistas
nas últimas décadas; a mesma que a levou ao topo batendo GMs e Fords. Eis a ideia: cultura
empresarial é uma propriedade que emerge num grupo que interage há muito tempo, não é algo
que se possa embutir num sistema. Ela surge com a cristalização dos processos por meio dos
quais a empresa tomou (boas) decisões no passado, e reflete os valores que nortearam a
tomada dessas decisões.
De tanto fazer o que deu certo, a empresa (qualquer empresa) passa a pensar assim:
“esses são os processos certos para planejar, lançar produtos, abordar os segmentos que
escolhemos, organizar a venda, dar suporte ao cliente.”. Mas, quando tem de fazer coisas
diferentes daquelas para as quais seus processos se cristalizaram, não dá certo. Processos que
determinam a competência para fazer uma coisa ao mesmo tempo definem a incompetência
para fazer outra. Empresas, em certa fase de vida, sempre têm problemas quando colocam
pessoas competentes nos processos estabelecidos para cuidar de assuntos diferentes daqueles
nos quais suas competências se formaram.
The Economist diz que a principal questão para a Toyota é seu processo de
governança, sua dinâmica interna de tomada de decisão. Ela blinda os executivos de topo dos
48
problemas da operação. É obrigação do pessoal do campo resolver os problemas do campo.
Deixar que um problema “suba” níveis hierárquicos é sinal de incompetência e motivo de
vergonha. O sistema impede que as más notícias cheguem àqueles que mais têm de saber
delas. O fato de não ter processos “não Toyota” para lidar com temas explosivos como os que
motivaram os recalls de seus carros expôs uma fraqueza da sua cultura: ela impede a tomada
rápida de decisões corajosas, justamente o oposto do que ocorre em suas linhas de produção,
onde problemas são resolvidos assim que detectados. No board da Toyota há 29 homens
(japoneses), todos insiders guardiões da cultura (só houve um outsider lá, e saiu logo). Práticas
de fora não penetram no sistema. Empresas japonesas, assustadas com o “caso Toyota”, estão
reexaminando suas políticas de terceirização, sua dependência de fornecedores externos e suas
relações com empresas de fora (grande parte dos pedais de acelerador defeituosos, origem dos
problemas da Toyota, foi fornecida por uma empresa americana).
Tudo bem, mas talvez devessem estar também dando uma boa olhada para dentro de
si mesmas.
Numa economia que está se tornando cada vez mais competitiva, dinâmica e
52
globalmente interligada, o conhecimento implícito, criado pelas empresas, deverá ser
disseminado para outras subsidiárias com o intuito de adquirir vantagem competitiva sustentável
(MEIRELES E PAIXÃO, 2003).
De acordo com Rezende (2008), é por meio da sinergia das funções organizacionais,
adequação das tecnologias disponíveis, elaboração do planejamento estratégico organizacional,
e do planejamento estratégico de informações, gestão do conhecimento e dos sistemas de
informação e a prática da inteligência competitiva que a inteligência organizacional é favorecida
AS CINCO PARTES BÁSICAS DE UMA ORGANIZAÇÃO POR MINTZBERG
54
56
Neste módulo, vamos conhecer as particularidades do terceiro setor com seus desafios
57
e fragilidades, os desafios éticos das organizações na atualidade, o conceito de responsabilidade
social e ambiental nas empresas que tem sido amplamente discutido e disseminado nos dias de
hoje.
Bons estudos!!!
No Brasil, foi a partir da década de 80, que o Estado assumiu sua incapacidade de
manter todos os benefícios que deveriam garantir os serviços públicos na quantidade suficiente e
na qualidade desejada pela população, ou seja, a crise econômica afetou diretamente o
financiamento dos serviços e das políticas públicas.
Nesse período, o terceiro setor era articulado principalmente pelas Organizações não
Governamentais – ONG’s que se apoiavam em recursos financeiros da iniciativa privada e em
algumas contribuições do governo para o atendimento das necessidades de segmentos
populacionais em situação de vulnerabilidade.
58
CARACTERÍSTICAS DAS ORGANIZAÇÕES DO TERCEIRO SETOR
Hoje, o terceiro setor possui ações bem mais abrangentes, prestando serviços nas
áreas de educação, saúde, bem-estar social, defesa dos direitos humanos, da mulher, do índio,
do meio ambiente, etc., agregando valor à sociedade e dando maior visibilidade para o exercício
da participação cidadã.
Ser terceiro setor é atuar como agente transformador social, que, com
sua missão ímpar de prestar um benefício coletivo, constrói uma nova
consciência caracterizada pela urgência de reverter indicadores sociais
paradoxais à grandeza econômica e à diversidade imensa de recursos
naturais que detém o Brasil.(CAMARGO ET AL, 2002, p. 15).
Assim, o terceiro setor integra a sociedade civil com suas próprias problemáticas e
soluções, capacitando os indivíduos de recursos, tornando-os ativos frente às desigualdades.
O voluntário é o jovem ou o adulto que, devido ao seu interesse pessoal e ao seu lado
espiritual cívico, dedica parte do seu tempo, sem remuneração alguma, a diversas formas de
atividades, organizadas ou não, de bem-estar social com os outros.
O voluntário é o cidadão que, motivado pelos valores de participação e solidariedade,
doa seu tempo, trabalho e talento, de maneira espontânea e não remunerada, para causas de
interesse social e comunitário.
A base para qualquer trabalho voluntário é o amor ao seu próximo, este é o impulso
inicial necessário, porém não suficiente. Há que se racionalizar os processos formais e informais
para que os resultados sejam consistentes e em que todos possam avançar.
Nesse sentido, o cenário atual é bastante favorável à inserção das empresas nas áreas
social e ambiental, ou seja, as empresas têm se defrontado com um processo crescente de
cobrança por uma postura responsável e de comprometimento com o meio ambiente. Esta
cobrança tem influenciado a ciência, a política, a legislação, e as formas de gestão e
planejamento, sob pressão crescente dos órgãos reguladores e fiscalizadores, das organizações
não governamentais e, principalmente, do próprio mercado, incluindo as entidades financiadoras,
como bancos, seguradoras e os próprios consumidores.
Ottman faz uma análise sobre a resposta das empresas a essa urgência.
Muitos profissionais de marketing, sobretudo das indústrias
ambientalmente mais sensíveis e visíveis, como de produtos químicos,
petrolífera ou de produtos de limpeza doméstica, mudaram depressa.
Essas indústrias não só desenvolveram estratégias agressivas, como
também estabeleceram sistemas administrativos para garantir que
seus perfis ambientais corporativos e suas ofertas de produto se
mantivessem em linha ou excedessem tanto as demandas do
consumidor quanto as regulamentadoras. Muitas dessas empresas 66
estão agora aperfeiçoando as tecnologias que formarão a próxima
geração de produtos de consumo, em que os impactos ambientais
serão balanceados com os anseios dos consumidores quanto a
desempenho, conveniência e preço viável. (Ottman 1994, p. 11).
REPRESENTAÇÃO DA RSE
De acordo com Mohr et al (2001) a RSE pode ser definida como um compromisso da
organização para minimizar ou eliminar os efeitos negativos de suas ações e maximizar os
benefícios de longo prazo para a sociedade.
Para o IBGC (2008), a responsabilidade social empresarial é uma visão mais ampla da
estratégia empresarial, contemplando todos os relacionamentos com a comunidade em que a
sociedade atua. Assim, a "função social" da empresa deve incluir a criação de riquezas e de
oportunidades de emprego, qualificação e diversidade da força de trabalho, estímulo ao
desenvolvimento científico por intermédio de tecnologia, e melhoria da qualidade de vida por
meio de ações educativas, culturais, assistenciais e de defesa do meio ambiente.
70
71
8 ÉTICA E DESAFIOS ÉTICOS NAS ORGANIZAÇÕES
A palavra ética origina do termo grego ethos, que significa costume. Daff (2007, p. 101)
conceitua ética como “o código de princípios morais e valores que governam os comportamentos
de uma pessoa ou grupo com respeito ao que é certo ou errado”. Para o autor, é ela que
estabelece padrões sobre o que é bom ou ruim na conduta e na tomada de decisão.
De acordo com Meireles e Paixão (2003, p. 431), a ética é a “ciência que estabelece as
regras ou normas ideais da atividade livre do indivíduo, determinando o que o indivíduo deve ser
a partir da consideração da própria natureza”. Assim, as autoras afirmam que a ética é uma
ciência normativa, prática, universal e categórica.
Scottini (2009) define ética como filosofia que estuda os valores morais e profissionais.
De acordo com Daff (2007), os padrões éticos não são codificados, por isso,
frequentemente acontecem desacordos ou dilemas sobre o comportamento apropriado, surgindo
assim, muitas vezes, um dilema ético.
Para Fernandes (2002) a existência da ética negocial ou organizacional é um dilema
que acompanha os gestores e estudiosos há muitas gerações, é uma caso típico onde existe
diferenciação entre a teoria e a prática, entre o dizer o que deveria ser feito e fazer. Ele afirma
que esse conceito resume o conjunto de princípios e códigos de comportamento moralmente
aceitáveis nos negócios.
73
Continuando a discussão sobre a ética organizacional, Meireles e Paixão (2003, p.
433), a definem como conjunto sistemático de conhecimentos racionais e objetivos a respeito do
comportamento moral dos indivíduos no âmbito das empresas em relação a suas partes
interessadas (stakeholders).
9 DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
Para ONU (1998), citado por Philippi Jr e Malheiros (2005, p. 3), “desenvolvimento
sustentável pressupõe o atendimento às necessidades do presente, sem comprometer a
possibilidade das gerações futuras atenderem suas próprias necessidades.”
Assim, de acordo com o Bank Track (2006, p.6) “a sustentabilidade se expressa como
o atendimento de necessidades presentes sem comprometer a habilidade de futuras gerações
em atender as suas próprias necessidades”.
Pré-cumprimento legal: neste estágio a empresa entende que os lucros são sua
única obrigação, ignora o tema sustentabilidade e coloca-se contra qualquer regulamentação 78
neste sentido, pois representaria gastos adicionais.
79
O supracitado autor alerta ainda que urge uma profunda transformação valorativa, a
partir de uma reestruturação político-econômica global, baseada na democracia, na equidade, na
dignidade e promoção humanas e na sustentabilidade ecológica e socioeconômica da terra,
fundamentadas no estado de direito.
Nesse sentido, Elkington (2001) afirma que as mudanças que a sustentabilidade traz
para o meio empresarial capitalista, trazem inúmeras oportunidades e apresenta a Teoria dos
Três Pilares do desenvolvimento sustentável, desenvolvida pela SustainAbility que está
estruturada da seguinte maneira:
Pilar Social: envolve os tipos de capital social que a empresa deverá criar, manter e
incrementar visando o DS; definição do papel dos executivos na sustentação do capital social e
humano; a influência dos conceitos de justiça ambiental e equidade intra e intergerações na
definição e mensuração do capital social;
Pilar econômico: ligado à competitividade dos custos e da taxa de inovação, à
demanda por produtos e serviços, à manutenção das margens de lucro, numa perspectiva de
longo prazo, visando à perenidade da empresa;
Pilar ambiental: tipo de capital natural afetado pelas atividades empresariais; se esse
capital é sustentável; o nível de entendimento e de busca de soluções para o stress ambiental;
81
como as empresas afetam as estruturas fundamentais da vida e da natureza. O autor destaca
ainda, a sustentabilidade ambiental dos ecossistemas, que dependem fundamentalmente da
ação do Estado e da presença da academia.
SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL
82
A percepção das melhorias ambientais, mais do que custos e ameaças inevitáveis, tem
convertido a defesa do meio ambiente, de um tema estritamente discutido por especialistas, para
matérias de discussões entre executivos do meio empresarial.
Somente no ano de 2004, por exemplo, consumidores de países ricos gastaram mais
de 1,2 bilhão de dólares comprando produtos cujos fabricantes, comprovadamente, coíbem
abusos ambientais e trabalhistas. Isto representou um aumento de 30% em relação ao ano
anterior.
Todavia, não é mais suficiente apenas dispor de recursos, mais sim, utilizá-los de
maneira produtiva. Mais do que nunca, o valor é criado pela produtividade e pela inovação. A
compreensão de que a poluição é decorrente da ineficiência no consumo dos recursos,
aumentando os custos e reduzindo os índices de produtividade, tem contribuído sobremaneira
para a intensificação dos esforços no sentido de identificar meios que promovam a melhoria
ambiental.
Até agora, traçamos um panorama da gestão e seus modelos. Neste módulo, vamos
86
conhecer as principais tendências em gestão da atualidade.
87
PROATIVA REATIVA
NÍVEIS DE PLANEJAMENTO
90
O Planejamento Estratégico:
Os Planos Operacionais:
Formalizam a ação; e
É a formalização da metodologia de desenvolvimento e implementação de
resultados específicos a serem alcançados pelas áreas funcionais da organização.
Para Silva (2002), o planejamento estratégico, elaborado pelo mais alto nível da
organização, é um planejamento de longo prazo. Isto inclui a definição dos objetivos e metas da
organização, projeto dos recursos para alcançar esses objetivos.
Na visão de Gracioso:
O planejamento estratégico define-se normalmente pela alocação de
recursos calculados para atingir determinados objetivos num ambiente
competitivo e dinâmico. Só uma empresa dotada de um bom sistema
de planejamento estratégico pode antecipar-se aos concorrentes, nas
mudanças bruscas de mercado e desenvolver estratégias de
competição adequadas a essas novas circunstâncias, com tempo 92
suficiente para garantir o sucesso. (GRACIOSO, 1990, p.37).
Capezio (2002) enfatiza que: os planos estratégicos “tendem a ser abrangentes. Eles
envolvem uma análise do ambiente de trabalho, as questões econômicas, as tendências e a
concorrência existente. O objetivo do planejamento estratégico é definir o futuro de sua empresa,
total ou parcialmente” 93
FRACASSO SUCESSO
97
Este conceito sofreu uma série de refinamentos e hoje sem planejamento uma
empresa não sobrevive. A elaboração de um Planejamento Estratégico aumenta a probabilidade
de que, no futuro, a organização esteja no local certo, na hora certa. Um plano estratégico
oferece uma visão de futuro. Independente do porte da organização, o plano estratégico indica a
direção certa.
Algumas empresas optam por efetuar algumas etapas deste planejamento com a
participação de empregados de diversos setores, promovendo um comprometimento de todos, é
a chamada gestão participativa. Outro aspecto importante para o sucesso da implementação do
planejamento estratégico, está em ficar atento ao mercado, às mudanças, por exemplo: uma
empresa define a estratégia para ganhar um percentual de mercado e um ano depois seus dois
maiores concorrentes se unem em uma fusão.
99
A política monetária abrange o conjunto de instrumentos e estratégias para efeito de
regulação e controle dos fluxos monetários, dos estoques monetários, das taxas de juros, assim
como do comportamento dos agentes econômicos que sucedam, oportunamente, intervenientes
no contexto do ajustamento da atividade econômica. O objetivo básico da política monetária
consiste na efetivação da ordem econômica expressa, em função da adequação da quantidade
de moeda em circulação, ou do nível das taxas de juros às necessidades vigentes da atividade
econômica, de modo a estimular a expansão da produção, do consumo, do emprego e da renda.
Produto agregado:
Alto nível, próximo da plena capacidade da economia.
Altas taxas de crescimento.
Emprego:
Baixo nível de desemprego involuntário, cíclico ou estrutural.
Expansão compatível com a dos novos contingentes que ingressam no mercado
de trabalho.
Preços:
Estabilidade, com mercados livres.
Níveis relativos estruturalmente equilibrados.
Transações externas:
Equilíbrio em transações correntes com exportações e importações.
Taxa de câmbio estável.
103
Somente em casos deliberados e excepcionais, os gestores da política
macroeconômica podem induzir a situações de desequilíbrio em transações externas,
sustentando déficits ou superávits nos saldos correntes comerciais e de serviços. Desequilíbrios
nesses fluxos exigem compensações nas demais variáveis que compõem a procura agregada -
ou então o sistema como um todo se desequilibrará.
Os principais instrumentos para atingir tais objetivos são as políticas fiscal, monetária,
cambial e comercial, e de rendas.
Política Fiscal
104
- Emissões;
São políticas que atuam sobre as variáveis relacionadas ao setor externo da economia.
Política de Rendas
105
De acordo com Pagnussat (2006), foi no final dos anos 30, com a criação do
Departamento Administrativo do Serviço Público – DASP, que surgiram as primeiras tentativas
de formulação de um planejamento governamental no Brasil.
O processo de planejamento no Brasil surge nos anos 30, quando começa a moldar-se
um processo de industrialização, resultado da crise externa e da crescente ação do Estado no
sentido da ampliação da infraestrutura econômica e de criar uma estrutura industrial voltada para
atender à demanda interna, antes abastecida por produto importado. Já nos anos 30 ocorreu a
mudança do eixo dinâmico da economia, da agricultura exportadora para o conjunto de
atividades industriais e de serviços.
No entanto, o primeiro plano nacional com enfoque estratégico foi o Plano de Metas
elaborado no Governo de Juscelino Kubitcheck. O Plano de Metas empregava, de maneira
integrada, os conceitos de pontos de estrangulamento interno e externo, interdependência dos
diversos setores e a tendência da demanda e oferta de cada setor (LAFER, apud PAGNUSSAT
2006).
Todos são passíveis de errar taticamente; o risco faz parte da ação. As falhas do
planejamento são corrigíveis pelo sistema de gestão e controle, que dão vida renovada à
administração.
113
No lugar da imprescindível intervenção macro-organizacional buscam-se alternativas
microestruturais e microcomportamentais que levam fatalmente à frustração por falta de
coerência filosófica e consistência estratégica.
Benchmarking – processo por meio do qual uma empresa adota e/ou aperfeiçoa as
melhores práticas de gestão de outras empresas em determinada atividade. Ferreira (2004).
Burocracia – regra exercida por meio da palavra escrita, que oferece as bases de uma
autoridade do tipo racional-legal.
Divisão do trabalho – separação das atividades por tipos de tarefas ou por funções
diferenciadas com o objetivo de produzir mais e melhor com o menor esforço.
115
Sistema fechado – o sistema é considerado fechado quando não realiza trocas com
suas fronteiras, ou seja, não há interação do sistema com o ambiente em seu redor. Em um
sistema fechado, o estado final é sempre definido pelo estado inicial e, de acordo com a segunda
Lei da Termodinâmica, o estado final é um estado de equilíbrio em que há um máximo de
homogeneidade, ou seja, de máxima entropia.
Sistema organizacional – o sistema social de uma organização é formado pelas
pessoas que nela trabalham e por tudo de humano que é levado por essas pessoas para o
interior das organizações. O sistema social incorpora comportamentos, crenças, cultura,
experiências prévias e valores éticos e morais. Abrange capacidade – ou não – de aprendizado,
cooperação e relacionamento pessoal. Também as emoções humanas – orgulho, inveja, amor,
ódio, etc. – compõem o sistema social (Pasmore apud Meireles e Paixão, 2003, p. 176). 117
Stakeholders – pessoas ligadas a uma organização ou que tem interesse nela ou são
afetadas pelas decisões da mesma. São exemplos de stakeholders os funcionários,
fornecedores, consumidores, etc.
Trade-off ou tradeoff - é uma expressão que define uma situação em que há conflito
de escolha. Ele se caracteriza em uma ação econômica que visa à resolução de problema, mas
acarreta outro, obrigando uma escolha. Ocorre quando se abre mão de algum bem ou serviço
distinto para se obter outro bem ou serviço distinto.
REFERÊNCIAS
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Track, 2006.
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2004.
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Paulo: Atlas, 2002.
FERREL, O. C. Ética Empresarial: dilemas, decisões e casos. Rio de Janeiro: Reichmann &
Affonso, 2004.
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2003. Disponível em: <http//www.teclin.ufba.br/jsfurtado>. Acesso em: 14 abr. 2009.
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Paulo: Atlas, 1990.
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Pearson Prentice Hall, 2007.
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SILVA, Reinaldo Oliveira da. Teorias da Administração. São Paulo: Pioneira Thomsom
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