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Apresentação

Cronograma
CONFERÊNCIAS

Conferência 01 (Segunda-Feira):
Ministrante: Prof. Dr. Sérgio Barreira de Faria Tavolaro (UNB)
Local: Anfiteatro do Bloco B
Horário: 08:30h - 11:30h

Conferência 02 (Terça-Feira):
Ministrante: Prof. Dr. Milton Lahuerta (UNESP-FCLAr)
Local: Anfiteatro do Bloco B
Horário: 08:30h - 11:30h

Conferência 03 (Quarta-Feira):
Ministrante: Prof. Dr. Dagoberto José Fonseca (UNESP-FCLAr)
Local: Anfiteatro do Bloco B
Horário: 08:30h - 11:30h
Movimentos sociais e corpo
Profa. Dra. Lilia Gonçalves Magalhães Tavolaro
Local: Anfiteatro do Bloco O – A
Data: 18/10 (Segunda-Feira)
Resumo:

Saber Antropológico e fazer etnográfico: perspectivas e


Minicursos reflexões
Prof. Dr. Marcel Mano
Grupo de estudos Antropologia e Antropologias
Local: Anfiteatro do Bloco O – B
Data: 18/10 (Segunda-Feira)
Resumo:

Apreciando o movimento: etnografia e movimento de ocupação


urbana
Profa. Dra. Claudelir Correa Clemente
Local: Anfiteatro do Bloco O – A
Data: 19/10 (Terça-Feira)
Resumo:

Gênero e Violência
Profa. Dra. Sandra Leila de Paula
Local: Anfiteatro do Bloco O – B
Data: 19/10 (Terça-Feira)
Resumo:
Oficinas
índios na região, colocar-se-a em evidencia duas visões desse mesmo processo
APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS histórico, ilustrando como as estruturas culturais ordenam os eventos, mediante
aos séculos XVIII e XIX, guerra esta travada entre os Cayapó e as grandes frentes
de expansão colonial Existem duas vertentes a serem analisadas mediante a tal
Sessão 01 – Sala 1H37 fato, sendo estas, a visão indígena da guerra (Cayapó) e a visão do não-índio.
Para tal analise, faz-se necessário a combinação de campos teóricos, da
Coordenador: Prof. Dr. Rodrigo Barbosa Ribeiro antropologia e da história, qual seja usar o paradigma indiciário no campo da
historia e as transformações da cultura pela historia e da historia pela cultura.
A não-memória de uma diáspora: ensaio sobre imigração
japonesa em Uberlândia Estrangeiros, identidades e espaço urbano: um estudo sobre
Felipe de Oliveira e Silva universitários estrangeiros na cidade de Uberlândia-MG
O presente ensaio apresenta o cenário da imigração japonesa no município de Jéssica Nathália de Paula
Uberlândia, ou melhor, a falta da memória de tal diáspora. Fruto de uma pesquisa Esta pesquisa aborda a constituição de identidades juvenis, tendo como foco
maior, são apresentados os fluxos e dinâmicas da diáspora japonesa, percorrendo especificamente o caso dos estudantes estrangeiros que integram o programa de
uma discussão sobre identidade e aceitação da cultura japonesa em território mobilidade estudantil da Universidade Federal de Uberlândia, conferindo ênfase
brasileiro, para chegarmos no papel da cultura japonesa em Uberlândia. Foram às questões relativas às formas de sociabilidades e projetos desses atores. A partir
empregados métodos historiográficos e antropológicos que, até o momento, nos dos projetos elaborados por esses atores em um campo de possibilidades, buscou-
permite concluir que no município de Uberlândia, a memória documental da se chegar a uma compreensão de processos sociais mais amplos evidenciados nas
presença nipônica é quase inexistente. relações estabelecidas tanto dentro dos grupos como entre estes, a cidade e os
estilos de vida urbanos.
Antropologia dos jogos on-line: análise sobre o Flyff
Lucília Mendes de Oliveira e Silva Índios Pataxós, identidade e comércio
Entendendo-se a importância e a dimensão em expansão da internet, os jogos Patrícia Aparecida de Assunção; Camila Aparecida Oliveira da
eletrônicos on-line ganham destaque enquanto uma nova forma de lazer e de Costa
sociabilidade. Estes jogos permitem um contato com pessoas do mundo todo e Este trabalho tem como objeto, a apresentação de fotos dos Pataxós de Porto
tem um espaço importante na vida dos seus jogadores devido ao grande tempo Seguro com o objetivo específico de analisar e informar a situação das aldeias
gasto para jogar o jogo. Este trabalho buscou entender, através de entrevistas com indígenas na atualidade bem como, chamar a atenção para as formas de superação
jogadores, como ocorre a formação de uma nova forma sociabilidade através do e sobrevivência de sua cultura e do desenvolvimento étnico. Turner (1993), em
espaço da internet e do jogo on-line Flyff. Como nos mostra FERREIRA(2009) que o seu pressuposto é o de que as sociedades indígenas, no contato prolongado
essas relações extrapolam o jogo e influenciam as escolhas, os hábitos, a com a sociedade envolvente transformam suas categorias culturais e simbólicas
linguagem e os objetivos da vida off-line do jogador. mostrando que a transformação também é um modo de sua reprodução; também
pode contribuir para a reflexão acerca da atualidade de tais comunidades étnicas.
Da Guerra à cultura ou da cultura da guerra – Estudo A metodologia será uma comunicação oral. As fotos revelam a inserção dos
Etnohistórico das relações interétnicas dos Cayapó no Pataxós de Porto Seguro ao sistema de turismo e de "venda" de parte de seu
Triângulo Mineiro patrimônio e de suas imagens ao restante da sociedade.
Álvaro Almeida Rodrigues
Este trabalho pretende apresentar alguns dados de pesquisa voltada para o estudo Os usos do tempo nas Raves
das relações de contato interétnicas no Triangulo Mineiro nos séculos XVIII e Thais Cristina Albano
XIX. A partir da guerra como modalidade de relação entre índios Cayapó e não
Na raves, é possível utilizar o tempo em função de si mesmo, para se esvaziar de Lúcio Mário Gama Júnior
tudo aquilo que sufoca o individuo no cotidiano. Trata-se de uma manifestação Este trabalho tem a pretensão de mostrar a década de 1980, no Brasil, que foi
que foge às regras e normas sociais, pois possibilita que longe da vida cotidiana simbolizada pelo reaparecimento do sindicato como ator político, ou seja, esse
do trabalho, da ordem e da lei, as pessoas entrem em contato com experiências período fora marcado por diversos acontecimentos que possibilitaram o
únicas e profundas. A intenção é no decorrer do desenvolvimento desta pesquisa surgimento daquilo que ficou conhecido como “novo sindicalismo”. Esse
compreender a sociabilidade, a partir da observação de como se dá os usos do movimento é caracterizado por intensas manifestações políticas, uma das mais
tempo nestas festas, ou seja, observar as formas de interação e de introspecção expressivas é a dos metalúrgicos do ABC paulista, entre 1978 e 1980. Assim, tal
que emergem entre freqüentadores. processo reinaugura os movimentos sindicais, tendo eles uma dimensão decisiva
na luta contra a superexploração do trabalho (estampada no posicionamento
contra o arrocho salarial), contra a legislação repressiva que regulava a ação
sindical e contra o sindicalismo atrelado, isto é, os sindicatos “pelegos”.
Sessão 02 – Sala 1H229
Coordenador: Prof. Dr. Adalberto de Paula Paranhos Saúde pública e organizações sociais: a implantação do hospital
e maternidade municipal de Uberlândia
Capitalismo financeiro: o desmoronar do castelo de cartas e as Matheus Jones Zago
O trabalho a seguir analisa o modelo de parceria realizado pela Prefeitura de
consequências econômicas Uberlândia/MG e a Organização Social qualificada para implantar as ações de
Débora Fernandes Barizão, Gabriela de Morais Santos. assistência a saúde no município, em especial para administração do Hospital
O deslocamento de capital para o sistema financeiro, processo esse já antecipado Municipal. A pesquisa pretende comprovar que, embora a modernização da
por Marx, faz com que se inicie a consolidação de um novo caminho para administração pública anuncie como grandes objetivos a melhoria da prestação
acumulação de capital, baseado na especulação e reprodução fictícia do mesmo. do serviço, a ampliação da transparência e da participação, os resultados dos
As finanças, nos tempos atuais, deixaram de ser modos auxiliares de valorização contratos de gestão na área da saúde produzem janelas para o clientelismo,
do capital e passaram a se sobrepor sobre a produção. Deste modo, o colapso do reduzem o controle social e precarizam o trabalho.
sistema financeiro pode suscitar o colapso do sistema produtivo, fato esse
ocorrido na crise econômico-financeira de 2008/2009. PIBID – Uma Experiência , um aprendizado
Janine Mayli Bell, Gabriela Junqueira, Cainã Queiroz Silva
Fábricas ocupadas: estratégias de sobrevivência ou alternativas O presente artigo tem como objetivo trazer à luz da Sociologia como disciplina
embrionárias a ordem sociometabólica do capital? uma análise do Projeto Integrado de Bolsas de Incentivo à Docência – PIBID, em
Ricardo Takayuki Tadokoro relação ao instituto escolar onde esta se desenvolve. O estudo diz respeito não
Na América Latina (a partir da década de 1990) observa-se o fechamento e apenas ao impacto do projeto no interior da escola, em relação aos seus alunos,
abandono de empresas dentro de um novo arranjo internacional inserido a partir funcionários e professores, como também se refere à experiências pessoais dos
do processo financeirização mundial. Em resposta a esses acontecimentos, bolsistas que conduziram o trabalho.
trabalhadores (prestes a ficarem desempregados) resistiram e assumiram as
empresas em uma perspectiva de coletividade e autogestão que ficaram A arte no cotidiano escolar: (re)significando a escola
conhecidas como “Fábricas Ocupadas”. O presente trabalho tem como objetivo Alexandre Oviedo Gonçalves, Fábio Bernardes Santos
analisar em que medida essas experiências são estratégias de sobrevivência ou Este trabalho objetiva apresentar os projetos dos estagiários do Subprojeto
alternativas embrionárias a ordem sociometabólica do capital? Sociologia do Programa Institucional de Bolsa de iniciação à Docência (PIBID)
realizados na Escola Estadual Antônio Luis Bastos em parceria com o Coletivo
O surgimento da Central Única dos Trabalhadores Goma - Cultura em Movimento. O PIBID visa motivar os licenciandos para que
atuem na educação básica promovendo sua melhoria, estreitando os laços entre a A Lei N° 11.340 de 2006 (Lei Maria da Penha) e o Principio
universidade e a educação básica e valorizando o trabalho docente. Sendo o Constitucional da Igualdade: uma análise sobre a discriminação
Coletivo GOMA um espaço aberto às diversas áreas artísticas, essa parceria
buscou articular a prática docente, cotidiano estudantil e arte, para ressignificar o
desta lei ao proteger exclusivamente as mulheres
ambiente escolar. Lara Macedo Ribeiro de Oliveira Mujali
Este trabalho tem como objeto de estudo analisar a discriminação da Lei n°
Crítica ao plano decenal de educação do estado de Minas Gerais 11.340 de 2006 (Lei Maria da Penha) com o princípio constitucional da
igualdade. Para a realização deste trabalho a metodologia adotada foi a pesquisa
acerca de uma experiência na Escola Estadual Antônio Luis bibliográfica, utilizando de trabalhos que tratam sobre o princípio da igualdade, o
Bastos em Uberlândia, Minas Gerais conceito de gênero como categoria de análise social, a violência doméstica e
Bruna Tamara, Anna Carolina e Lillian S. Pinto familiar no Brasil, e por fim sobre a Lei Maria da Penha. A exclusividade desta
Temos por objetivo por meio da análise crítica do Plano Decenal de Educação do lei para proteger apenas mulheres que vivem em situação de violência doméstica
Estado de Minas Gerais e da experiência de alguns graduandos em Ciências e familiar gera pontos controvertidos, tratando-se de uma grande polêmica.
Sociais da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) através do Programa
Institucional de Bolsa de Incentivo à Docência (PIBID) na Escola Estadual A Mudança nas Formas de Amar e se Relacionar na
Antônio Luis Bastos (EEALBA) situada na cidade de Uberlândia, Minas Gerais, Modernidade
elucidar a realidade da educação pública na instituição em destaque. Para
fundamentar a análise, ancoraremos a pesquisa nas acepções durkheimianas sobre
Giovana Gabriela Montezelo
o papel da educação, na teoria reprodutivista de Bourdieu e na experiência As formas de amar e se relacionar vem sofrendo transformações à medida que a
observativa de alguns graduandos dentro da escola citada acima. modernidade avança. Os relacionamentos se tornaram mais efêmeros e as pessoas
deixaram de buscar alguém especial. Este trabalho tem por objetivo analisar essas
mudanças baseado na obra de dois autores: Anthony Giddens e Zigmunt Bauman.
Para que seja possível essa análise, é necessário demonstrar por que o amor e os
Sessão 03 – Sala 1H235 relacionamentos íntimos são objetos da sociologia. Assim, demonstro como o
amor pode ser tratado sociologicamente através de uma trajetória pela qual ele
Profa. Dra. Eliane Schmaltz Ferreira passou no ocidente.

A influência dos imigrantes sírios e libaneses no cenário urbano A plasticidade do trabalho rural nos novos contornos da
de Uberlândia reestruturação produtiva do capital
Nayara Cristina Rosa Amorim Pablo Guilherme Marcelino Pereira, Florence Rocha Verçosa
Este trabalho é parte de um projeto intitulado: O Impacto do Imigrante no Pereira, Fabiane Santana Previtalli
ambiente urbano: Uberlândia (1970-2000). A pesquisa prioriza os imigrantes
sírios e libaneses, determinantes na transformação do ambiente urbano de
Uberlândia. É importante analisar a influência da vinda dos imigrantes, pois eles
contribuíram para expansão territorial e econômica além de influenciar Ciência como vocação: o pathos weberiano e a era da
significativamente na cultura regional. Os conflitos sociais vividos pelos especialização
imigrantes revelam o impacto da chegada e do processo de integração do Thiago Tavares Reis
estrangeiro a nova terra e da formação da identidade contrastiva. Max Weber, pensador alemão cujas análises histórico-sociológicas continuam a
nos interpelar – 2020 será o ano do centenário de sua morte –, logrou imprimir,
em seu ensaio Ciência como vocação, desígnios não “revolucionários” à ciência,
“dando” aos seus leitores/ouvintes – afinal, o ensaio desdobrou-se de uma
palestra proferida pouco antes de sua morte – caminhos pouco auspiciosos. coletividade. Para isso, trabalho com autores clássicos e contemporâneos da
Dificilmente poderíamos, em face do texto weberiano, descartar a figura fáustica Sociologia, tais como Durkhéim, Weber, Simmel e Giddens, apontando como
da discussão em torno dos sentidos da formação (Bildung) do homem. Perscrutá- cada um enfrenta essas temáticas em seus estudos.
los no ensaio, sensíveis às ambivalências da era da especialização, será o nosso
“desejo”.

Divisão sexual do trabalho: as contribuições de Helena Hirata


Marcelo Rodrigues Lemos
Este estudo avança em torno da problematização da categoria analítica gênero,
tendo por base a divisão sexual do trabalho. Foram utilizadas pesquisas de Helena
Hirata sobre as concepções de globalização, reestruturação produtiva,
flexibilização e novas tecnologias aplicadas à produção. Segundo Hirata, a
divisão sexual do trabalho é intensificada por estes fatores. Assim, a elaboração
de conhecimentos relativos às questões de gênero e trabalho, permite que relações
de desigualdade, opressão e discriminação da força de trabalho feminina sejam
reveladas e, em certa medida, superadas.

Reestruturação Produtiva, Trabalho e Saúde Pública O caso do


Programa de Saúde da Família - PSF em Uberlândia/MG a
partir da década 2000
Florence Rocha Verçosa Pereira, Pablo Guilherme Marcelino
Pereira, Fabiane Santana Previtali
Este trabalho objetiva discutir as condições de trabalho dos profissionais do
Programa de Saúde da Família – PSF, a partir da década de 2000 em
Uberlândia/MG, considerando aspectos da reestruturação produtiva e da saúde
pública sob a ótica do materialismo histórico e dialético. Partimos da hipótese de
haver uma reestruturação garantida pelo capital, que proporciona a precariedade
do trabalho. O que se confirmou através da pesquisa qualitativa realizada com os
trabalhadores. Esta discussão procura proporcionar reflexões acerca da saúde
pública, em especial, no município.

Uma discussão sobre sociabilidades: individualidade e


coletividade no mundo moderno
Heitor Tavares Zanoni
Este trabalho faz parte das atividades desenvolvidas pelo Programa Institucional
de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID/ Sociologia) e retrata uma possível
abordagem de temática a ser trabalhada no Ensino Médio, apontando aos alunos a
forma como estão inseridos em uma coletividade que os molda e é moldada por
eles, e a forma como constroem sua própria individualidade, dentro dessa
MESAS REDONDAS
Mesa 01: Movimentos Sociais
Coordenadora: Profa. Dra. Patrícia Vieira Trópia
Local:

Mesa 02: Movimento Estudantil


Coordenadora: Profa. Dra. Maria Lúcia Vannucchi
Local:

Mesa 03: Movimentos e Juventude


Coordenador: Prof. Dr. Alessandro André Leme
Local:
OFICINAS Local: Bloco O – Sala 306

Quinta-Feira (21/10) Uma análise gramsciana do Americanismo e Fordismo na obra


de Charlie Chaplin “Tempos Modernos”
Ciência como vocação: Max Weber e o(s) significado(s) da Lúcio Mário Gama Júnior, Luiz Paulo
A oficina fará uma análise gramsciana do sistema de produção capitalista em
ciência para a vida humana especial fordista/taylorista mostrando os pontos centrais que este circunscreve.
Thiago Tavares Reis/ Mestrando em Ciências Sociais (UFU) Características como: aspectos da vida social dos trabalhadores, alienação do
Propomos a discussão da epistemologia weberiana – a busca pela objetividade do trabalho, aplicação de uma gerência de produção, separação entre elaboração e
conhecimento a despeito do rastro valorativo irremediável das ciências -, levando execução, produção em massa, esteira rolante, etc. serão fortemente apontados
em conta a singularidade das Ciências Sociais. Afinal, a ciência é limitada – mas para que a análise da obra de Charlie Chaplin “Tempos Modernos” ganhe seu
parece que, no desfecho, apraz só à ciência assumir a sua limitação. A oficina contexto. Analisaremos algumas repercussões do filme no período em que
pretende, portanto, sensibilizar os inscritos às reflexões weberianas em face da ocorrera, tanto no que tange a obra quanto no que diz respeito ao próprio autor e
ciência moderna e, em especial, das “ciências humanas”. ator. Uma análise de cunho histórico, de fatos concretos como o próprio
Local: Bloco O – Sala 305 macartismo serão ressaltados. E por último, algumas questões sobre a crise da
década de 29 do século XX.
A adaptação de Vidas Secas a partir da ‘estética da fome’ no Local: Bloco O – Sala 307
Cinema Novo
Élen Angela Silva, Gabriela de Morais Santos, Debora Fernandes Práticas pedagógicas para desenvolvimento e aplicação da Lei
Barizão. Ciências Sociais/UFU 10639/03
Aqui, discutir-se-á uma das mais poderosas configurações da cultura brasileira: o Andressa Oliveira Costa, Ludma Lillyan Vieira Ramos
sertão. No Brasil, a literatura foi pioneira na construção e na investigação O preconceito em relação à cultura africana se faz presente no imaginário, nas
científica desse mito de brasilidade, fundamentado principalmente pela visão atitudes das pessoas e no ambiente escolar. Isso promove a exclusão social de
dualista do moderno versus não moderno, do civilizado versus primitivo, do milhares de indivíduos e a intolerância nas escolas.
progresso versus atraso, etc. Nesse âmbito, Shohat e Stam (2006) ao pensarem o A presente oficina tem como objetivos capacitar os futuros professores quanto às
cinema com suas variâncias em conexão com a realidade social, apontaram que, diferentes formas de trabalhar a lei 10639 nas escolas e esclarecer de que forma o
uma das características do cinema do ‘Terceiro Mundo’ foi feita a partir de uma racismo e a discriminação se manifestam e como podem ser combatidos pelas
estética que se baseou em direções fílmicas produzidas por meio das ‘alegorias do diversas práticas pedagógicas.
subdesenvolvimento’. Em Graciliano Ramos e especificamente, na sua obra Os jogos e brincadeiras africanas que podem ser praticados no âmbito escolar e os
prima, Vidas Secas, a narrativa do sertão é colocada, dando a muitos o reflexo de vídeos motivadores serão apresentados na oficina para demonstração dos meios
um sertão ‘real’. Dentro desse cenário, propusemo-nos a pensar: o sertão pode ser que os professores podem utilizar nas escolas para aplicação da lei 10639. Os
cunhado enquanto categoria concreta de análise social? Nesse sentido, Custódia vídeos demonstrarão as formas de preconceito no ambiente escolar e suas
Selma Sena em Regionalismos e Sociabilidades (2010), aponta que o sertão implicações na vida dos estudantes. Serão discutidas maneiras de lidar e superar
sempre foi constituído como suporte mítico, ageográfico e atemporal da saga que o preconceito racial e formas de utilizar a lei 10639.
narra a conquista da civilização pela nação brasileira, pois o sertão é aonde a Local: Bloco O – Sala 309
civilização não chegou ainda. Lançar luz a essa discussão é o que este trabalho
propõe refletindo a famosa afirmação de Glauber Rocha ‘nossa originalidade é
nossa fome’ dando base para tal estética depois apropriada por Nelson Pereira dos
Santos ao adaptar a narrativa literária para as telas do cinema. Sexta-Feira (22/10)
nos dias de hoje, as retrate ao passar o “tar firme do Mazzaropi”, demonstrando a
Movimentos Sociais e Terceiro Setor vontade que possuem em experimentar a sétima arte e de se verem inseridos
diante da modernidade.
Alecilda Aparecida Alves Oliveira, C. Sociais, UFU - Andréia
Local: Bloco O – Sala 306
Sousa de Jesus, Inaê Soares de Vasconcellos, Lara Luiza Marques
Babilônia, Matheus Jones Zago, Nayara Cristine, Renata Gonçalves
Um retrato da realidade – Jardim das Palmeiras
Silva
Camila Fernandes de Morais, Carolina Cadima Fernandes Nazareth,
Local: Bloco O – Sala 305
Partindo do contexto neoliberal, o grupo deverá historicizar o terceiro setor e os Dener Melo, Heitor Tavares Zanoni, Leo da Cruz, Letícia Alves
movimentos sociais. Analisaremos ainda, se houve mudanças em tais setores Pereira, Letícia Freitas Teixeira, Lucília Mendes de Oliveira e Silva,
sociais, políticos, econômicos e culturais. Pretende-se trabalhar na oficina a Priscila Souza de Carvalho
alteração de um padrão de resposta social à “questão social” (típica do Welfare Esta oficina é promovida pelo Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à
State), com a desresponsabilização do Estado, a desoneração do capital e a auto- Docência (PIBID/Sociologia). Visa apresentar os olhares dos alunos da Escola
responsabilização do cidadão e da comunidade local para esta função. Nesse Estadual do Bairro Jardim das Palmeiras sobre a realidade, tanto da instituição de
sentido, trabalhar a relação do terceiro setor e dos movimentos sociais com ensino quanto do bairro em que ela está localizada. A interpretação da realidade,
neoliberalismo e a nova configuração do Estado. Em consonância com o processo nesse caso, é feita por meio das imagens (mais especificamente, a fotografia)
de desresponsabilização do Estado, constitui-se o projeto de reforma do Estado, produzidas pelos alunos. Buscamos apreender a juventude como um movimento
que no Brasil teve mais influência em unidades federativas e municípios, como em termos de coletividade, que observa e compreende a realidade em que está
Uberlândia-MG. Nesse sentido o terceiro setor conquista espaço, assumindo inserida e a interpreta de maneira crítica, estranhando o familiar e percebendo os
funções antes apenas estatais, e agora executas por entidades. detalhes intrínsecos ao todo do mundo que os rodeia.
Local: Bloco O – Sala 307
Um Brasil, várias histórias – a representação do caipira a partir
do filme “Tapete Vermelho”.
Gabriela de Morais Santos, Debora Fernandes Barizão, Élen Ângela
Silva
A característica principal do trabalho antropológico, está na tentativa de observar
o mundo buscando penetrar nos olhos do "outro" de modo que possa ser captada
seus hábitos, suas concepções, valores e sua cultura, para assim compreender as
angústias, alegrias e a lógica dos povos. Esta oficina busca a partir da exibição do
filme nacional de 2006 “Tapete Vermelho” (102 minutos/ censura 10 anos/
comédia) propor um debate acerca da cultura caipira. A imagem fílmica proposta
foi uma homenagem ao intérprete Mazzaropi que seguia suas encenações a partir
da representação positivista do homem do campo em confrontação com a cidade
grande e a evolução do “mundo moderno”. Tendo como característica de seus
personagens a preguiça, a ingenuidade e a esperteza outrora desenvolvidas como
forma de navegação social por Da Matta (1986). A partir dessa exposição,
pretendemos elucidar que essas interpretações inspiram-se nas já ultrapassadas
teorias da indolência tropical, tal como pode ser vista em Urupês (1968), de
Monteiro Lobato, onde o “Jeca” da inspiração a base concreta de tais personagens
por meio da comédia. As personagens são focadas pela busca de um cinema que,

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