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Família matrimonial, família monoparental, união estável, família homoafetiva, família adotiva.
O casamento traz alguns efeitos jurídicos tais como a criação da família matrimonial,
estabelecimento do vinculo de afinidade e os parentes do outro, emancipação do consorte
menor de idade, constituição de estado de casado, intenção de viverem juntos, entre outros.
Não existe em nosso ordenamento jurídico qualquer legislação que disponha sobre o dever à
celebração do casamento e, assim sendo, o entendimento majoritário da Jurisprudência é que
o rompimento dos esponsais não caracteriza ato ilícito que enseja o dever de indenizar. É certo
que uma pessoa não pode obrigar outrem a contrair o matrimonio, mesmo que o rompimento
do compromisso gere sofrimento, dor e frustração. Todavia, é possível que em casos
excepcionais, o rompimento injustificado do noivado acarrete danos morais à parte
abandonada.
As causas suspensivas do casamento estão no art. 1523 do CC, podemos citar, entre elas: não
devem casar o viúvo ou a viúva que tiver filho do cônjuge falecido, enquanto não fizer
inventário dos bens e der partilha aos herdeiros; a viúva, ou a mulher cujo casamento se
desfez por ser nulo ou ter sido anulado, até dez meses depois do começo da viuvez, ou da
dissolução da sociedade conjugal; o divorciado, enquanto não houver sido homologada ou
decidida a partilha dos bens do casal.
É permitido aos nubentes solicitar ao juiz que não lhes sejam aplicadas as causas suspensivas
previstas nos incisos I, III e IV do art. 1523, provando-se a inexistência de prejuízo,
respectivamente, para o herdeiro, para o ex-cônjuge e para a pessoa tutelada ou curatelada;
no caso do inciso II, a nubente deverá provar nascimento de filho, ou inexistência de gravidez,
na fluência do prazo.
11. Qual o regime de bens imposto por lei em se tratando de casamento com causa
suspensiva?
Art. 1641 diz que é obrigatório o regime de separação de bens no casamento das pessoas que
o contraírem com inobservância das causas suspensivas da celebração do casamento.
Art. 1532: a eficácia da habilitação será de noventa dias, a contar da data em que foi extraído o
certificado.
O art. 1527, parágrafo único, estabelece que, em havendo urgência, a autoridade competente
poderá dispensar a publicação do edital da habilitação.
Casamento nuncupativo ocorre quando algum dos contraentes se encontra em risco de vida
iminente, não obtendo a presença da autoridade a qual incumbe presidir o ato, nem a de seu
substituto. Poderá o casamento ser celebrado na presença de seis testemunhas, que com os
nubentes não terão parentesco em linha reta ou na colateral até segundo grau.
Conforme o art. 1542, o casamento pode ser celebrado mediante procuração, por instrumento
público, com poderes especiais. A eficácia do mandato não ultrapassará noventa dias.
Segundo o art. 1517 a sociedade conjugal termina pela morte de um dos cônjuges, pela
nulidade ou anulação do casamento, pela separação judicial e pelo divórcio.
SOCIEDADE CONJUGAL : È aquela em que um homem e uma mulher se unem com o ânimo de
constituir família. Esta sociedade não é sinônima de casamento, vez que este, além do ânimo
de constituir família, apresenta um vínculo jurídico que une os cônjuges.
I - adultério;
II - tentativa de morte;
III - sevícia ou injúria grave;
IV - abandono voluntário do lar conjugal, durante um ano contínuo;
V - condenação por crime infamante;
VI - conduta desonrosa.
Art. 1575: a sentença de separação judicial importa a separação de corpos e a partilha de bens.
A partilha de bens poderá ser feita mediante proposta dos cônjuges e homologada pelo juiz ou
por este decidida.
Filhos (1º grau), netos (2º grau), bisnetos (3º grau) e assim sucessivamente e infinitamente.
26. Quem são os parentes na linha colateral ou transversal até o quarto grau?
Irmãos (2º grau); tios e sobrinhos (3º grau); sobrinho-neto, tio-avô e primos (4º grau).
16 anos.
29. O que a lei exige para que um maior de dezesseis anos e menor de dezoito se case?
O poder familiar está relacionado ao dever dos pais de sustento, guarda e educação dos filhos
menores. Ou seja, é o conjunto de direitos e deveres atribuídos aos pais em relação à pessoa e
aos bens dos filhos menores de 18 anos e cabe a ambos os pais exercê-lo.
Art. 1637: se o pai, ou a mãe, abusar de sua autoridade, faltando aos deveres a eles inerentes
ou arruinando os bens dos filhos, cabe ao juiz, requerendo algum parente, ou o MP, adotar a
medida que lhe pareça reclamada pela segurança do menor e seus haveres, até suspendendo
o poder familiar, quando convenha. Suspende-se igualmente o exercício do poder familiar ao
pai ou à mãe condenados por sentença irrecorrível, em virtude de crime cuja pena exceda a
dois anos de prisão.
Art. 1635: extingue-se o poder familiar pela morte dos pais ou do filho, pela emancipação, pela
maioridade, pela adoção e por decisão judicial.
Art. 1638: perderá por ato judicial o poder familiar o pai ou a mãe que castigar
imoderadamente o filho, deixar o filho em abandono, praticar atos contrários à moral e aos
bons costumes, incidir reiteradamente nas faltas previstas nas causas de suspensão e entregar
de forma irregular o filho a terceiros para fins de adoção.
Art. 1609: o reconhecimento dos filhos havidos fora do casamento é irrevogável e será feito no
registro do nascimento, por escritura pública ou escrito particular a ser arquivado em cartório,
por testamento ainda que incidentalmente manifestado, por manifestação direta e expressa
perante o juiz ainda que o reconhecimento não haja sido o objeto único e principal do ato que
o contém.
Adoção é forma mais abrangente de colocação em família substituta. é ato jurídico pelo qual
se estabelece o estado de filiação e paternidade, respectivamente entre adotado e adotante,
cuja eficácia está condicionada à chancela judicial.
16 anos
Podemos citar como efeitos pessoais da adoção o rompimento do vínculo de parentesco com a
família original, além de estabelecimento de laços de parentesco civil entre adotado e a família
do adotante.
Como efeitos patrimoniais podemos citar o direito sucessório que o adotado adquire com a
adoção igualando-se aos filhos/herdeiros legítimos, além do dever do adotante prestar
alimentos ao adotado.
A Convenção de Haia quanto à adoção internacional foi promulgada pelo Decreto nº. 3.087/99
e estabelece a cooperação entre os países signatários em matéria de adoção.
A Convenção será aplicada quando uma criança com residência habitual em um Estado
Contratante ("o Estado de origem") tiver sido, for, ou deva ser deslocada para outro Estado
Contratante ("o Estado de acolhida"), quer após sua adoção no Estado de origem por cônjuges
ou por uma pessoa residente habitualmente no Estado de acolhida, quer para que essa adoção
seja realizada, no Estado de acolhida ou no Estado de origem. A Convenção somente abrange
as Adoções que estabeleçam um vínculo de filiação.
Além disso, ela traz em seu rol os requisitos para as adoções internacionais tanto para os
países de origem do adotando quanto para os países de acolhida.
Art. 1724 do CC: as relações pessoais entre os companheiros obedecerão aos deveres de
lealdade, respeito e assistência, e de guarda, sustento e educação dos filhos.
Concubinato puro ocorre quando um homem e uma mulher livres, sem nenhum vinculo
impeditivo, resolvem morar juntos com o intuito de formar família, porém sem realizar
casamento formalmente.
A tomada de decisão apoiada surgiu com o Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei nº.
13.146/15), está presente no art. 1.783-A do Código Civil e define que a tomada de decisão
apoiada é o processo pelo qual a pessoa com deficiência elege pelo menos duas pessoas
idôneas, com as quais mantenha vínculos e que gozem de sua confiança, para prestar-lhe
apoio na tomada de decisão sobre atos da vida civil, fornecendo-lhes os elementos e
informações necessários para que possa exercer sua capacidade.