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Atena é a deusa grega da sabedoria, das artes, da inteligência, da guerra e da justiça.

Considerada protetora das cidades, dos arquitetos, dos tecelões e dos ourives, ela foi
cultuada em toda a Grécia Antiga, nas colônias gregas da Ásia Menor, na Península
Ibérica, no norte da África e na Índia.
Representação de Atena

Ilustração da Deusa Grega


Atena
Atena era representada como uma jovem bela e austera. Se armava com um capacete,
uma couraça e um escudo mágico, que trazia o desenho da cabeça da Medusa, presente
do herói Perseu.
Segundo a mitologia grega, Atena nasceu da cabeça de Zeus, o senhor dos deuses e, por
isso, era sábia e corajosa.
Era filha da primeira esposa de Zeus, a astuciosa Métis, sendo a filha preferida dele.
Quando Métis estava grávida, Zeus a engoliu depois de saber por um oráculo de Gaia,
que o filho poderia nascer mais forte que ele.
Com o passar do tempo, Zeus sofre forte dor de cabeça e, para curá-la pediu a seu filho
Hefesto, filho de Hera casado com a bela Afrodite, que lhe cortasse a cabeça com um
machado.
Obediente, Hefesto deu-lhe um golpe e Atena surgiu já crescida, armada e lançando um
grito de guerra.
Era também conhecida como Palas Atena. Foi protetora de toda a Ática e de várias
cidades, porém a mais importante foi Atenas, onde no século V a.C. foi construído em
sua homenagem o templo Parthernon, onde era realizada uma festividade anual em sua
honra: as Panatenéias.

Parthenon de Atenas, Grécia


Sendo protetora de vários heróis, Atena surge em vários episódios da mitologia grega,
entre eles, Belerofonte, que sozinho matou a Quimera, terrível monstro que vomitava
chamas.
Atena deu-lhe uma rédea de ouro, com a qual o herói apanhou Pégaso, o cavalo voador,
que o conduziu pelos céus até o covil da Quimera.
E, ainda, seu meio irmão Perseu, a quem Atena entregou um escudo, que o ajudou a
matar a Medusa, cujos olhos transformavam em estátuas de pedra todos aqueles que a
encarassem.
Os gregos cultuavam os seus deuses e para obter as boas graças dessas criaturas
poderosas, eram homenageados com ritos, festas e oferendas.
E conforme a necessidade, invocavam uma divindade diferente, pois haviam vários
deuses, cada um com seus poderes: a sabedoria, a beleza, a guerra, o vento, a lua, o sol,
o relâmpago e o trovão, o mar, a terra fértil, o vinho etc.

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