07/2018
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Tópicos desenvolvidos
RELATÓRIO DE MAPEAMENTO DOS CENÁRIOS JURÍDICOS DE OPORTUNIDADE E RISCO .......... 1
TÓPICOS DESENVOLVIDOS .................................................................................................... 3
APRESENTAÇÃO E OBJETIVO .................................................................................................. 4
DESENVOLVIMENTO............................................................................................................... 5
Análise de aspectos jurídicos gerais sobre o setor ................................................................ 5
Principais áreas do Direito que podem influenciar o modelo de negócio ................................ 6
Impactos negativos do Direito e riscos do negócio ............................................................... 6
Impactos positivos do Diretios e oportunidades de ganho e benefícios à empresa ................. 7
Cuidados dos colaboradores para mitigar os riscos jurídicos identificados .............................. 7
Oportunidades jurídicas gerando mecanismos de crescimento do negócio ............................. 7
CONSIDERAÇÕES FINAIS ....................................................................................................... 9
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................................10
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Apresentação e objetivo
O presente relatório tem por objetivo aresentar o mapeamento dos cenários jurídicos de
oportunidade e risco de um start-up de Aplicativo de Mobilidade Urbana para a cidade de São Paulo e
região metropolita. Tendo em vista o grande crescimento desse tipo de serviços os ultimos anos e
pressão de diversos grupos, como os taxistas, para que o serviço fosse regulamentado, novas leis
foram criadas recentemente.
O relatário irá apresentar a nova lei e suas particularidades. A partir daí será feita uma análise
dos malefícios e benefícios que essa regulamentação trouxe para esse tipo de serviço. Com a análise
dos malelficios e benefícios, serão apresentados os riscos poderemos correr e as novas oportunidades
de crescimento que a regulamentação pode nos trazer.
Isto posto, será feito a análise final da situação, ponderando todos problemas e soluções
apresentadas, concluindo então como iremos proceder nessa situação jurídica apresentada.
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Desenvolvimento
Análise de aspectos jurídicos gerais sobre o setor
Tendo em vista o surgimento e crescimento rápido de diversos vários aplicativos de mobilidade
urbana, as leis brasileias ainda estão se adaptando a esse novo nicho de mercado. Porém, uma nova
reguamentação já está em vigência no Brasil desde 26 março de 2018, o Projeto de Lei Nº 5.587-C de
2016. Desde então, quando o presidente Michel temer sansionou a regulamentação, ficou decidido
que caberá aos municípios e o Distrito Federal regulamentar e fiscalizar esses serviços. Dentre
algumas exigências, ficou determinado que:
Pagar os tributos municipais devidos;
Exigir a contratação de seguro de Acidentes Pessoais a Passageiros (APP) e do seguro
obrigatório (DPVAT);
Exigir a inscrição do motorista como contribuinte individual do INSS.
Já para os motoristas, ficou determinado que ele deve cumprir algumas condições, que deverão
ser enviadas para a empresa prestadora de serviços:
Ser portador de Carteira Nacional de Habilitação na categoria B ou superior que tenha
informação de que ele exerce atividade remunerada;
Conduzir veículo que atenda a requisitos como idade máxima e que tenha as características
exigidas pelas autoridades de trânsito;
Emitir e manter o Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV);
Apresentar certidão negativa de antecedentes criminais.
No caso de São Paulo, onde nossa start-up se localizará e as leis são mais rigidas, é obrigatório que
os motoristas possuam o CONDUTAX ou o certificado dos cursos o CONDUAPP.
Além disso, na cidade de São Paulo, desde de 10 de janeiro de 2018, os aplicativos de
mobilidade urbana também deverão atender a Resolução 16, do Conselho Municipal do Uso do Viário
(CMUV).
Em resumo, na cidade de são Paulo, o CMUV regula o serviço do transporte individual privado
por aplicativos em conformidade com o Decreto Municipal 56.981/16, por meio de resoluções e
analisa a Lei nº 13.640, publicada no Diário Oficial da União (D.O.U) no dia 27 de março de 2018.
Sendo o órgão responsável pela fiscalização o Departamento e Trasnporte Publico, o DTP.
De um modo geral, os aplicativos de mobilidade urbana têm como principais concorrentes os
taxis, que brigaram durante muito tempo contra a existência deste tipo de serviço na cidade, pois
acreditavam que sem nenhuma regulamentação, este tipo de serviço era ilegal, e causava uma
concorrência desleal. Foram muitas as brigas e protestos até a regulamentação e normatização da
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atividade no pais, e especificamente na cidade de São Paulo. Agora a situação encontrasse um pouco
melhor, principalmente com a difusão de serviços, como o 99Taxi.
Fora os taxistas, ainda existem os outros aplicativos de mobilidade urbana, como o UBER,
99taxi e o Cabify. Essas empresas já estão consolidadas e amplamente difundidas por todo o país, o
que pode gerar certa dificuldade para novos entrantes
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segurança e confiança ao cliente é uma tarefa árdua, que pode, em casos extremos, garantir a
cotinidade do negócio.
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Considerações finais
A tecnologia evolui exponencialmente, e junto dela novas oportunidades de negócio vão
sendo apresentadas diariamente, como é o caso das economias de compartilhamento, especicamente
em nosso caso, os aplicavos de mobilidade urbana. Um dos grandes obstaculos desse crescimento
desenfrado, é a adequação das leis e normas reguladoras existentes no mundo, que, de modo geral,
forma ciadas há muito tempo, e só atendem os negócios convencionais. Cabe aos novos
empreendedores nos esforçar para que as antigas leis se adequem aos novos negócios da era digital.
Em muitos países, como no Brasil, o processo para aceitação desse novo negócio foi muito
difícil, brigas com os taxisras foram travadas, estes alegavam que o serviço de aplicativos de
mobilidade urbana por cecluar era ilegal, pois não atendiam as mesmas exigências dos taxis. O
assunto tomou tamanha proporção que foi parar no congresso nacional, onde no inicio deste ano,
votaram e aprovaram o projeto de lei Nº 5.587-C de 2016. A partir de então, foi decidid que cada
cidade o distrito federal ficou responsável pela regulamentação e fiscalização.
Falando especificamente de São Paulo o CMUV será responsável pela regularização e o DTP
pela fiscalização. Os taxistas ainda estão batalhando pelo o que eles chamam de uma igualdade, mas
o serviço já está muito enraizado no dia a dia da cidade.
Agora regulamentado, o serviço passar ser visto por diversas óticas, uma delas é o direito do
consumidor, e este pode nos trazer malefícios e benefícios. No que diz respeito aos malefícios,
podemos falar, pricipalemnte, na dificuldade em identificar o responsável por alguma ocorrencia que
possa vir a ocorrer durate o serviço, como um acidente ou assalto. Já para os benefícios, é importante
falar do incentivo da livre concorrência, pois um novo tipo serviço faz com que o cliente passe a ter
diversas opções. Essa variedade de opções nos tras novas oportunidades de negócio, e assim faz com
que nosso negócio seja aceito de vez pela população e, por consequecia, garante a permanência dos
serviços e faz com que o mesmo se torne cada vez mais presente no dia a dia de diferentes cidades.
Olha de um modo geral, acredito que este tipo de serviço veio para ficar, o que nos resta é
tentar aperfeiçoar as leis para que ninguém se sinta prejudicado, nem nossa empresa, nem os
mototistas, nem os passageiros, nem mesmo os concorrentes. É uma questão de tempo e todo terá
de ter paciência. As próximas gerações vão ter que se acostumar estar sempre atualizando suas leis,
porque, como foi dito anteriormente, a tecnologia cresce exponencialmente e juto dela, novas
oportunidades de negócio vão surgindo, e mundo terá que se adequar a elas.
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Referências bibliográficas
GONÇALVES, Pedro Mansur. Apostila de Direito Empresarial. FGV IDE. Rio de Janeiro, 2018.
CARAM, Bernardo; VIVAS, Fernanda. Câmara aprova regulamentação de aplicativos como Uber; placa
vermelha não será exigida. G1 e TV Globo, Brasília, fev 2018. Disponível em:
<https://g1.globo.com/politica/noticia/camara-analisa-projeto-que-regulamenta-aplicativos-de-
transporte-como-uber-e-cabify.ghtml>. Acesso em: 21 jul. 2018.
___________. Por que o Uber não vai mais poder operar em Londres. BBC, set 2017. Disponível em:
<https://www.bbc.com/portuguese/internacional-41355878>. Acesso em: 21 jul. 2018.
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KANDA, Denise. Direito do consumidor: o que a Uber faz em casos de acidente? Brasil Economico, mai
2017. Disponível em: <http://economia.ig.com.br/2017-05-12/consumidor-uber.html>. Acesso em: 21
jul. 2018.
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