O CHIFRE DO UNICÓRNIO
Créditos

Autor: André Meirelles.

Editoração: Gilvan Gouvêa
Ilustrações Internas: Bruno Bottino e Newton Rocha.
Ilustração da Capa/Contra-capa: Leonel Domingos.

Baseado no DUNGEONS & DRAGONS original criado por

Gary Gygax e Dave Arneson e na nova edição do DUNGEONS
& DRAGONS produzida por Jonathan Tweet, Monte Cook,
Skip Williams, Rich Baker e Peter Adkison.



Antecedentes da Aventura
Esta história se passa no Reino de Nárnia, na “Época
de Ouro”, mais ou menos 14 anos depois que os irmãos
Pevensie - Pedro, Suzana, Edmundo e Lúcia derrotam
Jadis, a Feiticeira Branca, com a ajuda de Aslam, o
Leão, e consagram-se governantes de Nárnia. Morando
em sua capital, Cair Paravel, os jovens heróis, adultos
agora, tiveram tempo para conhecer a geografia de
Nárnia e os países vizinhos. Nesses 14 anos sem Jadis
o Reino de Nárnia prosperou em paz com a regência de
Pedro, o Magnífico, e seus irmãos, sendo reverenciados
por todas as criaturas de índole boa.
Porém, em alguns lugares remotos de Nárnia,
criaturas mal intencionadas conspiram contra os
regentes. Nas profundezas da terra, em lugares ermos
onde a luz do sol nunca chegou, um espírito maligno
chamado “Afreet” põe em prática seus planos sinistros.
Com ajuda dos órcades, monstros que participaram
dos horrores da matança de Aslam na Mesa de Pedra,
tentam invocar uma criatura tão malévola quanto Jadis:
a terrível Feiticeira Verde. Para que tenham sucesso e
concretizem a magia, precisam usar um chifre de
unicórnio. No momento da aventura, Pedro está no
Norte longínquo, lutando contra os gigantes e Susana e
Edmundo estão ao Sul visitando a corte da Calormânia.
Apenas Lúcia encontra-se em Nárnia.
Criando as personagens dos
jogadores
Existem muitas raças que convivem em harmonia
em Nárnia. Neste tópico sugiro algumas que podem ser
usadas pelos jogadores e facilitar a vida de quem está
começando a jogar RPG.
Minhas sugestões de personagens seriam:
Os Centauros: São criaturas metade humanas,
metade cavalos. Nas Crônicas eles tem um papel
profético, possuindo o dom de ler as estrelas. Eles
poderiam ter as seguintes profissões: Guerreiros,
Arqueiros ou Rangers.
Os Faunos: São criaturas parecidas com humanos
da cintura para cima, mas que tem chifres, pernas e
rabos de bode. Eles tocam música alta em flautas de
junco, induzindo um estado sonolento semelhante a um
transe. Suas profissões podem ser de guerreiros, bardos
ou ladinos.
Os Anões vermelhos: Existem três raças de anões em
Nárnia, mas somente essa pode ser usada pelos jogadores.
Os Anões Vermelhos apreciam danças exóticas, festas e
roupas coloridas, mas também são grandes guerreiros;
Seriam guerreiros, ladinos e arqueiros.
Os Filhos de Adão e Eva: Humanos. Todas as
profissões possíveis menos Magos ou Feiticeiros. (A
princípio, não consta nenhuma referência sobre magos
no mundo de Nárnia, a não ser pelas Feiticeiras Branca e
Verde respectivamente. Presume-se então que esse tipo
de magia deve ser algo muito raro ou desconhecido).
*Os animais falantes: Como a aventura tem uma
certa tendência a fábula, não ficaria mal aventureiros
animais. Nas Crônicas existem inúmeras criaturas
falantes que são importantes para a história, como
raposas, lobos, cavalos, corvos, castores, e outros
animais selvagens ou silvestres.
* Um mestre e jogadores mais experientes podem
tentar usar essas criaturas para representar, mas admito
que criar regras para esses personagens seria um pouco
mais trabalhoso.
Introdução
Em uma pequena aldeia a oeste de Cair
Paravel, está acontecendo uma festa típica em
que é comemorada a entrada da primavera com
muitas flores e o principal homenageado é o
Unicórnio, que simboliza a vida e a prosperidade
para esta terra.
Lúcia encontra-se presente, junto de várias
criaturas, como Faunos, Centauros, Dríades e
animais falantes que cantam e dançam ao som
da alegre música, além é claro, dos personagens.
É noite e o céu está estrelado. Quando a festa
está em seu ápice, leia o texto abaixo para os
jogadores:

 Todos estão dançando e divertindo-se ao som
de cítaras e harpas tocados pelos habilidosos
faunos. De repente, a música para de tocar e
gritos e correria substituem a alegria. Vocês
percebem que alguns animais correm e liberam
espaço para um cavalo branco que se aproxima
em desabalada corrida. Ele chega até o meio
da aldeia e desaba inconsciente. A imponente
criatura é Olin, o unicórnio que ajudou Pedro
a destruir Jadis, ferido por flechas e sem o seu

chifre. O povo fica chocado e tentam socorrê-
lo, pois acham que se ele morrer será um mau
agouro para todos que estão ali e para a aldeia.
Lúcia ajoelha-se ao seu lado e o abraça. Em
seguida, Olhar Distante, o centauro, um grande
estudioso das estrelas e curandeiro aproxima-se
e diz:
- Tempos ruins se aproximam... As estrelas
prevêem um grande mal que vem das raízes das
montanhas... Um portal está para se abrir e o
chifre de Olin é a chave...
Um silêncio mortal paira sobre a aldeia,
apenas interrompida pelo barulho das fogueiras
que crepitam ao longe. Lúcia se levanta e com
lágrimas nos olhos diz:
- Quem está por trás disso Olhar Distante,
Quem? Nós temos que ajudar Olin, senão ele
morrerá! Temos que recuperar o chifre! Eu vou
buscar, seja lá onde for!
Os animais confabulam preocupados. Olhar
Distante responde:
- Milady, você é a única rainha em Nárnia
neste momento. Seria imprudente sair nessa
tenebrosa busca. Eleja alguns representantes
nessa empreitada.
- Pois bem, então. Ficarei cuidando de
Olin. Quem se habilita nesta busca?
Neste ponto esperamos que os heróis decidam
ajudar a Rainha Lúcia e o pobre Olin que está
agonizando no chão e tem poucos dias de vida.
Depois que todos os personagens tenham decidido
participar da missão, Olhar Distante chama-
os para uma conversa. Ele acha que os heróis
devem seguir para dentro da grande floresta, a
oeste e tentar encontrar o velho e sábio carvalho,
uma árvore que poderá lhes dar um rumo nessa
missão.
Ninguém sabe ainda, mas os agressores são
nada mais nada menos que os terríveis órcades
que vivem nas entranhas de Nárnia, conspirando
para um dia dominá-la. Eles tentarão usar o chifre
para invocar a Feiticeira Verde, a rainha das
ilusões. Liderando-nos está um espírito maligno
chamado Afreet. Tanto Afreet quanto os órcades
são criaturas mágicas que podem ocultar-se em
qualquer forma que quiserem. Não há como
descobrir um caminho para o reino deles sem
ajuda mágica.
Dentro destas limitações, só restará os PCs
seguirem para a oeste, em direção a grande e
tenebrosa floresta, chegar até o Grande Carvalho
que tudo sabe e pedir sua ajuda.
A Grande Floresta
Os PCs preparam-se para viajar e seguem para
a floresta. Quando chegam na sua orla, vêem
que não existem caminhos, e é impossível seguir
em frente. É como se existisse uma muralha
que impedisse que qualquer invasor entrasse na
floresta. Porém observando um pouco, verão
que o único caminho é por cima das gigantescas
árvores retorcidas e nodosas como se carregassem
a eternidade sobre suas copas. Chegando lá leia
para os PCs:
Uma imensa muralha vegetal se ergue na
frente de vocês. Parece impossível seguir em
frente. Porém, observando um pouco mais, vocês
distinguem o que parece ser uma escada natural
feita de raízes e galhos que se estende em espiral,
até a copa das árvores.
Não há outra maneira de entrar na floresta. Ela
é mágica e não aceitará que ninguém entre por
outro caminho além da estrada nas árvores. Deixe
que os PCs descubram isso sozinhos. Quando
finalmente subirem até o alto da escadaria leia o
seguinte:
No alto da escada de galhos vocês vêem um
caminho projetar-se floresta adentro. Por cima
de gigantescos galhos de árvores retorcidas e
nodosas desvela-se uma trilha.
Terão tranqüilidade em boa parte do caminho,
além, é claro, dos galhos que enroscam na
roupa e dos líquens que em algumas árvores
tornam o caminho escorregadio. Olhando para
baixo, não se enxerga o chão, pois os galhos
das árvores impedem que o sol penetre até lá
embaixo. Finalmente, depois de talvez meio dia
de caminhada, encontram uma escada natural
feita de cipós e trepadeiras. Neste ponto a estrada
termina e terão que descer e seguir por uma
estreita trilha no chão.

 Terão problemas para
atravessá-lo, pois dizem as
lendas... o rio é mágico!
Todos que caírem e forem
completamente molhados
pelas águas, dormirão um
sono mágico que durará 1d6
de dias. A vítima não lembrará
de nada 1d6 de dias antes de
ter caído no rio até o presente
momento. Remover maldições
acordará a vítima, mas não
desfará a amnésia. Role alguns
testes para personagens com
boa sabedoria, pois esse rio
não é nenhum mistério, e
é relativamente fácil saber
sobre seu poder. Caso os PCs
descubram que o rio é mágico,
terão que descobrir uma
maneira de atravessá-lo. À
esquerda, subindo o rio há uns
200 metros, há uma imensa
árvore caída por cima do rio
e que pode ser usada como
ponte. Ela não pode ser vista de
onde os PCs estão, pois a mata
e as curvas do rio impedem
que ela seja vista. Descendo o
rio, à direita, o rio ficará mais
largo e será quase impossível
de passar. Caso insistam nessa direção, descendo
O Rio Negro mais ou menos 1 km da trilha principal, várias
pedras formam uma ponte natural. Elas terão que
Seguindo pela trilha os PCs deparam com um ser puladas pois estão afastadas umas das outras
obstáculo. Um grande rio corta a floresta e não há e atravessar o rio pode ser uma tarefa arriscada,
uma ponte para atravessá-lo. pois as pedras são irregulares, escorregadias e
cheias de limo. Principalmente se algum dos PCs
Um rio caudaloso aparece na frente de vocês, tiver cascos, em vez de pés. Caso aconteça uma
presepada daquelas em que todos caiam na água e
servindo de obstáculo. Tem aproximadamente
acabem dormindo como uns anjinhos, Dríades da
15 metros de largura. Suas águas são negras e floresta levarão os patetas até o Grande Carvalho
não se pode ver o fundo. Do outro lado a trilha que os acordará e os recolocará na missão, tendo
desaparece na mata fechada. o trabalho de explicar o que eles estão fazendo
ali! (Espero que isso não aconteça).


 - E onde fica esse caminho?
O Velho Carvalho - Está além dos meus conhecimentos... Mas
sei quem poderá ajudá-los. para encontrar o
Depois do rio, por alguns kms, a trilha segue
esconderijo dos órcades e o chifre, terão que
aprofundando-se cada vez mais no coração da
encontrar primeiro a Estrela de Ramandu. Para
floresta até que chegam em uma grande clareira
isso terão que entrar na caverna de Arigar, o
onde somente um gigantesco e magnífico
Dragão, e pedir para ele.
carvalho repousa, dominando imponente as
- Dragão? É perigoso demais! Não vamos
redondezas. Ele é o mais velho representante do
conseguir!
povo das árvores e ajudará os PCs falando como
- Arigar não é maligno e poderá ajudá-
eles devem agir. Se houver alguém dormindo
los, porém tenham cuidado com o que dizem,
devido a maldição do Rio Negro, ele receitará
pois os dragões são criaturas caprichosas e de
cogumelos de suas raízes que acordará a pessoa.
temperamento instável e explosivo. Apresentem-
Se houver centauros ou animais falantes no grupo,
se a ele e digam que foi o Velho Carvalho que os
mais informações ele dará. E é claro, ações que
mandou ali.
não condizem com o momento como ficar com
- O que é a Estrela de Ramandu?
um machado na mão podem ter conseqüências
- É um artefato que pertenceu a uma estrela
desastrosas. O mestre tem liberdade para decidir
chamada Ramandu que, rezam as lendas, vive
o que acontecerá caso algum PC engraçadinho
escondida em algum lugar das terras de Nárnia,
provoque o Velho Carvalho. No mínimo perderão
esperando um dia para voltar as estrelas. O objeto
de receber informações podendo, dependendo
tem o poder de dissipar ilusões. Será muito difícil
da gravidade, serem expulsos do local por uma
encontrar uma entrada para as terras dos órcades
chuva de galhos e farpas de madeira vinda de
sem esse artefato, pois os órcades são mestres
toda a floresta. Terão que se virar sozinhos. A
das ilusões e seus portões estão magicamente
floresta se tornará um labirinto indecifrável e os
trancados por ilusões poderosas.
levará a abismos, tocas de feras e monstros.
- Onde podemos encontrar Arigar, o
Algumas questões e respostas prováveis que
dragão?
podem ser respondidas pelo Velho Carvalho.
- Vão para o norte seguindo pela floresta em
- Quem atacou e roubou o chifre de Olin?
direção as terras selvagens dos Gigantes. Saindo
- Foram os terríveis Órcades, criaturas
da floresta, encontrarão na frente de vocês um
horrendas que vivem nos subterrâneos e foram
imenso paredão rochoso. Contorne-o pelo Leste e
lacaios da Rainha Branca.
subam a trilha que aparecerá para vocês. Cuidado!
- Por que eles fizeram isso?
Esses ermos não pertencem aos meus domínios,
- Eles estão tentando trazer para Nárnia uma
e criaturas errantes vocês podem encontrar...
outra feiticeira, muito mais poderosa que a rainha
branca e precisam do chifre para invocá-la.
DICAS DO MESTRE: Representando o
- Eles estão agindo sozinhos?
Velho Carvalho. Ele aparenta ser muito velho e
- Não! Um demônio das profundezas é o líder.
sua voz é arrastada e lenta. Aparenta sonolência
- Como podemos encontrar o chifre?
e faz longas pausas entre uma pergunta e outra.
- Para conseguir o chifre, terão que encontrar o
(Digamos que ele tem uma vaga lembrança de
caminho para os subterrâneos...
um ente de uma famosa Trilogia).


 Entrando na caverna verão que ela é composta
A Viagem Até o Dragão por um grande corredor principal que desemboca
em um imenso salão. Lá, um gigantesco Dragão
Depois de meio dia de caminhada pela trilha Verde repousa aparentemente sem se preocupar
indicada pelo Velho Carvalho, os PCs sairão com intrusos. Neste ponto da história é muito
da floresta ao sul das terras dos gigantes, e importante saber que atitude os aventureiros irão
praticamente na fronteira norte de Nárnia. tomar contra o dragão.
Saindo da floresta, logo os PCs encontram um - Se a atitude for amistosa acontecerá o
imenso paredão rochoso de dezenas de metros seguinte. O dragão abrirá seus grandes olhos e
de altura. É o início das terras montanhosas do perguntará o que fazem em seus domínios. Se
norte. Seguindo as indicações do ancião, terão falarem a verdade sobre a missão e contarem
que ir para leste, contornando o muro. Fazendo que foram enviados do Grande Carvalho então
isso, a algumas centenas de metros, uma pequena prossiga para a cena” Arigar, o dragão”.
trilha aparece entre uma fissura nas rochas e vai - Se os personagens forem hostis e tentarem
subindo montanha acima. Caso os PCs resolvam pegar a estrela a força ou tentarem roubá-la do
seguir para oeste do paredão não encontrarão dragão, acontecerá o seguinte. Ele acordará irado
trilha alguma, a não ser um abismo e rochas e atacará a todos com todo o seu poder. (Então
pontiagudas. Espere os PCs acharem a trilha não acho que seria uma boa idéia deixar ele
correta para as montanhas para dar seqüência bravo). Ele possui as estatísticas de um dragão
neste encontro. Chegará um momento que os PCs adulto. Como esta aventura é para personagens
terão que acampar. Quando anoitecer, escutarão de níveis baixos, as possibilidades de acontecer
barulhos de pedras rolando ao longe. Caminhando um massacre é grande. É claro que se insistirem
desajeitadamente e carregando uma imensa clava, nessa alternativa, a aventura termina aqui.
um gigante errante encontra o acampamento dos
personagens. Ele não quer saber de conversa e DRAGÃO: Dragão Verde Adulto, pv 250
parte para a briga. (LdMn, pg 84)
GIGANTE: pv 120 (LdMn, pg 139)
PARA O MESTRE: A história de Arigar.
“Há muitos anos atrás, um jovem rapaz de
Ele não carrega nada de importante além de
origem nobre no reino da Calormânia chamado
sua clava. Suas roupas são peles de animais e
Arigar, resolveu aventurar-se para longe do seu
estão rasgadas e fedorentas. Em sua cintura estão
reino e um dia chegou a Nárnia. Era um garoto
amarrados pequenos crânios de animais.
mimado e irresponsável, pronto para cometer
Seguindo em frente pela trilha que sempre
atos vis e deploráveis. Com sua delegação,
sobe a montanha, leia isso para os jogadores:
chegou ao castelo de Cair Paravel com a intenção
de assumir o trono, que segundo as lendas, só
Subindo por entre as rochas e pinheiros vocês
poderia ser assumido por um “Filho de Adão”.
notam que a vegetação começa a mudar, ficando
Naquela época, Aslam estava longe e fazia muito
cada vez mais montanhosa, menos árvores e mais
tempo que não aparecia em Nárnia. Então para
rochas. Chegam então em um platô onde se pode
Arigar, não foi difícil provocar intriga e brigas
enxergar toda a floresta. Em um paredão rochoso,
no reino de Nárnia. Sem representantes humanos
uma imensa e escura caverna, parecendo uma
e com Aslam longe, conseguiu tornar-se rei.
enorme boca, querendo engolir a todos, espreita
Não demorou muito para que Jadis a rainha
os recém chegados.


branca estendesse seus tentáculos até Arigar, que
ingenuamente caiu em sua conversa. Sem perceber
o perigo que estava correndo, Arigar deixou Jadis
entrar em Nárnia novamente e foi subjugado
pelo poder dela. Neste instante, a rainha branca
expulsou-o de Nárnia e a era do gelo eterno teve
inicio. Arigar teve o castigo por entregar Nárnia
nas mãos da bruxa. Quando perambulava sem
rumo enquanto fugia dos asseclas de Jadis, foi
atacado por um enorme leão que o perseguiu e
levou-o até uma montanha. Esse leão era Aslam
que transformou-o em dragão e lhe deu um
artefato em forma de estrela para guardar até o
dia em que expiasse seus pecados e pudesse se
tornar mortal novamente”.

Arigar, o Dragão
O ponto forte desta cena será a representação.
Quanto melhor os personagens forem
representados, melhor será a cena. Ela envolve o
conflito interno do dragão em entregar ou não a
estrela para os aventureiros.
Ele não entregará de bandeja seu tesouro para
um bando de desconhecidos e as ordens que
Aslam lhe deu foram de proteger a estrela. Ele
está a muitos anos nestas caverna e seu humor
não é dos melhores. Além do mais, afeiçoou-se
ao seu único tesouro, a Estrela de Ramandu.
Para que a aventura tenha seqüência eles terão
que convencer Arigar, que será uma tarefa muito
difícil. Porém se conseguirem, estarão ajudando
a quebrar a maldição que o prende na forma de
um dragão. Cabe os PCs tentarem convence-lo a
entregar a estrela de maneira expontânea.
Arigar teve muitos anos para pensar sobre
sua terrível condição. Ele já não é mais o mesmo
do que na época em que tentou tornar-se rei de
Nárnia. Foi dura a lição que Aslam passou para ele
e em vários momentos ele se sentiu arrependido
por suas atitudes. Agora sua atitude em relação
aos PCs será de desconfiança e até de hostilidade,
com medo que seja roubado. Ele também está


 com medo de Aslam, pois a ordem é proteger a
Estrela e não entregar para qualquer um.
Arigar se sentirá indeciso entre ajudar os PCs e
se redimir do seu passado ou desobedecer Aslam.
MESTRE! Represente Arigar como uma criatura
triste e amargurada, mesquinha as vezes, como se
estivesse desiludido com a vida. Mas deixe uma
pontinha de esperança, como se ele buscasse o
arrependimento, mas fosse muito difícil para ele
tomar essa atitude. Ele constantemente citará
Aslam dizendo que não pode entregar o objeto
por ordens dele. Os PCs por sua vez tentarão
convence-lo e devem provar por que devem ficar
com a estrela. Prolongue essa cena enquanto for
divertido representar o conflito interno do dragão.
Se os PCs falarem que um grande mal pode entrar
em Nárnia se não conseguirem o artefato, Arigar
se lembrará do seu próprio passado. Isso pesará na
hora de entregar a Estrela.
BASTIDORES: Tudo não passa de um
teste de Aslam para que Arigar demonstre seu
arrependimento e desprendimento com as coisas
materiais. No momento da aventura Arigar está
propenso a pedir perdão para seus atos e só precisa
de um “empurrão” dos jogadores.
Como conseguir convencer o dragão a entregar
seu tesouro de livre e expontânea vontade?
Caso os PCs insistam usando lábia, se atirando
de joelhos e gritando “-Pelamordedeus!” e
principalmente REPRESENTANDO SEUS
PERSONAGENS, ele escutará os PCs. Deste modo
o dragão ficará interessado na missão e buscará
saber um pouco mais sobre o assunto. Quando
souber que uma nova feiticeira está tentando
entrar em Nárnia, seu arrependimento por ter feito
Nárnia sofrer por incontáveis anos o fará ajudar.
Sem saber, o encanto que o aprisiona é justamente
o seu arrependimento. Ao saber que pode ajudar
alguém a fazer o bem e desta forma redimir-se dos
seus pecados, a maldição será quebrada. Prossiga
para a cena “O arrependimento de Arigar”
10
Caso os PCs não conseguirem convencer o
dragão a entregar a estrela por falta de lábia ou
por terem atitudes hostis, a aventura seguirá, mas
tudo será muito mais difícil. Terão que encontrar
sozinhos a entrada para o subterrâneo e estarão
desprotegidos contra a magia dos órcades. Siga
para a cena “ Os conselhos do corvo”.
O Arrependimento de Arigar
Caso os PCs consigam convencer o Dragão a
entregar a estrela em beneficio de Nárnia, algo
acontecerá.
O dragão olha para cada um de vocês e em
seus olhos vertem lágrimas. Ele pega a estrela que
encontrava-se escondida no fundo da caverna e
entrega para vocês. Com sua voz retumbante, ele diz:
- Cometi um erro terrível no passado e acho
que é o momento de me redimir...
Quando ele entrega a estrela para vocês, algo
acontece. Jatos de luzes coloridas começam
a sair de dentro do dragão como se ele fosse
explodir. Ele olha para vocês assustado sem
saber o que está acontecendo a medida que
começa a encolher. Sua pele escamosa começa
a ficar flácida até cair completamente no chão
como se fosse uma bexiga vazia. Passa-se alguns
segundos e do meio daquelas peles, surge um
homem de aproximadamente 25 anos, nu. A
maldição de Arigar foi quebrada.
Livre de sua maldição, Arigar poderá seguir
seu caminho. Porém ele ficará grato com ajuda
dada pelos PCs e propõe seguir junto na missão.
Ele será de muita valia daqui para frente pois
os perigos irão aumentar. No fundo da caverna,
existem velhas roupas que estão meio estragadas,
uma espada calormana e um escudo com desenhos
representando o velho escudo de sua família, que
a muito já não existe mais. Ele perdeu os poderes
inerentes a um dragão, mas ganhou outras como
coragem, nobreza de espírito e a vontade de fazer
o bem. Ele sabe como usar a Estrela e pedirá para
carrega-la. Isso vai ser muito importante no futuro,
quando estiverem em frente do portal. Para outra
pessoa usar a Estrela, será muito difícil ativar seu
poder. Os PCs terão que confiar em Arigar assim
como ele confiou em entregar a estrela para eles
usarem em uma causa nobre.
Os Conselhos do Corvo
Essa cena acontecerá independente do rumo
que os acontecimentos tiverem tomado dentro da
caverna de Arigar.
Quando vocês saem da caverna e
preparam-se para descer a colina, um
corvo que encontra-se sentado em um toco
de árvore apodrecido chama a atenção de
vocês gritando com uma voz esganiçada:
- Ei! Vocês! Querem uma ajudinha?
É provável que os PCs façam várias perguntas
ao corvo, o que ele faz ali e por que ele quer
ajudar. O corvo diz que na verdade ele é um anão
chamado Duflin que foi amaldiçoado por um
bruxo. Ele diz que a algumas léguas de onde eles
estão existe uma cidadela de anões vermelhos que
ficaria honrada em recebê-los como hóspedes.
Os anões vermelhos são conhecedores da terra e
dos seus mistérios. Talvez eles saibam algo sobre
onde fica a entrada para os reinos subterrâneos
onde os órcades vivem.
BASTIDORES: O corvo é uma criatura
traiçoeira que trabalha para Afreet. Ele está
levando os PCs para uma armadilha. Existem
duas pistas bem confiáveis que poderão deixar os
PCs com a pulga atrás da orelha.
- Se tiver um anão vermelho no grupo, ele
nunca ouviu falar de uma cidadela anã nesta parte
do mundo.
- Bruxos não existem ou pelo menos nunca se
viu falar em um nas terras de Nárnia. Somente
bruxas, que são excepcionalmente raras.
De qualquer modo, a aventura seguirá rumo
a entrada que o corvo está indicando. Se eles
seguirem o corvo, independente de estarem com
a estrela ou não, só ganharão tempo e chegarão
antes até a entrada. Caso desconfiem do corvo e
resolvam seguir sozinhos, deixem eles seguirem
sem rumo por um tempo e forneça pistas, como
rastros e trilhas que os levem até a porta para os
subterrâneos. O que vai acontecer ao encontrar a
porta dependerá se eles estão ou não com a estrela.
Se os personagens estão sem a estrela siga para a
cena “ Banquete e festa”. Caso tenham a estrela
siga para a cena “ O portal da escuridão”.
Banquete e Festa
Estando ou não com o corvo os PCs chegam
em frente de um portal majestoso em uma rocha
no meio da floresta. Uma escadaria de mármore
desce ao fundo até duas grandes portas de bronze.
Se estiverem com o corvo, ele dirá que os anões
moram ali, dentro da fortaleza. Aproximando-
se das portas, elas se abrirão e anões simpáticos
atenderão e convidarão para entrarem. Eles são
hospitaleiros e farão uma festa em homenagem
aos PCs. Servirão bebidas e comida aos PCs e
serão apresentados ao líder do lugar (que na
verdade é o Afreet).
BASTIDORES: Tudo não passa de ilusão
dos órcades que estão ludibriando os PCs. Como
a magia deles é poderosa, testes para saber se
eles estão sendo honestos será com bastante
redutores. Magias não funcionam, esse poder
de ilusão é indetectável, a não ser por artefatos
mágicos, como a Estrela, por exemplo. Caso
ninguém desconfie de nada, os anões responderão
11
 as perguntas, sempre mentindo, dizendo que sabem
onde fica a entrada para os subterrâneos, mas por
ser longe, levarão eles no outro dia e pedirão para
pernoitarem ali, com eles. Servirão comidas, bebidas
e dançarão a noite toda. Porém todos devem fazer
testes de força de vontade a cada meia hora, pois
começam a perceber que seus corpos estão mudando
sutilmente de forma. É a magia dos órcades que os
amaldiçoa tornando-os escravos.
O FEITIÇO DOS ÓRCADES: Será bem difícil
sair dessa enrascada. Qualquer personagem que
aceitar entrar no salão e comer os alimentos deles
estará enfeitiçado automaticamente. Os primeiros
sintomas é uma enorme euforia. Caso algum
personagem não aceite a hospitalidade dos anões ou
desconfie deles poderá perceber a transformação dos
outros e tentar acordá-los do transe. Quem estiver
enfeitiçado terá que passar em 3 testes seguidos
de força de vontade ou conseguir um “sucesso
fulminante” para descobrir que algo está errado.
Para a transformação ser completa, o jogador deve
reprovar três vezes seguidas. Os testes devem ser
feitos a cada meia hora enquanto estiverem dentro
do domínio dos órcades. Caso um PC passe em
um teste e reprove nos dois últimos por exemplo,
a transformação não será completa e as falhas e
os acertos mostrarão o quanto ele se transformou
naquele momento. Se na próxima meia hora quando
o PC rolar os dados novamente o PC passar em dois
testes e reprovar em um, a transformação regride
momentaneamente. É como se fosse um jogo de
cabo de guerra. Se algum amigo perceber e tentar
tirar o amigo do transe, a vítima terá um “bônus”
na hora dos testes. Caso não consiga interromper a
magia, começará a se transformar em um órcade
repugnante. Em algum momento ele escapará ou
virará um monstro. Infelizmente a segunda opção
fará com que o personagem do jogador morra e vire
um NPC controlado agora pelo mestre.
Cada personagem terá no máximo 3 horas (6
seqüências de tentativas a cada meia hora) para tentar
escapar do poder dos órcades. Caso não consiga
12
escapar ou completar a transformação depois destas
6 tentativas, independente do resultados dos dados, a
vítima se tornará um órcade definitivamente.
Caso consiga escapar do poder dos órcades, uma
nova tentativa de enfeitiçar a vítima é muito mais
difícil. Se mais do que a metade dos PCs estiverem
livres do encantamento os órcades desistirão dessa
tática sutil e partirão para briga. Assim o ambiente
lindo e acolhedor se transforma em uma terrível
caverna e os alegres anões mostram a suas verdadeiras
faces. Siga para a cena “Cavernas Escuras”.
Cavernas Escuras
Na verdade o local é o mesmo da cena anterior
“Banquete e Festa”. Porém, com a Estrela de Ramandu
em mãos as coisas parecem diferentes. As portas de
bronze e as escadarias de mármore são apenas uma
entrada de uma caverna cheia de espinhos e galhos
retorcidos. Entrando na caverna verão que tudo não
passa de ilusão e que os simpáticos anões são feios
e malignos. A estrela começará a brilhar dentro da
caverna e afugentará os órcades para as profundezas
da terra. Afreet usará os poderes do chifre para
conjurar mágicas para atacar os PCs. As capas dos
PCs tornam-se vivas, golens de pedra levantam-se
do chão e paredes de espinhos cercam e impedem
suas passagens. Afreet é o único que parece que tem
imunidade a luz da estrela.
MESTRE: Para causar um efeito dramático,
mostre as transformações do lugar. O poder da luz
emitida pela estrela tem um raio de 20 metros . Então
toda a ilusão que for tocada pela luz desaparecerá de
forma dramática, como se esvanecesse em fumaça,
por exemplo.
Será travada uma luta perigosa. De qualquer
maneira, neste momento Afreet não pode ser
liquidado pois ele precisa estar na cena final, quando
tentará completar a conjuração da feiticeira verde. Por
enquanto os PCs terão que se livrar dos problemas
principais para depois seguir em frente.
 Os órcades não se aproximam devido a luz da direção aos PCs para barrarem o caminho e atacarem
estrela, mas as criaturas conjuradas pelo Afreet os PCs. Ele consegue lançar magias e se os PCs o
atacam sem piedade. Ele usará das seguintes incomodarem ele se obrigará a parar o ritual por
estratégias contra os PCs. alguns instantes para deter os intrusos. Caso algum
- ROUPAS E CAPAS TORNAM-SE VIVAS PC tenha um arco e resolva quebrar o espelho para
(Para atrapalhar a visão ou derrubar os PCs) interromper o processo, ou tentarem destruir o
- RAIZES ESPINHOSAS (Tentarão impedir o espelho de alguma maneira, perceberão que o portal
caminho dos PCs) já está parcialmente aberto e as flechas sumirão dentro
- 2 GOLENS DE PEDRA ENORMES (Esses do espelho. Ele adquire um tom azulado, como se
querem matar mesmo, LdMn, pg 151) estivesse embaciado e o vidro começa a ondular
- ÓRCADES. Armados com adagas afiadas, como se fosse as águas de um lago molestadas por
espadas pequenas ou arcos pequenos (Use as uma pedra.
estatísticas dos bugbears, LdMs, pg 38). Os minotauros lutarão até a morte. Afreet será mais
difícil derrotar. Qualquer PC que se aproximar dele
Caso os PCs estão SEM a estrela terão além dos num raio de 5 metros, deverá fazer um teste para não
outros inimigos, pelo menos 3 órcades para cada ficar com medo. Se falhar, fugirá em pânico durante
aventureiro. (Quem disse que seria fácil). 1d6 de rodadas. Ele usará o chifre como canalizador
de energia e lançará de sua ponta raios de energia que
O Portal podem ferir os PCs. Ele pode ser atingido por armas
normais.
Para chegar até o aposento onde está sendo feito a
convocação, os PCs devem passar por um labirinto “NOTA DO AUTOR: A feiticeira que está sendo
ou complexo de túneis (a ser mapeado, nada muito invocada aparece somente muitos séculos depois da
difícil) que servirá para dar tempo para que o Afreet “era de ouro” de Nárnia. Ela é uma vilã tão poderosa
consiga terminar os rituais. De qualquer modo, eles quanto Jadis a Rainha Branca. Por isso ela NÃO
devem chegar no exato momento em que o ritual PODE DE MANEIRA NENHUMA, entrar em
estiver em seu auge. Nárnia nesse momento, pois senão essa história
sairia da cronologia oficial do mundo. Então pensei
“Seguindo por túneis tortuosos e cada vez mais em como criar o desfecho para essa história.”
para o fundo da terra, vocês chegam a uma imenso
salão. Em frente de vocês, do outro lado do aposento Caso os PCs tenham a estrela, é provável que
encontra-se um grande espelho de mais ou menos Arigar esteja junto também. É muito importante
três metros de altura por 2 de largura encostado que ele esteja junto dos PCs nesse final combatendo
em uma imensa parede de rocha. De frente para o as criaturas e tentando derrotar Afreet. Ele estará
espelho, uma criatura negra e difusa, meio sombra, lutando bravamente e feliz por ajudar Nárnia nesse
meio gente, recita cânticos desconhecidos enquanto momento. Seu coração está livre e sua consciência
agita o chifre do unicórnio para concretizar de vez leve, agora que sabe que está agindo do lado certo.
o feitiço”. Chegará um momento do combate em que a
feiticeira começará a aparecer nos reflexos ondulados
BASTIDORES: Terão que lutar contra Afreet. do espelho. Nesse momento leia o seguinte para os
Junto com ele está dois minotauros que partirão em PCs:

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 “O portal começa brilhar com mais intensidade
e um zumbido preenche a sala quando a rainha
começa a transpor o elo que liga seu mundo com
Nárnia. Nesse instante, Arigar larga sua espada e
com a estrela de Ramandu em suas mãos grita:
- Nárnia livre!
Ele sai correndo e mergulha em direção ao
espelho. O tempo parece parar enquanto ele
projeta-se no ar. Até os órcades param para ver o
rumo dos acontecimentos. Uma expressão de ódio
aparece na face difusa da bruxa que tentava passar
pelo portal. Quando ele se choca contra o espelho,
o contato do mesmo contra a estrela, provoca uma
imensa explosão de luz azul que ilumina o aposento
como um relâmpago e o espelho se estilhaça em mil
pedaços”.
O portal está fechado e a estrela destruída. Pena
que é o fim para Arigar. Depois da explosão, os PCs
o encontrarão estirado no chão, em seus momentos
finais. Com a explosão, todas as criaturas malignas
que estiverem no aposento morrerão, inclusive
Afreet. Ao chegarem perto de Arigar ele sussurrará
no ouvido de um dos PCs:
- Obrigado... Por terem me ajudado... Digam a
Aslam... que... a feiticeira foi derrotad...
Então ele morre.
PROBLEMAS:
- Caso os PCs não estejam com a Estrela terão
que derrotar o Afreet. Retarde um pouco a chegada
da bruxa e depois que conseguirem derrota-lo, o
portal diminuirá de intensidade como se a magia da
convocação estivesse perdendo efeito. Então eles
poderão quebra-lo facilmente, impedindo desse
modo que a bruxa entre em Nárnia.
- Caso Arigar morra antes da cena final alguém
terá que jogar a estrela contra o espelho. Só existe
um momento para que a estrela funcione como
interrupção contra o portal. É exatamente no
momento em que a feiticeira estiver entrando. Se
jogarem a estrela antes, ela sumirá, ultrapassando
para o outro lado do espelho assim como as flechas,
ou qualquer outra coisa que for jogada para o outro
lado. Se perderem a estrela, terão que seguir como a
opção de cima.
- Caso os PCs sejam derrotados ou não concluam
a missão, mesmo assim a feiticeira não deve entrar.
Assuma que Pedro, junto de Lúcia, preocupados com
os PCs resolvem investigar o sumiço dos aventureiros
e derrotam o Afreet e destruem o espelho.
Epílogo
Voltando para casa. Os PCs não podem demorar
muito para voltar, pois Olin está cada dia mais
doente. Nem com a poção de cura de Lúcia consegue
fazer ele melhorar. Quando os PCs chegarem nas
fronteiras de Nárnia, as dríades levarão as noticias
para Cair Paravel. Um grifo voará até os PCs e
pedirá o chifre para levar até Olin. Quando os PCs
chegarem no palácio, Olin já estará curado e com seu
chifre reposto. Graças a poção de Lúcia e o chifre,
a energia vital do unicórnio está de volta e ele não
corre mais risco de vida. Os PCs serão recepcionados
como heróis e parabenizados por Edmundo e Susana
que chegaram de viagem do sul. Uma grande festa
é realizada com muita música e dança, celebrando
enfim o regresso dos heróis e a cura de Olin. Uma
homenagem é realizada em nome de Arigar, que deu
sua vida para livrar Nárnia de um perigo mortal.
Ganchos de Aventura
- Um nobre da Calormânia junto do seu exército
está tentando invadir o reino vizinho da Arquelândia.
Sua intenção é derrotar esse país e depois invadir
Nárnia. Os PCs, junto de Edmundo e Susana ajudam
Arquelândia a derrotar esse vilão.
- Existem muitas ilhas a leste para serem
exploradas. Que segredos elas escondem?
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