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Este livro trata do amor que pode existir entre um homem e uma mulher, ou
entre dois homens ou entre duas mulheres, referindo-se a qualquer forma de
relação entre seres humanos que tem a ver com as expressões “apaixonar-se” ou
“estar enamorado de”.
Como foi o amor nos últimos três milênios?
Começo na Pré-História e sigo por todos os períodos da História do Ocidente:
- Grécia
- Roma
- Antiguidade Tarde
- Idade Média
- Renascença
- Iluminismo
- Romantismo
- Séc XX – primeira metade, pós-guerra e revoluções
- Séc XXI
Exponho casos amorosos das diversas épocas para compreender como as
pessoas vivam, pensavam, o que desejam ou temiam.
Isso só foi possível porque no século XX, diferente de antes, quando só
aprendíamos fatos e datas, surgiu a História das Mentalidades, sendo os estudos
que se referiam a sentimentos e comportamentos coletivos de determinado
período ou lugar.
As relações amorosas e sexuais, excluindo a miséria e a doença, claro, são a
maior fonte de sofrimento humano.
Apesar da evolução nas décadas de 1960 e 1970, homens e mulheres ainda
sofrem demais com seus medos, suas culpas e frustrações.
Nos anos 1950 a virgindade era valor; uma moça que não a preservasse teria
dificuldade em se casar.
Vivam-se as separações de forma dramática, tendo a mulher e os filhos sob a
expressão da discriminação a ponto de vários colégios não aceitarem alunos de
pais separados.
O amor foi normatizado, reprimido, violentado.
Até cinco mil anos atrás, na Pré-História, ignorava-se a participação do homem
na procriação e supunha-se que a vida pré-natal das crianças começava nas
águas, nas pedras, nas árvores ou nas grutas, no coração da terra-mãe, antes de
ser introduzida por um sopro no ventre da mãe humana.
Na Grécia Clássica, o sentimento amoroso mais valorizado era entre os homens,
sendo a bravura resultado de tal amor, uma vez que tanto o amante quanto o
jovem amado preferiam a morte a demonstrar frequeza diante do outro.
Ex: O Batalhão Sagrado de Tebas que eram tropas de choque compostas de
casais homossexuais.
Na Antiguidade Tarde, entre os séculos III e V, o sexo era algo tão ambominado
pela Igreja que o casamento continente – totalmente sem sexo – tornou-se o
ideal cristão, além disso, milhares fugiam para o deserto em busca da pureza,
pois acreditavam que, ao martirizar os corpos contra os desejos sexuais, se
livrariam da danação eterna.
Durante a Idade Média deu-se um grande passo, do amor unilateral para o amor
recíproco.
A Igreja ordenava amar unicamente a Deus, sendo ate o séxulo XII o amor por
outra pessoa algo impensável.
Amava-se a Deus sem exigir nada em troca.
Poetas e nobres construíram uma nova relação bastante original entre o homem e
a mulher, conhecida como amor cortês, origem do amor romântico, que todos
anseiam.