Maycoln Teodoro
Módulo I Módulos V e VI
1) Epidemiologia 1) Casos difíceis
2) Causas e fatores de risco
2) Depressão, Desesperança e
3) Diagnóstico Ideação Suicida
3) Suicídio
Módulo II
1) Psicologia Baseada em Evidência
2) Psicoterapias Consideradas Módulos VII e VIII (Supervisão)
Eficazes 1) Técnicas
3) Modelo Teórico da TCC
2) Estudo de Caso
4) Conceitualização
3) Formulação do Caso Clínico
Módulos III e IV
1) Modelo teórico da TCC para
depressão
2) Avaliação da depressão
1
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MÓDULO I
1) Epidemiologia
2) Causas e fatores de risco
3) Diagnóstico
DEPRESSÃO
Enquanto sintoma:
Como resposta a situações estressantes, ou a circunstâncias
sociais e econômicas adversas.
Sentimento de tristeza ou solidão transitória – um estado
subjetivo (desânimo, desesperança ou infelicidade)
2
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DEPRESSÃO
TRANSTORNOS DEPRESSIVOS
1. Transtorno Disruptivo da Desregulação do Humor;
2. Transtorno Depressivo Maior;
3. Transtorno Depressivo Persistente (Distimia);
4. Transtorno Disfórico Pré-menstrual;
5. Transtorno Depressivo Induzido por
Substância/Medicamento;
6. Transtorno Depressivo devido a outra condição
médica;
7. Outro Transtorno Depressivo especificado
8. Transtorno Depressivo não especificado
APA, 2013
3
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TRANSTORNO
DEPRESSIVO MAIOR
Cinco ou mais dos sintomas seguintes presentes por pelo
menos duas semanas e que representam mudanças no
funcionamento prévio do indivíduo; pelo menos um dos sintomas
é: 1) humor deprimido ou 2) perda de interesse ou prazer (Nota:
não incluir sintoma nitidamente devido a outra condição clínica):
APA, 2013
TRANSTORNO
DEPRESSIVO MAIOR
3. Perda ou ganho de peso acentuado sem estar em
dieta (p.ex. alteração de mais de 5% do peso corporal
em um mês) ou aumento ou diminuição de apetite
quase todos os dias
(Nota: em crianças, considerar incapacidade de
apresentar os ganhos de peso esperado);
4
10/06/2018
TRANSTORNO
DEPRESSIVO MAIOR
6. Fadiga e perda de energia quase todos os dias;
TRANSTORNO
DEPRESSIVO MAIOR
B. Os sintomas causam sofrimento clinicamente significativo ou
prejuízo no funcionamento social, ocupacional ou em outras
áreas importantes da vida do indivíduo;
APA, 2013
5
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DEPRESSÃO
APA, 2013
6
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APA, 2013
FATORES DE RISCO E
PROGNÓSTICO
1. Temperamentais: Afetividade negativa (neuroticismo);
2. Ambientais: Experiências adversas na infância e eventos estressantes
na vida;
3. Genéticos e fisiológicos. Familiares de primeiro grau possuem risco 2 a
4 vezes mais elevado de desenvolver a doença que a população em
geral;
4. Herdabilidade: aproximadamente 40%;
5. Modificadores do curso:
1. Todos os transtornos maiores não relacionados ao humor aumentam o
risco de um indivíduo desenvolver depressão (uso de substâncias,
ansiedade e transtorno da personalidade borderline estão entre os mais
comuns)
2. Algumas doenças (diabetes, obesidade mórbida e doença
cardiovascular) são frequentemente complicadas por episódios
depressivos.
APA, 2013
7
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FATORES DE RISCO E
PROGNÓSTICO
6. Cultura: Diferenças de até sete vezes nas taxas de prevalência para 12
meses, porém apresentam consistência muito maior na proporção
masculino-feminino, na idade média de início e no grau em que a presença
do transtorno aumenta a probabilidade de comorbidade com abuso de
substâncias;
7. Gênero: Prevalência maior no sexo feminino. Em mulheres, o risco de
tentativas de suicídio é mais alto, e o risco de suicídio completo, mais
baixo;
8. Risco de Suicídio
APA, 2013
TRANSTORNO DEPRESSIVO
PERSISTENTE (DISTIMIA)
A. Humor deprimido na maior parte do dia, na maioria dos dias, indicado por relato subjetivo ou
por observação feita por outras pessoas, pelo período mínimo de dois anos.
Nota: Em crianças e adolescentes, o humor pode ser irritável, com duração mínima de um ano.
C. Durante o período de dois anos (um ano para crianças ou adolescentes) de perturbação, o
indivíduo jamais esteve sem os sintomas dos Critérios A e B por mais de dois meses.
APA, 2013
8
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TRANSTORNO DEPRESSIVO
PERSISTENTE (DISTIMIA)
D. Os critérios para um transtorno depressivo maior podem estar continuamente presentes por
dois anos.
G. Os sintomas não se devem aos efeitos fisiológicos de uma substância (p. ex., droga de
abuso, medicamento) ou a outra condição médica (p. ex., hipotireoidismo).
APA, 2013
FATORES DE RISCO E
PROGNÓSTICO
1. Temperamentais: Níveis mais elevados de afetividade negativa
(neuroticismo), maior gravidade dos sintomas, pior funciona- mento global e
presença de transtornos de ansiedade ou transtorno da conduta;
APA, 2013
9
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DEPRESSÃO...
... pode ser definida como um estado de humor, um sintoma ou sinal, uma
constelação dinâmica de ideias conscientes e inconscientes, uma síndrome que
consiste de uma constelação de sintomas, uma desordem que permite a
identificação de um grupo de indivíduos, ou uma doença que é associada com
anormalidades bioquímicas ou estrutural.
Nurcombe, 1992
10
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DEPRESSÃO...
Depressão tem vários níveis de referências: sintomas, síndrome e desordem
nosológica.
TRANSTORNO DEPRESSIVO
MAIOR (RESUMO)
Características da Depressão
Sintomas
Duração de pelo menos 2 semanas e anedonia
Idade de início
O período modal é a fase adulta.
Prevalência
16,60% de prevalência
11
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TRANSTORNO DEPRESSIVO
MAIOR (RESUMO)
Curso da depressão
Termos técnicos
Começo da depressão: transição de um estado não-sintomático ou
subsintomático para aquele estado que preenche os critérios para depressão;
Manutenção da desordem: período de duração do episodio de depressão;
Remissão (parcial ou total): o individuo não preenche mais os critérios para o
diagnóstico;
Recuperação: sintomas mínimos ou ausência de sintomas
TRANSTORNO DEPRESSIVO
MAIOR (RESUMO)
Curso da depressão
Morbidade
Perdas substanciais em diversas áreas
Pobre intimidade nos relacionamentos e menos satisfação em interação social
Sofrem dificuldades em questões relacionadas ao trabalho
Custos para a economia
Custos para as novas gerações
12
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TRANSTORNO DEPRESSIVO
MAIOR (RESUMO)
Curso da depressão
Comorbidade
Ansiedade
Outras desordens psiquiátricas
Desordens médicas
Desordens de personalidade
MÓDULO II
1) Psicologia Baseada em Evidência
2) Psicoterapias Consideradas Eficazes
3) Modelo Teórico da TCC
4) Conceitualização
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PSICOLOGIA BASEADA EM
EVIDÊNCIA
PSICOLOGIA BASEADA EM
EVIDÊNCIA
APA (2006)
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PSICOLOGIA BASEADA EM
EVIDÊNCIA
PSICOLOGIA BASEADA EM
EVIDÊNCIA
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PSICOLOGIA BASEADA EM
EVIDÊNCIA
(Spring, 2007)
MELHOR EVIDÊNCIA
CIENTÍFICA
1) Efetividade;
2) Eficiência;
3) Eficácia e
16
10/06/2018
PSICOTERAPIAS
CONSIDERADAS EFICAZES
ADULTOS – INTERVENÇÕES
COMPROVADAMENTE EFICAZES
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10/06/2018
ADULTOS – INTERVENÇÕES
COMPROVADAMENTE EFICAZES
ADOLESCENTES – INTERVENÇÕES
COMPROVADAMENTE EFICAZES
Tratamentos bem-estabelecidos:
1. Terapia Cognitivo-Comportamental
(grupo), somente adolescentes
18
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ADOLESCENTES – INTERVENÇÕES
COMPROVADAMENTE EFICAZES
Provavelmente Eficaz
CRIANÇAS – INTERVENÇÕES
COMPROVADAMENTE EFICAZES
Provavelmente Eficaz
1. Terapia Cognitivo-Comportamental
(grupo), somente crianças
2. Terapia Cognitivo-Comportamental
(grupo), somado à participação dos pais
Provavelmente Eficaz
3. Terapia Comportamental
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TERAPIA COGNITIVO-COMPORTAMENTAL
Ambiente
Biologia
Afeto Comportamento
Cognição
Freeman e Dattilio (1998)
20
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TERAPIA COGNITIVO-
COMPORTAMENTAL
Quatro pressupostos fundamentais:
• Indivíduos constroem sua realidade;
Knapp, 2004
MODELO COGNITIVO
A terapia e a conceituação cognitiva baseiam-se no modelo
cognitivo:
21
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MODELO
COGNITIVO Crença Central
Crença Intermediária
Pensamentos
Situações
automáticos
Emoção e
Comportamento
reações fisiológica
PSICOPATOLOGIA
COGNITIVA
Nasce como decorrência da prática clínica.
22
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PSICOPATOLOGIA
COGNITIVA
AVALIAÇÃO E DIAGNÓSTICO
COGNITIVO
Conceitualização Cognitiva
• É a formulação do caso clínico segundo o Modelo Cognitivo das
emoções, pensamentos, comportamentos, reações físicas e suas
inter-relações
23
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CONCEITUALIZAÇÃO
COGNITIVA
CONCEITUALIZAÇÃO
COGNITIVA
24
10/06/2018
AVALIAÇÃO E DIAGNÓSTICO
COGNITIVO
Situação
Caso
Transtorno
Beck, Rush, Shaw e Emery (1997)
CONCEITUALIZAÇÃO
COGNITIVA
Dilema de Procusto
25
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CONCEITUALIZAÇÃO
COGNITIVA
CONCEITUALIZAÇÃO
COGNITIVA
26
10/06/2018
CONCEITUALIZAÇÃO
COGNITIVA
CONCEITUALIZAÇÃO
COGNITIVA
27
10/06/2018
CONCEITUALIZAÇÃO
COGNITIVA
CONCEITUALIZAÇÃO
COGNITIVA
28
10/06/2018
CONCEITUALIZAÇÃO
COGNITIVA
CONCEITUALIZAÇÃO
COGNITIVA
29
10/06/2018
CONCEITUALIZAÇÃO
COGNITIVA
CONCEITUALIZAÇÃO
COGNITIVA
30
10/06/2018
CONCEITUALIZAÇÃO
COGNITIVA
CONCEITUALIZAÇÃO
COGNITIVA
31
10/06/2018
CONCEITUALIZAÇÃO
COGNITIVA
CONCEITUALIZAÇÃO
COGNITIVA
32
10/06/2018
MINI-CONCEITUALIZAÇÃO
COGNITIVA
MÓDULOS III E IV
1) Modelo teórico da TCC para depressão
2) Avaliação da depressão
33
10/06/2018
DEPRESSÃO - TCC
Impacto na tríade cognitiva
Vulnerabilidade cognitiva
Diátese-estresse
DEPRESSÃO – ERROS
COGNITIVOS
Inferência arbitrária: conclusão antecipada e com
pouca evidência
34
10/06/2018
DEPRESSÃO – ERROS
COGNITIVOS
Maximização e Minimização: eleva o significado de
eventos negativos e diminui os positivos
Vulnerabilidade Cognitiva
35
10/06/2018
Vulnerabilidade Cognitiva
36
10/06/2018
Cognições Vulneráveis IV
Modelo Cognitivo
37
10/06/2018
COGNIÇÃO E ANSIEDADE
COGNIÇÃO E DEPRESSÃO
(tristeza, desanimo)
38
10/06/2018
39
10/06/2018
Verdades a priori;
Estáveis
Disfuncionais
40
10/06/2018
1. Abandono/instabilidade
2. Desconfiança/abuso
3. Privação emocional
4. Defectividade/vergonha
5. Isolamento social/alienação
6. Dependência/incompetência
7. Vulnerabilidade a danos ou doenças
8. Emaranhamento/self não desenvolvido
9. Fracasso
41
10/06/2018
10. Merecimento/grandiosidade
11. Autocontrole/autodisciplina insuficientes
12. Subjugação
13. Autossacrificio
14. Busca de aprovação/busca de reconhecimento
42
10/06/2018
15. Negativismo/pessimismo
16. Inibição emocional
17. Padrões inflexíveis/crítica exagerada
18. Caráter punitivo
43
10/06/2018
Individual X Grupo
Setting terapêutico
Habilidades não-específicas
Cordialidade
Autenticidade
Sinceridade e franqueza
Empatia
44
10/06/2018
Definição de metas
Início da psicoeducação
45
10/06/2018
Superação da desesperança
Conceitualização cognitiva
Psicoeducação
Planejamento de atividades
Dramatização
46
10/06/2018
Imagens mentais
Questionamento socrático
Descoberta guiada
Outras técnicas...
Formulação e manejo
Exemplos de tarefas
47
10/06/2018
ASPECTOS CENTRAIS DA
INTERVENÇÃO
COGNITIVA
Conceituação cognitiva
Empirismo colaborativo
Reestruturação cognitivo-comportamental
Prevenção à recaída
RELAÇÃO TERAPÊUTICA
SEGURA
Cordialidade
Empatia
Atenção
Respeito
Competência
48
10/06/2018
MODELO EXPLICATIVO
DEPRESSÃO
Hofmann, 2014
MODELO EXPLICATIVO
DEPRESSÃO (EXEMPLO)
Hofmann, 2014
49
10/06/2018
MODELO EXPLICATIVO
DEPRESSÃO (EXEMPLO)
Hofmann, 2014
Conceitualização Descritiva
50
10/06/2018
REGISTRO DE PENSAMENTOS
AUTOMÁTICOS
Evento 1
Situação:
se necessário
Emoções:
Comportamentos:
MODELO CIRCULAR
(tristeza, desanimo)
51
10/06/2018
MODELO EXPLICATIVO DE
HOFFMANN
Hofmann, 2014
TÓPICOS
1) Casos difíceis
2) Depressão, Desesperança e Ideação Suicida
3) Suicídio
52
10/06/2018
CASOS DIFÍCEIS
PROBLEMAS COM A
CONDUÇÃO DA TERAPIA
Dificuldades no Processo Terapêutico
Flexibilidade
Relação terapeuta-paciente
Transferência e contra-transferência
Insatisfações com o processo e progresso terapêutico
Tarefas de casa não feitas
53
10/06/2018
DEPRESSÃO, DESESPERANÇA
E IDEAÇÃO SUICÍDA
54
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DESESPERANÇA
Comum na depressão, a desesperança é uma
cognição negativa relacionada ao futuro;
ESQUEMA RELACIONADO À
DESESPERANÇA E IDEAÇÃO
Esquema de suicídio Esquema de suicídio
(desesperança) (intolerabilidade)
Estresse
Estado de Estado de
desesperança desesperança
Ideação Ideação
suicida suicida
Wenzel, Brown,
& Beck, 2010
55
10/06/2018
MODELO DE Esquema de
CRISE SUICIDA suicídio
Esquema de Atenção
desesperança seletiva
Fixação
atencional
Ideação
suicida
Limiar de tolerância
Tentativa de
suicídio
DESESPERANÇA -
INTERVENÇÃO
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DESESPERANÇA -
INTERVENÇÃO
SUICÍDIO
57
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EPIDEMIOLOGIA
EPIDEMIOLOGIA
Cerca de 800.000 suicídios em 2012;
58
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TAXA DE SUICÍDIO
(100.000) - 2012
EPIDEMIOLOGIA
Países desenvolvidos: razão de 3 homens para 1 mulher;
59
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60
10/06/2018
EPIDEMIOLOGIA
Métodos mais escolhidos: ingestão de pesticidas,
enforcamento e arma de fogo
FATORES DE RISCO E
PROTEÇÃO
Sistema de
Saúde e
Sociedade
Comunida
de
Relações
Indivíduo
61
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FATORES DE RISCO E
PROTEÇÃO
Sociedade e Sistema
de Saúde
1) Barreiras para acessar o
sistema;
2) Acesso aos meios para
operacionalizar o suicídio;
3) Divulgação inapropriada
da mídia;
4) Estigma associado com o
serviço de apoio Estigma, vergonha, culpa,
tabu dificultam a procura
Relação existente e disseminada do sistema de saúde.
entre suicídio e fraqueza faz com
que a pessoa sinta vergonha em
Fonte: OMS (2014)
procurar ajuda especializada.
FATORES DE RISCO E
PROTEÇÃO
Sistema de Saúde e
Sociedade
Comunidade e Relações
1) Desastres, guerra e
conflitos
2) Estresse de
aculturação e
deslocamento
3) Discriminação
4) Trauma ou abuso
5)Sentimento de
isolamento ou perda de
suporte social
6)Relacionamento
conflituoso, discordância
ou perda
62
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FATORES DE RISCO E
PROTEÇÃO
Sistema de Saúde
e Sociedade
Comunidade e relações
Indivíduo
1) Tentativas prévias
2) Transtornos mentais
3) Uso abusivo de álcool e outras
substâncias
4) Perdas financeiras
5) Desesperança
6) Doenças e dor crônica
7) Histórico familiar
8) Fatores genéticos e biológicos
PROFISSIONAIS DE
SAÚDE: O QUE DEVEMOS
FAZER?
Lista Nacional de Notificação Compulsória
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PROFISSIONAIS DE SAÚDE:
O QUE DEVEMOS FAZER?
Identificar os sinais
PROFISSIONAIS DE
SAÚDE: O QUE DEVEMOS
FAZER?
Identificando o paciente potencialmente suicida
a) Doença mental
c) Suicidabilidade
d) Características de personalidade
64
10/06/2018
PROFISSIONAIS DE
SAÚDE: O QUE DEVEMOS
FAZER?
Identificando o paciente potencialmente suicida
PROFISSIONAIS DE
SAÚDE: O QUE DEVEMOS
FAZER?
65
10/06/2018
PROFISSIONAIS DE
SAÚDE: O QUE DEVEMOS
FAZER?
Se necessário, perguntar:
PROFISSIONAIS DE
SAÚDE: O QUE DEVEMOS
FAZER?
Risco baixo
• A pessoa teve alguns pensamentos suicidas, mas não
fez nenhum plano.
Risco médio
• A pessoa tem pensamentos e planos, mas não pretende
cometer suicídio imediatamente.
Fonte: Botega, D’Oliveira, Cais, e Stefanello (2009)
66
10/06/2018
PROFISSIONAIS DE
SAÚDE: O QUE DEVEMOS
FAZER?
Risco alto
• A pessoa tem um plano definido, tem os meios para
fazê-lo e planeja fazê-lo prontamente;
• Tentou suicídio recentemente e apresenta rigidez quanto
à uma nova tentativa;
• Tentou várias vezes em um curto espaço de tempo.
PSICOTERAPIA: O QUE
DEVEMOS FAZER?
Apoio Psicológico
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10/06/2018
PSICOTERAPIA: O QUE
DEVEMOS FAZER?
Ativar a rede de apoio psicossocial
SUICÍDIO -
INTERVENÇÃO
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SUICÍDIO -
INTERVENÇÃO
MANEJO CLÍNICO
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70
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INTERVENÇÃO - PREVENÇÃO
Evidência da eficácia de diferentes estratégias de prevenção do suicídio:
Potencialmente
Muito Forte Forte benéfico
Prejudicial
Bertolote (2012)
REFERÊNCIAS
PRINCIPAIS
American Psychiatric Association (APA), American Psychological Association (APA)
(2013). DSM 5 – Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders. Porto Alegre:
Artmed
Beck, J. S. (1997). Terapia cognitiva. Teoria e prática. Porto Alegre: Artmed.
Beck, A.T., Freeman, A., Davis, D.D., & Cols. (2005). Terapia cognitiva dos transtornos da
personalidade. Porto Alegre: Artmed, 2.ed.
Beck, A. T., Rush, A. J., Shaw, B. F., & Emery, G. (1997). Terapia Cognitiva para a
depressão. Porto Alegre: Artmed.
Hofmann, S. (2014). Introdução à Terapia Cognitivo-Comportamental Contemporânea.
Porto Alegre: Artmed.
Leahy, R. L. (2010). Terapia cognitiva contemporânea. Teoria, pesquisa e prática. Porto
Alegre: Artmed.
Wright. J.H., Basco, M.R., & Thase, M.E. (2008). Aprendendo a terapia cognitivo-
comportamental. Um guia ilustrado. Porto Alegre: Artmed.
71
10/06/2018
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(2013). DSM 5 – Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders. Porto Alegre:
Artmed
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Beck, A.T., Freeman, A., Davis, D.D., & Cols. (2005). Terapia cognitiva dos transtornos da
personalidade. Porto Alegre: Artmed, 2.ed.
Beck, A. T., Rush, A. J., Shaw, B. F., & Emery, G. (1997). Terapia Cognitiva para a
depressão. Porto Alegre: Artmed.
Botega NJ, D’Oliveira CF, Cais CF, & Stefanello S. (2009) Prevenção do suicídio: manual
dirigido profissionais da saúde da atenção básica recursos da comunidade. São Paulo:
Unicamp.
Cavalcante, F.G., & Minayo, M.C.S. (2012). Autópsias psicológicas e psicossociais de
idosos que morreram por suicídio no Brasil. Ciência & Saúde Coletiva, 17(8), 1943-1954.
REFERÊNCIAS
PRINCIPAIS
Erlangsen, A., Lind, B.D., Stuart, E.A., Qin, P., Stenager, E., Larsen, K.J., Wang, A.G.,
Hvid, M., Nielsen, A.C., Pedersen, C., Winsløv, J.H., Langhoff, C., Mühlmann, C., &
Nordentoft, M. (2014). Short-term and long-term effects of psychosocial therapy for people
after deliberate self-harm: a register-based, nationwide multicentre study using propensity
score matching. The Lancet Psychiatry, Early Online Publication, 24 November 2014.
Hofmann, S. (2014). Introdução à Terapia Cognitivo-Comportamental Contemporânea.
Porto Alegre: Artmed.
Leahy, R. L. (2010). Terapia cognitiva contemporânea. Teoria, pesquisa e prática. Porto
Alegre: Artmed.
Samaritans. Media guidelines for reporting suicide. Retirado de
www.samaritans.org/mediaguidelines em 26 de novembro de 2014.
World Health Organization (2014). Preventing suicide. A global imperative. Retirado de
http://www.who.int/mental_health/suicide-prevention/world_report_2014/en/em 26 de
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Wright. J.H., Basco, M.R., & Thase, M.E. (2008). Aprendendo a terapia cognitivo-
comportamental. Um guia ilustrado. Porto Alegre: Artmed.
72