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XVIII ENDIPE
Didática e Prática de Ensino no contexto político contemporâneo: cenas da Educação Brasileira
Introdução
Fundamentação:
Pensar em como relacionar toda essa realidade ao currículo escolar fazendo sua
contextualização com novos conceitos científicos, fatores repensados sobre a didática
do ensino tradicional e as diferentes e divergentes reflexões sobre a organização do
modelo clássico da escola, são alguns dos desafios e dificuldades atuais a serem
superados e que, de certo modo, influenciam no processo de ensino e aprendizagem,
pois se o ambiente escolar se diferencia muito daquilo que realmente é importante para
os alunos, à escola vai deixando de ser atrativa e interessante para se tornar um lugar
autoritário de frequência obrigatória, que apenas faz parte de um momento burocrático
que deverá ser cumprido com comportamento disciplinado e aceitação dos princípios,
valores e conhecimentos adquiridos pelos “donos do conhecimento” e da “verdade
absoluta” que caracteriza o idealismo da escola clássica tradicional.
Podemos defender a ideia de que a escola de outros tempos vai deixando de ser
atrativa por falta de acompanhamento das transformações do lado de fora dos seus
muros, esquecendo que os principais personagens que compõem a escola são seres
influenciados pelas transformações sociais.
Não é um hábito comum fazer investigação nas escolas, as vezes pela grande
quantidade de obrigações a serem executadas no ambiente escolar, pois existe certa
restrição institucional por causa do tempo adequado para a realização da prática
planejada, como nos lembra Richoux e Beaufils (2003). Pode ocorrer, também, pela
falta de incentivos para que isso aconteça e até pela própria falta de interesse pessoal
dos professores. Borges (1997) discute que, sem investigar, pesquisar e estudar,
ninguém vai aprender de uma hora para outra a realizar atividades experimentais se
estas nunca fizeram parte da sua formação acadêmica, pois a tentativa é diminuir os
riscos sem a necessidade de se realizar práticas complexas.
Atualmente observamos programas que tentam superar desafios na formação
docente, como a segunda licenciatura para os profissionais atuantes em disciplinas
diferentes da sua formação/graduação inicial. De qualquer forma, o professor que se
encontra em efetivo exercício de suas atividades escolares tem urgência de tentar
superar essas dificuldades dentro da própria escola. Enxergar a escola como lócus de
formação continuada é importante, defende alguns estudiosos da área de educação,
como Nóvoa (1991).
Pelo que vimos, não são apenas no âmbito do domínio dos conteúdos, da falta de
materiais ou de espaços físicos adequados, e nem da falta de habilidade e familiaridade
com as práticas experimentais que o os obstáculo se concentram.
A formação continuada deve estar articulada com o desempenho profissional
dos professores, tomando a escola como lugares de referência. Trata-se de
um objetivo que só adquire credibilidade se os programas de formação se
estruturarem em torno de problemas e projetos de ação e não em torno de
conteúdos acadêmicos (NÓVOA, 1991, P. 30).
Metodologia
Considerações Finais
Referências
Introdução
No cenário das pesquisas educacionais estudos indicam que ocorreram algumas
mudanças, principalmente quando o enfoque de pesquisas nacionais e internacionais
destaca a formação de professores como temática relevante em nossa
contemporaneidade.
Nos primeiros anos do século XXI, segundo André (2002), as investigações
sobre a constituição da identidade docente, dos seus saberes, práticas pedagógicas
desenvolvidas no âmbito escolar, corresponderam a 25% da produção científica na área
da educação. A autora ressalta que a maior mudança ocorreu, principalmente com
relação aos conteúdos sendo que o professor começa a ocupar um lugar de destaque ao
ser investigado quando ganham espaços e temas como, “suas opiniões, representações,
“[...] não podemos falar nem propor alternativas à formação continuada sem
antes analisar o contexto político-social como elemento imprescindível na
formação, já que o desenvolvimento dos indivíduos sempre é produzido em
um contexto social e histórico determinado, que influi em sua natureza”.
(IMBERNÓN, 2010, p.9)
De acordo com Marcelo (2009, p.09) “[...] o conceito desenvolvimento tem uma
conotação de evolução e continuidade que, em nosso entender, supera a tradicional
justaposição entre formação inicial e formação contínua dos professores”. O autor
destaca a relevância de se renovar, ampliar e melhorar a competência profissional para o
desenvolvimento qualitativo da educação contemporânea.
Nessa perspectiva, trabalhamos com a formação continuada de professores no
ano de 2015, acreditando ser esta uma possiblidade de melhorar o índice da proficiência
(leitura e interpretação) no ensino de Língua Portuguesa com foco no desenvolvimento
da competência leitora em seus diversos níveis, tendo em vista que, a proposta
formativa emanada da Secretaria Estadual de Educação de Mato Grosso (SEDUC) era
elevar o nível de proficiência em Língua Portuguesa e Matemática dos alunos da rede
pública estadual.
Para tanto, utilizamos como referência os dados do IDEB (Índice de
Desenvolvimento da Educação Básica) do ano de 2013, nos quais constam que nos anos
finais do ensino fundamental (9º Ano), dos 27.463 alunos que realizaram a Prova Brasil,
11.386 apresentaram o nível insuficiente (quase nenhum aprendizado), 19.843 situaram-
se no nível básico (pouco aprendizado), 6.052 foram classificados no nível proficiente
(aprendizado esperado) e apenas 833 alunos no nível avançado (além da expectativa).
Com relação ao ensino médio, a proficiência é medida por meio de uma escala
que vai do nível 01 ao 08. Esses níveis descrevem as aprendizagens alcançadas pelos
alunos de forma gradativa, assim, a pontuação estadual atingida está no nível 021
(250,98 pontos), bem abaixo do esperado para alunos concluintes da Educação Básica.
Esses fatores que comprovaram a baixa qualidade do ensino e da aprendizagem em
nosso estado desencadearam a necessidade de uma formação específica para os
docentes de nossas escolas que fomentasse a reflexão sobre as práticas pedagógicas
desenvolvidas até aquele período.
Assim, consideramos as Matrizes de Referência de Língua Portuguesa da Prova
Brasil e do ENEM como ponto de partida para promover uma formação que fosse
composta por estudos e aprofundamento teórico em momentos coletivos, mas que
refletissem na melhoria da prática docente também de forma individual durante o seu
fazer pedagógico e apresentasse resultados na aprendizagem dos alunos. Ressaltando a
relevância do entrosamento entre os estudos das teorias relacionadas às práticas
vivenciadas pelos professores Imbernón (2012) afirma que,
processos de mudanças, que são constantes no processo educativo/ formativo. Para que
isso aconteça o papel da formação continuada precisa ir além do ensino científico
pedagógico e didático.
Os professores precisam desenvolver a sua principal função de educador, pois
segundo Roldão (2007, p. 94), “[...] o caracterizador distintivo do docente, permanente
ao longo do tempo, embora contextualizado de diferentes formas, é a ação de ensinar”,
quando avaliações externas apontam que os nossos professores não estão conseguindo
atingir esse objetivo da forma desejada. Por isso, propusemos a formação continuada
com o intuito de auxiliarmos esses profissionais a elevar o índice de proficiência em
leitura e interpretação.
Nesta parte do texto, em que escrevemos permeando estudos de autores com
dados da pesquisa, adotaremos entrevistas realizadas com cinco sujeitos, para os quais
adotamos os seguintes pseudônimos: PL1(professor de língua portuguesa do 6º Ano);
PL2 ( professor de língua portuguesa do 7º Ano); PL3( professor de língua portuguesa
do 8º Ano), PL4( professor de língua portuguesa do 9º Ano) e PL5 ( professor de língua
portuguesa do ensino médio), os quais são professores de duas escolas estaduais no
município de Rondonópolis.
Com relação ao Eixo de análise: Importância e contribuições da formação
continuada para o desenvolvimento profissional docente, vejamos os excertos abaixo:
Nesse ano comecei a ter outros olhos para a formação aqui na escola, no
primeiro encontro fui bastante resistente pensei que seriam reuniões
cansativas de estudo sem a gente saber para que serviria, mas quando entendi
que a proficiência estava em evidência publicamente e que realmente eu não
tinha estudado os níveis de leitura, interpretação a partir dos gêneros textuais.
Então me encontrei quando começamos a estudar os níveis de leitura.
(Entrevista, PL1/2015)
O fator relevante nessas duas descrições nos remete também a função que a
formação continuada exerceu para a melhoria do processo de ensino e de aprendizagem,
pois ao instigar o desenvolvimento da proficiência leitora nos professores, houve
também um repensar das estratégias que precisavam mobilizar para uma prática
pedagógica eficiente.
A formação continuada precisa ter um olhar específico para as reais
necessidades formativas para que não ocorra de forma aleatória sem provocar nenhuma
contribuição para a melhoria da prática do professor.
Agora vejamos a descrição apresentada pelos professores PL3 e PL5:
Gostei muito de aprender de ver nos meus pares tanto empenho em melhorar
o nível de proficiência dos nossos alunos. Achei que crescemos enquanto
grupo, enquanto professores porque tivemos um objetivo único: melhorar a
aprendizagem. (Entrevista, PL5/2015)
fomentar diálogos em torno de suas práticas pedagógicas, dos problemas que enfrentam
e das soluções que tecem”. (SILVA e ALMEIDA, 2010, p.17).
O segundo ponto que merece destaque nos dados evidenciados nessa pesquisa
foi que enquanto professores puderam constatar que o nível de proficiência leitora de
seus alunos melhorou bastante, pois compararam o diagnóstico de aprendizagem inicial
com o final. Por isso, afirmaram que os encontros formativos contribuíram de maneira
significativa para a melhoria do processo de ensino e aprendizagem e,
consequentemente, corroborou com o desenvolvimento profissional docente de cada
um, pois a formação na escola foi desenvolvida em contextos colaborativos, segundo
Reali (2004, p. 321) “[...] permitem o estabelecimento de ajudas, incentivos e
encorajamentos de diferentes naturezas entre os participantes – num sistema de apoio
em rede”. Assim, obtiveram elementos individuais e coletivos que proporcionaram uma
melhoria do fazer docente.
Dessa forma, enquanto professoras formadoras, acreditamos que a formação
continuada e o desenvolvimento profissional docente são uma via de mão dupla e
precisa chegar a um único destino: a melhoria do processo de ensino e aprendizagem
desenvolvido em nossas escolas públicas.
Referências
ANDRÉ, M. (org.). Formação de professores (1990-1998). Brasília:
MEC/INEP/COMPED, 2002.
Resumo: A formação continuada tem sua prática defendida por vários teóricos, que
enfatizam a necessidade de professores pesquisadores serem sujeitos da construção dos
próprios saberes. Nesse sentido, o presente trabalho diz respeito a uma experiência,
resultante de um grupo de estudos realizado no Centro de Formação e Atualização dos
Profissionais da Educação Básica de Mato Grosso – CEFAPRO de Rondonópolis, entre
os meses de agosto a novembro de 2015, intitulado “Repensando o Papel das Ciências
da Natureza nos Anos Iniciais da Educação Básica”. Este teve sua organização a partir
de encontros semanais, voltados para os professores que atuam nos anos iniciais da
educação básica na rede estadual de ensino. Para isso, levou-se em consideração a
organização atual do ensino diante da estrutura proposta pelas avaliações externas, além
de adotar como foco principal as discussões que permeiam o conceito de
alfabetizaçãocientífica na atualidade. O grupo de estudos contou com a participação de
18 professores e foi estruturado a partir de diagnóstico realizado com os mesmos acerca
de suas necessidades formativas. Para a coleta e análise de dados foi utilizada a
abordagem qualitativa, através de questões abertas e fechadas, as quais foram aplicadas
objetivando delinear o processo formativo de maneira que atendesse às demandas
oriundas do diagnóstico obtido. Os resultados indicam que, ainda que as lacunas
deixadas pela formação inicial sejam notórias, a formação continuada se apresenta como
uma real possibilidade de ampliação do conhecimento e, consequentemente, de avanços
no processo de ensino e aprendizagem.
Introdução
A formação continuada é um dos elementos do processo pedagógico que está
interligada a diversos saberes e competências necessárias para atuação profissional.
Diante disso, a partir de uma análise histórica das concepções apresentadas pelos
teóricose a sua contextualização, é possível perceber que a formação continuada vai
muito além de ser um meio de preencher as lacunas deixadas pela graduação,
considerando que a educação é apresentada como uma prática, permeada pela teoria, e
que o saber é resultado de um processo de construção do conhecimento.
entrave no que diz respeito à criatividade, o fato de como os professores tem arraigados
em sua mente uma ordem fixa das cores, exemplo, o sol amarelo e as folhas da árvore
verde.
Na segunda parte da dinâmica, foi solicitado aos participantes que,
individualmente, desenhassem uma representação do meio ambiente em papel sulfite,
utilizando-se da ideia das formas geométricas. Nesse momento nenhum dos
participantes representou a ave, e a atividade culminou com um debate em relação à
como o ser humano se percebe como parte do meio ambiente.
Além disso, discutiu-se a possibilidade de se trabalhar com a mesma atividade
com os alunos na sala de aula de maneira interdisciplinar, com a construção das formas
geométricas sendo que posteriormente a representação dessas formas produzidas
possibilitaria o desenvolvimento da criatividade dos discentes por meio de um trabalho
diferenciado, utilizando conceitos ligados a temática meio ambiente.
Em relação ao exposto, concordamos com Porto (2009, p.89) quando afirma
que: “[...] é importante reconstruir as relações ser humano-natureza deslocando a visão
de espécie humana como centro do universo e situando-a como um dos seus
componentes diferente das demais no processo de intervenção na natureza”.
Neste sentido, com essa atividade, foi possível trabalhar com diversas questões
relacionadas ao meio ambiente, ressaltando a importância do debate sobre o tema, uma
vez que este é intrínseco ao processo de desenvolvimento social tanto do professor,
quanto do aluno.
2. Introdução à teoria celular
A temática foi trabalhada também através da utilização de atividade lúdica, a
partir da construção de células comestíveis e maquetes fixas. Num primeiro momento,
os participantes foram divididos em grupos, aos quais foram entregues desenhos
esquemáticos das células eucarióticas (animal e vegetal) e procarióticas. Além disso, os
participantes foram convidados a selecionar, dentre uma variedade de doces
disponibilizados, de diferentes formas, cores e sabores, os que, segundo eles, se
adequariamàs impressões que cada grupo tinha em relação à forma e estrutura das
organelas celulares.
A eles foi pedido que representassem cada célula observando as organelas
contidas nos desenhos esquemáticos fazendo leitura de suas funções, movimento esse
que causou bastante euforia no grupo, tanto pelo fato de os professores lidarem com
uma situação nova, quanto pela interação que essa atividade causou, o que foi percebido
a partir das muitas perguntas realizadas por eles.
Durantea confecção das células comestíveis, foi possível perceber
umafacilidade maior no desenvolvimento da atividade proposta dos grupos que tinham
um professor de ciências, além dos pedagogos, pois, o fato de os professores de ciências
já lidarem com tais desenhos esquemáticos no dia a dia e conhecerem os conceitos
celulares, possibilitou grandes experiências aos professores pedagogos.
Ao final da atividade foi promovido um debate acerca dos conceitos
relacionados a algumas organelas, como funções e importância no metabolismo dos
seres vivos. Percebeu-se com esta atividade que, para além da compreensão dos
conceitos acerca das organelas celulares, houve por parte dos professores um maior
entendimento de como trabalhar os conteúdos relacionados a esta temática de maneira
lúdica, possibilitando assim momentos significativos de socialização, evidenciados no
momento da degustação das células comestíveis construídas pelos participantes.
Ainda em relação às células, a partir dos mesmos desenhos antes
disponibilizados, foi proposto aos professores que construíssem maquetes fixas de uma
célula à sua escolha, deixando-os livres para usarem sua criatividade, disponibilizando
materiais como isopor, massa de modelar, cola colorida, tinta guache, pincéis, canetas
coloridas, dentre outros. Observou-se novamente, que os professores de ciências
apresentaram maior facilidade na criação dos modelos das organelas, porém a atividade
foi realizada por todos os presentes, resultando em modelos coloridos e diversificados,
que posteriormente poderiam ser utilizados em sala de aula. Cabe aqui, ressaltar a
importância das atividades lúdicas na prática docente, e neste sentido concordamos com
Kraemer (2010, p. 1-3) quando afirma que “brincando a criança e o adulto aprendem a
compreender o mundo em que vivem”.
3. Sistema solar e as estações do ano
Atualmente, muito se tem falado em professores reflexivos, sujeitos que têm
sua prática pedagógica permeada por reflexões concernentes a uma prática educativa
transformadora, em busca da construção de uma identidade pedagógica defendida por
Nóvoa (2001), ao afirmar que “manter-se atualizado sobre as novas metodologias de
ensino e desenvolver práticas pedagógicas mais eficientes são alguns dos principais
desafios da profissão de educador”.
Partindo desse pressuposto, ao se trabalhar a temática sistema solar e as
estações do ano, objetivou-se promover uma maior aproximação dos professores com as
Ressaltamos aqui que “orientação sexual” está previsto nos temas transversais,
portanto se configura como sendo de responsabilidade do trabalho não só do pedagogo e
do professor de ciências, mas de todo os professores que atuam na educação básica.
Cientes de tudo isso é que procuramos iniciar tais discussões a partir das teorias
do desenvolvimento humano utilizando como subsídiosteóricos os escritos dePiaget e
Freud além de nos ancorar nas bases legais para educação sexual nas escolas.
Constatamos que ao trabalhar com tais teorias os professores iam assimilando
melhor o processo de desenvolvimento humano e entendendo que a sexualidade é algo
inerente a tal processo, e está associado não só ao ato sexual, mas a intimidade, a
afetividade, ao carinho etc, por isso tão importante de ser trabalhado com os alunos.
7. Socialização das Transposições didáticas
Conforme acordado no início do Grupo de Estudo - GE os participantes iriam
desenvolver as atividades práticas em sala de aula, processo que compreendemos como
transposição didática. Assim, coadunamos com Porto (2009, p. 14) quando afirma que:
documentário “Muito além do peso”, que foi trabalhado no sala de educador, surgiu a
necessidade de sensibilização da comunidade escolar acerca dos problemas decorrentes
da má alimentação.
Com esta prática, alunos, professores e funcionários ornamentaram a escola com
cartazes que evocavam a necessidade da redução no consumo de açúcar e sal, da
inserção de alimentos saudáveis na dieta, e até mesmo de lanches mais saudáveis na
cantina da escola. Dessa forma, percebemos que a formação continuada na área de
Ciências da Natureza, através do Grupo de Estudos, acabou por refletir nas ações do
Projeto Sala de Educador, que preconizava, a partir do seu orientativo, que as questões
teóricas oriundas das demandas da escola fossem trabalhadas de maneira prática,
prevendo o desenvolvimento da proficiência tanto dos alunos quanto dos professores,
favorecendo sobremaneira o processo de ensino e aprendizagem.
Referências
NOVÓA, Antônio. Professor se forma na escola. Nova Escola, São Paulo, SP, n. 142,
maio, 2001. Entrevista concedida a Paola Gentile. Disponível em:
<http://www.novaescola.com.br.>. Acessado em: 26.fev. 2016.
i
CEFAPROS - Centros criados no Estado de Mato Grosso em meados de 1997, a partir de um projeto
iniciado numa escola estadual no município de Rondonópolis-MT, a partir de um grupo de professores
que devido necessidades coletivas se reuniam para estudar. Esse movimento coletivo ganhou tanta força
que foi adotado pelo estado como modelo inicial de sua política de formação continuada, com a finalidade
primeira de desenvolver projetos de formação capazes de atingir os profissionais da educação da rede
estadual de ensino público.
ii
Karl vonLinné, botânico sueco, conhecido entre os profissionais da área por Lineu, tornou público no
século XVIII um sistema para dar nomes e classificar as plantas e, posteriormente os animais.