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BANCO DE QUESTÕES – HGP 6.

O ANO

DOMÍNIO: Portugal do século XVIII ao século XIX


Subdomínio: Portugal no século XVIII

1. Observa o mapa.
Escolhe a opção que finaliza corretamente as seguintes
afirmações.
1.1 Desde o século XVI que o território brasileiro passou
a produzir grandes quantidades de
A. porcelana, muito apreciada na Europa.
B. açúcar, que se destinava ao consumo local.
C. açúcar, que chegava a Portugal e era
comercializado em toda a Europa.
D. manufaturas diversas, com grande procura
europeia.
1.2 Os bandeirantes eram
A. os habitantes do Rio de Janeiro, no século XVIII.
B. os donos dos engenhos de açúcar.
C. grupos de missionários jesuítas que protegiam os índios brasileiros.
D. grupos de exploradores que procuravam ouro e diamantes no interior do Brasil.
1.3 O comércio dos produtos brasileiros era uma importante fonte de rendimentos para
A. o rei de Portugal. C. os escravos.
B. o rei do Brasil. D. os bandeirantes.
1.4 Ao Brasil chegavam,
A. sobretudo, escravos vindos de África para trabalhar nos engenhos e minas, e
manufaturas vindas de Portugal.
B. normalmente, manufaturas produzidas em África e escravos de Portugal.
C. apenas, missionários de Portugal e manufaturas de África.
D. apenas, produtos manufaturados provenientes de diversos locais.

2. Analisa os documentos.
Os escravos são as mãos e os pés do senhor do
engenho, porque sem eles no Brasil não é possível
fazer, conservar e aumentar fazenda, nem ter engenho
corrente.
Pe. André João Antonil, Cultura e Opulência do Brasil
por suas Drogas e Minas, 1711

2.1 O tráfico de escravos para o Brasil foi muito


intenso logo desde o século XVI. Indica as razões.
2.2 A escravatura foi, e é, uma das maiores tragédias da história da Humanidade. Comenta
a afirmação, dando a tua opinião sobre o assunto.

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3. Analisa o documento.
[…] sentem as gentes a falta de pão, que já se vende a 10 tostões […] preço que não há
ninguém que se lembre. Mas o que não se esquece são os banquetes no palácio, com gastos
por dia de 1000 cruzados1 na mesa do Estado e outros tantos na de particulares que el-Rei
está sustentando à sua custa […]. El-Rei parece ignorar o miserável estado de seu reino […].
José Soares da Silva, Gazeta composta em forma de carta, 1701-1703 (adaptado)
1 O cruzado valia cerca de quatro vezes mais do que o tostão.

3.1 Identifica o grupo social a que o autor do texto se refere como «as gentes» (linha 1).
3.2 Nomeia os grupos que, além desse, compunham a sociedade de ordens do século
XVIII.
3.3 Associa os grupos sociais, na coluna A, aos respetivos previlégios ou obrigações, na
coluna B.
Coluna A Coluna B
Grupo social sem privilégios, que pagava
A Nobreza 1
impostos e incluía os agricultores e pescadores.
Grupo não privilegiado, que pagava impostos e
B Povo 2
incluía os comerciantes ricos.
Grupo privilegiado, que detinha os cargos mais
C Clero 3 importantes da administração e do exército e
não pagava impostos.
Grupo social com privilégios, que não pagava
D Burguesia 4
impostos e recebia a dízima.

4. Lê o documento.
O Rei só tem um ministro […]. Embora todos os negócios passem pelas mãos desse ministro,
ele nada pode resolver. Os negócios são resolvidos unicamente com a orientação de Sua
Majestade.
Anónimo, Descrição da cidade de Lisboa, 1730 (in Portugal de D. João V visto por três forasteiros, texto adaptado)

4.1 Classifica como verdadeiras (V) ou falsas (F) cada uma das afirmações seguintes.
A. D. João V concentrava em si todos os poderes: era um rei absoluto.
B. Uma monarquia absoluta é uma forma de governo em que o rei detém o poder
executivo.
C. Uma democracia é uma forma de governo em que os poderes políticos estão
separados e são exercidos por vários órgãos políticos.
D. D. João V tinha um só ministro que tinha poder para decidir sobre todos
os negócios do reino.
E. Nas monarquias absolutas, o povo escolhe os seus representantes políticos.
4.2 Agora, corrige as frases que consideraste falsas.
4.3 Explicita a origem e a justificação do poder absoluto.

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5. Observa as imagens.

D. João V. Coche de D. João V. Palácio-Convento de Mafra.

5.1 Completa o texto.


A corte de D. João V era uma das mais ______________________ da Europa. Este monarca vivia
rodeado de ______________________ e ________________________, por causa das
_______________________ que chegavam do Brasil.
Como o Rei, a _________________________ ostentava a sua riqueza: coches de
_______________________ dourada, muitos criados, ___________________________ e decoração de
luxo.
No Paço Real, realizavam-se frequentemente faustosos __________________________, bailes e
festas, onde a nobreza exibia trajes _________________________ e imponentes cabeleiras
___________________________.
5.2 D. João V mandou construir grandiosas obras. Refere três exemplos dessas obras.
5.3 Preenche a tabela, com as características da arquitetura barroca e exemplos de
edifícios barrocos.

Exemplos Características

Estilo
barroco

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6. A população e a cultura brasileiras são o resultado da mistura de vários povos e
culturas.
Num breve texto, explica esta afirmação, identificando de que povos e culturas se trata.

7. Observa o mapa.
7.1 Indica as principais manufaturas apoiadas
pela industrialização promovida pelo Marquês
de Pombal.
7.2 O papel do Marquês de Pombal não se
limitou à industrialização. Seleciona as suas
políticas.
A. Criação da Junta de Comércio.
B. Reforço de antigas manufaturas e
criação de novas.
C. Criação do Governo-Geral no Brasil.
D. Proibição da venda de produtos
tropicais nos mercados internacionais.
E. Proibição da distinção social entre
cristão-novo e cristão-velho.
F. Proibição da escravatura em Portugal e
nas colónias portuguesas.
G. Proibição da escravatura em Portugal.

7.3 Lê o documento.
O primeiro tremor começou cerca de 15 minutos antes das 10 da manhã e durou seis ou sete
minutos, de forma que, apenas num quarto de hora, Lisboa estava em ruínas.
Carta do cônsul britânico para a corte inglesa, 1755 (in Kenneth Maxwell, O Marquês de Pombal, 2014, texto adaptado)

7.3.1 Refere o acontecimento narrado neste documento.


7.3.2 Enuncia o papel do Marquês de Pombal na sequência desse acontecimento.
7.3.3 Caracteriza as zonas urbanas designadas como «pombalinas».

8. Associa os conceitos da coluna A aos seus significados na coluna B.


Coluna A Coluna B
Tribunal católico criado para julgar todos os que
A Cristão-novo 1 apresentavam ideias diferentes das da Igreja
Católica.
Monarquia Descendentes de judeus obrigados a converter-se ao
B 2
absoluta Cristianismo.

C Inquisição 3 Cristãos descendentes de cristãos.

Forma de governo em que o rei concentra em si


D Cristão-velho 4
todos os poderes políticos.

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DOMÍNIO: Portugal do século XVIII ao século XIX
Subdomínio: O triunfo do Liberalismo

1. Analisa o mapa.
1.1 Completa o texto.
a. Portugal foi invadido pelos exércitos de Napoleão
Bonaparte em ___________, em ___________ e em ___________.
b. O general _______________________ comandava a primeira
invasão. O seu exército roubou e causou grande
________________________; mas, com o auxílio dos
_______________________, foi derrotado nas batalhas de Roliça
e ___________________________ e expulso, após a assinatura da
Convenção de _________________________.
c. A segunda invasão napoleónica foi comandada pelo
marechal _____________________. Foi durante esta invasão
que aconteceu o chamado _________________________ da
Ponte das __________________________; também desta vez, as
forças ___________________________ e inglesas conseguiram
expulsar o invasor.
d. À frente do exército na ___________________________
invasão estava o marechal ___________________________.
Depois de ter sido derrotado na batalho do
As invasões napoleónicas. ________________________, foi travado à entrada de Lisboa
pelas ______________________ de ______________________ Vedras.
e. O exército napoleónico foi definitivamente expulso de
_______________________ em ____________.
1.2 Faz a legenda do mapa.
1.3 Com base nas informações que o mapa fornece, descreve cada uma das invasões, pela
ordem cronológica.

2. Observa a imagem.
2.1 Identifica o acontecimento representado e
completa a afirnação.
As invasões napoleónicas aconteceram porque D.
João não acatou o _______________________________________
decretado por Napoleão.
2.2 Diz quem ficou a governar o reino, em
consequência deste acontecimento.

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3. Lê o documento.
[Temos] uma administração cheira de erros e de vícios.
Vimos nós desaparecer o nosso comércio, morrer a nossa indústria, esmorecer a agricultura
e apoderecer a nossa marinha. […] Deixou de viver entre nós o nosso adorável soberano.
Manuel Fernandes Tomás, «Manifesto aos Portugueses», 24 de agosto de 1820 (texto adaptado)

3.1 Classifica como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das afirmações seguintes.
A. Em 1820, deu-se a Revolução Liberal, porque os Portugueses apoiavam
o Conselho de Regência que governava, na altura, o reino.
B. Manuel Fernandes Tomás fundou o Sinédrio e planeou a revolução.
C. Os Portugueses estavam descontentes com a influência inglesa na governação
do reino e no exército e com a permanência do rei no Brasil.
D. Os revoltosos queriam desenvolver o país e implantar uma monarquia liberal.
E. O Sinédrio criou, em 1817, a Junta Provisional do Supremo Governo do Reino.
F. Um dos objetivos da Revolução Liberal de 1820 era elaborar uma Constituição.
3.2 Agora, corrige as afirmações que consideraste falsas.

4. Atenta no documento.
Artigo 4.º – Ninguém deve ser preso sem culpa formada […].
Artigo 7.º – Todo o Português pode manifestar suas opiniões em qualquer matéria […].
Artigo 9.º – A lei é igual para todos. Não se devem, portanto, tolerar privilégios […].
Artigo 26.º – A soberania reside essencialmente na Nação. Não pode ser exercitada senão
pelos seus representantes legalmente eleitos.
Artigo 29.º – O Governo da Nação Portuguesa é a Monarquia constitucional hereditária,
com leis fundamentais, que regulam o exercício dos três poderes políticos.
Artigo 30.º – Estes poderes são: legislativo, executivo, e judicial. O primeiro reside nas Cortes.
O segundo está no Rei e nos Secretários de Estado. O terceiro está nos Juízes. Cada um destes
poderes é independente […].
Artigo 33.º – Na eleição dos Deputados têm voto os Portugueses [homens], que estiverem no
exercício dos direitos de cidadão […]. Da presente disposição se excetuam:
I. Os menores de vinte e cinco anos;
II. Os que estiverem no poder e companhia de seus pais;
III. Os criados de servir;
IV. Os que não têm emprego, ofício, ou modo de vida conhecido;
VI. Os que, chegando à idade de vinte e cinco anos completos, não souberem ler e escrever.
Constituição Portuguesa de 1822, 23 de setembro de 1822 (texto adaptado)

4.1 Enuncia os artigos transcritos que dizem respeito à liberdade e igualdade dos
cidadãos.
4.2 Indica os artigos que dizem respeito ao poder político e ao governo do reino.
4.3 Distingue a Constituição de 1822 da atual Constituição da República Portuguesa,
quanto ao direito ao voto.
a. Apresenta a tua opinião em relação a este assunto e justifica-a.

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5. Associa os conceitos da coluna A aos seus significados na coluna B.
Coluna A Coluna B
Lei fundamental de um Estado onde se define
A Liberalismo 1 a organização dos poderes e os direitos e
deveres dos cidadãos.
Revolução que pretendia eliminar o
B Guerra Civil 2
Absolutismo e impor os ideais liberais.
O rei tem o poder executivo e os restantes
C Absolutismo 3
poderes estão nas mãos de outros órgãos.
Regime político para o qual o mais
D Revolução Liberal 4
importante é a liberdade dos indivíduos.
Regime político em que o rei governa sem
E Constituição 5
quaisquer restrições, detendo todo o poder.
Conflito armado em que se confrontam
F Monarquia Liberal 6
grupos do mesmo país.

6. Analisa o documento.

D. João VI

D. Miguel D. Pedro

D. Maria

Descendentes de D. João VI.

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6.1 Ordena cronologicamente os seguintes acontecimentos.
A. Por morte de D. João VI, D. Pedro foi aclamado rei de Portugal.
B. D. Pedro declara a independência do Brasil.
C. D. Pedro abdica da coroa do Brasil e junta-se aos liberais refugiados nos Açores.
D. D. Miguel assume o trono de Portugal, aceitando reinar cumprindo a Carta
Constitucional de 1826.
E. Assinatura da Convenção de Evoramonte.
F. D. Miguel faz-se aclamar rei absoluto e persegue os liberais.
G. D. Miguel lidera dois golpes militares, tentando repor a Monarquia Absoluta.
H. Início da Guerra Civil, opondo liberais, partidários de D. Pedro, a absolutistas,
partidários de D. Miguel.
6.2 Num breve texto, enuncia as consequências para Portugal da Guerra Civil, não te
esquecendo de identificar o grupo que saiu vitorioso do confronto.

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DOMÍNIO: Portugal do século XVIII ao século XIX
Subdomínio: Portugal na segunda metade do século XIX

1. Observa o quadro. Anos Máquinas a vapor Operários


1.1 Analisa o documento e retira as
1852 70 328
tuas conclusões quanto à
modernização industrial do país 1881 328 90 824
durante o século XIX. Justifica a tua
Máquinas a vapor e operários em Portugal.
resposta com dados do documento.
1.2 Completa o texto.
Antes da introdução da máquina a vapor na indústria:
 a produção é ______________________, havendo pouca diferenciação de
___________________;
 produz-se ______________________ e os produtos são mais _________________________.
Com a introdução da máquina a vapor:
 a produção é ______________________, havendo __________________________ de tarefas;
 produz-se ______________________ e os produtos são ___________________ baratos.
Em Portugal, só na ___________________________ metade do século ___________________ se
desenvolveu a indústria, com o uso mais generalizado da máquina a ________________________
e a consequente passagem da produção artesanal à ______________________________.
1.3 Identifica o grupo social que surge com o desenvolvimento da produção industrial.

2. Observa os mapas.
2.1 Com base nos mapas,
demonstra a relação entre os
caminhos de ferro e a maior
industrialização de algumas
regiões em Portugal.
2.2 Sugere uma explicação para
o facto de as regiões mais
industrializadas serem junto de
Lisboa e Porto.

Regiões industriais (A) e rede de


caminhos de ferro (B) em Portugal, no A B
final do século XIX.

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3. Lê o texto.
Assim se tem transformado a propriedade dos montes, neste século. Divididos pelos
moradores de um lugar, que já os possuíam em comum, cada um recebeu a sua parte que
limitou com muros. Assim vão desaparecendo os baldios nestes terrenos.
Alberto Sampaio, «Estudos d’economia rural do Minho», in Revista de Guimarães, 4, 1887 (texto adaptado)

3.1 Identifica a principal atividade económica em Portugal, no século XIX.


3.2 Além do aproveitamento dos baldios, os sucessivos governos tomaram outras
medidas para desenvolver a agricultura em Portugal. Enuncia duas dessas medidas.
3.3 Refere como é que a agricultura usufruiu da industrialização, no século XIX.

4. Analisa os documentos A e B.
B
A
Mecanização da Crescimento da
agricultura população

Procura de melhores
Desemprego
condições de vida

Êxodo rural

4.1 Com base na análise dos documentos, explica o esquema apresentado no documento
B.
4.2 Define êxodo rural.
4.3 Apresenta duas razões que permitam explicar o aumento da população portuguesa
no século XIX, sobretudo a partir de 1854.

5. Observa com atenção os dados da tabela seguinte.

Anos 1851-1860 1861-1870 1871-1880 1881-1890 1891-1900


Emigrantes
45 000 79 000 131 000 185 000 266 000
portugueses
In José Hermano Saraiva, História de Portugal, vol. 3, 1986

5.1 Identifica quem eram os emigrantes portugueses no século XIX e por que motivos
emigravam.

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5.2 Seleciona as opções que completam corretamente a frase seguinte.
Na segunda metade do século XIX, muitos portugueses emigraram
A. principalmente para a Europa, por conhecerem a língua.
B. porque foram expulsos do país pelos membros dos governos liberais.
C. para o Brasil que, com a abolição da escravatura, tinha muitos empregos
disponíveis.
D. procurando melhores condições de vida nas colónias portuguesas de África.
E. principalmente para o Brasil, porque era mais perto.
F. porque, devido ao excesso de mão de obra agrícola, não conseguiam um emprego.

6. Obserca as ilustrações A e B, que reconstituem momentos da vida quotidiana de dois


grupos sociais do século XIX.

A B
6.1 Indica de que grupos se trata.
A – _____________________________________________ B – ____________________________________________
6.2 Caracteriza cada um destes grupos sociais.

7. No século XIX, fruto da industrialização, surge um novo grupo social: o operariado.


7.1 Classifica como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das afirmações seguintes.
A. O operariado era composto pelos operários das fábricas.
B. As condições de trabalho dos operários eram muito duras, pois trabalhavam
muitas horas diárias.
C. Nas fábricas, trabalhavam homens e mulheres mas nunca crianças.
D. Os operários trabalhavam muitas horas, mas os salários eram razoáveis.
E. Como os salários eram muito baixos, também as mulheres e as crianças
tinham de trabalhar nas fábricas para possibilitar o sustento das famílias.
F. Embora o trabalho fosse duro, os operários raramente eram despedidos.
7.2 Agora, corrige as afirmações que consideraste falsas.
7.3 Define sindicatos e explica porque começaram a surgir no século XIX.

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8. Com a Revolução Liberal de 1820 e a crescente industrialização, houve profundas
transformações na sociedade portuguesa.
8.1 Identifica:
a. um grupo social que tenha perdido poder e prestígio social;
b. um grupo social que tenha ascendido socialmente, ganhando poder;
c. um grupo social que englobava um conjunto de profissões surgidas,
principalmente, nas cidades;
d. o grupo social cujas condições de vida continuaram difíceis;
e. um grupo social que se formou com o desenvolvimento industrial.

9. Lê o documento seguinte.
Artigo 1.º – Fica abolida a pena de morte.
Carta de lei da abolição da pena de morte em Portugal para todos os crimes civis, 1867

9.1 Portugal foi um dos primeiros países do mundo a abolir a pena de morte. Indica outra
das medidas tomadas pelo governo português que se integram nos ideais defendidos pelo
Liberalismo.
9.2 Completa o texto.
Durante o século _________, aconteceram mudanças a vários níveis, mas também ao nível
da defesa dos _________________ humanos.
Mudanças no _____________________ : para reduzir o número de _____________________________,
criaram-se escolas _________________________, agora também para ________________________ além
das escolas para meninos; fundaram-se novos ______________________ e escolas técnicas nas
cidades; no _____________________ universitário, criaram-se novos ___________________.
___________________na justiça: novas leis, inspiradas nas ideias _______________________, como a
que ____________________ a pena de _________________ e a que abolia a __________________________
nas colónias portuguesas.
9.3 Investiga em que países ainda existe a pena de morte. Num pequeno texto, enumera-
os e dá a tua opinião sobre o assunto.

10. Associa os conceitos da coluna A aos seus significados na coluna B.


Coluna A Coluna B
Grupo social com maior poder económico e
A Classes médias 1 que inclui os proprietários de bancos e
fábricas.
Grupo social que surgiu com o crescimento
B Indústria 2
das fábricas.
Conjunto das empresas industriais, ou seja,
C Alta burguesia 3 que transformam as matérias-primas em
produtos.
Conjunto de grupos sociais que integravam
D Operariado 4
trabalhadores do comércio e dos serviços.

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Soluções
DOMÍNIO: Portugal do século XVIII ao século XIX
Subdomínio: Portugal no século XVIII
1.1 C. 1.2 D. 1.3 A. 1.4 A.
2.1 As razões para o tráfico de escravos eram: os escravos eram mão de obra barata necessária,
inicialmente, para os engenhos de açúcar e, depois, para as minas de ouro e pedras preciosas.
2.2 Resposta pessoal.
3.1 O grupo social a que o autor se refere é o povo.
3.2 Além do povo, a sociedade do seéculo XVIII era composta pela nobreza e clero.
3.3 A – 3; B – 1; C – 4; D – 2.
4.1 A – V; B – F; C – V; D – F; E – F.
4.2 B – Uma monarquia absoluta é uma forma de governo em que o rei detém todos os poderes políticos.
D – D. João V tinha um só ministro que não tinha poder para decidir sobre nenhum negócio do reino.
E – Nas monarquias absolutas, o povo não escolhe os seus representantes políticos.
4.3 O Rei absoluto justifica o seu poder como tendo-lhe sido dado diretamente por Deus, razão pela qual
apenas a Deus o Rei precisar de se justificar e de prestar contas.
5.1 A corte de D. João V era uma das mais luxuosas/ricas da Europa. Este monarca vivia rodeado de
luxo/fausto e luxo/fausto, por causa das riquezas que chegavam do Brasil.
Como o Rei, a nobreza ostentava a sua riqueza: coches de talha dourada, muitos criados,
mobiliário/vestuário e decoração de luxo.
No Paço Real, realizavam-se frequentemente faustosos banquetes, bailes e festas, onde a nobreza exibia
trajes sumptuosos/ricos e imponentes cabeleiras postiças.
5.2 Por exemplo, Palácio-Convento de Mafra, Aqueduto das Águas Livres, Biblioteca Joanina da
Universidade de Coimbra.
5.3
Exemplos Características
 Formas dinâmicas e onduladas, imprimndo
 Igreja de São Francisco, Porto
movimento, como linhas curvas e contracurvas em
 Igreja e Torre dos Clérigos, Porto
fachadas de edifícios
 Igreja da Misericórdia, Porto
 Decoração de edifícios exuberante, exagerada e
Estilo  Palácio do Freixo, Porto
rica:
Barroco  Palácio-Convento de Mafra
 utilizando materiais como a talha dourada, o
 Solar de Mateus, Vila Real
azulejo, o mármore e a pintura
 Biblioteca Joanina da  usando elementos naturalistas, como flores e
Universidade de Coimbra
figuras humanas
6. A resposta deve incluir a referência ao facto de a população resultar da mistura de povos ameríndios,
africanos e europeus e de todos eles terem transportado para aquele território a sua cultura, a sua língua e
os seus costumes. Deve incluir ainda referência aos atuais vestígios dessas culturas na cultura brasileira,
como é o caso da língua portuguesa.
7.1 As manufaturas apoiadas pelo Marquês de Pombal foram, por exemplo, a das sedas, dos vidros, dos
lanifícios e dos têxteis.
7.2 A; B; E; G.
7.3.1 O documento descreve o terramoto de 1755.
7.3.2 O Marquês de Pombal tentou repor a normalidade e tratar dos feridos. Depois, mandou reconstruir
a cidade destruída.
7.3.3 As zonas urbanas designadas como «pombalinas» caracterizam-se por ter ruas largas e com traçado
geométrico rigoroso e edifícios comestrutura antissísmica em «gaiola» e fachadas idênticas.
8. A – 2; B – 4; C – 1; D – 3.

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DOMÍNIO: Portugal do século XVIII ao século XIX
Subdomínio: O triunfo do Liberalismo
1.1 a. Portugal foi invadido pelos exércitos de Napoleão Bonaparte em 1807, em 1809 e em 1810.
b. O general Junot comandava a primeira invasão. O seu exército roubou e causou grande
destruição/devastação; mas, com o auxílio dos Ingleses, foi derrotado nas batalhas de Roliça e Vimeiro e
expulso, após a assinatura da Convenção de Sintra.
c. A segunda invasão napoleónica foi comandada pelo marechal Soult. Foi durante esta invasão que
aconteceu o chamado desastre/acidente da Ponte das Barcas; também desta vez, as forças portuguesas e
inglesas conseguiram expulsar o invasor.
d. À frente do exército na terceira invasão estava o marechal Massena. Depois de ter sido derrotado na
batalho do Buçaco, foi travado à entrada de Lisboa pelas Linhas de Torres Vedras.
e. O exército napoleónico foi definitivamente expulso de Portugal em 1811.
1.2 Retângulo azul: Primeira invasão; retângulo verde: Segunda invasão; retângulo cor de laranja: Terceira
invasão; bolinas cor-de-rosa: principais batalhas; linhas cinzentas: Linhas de Torres Vedras.
1.3 Primeira invasão: o exército napoleónico entrou pela fronteira a leste e dirigiu-se a Lisboa; depois
seguiu para norte e voltou para Lisboa, travando as batalhas de Roliça e Vimeiro.
Segunda invasão: o exército napoleónico entrou pela fronteira a norte e dirigiu-se ao Porto, voltando a sair
pela fronteira a norte.
Terceira invasão: o exército napoleónico entrou de novo pela fronteira a leste, travando a batalha do Buçaco
e dirigindo-se a Lisboa; acabou por ser travado antes de Lisboa pelas Linhas de Torres Vedras.
2.1 O acontecimento é a partida do príncipe regente D. João, da restante família real e da corte para o Brasil.
As invasões napoleónicas aconteceram porque D. João não acatou o Bloqueio Continental, decretado por
Napoleão.
2.2 Quem ficou a governar Portugal foi um Conselho de Regência.
3.1 A – F; B – V; C – V; D – V; E – F; F – V.
3.2 A – Em 1820, deu-se a Revolução Liberal, porque os Portugueses estavam contra o Conselho de
Regência e a influência estrangeira nesse mesmo Conselho.
E – Em 1817, Gomes Freire de Andrade foi morto na sequência de uma tentativa de revolta falhada. Os
revoltosos criaram, em 1820, a Junta Provisional do Supremo Governo do Reino.
4.1 Direitos, igualdade e liberdade dos cidadãos: artigos 4.º, 7.º, 9.º e 33.º.
4.2 Poder político e governo do reino: artigos 26.º, 29.º e 30.º.
4.3 Ao contrário do que acontece na atual Constituição da República Portuguesa, em que têm direito a votar
todos os cidadãos – homens e mulheres – a partir dos 18 anos, na Constituição de 1822 apenas os homens
maiores de 25 anos, com exceção dos desempregados, criados e analfabetos, podiam votar. As mulheres e
os clérigos estavam também impedidos de votar.
a. Resposta pessoal.
5. A – 4; B – 6; C – 5; D – 2; E – 1; F – 3.
6.1 B – G – A – D – F – C – H – E
6.2 Os Liberais venceram a Guerra Civil e implantaram definitivamente a Monarquia Liberal em Portugal.
No entanto, o país estava destruído e muito atrasado em termos de desenvolvimento, pois a guerra tinha
destruído lugares e culturas, além das baixas humanas que provocou.

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DOMÍNIO: Portugal do século XVIII ao século XIX
Subdomínio: Portugal na segunda metade do século XIX
1.1 Do documento pode concluir-se, primeiro, que até meados do século XIX a industrialização não foi
muito importante, pois, em 1852, apenas havia 70 máquinas a vapor a funcionar e 328 operários. Só na
segunda metade do século XIX a industrialização ganhou importância, notando-se um aumento do número
de máquinas para o quíntuplo e tendo o número de operários aumentado quase 300 vezes, para 90 824.
Resumindo, pode concluir-se que a indústria portuguesa cresceu e se modernizou, principalmente na
segunda metade do século XIX.
1.2 Antes da introdução da máquina a vapor na indústria:
• a produção é artesanal, havendo pouca diferenciação de tarefas;
• produz-se menos e os produtos são mais caros.
Com a introdução da máquina a vapor,
• a produção é industrial, havendo diferenciação de tarefas;
• produz-se mais e os produtos são mais baratos.
Em Portugal, só na segunda metade do século XIX se desenvolveu a indústria, com o uso mais generalizado
da máquina a vapor e a consequente passagem da produção artesanal à industrial.
1.3 O grupo social que surge com a industrialização é o operariado.
2.1 As grandes cidades, como Lisboa e Porto, eram polos de atração das fábricas, devido à quantidade de
mão de obra que aí se podia encontrar, acabando por concentrar grande parte das fábricas. A concentração
de pessoas, bem como a necessidade de escoamento dos produtos produzidos, levou ao desenvolvimento
dos meios de transporte, nomeadamente, dos caminhos de ferro, que passaram a ligar as maiores cidades
do país.
2.2 Junto das grandes cidades, como Lisboa e Porto, era mais fácil encontrar operários, pois havia mais
mão de obra disponível; havia também maior número de possíveis consumidores, uma vez que havia
grande número de habitantes. Por outro lado, nas grandes cidades havia melhores vias de transporte, como
portos e caminhos de ferro, o que tornava mais fácil o escoamento dos produtos.
3.1 A principal atividade económica em Portugal continuava a ser a agricultura.
3.2 Escolher duas das seguintes medidas: fim das rendas e da dízima; fim dos morgadios; venda de terras
da Coroa e das ordens religiosas; arroteamento de terras.
3.3 A agricultura tirou benefícios da industrialização: utensílios em ferro e mecanizados, como charruas e
ceifeiras, e uso de pesticidas e adubos químicos.
4.1 O esquema do documento B mostra que o crescimento da população, aliado à mecanização da
agricultura, provocou desemprego nas zonas rurais e piores condições de trabalho para aqueles que
estavam empregados; desse modo, as pessoas começaram a sair dos campos em direção às cidades ou ao
estrangeiro, em busca de melhores condições de vida.
4.2 Êxodo rural é a deslocação de pessoas das zonas rurais para as zonas urbanas.
4.3 Duas das seguintes: diminuição da mortalidade; melhoria da alimentação; progressos na medicina e
nos cuidados médicos; melhores condições e hábitos de higiene.
5.1 Os emigrantes portugueses no século XIX eram, principalmente, camponeses pobres, operários e
outros elementos do povo cuja vida era muito difícil. Emigravam à procura de melhores empregos e
melhores condições de vida.
5.2 C; D; F.
6.1 A – Operariado; B – Alta burguesia.
6.2 Operariado: grupo dos operários, com condições de vida muito difíceis, trabalhando em fábricas
barulhentas muitas horas por dia e com baixos salários; viviam em habitações miseráveis e tinham uma
alimentação muito deficiente. Tinham poucas distrações.
Alta burguesia: grupo rico e influente, que incluía os proprietários de fábricas e bancos; viviam em casas
luxuosas, usavam vestuário rico, seguindo a moda parisiense, e tinham uma alimentação rica e variada.
Frequentavam cafés e saíam para jantar fora e assistir a espetáculos.
7.1 A – V; B – V; C – F; D – F; E – V; F – F.
7.2 C – Nas fábricas, trabalhavam homens e mulheres e também crianças.
D – Os operários trabalhavam muitas horas e os salários eram muito baixos.

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F – O trabalho era muito duro e os operários eram despedidos sem qualquer apoio no desemprego.
7.3 Sindicatos são organizações coletivas de trabalhadores que lutam pelos seus interesses. Os sindicatos
começaram a surgir no século XIX devido à necessidade de entreajuda sentida pelos operários e para
defenderem os seus direitos de trabalho.
8.1 a. Nobreza/Clero.
b. Burguesia.
c. Classes médias.
d. Camponeses.
e. Operariado.
9.1 Uma das seguintes: Abolição da escravatura nas colónias portuguesas; abolição das penas corporais.
9.2 Durante o século XIX, aconteceram mudanças a vários níveis, mas também ao nível da defesa dos
direitos humanos.
Mudanças no ensino: para reduzir o número de analfabetos, criaram-se escolas primárias, agora também
para meninas além das escolas para meninos; fundaram-se novos liceus e escolas técnicas nas cidades; no
ensino universitário, criaram-se novos cursos.
Mudanças na justiça: novas leis, inspiradas nas ideias liberais, como a que abolia a pena de morte e a que
abolia a escravatura nas colónias portuguesas.
9.3 Resposta pessoal. Após pesquisa, o aluno deve identificar os países em cuja legislação está inscrita,
atualmente, a pena de morte (verificar dados, por exemplo, no sítio online da Amnistia Internacional,
Relatório sobre a pena de morte, em https://www.amnistia.pt/pena-de-morte-2016/) e formular a sua
opinião sobre este assunto.
10. A – 4; B – 3; C – 1; D – 2.

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