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UNIVERSIDADE FEDERAL DO SUL E SUDESTE DO PARÁ

INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS E ENGENHARIAS


FACULDADE DE GEOLOGIA - COLEGIADO DE ENGENHARIA CIVIL

FÁBIO GONÇALVES DOS SANTOS

PREPARO DE SOLUÇÕES

MARABÁ – PA
2017
FÁBIO GONÇALVES DOS SANTOS

PREPARO DE SOLUÇÕES

Trabalho da Disciplina de Química Orgânica Experi-


mental ministrada pela prof.ª Dra. Renata Lilian Ri-
beiro Portugal Fagury, apresentado à faculdade de
geologia, FAGEO/IGE, da Universidade Federal do
Sul e Sudeste do Pará no dia 28 de Novembro de
2017 como parte da avaliação da disciplina.

MARABÁ – PA
2017
1. INTRODUÇÃO

Uma solução, no sentido amplo, é uma dispersão homogênea de duas ou mais


substâncias moleculares ou iônicas e que podem ser dadas por dois componentes: o
soluto, componente que se dissolve e o solvente que atua dissolvendo o soluto.

A concentração de uma solução é a relação entre a quantidade do soluto e a


quantidade do solvente ou da solução. Uma vez que as quantidades de solvente e
soluto podem ser dadas em massa, volume ou quantidade de matéria, há diversas
formas de se expressar a concentração de soluções.

Soluções são misturas homogêneas de duas ou mais substancias. Pode-se


ter soluções de solido em liquido, de líquidos em líquidos, de gases em líqui-
dos etc. As mais importantes para nós são as soluções de sólidos em líquidos
e de líquidos em líquidos.
As soluções podem ser insaturadas, saturadas ou supersaturadas, de acordo
com a quantidade de soluto dissolvido. Para defini-las, é preciso lembrar que
a solubilidade de um soluto é a quantidade máxima da substância que pode
dispersar se numa certa massa de solvente a uma dada temperatura.
Numa solução de dois componentes, um sólido e outro líquido, o líquido é
chamado solvente e o sólido, soluto. Quando os dois componentes são líqui-
dos, muitas vezes (mais nem sempre), se chama de solvente aquele que es-
tiver presente em maior quantidade.
Concentração é uma medida das quantidades relativas dos componentes de
uma solução. Pode ser definida como a razão entre a quantidade de soluto e
a quantidade de solvente ou entre a quantidade de soluto e a quantidade de
solução. (COSNTANTINO; MAURICIO GOMES, 2004, P.73).
2. OBJETIVOS
2.1 Geral
2.2 Aprender métodos de preparação de diferentes tipos de soluções de uso co-
mum em laboratórios.
2.3 Específicos
 Preparar solução de Nacl, Pesando uma quantidade de gramas neces-
sárias para fazer uma solução de 0,5 mol / L de Nacl e posteriormente
prepará-la no balão volumétrico de 100 ml.
 A partir da solução anterior, preparar uma solução de 0,1 mol / L em um
balão volumétrico de 50 ml.
 Utilizando a solução de 0,1 mol / L, preparar uma solução de 0,05 mol /
L em um balão volumétrico de 25 ml.
3. PARTE EXPERIMENTAL

3.1.1 Materiais
 Cloreto de Sódio.
 Balão volumétrico de 25 ml, 50ml e 100 ml.
 Bécher de 50 ml.
 Bastão de vidro
 Espátula
 Pipeta graduada
 Pisseta
 Pipetador
3.1.2 Reagentes
 Água destilada
3.1.3 Procedimento Experimental
Procedimento 1
Dispostos os instrumentos, iniciaram-se os procedimentos, calculando a massa
de NACL necessária para 100 ml de uma solução de 0,5 mol / L. Logo após nivela-se
e zera-se a balança, em seguida coloca-se o béquer, fecham-se as janelas laterais da
balança e tara-se o peso do béquer. Posteriormente abre-se a janela lateral e adicio-
nam-se pequenas porções de NACL com auxílio de uma espátula, adquirindo-se exa-
tamente a massa desejada. Dissolve-se o sólido usando uma quantidade pequena de
água destilada homogeneíza-se a solução com o auxílio de um bastão de vidro, e
usando as técnicas de transferência de sólidos e líquidos, transfere-se a solução para
o balão volumétrico de 100ml. Por fim, lava-se o béquer com alguns jatos d’água para
que nenhum sólido fique no béquer, completa-se o balão volumétrico com água des-
tilada até o menisco, tampa-se o balão volumétrico, homogeneíza-se e rotula-se a
solução.
Procedimento 2

A partir da preparação da solução anterior, calcula-se o volume necessário para


50 ml de uma solução de 0,1 mol /L. Feito isso transfere-se uma certa quantidade da
solução obtida no procedimento 1, para o bécher, e com a pipeta em mãos insere-se
um pipetador em sua parte superior, com a finalidade de auxiliar na sucção, e colo-
cando a ponta da pipeta no bécher, retira-se a solução, afere-se o volume desejado e
transfere-se a solução para o balão volumétrico de 50ml. Por fim, completa-se o balão
volumétrico com água destilada até o menisco, tampa-se o balão volumétrico, homo-
geneíza-se e rotula-se a solução.

Procedimento 3
Com base na solução obtida no procedimento 2, de 0,1 mol / L, calcula-se no-
vamente o volume necessário para 25ml de uma solução de 0,05 mol / L. Feito isso
transfere-se a uma pequena quantidade da solução obtida no procedimento 2, para o
bécher, e com a pipeta em mãos insere-se um pipetador em sua parte superior, com
a finalidade de auxiliar na sucção, e colocando a ponta da pipeta no bécher, retira-se
a solução, afere-se o volume desejado a transfere-se a solução para o balão volumé-
trico de 25ml. Por fim, completa-se o balão volumétrico com água destilada até o me-
nisco, tampa-se o balão volumétrico, homogeneíza-se e rotula-se a solução. Con-
forme mostra a figura 1.
Figura 1 – soluções obtidas através dos procedimentos

Fonte: acervo do autor


4. RESULTADOS E DISCUSSÕES

Preparo de soluções

Procedimento 1

Após ter sido calculada a massa necessária de NACL (como mostra o cálculo
abaixo), foram pesados 2,925g de NACL na balança dentro de um bécher, e em se-
guida foi adicionado por volta de 25 ml de solvente, sendo misturado continuamente
com o bastão de vidro, após isto a solução foi transferida para um balão volumétrico
e foi adicionado o restante de água destilada até completar 100 ml de solução, resul-
tando numa solução de 0,5 M.

𝑚𝑚 𝑚𝑚
𝑀𝑀 = → 0,5 = = 2,925 𝑔𝑔
𝑚𝑚𝑚𝑚. 𝑉𝑉 58,8 × 0,1

Procedimento 2

Após ter sido calculado o volume necessário com base na solução obtida no
procedimento 1 (como mostra o cálculo abaixo), transferiu-se uma certa quantidade
da solução para o bécher, e logo em seguida, aferiu-se o volume de 10 ml na pipeta
e transferiu-se o volume obtido para o balão volumétrico, adicionando o restante com
água destilada até completar 50 ml de solução, resultando numa solução de 0,1 M.

𝑐𝑐1. 𝑣𝑣1 = 𝑐𝑐2. 𝑣𝑣2


0,5. 𝑣𝑣1 = 0,1 × 0,05
0,1 × 0,05
𝑣𝑣1 = = 0,01𝐿𝐿 → 10𝑚𝑚𝑚𝑚
0,5

Procedimento 3

Após ter sido calculado o volume necessário com base na solução obtida no
procedimento 2 (como mostra o cálculo abaixo), novamente transferiu-se uma certa
quantidade da solução obtida no procedimento 1, para o bécher, e como executado
no procedimento anterior, aferiu-se o volume de 25 ml na pipeta e transferiu-se o vo-
lume obtido para o balão volumétrico, adicionando o restante com água destilada até
completar 25 ml de solução, resultando numa solução de 0,05 M.
𝑐𝑐1. 𝑣𝑣1 = 𝑐𝑐2. 𝑣𝑣2

0,1. 𝑣𝑣1 = 0,1 × 0,025

0,1 × 0,025
𝑣𝑣1 = = 0,025𝐿𝐿 → 25𝑚𝑚𝑚𝑚
0,1

Tabela 1 – Concentração das soluções preparadas

Solução Massa Und. Soluções Und. Concentração Und.


1 2,925 g 100 Ml 0,5 M
2 2,925 g 50 Ml 0,1 M
3 2,925 g 25 Ml 0,05 M
5. CONCLUSÕES

Com base nas informações obtidas através dos procedimentos, observa-se que
o preparo de soluções é algo muito importante e corriqueiro dentro de um laboratório.
Diante disso, é extremamente importante, aprender os métodos de preparação das
soluções como também saber realizar todos os procedimentos de forma correta,
desde a medida e pesagem das substâncias até o armazenamento delas em recipi-
entes apropriados, passando por etapas como a transferência quantitativa da solução
para o balão volumétrico, até a homogeneização da solução.
6. REFERÊNCIAS

CONSTANTINO, M.G.; Fundamentos de Química Experimental, São Paulo: Editora


da Universidade de São Paulo, 2004. E-book. Disponível em <https://www.livrebo-
oks.com.br/livros/fundamentos-de-quimica-experimental-vol-53-mauricio-gomes-
constantino-gil-valdo-jose-da-silva-paulo-marcos-donate-8l4rackksaic/baixar-ebook>.
Acesso em: 04 dez.2017.

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