Explorar E-books
Categorias
Explorar Audiolivros
Categorias
Explorar Revistas
Categorias
Explorar Documentos
Categorias
Curva ABC é uma ferramenta gerencial que auxilia a identificação dos itens
que necessitam de uma “atenção” especial do gestor, seja por algum tipo de
deficiência, seja por lucro, venda ou produtividade com parâmetros que
fogem dos fatores costumeiros permitindo o tratamento adequado quanto à
sua importância relativa.
Também conhecida como curva 80 – 20, esta ferramenta vem
auxiliando a administração de custos com bastante ênfase.
A Forma ABC
Uma análise ABC ou 80 – 20 consiste da divisão dos itens de estoque
por três grupos de acordo com o valor de demanda, em se tratando de
produtos acabados, ou valor de consumo quando se tratarem de produtos
em processo ou matérias-primas e insumos. O valor de consumo ou valor de
demanda é determinado multiplicando-se o preço ou custo unitário de cada
item pelo seu consumo ou sua demanda.
Assim sendo, como resultado de uma típica classificação ABC,
surgirão grupos divididos em três classes, como segue:
• Classe A : Itens que possuem alto valor de demanda ou consumo.
• Classe B : Itens que possuem um valor de demanda ou consumo
intermediário.
• Classe C: Itens que possuem um valor de demanda ou consumo baixo.
http://www.administradores.com.br/artigos/negocios/o-uso-da-curva-abc-nas-empresas/26441/
Custo
20% dos itens são considerados A e correspondem a 80% do valor da demanda ou consumo;
30% dos itens são considerados B e correspondem a 15% do valor da demanda ou consumo;
50% dos itens são considerados C e correspondem a 5% do valor de demanda ou consumo.
Organização de estoque: com a Curva ABC é possível saber quais materiais ainda estão
disponíveis e quais precisam ser comprados. Isso determina a frequência de consumo e as
quantidades a serem solicitadas junto ao fornecedor;
Redução de Desperdícios: com o estoque e o planejamento de obras organizado, é possível
verificar a quantidade de materiais ou insumos necessários em cada serviço;
Investimentos: com todas as informações sobre os gastos de materiais, serviços e insumos
organizados, o gestor tem a possibilidade de utilizar o capital de giro de maneira mais eficiente;
Lucratividade: com a redução de desperdícios e a organização do planejamento, é possível
afirmar que a Curva ABC pode garantir maior lucratividade para sua construtora.
Identificar os insumos mais utilizados: ordenar os materiais por sua importância. Ou seja, do
maior para o menor custo. Isso permite visualizar os que ocupam mais espaço no seu orçamento;
Priorizar a redução de custos: nos casos de negociação de materiais ou serviços, deve-se
priorizar os da Classe A. Desta maneira é possível ter uma economia mais significativa mexendo
em menos itens;
Avaliar impactos: a Curva ABC ajuda a mensurar impactos na variação de preços de materiais.
Por exemplo, em casos de inflação mais alta. Nessa situação, não deixe de identificar o quanto a
variação de preços vai afetar o seu orçamento. Isso pode facilitar a tomada de decisão, o modo
de agir e uma negociação;
Controle seu orçamento: normalmente o gerente de obra é responsável pela gestão de custos.
Por isso, é extremamente importante que ele saiba delegar pessoas para negociações e avaliações
de preços. Com isso fica mais fácil obter redução de custos.
Dando início a esses passos é possível começar o planejamento
de obras de maneira segura. Sempre com o auxílio da Curva
ABC.
Descrição: refere-se ao insumo ou material utilizado na obra. Este item precisa ser bem
detalhado para que o resultado seja positivo;
Unidade: indica a medida utilizada;
Quantidade: quantos materiais serão utilizados. Este item deve ser expressado por meio de
numerais;
Preço (unitário e total): os valores dos materiais ou insumos devem ser inseridos em ordem
decrescente, do mais caro para o mais barato;
Participação (%): estabelecer o grau de importância do material ou insumo em ordem
decrescente. Com este item é possível identificar a porcentagem do custo no orçamento geral da
obra;
Participação acumulada: refere-se a soma das porcentagens de participação até a linha
indicada.
A Classe A representa a cor vermelha. Isso significa que são os itens mais caros da obra. No
total, representam 50% dos custos;
A Classe B representa a cor amarela. Isso significa que são os itens com custos intermediários
da obra, caracterizando 30%;
A Classe C representa a cor verde. Isso significa que são os itens mais baratos da obra,
representando 20%.
Conclusão
Nos conte o que achou do post. E caso ele tenha ajudado você
na implantação da Curva ABC na sua construtora, melhorando
sua gestão de custos, não deixe de curtir e compartilhar!
https://www.sienge.com.br/blog/saiba-como-a-curva-abc-pode-ser-sua-aliada-no-
planejamento-da-obra/
compõe
Curva ABC
giro no estoque;
proporção sobre o faturamento no período;
margem de lucro obtida.
Os itens são classificados como (Carvalho, 2002, p. 227):
PEREIRA, Moacir - O uso da curva ABC nas empresas. Último acesso em 13 de agosto de 2006.
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda - Novo dicionário Aurélio da língua
portuguesa. 2ª ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. ISBN 978-85-209-0411-4.
1838 p.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Curva_ABC
Os estoques podem ser uma dor de cabeça ou uma alegria para os empreendedores, tudo
depende da sua organização. Entenda como a curva ABC pode te ajudar com isso.
Para se administrar uma empresa, existe um ponto crucial que separam os “bons
empreendedores” de “aventureiros”: ter excelência na gestão do controle do fluxo de caixa.
Ou seja, gerar caixa positivo no final do mês, em vez de ficar no vermelho.
A receita é simples: obter o maior prazo de pagamento possível com seus fornecedores;
receber o quanto antes do seu cliente, de preferência antecipado ou com um prazo menor
com o qual você paga para o seu fornecedor; e principalmente empregar o menor capital
possível em estoque (matéria prima + produto acabado) com um bom nível de serviço
prestado ao seu cliente.
Para se obter um bom resultado dessa receita, é preciso conhecer algumas ferramentas que
podem auxiliar o empreendedor a fechar essa conta no positivo, principalmente quando se
trata de gestão de estoque.
Os números citados acima podem variar de negócio para negócio, portanto não é uma regra
fixa e sim um parâmetro para nortear o seu trabalho.
Existem outros nomes para curva ABC como 80-20, uma das teorias econômicas escritas por
Vilfredo Pareto que classifica o estoque em forma de Pareto , ou seja, de maior importância
econômica para a menor, onde 80% do capital empregado em estoque está em 20% dos itens.
Essa conta matemática tende a ser mais precisa quando levamos a análise um pouco mais no
detalhe. Além do fator econômico e sua correlação com a quantidade de itens, posso citar
outros dois fatores que impactam diretamente na sua estratégia de investir o estritamente o
necessário em estoque: Giro/Frequência de consumo desse item em estoque e a exposição ao
risco, atrelado a concentração do faturamento do item em poucos clientes ou a dependência
de fornecedores.
Para não gerarmos dúvida no entendimento do conceito, vou exemplificar um estudo de caso
“Fictício” de análise da curva ABC, voltada à redução de estoque:
Imaginem que a empresa “TURCI” possui em seu estoque 30 itens que são utilizados para
realizações de serviços. Classificamos esses itens de acordo com a curva ABC utilizando 3
vetores:
Capital Empregado:
Frequência de utilização:
P = Utilização em 12 meses
Q = Utilização de 6 a 11 meses
Exposição ao Risco:
Uma vez que as variáveis consideradas são entendidas, é hora de coloca-las em forma de
matriz e classifica-las de acordo com o CAPITAL EMPREGADO (XYZ), FRÊQUENCIA ANUAL (PQR)
e RISCO (123).
Depois de concluída a matriz de correlação, devemos adequa-la à curva ABC e organiza-la em
blocos, conforme tabela abaixo:
Para aprofundarmos a análise e definirmos a melhor estratégia com relação aos fornecedores
e a formação de estoque, montaremos a Curva ABC por “Exposição ao Risco”:
Estoque: Itens C – Trabalhar com um estoque de segurança mais elevado, negociando lotes
maiores de compra no intuito de reduzir preço. Não correr risco com itens que impactam
pouco o capital empregado e são de altíssima frequência como as peças (c), (n) e (c1). Calcular
o trade-off entre capital empregado com aumento do estoque x ganho na redução de preço x
risco de não atender o seu cliente por falta deste estoque.
Estratégia Sugerida:
Fornecedores: Itens C – Para itens com baixíssima probabilidade de uso, como no caso das
peças (q) e (r) que tiveram uma saída em doze meses não desenvolver fornecedor. Já as 6
peças de altíssima frequência classificadas no quadrante ZP2 e ZQ2 a estratégia de barganhar
preço com o aumento do lote de compra é uma boa alternativa.
Itens A e B sugiro manter a mesma estratégia de parceria e relacionamento a longo prazo com
fornecedores citado anteriormente.
Investir em um estoque de segurança mais elevado seria uma boa estratégia para itens de alta
frequência e baixo capital empregado como ZP2 e ZQ2. Negociar lotes maiores de compra no
intuito de reduzir preço. É aconselhável não correr riscos com itens que impactam pouco o
capital empregado e são de altíssima frequência.
Fornecedores: Itens C – Para itens com baixíssima probabilidade de uso (YR3), como no caso
da peça (s) que tiveram 3 saídas em doze meses não desenvolver fornecedor se constatar que
foi um projeto spot e não uma demanda sazonal.
Itens A e B a sugestão é diluir o risco e não concentrar em um único fornecedor 100% da sua
compra mesmo adotando a estratégia de parceria e relacionamento a longo prazo com
fornecedores citado anteriormente.
Estoque: Itens C – Os itens classificados como YR3, apesar de ter representatividade em capital
empregado, não são aconselháveis investir em estoque devido a baixíssima frequência. Neste
caso somente investiria em estoque se for uma demanda sazonal durante 3 meses ao ano,
além de forma-lo próximo do evento.
A peça do quadrante ZR3 (1 item representa R$ 75) pode ser comprada sob demanda devido à
baixa utilização.
Itens de alta frequência e baixo capital empregado como ZP3 e ZQ3 investir em um estoque de
segurança mais elevado seria uma boa estratégia, pois correr riscos com itens que impactam
pouco o capital empregado e são de altíssima frequência não é aconselhável. Em um caso
como esse imagine perder uma venda e abrir espaço para a concorrência por não ter este
produto em estoque? Além de poder negociar lotes maiores de compra no intuito de reduzir
preço.