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Introdução:
Tenho visto que os pescadores de homens (não os enviados por Jesus) têm arrastado
muitos nas suas redes. Jovens e adultos também. Mas, é claro, esse assunto atinge mais aos
jovens. Essa geração teen praticamente não vive (ou acha que não pode viver) sem os
aparelhos eletrônicos de comunicação (principalmente os computadores e celulares).
Isso tem feito alguns irmãos pensarem que é preciso voltar a esse assunto que se tornou
tão relevante nos nossos dias. Espero que os jovens, adolescentes e pré-adolescentes de nossa
igreja, assim como seus pais, compreendam a importância desse assunto e busquem aplicar a
Palavra de Deus a ele, sem preconceitos ou paixões exacerbadas, mas com moderação,
equilíbrio e temor a Deus acima de tudo. Vamos ao assunto.
Quando fazemos essa pergunta, tenho a certeza de que o que vem à mente da maioria
de nós é aquilo que usamos para interagir com outras pessoas na internet. Certo? Mas, talvez
você se surpreenda ao saber que as redes sociais já existiam antes da internet. Acreditem
jovens: havia vida na terra antes da internet! Deus criou o homem muito antes dela, e as
pessoas interagiam antes dessa grande invenção.
Uma Rede Social é, na verdade, qualquer coisa que envolva pessoas interagindo e se
relacionando. A ideia de uma rede social na Internet vem desses outros tipos de redes sociais
que já existiam. As REDES COMUNITÁRIAS que agrupam pessoas com um mesmo interesse
em favor das necessidades da comunidade de um bairro, ou REDES PROFISSIONAIS que
reúnem pessoas de uma mesma formação profissional para discutir e defender questões
técnicas ou do interesse daquela categoria, por exemplo, são tipos de redes sociais. Os
encontros mantidos por esses grupos para discussão de determinados temas são chamados
muitas vezes de “fóruns”, o que certamente você também já viu ou ouviu na internet.
Como vimos, redes sociais já existiam em outras formas antes de surgir a “Arpanet”.
Você pode estar perguntando: o que é essa tal de “Arpanet”? Estranho, não é? Mas, na verdade,
esse era o nome original daquilo que hoje conhecemos como “internet” ou, simplesmente,
“net”. Ela foi criada em 1969 e ligava apenas quatro computadores de universidades dos
Estados Unidos e, por um bom tempo, serviu apenas para fins acadêmicos.
Só em 1988 (quase vinte anos depois), o Brasil conheceu a Internet, que talvez nem
pudesse ainda ser chamada de “rede mundial de computadores”, como hoje ela é definida. Ela
só era utilizada para auxiliar em pesquisas universitárias e de uso bastante restrito. Só em
1995 a Embratel obteve autorização para comercializar o seu uso e colocá-la à disposição da
população em geral (isso é, para os poucos que podiam pagar por isso).
E para que ela serve?
A partir daquela época (1995), aos poucos, fomos entrando para o grupo das pessoas
que são chamadas hoje de “internautas”. “Navegando” pela rede, contatando pessoas
conhecidas ou desconhecidas, do Brasil e de outras partes do mundo (por salas de bate-papo,
fóruns, e grandes redes sociais), trocando correspondências (e-mail), explorando páginas de
todo tipo, pagando contas, fazendo compras, baixando programas, pesquisas e até trabalhando
(tudo “on-line”), nos tornamos um dos países que mais utilizam computadores e mais
apaixonados pelas mídias sociais. A pesquisa acadêmica e científica que deram origem à
internet talvez sejam os motivos que menos levam as pessoas a utilizá-la.
Até os jornais foram afetados pelo crescimento da Internet, tendo que reduzir a
impressão de jornal em papel e usar mais o meio eletrônico para fazer o seu trabalho. Aos
poucos, as próprias mídias sociais da internet foram tomando lugar desses jornais como fonte
de informação. Muitas vezes, hoje em dia, um jornal só “repica” (repete) a informação que já
foi dada por alguém, seja ele o próprio envolvido (alguma personalidade política, um artista,
atleta ou coisa assim) por meio do Twitter ou Facebook, por exemplo.
Na Internet, tudo que podemos fazer em um computador pode ser compartilhado com
qualquer outro computador, em qualquer lugar do mundo. Via cabos ou satélites, palavras
escritas, sons e imagens podem ser transmitidos para todo o mundo e para qualquer pessoa.
Isso pode ser muito bom, mas também deve inspirar em nós mais cuidado naquilo que vemos
ou enviamos por ela. Podemos ter muita informação nos sítios (sites) onde são armazenados
filmes, músicas, livros, estudos, artigos, fotos, jogos, notícias, etc. Encontramos coisas
engraçadas ou tristes, sérias e graves; imorais ou edificantes; úteis ou o “suprassumo das
futilidades”. Enfim, o mundo está ao nosso alcance. Muitas vezes, basta um toque com o
nosso dedo no “mouse” ou no teclado para trazermos alguma coisa daquelas mais fantásticas
ou mais grotescas do mundo para nossa casa e nossa vida, ou para enviar algo nosso para o
mundo, e que, muitas vezes, não tem mais como ser refreado ou voltar atrás.
Por enquanto, gostaria que parássemos para pensar justamente nessa questão que,
acredito, vai dar sentido a tudo que ainda vamos estudar, e afetar o modo como vamos agir
em função disso tudo.
Como dissemos a pouco, “O MUNDO está ao nosso alcance”. Isso é uma verdade! Vi
muitos pastores, antigamente, exortando sobre a TV, porque ela “trazia o mundo para dentro
dos nossos lares”. Isso também era uma verdade e o é ainda. Mas a internet e as suas mídias
sociais não só trazem o mundo para dentro dos nossos lares, como também levam nossos lares
ao mundo. Um mundo que nem sempre (ou quase nunca) conhecemos.
Com a TV, tínhamos que ver o que estava ali, e a família estava junto, em boa parte do
tempo, dando mais oportunidade para que alguém verificasse se alguma coisa ali não era boa.
Já, na internet, temos uma infinidade de possibilidades, sem controle e sem censura. O uso do
computador e da internet, geralmente é individual. Crianças e jovens estão navegando
trancados nos quartos ou em algum outro lugar, e seus pais nem sabem o que eles estão vendo
ou fazendo. Com quem estão falando? O que estão lendo, ouvindo ou assistindo?
Precisamos ter um “filtro” para refrear o que há de mal nesse mundo que está tão ao
nosso alcance, para que ele não a venha nos seduzir de um modo que sejamos arrastados por
ele.
Não podemos nos apegar ao mundo ou às coisas que ele tem a nos oferecer. Certamente
há coisas boas nesse mundo, mas nem todas elas são do agrado de Deus. Na verdade, Satanás
sabe muito bem infiltrar coisas perniciosas em quase tudo, a fim de ofender a Deus e nos levar
a fazer isso também. Quase tudo nesse mundo está contaminado por esse veneno da serpente,
lá do Éden, e a consciência disso deve nos fazer mais alertas.
“Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm. Todas as coisas
me são lícitas, mas EU NÃO ME DEIXAREI DOMINAR POR NENHUMA” (I Coríntios
6:1).
“Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm; todas as coisas
me são lícitas, MAS NEM TODAS EDIFICAM” (I Coríntios 10:23).
As Mídias Sociais
Por meio delas, as pessoas podem compartilhar ideias, através dos blogs (publicações
editoriais) e microblogs (como o Twitter); imagens, fotos e vídeos (Flickr, Picasa, Youtube, etc),
músicas (Last.fm, Youtube e outros), conhecimentos (Wikipédia e outros Wikis), etc.
As Redes Sociais
As redes sociais são mídias sociais onde podemos ir além de compartilhar essas coisas.
Nelas, nós podemos interagir com outros, conversar e trocar informações de forma virtual. Elas
se tornaram muito populares à medida que evoluíram, agregando cada vez mais opções como:
bate-papo on-line, chats com áudio e vídeo, compartilhamento de textos, músicas, fotos,
vídeos, jogos, formação de grupos, reuniões em videoconferência e outras novidades que vão
surgindo.
Observe como pessoas fazem o uso errado de certas mídias. O Twitter, por exemplo, que
foi criado para expor ideias, pensamentos interessantes e curiosidades, está cheio de pessoas
expondo coisas sem nenhuma importância sobre suas vidas.
Sem dúvida, as redes sociais da internet podem ser muito bem utilizadas. Podemos
encontrar e oferecer boas coisas através delas: boa literatura (inclusive a Bíblia em diversas
versões), fazer novas amizades (embora isso requeira muito cuidado), manter contato com
amigos e irmãos, trocar estudos e até evangelizar pessoas.
Para nós, existem perigos de roubo de senhas de segurança e dados pessoais, exposição
de imagem, riscos com ladrões, sequestradores, pedófilos e aproveitadores de todo tipo. Mas,
além disso, os crentes (jovens e adultos) não podem ignorar que existem também os muitos
“hackers” da nossa alma, que querem roubar a integridade do ser humano e a fidelidade dos
verdadeiros filhos de Deus.
Eu sei que você pode estar pensando a essa altura que isso tudo é bobagem e que o
risco não é tão grande assim. Mas, Deus nos ensina:
“Portanto, VEDE PRUDENTEMENTE COMO ANDAIS, não como néscios, mas como
sábios” (Efésios 5.15).
Então, fique alerta e siga em frente! Daqui por diante, vamos falar sobre alguns desses
perigos que corremos e como devemos agir, como pessoas prudentes e tementes a Deus.
a) A mentira:
É muito comum a prática da mentira no meio das comunicações
virtuais. Pessoas mentem sobre idade, quem são, formação, etc.
Os motivos podem ser relevantes ou não, mas parece que a
“mentira virtual” não é vista como mentira e que deixou de ser
pecado. Se precisamos mentir para fazer ou ter alguma coisa,
melhor não fazer.
“Por isso DEIXAI A MENTIRA, e falai a verdade cada um com o seu próximo; porque
somos membros uns dos outros”
(Efésios 4.25).
b) O vício:
Sempre que falamos em vício, pensamos em coisas
como cigarro, bebidas e outras drogas. Mas o vício não se prende exclusivamente a essas
coisas. Na verdade, a palavra vício vem do latim “vitius” e quer dizer “tendência habitual para
o mal”. Na Bíblia, é a palavra grega “kakia” que representa “o que é oposto à virtude”. Sendo
a virtude uma qualidade que nos leva a fazer coisas boas, o vício é um defeito de caráter que
nos leva a fazer coisas más. Assim, todo tipo de hábito ruim deve ser visto como um vício. É a
nossa concupiscência em ação!
O uso da internet não é uma coisa ruim, mas o hábito de seu uso prolongado (às vezes por
horas) tende a se tornar um grande mal. Tempo desnecessariamente gasto em coisas que não
edificam é algo muito ruim. O trabalho, os estudos e mesmo o estudo bíblico podem ser
prejudicados por um impulso irresistível de ficar na frente do computador fazendo outras coisas
(navegando, jogando, conversando, etc.).
Veja se você não está deixando de cumprir deveres, perdendo horas demasiadas nisso. Se
não está deixando de ter atividades físicas e relacionamentos pessoais por causa disso.
Verifique, também, se, pelo tempo longo demais ligado ao computador (PC, Note, tablete,
celular etc.), não existem coisas que estão saindo do seu controle e tornando-se algo
irresistivelmente forte em sua vida e lhe levando a pecar.
O vício no uso da internet pode trazer outros vícios piores, que destroem a saúde do corpo
e da alma também. Jogos, filmes, pornografia, fofocas e outras coisas podem sujar sua mente
e ocupar um grau de importância sobre outras coisas que podem destruir certas (senão todas)
áreas da sua vida.
d) Exposição indevida:
Um perigo terrível é o da exposição indevida ou
superexposição na internet. Alguns desses riscos podem
ser evitados ou, na maioria, minimizados. Não devemos
fornecer dados pessoais (senhas, endereço, nº de
documentos, conta bancária, nome e idade) a ninguém.
É claro, que existem situações onde isso será necessário,
mas deve ser evitado e, quando isso ocorrer, deve ser
feito com muito critério. Existem muitos roubadores de
dados que podem fazer mau uso deles (ex.: hackers e
sequestradores). Cuidado com e-mails de desconhecidos
ou mesmo de pessoas conhecidas que pareçam
estranhos. Geralmente eles contêm vírus que podem vasculhar dados ou causar danos ao
computador.
Existem outros tipos mais complicados de exposição nas redes sociais. Quando fazemos um
perfil em qualquer rede social, inevitavelmente, expomos coisas a nosso respeito. Não se deve
colocar dados completos (endereço) ou deixá-los disponível para qualquer pessoa. Para os
jovens e adolescentes, também não é bom constar escola em que estudam. Com fotos e a
informação da escola onde uma criança ou adolescente estuda, sequestradores e pedófilos, por
exemplo, têm tudo que precisam para chegar a ele ou ela.
Dizer a um jovem para não postar fotos, seria uma utopia, mas não podemos deixar de
alertar para os riscos que isso traz. Todas as suas imagens, que você ou outra pessoa postarem,
estarão na rede, e qualquer pessoa poderá ter acesso a elas. A soma do que você “publica”
(fotos ou texto), “compartilha”, “curte” ou joga na sua rede (Facebook ou outros), vai ser a sua
cara na internet. Você deve se perguntar: - O que os outros podem ver a meu respeito é mesmo
o que eu sou? - O que eu mostro ser é algo digno? – Sim, especialmente o crente (jovem ou
não) deve ter esse cuidado. Eu gosto do Facebook porque lá eu acredito ver o verdadeiro “fulano
de tal”, embora nem sempre goste do que vejo. Alguns rapazes querem parecer “maus”, e
algumas meninas “sensuais”. Será que essa é a imagem que devemos passar para os outros?
Esse (a) é você? As famosas “fotos do espelho” (fazendo biquinho, forçando pose, etc.)
geralmente não passam uma imagem realmente boa. Algumas garotas procuram tirar fotos
para “parecer bonitas” (não se ofendam!) ou mais bonitas do que são e acabam passando do
ponto de uma pequena vaidade a uma certa indecência. Cuidado. Procure parecer o que você
realmente é, mas acima de tudo, procure ser alguém realmente forte ou bonito aos olhos de
Deus. O seu “livro de rosto” deve mostrar um belo rosto (o rosto de alguém que glorifica ao
Senhor).
Devemos lembrar que a imagem que passamos vai refletir em muitas coisas em nossa vida,
pessoal ou profissional. Por ela vamos dar um bom ou mau testemunho de Cristo, atrair um
tipo ou outro de amizades e talvez futuro namorado/cônjuge. Muita gente já perdeu boas
oportunidades em função de coisas que postaram em suas redes sociais.
“Portanto, vede PRUDENTEMENTE como andais, não como néscios, mas como
sábios”
(Efésios 5:15).
e) A corrupção da mente:
Preste atenção em como muitas mídias sociais tem grande
capacidade em utilizar técnicas de corrupção da mente. Nossa
mente é corrompida quando até certos princípios em que fomos
ensinados e o nosso próprio senso crítico das coisas passam a ser
lentamente desarmados.
“E digo isto, e testifico no Senhor, para que não andeis mais como andam
também os outros gentios, na vaidade da sua mente... os quais, havendo PERDIDO
TODO O SENTIMENTO, se entregaram à dissolução... Mas vós não aprendestes assim
a Cristo, se é que o tendes ouvido, e nele fostes ensinados... que vos despojeis do
velho homem, que se CORROMPE pelas CONCUPISCÊNCIAS DO ENGANO; E vos
renoveis no espírito da vossa mente; E vos revistais do novo homem, que segundo
Deus é criado em verdadeira JUSTIÇA E SANTIDADE.”
(Efésios 4:17-24).
A mente vai sendo corrompida ao ponto de achar que podemos fazer “virtualmente” coisas
que na vida real não nos é permitido, ou passamos a “não ver mal algum” em coisas que são
contra a Lei de Deus, como roubar, matar, fornicar, etc. Devemos nos lembrar de que o padrão
do que é mau ou bom não é o nosso, mas o de Deus. Nós podemos ser corrompidos ao ponto
de passarmos a achar “bom” o que era “mau”, mas o que para Deus era “mau” sempre será
MAU.
“Todo caminho do homem é RETO AOS SEUS OLHOS, mas o SENHOR SONDA OS
CORAÇÕES.”
(Provérbios 21:2).
Tome cuidado com as coisas que são muito prontas a minar nossa resistência ao pecado.
Cuidado com jogos, os modismos, as “tribos” (isso é: as turmas – Mesmo as religiosas), etc.
Tome cuidado especial com a sensualidade e a imoralidade, seja em palavras ou imagens.
Muitas vezes ela se apresenta disfarçada em forma de “humor” ou até em coisas infantis como
desenhos e quadrinhos. Muitos crentes estão vendo, postando, compartilhando, copiando,
curtindo isso tudo sem critério cristão algum e sem nenhuma presença de santidade nisso. Não
percebem que suas mentes estão sendo ou já foram corrompidas.
Antes de encerrar, me permitam deixar algumas boas dicas que colecionei sobre como devemos
usar a internet:
b) Os pais devem supervisionar seus filhos jovens e crianças no uso dessas ferramentas.
c) Mantenha o computador em lugar aberto e acessível, a fim de não se expor à tentações
desnecessárias - (Efésios 5:11-13)
E não comuniqueis com as obras infrutuosas das trevas, mas antes condenai-as.
Porque o que eles fazem em oculto até dizê-lo é torpe.
Mas todas estas coisas se manifestam, sendo condenadas pela luz, porque a luz tudo manifesta.
d) Não seja vulgar ou não se faça parecer vulgar. Tome cuidado e examine o conteúdo de fotos,
imagens e o que escreve e compartilha (I Tessalonicenses 5:22)
“Abstende-vos de toda a aparência do mal”.
e) Tome cuidado com senhas de segurança. Para sua segurança, em todos os sentidos, mantenha-
as muito bem guardadas.
g) Controle seu tempo na rede para não deixar de fazer coisas mais importantes e se relacionar
pessoalmente com amigos, colegas e familiares.
h) Procure sites e páginas que edifiquem. Ocupe seu tempo com coisas proveitosas.
i) Não aceite qualquer pessoa em sua rede de amigos. Mantenha restritos os dados pessoais e
fotos para que pessoas estranhas não tenham acesso a eles.
“Porque não nos chamou Deus para a imundícia, mas para a santificação.
Portanto, quem despreza isto não despreza ao homem, mas sim a Deus, que
nos deu também o seu Espírito Santo.”
(1 Tessalonicenses 4:7-8)
Pr Waldir Ferro
Igreja Batista Betel Independente
Rua das Flautas Transversais, 115 – Sto Amaro – São Paulo-SP