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Fatores de crescimento: Na última década têm se realizado estudos sobre as funções destes
fatores, são substâncias que controlam o crescimento e desenvolvimento de vários órgãos,
tecidos e cultura de células.
Glândulas Endócrinas
Hipotálamo
Existe conexão neural entre o hipotálamo e o lobo posterior da hipófise, através do trato
hipotalâmico-hipofisário e conexão vascular entre o hipotálamo e o lobo anterior da hipófise.
O sangue arterial entra na hipófise pela artéria hipofisária superior e inferior. A artéria hipofisária
superior forma capilares na eminência média e pars nervosa. Desses capilares o sangue flui até
o sistema porta hipotalâmico-hipofisário, o qual inicia e termina nos capilares sem passar pelo
coração.
Parte do retorno venoso da hipósife anterior é pelo caminho retrógrado e expõe o hipotálamo a
altas concentrações dos hormônios da hipófise anterior, o que faz com que ocorra feedback
negativo.
A hipófise está localizada na sela túrgica, uma depressão óssea na base do cérebro. A Glândula
é dividida em 3 partes ; Lobo anterior , Lobo intermediário, Lobo posterior.
3 – Prolactina
Células da Teça interna do Folículo de Graaf são fonte primária de circulação de estrógenos. Após
a ruptura do Folículo e ovulação , as células da teca e da granulosa são reguladas , formam o
Corpo Lúteo que produz progesterona.
A glândula pineal dos anfíbios é um fotoreceptor que manda informações paras o cérebro.
A Glândula converte a informação neural dos olhos sobre o tempo de luminosidade em um sinal
endócrino de produção de melatonina que é secretada para a corrente sanguínea e fluído cérebro
espinhal.
Hormônios :
Classificação:
Os hormônios podem ser classificados tanto de acordo com sua estrutura bioquímica, tanto como
seu modo de ação.
Comunicação neural:
Neurotransmissores são liberados na junção sináptica da célula nervosa e atua através da fenda
sináptica
Comunicação Endócrina:
Hormônios são transportados através da circulação sanguínea, típica da maioria dos hormônios.
Comunicação Parácrina:
Os produtos das células se difundem através do fluído extracelular para afetar as células vizinhas.
Ex. Prostaglandinas.
Comunicação Autócrina:
As células secretam mensageiros químicos que atuam em receptores na mesma célula em que
foi secretado.
Feedback endócrino
Gônadas
Hormônios hipotalâmicos
Controle imuoendócrino; O sistema imune interage com o sistema endócrino para regular um ao
outro. Vários órgãos endócrinos estão envolvidos em alguns aspectos desse processo regulatório:
Hipotálamo, hipófise, gônadas, adrenal, pineal, tireóide e timo. Muitos destes órgãos afetam a
função imune.
Receptores Hormonais
Cada hormônio tem um efeito seletivo em um ou mais órgãos alvo, esse efeito pode ser ativo por
dois mecanismos:
Por exemplo, todas as células alvo do tecido que respondem aos hormônios ésteróides contem
uma proteína receptora na célula, a qual se liga especificamente ao hormônio ativando-o. Quando
na célula alvo, o hormônio esteróide é encontrado no citoplasma, ligado a uma proteína
relativamente grande. A ligação resulta na transformação ou ativação do complexo proteína-
esteróide, promovendo a translocação no núcleo da célula.No sítio nuclear o complexo esteróide
se liga ao receptor específico e causa a seqüência de respostas fisiológicas específicas para a
célula.
Estimula o início da
estação reprodutiva
em reprodutores de
dias curtos
Ex: ovelhas
Hormônios da Adenohipófise
FSH, LH e Prolactina.
A cadeia alfa é comum aos FSH e LH de todas as espécies, no entanto a cadeia beta confere
especificidade a cada gonadotrofina.
FSH não causa secreção de estrógeno do ovário por ele mesmo, ele precisa da presença do LH
para estimular a produção de estrógeno
Nos machos, FSH atua nas células germinativas nos túbulos seminíferos do testículo e é
responsável pela espermatogênese até o estágio de espermatócito secundário, mais tarde
andrógenos do testículo mantém os estágios finais da espermatogênese.
LH – Hormônio Luteinizante
O nível tônico ou basal de LH atua em conjunto com FSH para induzir secreção de estrógeno do
folículo ovariano dominante.
Prolactina
O PIF, Fator inibidor da Prolactina, é provavelmente uma dopamina, é transportado pelo sistema
porta hipofisário da adenohipófise.
Hormônios Hipofisários
A Ocitocina é também produzida no corpo lúteo, tem dois sítios de produção, o hipotálamo e o
ovário.
Durante a fase folicular do ciclo estral e durante os últimos estágios da getação, a ocitocina
estimula contração uterina, facilita o transporte de espermatozóides pelo ouviduto no estro.
A compressão do feto na cérvix no parto causada pela passagem do feto, estimula um reflexo de
liberação de ocitocina(Reflexo de Ferguson). Entretanto o efeito mais conhecido da ocitocina é o
reflexo da descida do leite. O estímulo tátil ou visual associado com a sucção induz a liberação
de ocitocina na circulação. A ocitocina causa contração das células mioepteliais que se situam
ao redor do alvéolo na glândula mamária resultando na descida do leite..
A ocitocina ovariana está envolvida na função luteal, atua no endométrio para induzir lieração de
PGF2 que tem ação luteolítica.
Órgãos não gonadais como a adrenal e a placenta também secretam hormônios esteroidais.
Os hormônios esteroidais secretados pelo ovário, testiculo, placenta e adrenal tem um núcleo em
comum chamado ciclopentanoperhidrofenantreno. Com 18 C esteroidais tem atividade
estrogênica, com 19 C atividae androgênica e com 21 tem propriedades progestágenas.
O colesterol com 27 C se transforma em pregnenolona (20C) qdo tem sua cadeia clivada.
A meia vida dos esteróides no organismo é normalmente muito curta. Entretanto vários esteróides
tem sido sintetizados para uso clínico.
A atividade secretória dos hormônios esteróides pelas gônadas está sob controle da hipófise
anterior.
Estrógenos
Atividades:
-Atua no SNC para induzir comportamento de estro em fêmeas, entretanto pequenas quantidades
de Progesterona com estrógeno são necessários para induzir estro em vacas e ovelhas.
Progesterona
Progesterona é a mais prevalente. É secretada pelas células luteais do Corpo Lúteo. Da placenta
e da glândula adrenal.
Progesterona é transportada no sangue por uma globulina ligante, tanto por andrógenos com
estrógenos
Funções:
Andrógenos
Os andrógenos são esteróides com 19C com uma hidroxila ou oxigênio na posição 3 e 17 e uma
dupla ligação na posição 4
Funções:
Relaxina
É um hormônio polipeptídico formado por duas subunidades e unidas por duas pontes
dissulfeto.
O principal efeito biológico da relaxina é promover a dilatação da cérvix e da vagina antes do parto.
Inibina e Ativina
Inibina e ativina são isoladas do fluído gonadal, tem efeito na produção de FSH.
Possuem regulação parácrina entretanto moduladas pelo sinal endócrino de LH.
Inibina
Ativina
Ativina estimula a secreção de FSH , também possuem 2 subunidades, estão presentes no fluido
folicular e fluído da rete testis.
Folistatina
Outra proteína isolada de fluído folicular. A folistatina não somente inibe a secreção de FSH mas
também liga ativinas e neutraliza sua atividade biológica. Ë portanto um modulador da secreção
de FSH.
Hormônios Placentários
É uma glicoproteína com duas subunidades semelhantes ao LH e FSH, mas contendo maior
quantidade de carboidrato, especialmente ácido siálico, a presença deste ácido parece ser
responsável pela meia vida longa deste hormônio.
O útero eqüino secreta essa gonadotrofina placentária. Possui ação de LH e FSH, seno a última
dominate. Não é eliminado na urina,
O hCG é uma glicoproteína e possui também duas subunidades. Possui atividade luteinizante e
luteotrófico e possui pouca atividade de FSH.
A presença dele na urina é a base de muitos testes de prenhez humanos. Pode ser detectado 8
dias após a concepção.
Lactogênio Placentário
É isolado de tecido placentário, mas nunca foi detectado no soro de animais até o último trimestre
de gravidez
O lactogênio pode estar relacionado com a produção de leite pois, seu nível é mais alto em vacas
leiteiras do que de corte.
Proteína B
O concepto bovino produz numerosos sinais durante o início da gestação, Somente uma proteína
da placenta foi isolada, Proteína B. Sua ação pode estar relacionada com a prevenção da
destruição do corpo lúteo no início da gestação de vacas e ovelhas.
Unidade
fetoplacentária
Progesterona Ovelha e Bov Ésteróides Sangue Manutenção da
gestação
Unidade
fetoplacentária
Lactogênio Ovelha e Bov Proteína, tecido Sangue Regula
placentário placentário transporte de
nutrientes para o
feto
Proteína B Ovelha e Bov Proteína, concepto Sangue Reconhecimento
materno da
gestação
Prostaglandinas
Foram isoladas primeiramente de fluídos de glândulas acessórias masculinas, possui esse nome
devido a associação com a glândula prostática.
Muitas prostaglandinas atuam localmente no seu sítio de produção na interação célula a célula,
não estando exatamente dentro da definição de hormônio.
PGF2 é um agente luteolítico natural do fim da fase luteal, que extingue o Corpo Lúteo, e
promove o início de um novo ciclo na aus6encia de fertilização.
Sexo cromossômico XX XY
Sexo gonadal
Sexo fenotípico
Gônadas embrionárias Indiferenciadas possuem estrutura básica para fêmea
Os machos possuem no cromossomo Y o Gene SRY que vai determinar a produção do fator
determinante de testículo.
Ocorre a migração das células germinativas endodérmicas que tem origem a partir do saco vitelínico
para a crista genital. Vai se organizar formando os cordões sexuais
O gene SRY determinará que as células germinativas originem as células de Sertoli, os túbulos
seminíferos e a rede testicular.
Células de Leydig produzem testosterona que irá ser responsável pela manutenção dos Dutos de
Wolff que irão dar origem ao epidídimo e aos dutos deferentes.
Células germinativas – cordões epiteliais darão origem as células foliculares (células da granulosa)
Células mesenquimais - (crista genital) darão origem as células da teca
Não há produção de Fator Inibidor Mülleriano, portanto os Dutos de Müller (paramesonéfricos) darão
origem a Tuba uterina, útero e vagina cranial
Não há produção de testosterona e DHT, então a diferenciação da genitália externa feminina ocorrerá
da seguinte forma:
Sinus urogenital (vagina caudal e uretra)
Tubérculo genital (clitóris)
Pregas genitais ( lábios vulvares)
Rudimento Sexual Masculino Feminino
Gônada
Córtex Regride Ovário
Medula Testículo Regride
Ductos de Muller Vestígios Útero, trompas, parte
vagina
Ductos de Wolff Epidídimo/ vasos Vestígios
deferentes
Sinus Urogenital Uretra, Próstata/ Gl. Bulbo- Parte da vagina, uretra
uretrais
Tubérculo genital Pênis Clitóris
Pregas vestibulares Escroto Lábios
ENDÓCRINA -
Hormônio é produzido em um local, cai na corrente sangüínea e vai atuar distante do local de
produção.
Parácrina
Hormônio produzido em uma célula e atua nas células vizinhas
Autócrina
Hormônio produzido em uma célula e atua nela mesma
Ações mediadas por hormônios:
HORMÔNIO ESTERÓIDE
É hidrofílico – se liga a ABP (Proteína carreadora de andrógenos) para chegar à membrana
celular.
Se desliga da ABP e penetra pela membrana
Tipo de receptor –
Receptor intra-citoplasmático (cortisol)
Receptor intra-nuclear (P4 e T)
Hormônio esteróide entra da célula – se liga ao receptor – ativa o fator de transcrição –
indica qual gene será utilizado para produção de proteína
Essa proteína irá produzir alteração enzimática ou alteração do citoesqueleto
HORMÔNIOS PROTÉICOS
LH (Horm. Luteinizante)
FSH (Horm. Folículo estimulante)
GnRH (Horm. Liberador de gonadotrofinas)
- Estruturas semelhantes
Formados por 2 sub-unidades e
- semelhante em todos os horm. proteicos
- confere a identidade do horm ao receptor e a especificidade
Sub-unidades envolvidas por um sacarídeo
– ácido siálico
Qto > qtdade de ácido siálico > seu tempo de ação
Tipo de excreção
Metabolizado no fígado
Ocorre a adição de um sal:
Sulfatação ou adição de glucoronato
Excreção – Bile, urina e fezes
O eixo hipotálamo-hipófise-gonadal
Anamnese
Sanitário Densidade populacional, separação dos lotes, doenças infecto contagiosas e seus testes
e sua periodicidade, manejo pré e pós parto
Instalções
Mão de obra
Produtos usados na propriedade (desinfetantes, pesticidas, produtos veterinários)
Exame Geral
Escore corporal
Pelagem
Aprumos
Comportamento do animal
Exame Físico
Mucosas
Temperatura
Auscultação
Comportamento
Receptividade(Estro)
Repulsa(Diestro)
Exame Ginecológico
Aspecto da vulva
corrimento e edema(Estro)
sem alterações(Diestro)
Aspecto da vagina
Tamanho
Posição
Presença de cicatrizes
Aderências
Inflamações
Inspeção
Aspecto da cérvix
Espéculo Vaginal
Palpaçao Retal
Palpação do útero
Tenso(estro)
Flácido(Diestro)
Exames Complementares
Ultrassonografia
Dosagens hormonais
FOLICULOGÊNESE
Estruturas foliculares:
Folículo primordial
Folículo primário
Folículo secundário
Folículo pré-antral
Folículo antral
FOLÍCULO PRIMORDIAL:
Esse folículo não secreta hormônios nem responde aos hormônios da reprodução.
Ele faz com que ocorra a proliferação da monocamada de células e passe a ser um folículo
primário.
FOLÍCULO PRIMÁRIO:
Possui mais de uma camada de células e essa não são mais achatadas, são cubóides.
FOLÍCULO SECUNDÁRIO:
As células da granulosa produzem a zona pelúcida que é formada por três tipos de proteínas
PZP1; PZP2 e PZP3 (casca do óvulo), essa camada protege contra a penetração de
espermatozóides intra-específica. É responsável pelo bloqueio da poliespermia. Após a entrada
de um espermatozóide a zona pelúcida se modifica (muda de polaridade) e impede a penetração
de outros espermatozóides.
FSH - estimula a produção de hormônios esteróides - estradiol
A secreção de fluído rico em estradiol vai se acumulando entre as células formando antros
(buracos), formando o folículo pré-antral.
FOLÍCULO PRÉ-ANTRAL:
FOLÍCULO ANTRAL:
Ocorre a formação do " cumulus oóphoros" que é um pedúnculo de células que mantém o
oócito projetado no interior do folículo. A camada de células que fica ao redor do oócito é
chamada de "corona radiata" .
Somente os folículos antrais são capazes de ovular. Em bovinos devem ter mais de 8 mm.
ESTRADIOL
As células da teca produzem andrógenos, esses passam pela membrana basal e na camada da
granulosa esses andrógenos são transformados pela ação da aromatase em estradiol.
O estradiol será responsável pela indução dos sinais de cio e desenvolvimento da glândula
mamária.
INIBINA
A inibina possui
FOLISTATINA
ATIViNA
DINÂMICA FOLICULAR
O folículo se rompe (ovulação), ocorre extravasamento de sangue e o antro é preenchido com sangue
e após isso ocorre a luteinização do folículo (isso demora de 6 a 10 dias)
Até o Corpo lúteo se organizar temos um aumento gradativo da progesterona. (6º ao 10º dia -
metaestro).
Quando o Corpo Lúteo está bem formado a Progesterona atinje um platô (10º ao 20º dia)
RECRUTAMENTO FOLICULAR
Um a dois dias após a ovulação acontece o recrutamento, vários folículos primordiais passam para
folículos primários e começam a crescer em resposta ao FSH e ao estradiol.
Conforme aumenta o estradiol, aumenta o FSH, a partir de um determinado ponto quanto maior a
quantidade de estradiol menor a quantidade de FSH.
Conforme os folículos crescem, produzem estradiol e quando a concentração está alta diminui a
concentração de FSH (Folículo pré-antral)
SELEÇÃO FOLICULAR
Conforme os folículos crescem diminui a resposta ao FSH, então vão ser selecionados os folículos
maiores e os menores entram em atresia.
Aparece o folículo dominante e ocorre a produção de inibina, quem vai inibir a proliferação dos folículos
próximos e a liberação de FSH.
Progesterona alta implica em liberação de LH em pulsos com amplitude alta e freqüência baixa.
Os folículos regridem e diminui o nível de estradiol e o FSH começa a aumentar novamente, começa
novamente o recrutamento dos folículos, eles vão se desenvolver, começa a aumentar o estradiol eo
FSH vai diminuir novamente, acontece o início da seleção folicular e o aparecimento de um novo
folículo dominante porque os outros folículos morreram, já estamos no 16º dia, morre o endométrio,
aumenta o ácido aracdônico, aumenta prostaglandina e causa lise do CL.
Quando a progesterona diminui estradiol faz um Feed back positivo para o LH.
Quem faz com que o folículo dominante entre em atresia é o aumento da concentração de
progesterona que muda o padrão de secreção de LH.
O pico de LH faz com que haja aumento de líquido e produção de hialuronidase que vai dissolver o
ácido hialurônico que é o semento das células do folículo e ocorre o rompimento do folículo.
CICLO ESTRAL
O ciclo estral é controlado pela integração entre o FSH, LH, estrógeno e progesterona.
Esses hormônios são comuns a todas as espécies, contudo seus padrões de secreção e seus efeitos
relativos variam entre as diferentes espécies. Essas diferenças ocasionam variações na extensão das
fases luteínica e folicular do ciclo, assim como as diferenças na duração do cio.
O período de cio é caracterizado por alta secreção de estrógenos pelos folículos pré-ovulatórios. No
fim do cio, ocorre a ovulação seguida pela formação do corpo lúteo, resultando em secreção de
progesterona. Esta secreção regride abruptamente alguns dias antes do próximo cio.
O período de atividade do corpo lúteo é chamado de fase luteínica (14-15 dias ovelhas e cabras, 16-
17 dias em vacas e porcas).
A fase folicular, desde o período de regressão do corpo lúteo até a ovulação – 2-3 dias cabras e
ovelhas, 3-6 dias vacas e porcas.
INTER-RELAÇÕES HORMONAIS
Fase Folicular
A fase folicular do ciclo é caracterizada pela rápida queda dos níveis de progesterona e um pico do
nível sanguíneo de estradiol. Esse comportamento hormonal é essencial para a manifestação do
comportamento de cio. Os níveis sanguíneos de LH aumentam duas vezes aproximadamente durante
a fase folicular.
O pico de estrógeno durante a fase folicular exerce uma influência retrógrada positiva sobre o eixo
hipotálamo-hipófise resultando na onda ovulatória de LH, que ocorre aproximadamente 12 horas após
o início do cio.
A ovulação não é um processo mecânico de ruptura devido à pressão interna excessiva. Na maioria
das espécies o folículo ovulatório se torna flácido várias horas antes da ovulação, o que resulta em
uma liberação lenta do líquido folicular após a ruptura do folículo.
A onda ovulatória de LH também aumenta a síntese folicular de Prostaglandina, especialmente a PGE 2
, que vai provocar a ovulação.
Fase Luteínica
Após a ovulação a parede do folículo se espessa gradualmente devido à hipertrofia e hiperplasia das
células da granulosa. As células que proliferam rapidamente preenchem a cavidade formada e
começam a secretar progesterona.
A função plena do corpo lúteo parece ser dependente da prolactina além do LH.
O corpo lúteo regride abruptamente 13 a 15 dias após a ovulação no animal não prenhe. O declínio
rápido da Progesterona devido à regressão do corpo lúteo é o elemento essencial para a completa
seqüência de eventos que levam ao próximo cio e ovulação.
Existe uma teoria chamada de mecanismo de contra-corrente, pelo qual uma substância luteolítica do
útero passa diretamente da veia útero-ovariana para a artéria ovariana, estudos indicaram que tal
substância seria a PGF2a
A regulação do corpo lúteo pela PGF2a provoca um aumento de FSH e LH e uma diminuição de
progesterona
A onda de LH promove a maturação dos oócitos (meiose) – formação do primeiro corpúsculo polar
A onda de LH também estimula a produção intrafolicular de PGA e PGE que vão promover a ruptura
do folículo. Junto com a PGA e PGE ocorre a formação de corpos multivesiculares, bolsas da teça
externa, elas produzem substâncias proteolíticas que digerem o substância cimentante dos
fibroblastos da teca externa e promovem a ovulação.
A onda de LH provoca uma diminuição dos receptores de FSH na granulosa, o que diminui a conversão
de andrógenos a estrógenos.
O LH se liga nos receptores das células da granulosa e iniciam a conversão da camada granulosa da
fase folicular de secreção estrogênica para fase luteínica de Progesterona.
O corpo lúteo secreta progesterona, que provoca uma diminuição de liberação de FSH e LH pela
hipófise.
O corpo lúteo regride, diminui a secreção de Progesterona o que provoca um aumento de liberação
de FSH e LH e o ciclo se repete.
Nos mamíferos domésticos, como os bovinos e suínos não ocorre esta interferência, isso é bem visível
em caprinos, ovinos eqüinos e bubalinos.
Ovelhas raças pré-alpinas 260 dias; Merino, 200 dias; Blackface, 139 dias; Southdown, 120 dias.
Todos os produtos da raça Merino possuem estação sexual longa.
Em vacas e porcas o cio se manifesta regularmente durante o ano todo e a influência estacional é
discreta. A fertilidade mínima ocorre em junho e a máxina em novembro em climas temperados, esta
fertilidade pode estar relacionada mais ao fotoperíodo do que à temperatura e alimentação.
A fertilidade na porca é mais baixa no verão do que nas outras estações, sendo menor o tamanho da
leitegada.
São dois fatores que influenciam os ciclos sexuais, sendo o fotoperíodo mais ativo.
Quando conduzidas à dois ciclos fotoperiódicos por ano, as ovelhas apresentam duas estações de
monta anuais, já que aos cinco meses de gestação segue-se um anestro de lactação de um mês e
meio.
Os embriões bovino, ovinos e suínos são mais suscetíveis a danos durante os 10 primeiros dias do
desenvolvimento .
A secreção de prolactina e tiroxina também são reguladas pelo fotoperíodo que interferem com a
função gonadotrófica ou com a capacidade de resposta das gônadas.
Citologia Vaginal em cadelas
Início do Pró-Estro
Pró- estro
Inicio estro
Estro
Anestro
MUDANÇAS DURANTE O ESTRO DE CADELAS
FASES DO CICLO ESTRAL DA CADELA
PRÓ-ESTRO
Edema de vulva
Descarga sangüínea.
ESTRO
Aumenta o edema de vulva
COMPORTAMENTO - a cadela procura o macho, fica rodeando, levanta a região pélvica , move a
cauda para o lado e aceita a cópula.
Seguido por outro o cio 2-6 semanas mais tarde (cio ovulatório)
METAESTRO
A citologia vaginal não apresenta células queratinizadas e apresenta células brancas do sangue em
grande quantidade.
ANESTRO
FASES DO CICLO
PRÓ-ESTRO
CARACTERÍSTICAS – aumento dos sinais de pró-estro, porém, agora aceita macho, o que significa
desvio da cauda lateralmente, aceita que o macho lhe “agarre” a nuca, monte e copule.
METAESTRO
CARACTERÍSTICAS – Não ocorre ovulação, não há manifestações de cio e não aceita o macho.
•Anomalias congênitas
•Hidrometra/ Mucometra/ Hematometra
•Complexo Hiperplasia endometrial cística – Piometra
•Adenomiose
•Cistos serosos
•Metrite
•Sub-involução dos sítios placentários
•Prolapso uterino
•Neoplasia uterina
Anomalias congênitas
*Aplasia unilateral – Ciclo estral normal - hiperplasia endometrial cística
*Fusão parcial
* Comprimento inadequando dos cornos uterinos
Hidrometera e mucometra –
Hemometra
Desordens do oviduto
•Anomalias congênitas
•Cistos no oviduto
•Salpingite
•Desordens de crescimento – hiperplasia e neoplasia.
Anomalias congênitas
•* Útero unicórnio
•* Aplasia
•* Aplasia segmentar
•* Agenesia das glândulas uterinas - há cio, maior intervalo entre cios, infertilidade
Degeneração e inflamação
•* Hiperemia e hemorragia
•* Hemorragia severa
* Piometra pós-coito
•* Piometra pós-parto
•* Trichomonose
•* Perimetrite e parametrite
•* Abcessos
•* Granuloma oleoso
•* Metrite
Traumas
•* Laceração
•* Torsão
* •Prolapso
•* Sub-involução da placenta
•* Atrofia
Cistos
•Endometrial
•Miometrial
AFECÇÕES OVARIANAS
LESÕES CONGÊNITAS
Cisto Folicular
– Ninfomania
Cisto luteínico
Sinais clínicos
– LH suficiente para causar luteinização das células mas não para provocar a ovulação.
Cessa atividade cíclica – Anestro
Variam de 1,5 a 5 cm.
Virilização se não houver tratamento.
Desenvolvimento de mucometra – dilatação das gls uterinas e produção de muco
Tratamentos:
Regressão espontânea
Remoção cirúrgica – Paracentese
Tratamento hormonal
Tratamento hormonal
Cisto folicular
GnRH – 100-250 g – luteinização
0,1 a 1,0 mg – Ovulação e formação de CL
Acetato de buserelina (análogo de GnRH) – 10 g
hCG - 3.000-4.000 UI (IV)
Cisto luteínico
Luteolítico – PGF 2
Cistos paraovarianos
Carcinoma pancreático
Diferenças de idade
Puberdade
Animais estacionais em início de estação reprodutiva
Cio anovulatório
2.3 Aciclia/ anestro
3 - Anomalias da ovulação
Corrimento vulvar
mucóide
hemorrágico
purulento
Vaginite
Juvenil - < 1 ano – descarga vulvar
aumento de volume
Citologia vaginal – PMN com ou sem bactérias
Corrimento purulento – ATB / 4 sem
Adulta – Primária – B. canis;
Herpes Vírus Canino – lesões vesiculares
regride após 14-18 dias
- Secundária – Atrofia vaginal após OSH; neoplasia, infecção urinária, diabetes mellitus,
incontinência urinária.
Bactérias causadoras: E. coli; Streptococcus, Staphylococcus intermedius
Tratamento: estrógeno oral 1 mg/dia/7dias
Vestibulite
Odor anormal
Irritação vulvar
Pode ocorrer hipertrofia de clitóris em resposta ao pH alcalino da urina por uso de metionina
Aparência de couve-flor
Células neoplásicas com cariótipo 59 5 cromossomos (normal 78)
Terapia – Vincristina 0,0125 – 0,025 mg/Kg I.V./semana
Regride normalmente após a 2ª ou 3ª aplicação
Pode-se associar Ciclofosfamida e Methotrexate
Testículos
Epidídimo
Duto Deferente
Glândulas assessórias
Termorregulação
TIPOS DE PÊNIS
TESTÍCULOS E EPIDÍDIMO
n Produção de Gametas
n Produção de Hormônio
nTransporte de Gametas
nExcreção de urina
nEjaculação
Os hormônios gonadotróficos da hipófise são responsáveis pelo início das atividades dos túbulos
seminíferos,. A testosterona sustenta a atividade do FSH e também responsável pelo desenvolvimento
das características sexuais secundárias e crescimento do trato reprodutivo.
Existe uma barreira sanguíneo-testicular que separa as espermatogônias mães da sua progênie, serve
para proteger imunológicamente o epitélio gerinativo dos outros tecidos, qualquer lesão nesta barreira
causa prejuízos imunológicos para os testículos.
Função do testículo
Produção de Hormônios
Células de Leydig -
Produz - testosterona
Estimula a espermatogênese.
Células de Sertoli
Os túbulos seminíferos são compostos pelas células de Sertoli - de sustentação e pelas células
germinativas. As espermatogônias são as células pedunculares, próximas a borda externa do túbulo
O Testículo
túnica albugínia
Túbulos seminíferos
o espermatozóides
Células intersticiais
o testosterona
Rede testicular
Ductos eferentes
Epidídimo
o cabeça
o corpo
o cauda
Artéria espermática
Veia espermática
A Célula de Sertoli
Resposta ao FSH
Controle endócrino
ABP / inibina
Barreira sangúineo -testicular
ABP Proteína fixadora de andrógenos , secretada na luz do túbulo seminífero ajuda a manter o alto
nível de andrógenos dentro do túbulo, para estimular o desenvolvimento das células germinativas
INIBINA - Atua inibindo o FSH e regulando assim a produção de SPTZ
A Barreira Sanguineo testicular não é penetrada por vasos sangüíneos, essa barreira possui dois
constituintes principais,
A barreira incompleta ou parcial as células mióides (contráteis) que circulam o túbulo e as singulares
junções entre as células de Sertoli essas junções dividem os túbulos seminíferos entre a o
compartimento basal (espermatogônias e esperrmatócitos) e compartimento adluminal (formas
avançadas de espermatócitos e espermátides, se comunicam com a luz do túbulo.
Célula de Leydig
Célula Intersticial
Produção de testosterona
Resposta ao LH
o São controladas pelo estímulo do LH para a secreção de testosterona
Epidídimo
Partes
ocabeça
corpo
o
cauda
o
Funções
o transporte de espermatozóides
o absorção - cabeça e cauda – concentração de espermatozóides
o secreção - cauda - pH, osmolaridade
o maturação espermática ( na cabeça do epidídimo)
o migração da gota citoplasmática do colo para a a porção terminal da peça intermediária
do SPTZ –
o cabeça - importantes alterações físicas e citoquímicas, aumento da capacidade motora
e poder de fertilização.
o ganho de motilidade - corpo, cauda
o ganho de fertilidade - cauda
o armazenagem de SPTZ (3-4 dias de produção )
Tempo de trânsito no epidídimo
o touro- 7 dias
o carneiro - 16 dias
o suíno - 12 dias
o garanhão - 8 a 11 dias
o Glândulas vesiculares
o Glândula bulbo-uretral
o Glândula prostática
o Glândulas uretrais
o Músculo retrator do pênis
o Músculo ísquiocavernoso
GLÂNDULAS VESICULARES:
São órgãos glandulares pares que estão ausentes no carnívoro e que portanto não se acredita serem
essenciais para a reprodução.
*Ruminantes:
É a maior glândula acessória no touro, carneiro e bode. São órgãos compactos com superfície
lobulada. No touro adulto medem 10-12 cm de comprimento, 5cm de largura e 3 cm de espessura. Em
pequenos ruminantes é menor e mais arredondada, medindo 2,5 a 4 cm de comprimento, 2 a 2,5cm
de largura e 1 a 1,5 cm de espessura. Cada glândula consiste de um tubo saculado de paredes muito
espessas, dobrado sobre si mesmo de modo tortuoso. Em touros, se distendido, este tubo tem
aproximadamente 25 cm de comprimento
* Equinos:
São dois sacos alongados e um tanto piriformes que se situam em cada lado da parte caudal da
superfície dorsal da bexiga urinária. Cada vesícula consiste numa extremidade cega arredondada- o
FUNDO; uma parte média, ligeiramente mais estreita- o CORPO; e uma parte constrita- o COLO ou
ducto. Tem aproximadamente 15 a 20 cm de comprimento, e seu diâmetro maior é de
aproximadamente 5cm.
*Suínos:
São extremamente grandes, consistindo de duas massas piramidais , cada uma delas medindo de 12
a 17 cm de comprimento, 6 a 8 cm de largura e 3 a 5cm de espessura . Os dutos coletores de ambos
os lados se unem para formar o duto excretor.
GLÂNDULA BULBOURETRAL:
São estruturas pares deitadas dorsalmente de cada lado da uretra pélvica. Não está presente no cão.
* Ruminantes:
Medem no touro 2,8cm de comprimento por 1,8cm de largura. A parte proximal está coberta pelo
músculo bulboesponjoso e portanto pode não ser notada por via retal. Cada glândula tem um ducto
que se abre na parede dorsal da uretra. Nos pequenos ruminantes mede 1 cm de diâmetro. No touro
e carneiro é uma glândula tubuloalveolar e no bode é somente tubular.
*Equinos:
Tem comprimento de 4 a 5cm e 2 a 3 cm de largura. É composta por epitélio tubuloalveolar . Cada
glândula tem de 6 a 8 dutos excretores que se abrem na uretra
* Suínos:
São muito grandes e densas. São cilíndricas e medem aproximadamente 15 cm de comprimento por
2 a 3 cm de largura. É composta por epitélio tubuloalveolar. Cada glândula tem um ducto excretor
saindo da parte caudal e abrindo na uretra.
*Carnívoros:
No gato tem diâmetro de 5 mm, está caudalmente à prostata. Tem um componente tubular e abre-se
na raiz do pênis.
PRÓSTATA:
Está presente em todas as espécies de mamíferos domésticos. É mais importante em cães, pelas
patologias que a acometem. Consiste em duas partes, a pars disseminata, que consiste de elementos
glandulares ao longo da uretra e o corpo situado atrás da entrada do duto deferente ( ocorre no
porco e no touro). Os pequenos ruminantes possuem somente a pars disseminata e os equinos e
carnívoros somente o corpo.
* Ruminantes:
É bilobulada e localiza-se na superfície dorsal da uretra . Mede 3,5 a 4 cm de comprimento e 1 a 1,5
cm de largura. Os dutos prostáticos se abrem em fileiras no interior da uretra
•Equinos:
Situa-se no colo da bexiga e início da uretra. Consiste em dois lobos laterais e um istimo de ligação
de 3cm de comprimento. Cada lobo mede 5 a 9 cm de comprimento , 3 a 6 cm de profundidade e 1
cm de largura. Há de 15 a 20 ductos prostáticos de cada lado, que perfuram a uretra.
•Suínos:
O corpo da glândula é relativamente pequeno, localizado na superfície dorsal da uretra. A pars
disseminata é maior e circunda a parte pélvica da uretra e está coberta pelo músculo uretral.
*Carnívoros:
É relativamente grande, de cor amarelada e estrutura densa. É globular e circunda o colo da bexiga
urinária e a uretra em sua junção. Em cães com menos de 2 meses de idade a glândula está em
posição abdominal enquanto que em animais de 2 a 8 meses está na posição pélvica.
Após a maturidade sexual a próstata aumenta de tamanho e com aumento da idade muda de posição
de pélvica para abdominal.
Depois dos 10 anos de idade a próstata pode ser considerada órgão abdominal. Pode ser palpada
pelo reto.
A pars disseminata é representada por pequeno número de lóbulos na parede da uretra. No gato tem
forma bulbar e mede 10 a 12 mm de comprimento . A glândula cobre a uretra dorsalmente
EXAME ANDROLÓGICO
I- Anammese
3 - Alimentação
4 - Fertilidade do rebanho
Anamnese individual - informações sobre o reprodutor
1 - Identificação do reprodutor
2 - Idade
3 - Raça
4 - Fertilidade anterior
6 - Estado sanitário das fêmeas cobertas pelo reprodutor e se ele serviu fêmeas de outros rebanhos.
II - Exame Físico
2 - Temperamento
4 - Caracteristicas sexuais
1 - Aparelho circulatório
2 - Aparelho respiratório
3 - Aparelho digestório
A - Externo
1- Escroto
Inspeção - cicatrizes, feridas, aumento de volume (local ou geral), circunferência escrotal ou volume
escrotal, simetria e coloração.
7 - Pênis - expor o órgão para exame. Mobilidade, tamanho, cicatrizes, ferimentos, aumento de volume.
Libido
Ereção
Escato
D - Exame do sêmen
1- Macroscópico
2 - Microscópico
3 - Bacteriológico
vCélulas de Leydig
vCélulas Sertoli
Diferenciação do MIH
Regulação Endócrina
vInício - puberdade
vNecessidade Hormonal
Duas Fases
v--- Epermiogênese
Produção de Espermatozóide
Ciclos e Ondas nos Túbulos Seminíferos
vCiclos – Através da secção do epitélio seminífero verificam-se associações celulares.O tempo para
aparecer um tipo de associação celular até aparecer novamente é chamado ciclo celular.
vOndas - se referem aos ciclos que ocorrem ao longo dos túbulos seminíferos. Podem ocorrer de 12
a 14 ondas.
Ciclos Espermatogênicos
Epermiogênese
v--- Fase de Golgi - Grânulos acrossomais no Ap.Golgi coalescentes aderentes ao núcleo, estágios
iniciais da cauda
v--- Fase de Capuz – Vesícula acrossomal , formação do capuz que se adere ao material
nuclear
Anatomia do Espermatozóide
Morfogênese
O Espermatozóide
vCabeça
acrossomo
núcleo
bainha mitocondrial
centríolo distal
vPeça distal
Componentes do Espermatozóide
Produção de Sêmen
vFunções –
-manter osmolaridade
v Composição
frutose, inositol, ácido cítrico ,prostaglandinas, fatores de crescimento, colesterol, lipídeos
Epidídimo
vcabeça
>> transporte
vcorpo
>> fertilidade
vcauda
Vesícula Seminal
vFrutose
vÁcido Citrico
vInositol
Glândula Bulbo-uretral
v Cobertura natural X AI
vvolume variado
Ampola
vPequeno volume
vContrações musculares
Transporte de Espermatozóides
vTúbulos Seminíferos
vDutos Eferentes
vEpidídimo
vVia deferente
vSimultâneo esvaziamento das glândulas acessórias para prover de fluído com veículo
Ejaculação
I. ANOMALIAS CONGÊNITAS:
4.Hipospadia- A desembocadura da uretra na glande não é normal, está localizado no bordo ventral
do pênis. Sêmen é depositado fora da vagina, há balanopostite crônica.
9. Frênulo persistente do pênis- Após separação do pênis e prepúcio durante a puberdade, uma
porção do frênulo persiste. Pode acometer bovinos, mas é mais comum em cães Poddle miniatura e
Cocker Spaniel. ( gen recessivo).
6.Prolapsos-
8. Urolitíase (cálculo uretral)- Ocorre em cães, gatos,bovinos (na flexura sigmóide), e em bodes e
carneiros no processo uretral.
* Infecções bacterianas.
Bovinos: Campylobacter fetus subsp. venerealis- causa endometrite em vacas mas não causa
inflamação aparente em touros. Vive nas criptas epiteliais da mucosa peniana que só aparecem em
touros adultos.
Suínos: Muito comum úlceras hemorrágicas no divertículo prepucial por causa desconhecida. Faz-se
a extirpação do divertículo prepucial.
Cães: Proteus vulgaris, Escherichia coli, Staphilococcus e Streptococcus.
*Infecções virais:
Bovinos: Bovine Herpesvirus I- IBR- Lesões hemorrágicas no pênis e prepúcio, pústulas, necrose.
Desaparece em 10 dias nos casos descomplicados e retorna quando há stress.
Cães: Canine Herpesvirus infection- petéquias e lesões inflamatórias na base do pênis e prepúcio.
Regride em 4 a 5 dias.
Eqüinos: Habronema cutâneo : mucosa do pênis e prepúcio com granulomas contendo larvas.
III. NEOPLASIAS :
1. ANOMALIAS CONGÊNITAS:
*Heterotopia testicular- tecido testicular presente na superfície peritoneal da cavidade abdominal. Foi
descrito em suínos.
*Criptorquidismo- Falha na descida do testículo ao escroto. Ocorre mais frequentemente em suínos
e equinos, ocorrendo também em gatos, carneiros e touros. Em equinos o testículo está presente no
abdomen ou na região inguinal. Em cães , a maior incidência ocorre nas raças Chihuahua, Schnauzer
miniatura, Poodle, Husky Siberiano e Yorkshire Terrier. Há o fator genético (hereditário) envolvido.
•Hipoplasia testicular:
-Gado das montanhas da Suécia: hipoplasia detectada na década de 30. Animais mantinham a libido
e a capacidade de monta ( maior incidência de hipoplasia unilateral), características sexuais
secundárias normais. Causada por gen recessivo autossômico.
-Outras raças de bovinos: Não foram tão estudadas, porém há indícios de hereditariedade, podendo
também ser produzida por insuficiência hormonal.
-O testículo hipoplásico tem a consistência mais firme que o normal e é menor. O diâmetro dos túbulos
seminíferos é menor que o normal.
-Pode ser uni ou bilateral, total ou parcial. A hipoplasia parcial é mais difícil de ser diagnosticada
histologicamente, já que os túbulos seminíferos contém células germinativas ( confunde com
degeneração).
2.LESÕES NO TESTÍCULO:
*Biópsia testicular- é feita para estudo da infertilidade. O testículo de bovino tem a túnica albugínea
fina com uma rica rede vascular. Se um dos grandes vasos for cortado haverá hemorragia que levará
a uma severa degeneração.
*Inflamações no testículo
Orquites: Afetam ou anulam a espermiogênese por um tempo prolongado ou para sempre. Pode ter
origem traumática ou infecciosa. A infecção pode ser por via hematógena, retrógrada do duto deferente
ou epidídimo ou via direta pela pele.
Agentes:
Brucella spp.- saco escrotal quente com conteúdo fibropurulento, área de necrose multifocal nos
testículos contendo neutrófilos . Muitos túbulos seminíferos são destruídos e o resto degenera.
Acomete bovinos, suínos e cães.
Sintomas: aumento de volume, calor, dor. A libido e o poder fecundante podem manter-se. Em
infecções agudas há aumento de temperatura, respiração acelerada, perda de apetite, dor intensa
(animal evita deslocamento, lombo arqueado, perda do interesse sexual), fertilidade baixa.
Periorquite: inflamação da túnica vaginalis testicular. As lesões podem acontecer juntas à orquite ou
separadas.
3.LESÕES PROLIFERATIVAS:
*Hipertrofia testicular: aumento de tamanho das células individuais. Ocorre quando há castração
unilateral.
4. NEOPLASIAS TESTICULARES.
Hiperplasia: aumento das células intersticiais entre os túbulos sem destruí-los ou deslocá-los.
Tumor maligno: aumento das células intersticiais com destruição dos túbulos seminíferos.
Em cães os nódulos podem ser múltiplos e chegar a 7 cm de diâmetro. Pode ocorrer produção de
estrógenos, há alopecia e feminização.
Em touros o tumor tem aparência histológica mais uniforme que em cães. Pode ocorrer em eqüinos e
felinos.
É mais freqüente em cães. É multifocal, resulta na destruição da parede tubular. É branco ou cinza e
a firmeza depende da quantidade de tecido fibroso. Os grandes neoplasmas podem ser lobulares e
conter áreas de hemorragia e necrose.
Em eqüinos são mais comuns em animais idosos. Pode ocorrer em carneiro, bode, gato e raramente
em bovinos.
Em touros há nódulos de vários tamanhos brancos ou amarelos. Pode ocorrer em carneiros e gatos e
é raro em eqüinos.
* Teratoma: Ocorre mais frequentemente em equinos e raramente em outras espécies. Pode ser
congênito. É constituído por cistos contendo cartilagem, ossos, dentes, tecido fibroso.
AFECÇÕES DE ESCROTO
Varicocele
A varicocele alguns autores classificam como aumento dos vasos circulatório do escroto, outros como
dilatação dos vasos do plexo pampiniforme responsáveis pela irrigação do testículo. À imagem ultra-
sonográfica pode-se observar a dilatação dos vasos
Hérnia Escrotal- variação de hérnia inguinal onde o conteúdo herniário passa através do anel inguinal
para o interior do escroto.
Pode ser diagnosticada pela presença de tecido flácido dentro do escroto que pode ser constante ou
intermitente.
Se houver isquemia e necrose do tecido herniário pode haver leucocitose, dor escrotal, vômito e
anorexia.
Correção cirúrgica.
Dermatite escrotal – Existem vários graus de dermatite, variando desde simples prurido até auto-
mutilação . Pode possuir causa infecciosa, doença auto-imune, ingestão de micotoxinas, granulomas
espermáticos, reação a medicamentos ou dermatite de contato (desinfetantes).
Neoplasia escrotal
Melanomas – crescimento lento, máculas pequenas marrom escuras ou de crescimento rápido pretas
e com ulcerações. Pode aparecer na cavidade oral, na região digital e escroto.
AFECÇÕES PROSTÁTICAS
As medidas consideradas normais para a próstata de cão varia com peso, raça e idade do
animal.
Utilizando animais com idade abaixo de cinco anos e com peso entre 11 e 30 Kg.
Medidas prostáticas:
Essa patologia pode ser subclínica ou apresentar sintomatologia como tenesmo, hematúria e
sangramento prostático.
Cistos Prostáticos
Os cistos prostáticos são definidos como lesões cavitárias com parede definida, contendo
fluído claro ou turvo em seu interior .
A imagem ultra-sonográfica revela área focal ou multi focal hipo ou anecogênica maior que 1,5
a 2,0 cm.
Prostatite Bacteriana
Sinais clínicos:
febre,
desidratação,
O abcesso causa uma imagem da glândula de margem interna irregular, cavidade lobulada e
lúmen ocasionalmente septado
Cistos Paraprostáticos
ATROFIA DA PRÓSTATA
Acontece em animais idosos, animais pós castração, pode ocorrer em cães com diabete
mellitus e que receberam stilbestrol.
A próstata vai se apresentar firme à palpação, as células acinares são substituídas por tecido
fibroso.
Neoplasia Prostática
O adenocarcinoma prostático, é o tipo mais freqüente em cães. Alguns estudos sugerem que a
castração dos animais pode ser fator predisponente ao aparecimento dessa neoplasia.
FISIOLOGIA DA LACTAÇÃO
A IMPORTÂNCIA DO LEITE
•O leite (em particular o colostro) é o principal veículo de passagem de anticorpos das mães para os
filhotes
•Leite produzido por animais domesticados e seletivamente criados é alimento para outras espécies
LACTAÇÃO é um processo combinado de secreção e remoção do leite.
A SECREÇÃO DO LEITE é a síntese de leite nas células epiteliais e sua passagem do citoplasma das
células para o lume alveolar.
Já a REMOÇÃO DO LEITE é a saída passiva do leite das cisternas e a ejeção de leite do lume
alveolar.
QUATRO FASES:
DO NASCIMENTO À PUBERDADE:
Lóbulos aumentam de tamanho tanto pela formação de novos alvéolos quando pela hipertrofia das
células já existentes
FINAL DA GESTAÇÃO:
NUTRIÇÃO
EJEÇÃO DO LEITE