DIREITOS HUMANOS
Jussara Parada
SUMÁRIO
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ÉTICA
1. ÉTICA
Introdução
Chegou a hora de aprimorar ainda mais seu conhecimento sobre ética.
Para isso, veremos alguns conceitos importantes que a constituem.
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1.1 Conceito de Ética
Definição: de origem grega, a palavra ethos significa costumes,
hábitos.
Sócrates
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Damos um salto no tempo e encontramos, no Renascimento, o polê-
mico Maquiavel, que afirma que a ética estava nos fins, que por sua
vez justificavam os meios. Ou seja, havia aqueles que pretendiam
ganhar, não importando de que forma. Já o inglês Thomas Hobbes
afirma que o homem é o lobo do homem, dado a necessidade de
haver controle do ser humano.
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E por que é preciso ética na democracia?
Sobre a existência das leis, o professor afirma que, sem elas, vive-
ríamos num caos. As leis refletem o comportamento desejado por
uma sociedade de acordo com seus valores.
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A relevância do tema está na inclusão do conjunto dessas pessoas
à sociedade, assegurando-lhes seus direitos de cidadão. Igualmente
importante é a conscientização da população sobre a necessi-
dade de se oferecer a esse grupo uma vida de qualidade e dignidade,
impedindo que ocorra restrição de participação.
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Conclusão
A ética é como um termômetro de uma sociedade que mede seus
costumes e comportamentos, e que ao longo da história foi adap-
tando-se às necessidades humanas. Portanto, a democracia ou qual-
quer outro sistema político espelha a sua sociedade, ajustando-se
às suas normas e dentro do ambiente de trabalho, podendo ser
uma forma de alerta para a existência de direitos sequer percebidos
como existentes.
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REFERÊNCIAS
COLABORATIVISMO. CGU | Campanha combate pequenas corrupções. 2015. Disponível em: <https://
www.youtube.com/watch?v=kR3nW9fsWmU>. Acesso em: 06 jun. 2018.
CORTELLA, Mario Sergio; BARROS FILHO, Clovis de. Ética e vergonha na cara. Campinas: Ed. Papirus/
Sete Mares. 2014.
JORNAL DE BRASÍLIA. Falsificação de atestados médicos no DF. 2015. Disponível em: <https://www.
youtube.com/watch?v=14fbzJTv148>. Acesso em: 06 jun. 2018.
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CIDADANIA
2. CIDADANIA
Atenas
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Roma
Ao longo dos séculos XIX, XX e XXI, a luta pelo direito dos trabalha-
dores, das mulheres, dos afrodescendentes, de gênero, refugiados,
entre tantos outros movimentos, marcam nossas buscas e novos
arranjos sociais.
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2.4. Cidadania no Brasil: movimentos sociais
Explicamos os movimentos sociais a partir das lutas da população
por direitos. Muitas dessas manifestações acabaram sendo repri-
midas pelo governo de sua época, mas este, diante dos movimentos
sociais, se viu na obrigação de rever suas normas arbitrárias. A Revolta
da Chibata, por exemplo, foi um movimento muito representativo
de marinheiros que reivindicavam a retirada dos castigos corporais
e a melhora do salário.
Na década de 60, assistimos a diferentes movimentos contra o
governo da Ditadura Militar. Eram jovens, velhos, homens, mulheres,
negros, brancos e pardos se mobilizando contra um governo que se
arrogava legítimo, mas que alterou a Constituição e retirou direitos
identificados com a democracia. Eram músicos, intelectuais, traba-
lhadores e sindicatos se mobilizando ao longo de mais de 20 anos
para conquistar a redemocratização do Brasil.
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2.5. Inclusão dos deficientes
Quem são os deficientes físicos, quantos são e que direitos eles têm?
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Conclusão
Quando verificamos que a cidadania é algo que conquistamos ao
longo do tempo, não deixamos de verificar o quanto nossa socie-
dade se humanizou, trazendo para si aqueles que foram excluídos,
chamando a responsabilidade de todos que vivem em sociedade.
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REFERÊNCIAS
CUNHA, Sérgio Sérvilo da. Ética. São Paulo: Ed. Saraiva, 2012.
Diário da Inclusão Social. Disponível em: <https://diariodainclusaosocial.com/>. Acesso em: 07 jun. 2018.
SINGER, Peter. Ética prática. São Paulo: Ed. Martins Fontes. 2002.
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DIREITOS HUMANOS
3. DIREITOS HUMANOS
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intensamente contra civis chamaram a atenção daqueles que eram
contra tamanha atrocidade. Então surgiu a necessidade de se criar
uma instituição que tivesse uma representação internacional.
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A Revolução Francesa também deixou heranças para a nossa contem-
poraneidade. Foi a partir dela que se pôs em prática os novos direitos
humanos e do cidadão, colocando um fim à monarquia absoluta e
iniciando a República. Foi a partir deste momento que os cidadãos
passaram a ter direitos e deveres em relação ao Estado, e o Estado
passou a ter limites em suas práticas, os quais eram estabelecidos
pela Constituição.
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EUA, China, Rússia, Reino Unido e França fazem parte do Conselho
de Segurança. Este grupo tem poder de voto sobre qualquer reso-
lução da ONU.
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combate à violência contra as mulheres, crianças, entre outros. Auxi-
liam idosos abandonados por suas famílias e pessoas que perderam
sua sanidade mental.
Conclusão
Grande parte das conquistas sociais foram feitas a partir do século
XVIII e XIX, mas foi efetivamente no século XX que houve uma maior
organização internacional visando a paz e o bem social, lembrando
também que foi por conta das guerras ocorridas ao longo do século
XIX e XX que ocorreram as maiores atrocidades contra o homem.
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REFERÊNCIAS
COLOMBO, Artur. Voluntariado cresce em Porto Alegre. 2017. Disponível em: <https://medium.com/
betaredacao/voluntariado-cresce-em-porto-alegre-714471cc3ca8>. Acesso em: 08 jun. 2018.
ONU Brasil. Brasileira foi essencial para menção à igualdade de gênero na Carta da ONU. 2016. Dispo-
nível em: <http://www.youtube.com/watch?time_continue=131&v=UfJhUisAQJo>. Acesso em: 08
jun. 2018.
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DIVERSIDADE
4. DIVERSIDADE
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4.2. Fundamentos e princípios da diversidade na religião
Um dos nossos principais temas aqui abordados é o da diversidade
religiosa, e nossa convidada para responder nossas questões foi a
professora Dra. Danit Pondé.
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4.3. Correntes migratórias e xenofobia
Por que as pessoas migram?
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A xenofobia corresponde a um problema social baseado na intole-
rância e/ou discriminação social frente a determinadas nacionali-
dades ou culturas.
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4.5. As minorias
As minorias sociais abrangem os homossexuais, idosos, negros,
mulheres, indígenas, deficientes etc. São chamadas de mino-
rias não em razão de seu número, mas sim pela situação de
desvantagem social, fazendo com que exista comportamento
discriminatório e preconceituoso.
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Lei 7716/89
Estabelece punições para crimes resultantes de discriminação rela-
cionados à raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional. Alguns
crimes são: impedir acesso ao serviço público, negar contratação,
impedir acesso aos cargos públicos, deixar de atender clientes, impedir
acesso a transporte público etc.
Conclusão
Neste bloco percebemos que as minorias sofrem ações de desprezo,
dificultando suas vidas dentro da sociedade. Também aprendemos
que imigrantes/emigrantes podem ser objeto de ódio xenofóbico.
E vimos que a diversidade é algo inerente do processo civilizatório.
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REFERÊNCIAS
ALVES, Mariana Castro. Xenofobia na Europa: Onda migratória de refugiados reacende preconceito
contra estrangeiros. Revista Pré Univesp. Dez. 2016/Jan. 2017. Disponível em: <http://pre.univesp.br/
xenofobia-na-europa#WuDZWqQvy00>. Acesso em: 12 jun. 2018.
OLIVEN, Rubens George. A parte e o todo: A diversidade no Brasil Nação. São Paulo: Ed. Vozes. 1992.
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DIVERSIDADE E EQUIDADE
DE GÊNERO
4. DIVERSIDADE E EQUIDADE DE GÊNERO
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5.2. Violência de gênero: violência contra a mulher
Por meio das estatísticas, fica evidente como as mulheres no Brasil,
ainda hoje, são vítimas da violência.
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5.3. Gênero e mercado de trabalho
Em muitas profissões, principalmente nos cargos executivos de
grandes corporações, as mulheres são remuneradas de maneira
diferente que os homens, seus salários são menores ou dificilmente
são oferecidas tais posições.
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O que hoje se observa é um crescimento de aparatos que permitem
às vítimas denunciarem os agressores, estabelecendo inclusive leis
que em outros momentos não existiam.
Conclusão
Procuramos estabelecer ao longo deste bloco o conceito de gênero
e refletir sobre ele. Tratamos também de temas como a violência
contra a mulher, homossexuais e transexuais. Vimos que a lei Maria da
Penha veio dar suporte àqueles que passam por agressões privadas
ou públicas, mas que antes não tinham meio de denunciá-las, pois as
estruturas jurídicas e mesmo de suporte comportamental e cultural
de nosso país não propiciavam tal espaço para uma maior reflexão
ou diálogos acerca da diversidade presente.
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REFERÊNCIAS
COLOMBO, Artur. Voluntariado cresce em Porto Alegre. 2017. Disponível em: <https://medium.com/
betaredacao/voluntariado-cresce-em-porto-alegre-714471cc3ca8>. Acesso em: 08 jun. 2018.
ONU Brasil. Brasileira foi essencial para menção à igualdade de gênero na Carta da ONU. 2016. Dispo-
nível em: <http://www.youtube.com/watch?time_continue=131&v=UfJhUisAQJo>. Acesso em: 08 jun.
2018.
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DIVERSIDADE
ÉTNICO-RACIAL
6. DIVERSIDADE ÉTNICO-RACIAL
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6.1 Teorias raciais
As teorias raciais estabelecidas no século XIX buscavam tipificar uma
determinada raça e classificá-la como inferior, mostrando os quesitos
pelos quais uma raça seria considerada superior em relação a outra.
6.2 Negro
A desigualdade no Brasil abrange o âmbito econômico, social e, prin-
cipalmente, o da educação e das oportunidades. Negros e pardos
representam 53,6% de toda a população brasileira e, mesmo sendo
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maioria, ocupam a minoria de espaços considerados importantes,
como cargos de relevância social.
6.3 Indígena
A efetivação de direitos de cidadania para povos indígenas pressu-
põe o reconhecimento de sua autonomia enquanto coletividade di-
ferente. Assim, a participação indígena na construção de políticas
públicas diferencia-se de outros grupos sociais à medida que é re-
presentativa de coletividades com especificidades que distinguem
da sociedade nacional.
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6.5 Políticas públicas e cotas
Em dados objetivos, houve maior inclusão dos negros com a política
de cotas. Em 1997 era 1,8% da população negra que ingressou no
ensino superior. Em 2011, saltou para 11,9%, em 2014, 30,9% das
vagas em institutos federais e 22,4% nas universidades foram desti-
nadas a pretos, pardos e indígenas.
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REFERÊNCIAS
Cultura. Disputas por território continuam a massacrar indígenas no brasil. Disponível em: <http://tvcul-
tura.com.br/videos/18642_disputas-por-territorio-continuam-a-massacrar-indigenas-no-brasil.html>.
Acesso em: 13 jun. 2018.
Politize! Cotas raciais no Brasil: entenda o que são! Disponível em: <http://www.politize.com.br/cotas-
-raciais-no-brasil-o-que-sao>. Acesso em: 13 jun. 2018.