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Apostila Soldagem II PDF
Apostila Soldagem II PDF
1. INTRODUÇÃO
Soldagem: Processo de Fabricação para união de materiais por meio de solda, que reduz o
tempo de produção na maioria das vezes (substituindo rebites, parafusos e adesivos), com ou
sem deposição de material em metais ou não metais (polímeros), seja por aquecimento das
partes à temperatura adequada, com ou sem aplicação de pressão (solda a frio), dividindo-se
em três fatores para sua aplicação: tipo de operação, material a ser soldado e estrutura (duto)
no nosso caso.
Métodos de Soldagem:
• Eletrofusão - as superfícies devem estar bem regulares e niveladas entre si.A conexão
(luva, sela, etc) contém uma resistência interna que quando submetida a uma corrente
elétrica é fundida junto com o tubo promovendo-se a união. A conexão possui o código
de barras que define os parâmetros para a soldagem (tempo, amperagem, etc) que
varia conforme o tipo e dimensão da conexão e é controlada pela máquina elétrica.
• Termofusão - as duas extremidades, a serem soldadas, dos tubos previamente
preparadas são aproximadas entre si e pressionadas em um disco intermediário
aquecido e após determinado tempo de aquecimento são postas em contato e
pressionadas.
Antes do acoplamento dos tubos, deve ser feita a inspeção e limpeza interna, para verificação
de presença de detritos ou impurezas, que possam prejudicar a soldagem ou passagem dos
"pigs". Deve-se na oportunidade identificar, nas extremidades, a posição da solda
longitudinal.(Um cordão deve ter uma defasagem em relação ao outro de ¼ do perímetro ou
50mm o que for menor).
No caso de tubos com costura longitudinal, a localização da costura deve estar situada fora da
faixa compreendida entre mais ou menos 10º em relação à geratriz inferior, quando da sua
montagem.
Quando necessária a remoção da solda circunferencial, deve-se tirar um anel cujo corte deve
ocorrer no mínimo 50mm do eixo da solda.
Antes do acoplamento dos tubos, suas extremidades não revestidas devem ser inspecionadas
interna e externamente, verificando-se descontinuidades como defeitos de laminação, mossas,
amassamentos, entalhes ou outras descontinuidades superficiais.
Não são permitidos amassamentos e entalhes no bisel com mais de 2mm de profundidade;
caso ocorram, tais defeitos devem ser removidos por métodos mecânicos de desbaste ou pela
retirada de um anel. Mesmo critério aplica-se para válvulas e conexões.
Todos os biséis de campo dos tubos devem ser feitos de acordo com os critérios de
acabamento previstos na norma API Spec. 5L.
O tubo não deve ser movimentado antes da conclusão do primeiro passe ou após o seu
lixamento para remoção de escória. No caso da execução do lixamento na raiz da solda, deve-
se concluir a execução do segundo passe para permitir sua movimentação. No caso de tubos
concretados ou colunas que possam ser submetidas à tensão durante a soldagem, a
movimentação só deve ser feita após a conclusão do segundo passe.
Caso seja utilizado transição de paredes com chanfro interno, recomenda-se substituir o ensaio
de US por RX.
O preaquecimento, quando aplicável, deve-se estender por pelo menos 100mm de ambos os
lados do eixo da solda.
Completada a soldagem do trecho inicial anteriormente citado, a mesma deverá ser reiniciada
após o resultado dos ensaios não-destrutivos previstos.
Durante a execução dos serviços de construção de dutos, deve ser realizado um
acompanhamento do “Índice de Juntas Reprovadas” calculado para cada quilômetro do duto
soldado, conforme abaixo:
Se o índice de rejeição for inferior ou igual a 5% das juntas soldadas, a partir do trecho
ensaiado, deve-se adotar os seguintes critérios:
Para oleodutos e gasodutos:
- 100% Inspeção visual nas juntas, em toda circunferência;
- 100% RX ou US para juntas de cruzamento, travessias, tie-ins, ou juntas
instaladas em áreas residenciais, comerciais e industriais, ou ainda juntas e
recebedores de pigs e complementos;
- 100% RX ou US para demais juntas.
Se o índice de juntas reprovadas for superior a 5%, um trecho seguinte de igual número de
juntas, deve ser inspecionado pelos mesmos métodos em toda circunferência.Caso continue
no segundo, devem ser verificados: soldadores, material, consumíveis, máquinas de solda,
condições ambientais e outros.Após correção deve ser inspecionado um novo trecho de igual
número de juntas ao inicial e assim por diante.
As soldas são geralmente executadas com eletrodos celulósicos (solda manual com eletrodos
AWS E 6010 ou AWS E7010). Em algumas situações emprega-se eletrodo básico (AWS E
7018) chamado de baixo hidrogênio, passes de enchimento e acabamento, em juntas cujo
passe de raiz foi soldado com um dos eletrodos celulósicos (garantir penetração) anteriormente
mencionados.
Podem ainda ser utilizados os eletrodos AWS E 6010G ou AWS E 7010G, com a vantagem de
adição de elementos de liga e alto poder de penetração.
Solda – União localizada de metais ou não-metais, produzida pelo aquecimento dos materiais
a temperatura adequada, com ou sem aplicação de pressão, ou pela aplicação de pressão
apenas, e com ou sem a participação de metal de adição.
Junta – região onde duas ou mais peças serão unidas por soldagem.
Junta de topo - junta entre dois membros alinhados aproximadamente no mesmo plano
(Figura 2.1)
A - METAL DE SOLDA
Bisel – borda do componente a ser soldado, preparado na forma angular (Figura 2.3).
Chanfro – abertura ou sulco na superfície de uma peça ou entre dois componentes, que
determina o espaço para conter a solda. Os principais tipos de chanfro são apresentados na
(Figura 2.1).
Ângulo do chanfro – ângulo integral entre as bordas preparadas dos componentes (Figura
2.3)
Ângulo do chanfro
Abertura de raiz
Profundidade do bisel
Ângulo do bisel
Ângulo do bisel
Ângulo do chanfro e
ângulo do bisel Ângulo do chanfro
Abertura de
raiz
Ângulo do bisel
Figura 2.3 Ângulo do bisel, ângulo do chanfro, profundidade do bisel e abertura de raiz.
Face da raiz e
Face do chanfro
Face do chanfro
Face da raiz – parte da face do chanfro adjacente à raiz da junta. Este termo é normalmente
denominado “nariz” do chanfro (Figura 2.4)
Abertura de raiz – mínima distância que separa os componentes a serem unidos por
soldagem ou processos afins (Figura 2.3).
Metal de adição – metal ou liga a ser adicionado para fabricação de uma junta soldada ou
brasada.
Metal depositado – metal de adição que foi depositado durante a operação de soldagem.
Eletrodo revestido – metal de adição composto, consistindo de uma alma de eletrodo no qual
um revestimento é aplicado, suficiente para produzir uma camada de escória no metal de
solda. O revestimento pode conter materiais que formam uma atmosfera protetora, desoxidam
o banho, estabilizam o arco e que servem de fonte de adições metálicas à solda (Figura 2.5).
Alma do eletrodo – núcleo metálico (aço carbono efervescente) de um eletrodo revestido, cuja
seção transversal apresenta uma forma circular maciça (Figura 2.5).
Vareta de solda – tipo de metal de adição utilizado para soldagem ou brasagem, o qual não
conduz corrente elétrica durante o processo.
Fluxo - composto mineral granular cujo objetivo é proteger a poça de fusão, purificar a zona
fundida, modificar a composição química do metal de solda, influenciar as propriedades
mecânicas.
Gás de proteção - gás utilizado para prevenir contaminação indesejada pela atmosfera de (N2
e H2).
Junta soldada – união obtida por soldagem, de dois ou mais componentes incluindo zona
fundida, zona de ligação, zona afetada termicamente e metal de base nas proximidades da
solda (Figura 2.6).
Face da solda – superfície exposta da solda, pelo lado onde a solda foi executada (Figura 2.8).
Face da solda
Reforço da face
Margem da solda
Reforço da raiz
Face da solda
Solda em ângulo
Raiz da solda – pontos nos quais a parte posterior da solda intersecta as superfícies do metal
de base (Figura 2.9).
Reforço da solda - metal de solda em excesso , além do necessário para preencher a junta;
excesso de metal depositado nos últimos passes ou na última camada, podendo ser na face da
solda e/ou na raiz da solda (Figura 2.8 A).
Reforço da face - reforço da solda localizado no lado em que a solda foi feita (Figura 2.8 A).
Reforço da raiz - reforço da solda localizado no oposto por onde a solda foi feita (Figura 2.8
A).
Corte com eletrodo de carvão (goivagem) - processo de corte a arco elétrico, no qual os
metais são separados por fusão devido ao calor gerado pelo arco formado entre um eletrodo
de grafite e o metal de base. Para retirada de metal líquido localizado na região do corte,
utiliza-se ar comprimido.
3. CONSUMÍVEIS
Os consumíveis são selecionados com base no processo de soldagem que se pretenda utilizar.
Exemplos:
I) Na especificação (AWS A5.5: Eletrodos de aço baixa liga para soldagem manual a arco
com eletrodo revestido), existe entre outras classificações, a do eletrodo (AWS E 8018
B2).
O significado da designação AWS E 8018 - B 2 é:
E 80 1 8 - B2
E XXX X X -X
Dígito → 1 2 3 4 5
Dígito 2: Estes dígitos, em número de dois ou três, indicam o limite de resistência a tração
mínimo do metal de solda em “ksi” (1ksi = 1000 psi).
No exemplo: LRT mín = 80.000 psi.
Dígito 3: Designa a posição de soldagem na qual o eletrodo revestido pode ser empregado
com resultados satisfatórios: 1-todas as posições; 2- plana e horizontal e 4- todas as posições
(em particular a vertical descendente para os eletrodos de baixo hidrogênio).
16 CURSO DE INSPETOR DE DUTOS TERRESTRES – NÍVEL 1
Soldagem
Dígito 4: Este dígito pode variar de 0 (zero) a 9 (nove). Os dois últimos dígitos designam:
- tipo de revestimento; e
- tipo de corrente com o qual o eletrodo pode ser usado.
No exemplo: 18 – revestimento básico baixo hidrogênio. Corrente CC + ou CA
Dígito 5: Este sufixo indica a composição química do metal depositado, sendo que o mesmo
somente é utilizado nesta especificação (AWS A5.5).
No exemplo: B2 – eletrodo para aço Cromo-Molibidênio cuja composição química contém além
de C, Mn, Si, P e S, os elementos de liga: Cromo (1,0 – 1,5%) e Molibidênio (0,40 – 0,65% ).
II) Na especificação (AWS A5.18: Metais de Adição de Aços ao Carbono para Soldagem a
Arco com Gás de Proteção (GMAW),existe entre outras classificações, a do eletrodo
(AWS ER 70 S - 6).
O significado da designação AWS ER 70 S - 6 é:
ER 70 S - 6
ER XX X X
Dígito → 1 2 3 4
Dígito 2: Estes dígitos, indicam o limite de resistência a tração mínimo do metal depositado, em
“ksi” (1ksi = 1000 psi).
No exemplo: LRT mín = 72.000 psi.
4. PROCESSOS DE SOLDAGEM
Funções do Revestimento:
-Elétrica: isolar a alma do eletrodo com Na e K.
-Física e Mecânica: protege contra contaminação do N2, H2 e O2.
-Metalúrgica: introduz elementos químicos para formar escórias (impurezas).
Tipos:
Acido, Celulósico (90% das soldas em oleoduto e gasoduto), Rutílico e Básico.
Nota: Como não se pode abrir arco elétrico sobre a superfície metálica do duto, o acoplamento
do fio terra da máquina de solda é efetuado através um semianel de aço com cinta de borracha
regulável para abraçar diametralmente o tubo e um ponto de contato para facilitar a passagem
da corrente.
4.2 Soldagem a arco elétrico com proteção por gás e eletrodo consumível (MIG/MAG)
É o processo de soldagem que produz a união de peças metálicas pelo aquecimento e fusão
destas, com um arco elétrico estabelecido entre um eletrodo nu (arame) consumível, e as
referidas peças na junta soldada com proteção gasosa ou mistura de gases.
O metal de adição é transferido para a poça de fusão por transferência do metal através da
coluna do arco, sendo o mesmo e a própria poça protegidos contra a contaminação dos gases
da atmosfera principalmente N2 e H2, por um gás ou mistura de gases que podem ser inertes
(Argônio, Hélio e baixo percentual de CO2) ou ativos (CO2 com adição de elementos de liga
Mn e Si e O2+Argônio) (Figura 4.3).
A principal desvantagem consiste do risco de ocorrência de falta de fusão por correntes de ar,
necessitando assim do uso de proteção (biombos, cabanas).
A taxa de deposição do processo é bastante elevada podendo alcançar até 18 kg/h. Quanto
aos materiais normalmente soldados temos os aços ao carbono, baixa liga, inoxidáveis e
ligados, além de diversos tipos de revestimentos protetores, de maneira semi-automática, a
mais usual, ou completamente mecanizada.
Espessura>3mm
Diluição 20% a 50%
Corrente 90 a 600A
auto-protegido e, na que utiliza gás adicional, denomina-se arame tubular com proteção
adicional.
4.4 Soldagem a Arco Elétrico com Proteção por Gás e Eletrodo não Consumível (TIG)
É o processo de soldagem no qual a união entre peças metálicas é produzida pelo
aquecimento e fusão destas por meio de um arco elétrico estabelecido entre um eletrodo de
tungstênio ou ligas a base de tungstênio, não consumível, e as peças a unir. A solda pode ser
feita com ou sem o metal de adição, esta se chama Autógena.
A poça de fusão e o arco elétrico são protegidos contra a contaminação dos gases da
atmosfera por um gás inerte ou misturas de gases inertes (argônio, hélio ou misturas), injetados
através do bocal da pistola (Figura 4.5).
A soldagem TIG, usualmente manual, mas pode ser mecanizado e até automatizado, poderá
ser feita com ou sem emprego de metal de adição sendo aplicada a maioria dos metais e suas
ligas na soldagem em qualquer posição. Entretanto, a baixa velocidade de soldagem (manual)
do processo resulta em pouca produtividade. O equipamento completo é apresentado na
Figura 4.6. As fontes de energia para o processo fornecem corrente mínima em torno de 5 a 10
A e corrente máxima de 200 a 500 Ampères.
Utilização em equipamentos construídos com base em Al, Ti e Ni e suas ligas, passe de raiz
em tubulações de aço inox e carbono, aplicação obrigatória no passe de raiz para fechamento
do “tie-in” de dutos eTrocadores de Calor e Reatores.
Entre os gases combustíveis, o gás acetileno é o que apresenta melhor desempenho para
operação de soldagem. Esta característica se deve às propriedades físicas de sua chama,
chama oxi-acetilênica, quanto a alta Temperatura (T MÁX. = 3120 0 C) e elevado Poder Calorífico
Concentrado junto ao cone interno. Estas propriedades são essenciais a soldagem por
permitirem a fusão do metal de base e constituição da poça de fusão.
Nota 1: Cilindro de Acetileno sempre se apresenta na cor vermelha e Oxigênio na cor preta.
Nota 2: A maioria das descontinuidades é ocasionada por erro do soldador neste processo,
devendo o próprio estar bem apto para tal processo.
Nas Figuras 4.7 e 4.8, constam, respectivamente, o esquemático da chama e do equipamento
completo para soldagem oxi-acetilênica.
O processo de soldagem oxigás apresenta vantagens sobre os demais assim como também
algumas desvantagens. São elas:
Vantagens: baixo custo; emprega equipamento portátil; não necessita de energia elétrica; é
empregado para soldagem de diversos materiais (aços endurecíveis) em todas as posições de
soldagem, inclusive chapas finas. Além destas, apresenta alta versatilidade, pois com pequena
alteração do equipamento poderá ser utilizados para o corte (“tartaruga”), brasagem e
aquecimento de metais.
falta de fusão
trincas
mordeduras e sobreposições
A poça de fusão é formada pelo fluxo, arame do eletrodo e a peça que se fundem entre si. O
fluxo sobrenada ao longo da solda sobre o metal líquido na forma de escória, sendo que o
metal líquido tem ponto de fusão maior que a escória, solidificando primeiro. Com o
resfriamento remove-se o fluxo não aproveitado, para reaproveitá-lo aspirando ou
manualmente.
Vantagens:
- Com um único passe (12,7 mm) faz o que no eletrodo revestido deveria fazer em 3 a 4
passes.
- Processo Automatizado, com soldador técnico, boa qualidade na solda.
- Não sensível a corrente de ar (não precisa de biombos), pouca fumaça.
- Pode-se soldar tubos com o ”retentor de fluxo-anteparo”, dando preferência a planos
horizontais.
- Operador sem vestimentas especiais, não tem arco aparente.
Desvantagens:
- Alto custo do equipamento
Tipos:
- Semi-automático (p/reparos), Automático, ”TWIN-ARC”, ”TANDEM” e ultimamente o
Processo de Pulso Quadrado.
- Taxa de deposição de 6 a 15 Kg/h (arame) e 8 a 20 Kg/h (fita)
- Espessuras >5mm
- Diluição de 40 a 50% (arame) e 15 a 20% (fita)
- Utilização em vasos de pressão, cilindros de laminação, tubos com costura, tanques de
armazenamento e chaparia de navio.
5. Processos de Corte
5.1 Oxicorte
É um processo de corte onde a separação ou remoção do metal é acompanhada pela reação
química do oxigênio com o metal a uma temperatura elevada (oxidação) e não por fusão. Os
óxidos fundidos resultantes dessa reação (Fe2O3 - FeO - Fe3O4) são “assoprados” pelo jato de
O2 (oxigênio) puro, tendo este óxido de ferro ponto de fusão menor que o metal (Fe), fundem-
se e escoam.
CURSO DE INSPETOR DE DUTOS TERRESTRES – NÍVEL 1 25
Soldagem
A seguir estão relacionados alguns exemplos de gases combustíveis que em combinação com
o oxigênio (gás comburente), formam a chama de pré-aquecimento:
- Acetileno (mais usado)
- Metil acetileno-propadieno;
- Gás natural;
- Propano;
- Propileno;
- Hidrogênio (usado por ourives)
NOTA: Aços Carbono de 0,3 a 0,7% - Pré aquecimento de 300°C a 650°C para manter o corte.
Aços Carbono acima de 1,2% e fofos (ferros fundidos) não se corta por esse processo.
O processo pode ser utilizado em aços e alguns metais não ferrosos. É comumente usado para
goivagem de soldas, para reparos de defeitos de soldas e reparo de fundidos. O processo
requer uma habilidade de corte relativamente alta.
Na goivagem de soldas é necessário proceder a limpeza posterior, para remoção do carbono
depositado. Normalmente, a limpeza por esmerilhamento é satisfatória.
6. Documentos Técnicos
Anexo 1
Especificação de Processo de Soldagem (EPS)
DE 012/04
SOLDAGEM FOLHA: 01 DE 02.
CÓDIGO (S) DE REFERÊNCIA (S): ANSI B31.3-Ed.2002 /ASME SEÇÃO IX -Ed.:2002/N-133-J/ N-115-D
PROCESSO ( 1 ): ER R.Q.P.S.: 012/04 TIPO: MANUAL
PROCESSO ( 2 ): ER R.Q.P.S.: 012/04 TIPO: MANUAL
MATERIAL
P1
(2):
VARIÁVEIS ESSENCIAIS
N.º: "P" /GRUPO MATERIAL (1): P1 N.º: "P" /GRUPO MATERIAL (2): P1
Anexo 1 (continuação)
Especificação de Processo de Soldagem (EPS)
ESPECIFICAÇÃO DE PROCEDIMENTO
NÚMERO:
DE 012/04
SOLDAGEM FOLHA: 02 DE 02.
CONTROLE DE TEMPERATURA
PRÉ-AQUECIMENTO: MAIOR OU IGUAL A 15º C
TEMPERATURA INTERPASSE: -
PÓS-AQUECIMENTO: -
TRATAMENTO TÉRMICO
TEMPERATURA DE PATAMAR: -
TEMPO DE PATAMAR: -
TAXA DE AQUECIMENTO: -
TAXA DE RESFRIAMENTO: -
DIFERENÇA ENTRE TERMOPARES: -
TEMPERATURA DE CONTROLE: -
APROVAÇÃO
INSPETOR NÍVEL II CLIENTE CERTIFICADORA
Anexo 2
Registro de Qualificação de Procedimento de soldagem (RQPS)
Anexo 2 (continuação)
Registro de Qualificação de Procedimento de soldagem (RQPS)
Anexo 3
Instrução de Execução de Inspeção de Soldagem (IEIS)
EXERCÍCIOS
2) Normalmente as soldas são executadas com eletrodos celulósicos (tipo AWS E 6010
e AWS E 7010) no passe de raiz, sendo que nos passes de enchimento e acabamento
podem por vezes utilizar o consumível:
(a) AWS E 8018.
(b) AWS ER 70 S-6.
(c) AWS A 5.4.
(d) AWS E 7018.
(e) AWS E 6011.
6) Quando o índice de juntas reprovadas por END for maior que 5% das primeiras juntas
soldadas em oleodutos ou gasodutos, adota-se os seguintes percentuais nos
ensaios, conforme NORMA:
(a) 100% RX e 100% US em juntas de cruzamentos, travessias, tié-ins e áreas edificadas.
(b) 100% RX ou 100% US para demais juntas, excetuando as mencionadas acima.
(c) 100% RX ou 100% US, em toda a circunferência, para as demais juntas.
(d) 100% RX e 100% US em todas as próximas 50 juntas cincunferenciais do duto.
(e) NRA