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fatores de producéo, ou seja, a parte fixa tomna-se cada vez. menor por fator de produco introduzido. Por exemplo, a produgio (sacos) de gros agrico- las no acompanha proporcionalmente o crescimen- Inermediagao Financeira. 3 to do nimero de trabalhadores (fator de produgio varidvel) na terra (fator de producio fixo), conforme 6 ilustrado a seguir. LEI DOS RENDIMENTOS DECRESCENTES Produgéo/Unidade Produgo Incremental! Lavradores Produc Total (sacos) de 14ao de obra Unidade de Mao de obra 0 7.000 ° e 1 10.000 10,000 3.000 : 2 42.000 6.000 2.000 3 13.500 4.500 sed a 14.000 3.500 500 Conforme se eleva o ntimero de trabalhadores na produgéo de sacos de gros na terra, a quantidade elaborada também é incrementada, porém a um vo- lume continuamente decrescente. A produgéo incre- mental por unidade de mao de obra ird apresentar-se cada vez menor, ressaltando os rendimentos decres- ccentes do fator de producio terra. © comportamento da lei dos rendimentos decres- ceentes no apresenta sempre a mesma regularida- de. Algumas vezes, as taxas de variacéo decrescen- 2s somente comecam a ocorrer apés a incluso de ‘ema quantidade maior de fator variével de producao, sestando cada vez menos recursos para se trabalhar. Essa lei é de fundamental importancia para a econo- sia e a avaliacdo tecnolégica, permitindo melhor en- seadimento entre as variagGes e as quantidades pro- Sazidas. E interessante ressaltar, ainda, algumas situacbes ‘= comportamento positivo da producdo, em que to- “Ges 05 fatores se elevam conjuntamente na mesma ‘Proporcio ou, em certos casos, em proporgdes maio- es, como ¢ 0 caso de escalas industriais de fabrica- ‘eo, Esse fendmeno se verifica em casos de produgio ‘em massa, em que so destacados os ganhos de esca- la, e sto influenciados pela disponibilidade de ener- gia abundante e barata (energia nuclear, por exem- plo); padronizacio e especializagao da producéo; robotizagdo; além de varios outros desenvolvimentos, tecnol6gicos. Essa lei dos rendimentos crescentes nao anula, de forma alguma, o enunciado dos rendimentos decres- centes, conforme descrito. Nos rendimentos decres- centes, somente alguns fatores sofrem variagdes, per- manecendo os demais inalterados. As economias de escala, no entanto, costumam trabalhar com quanti- dades bastante elevadas, de maneira a tomar a pro- dug&o mais atraente diante dos ganhos produtivos oferecidos. 1.1.1 Curva de possibilidade de produgao Enquanto a lei dos rendimentos decrescentes ex: prime a relagao entre fatores de producéo (trabalho, como um dos fatores) e a producio resultante (sacos de grios, por exemplo), a curva de possibilidade de produgo exprime as decisées que podem ser toma- das em relagdo a dois produtos (alimentos e vestué- rio, entre outras possiveis relagoes). A curva descreve, numa economia em que se ad- mite 0 pleno emprego dos recursos produtivos, as al- temnativas de producio dispontveis a sociedade. Ao dar preferéncia a determinado produto, deve-se, em contrapartida, abrir mao da producao de certa quan- tidade de outro, caracterizando a lei da substituicao, No exemplo classico de Samuelson," suponha que uma economia tenha de optar entre a producio ci vile a produgao bélica, representadas pelos bens: ca- nnhées e manteiga. Quanto maiores forem os recursos destinados & produgio de canhdes, menores serdo as disponibilidades para fabricagdo de manteiga. O con- junto de alternativas de produgdo pode ser descrito da forma seguinte: SAMUELSON, Paull A. Economics. New York: McGraw: Hill, 1995.

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