1
Dinâmica II
Bibliografia Básica:
HIBBELER, R.C. Dinâmica – Mecânica para Engenharia, 12º ed. Editora Pearson. 2010.
BEER, F. P.; JOHNSTON JR., E. R. Mecânica Vetorial para Engenheiros: Dinâmica, 7 ed., Mc
Graw Hill, 2006.
MERIAM, J. L. Dinâmica. 2ª Edição. Traduzido por Frederico Felgueiras Gonçalves e José
Rodrigues de Carvalho. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1989.
Bibliografia Complementar:
SHAMES, I. H. Dinâmica. Mecânica para Engenharia. 4 ed. Prentice Hall, 2003.
GIACAGLIA, G. E. O. Mecânica Geral. Campus, 1982.
KRAIGE, G.; MERIAM, J. L. Mecânica - Dinâmica. 5ª Edição. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e
Científicos, 2003. 496p.
NORTON, Robert L. Projeto de Máquinas – Uma abordagem integrada. Traduzido por João
Batista de Aguiar et al. 2ª Edição. Porto Alegre: Bookman, 2004. 887p.
ARFKEN, George B. Física Matemática: Métodos Matemáticos para 2 Engenharia e Física.
Traduzido por Arlete Simille Marques. 1ª Edição. Rio de Janeiro: Campus, 2007. 900p.
Introdução - Dinâmica
Dinâmica II
Cinemática plana de corpos rígidos
1. Introdução
2. Corpos Rígidos
2.1 - Movimento de translação
2.2 - Movimento de rotação
i - breve revisão - Rotações e Velocidade Angular
i i - Aceleração Angular
i i i - Rotação com Aceleração Angular Constante
iv - Relação entre Velocidade e Aceleração, Lineares e Angulares
3. Atividades Introdutórias 3
Introdução - Dinâmica
1 - Introdução
O fenômeno mais óbvio e fundamental que observamos à nossa volta é o
movimento. Praticamente todos os processos imagináveis têm como
origem o movimento dos corpos. A Terra e os outros planetas movem-se em
torno do Sol que, por sua vez, faz girar o sistema solar em torno do centro
da galáxia; os elétrons, em movimento no interior dos átomos, dão lugar à
absorção e à emissão da luz e, no interior de um metal, produzem corrente
elétrica; as moléculas de um gás, em movimento aleatório, dão origem à
pressão e aos processos de difusão.
Nossa experiência diária nos mostra que o movimento de um corpo é
influenciado pelos corpos que o rodeiam, isto é, pelas interações com eles.
Num tubo de televisão ou no monitor de um sistema de computação, por
exemplo, o feixe de elétrons deve mover-se de forma a produzir uma
4
imagem na tela.
Introdução - Dinâmica
Introdução
5
Introdução - Dinâmica
2 - Corpos Rígidos
A mecânica de Newton é uma mecânica voltada para o estudo do
movimento de um objeto puntiforme. Diz-se que a mecânica de Newton é
a mecânica do ponto. Mas os casos de maior interesse são aqueles em que
estudamos não uma partícula (um ponto), mas um sistema de partículas,
ou seja, estudamos um conjunto muito grande de objetos puntiformes.
Pode-se dizer então que um Corpo Rígido pode ser definido como um
corpo em que todos os pontos materiais conservam as distâncias entre si,
mesmo sob aplicação de um esforço externo.
Um corpo rígido executa basicamente dois tipos de movimento:
movimento de translação, quando todos os pontos percorrem trajetórias
paralelas, como em (A), e movimento de rotação, quando os pontos
percorrem trajetórias circulares, como em (B).
ω r
(t ) ŷ
x̂
(t t ) (t )
Introdução - Dinâmica
Resumindo:
Vetorialmente:
Introdução - Dinâmica
α ẑ ω
at
aN
v
r
ŷ
s
x̂
Introdução - Dinâmica
Introdução - Dinâmica
Comentário:
3. Atividades Introdutórias
1. Um corpo rígido pode girar livremente em torno de um eixo fixo. É
possível que a aceleração angular deste corpo seja diferente de zero, mesmo
que a sua velocidade angular seja nula (talvez, instantaneamente)? Qual o
equivalente linear desta situação? Ilustre ambas as situações com exemplos.
2. Imagine uma roda girando sobre o seu eixo e considere um ponto em sua
borda. O ponto tem aceleração radial quando a roda gira com velocidade
angular constante? Tem aceleração tangencial?
7. O disco movimentado pelo motor tem sua posição angular definida por
θ = (20t + 4t2) rad, onde t é dado em segundos. Determine a velocidade e a
aceleração angulares do disco quando t = 90 s.
Introdução - Dinâmica
9. Uma roda tem oito raios de 30 cm. Está montada sobre um eixo fixo e
gira à razão de 2,5 rev/s. Você pretende atirar uma flecha de 20 cm de
comprimento através da roda, paralelamente ao seu eixo, sem que a
flecha colida com qualquer raio. Suponha que tanto a flecha quanto os
raios sejam muito finos; veja a figura.
27
Introdução - Dinâmica
28
Introdução - Dinâmica
Questão desafio:
Usa-se o motor para girar uma roda com suas pás no interior do
equipamento mostrado na figura. Se a polia A conectada ao motor inicia seu
movimento a partir do repouso, com uma aceleração angular αA = 2 rad/s2,
determine os módulos da velocidade e da aceleração do ponto P da roda B,
após esta ter completado uma revolução. Suponha que a correia de
transmissão não escorregue na polia nem na roda. R: 1,23 m/s ; 3,78 m/s2
29
Cinemática dos Corpos Rígidos - Dinâmica
Dinâmica II
Cinemática plana de corpos rígidos
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Cinemática dos Corpos Rígidos - Dinâmica
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Cinemática dos Corpos Rígidos - Dinâmica
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Cinemática dos Corpos Rígidos - Dinâmica
36
Cinemática dos Corpos Rígidos - Dinâmica
MOVIMENTO ABSOLUTO
ds dv d d
v a
dt dt dt dt
Cinemática dos Corpos Rígidos - Dinâmica
MOVIMENTO ABSOLUTO
Exemplo 1:
A barra DC gira uniformemente em torno do eixo em D com uma
velocidade angular ω constante. Determinar a velocidade e a aceleração
da barra AB que é obrigada pelas guias a se mover verticalmente.
40
Cinemática dos Corpos Rígidos - Dinâmica
Solução:
Analisando o movimento vertical da barra, para sua coordenada y
podemos escrever:
y lsen y v y l cos . y a y l (cos . sen . 2 )
B
Cinemática dos Corpos Rígidos - Dinâmica
MOVIMENTO ABSOLUTO
Exemplo 2:
O bloco B desliza para a direita com a velocidade de 300 mm/s. Calcule
as velocidades do corpo deslizante A e dos pontos C e D dos cabos.
42
Cinemática dos Corpos Rígidos - Dinâmica
Solução:
Considerando os deslocamentos constantes representado podemos escrever:
dxA dx 2v
3x A 2 xB cte 3 2 B vA B
dt dt 3
Como vB = 300 mm/s → vA = 200 mm/s
Para encontrar a velocidade do ponto C:
dxA dxC
3x A xC cte 3 vC 3v A
dt dt
Como vA = 200 mm/s → vC = 600 mm/s
Para o ponto D:
dx dx
x A x D cte A D v D v A
dt dt
Então → vD = - 200 mm/s
Cinemática dos Corpos Rígidos - Dinâmica
MOVIMENTO ABSOLUTO
ds dv d d
v a
dt dt dt dt
Cinemática dos Corpos Rígidos - Dinâmica
Atividades
1. Uma roda de raio r rola sobre uma superfície plana sem deslizar.
Determine a aceleração de um ponto na extremidade da roda, quando o
ponto entra em contato com a superfície sobre a qual a roda rola.
R: r.ω2
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Cinemática dos Corpos Rígidos - Dinâmica
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Cinemática dos Corpos Rígidos - Dinâmica
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Cinemática dos Corpos Rígidos - Dinâmica
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Cinemática dos Corpos Rígidos - Dinâmica
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Cinemática dos Corpos Rígidos - Dinâmica
Questão Desafio
O disco A rola sem escorregar sobre a superfície de um cilindro fixo B.
Determine a velocidade angular de A se o seu centro C tem velocidade
vC = 5 m/s
55
Cinemática dos Corpos Rígidos - Dinâmica
- Posição
A posição de B é escrita:
57
Cinemática dos Corpos Rígidos - Dinâmica
- Deslocamento
Num pequeno intervalo de tempo dt, os pontos A e B se deslocam de drA e
drB. Considerando o movimento plano geral por partes, pode-se inicialmente
transladar o corpo como um todo de uma quantidade drA de modo que o ponto
da base se move para posição final, e B se move para B'. O corpo então gira
de um ângulo dθ em torno de A, de modo que B' sofre um deslocamento
relativo drB/A, movendo para sua posição final B.
Cinemática dos Corpos Rígidos - Dinâmica
O deslocamento se escreve:
Cinemática dos Corpos Rígidos - Dinâmica
- Velocidade
61
Então:
Cinemática dos Corpos Rígidos - Dinâmica
A figura (a) mostra a contribuição vcm para a velocidade de um ponto
qualquer da periferia Pi; a figura (b) mostra a contribuição proveniente da
rotação em torno do centro de massa, ω × ri, para a velocidade desses pontos
e na figura (c) estão indicadas as velocidades desses pontos, obtidas por meio
da soma vetorial das contribuições desenhadas nas figuras (a) e (b).
Cinemática dos Corpos Rígidos - Dinâmica
Cinemática dos Corpos Rígidos - Dinâmica
Vídeo
Cinemática dos Corpos Rígidos - Dinâmica
65
Cinemática dos Corpos Rígidos - Dinâmica
Resolução:
67
Cinemática dos Corpos Rígidos - Dinâmica
Resolução:
1,2
vCB rCB; 3rad / s
0,4
3kˆrad / s
vG v A rAG
vG 2iˆ 3kˆ (0,2iˆ 0,2 ˆj )
vG (2,6iˆ 0,6 ˆj )m / s
Cinemática dos Corpos Rígidos - Dinâmica
69
Cinemática dos Corpos Rígidos - Dinâmica
2. Uma roda de raio r = 300 mm rola para a direita sem deslizar, e seu
centro O possui uma velocidade v0 = 3 m/s. Calcule:
a) A velocidade angular da roda no instante considerado.
b) A velocidade do ponto A sobre a roda para o instante representado.
c) A velocidade de um ponto P em contato com o solo nesse instante.
R: 10 rad/s; 4,36 m/s; 0 m/s
Cinemática dos Corpos Rígidos - Dinâmica
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Cinemática dos Corpos Rígidos - Dinâmica
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Cinemática dos Corpos Rígidos - Dinâmica
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Cinemática dos Corpos Rígidos - Dinâmica
11. Num dado instante, o colar C mostrado na figura está descendo com
uma velocidade de 2 m/s. Se o ponto B possui velocidade de 2 m/s para a
direita, determine a velocidade angular da barra CB.
Cinemática dos Corpos Rígidos - Dinâmica
Questão desafio:
A velocidade angular da barra AB é ωAB = 4 rad/s. Determine a velocidade
do colar C e a velocidade angular da barra CB no instante em que θ = 60º e
φ = 45º. A barra CB está na horizontal nesse instante.
R: 2,45 m/s ; 7,81rad/s
Cinemática dos Corpos Rígidos - Dinâmica
Então:
- Localização
Em função das grandezas conhecidas, podemos distinguir três casos:
Vídeo:
Cinemática dos Corpos Rígidos - Dinâmica
Resolução:
É necessário inicialmente encontrar a distância rOC
rOC 100 2 250 2 269 mm
Exemplo 2:
O eixo do conjunto da roda mostrada na figura rola sem deslizar sobre a
superfície horizontal fixa, e o ponto O possui uma velocidade de 0,8 m/s
para a direita. Utilizando o procedimento do CI, determine as velocidades
dos pontos A, B, C e D.
Cinemática dos Corpos Rígidos - Dinâmica
0,8
Resolução: vO rOP ; 16 rad / s
0,050
v A rAP 0,300 .(16) 4,8m / s
vB rBP 0,200 .(16) 3,2m / s
vC rCP 0,050 2 0,250 2 .(16) 4,08m / s
vD rDP 0,250 2 0,050 2 .(16) 3,92 m / s
Cinemática dos Corpos Rígidos - Dinâmica
93
Cinemática dos Corpos Rígidos - Dinâmica
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Cinemática dos Corpos Rígidos - Dinâmica
3. A roda da figura rola para a direita sem deslizar, com seu centro O
possuindo uma velocidade vO = 3 m/s. Localize o centro instantâneo de
velocidade nula e utilize-o para encontrar a velocidade do ponto A para a
posição indicada.
R: 4,36 m/s
Cinemática dos Corpos Rígidos - Dinâmica
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Cinemática dos Corpos Rígidos - Dinâmica
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Cinemática dos Corpos Rígidos - Dinâmica
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Cinemática dos Corpos Rígidos - Dinâmica
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Cinemática dos Corpos Rígidos - Dinâmica
Questão desafio:
O corpo cilíndrico de secção elíptica descreve movimento plano delizando
sobre o apoio em A e sobre a superfície horizontal sem atrito. Sabendo que
no instante em que a secção do corpo no plano do movimento é a indicada na
figura, a velocidade do ponto B (10,809; -27,042) cm é 0,1 m.s-1,determine:
a) as coordenadas no sistema [OXY] do centro instantâneo de rotação;
b) a velocidade angular do corpo;
R: 0,3 rad/s
Cinemática dos Corpos Rígidos - Dinâmica
Então: 105
Cinemática dos Corpos Rígidos - Dinâmica
Pode-se escrever:
Resultando:
Cinemática dos Corpos Rígidos - Dinâmica
Cinemática dos Corpos Rígidos - Dinâmica
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Cinemática dos Corpos Rígidos - Dinâmica
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Cinemática dos Corpos Rígidos - Dinâmica
Resolução:
A aceleração de A é dada por: aA = aO + aA/O,
onde o termo da aceleração relativa tem as componentes:(aA/O)n = r0ω2,
dirigida de A para O, e a componente (aA/O)t = r0α dirigida ao longo de t.
A adição dos vetores dá aA.
A aceleração do centro instantâneo de velocidade nula C, considerado
um ponto sobre a roda, é obtida pela expressão: aC = aO + aC/O,
em que as componentes da aceleração relativa são:
(aC/O)n = rω2, dirigida de C para O, e
(aC/O)t = rα, dirigida para a direita,
para levar-se em conta a aceleração angular no sentido anti-horário de
linha CO em torno de O.
Resolução:
A aceleração de A é dada por: aB = aA + aB/A,
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Cinemática dos Corpos Rígidos - Dinâmica
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Cinemática dos Corpos Rígidos - Dinâmica
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Cinemática dos Corpos Rígidos - Dinâmica
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Cinemática dos Corpos Rígidos - Dinâmica
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Cinemática dos Corpos Rígidos - Dinâmica
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Cinemática dos Corpos Rígidos - Dinâmica
30º
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Cinemática dos Corpos Rígidos - Dinâmica
30º
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Cinemática dos Corpos Rígidos - Dinâmica
Essa
velocidade relativa pode também ser vista como a velocidade
v A / B relativa a um ponto P fixo à chapa e coincidente com A no instante
considerado. O termo r possui um módulo r e uma direção perpendicular
a r , e é a velocidade relativa a B no ponto P vista dos eixos não-girantes
fixos a B.
Cinemática dos Corpos Rígidos - Dinâmica
a A aB r ( r ) 2 vrel arel
Os termos r e ( r ) representam,
respectivamente, as
componentes tangencial e normal da aceleração a P / B do ponto coincidente P
em seu movimento circular em relação a B. Esse movimento pode ser
observado de um conjunto de eixos não-girantes movendo-se com B. O
módulo de r é r , e sua direção é tangente ao círculo. O módulo de
( r ) é rω2 e sua orientação é de P para B ao longo da normal ao
círculo.
Cinemática dos Corpos Rígidos - Dinâmica
A aceleração de A em relação à chapa ao longo da trajetória, arel , pode ser
expressa em coordenadas retangulares, normal e tangencial, ou polares, no
sistema girante. Geralmente são utilizadas as componentes n e t, e essas
componentes foram ilustradas na figura anterior.
A componente tangencial possui um módulo (arel )t s ,
onde s é a distância medida ao longo da trajetória até A.
2
vrel
A componente normal tem módulo ( arel ) n ,
onde ρ é o raio de curvatura da trajetória medida em xy.
Exemplo 1:
A figura mostra uma partícula A que move-se numa ranhura circular de 80
mm de raio, no mesmo instante em que uma placa gira em torno de sua
extremidade inferior O, na razão ω = dθ/dt. Determinar a velocidade de A
na posição para a qual θ = 45º se, neste instante, dθ/dt = 3 rad/s e
dβ/dt = 5 rad/s.
Cinemática dos Corpos Rígidos - Dinâmica
Resolução:
Os eixos xy, fixados à placa com origem em B constituem o sistema girante de
referência. A relação da velocidade relativa é vA = vB + ω x r + vrel. Os termos
mostrados na parte (b) da figura representam os vetores velocidades e posição.
MOVIMENTO RELATIVO
MOVIMENTO RELATIVO A EIXOS
A EIXOS GIRANTES
GIRANTES
Exemplo 2:
Resolução:
Nesse caso, tem-se um movimento relativo a uma trajetória de rotação, de modo que um
sistema de coordenadas girante com origem em O é o mais indicado. Considera-se,
assim, o sistema de eixos xy fixo ao disco e utilizam-se os vetores unitários i e j.
Considerando a origem em O, o termo v B da equação da velocidade relativa
desaparece, e tem-se: v v r v
A B rel
v A r vrel
A velocidade angular, como um vetor, é B 4k rad/s, onde k é o vetor unitário
perpendicular ao plano xy, no sentido z positivo. A equação da velocidade relativa fica:
v A 4k 0,150i 0,125i 0,600 j 0,125i (m / s )
140
Cinemática dos Corpos Rígidos - Dinâmica
5. O bloco que está preso numa corda move-se ao longo da ranhura numa
barra horizontal. Na situação mostrada na figura, a corda é puxada para baixo
através do orifício em O, com aceleração de 4 m/s2 e velocidade de 2 m/s.
Determine a aceleração do bloco nessa situação. A barra gira em torno de O
com velocidade angular constante ω = 4 rad/s.
R: –5,6i – 16j m/s2
Cinemática dos Corpos Rígidos - Dinâmica
6. A bola B, de tamanho desprezível, rola num tubo, de forma que num dado
instante ela tem uma velocidade de 5 pés/s e uma aceleração de 3 pés/s2,
medidas relativamente ao tubo. Se o tubo tem velocidade angular ω = 3 rad/s
e aceleração α = 5 rad/s2 nesse instante, determine a velocidade da bola.
R: 5i + 6j pés/s
Cinemática dos Corpos Rígidos - Dinâmica
10. A aeronave de transporte B está voando com uma velocidade de 800 km/h
em uma trajetória em arco de 15 km de raio. Quando B atinge a posição
mostrada, a aeronave A, voando para sudoeste a uma velocidade constante de
600 km/h, cruza a linha radial de B até o centro da curvatura C de sua
trajetória. Escreva a expressão vetorial, utilizando o sistema de eixos x-y fixo
a B, para a velocidade de A quando medida por um observador no interior de
B.
Cinemática dos Corpos Rígidos - Dinâmica
11. O avião B tem uma velocidade constante de 150 m/s quando passa na
parte mais baixa de uma acrobacia aérea na forma de um círculo em plano
vertical com 400 metros de raio. O avião A voando horizontalmente no plano
da acrobacia passa a 100 m diretamente abaixo de B a uma velocidade
constante de 100 m/s. Determine a velocidade e a aceleração instantâneas que
A parece ter para o piloto de B, que está ligado a sua aeronave que gira.
R: - 87,5i m/s ; - 4,69k m/s2
Cinemática dos Corpos Rígidos - Dinâmica
Questão desafio:
A barra AB mostrada na figura gira no sentido horário com velocidade
angular ωAB = 3 rad/s e aceleração angular αAB = 4 rad/s2, quando θ = 45º. O
cursor C está articulado por um pino à barra AB e desliza sobre a barra DE
com velocidade v = 1,2i - 1,2j e aceleração a = - 2i - 5,2j (SI). Determine o
movimento angular da barra DE, nesse instante.
R: 3 rad/s ; - 5 rad/s2
Cinemática de Corpos Rígidos--Dinâmica
Introdução Dinâmica II
Bons estudos!
152
Cinemática de Corpos Rígidos--Dinâmica
Introdução Dinâmica II
Questão 1.
O disco está girando inicialmente com velocidade angular ω0 = 8 rad/s.
Considerando uma aceleração angular constante αc = 6 rad/s2, determine
os módulos da velocidade e dos componentes n e t da aceleração do
ponto A, no instante t = 3 s.
v = 52 pés/s
an = 1352 pés/s
at = 12 pés/s
153
Cinemática de Corpos Rígidos--Dinâmica
Introdução Dinâmica II
Questão 2.
A velocidade angular do disco é definida por ω = (5t3 + 2) rad/s, onde t é
dado em segundos. Escreva a aceleração vetorial do ponto A do disco
para o instante t.
154
Cinemática de Corpos Rígidos--Dinâmica
Introdução Dinâmica II
Questão 3.
O cilindro hidráulico C impõe à extremidade A da barra AB uma
velocidade constante v0 no sentido negativo da direção x. Determine a
expressão para a velocidade angular ω = dθ/dt da barra em função de x.
ω = v0/(L2 – x2)1/2
155
Cinemática de Corpos Rígidos--Dinâmica
Introdução Dinâmica II
Questão 4.
No sistema motor mostrado na figura, l = 0,254 m e b = 0,0762 m, a
manivela AB gira com velocidade angular constante de 750 rpm, no
sentido horário. Determine a velocidade do pistão P e a velocidade
angular da biela para a posição em que θ = 90°.
vP = 5,98 m/s
ωbiela = 0 rad/s
156
Cinemática de Corpos Rígidos--Dinâmica
Introdução Dinâmica II
Questão 5.
No instante em que θ = 50º, a guia mostrada na figura está subindo com
velocidade de 3 m/s e aceleração de 2 m/s2. Determine a velocidade e a
aceleração angulares da barra AB no instante considerado. Observação: o
movimento para cima da guia ocorre no sentido negativo de y.
157
Cinemática de Corpos Rígidos--Dinâmica
Introdução Dinâmica II
Questão 6.
Se a extremidade da corda está sendo puxada com velocidade
vC = 100 mm/s, determine as velocidades angulares das polias A e B e a
velocidade do bloco D. Suponha que a corda não escorregue nas polias.
158
Cinemática de Corpos Rígidos--Dinâmica
Introdução Dinâmica II
Questão 7.
Uma roda de raio r = 300 mm rola para a direita sem deslizar, e seu
centro O possui uma velocidade v0 = 3 m/s. Calcule a velocidade do
ponto A sobre a roda para o instante representado.
159
Cinemática de Corpos Rígidos--Dinâmica
Introdução Dinâmica II
Questão 8.
A manivela CB oscila em torno de C através de um arco limitado,
obrigando a manivela OA a oscilar em torno de O. Quando o mecanismo
passa pela posição mostrada com CB horizontal e OA vertical, a
velocidade angular de CB é de 2 rad/s no sentido anti-horário. Para esse
instante, determine as velocidades angulares de OA e AB.
160
Cinemática de Corpos Rígidos--Dinâmica
Introdução Dinâmica II
Questão 9.
A configuração usual de um motor alternativo é a do mecanismo de
bloco deslizante e manivela apresentado. Se a manivela OB possui uma
velocidade de rotação no sentido horário de 1500 rpm, determine para a
posição em que θ = 60°, a velocidade do pistão A, a velocidade do ponto
G sobre a biela e a velocidade angular da biela.
161
Cinemática de Corpos Rígidos--Dinâmica
Introdução Dinâmica II
Questão 10.
Mostre como se pode determinar o centro instantâneo de velocidade
nula para a barra BC mostrada na figura. Se necessário, represente-o
na figura.
162
Cinemática de Corpos Rígidos--Dinâmica
Introdução Dinâmica II
Questão 11.
Devido ao escorregamento, os pontos A e B na borda do disco de raio
r = 0,8 pés têm as velocidades indicadas na figura. Determine:
a) a posição do centro instantâneo de velocidade nula;
b) a velocidade do centro C disco.
163
Cinemática de Corpos Rígidos--Dinâmica
Introdução Dinâmica II
Questão 12.
Para o instante representado, quando a manivela OA passa pela posição
horizontal, determine a velocidade do centro G da barra AB pelo método
do CIR.
164
Cinemática de Corpos Rígidos--Dinâmica
Introdução Dinâmica II
Questão 13.
O centro O do disco possui velocidade angular ω = 7,5 rad/s e aceleração
angular α = 12,5 rad/s2 no instante considerado. Se o disco rola sem
deslizar sobre a superfície horizontal determine o módulo da aceleração
de B para esse instante.
165
Cinemática de Corpos Rígidos--Dinâmica
Introdução Dinâmica II
Questão 14.
Determine a aceleração linear do bloco deslizante B que desloca-se para
a direita com a velocidade e a aceleração mostradas na figura. Nesse
instante, a roda possui aceleração angular constante igual 0,42 rad/s2.
Lembre-se que para a inclinação representada, a velocidade do ponto A é
paralela à do bloco B, o que indica que a barra AB não está girando.
166
Cinemática de Corpos Rígidos--Dinâmica
Introdução Dinâmica II
Questão 14.
Considere o instante representado, quando a manivela OA passa pela
posição horizontal. Desprezando as forças de resistência, para os itens a
seguir, marque verdadeiro (V) ou falso (F) para cada uma das afirmações.
Questão 15.
Lança-se um aro sobre uma superfície áspera de forma que num dado
instante ele tem velocidade angular ω = 4 rad/s e desaceleração angular
α = 5 rad/s2, como indica a figura. Considerando que seu centro tem
velocidade v0 = 5 m/s e desaceleração a0 = 2 m/s2, determine a
aceleração do ponto A, nesse instante.
168
Cinemática de Corpos Rígidos--Dinâmica
Introdução Dinâmica II
Questão 16.
O disco mostrado na figura rola sem deslizar sobre a superfície horizontal e,
no instante representado, o centro O tem a velocidade e a aceleração
indicadas. Nesse instante, o centro O tem a velocidade e a aceleração
indicadas. Nesse instante, a partícula A possui a velocidade indicada por u e
a taxa de variação com o tempo da velocidade ambas relativas ao disco.
Determine a velocidade absoluta da partícula A.
v = 3,4 m/s
169
Cinemática de Corpos Rígidos--Dinâmica
Introdução Dinâmica II
Questão 17.
Considere o disco do problema anterior, mostrado novamente na figura,
Determine a aceleração absoluta da partícula A.
a = 16,125 m/s2
170
Dinâmica II
171
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
1. Introdução
1. Introdução
A cinética de corpos rígidos trata das relações entre as solicitações (forças
e momentos) que atuam num corpo e o correspondente movimento
(translação e rotação) desse corpo. As relações cinemáticas para o
movimento plano de corpos rígidos foram anteriormente desenvolvidas,
sendo agora necessárias neste estudo do movimento planar de corpos
rígidos.
175
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
2. Momento de Inércia
Uma vez que um corpo rígido tem uma forma e tamanho definidos, um
sistema de forças aplicadas ao corpo poderá não ser concorrente,
provocando momentos que irão resultar numa aceleração angular do
corpo. O movimento de rotação é descrito por uma equação do tipo
M G I G .
176
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
Importante:
Momento de Inércia
M G I G .
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
I r 2 .dm
m
I r 2 .dm
m
O momento de inércia de uma vareta fina, de massa M e comprimento L,
em relação ao eixo O:
182
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
r2 = (d + x’)2 + y’2
I r 2 dm d x' y' 2 dm x' 2 y' 2 dm 2d x' dm d 2 dm
2
m m m m m
183
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
2
2
I r dm d x' y' 2 dm x' 2 y' 2 dm 2d x' dm d 2 dm
m m m m m
- Raio de giração
O momento de inércia relativamente a um determinado eixo é
frequentemente referido em termos do raio de giração (k), que é uma
medida da distribuição da massa de um corpo em torno do eixo em
questão e a sua definição é análoga à definição de raio de giração para o
momento de inércia de área.
Se toda a massa m pudesse ser concentrada a uma distância k do eixo, o
momento de inércia permaneceria inalterado.
“É a distância teórica do eixo de rotação onde toda a massa do objeto
deveria estar concentrada para criar a mesma resistência à mudança no
movimento angular que o objeto oferece no seu formato original”.
I
I mk 2
k
m
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
- Corpos Compostos
187
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
Para cada torque exercido por um objeto sobre o outro, o segundo exerce
sobre o primeiro um torque de igual magnitude mas no sentido oposto.
191
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
Por definição de sistema inercial, estes eixos não rodam e, ou estão fixos,
ou transladam com velocidade constante.
193
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
194
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
F ma
y G y
M 0 G
196
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
F x maG x F y maG y 0
197
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
- Movimento de translação
Exemplo 1
Uma caminhonete de 1500 Kg atinge uma velocidade de 50 Km/h, a partir
do repouso, em uma distância de 60 m subindo uma ladeira com 10 % de
inclinação, com aceleração constante. Calcule a força normal exercida
pela pista sobre cada par de rodas e a força de atrito atuante nas rodas
motoras na traseira. Sabe-se que o coeficiente de atrito efetivo entre os
pneus e a pista é de no mínimo 0,8, e que a aceleração gravitacional é
9,81 m/s2.
199
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
Resolução:
Admite-se que as massas das rodas sejam desprezíveis se comparadas com a
massa total da caminhonete, e que esta possa ser considerada um único
corpo rígido em translação retilínea com uma aceleração de
v v
2 2
2aS a
50 / 3,6
2
1,608 m / s 2
0
2.60
O diagrama de corpo livre da caminhonete completa mostra as forças
normais N1 e N2, a força de atrito F no sentido contrário ao deslizamento das
rodas motoras e o peso W representado por suas duas componentes.
Fy may 0 → N1 + N2 – 14,64.103 = 0
- Movimento de translação
Exemplo 2
202
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
Resolução:
Considerando as forças que agem na barra AB representadas na figura
abaixo, pode-se escrever para as equações de movimento:
F x max → NA = ma
F y ma y 0 → NB = mg
M B mad → NA(lsen 30º) - mg(l/2cos 30º) = ma(l/2sen 30º)
Exemplo 3
Observa-se que, quando engrenadas ainda em repouso, as rodas traseiras
de um cortador de grama giram instantaneamente ao se acelerar o
cortador. Se os coeficientes de atrito entre os pneus traseiros e o gramado
são μe = 0,70 e μd = 0,50, determinar a aceleração a do cortador para a
frente. A massa do cortador com o saco preso a ele é de 50 Kg com o
centro de massa em G. Admita que o operador não empurre a
empunhadeira, de modo que P = 0.
204
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
Resolvendo fornece:
205
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
Atividades
1. Um caixote homogêneo de massa m é montado sobre pequenas rodas,
conforme mostrado na figura. Determinar a força máxima P que pode ser
aplicada sem tombar o caixote em relação (a) a seu bordo frontal mais
baixo com h = b e (b) a seu bordo anterior mais baixo, com h = 0.
R: (a) P = mg(c/b); (b) P = mg(c/b)
206
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
209
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
210
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
211
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
212
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
213
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
214
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
215
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
11. O tubo tem comprimento de 3 m e massa de 500 Kg. Ele está preso na
traseira de uma caminhonete por meio de uma corrente AB de 0,6 m de
comprimento. Se o coeficiente de atrito cinético em C é μC = 0,4,
determine a aceleração da caminhonete, considerando um ângulo θ = 10º.
R: 2,33 m/s2
216
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
Questão Desafio
Quando a velocidade do veículo de massa m = 1500 Kg mostrado na
figura era de 9,0 m/s, aplicaram-se os freios bruscamente, fazendo com
que as quatro rodas parassem de girar. Observou-se que o veículo
derrapou 6,0 m antes de parar. Determine o módulo da força de atrito em
cada roda enquanto o veículo derrapava.
R: FA = 3,58 kN; FB = 6,54 kN
217
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
F ma
t G t m .rG
M I O O
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
- Movimento de Rotação
Exemplo 1
222
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
Resolução:
Considerando as forças que agem sobre a barra, representadas na figura
abaixo, podemos escrever as equações do momento em relação a O M O I O,
e sendo o momento de inércia da barra IO = 1/3ml2, temos:
M O I O
1 2
mgr = ml
3
- Movimento de Rotação
Exemplo 2
Cada um dos dois tambores e correspondentes cubos de 250 mm de raio
possui uma massa de 100 Kg e um raio de giração em relação a seu centro
de 375 mm. Calcule a aceleração angular de cada tambor. O atrito em
cada mancal é desprezível.
224
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
Resolução:
225
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
- Movimento de Rotação
Exemplo 3
Uma roda de massa M e raio de giração k gira em torno de um eixo
horizontal fixo, que passa pelo seu centro. A roda atrita o eixo cujo raio é
a em um único ponto, sendo μc o coeficiente de atrito cinético. Determine
a aceleração angular da roda em relação ao seu centro de massa em
função das constantes dadas.
226
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
Resolução:
227
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
- Movimento de Rotação
Atividades
1. No mecanismo ilustrado na figura uma placa metálica gira em torno de
um eixo devido à aplicação de uma força F, que provoca o aparecimento
de um torque. Sabe-se que o momento de inércia de massa é definido pela
integral ∫ r2.dm, em que r é a distância do eixo ao elemento de massa dm.
228
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
230
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
232
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
233
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
234
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
235
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
236
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
237
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
238
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
239
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
240
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
Questão Desafio
A barra uniforme de 8 Kg mostrada na figura articula em relação a um eixo
horizontal que passa pelo mancal O. Ela é liberada da posição horizontal a
partir do repouso. Determine a distância b do centro de massa até o mancal
O para a qual se tem uma aceleração angular inicial de 16 rad/s2, e obtenha
a força R exercida pelo mancal sobre a barra no mancal O no instante
imediatamente após a barra ser liberada.
R: b = 53,6 mm e R = 71,6 N
241
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
242
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
- m(aG)x e m(aG)y são tratados da mesma maneira que uma força, isto é,
podem atuar em qualquer ponto das suas linhas de ação.
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
Especial atenção deve ser dada a certos casos do movimento plano; casos
que ocorrem com frequência suficiente para precisarem atenção.
A soma dos momentos em relação a O torna-se: M P I . mr 2.
A substituição de I O I mr 2 , dá M O I O .
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
Observação:
Deve-se enfatizar acentuadamente a escolha do corpo a ser isolado e sua
representação através de correto diagrama de corpo livre. Somente após
esse passo ter sido completado, pode-se avaliar adequadamente a
equivalência entre as forças externas e suas resultantes. De igual
importância na análise do movimento plano, é a compreensão da
Cinemática envolvida.
248
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
Deve ser notado também que para uma roda que gira sem deslizamento
a = rα, a força de atrito F entre a roda e sua superfície de apoio é
geralmente menor que o seu valor máximo, de modo que F ≠ fN. Se a
roda desliza quando gira a ≠ rα, embora a força de atrito tenha atingido o
seu valor limite, tem-se que F = fN. Pode ser necessário testar a validade
de uma ou outra hipótese em dado problema.
250
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
Exemplo 1
A bobina mostrada na figura tem massa de 8 Kg e raio de giração
kG = 0,35 (SI). Se as cordas de massas desprezíveis estão enroladas no
cilindro central e na periferia, como mostrado na figura, determine a
aceleração angular da bobina.
253
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
Resolução:
Analisando as forças que agem na bobina de acordo com a figura abaixo,
pode-se perceber que a força de 100 N causa uma aceleração aG para cima.
Além disso, α corresponde a um movimento de rotação no sentido horário,
pois a bobina enrola a corda em sua periferia.
256
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
Resolução:
O diagrama de corpo livre mostra o peso mg, a força normal N e a força de
atrito F atuante no ponto de contato C do aro com a ladeira. O diagrama
cinético mostra a força resultante ma que passa por G no sentido de sua
aceleração e o Momento Iα. A aceleração angular no sentido anti-horário
requer um momento também no sentido anti-horário em relação a G, logo a
força F deve ser orientada ladeira acima.
257
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
M G I G . → F.r = m.r2.α
Resolução:
O diagrama de corpo livre do sistema mostra as forças que
agem nos blocos e na polia.
Assim:
261
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
262
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
263
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
267
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
268
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
269
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
270
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
271
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
272
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
273
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
Suponha que o valor de F seja pequeno o suficiente para que o carretel role
sem deslizar sobre a superfície. A força de atrito resultante exercida pela
superfície sobre os discos fa também está representada. Determine qual será a
aceleração do centro de massa do carretel.
(Embora pareça estranho, e até mesmo contrário à nossa intuição, o
carretel, ao ser puxado como indica a figura se move na direção e sentido de
quem o puxa, enrolando mais ainda o fio no carretel! Você saberia provar
este fato?...)
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
1. Introdução
2. Energia Cinética
4. Trabalho de um binário
6. Conservação da Energia
276
7. Potência
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
1. Introdução
2. Energia Cinética ( T )
278
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
Substituindo na equação da
energia cinética, obtém-se: 280
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
Mas
Translação
Se um corpo rígido de massa m descrever um movimento de translação
retilínea ou de translação curvilínea, a energia cinética devido à rotação é
1 2
nula, pois ω = 0. Então: T mvG
2
Se uma força atua num corpo rígido, o trabalho realizado à medida que
se desloca ao longo do caminho s é definido por:
U F F . cos .ds
s
U F F . cos .ds
s
Trabalho de um peso
UW W . y2 y1
- Peso W
- Reação normal N
- Força de atrito Fr, pois atua num ponto de velocidade nula
285
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
4. Trabalho de um binário
Considere-se um corpo sujeito a um binário M = F.r
dU M Fds Fds
r r
dU M F d F d
2 2
dU M Frd
dU M Md
T1 U12 T2 U12 T2 T1
- Energia Potencial
Energia Potencial Gravitacional
VG W . yG
289
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
VG W . yG
1 2
Ve k .x
2
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
6. Conservação da Energia
292
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
Conservação da Energia
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
7. Potência
onde dr e v são, respectivamente, o deslocamento infinitesimal e a
velocidade do ponto de aplicação da força.
295
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
Trabalho e Energia
Exemplo 1
A roda rola rampa acima apoiada em seu eixo sem deslizar, e é puxada
pela força de 100 N aplicada ao fio enrolado ao redor da sua borda
exterior. Se a roda parte do repouso, calcule a sua velocidade angular ω
após seu centro ter-se movido de uma distância de 3 m rampa acima. A
roda possui uma massa de 40 Kg, com centro de massa em O e um raio de
giração centroidal de 150 mm. Determine a potência fornecida pela força
de 100 N ao final do percurso de 3 m do movimento da roda.
297
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
Resolução:
298
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
Exemplo 2
Um aro possui massa igual a 400 g e raio de 30 cm. O aro está rolando
sobre um plano horizontal. A velocidade do centro de massa do aro é igual
a 0,50 m/s. Determine o trabalho que deve ser realizado para fazê-lo parar.
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
Resolução:
Neste exercício o foco é o cálculo das energias em separado e fazer a
diferença para encontrar o trabalho necessário.
Primeiramente deve-se calcular a velocidade angular do aro:
303
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
Exemplo 3
Um corpo rola horizontalmente, sem deslizar, com velocidade v sobre um
plano horizontal. A seguir ele encontra um plano inclinado e rola para
cima da rampa até uma altura h = 3v2/4g. Indique qual o corpo que realiza
esse movimento.
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
Resolução:
A estratégia para resolver este problema é descobrir o momento de inércia do
corpo e compará-lo com o momento de inércia de corpos conhecidos. Como é
um sistema conservativo, a energia total (mecânica) é conservada:
1 1
T1 + V1 = T2 + V2 → mv 2 I 2 0 0 mgh
2 2
2 2
I 3m mR 2
1 2 1 v
mv I 2 mg
3v
m I
2 2 R 4g R2 2 2
Trabalho e Energia
Atividades
1. Suponha agora que corpos sejam abandonados da altura h do plano
inclinado, como mostrado na figura.
Indique qual corpo chegará primeiro à base da rampa rolando sem
deslizar.
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
307
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
308
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
10
310
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
R: ω ≈ 58 rad/s
311
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
312
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
313
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
R: 15,5 cm
314
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
R: 3,01 m/s
315
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
318
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
13. Um ioiô tem peso de 0,3 lb e raio de giração kO = 0,06 pé. Se ele é
solto a partir do repouso, determine quanto ele deve descer para atingir
uma velocidade angular ω = 70 rad/s. Despreze a massa do fio e suponha
que o fio forme ao redor do pino central um rolo com raio médio
r = 0,02 pé. Adote a aceleração gravitacional g = 32,2 pés/s2.
319
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
320
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
321
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
Questão desafio.
Na figura um bloco de massa mA = 4 Kg está unido por um fio ideal
inextensível a uma massa mB = 2Kg. O fio passa por uma polia de raio
R = 40 cm, massa M = 1 Kg, e momento de inércia I = ½MR2 que roda de
maneira que o fio não escorrega. Despreze o atrito entre o bloco de massa
mA e o chão. Usando o princípio da conservação de energia, calcule a
velocidade do bloco de massa mB após ele ter caído uma distância
h = 80 cm, partindo do repouso.
322
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
Como mi .vi mvG , pode-se escrever: L m .vG
Exprimindo vi em função de v P e usando vetores em coordenadas
cartesianas: ( H P )i kˆ mi ( xiˆ yˆj ) [(vP ) x iˆ (vP ) y ˆj kˆ( xiˆ yˆj )]
326
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
x.dm ,
m
são usadas para localizar a posição do centro de massa G
relativamente a P, uma vez que
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
dm , representa o momento de
2
O integral presente no último termo, r
m
isto é, I P r 2 dm .
m
328
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
329
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
d
F m.aG dt (mvG )
t2
Fdt m(vG )2 m(vG )1
t1
334
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
336
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
337
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
É claro que quando os braços são puxados para próximo do corpo da bailarina,
o eixo de rotação r é reduzido, consequentemente o momento de inércia
diminuirá. Desde que o momento angular permanece constante, se I decresce,
então a velocidade angular tem que crescer para manter o momento angular
constante (M = I.ω = const. ). Se a bailarina reduz o seu momento de inércia
por fator 2, então ela rodará com uma velocidade angular duas vezes maior.
Um exemplo similar ocorre com atletas de saltos ornamentais. Eles usam deste
mesmo princípio para girar mais ou menos rápido em torno do seu centro de
massa. Note que para o momento angular ser conservado é necessário que o
torque resultante seja zero, mas a força resultante não necessariamente tem
quer ser nula. Por exemplo, no caso da atletas de saltos ornamentais o torque é
igual a zero, mesmo tendo uma força gravitacional atuando sobre ela.
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
342
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
Resolução:
Construindo os diagramas de impulso e quantidade de movimento para o
bloco e o disco:
343
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
Resolvendo obtém-se
344
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
345
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
Resolução:
O diagrama de corpo livre da roda para uma posição qualquer no intervalo do
movimento é mostrado na figura abaixo. Também estão indicadas as
quantidades de movimento linear e angular no instante inicial t = 0 e as
quantidades de movimento linear e angular no instante final t = 10 s. O
sentido correto da força de atrito F é oposto ao deslizamento que ocorreria
caso não houvesse atrito.
346
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
F dt G
t1
x x2 Gx1 (6,5t F )dt 60[0,450 (0,9)]
0
2 0,9
t2 10
t G
M dt H G2 H G1 0 [( 0, 450 F 0, 225 ( 6,5t )]d t 60 ( 0, 250 )
0,450
1
Uma vez que a força F é variável, ela deve permanecer dentro da integral.
Elimina-se F entre as duas equações multiplicando a segunda equação por
0,450 e, em seguida, somando-se à primeira. Integrando e resolvendo para ω,
obtém-se:
ω = 2,60 rad/s; no sentido horário 347
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
348
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
Resolução:
O momento de inércia do disco em relação ao seu eixo fixo de rotação é:
Resolvendo o sistema:
349
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
350
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
351
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
352
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
4. Num dado instante, o disco indicado na figura tem raio 0,25 m e massa
igual a 10 Kg. Determine os momentos angulares em relação a G e em
relação a um ponto B na sua periferia nesse instante.
R: 2,5 e 7,5 Kg.m2s-1
353
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
5. Num dado instante, a barra indicada na figura tem massa igual a 5 Kg.
Determine os momentos angulares em relação a G e em relação ao CI da
barra, nesse instante.
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
356
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
R: ω = 2,81 rad /s
357
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
358
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
10. A polia dupla é formada por duas rodas presas uma à outra de forma a
girarem com a mesma velocidade angular. A polia tem massa de 15 Kg e
raio de giração kO = 110 mm. Se o bloco A tem massa de 40 Kg,
determine a sua velocidade 3 s após o início da aplicação de uma força
constante F = 2 kN à extremidade livre da corda enrolada na roda menor.
O bloco está inicialmente em repouso.
R: v2 = 24,1 m/s
359
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
11. A roda de 10 Kg tem raio de giração KA = 200 mm. Se a roda esta sob
a ação de um torque M = (5t) N.m, onde t é dado em segundos.
Utilize o princípio do impulso e momento angulares para determinar sua
velocidade angular quando t = 3 s, a partir do repouso.
360
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
12. O homem puxa a corda com uma força de100 N, na direção mostrada
na figura. Se a bobina tem peso de 250 N e raio de giração kG = 0,8 m em
relação ao seu eixo em A, aplicando o princípio do impulso-quantidade
de movimento angular para o intervalo, determine a velocidade angular da
bobina 2 s após ter partido do repouso. Despreze o atrito e o peso da corda
removida.
R: 15,34 rad/s
361
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
362
Cinética dos Corpos Rígidos - Dinâmica
Questão Desafio
A barra delgada de 5 Kg mostrada na figura está presa por um pino em O
e está inicialmente em repouso. Se uma bala de 4 g é disparada contra a
barra com velocidade de 400 m/s, como mostrado, determine a velocidade
angular da barra imediatamente após a bala ficar encravada nela.
R: ω2 = 0,623 rad/s
363
Cinética de Corpos Rígidos--Dinâmica
Introdução Dinâmica II
Tente agora resolver este mega simulado para a avaliação V2! Ele
traz questões que abrangem todos os assuntos estudados até agora
sobre Cinética de Corpos Rígidos. Faça uso da formulação vista
durante seus estudos.
Aproveite esta oportunidade para se preparar para a prova V2...
Bons estudos!
364
Cinética de Corpos Rígidos--Dinâmica
Introdução Dinâmica II
Questão 1.
O carro esporte pesa 4.500 lb e tem centro de gravidade em G que se
encontra a 2,5 pés de altura. Se ele parte do repouso e há o escorregamento
das duas rodas traseiras durante a aceleração, determine quanto tempo ele
leva para atingir uma velocidade de 10 pés/s. os coeficientes de atrito
estático e cinético entre cada pneu e o pavimento são μe = 0,5 e μc = 0,3,
respectivamente. Despreze a massa das rodas. Considere g = 32,2 pés/s2.
365
Cinética dos Corpos Rígidos – Dinâmica II
Questão 2.
Uma caixa uniforme de 50 Kg apóia-se numa superfície horizontal para a
qual o coeficiente de atrito cinético vale 0,2. Determine a aceleração da
caixa se uma força P = 600 N está sendo aplicada na caixa, como
mostrado na figura.
366
Cinética de Corpos Rígidos--Dinâmica
Introdução Dinâmica II
Questão 3.
A garrafa de 10 N apóia-se na esteira de uma caixa de supermercado. Se
o coeficiente de atrito estático é μe = 0,2, determine a aceleração máxima
que a esteira transportadora pode ter sem que haja escorregamento ou
tombamento da garrafa. O centro de massa da garrafa é G.
367
Cinética de Corpos Rígidos--Dinâmica
Introdução Dinâmica II
Questão 4.
O disco tem peso de 80 lb e raio de giração kO = 0,4 pé. Se o cabo
enrolado no disco está submetido a uma força vertical P = 15 lb,
determine o tempo necessário para aumentar a velocidade angular do
disco de ω1 = 5 rad/s para ω2 = 25 rad/s. Despreze a massa do cabo.
Considere a aceleração gravitacional g = 32,2 pés/s2.
368
Cinética de Corpos Rígidos--Dinâmica
Introdução Dinâmica II
Questão 5.
Dois homens exercem forças verticais constantes de 40 lb e 30 lb nas
extremidades A e B de uma prancha uniforme de 50 lb. Se a prancha está
inicialmente em repouso, determine a sua aceleração angular. Suponha
que a prancha seja uma barra delgada. Considere dados IG = (1/12)m.L2,
IA = IB = (1/3)m.L2 e g = 32,2 pés/s2.
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Cinética de Corpos Rígidos--Dinâmica
Introdução Dinâmica II
Questão 6.
A bobina tem massa de 100 Kg e raio de giração kG = 0,3 m. Sabendo
que não há escorregamento determine a aceleração angular da bobina se
P = 600 N.
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Cinética de Corpos Rígidos--Dinâmica
Introdução Dinâmica II
Questão 7.
Determine a aceleração angular do trampolim de 25 Kg e os
componentes horizontal e vertical da reação no pino A, no instante em
que o homem pula. Suponha que a prancha seja uniforme e rígida, e que,
no instante do salto, a compressão máxima da mola seja de 200 mm,
ω = 0 e a prancha esteja na posição horizontal. Considere a constante
k = 7 kN/m.
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Cinética de Corpos Rígidos--Dinâmica
Introdução Dinâmica II
Questão 8.
O sistema é liberado a partir do repouso com o cabo esticado, e o cilindro
homogêneo não desliza na rampa áspera. Determine a aceleração angular
do cilindro e o menor coeficiente de atrito μe para o qual o cilindro não
irá deslizar.
R: α = 22,8 rad/s2 sentido horário, μe = 0,275
372
Cinética de Corpos Rígidos--Dinâmica
Introdução Dinâmica II
Questão 9.
A barra delgada AB de 30 kg se desloca no plano vertical, com suas
extremidades limitadas a seguir as guias horizontal e vertical lisas. Se a
força de 150 N é aplicada em A com a barra inicialmente em repouso na
posição em que θ = 30°, calcule a aceleração angular resultante da barra
e as forças sobre os pequenos roletes das extremidades A e B.
373
Cinética de Corpos Rígidos - Dinâmica II
Questão 10.
O sistema de três elementos mostrado na figura consiste em um bloco B de
6 Kg, um disco D de 10 Kg e um cilindro C de 12 Kg. Sabendo não há
escorregamento, dados ωD = 8 rad/s, ωC = 4 rad/s e vG = 0,4 m/s, determine a
energia cinética total do sistema na situação mostrada na figura. Considere
os momentos de inércia ID = IC = (1/2)m.r2.
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Cinética de Corpos Rígidos - Dinâmica II
Questão 11.
O pêndulo da máquina de impacto Charpy possui massa de 50 lb e
raio de giração kA = 1,75 m. Se ele é abandonado a partir do repouso
em θ = 0º, determine sua velocidade imediatamente antes de colidir
com a amostra S, em θ = 90º.
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Cinética de Corpos Rígidos - Dinâmica II
Questão 12.
A corda está enrolada no cilindro de uma bobina. Um bloco B de 5 lb suspenso
pela corda é solto a partir do repouso. Utilizando o princípio do impulso e
momento angular, determine a velocidade angular da bobina quando t = 3 s.
Despreze a massa da corda. A bobina tem peso de 180 lb, e raio de giração em
relação ao eixo A igual a kA = 125 pés. Considere g = 32,2 pés/s2.
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Cinética de Corpos Rígidos - Dinâmica II
Questão 13.
Uma roda de automóvel tem massa de 7 Kg e raio de giração kG = 0,3 m.
Se ela é abandonada a partir do repouso em A, determine sua velocidade
angular ao atingir o piso horizontal. A roda rola sem escorregar.
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Cinética de Corpos Rígidos - Dinâmica II
Questão 14.
Na posição mostrada na figura, a mola não está deformada e o centro do
disco de 40 Kg tem velocidade 4 m/s. Determine a distância d, a partir
desse ponto, percorrida pelo disco ao descer pelo plano, até atingir
velocidade nula. Considere o momento de inércia do disco igual a ½.m.R2,
e que ele rola sem escorregar.
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Cinética de Corpos Rígidos - Dinâmica II
Questão 15.
Um homem está em pé sobre uma plataforma giratória, conforme a figura.
Inicialmente, ele está com os seus braços abertos e gira com uma velocidade
de 0,25 rev/s. Depois ele aproxima os braços do corpo e a velocidade
angular passa a ser de 0,80 rev/s. Encontre a razão entre os momentos de
inércia do homem nas condições inicial e final.
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Cinética de Corpos Rígidos - Dinâmica II
Questão 16.
Num dado instante a barra de 5 Kg tem movimento como indicado na
figura. Determine os momentos angulares em relação a G e em relação
ao CI para a barra neste instante. Lembre-se que o momento de inércia
da barra em relação ao seu centro de massa G vale (1/12)m.L2, e em
relação à sua borda (1/3)m.L2.
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Cinética de Corpos Rígidos - Dinâmica II
Questão 17.
O homem senta-se num banco giratório mantendo em suas mãos dois pesos
de 22 N e os braços estendidos. Se ele está girando a 3 rad/s nessa posição,
determine sua velocidade angular quando os pesos são trazidos para
próximo do eixo de rotação, a uma distância de 10 cm. Suponha que o
homem pesa 700 N e tem raio de giração kz = 20 cm relativamente ao eixo z.
Despreze a massa dos braços e as dimensões dos pesos.
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