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I DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL

LICENCIATURA EM ENGENHARIA CIVIL

ES T Á T I C A

15 mm 30 mm

10 mm

23 mm

R
= 20 mm
20
m
m
Y 7 mm

9 mm

15 mm 5 15 mm 10

Z
Figura 4

GEOMETRIA DE MASSAS

RESOLUÇÃO DO EXERCÍCIO REFERENTE À FIGURA 4

Ficha 11
Ficha 12
Ficha 13

ISABEL ALVIM TELES


I DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL

ESTÁTICA ISABEL ALVIM TELES

EXERCÍCIO PROPOSTO

FOLHA 11 15 mm 30 mm

1- Para a secção transversal representada,


calcule as coordenadas do centro de 10 mm
gravidade referidas ao respectivo
sistema de eixos. 23 mm

Represente o centro de gravidade na R


= 20 mm
figura. 20
m
m
Y 7 mm

FOLHA 12
9 mm
1- Considere a secção transversal
representada. 15 mm 5 15 mm 10

a) Calcule os momentos de inércia em Z


relação a cada um dos eixos
representados. Figura 4 (Fichas 11, 12 e 13)

b) Calcule os momentos de inércia em relação a cada um dos eixos baricêntricos paralelos aos
eixos representados.
c) Calcule o momento de inércia em relação ao eixo perpendicular ao plano da figura e que passa
pela origem do sistema de eixos representado (momento de inércia polar IO).
d) Calcule o momento de inércia em relação ao eixo perpendicular ao plano da figura e com
origem no centro de gravidade (momento de inércia polar ICG).
e) Calcule o raio de giração em relação a cada um dos eixos representados.
f) Calcule o raio de giração em relação a cada um dos eixos baricêntricos paralelos aos eixos
representados.
g) Calcule o produto de inércia em relação aos eixos representados.
h) Calcule o produto de inércia em relação aos eixos baricêntricos paralelos aos eixos
representados.
i) Calcule os momentos de inércia e o produto de inércia em relação a um sistema de eixos com a
mesma origem do representado mas rodado de 30⁰ no sentido horário.
j) Calcule os momentos de inércia e o produto de inércia em relação a um sistema de eixos com
origem no CG e rodado de 25⁰ no sentido anti-horário.

FOLHA 13
1- Considere a secção transversal representada.
a) Calcule os Eixos Principais de Inércia (EPI) e os Momentos Principais de Inércia (MPI).
Represente os Eixos Principais de Inércia na figura.
b) Calcule os Eixos Principais Centrais de Inércia (EPCI) e os Momentos Principais Centrais de
Inércia (MPCI). Represente os Eixos Principais Centrais de Inércia na figura.

versão 0 1/8 Geometria de Massas


I DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL

ESTÁTICA ISABEL ALVIM TELES

RESOLUÇÃO
FOLHA 11
15

1 2
25 R

m
=2

m
30
+ + 3 0m

30
9 m
4

=
R
  2
A1 = 15 × 30 = 225 mm2  A2 = π × 30 = 225 π mm
2
 2 4
 

Secção 1:  YG1 = 5 + 15 = 10 mm Secção 2:  YG2 = − 4 × 30 + 5 = − 40 + 5 mm
3 3π π
 
 ZG1 = − 23 + 30 = − 13 mm  ZG2 = − 4 × 30 + 7 = − 40 + 7 mm
 3  3π π

  2
A3 = 15 × 9 = 112,5 mm2 A4 = π × 20 = 100 π mm
2
 2  4
 

Secção 3:  2
YG3 = − × 25 = − 50 mm Secção 4:  YG4 = − 15 − 4 × 20  = − 15 + 80 mm

3 3
  3π  3π
 ZG3 = 7 + 9 = 10 mm  ZG4 = 7 − 4 × 20 = 7 − 80 mm
 3  3π 3π

Secção Ai YG i ZG i A i . YG i A i . ZG i
2
(mm ) (mm) (mm)
1 225 10 − 13 2250 − 2925

2 225 π − 40 + 5 − 40 + 7 − 9000 + 1125 π − 9000 + 1575 π


π π

3 112,5 − 50 10 - 1875 1125


3

-4 − 100 π − 15 + 80 7 − 80 1500 π − 8000 − 700 π + 8000


3π 3π 3 3
∑ 730,1991 − 3044,98595 − 5384,43976

Nota: Como a secção 4 é a subtrair, na tabela atribuiu-se o sinal negativo à respectiva área.

∑ Ai . YG i − 3044,98595
YG = = = − 4,1701 mm
∑ Ai 730,1991
-7,37 G

∑ Ai . ZG i − 5384,43976
ZG = = = − 7,3739 mm Y -4,17
∑ Ai 730,1991

versão 0 2/8 Geometria de Massas


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ESTÁTICA ISABEL ALVIM TELES

FOLHA 12

a) Momentos de inércia IY e IZ

 1 3 3
b h + Z2 . A = 15 x 30 + (−13)2 × 225 = 49 275 mm4
 IY = 36 G1 1 36
Secção 1: 
3 3
 I1 = b h + Y2 . A = 30 x 15 + 102 × 225 = 25 312,5 mm4
 Z 36 G1 1 36

 I2 = R4 ( π − 4 ) + Z2G2 . A2 = 304 ( π − 4 ) + (− 40 + 7)2 × 225 π = 67 679,19 mm4


 Y 16 9π 16 9π π
Secção 2: 
 I2 = R4 ( π − 4 ) + YG22 . A2 = 304 ( π − 4 ) + (− 40 + 5)2 × 225 π = 86 714,59 mm4
 Z 16 9π 16 9π π

 3 3 3
b h + Z2 . A = 25 x 9 + 102 × 112,5 = 11 756,25 mm4
 IY = 36 G3 3 36
Secção 3: 
3 3
 I3 = b h + Y2 . A = 9 x 25 + ( 50 )2 × 112,5 = 35 156,25 mm4
 Z 36 G3 3 36 3

 I4 = R ( π − 4 ) + ZG4 . A4 = 20 ( π − 4 ) + (7 − 80 ) × 100 π = 9 476,40 mm


4 2 4 2 4
 Y 16 9π 16 9π 3π
Secção 4: 
 I4 = R4 ( π − 4 ) + YG24 . A4 = 204 ( π − 4 ) + (− 15 + 80 )2 × 100 π = 22 101,76 mm4
 Z 16 9π 16 9π 3π

1 2 3 4 4
I Y = I Y + I Y + I Y − I Y = 119 234,04 mm

I Z = I1 2 3 4
Z + I Z + I Z − I Z = 125 081,58 mm
4

b) Momentos de inércia I YG e I Z G

2 2
I Y = I YG + d A = I YG + Z G A
2 4
119 234,04 = I YG + 7,3739 × (125 π + 337,5) ⇒ I YG = 79 529,9 mm

IZ = IZG + d 2 A = IZG + YG2 A


125 081,58 = IZG + 4,17012 × (125 π + 337,5) ⇒ IZG = 112 383,6 mm4

c) Momento de inércia polar IO

4
I O = I Y + I Z = 119 234,04 + 125 081,58 = 244 315,62 mm

versão 0 3/8 Geometria de Massas


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ESTÁTICA ISABEL ALVIM TELES

d) Momento de inércia polar ICG

ICG = IYG + IZG = 79 529,9 + 112 383,6 = 191 913,5 mm4

Comprovação pelo Teorema da Transferência: IO = ICG + D2 A = ICG + ( YG2 + Z2G ) . A


2 2
244 315,62 = ICG + (4,1701 + 7,3739 ) × (125 π + 337,5)
ICG = 191 913,5 mm4

e) Raios de giração iY e iZ

IY 119 234,04 = 12,78 mm


iY = =
A 125 π + 337,5

IZ 125 081,58 = 13,09 mm


iZ = =
A 125 π + 337,5

f) Raios de giração iYG e iZG

IYG 79 529,9 = 10,44 mm


iYG = =
A 730,20

I ZG 112 383,6 = 12,41 mm


iZG = =
A 730,20

g) Produto de inércia I YZ

Teorema da transferência: I YZ = I YG ZG + a . b . A = I YG ZG + YG . ZG . A

Secção 1: 1 1 +
IYZ = IYG1ZG1 + YG1. ZG1. A1 = G
Y
2 2 +
= − 15 × 30 + 10 × (−13) × 225 = X +
72 G
+
= − 32 062,5 mm4 Z

Ixy ⇒ Ixz

Y
Secção 2: I2 2
YZ = IYG2 ZG2 + YG2 . ZG2 . A2 =
+ +
= − 304 ( 4 − 1 ) + (− 40 + 5) × (− 40 + 7) × 225 π = X Y

9π 8 π π G G

4 + +
= 17 990,04 mm
Z

Ixy ⇒ Ixz

versão 0 4/8 Geometria de Massas


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ESTÁTICA ISABEL ALVIM TELES

Secção 3: 3 3
I YZ = I YG3 Z G3 + YG3 . ZG3 . A3 =
2 2 + +
= − 25 × 9 +  − 50  × 10 × 112,5 = X Y
+
72  3  G

4 + Z
= − 19 453,125 mm
Ixy ⇒ Ixz

Secção 4: I4
YZ = I4
YG4 ZG4 + YG4 . ZG4 . A4 =
+ X Y
+
= + 20 ( 4 − 1 ) + (−15 + 80) × (7 − 80 ) × 100 π =
4
G G
9π 8 3π 3π + +
4
= 5 679,94 mm Z

Ixy ⇒ Ixz +

IYZ = I1 2 3 4
YZ + I YZ + I YZ − I YZ = − 39 205,5 mm
4

h) Produto de inércia I YG Z G

IYZ = IYG ZG + a . b . A = IYG ZG + YG . ZG . A


− 39 205,5 = IYG ZG + (−4,1701) × (−7,3739) × 730,20
4
IYG ZG = − 61 659,08 mm

i) Momentos de inércia e o produto de inércia em relação a um sistema de eixos com a mesma origem do
representado mas rodado de 30⁰ no sentido horário
Y'
I +I I −I
IY’ = Y Z + Y Z cos 2α − I YZ sen 2α
2 2
°
I +I I −I
IZ’ = Y Z − Y Z cos 2α + I YZ sen 2α α = -30° Y
2 2
I −I
IY’Z’ = Y Z sen 2α + I YZ cos 2α Z' °
2
Z

IY' = 119 234,04 + 125 081,58 + 119 234,04 − 125 081,58 . cos (−60°) − (− 39 205,5) . sen (−60°)
2 2
IY' = 86 743 mm4

IZ' = 119 234,04 + 125 081,58 − 119 234,04 − 125 081,58 . cos (−60°) + (− 39 205,5) . sen (−60°)
2 2
IZ' = 157 573 mm4

IY'Z' = 119 234,04 − 125 081,58 . sen (−60°) + (− 39 205,5) . cos (−60°)
2
IY'Z' = − 17 071 mm4
versão 0 5/8 Geometria de Massas
I DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL

ESTÁTICA ISABEL ALVIM TELES

j) Momentos de inércia e o produto de inércia em relação a um sistema de eixos com origem no CG e


rodado de 25⁰ no sentido anti-horário

I +I I −I
IYG’ = YG ZG + YG ZG cos 2α − IYGZG sen 2α
2 2 G
YG °
I +I I −I
IZG’ = YG ZG − YG ZG cos 2α + IYGZG sen 2α α = 25°
2 2
' '
YG ° ZG
I −I
IYG’ZG’ = YG ZG sen 2α + IYGZG cos 2α ZG
2

IY' = 79 529,9 + 112 383,6 + 79 529,9 − 112 383,6 . cos 50° − (− 61 659,08) . sen 50°
G 2 2
IY' = 132 631,4 mm4
G

IZ' = 79 529,9 + 112 383,6 − 79 529,9 − 112 383,6 . cos 50° + (− 61 659,08) . sen 50°
G 2 2
IZ' = 59 282,1 mm4
G

IY' Z' = 79 529,9 − 112 383,6 . sen 50° + (− 61 659,08) . cos 50°
G G 2
IY' Z' = − 52 217,4 mm4
G G

______________________________________________________________________________________

versão 0 6/8 Geometria de Massas


I DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL

ESTÁTICA ISABEL ALVIM TELES

FOLHA 13

a) Eixos Principais de Inércia (EPI) e Momentos Principais de Inércia (MPI)

αp = 1 arctg  −
2 I YZ 
2  ± 90 º
 I Y − IZ 

αp = 1 arctg  − 2 × (− 39 205,5)  ± 90 º = − 42,87 º ± 90 º


2  119 234,04 − 125 081,58 

Como I Z > I Y ⇒ eixo 1 mais próximo do eixo Z

 αp1 = − 42,87 º + 90 = 47,13 º




 αp2 = − 42,87 º

Y
°

1
Z

I I +I
= I1 = Y Z + 1 (IY − IZ)2 + 4 IYZ 2
 máx 2 2

I I Y + IZ
− 1 (IY − IZ)2 + 4 IYZ
2
 mín = I2 = 2 2

I1 = 119 234,04 + 125 081,58 + 1 (119 234,04 − 125 081,58)2 + 4 (− 39 205,5)2 = 161 472 mm4
2 2

I2 = 119 234,04 + 125 081,58 − 1 (119 234,04 − 125 081,58)2 + 4 (− 39 205,5)2 = 82 843 mm4
2 2

versão 0 7/8 Geometria de Massas


I DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL

ESTÁTICA ISABEL ALVIM TELES

b) Eixos Principais Centrais de Inércia (EPCI) e Momentos Principais Centrais de Inércia (MPCI)

 2 IYG ZG 
αp = 1 arctg  −  ± 90 º
2  IYG − IZG 

αp = 1 arctg  − 2 × (− 61 659,08)  ± 90 º = − 37,54 º ± 90 º


2  79 529,9 − 112 383,6 

Como I ZG > I YG ⇒ eixo 1 mais próximo do eixo Z G

 αp1 = − 37,54 º + 90 = 52,46 º




 αp2 = − 37,54 º

° G
YG °

1
ZG

I I +I
= I1 = Y Z + 1 (IY − IZ)2 + 4 IYZ 2
 máx 2 2

I I Y + IZ
− 1 (IY − IZ)2 + 4 IYZ
2
 mín = I2 = 2 2

I1 = 79 529,9 + 112 383,6 + 1


2 2 4
(79 529,9 − 112 383,6) + 4 (− 61 659,08) = 159 766,5 mm
2 2

I2 = 79 529,9 + 112 383,6 − 1


2 2 4
(79 529,9 − 112 383,6) + 4 (− 61 659,08) = 32 147,0 mm
2 2

versão 0 8/8 Geometria de Massas

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