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HIPERCROMIAS:
TRATAMENTO ESTÉTICO E
ELETROTERMOFOTOTERÁPICO
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Editorial
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Daniella Fernandes Haruze Manta
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Leonardo Ramos de Oliveira Campanini
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2018
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HIPERCROMIAS: TRATAMENTO ESTÉTICO E
ELETROTERMOFOTOTERÁPICO
SUMÁRIO
Apresentação da disciplina 04
PELE E O PROCESSO DE
MELANOGÊNESE
Objetivos
1. Pele
1.1. Tecidos
• Síntese de vitamina D;
2.1. Epiderme
Camada mais profunda está em contato com a derme por meio da lâ-
mina ou membrana basal, também conhecida como junção dermoepi-
dérmica e de onde recebe os elementos necessários para sua nutrição,
(CARVALHO e RECCO-PIMENTEL, 2007). A partir da camada basal se ori-
ginam as demais camadas que formam a epiderme. Nessa camada há
presentes os queratinócitos que estão em constante mitose, melanócitos
e células de Merkel.
CÉLULAS DE LANGERHANS
QUERATINÓCITO
CAMADA ESPINHOSA
MELANINA
MELANÓCITO
CÉLULAS DE MERKEL
CAMADA BASAL
LÂMINA BASAL
2.2. Derme
Formada por tecido conjuntivo, está logo abaixo da epiderme e apoia-
da sobre a tela subcutânea ou hipoderme. Responsável por fornecer à
epiderme água e nutrientes necessários, abrigar anexos cutâneos, vasos
sanguíneos e linfáticos, fibras proteínas - colágeno, elatina, reticulina e
fibronectina) e matriz extracelular (RIBEIRO, 2010).
A principal célula de derme é o fibroblasto, responsável em produzir as
fibras e também a substância gelatinosa que forma a matriz extracelular,
também conhecida como substância fundamental amorfa, responsável
por preencher os espaços entre os componentes da derme por onde “na-
vegam” os nutrientes e as toxinas liberadas pelas células. As principais
fibras produzidas pelos fibrosblastos são: colágeno, responsável pela sus-
tentação; a elastina, responsável pela elasticidade; e a reticulina, pela re-
sistência da pele. A derme é dividida em duas regiões:
4.1. Melanócitos
GRÃOS DE MELANINA
MELANOSSOMA NÚCLEO
COMPLEXO DE GOLGI
RETÍCULO
ENDOPLASMÁTICO RUGOSO
MITOCÔNDRIA
4.2. Melanina
Segundo Fitzpatrick (1983), a cor da pele pode ser classificada em seis fo-
totipos distintos (Tabela 1), que vão do I (branco) ao VI (negro), em tal clas-
sificação se observa não somente a quantidade de melanina, mas tam-
bém a reação cutânea quando submetida à exposição solar. Portanto, a
cor natural da pele, segundo Fitzpatrick (1983), pode ser considerada:
4.3. Melanogênese
LINK
Leia mais sobre o processo de melanogênese e sobre
fototipos no tópico fisiopatologia. Disponível em <http://
www.ccecursos.com.br/img/resumos/fatores-de-riscos-
para-o-desenvolvimento-do-melasma-tcc---roberta-fausta-
de-oliveira-morais.pdf>. Acesso em: 13 jul. 2018.
ASSIMILE
Vários fatores estão envolvidos no processo da melanogê-
nese, investigar tais fatores antes de propor qualquer trata-
mento de hipercromias é fundamental para se alcançar um
resultado satisfatório.
Glossário
• Fagocitose: englobamento e digestão de partículas sólidas e mi-
crorganismos por fagócitos (células de defesa).
• Exocitose: consiste na expulsão ou transporte de uma substância
que está presente no interior da célula para o meio extracelular.
VERIFICAÇÃO DE LEITURA
TEMA 01
1. Marque a alternativa que corresponde às 3 camadas da pele:
a) Derme, tela subcutânea e hipoderme.
b) Camada córnea, camada granulosa e espinhosa.
c) Derme, camada basal e hipoderme.
d) Epiderme, derme e tela subcutânea.
e) Epiderme, camada córnea e hipoderme.
Referências Bibliográficas
ALBERT, B. et al. Biologia Molecular da Célula. 5.ed. Porto Alegre: Artmed, 2010.
CARVALHO, H. F.; RECCO-PIMENTEL, S. M. A célula. 2.ed. São Paulo: Manole, 2007.
FITZPATRICK, T. B.; MOSHER, D. B. Pigmentação cutânea e distúrbios do metabolismo
da melanina. In: ISSELBACHER, Kurt J. et al. Medicina interna. 9.ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 1983.
GARTNER, L. P.; HIATT, J. L. Tratado de Histologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
1999.
GOMES, K. G.; DAMAZIO, M. G. Cosmetologia – Descomplicando os princípios ati-
vos. 4.ed. São Paulo: LMP, 2013.
GUIRRO, E.; GUIRRO, R. Fisioterapia dermatofuncional. 3.ed. São Paulo: Manole, 2004.
HARRIS, M. I. N.de C. Pele estrutura, propriedades e envelhecimento. São Paulo:
Senac, 2003.
Gabarito – Tema 01
Questão 1 – Resposta: D
Questão 2 – Resposta: D
Questão 3 – Resposta: C
HIPERCROMIAS E ATIVOS
DESPIGMENTANTES
Objetivos
1. Hipercromias
• Efélides ou Sardas
• Fitofotodermatite
Manchas acastanhadas que surgem após processo inflamatório, com ou sem
presença de bolhas, pelo contato da pele com plantas ou frutos fotossenbili-
zantes seguido de exposição solar (AZULAY, et al., 2017; RIBEIRO, 2010).
EXEMPLIFICANDO
Observe na figura 1 um exemplo de hipercromia pós-infla-
matória, adquirida após um quadro de acne inflamatória.
Figura 1: Face: hipercromia residual
resultante de acne escoriada
• Melasma
Melasma ou cloasma é uma hiperpigmentação acastanhada de bordas
irregulares, porém bem definidas, que se desenvolve lentamente em áre-
as expostas ao sol. É uma doença crônica, a que acomete principalmente
a face, nas regiões frontal, malar, supralabial, mandibular e centrofacial,
podendo acometer braços e colo, porém é incomum. O melasma ocorre
principalmente em mulheres, mais frequentemente em latinas e asiáticas
(AZULAY, et al., 2017; WOLF e JOHNSON, 2011). A etiologia do melasma é
desconhecida, porém alguns fatores podem estar relacionados a sua ma-
nifestação na pele (KEDE e SABTOVICH, 2003):
• Exposição solar em países de maior altitude onde os raios UV são
mais incidentes.
• Uso de pílulas anticoncepcionais onde há associação de estrógeno
e progestógeno.
• Reposição hormonal em mulheres menopausadas.
• Gravidez, onde há maior atividade dos hormônios que estimulam a
melanogênese (estrógeno, progesterona, α MSH).
• Pode ter herança genética.
ASSIMILE
Melasma é DOENÇA CRÔNICA, portanto não tem cura, tem
controle. Isso significa que um paciente que trata melasma
com um profissional deve diariamente tomar outros cuida-
dos em casa, como uso de fotoproteção a cada 3 horas, uso
de antioxidantes tópicos e, dependendo do caso, via oral, uso
de despigmentantes.
LINK
Classificação do melasma pela dermatoscopia: estudo
comparativo com a lâmpada de Wood. Artigo científico com
imagens. Link disponível em <http://www.redalyc.org/pdf/
2655/265521005004.pdf>. Acesso em: 25 jun. /2018.
São ativos com propriedades clareadoras da pele que agem das mais di-
versas maneiras, como: inibindo a enzima tirosinase (essencial a sínte-
se de melanina), inibindo o hormônio α-MSH, inibindo a transferência do
melanossona para o queratinócito, suprimindo reações inflamatórias que
ocorrem após a exposição solar, a antioxidantes, a esfoliantes dos quera-
tinócitos carregados de melanina. São ativos despigmentantes (AZULAY,
et al., 2017; KEDE e SABTOVICH, 2003; RIBEIRO, 2010):
3. Considerações finais
Glossário
VERIFICAÇÃO DE LEITURA
TEMA 02
1. As hipercromias pós-inflamatórias ocorrem:
a) Devido a liberação de fatores de crescimento no local
da lesão.
b) Devido a indução dos fibroblastos o que podem induzir
melanogênese.
c) Simplesmente por causa da exposição solar que ativa a
síntese de melanina.
d) Devido a liberação de prostaglandinas e leucotrienos
mensageiros químicos que induzem à melanogênese.
e) Por causa da hiperemia causada pela inflamação.
Referências Bibliográficas
AZULAY, R.D. et al. Dermatologia. 7.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017.
KEDE, M.P.V.; SABTOVICH, O. Dermatologia Estética. 2.ed. São Paulo: Atheneu, 2003.
RIBEIRO, C.J. Cosmetologia Aplicada a Dermoestética. 2.ed. São Paulo: Pharmabooks
Editora, 2010.
SAMPAIO, S.A.P.; RIVITTI, E.A. Dermatologia. 3.ed. São Paulo: Artes Médicas, 2007.
TAMLER, C.; FONSECA, R. M.R; PEREIRA, F. B. C.; BARCAUÍ, C. B. Classificação do melasma
pela dermatoscopia: estudo comparativo com lâmpada de Wood. Surgical & Cosmetic
Dermatology. v. 1. n. 3. 2009, p. 115-119 Sociedade Brasileira de Dermatologia.
WOLF, K.; JOHNSON, R. A. Dermatologia de Fitzpatrick: atlas e texto. 6.ed. Porto
Alegre: AMGH, 2011.
Questão 1 – Resposta: D
As prostaglandinas e os leucotrienos são mensageiros químicos li-
berados pelas células para controlar a inflamação e ambos são esti-
mulantes do processo de melanogênese. Portanto, após uma lesão
ou trauma, esses mensageiros inevitavelmente são liberados e uma
hipercromia pós-inflamatória se instala dias após a lesão.
Questão 2 – Resposta: C
Melasma é uma doença crônica, portanto, não tem cura. A origem da
doença é desconhecida, sabe-se, porém, da sua relação com o uso
de anticoncepcionais, reposição hormonal, gravidez e a exposição
prolongada ao sol pode piorar os quadros da doença.
Questão 3 – Resposta: B
Fitofodermatite são manchas acastanhadas que surgem após pro-
cesso inflamatório, com ou sem a presença de bolhas, pelo contato
da pele com plantas ou frutos fotossenbilizantes, seguido de exposi-
ção solar.
MICRODERMOABRASÃO NO
TRATAMENTO DAS HIPERCROMIAS
Objetivos
1. Microdermoabrasão
EXEMPLIFICANDO
Figura 1 – Observe a manopla com a ponteira diamantada em
contato com a pele. O procedimento, assim como no peeling
diamante, pode ser realizado com movimentos lineares, de
vai e vem em vários sentidos: horizontal, vertical e diagonal,
sempre com a pele do paciente esticada como mostra a foto.
LINK
Acesse o link e leia mais sobre o efeito do peeling diamante
nas hipercromias. Artigo com fotos antes e depois. Dispo-
nível em: <http://temasemsaude.com/wp-content/uploads/
2017/10/17312.pdf>. Acesso em 17 jul. 2018.
1.6. Complicações
2. Considerações finais
• Microdermoabrasão é um procedimento de esfoliação da pele em
que o atrito de substâncias ou componentes abrasivos fazem o
arraste de células mortas induzindo seu desprendimento e conse-
quentemente o afinamento da pele.
• Tipos de microdermoabrasão: peeling de cristal, peeling diamante.
• Principais indicações: fotoenvelhecimento, hipercromias, cicatrizes
superficiais e estrias finas.
• Principais contraindicações: lesões de qualquer tipo no local a ser
aplicado, verrugas, eczemas, rosácea ativa e psoríase.
• A correta avaliação da pele e destreza do profissional é de extre-
ma importância para o sucesso do tratamento e para ausência de
complicações.
• Os resultados esperados: clareamento da pele, neocolagênese,
melhora na elasticidade, diminuição das cicatrizes e rugas.
VERIFICAÇÃO DE LEITURA
TEMA 03
1. Assinale a afirmação CORRETA:
a) Microdermoabrasão é qualquer tipo de esfoliação rea-
lizada com ácidos.
b) Microdermoabrasão é um procedimento simples de
esfoliação sem nenhum tipo de complicação envolvido.
c) Microdermoabrasão consiste num procedimento es-
tético de esfoliação da pele realizada mecanicamente
através de aparelhos, e que se for mal realizada pode
trazer complicações para a pele.
Gabarito – Tema 03
Questão 1 – Resposta: C
Microdermoabrasão consiste em um procedimento estético de es-
foliação da pele realizada mecanicamente através de aparelhos, que
se for mal realizada pode trazer complicações para a pele. Esse pro-
cedimento pode ser realizado por profissionais da área de estética,
devidamente treinados.
Questão 2 – Resposta: D
Aparelho a vácuo que projeta, através de uma caneta, jatos de mi-
crocristais de óxido de alumínio. O óxido de alumínio pode ter várias
granulometrias, que são medidas em mícrons, quanto maior os mí-
crons mais fino é o pó de óxido de alumínio.
Objetivos
1. Tipos de peeling
Nesse tipo de peeling, o ativo age por atrito mecânico de substâncias abra-
sivas sobre a pele, as substâncias abrasivas têm diversas origens (vegetal,
mineral, marinha, sintéticas) e podem ser veiculadas em diversas formu-
lações cosméticas como, por exemplo: gel, gel-creme, cremes, loções, sa-
bões líquidos ou sólidos, como sabão em barra - esses serão aplicados
com as mãos ou podem ser aplicados com o uso de aparelhos (peeling de
cristal e peeling de diamante), como é o caso do óxido de alumínio e dos
cristais de diamante, (GOMES e DAMAZIO, 2013).
EXEMPLIFICANDO
Abaixo você pode observar a manopla de aplicação que é
acoplada ao aparelho a vácuo e as ponteiras diamantadas de
diversos tamanhos.
Fonte: HTM ELETRÔNICA. Beauty Dermo – Guia (Peeling Diamante) DA03.24 REV.02.
Disponível em: <https://www.htmeletronica.com.br/wp-content/uploads/2016/06/DA03-
24-PEELING-REV02.pdf>. Acesso em: 08 jul. 2018.
2.2. Superficial
Age na epiderme até a camada granulosa e pode chegar até a camada
basal. Nesse tipo de peeling é possível ver a descamação e há presença de
um processo inflamatório caracterizado por hiperemia e pouco edema.
Podem ser aplicados por esteticistas e demais profissionais da área der-
matofuncional (GARCIA, 2010; KEDE E SABTOVICH, 2003; RIBEIRO, 2010).
2.3. Médio
Esse tipo de peeling atinge até a derme papilar e só pode ser realizado
por médicos. Há presença de intenso processo inflamatório, descamação
e maior risco de hipercromias pós-inflamatórias, (GARCIA, 2010; KEDE E
SABTOVICH, 2003; RIBEIRO, 2010).
2.4. Profundo
Atinge a derme reticular e é realizado em centro cirúrgico somente por
médicos (GARCIA, 2010; KEDE E SABTOVICH, 2003; RIBEIRO, 2010).
LINK
Acesse o link e leia mais sobre o efeito do peeling de diamante
no tratamento de hipercromias no dorso das mãos. Artigo com
fotos antes e depois. Disponível em: <http://www.cesumar.
br/prppge/pesquisa/epcc2015/anais/renata_cappellazzo_2.
pdf>. Acesso em: 07 jul. 2018.
4. Considerações finais
VERIFICAÇÃO DE LEITURA
TEMA 04
1. Assinale a resposta CORRETA. O peeling enzimático é reali-
zado por enzimas conhecidas como:
a) Lipases.
b) Proteases.
c) Colagenases.
d) Elastases.
e) Hialuronidases.
Referências Bibliográficas
GARCIA, B.G.B.C. et al. Cosmiatria – Manual dermatológico farmacêutico. 1.ed.
São Paulo: Pharmabooks, 2010.
GOMES, K.G.; DAMAZIO, M.G. Cosmetologia – Descomplicando os princípios ati-
vos. 4.ed. São Paulo: LMP, 2013.
HTM ELETRÔNICA. Beauty Dermo – Guia (Peeling Diamante) DA 03.24 REV.02.
Disponível em: <https://www.htmeletronica.com.br/wp-content/uploads/2016/06/
DA03-24-PEELING-REV02.pdf>. Acesso em: 08 ju. 2018.
KEDE, M. P.V.; SABTOVICH, O. Dermatologia Estética. 2.ed. São Paulo: Atheneu, 2003
Gabarito – Tema 04
Questão 1 – Resposta: B
Nesse tipo de peeling (enzimático ou biológico) não há necessidade
de atrito, pois são as enzimas, conhecidas como proteases, que fa-
zem todo o trabalho de degradação da queratina, proteína presente
na camada córnea.
Questão 2 – Resposta: C
Questão 3 – Resposta: D
Retira apenas a camada córnea. A camada córnea se renova a cada
48 horas, por isso sua ação é considerada muito superficial
O PEELING QUÍMICO NO
TRATAMENTO DAS HIPERCROMIAS
Objetivos
1. Peelings químicos
• Melasmas;
• Hiperpigmentação pós-inflamatória;
• Melanose solar;
• Efélides;
• Acne;
• Envelhecimento cutâneo;
• Cicatrizes superficiais;
• Estrias.
LINK
Leia uma revisão bibliografia sobre o uso de peelings químicos
no tratamento das hipercromia no link a seguir: Disponível
em <http://portalbiocursos.com.br/ohs/data/docs/18/87_-_
Peeling_quYmico_no_tratamento_das_hipercromias.pdf>.
Acesso em: 23 ago. 2018.
1.3. Contraindicações
• Peles bronzeadas;
• Rosácea;
• Reações alérgicas;
EXEMPLIFICANDO
Na foto, observe exemplo de reação alérgica após aplicação
do peeling químico estético. Foto tirada 4 dias após o inicio do
processo alérgico, que iniciou no mesmo dia da aplicação. A
sensação relatada pela cliente foi: ardor, prurido excessivo e
empolamento da pele.
ASSIMILE
Sabemos que processo inflamatório e descamação são pro-
cessos esperados e muitas vezes desejados nas técnicas de
peeling químico. Porém, quanto mais intenso for esse pro-
cesso, maiores são os cuidados necessários no pós-peeling
e maiores as chances de hiperpigmentação pós-inflamató-
ria transitória e efeito rebote em alguns tipos de manchas.
Portanto, a avaliação correta do tipo de hipercromia e do tipo
de pele é essencial para minimizar esses efeitos indesejados
e se obter resultados satisfatórios.
Glossário
• Queratolítico: substâncias que destroem ou dissolvem a camada
córnea da pele.
• Propioniumbacterium acnes (p.acnes): bactéria anaeróbia (vive
com pouco ou nenhum oxigênio) que se alimenta de secreção sebá-
cea. No corpo humano, existe em maior quantidade na microbiota
(flora) da pele. Na pele acneica ela existe em maior quantidade.
VERIFICAÇÃO DE LEITURA
TEMA 05
1. Assinale a alternativa CORRETA. O peeling químico é co-
nhecido como:
a) Técnica de aplicação de ácidos no pós-peeling mecânico.
b) Esfoliação química.
c) Gommage com uso de ácidos na formulação.
d) Esfoliação mecânica.
e) Esfoliação queratolítica.
2. Assinale a alternativa CORRETA. SOMENTE os médicos po-
dem aplicar:
a) Peelings superficias e profundos.
b) Peelings muito superficiais e superficiais.
c) Peelings médios e profundos.
d) Peelings médios e superficiais.
e) Peelings profundos e superficiais.
3. Assinale a alternativa CORRETA. Entre as indicações do
peeling químico estético estão as seguintes:
a) Cicatrizes profundas de acnes, melasmas e efélides.
b) Rugas superficiais, cicatrizes profundas e hiperpigmen-
tação pós-inflamatória.
c) Melasma, acne, cicatrizes profundas.
d) Herpes, melasma, melanose solar.
e) Cicatrizes superficiais, hiperpigmentação pós-inflama-
tória, melasma.
KEDE, M.P.V.; SABTOVICH, O. Dermatologia Estética. 2.ed. São Paulo: Atheneu, 2003.
Gabarito – Tema 05
Questão 1 – Resposta: B
Peeling químico, também conhecido como esfoliação química, con-
siste na aplicação de um ou mais substâncias ácidas na pele, que
podem ser sintéticas ou vegetais, com a finalidade de remover de
maneira controlada porções da epiderme ou derme.
Questão 2 – Resposta: C
• Muito Superficial: remove a camada córnea.
Questão 3 – Resposta: E
Indicações do peeling estético:
• Melasmas;
• Hiperpigmentação pós-inflamatória;
• Efélides;
• Acne;
• Excesso de oleosidade;
• Envelhecimento cutâneo;
• Cicatrizes superficiais.
PEELINGS QUÍMICOS:
ÁCIDOS E SUAS CARACTERÍSTICAS
Objetivos
1. Peelings químicos
Conhecer os ácidos, seu peso molecular e a ação deles sobre a pele é im-
portante para que você escolha o melhor ácido ou a melhor combinação
para o tratamento. O peso molecular dos ácidos determina maior ou me-
nor permeação, além de sensibilização da pele.
4. Considerações finais
• Peeling químico: aplicação na pele de uma ou mais substâncias
químicas com a finalidade de remover de maneira controlada a epi-
derme ou derme.
• Fatores que influenciam a profundidade dos peelings: limpeza e
desengorduramento da pele, preparação antecipadamente da pele,
espessura, agente esfoliante e técnicas de aplicação.
Glossário
VERIFICAÇÃO DE LEITURA
TEMA 06
1. Assinale a alternativa CORRETA. Entre os fatores de in-
fluenciam a profundidade dos peelings podemos citar:
a) Espessura da epiderme, desengorduramento da pele e
estudo.
b) Espessura da epiderme, limpeza e desengorduramen-
to, técnica de aplicação.
c) Agente esfoliante, técnicas de aplicação e avaliação mi-
nuciosa da pele.
Referências Bibliográficas
AZULAY, R.D. et al.Dermatologia. 7.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017.
BORGES, F.S. Modalidades Terapêuticas nas disfunções Estéticas. 2.ed. São Paulo:
Phorte, 2010.
GOMES, K.G.; DAMAZIO, M.G. Cosmetologia – Descomplicando os princípios ati-
vos. 4.ed. São Paulo: LMP, 2013.
Gabarito – Tema 06
Questão 1 – Resposta: B
Fatores que influenciam a profundidade dos peelings: limpeza e de-
sengorduramento da pele, preparação antecipadamente da pele, es-
pessura, agente esfoliante e técnicas de aplicação.
Questão 2 – Resposta: A
São ácidos orgânicos derivados de frutas, cana-de-açúcar, leite e
outros. Os AHA’s têm, entre outras, ação queratolítica, ou seja, di-
minuem a adesão entre os corneócitos, diminuindo a espessura do
estrato córneo, alisam a superfície cutânea e clareiam a pele por in-
duzir a renovação celular.
Questão 3 – Resposta: D
Seja minucioso ao dar as orientações sobre os cuidados pós-peeling.
O uso de produtos antioxidantes, despigmentantes e do protetor so-
lar diariamente é muito importante para eficácia do tratamento.
Objetivos
A terapia com LASERs de baixa intensidade (LLLT, Low Level LASER Therapy),
também conhecido como soft laser, iniciou-se há mais de 20 anos na der-
matologia, sendo especialmente usado para o reparo de feridas. A palavra
A B
LINK
Para ler mais sobre a ação do laser de baixa intensidade e suas
características, acesse o link. Disponível em: <https://www.
ipen.br/biblioteca/2011/17988.pdf>. Acesso em: 29 jul. 2018.
ASSIMILE
A aplicação da luz em hipercromias tem como objetivo não
só a degradação da melanina, mas também a redução dos
radicais livres e o controle de processos inflamatórios, vis-
to que além da radiação UV, ambos os processos induzem
melanogênese. Portanto, podemos associar as 4 cores prin-
cipais de LED’s para criar um programa eficaz de tratamento.
Glossário
• Neocolagênese: formação de novo colágeno.
• Nanômetros: unidade de medida de comprimento do sistema
métrico. Representa um milionésimo do milímetro ou um bilioné-
simo do metro.
• Joules: unidade de medida usada para medir energia térmica (ca-
lor) e energia mecânica (trabalho).
• Fóton: menor parte da luz.
• Cromóforos: grupo de átomos que dá cor a uma substância e ab-
sorve luz com um comprimento de onda específico no espectro
do visível.
• Fluoróforos: que produz fluorescência.
KALIL, C. Laser e outras fontes de luz em dermatologia. 1.ed. Porto Alegre: Elsevier,
2011.
Gabarito – Tema 07
Questão 1 – Resposta: A
A luz é capaz de penetrar na pele e produzir diversas reações fisio-
lógicas, o comportamento da luz ao atingir a pele é determinado
pelo seu comprimento medido em namômetros (nm) e também pela
quantidade de joules depositada.
Questão 3 – Resposta: E
A aplicação da luz em hipercromias tem como objetivo não só a de-
gradação da melanina, mas também a redução dos radicais livres e o
controle de processos inflamatórios, visto que além da radiação UV,
ambos os processos induzem melanogênese.
Objetivos
Já aprendemos que a pele interage com a luz e que ela será absorvida por
cromóforos endógenos ou exógenos. A laserterapia de baixa intensidade
é um método não invasivo, não agressivo e não inflamatório que induz
a fotobioestimulação celular em tecidos superficiais e pouco profundos,
sendo, portanto, uma técnica eficaz para o tratamento das hipermicro-
mias (AGNE, 2015; BAGNATO, 2008; MENEZES, 2017). O tratamento lento
e contínuo através do uso do LED e LASER de baixa intensidade associa-
dos aos cuidados diários do paciente geram menor incidência de efeito
rebote, como acontece mais frequentemente em tratamentos com o uso
de técnicas muito agressivas que induzem um processo inflamatório in-
tenso. Por não ser uma técnica invasiva com reação inflamatória e sem
efeitos colaterais, o uso do LED e LASER de baixa intensidade não tira o
paciente da sua rotina diária, portanto, é indicado para os mais diversos
tratamentos na área estética.
1.2. Contraindicações
• O laser não deve ser aplicado diretamente nos olhos, por isso o
uso dos óculos de proteção, tanto para o terapeuta quanto para o
paciente, é obrigatório;
• Dermatoses por fotossensibilidade;
• Se o paciente estiver usando medicamentos fotossensíves (ex. anti-
bióticos, treitoína e isotretinoína);
• Portadores de marcapassos e problemas cardíacos descompensados;
• Sobre tumores neoplásicos;
• Gravidez;
• Sobre a glândula tireoide em situações de hipertireoidismo;
• Uso de anticoagulantes;
• Glaucoma.
3.1.1. Pontual
EXEMPLIFICANDO
Abaixo a fórmula para cálculo da dose de irradiação (joules)
por cm2, onde P é a potência de saída do LED e LASER (você
encontra essa informação no manual do seu aparelho) ex-
pressa em W (a potência do aparelho é em miliwats, portanto
é preciso converter); t é o tempo de irradiação em segundos
e A é a área considerada em cm2.
ASSIMILE
Lembre-se: o profissional deve associar o tratamento em con-
sultório com o uso home care de antioxidantes tópicos e orais
e o uso diário de ácidos despigmentantes durante a noite e
filtro solar diariamente com reaplicação a cada 3 horas. É de
suma importância o uso de produtos adequados durante o
tratamento para que haja resultados satisfatórios.
LINK
Acesse o link abaixo e leia o artigo sobre a avaliação do LASER
e LED no tratamento de hiperpigmentação periorbital. Artigo
com fotos antes e depois. Disponível em: <http://www.unia
raras.br/revistacientifica/_documentos/art.023-2016.pdf>.
Acesso em: 29 ago. 2018.
Mulher, 43 anos, fototipo 3, com melanose solar, usa filtro solar so-
mente quando sai ao sol, pois justifica que trabalha o dia todo em
escritório fechado, só fica em frente ao computador e quando sai da
empresa quase sempre já anoiteceu, porém sempre que pode, adora
praticar esportes ao ar livre. Cliente relata que já foi a vários dermato-
logistas e que já usou todo tipo de ácidos e produtos receitados pelo
médico e que, segundo ela, “não adiantaram nada”. Portanto, ela gos-
taria de resultado rápido e duradouro. Atualmente não usa nenhum
dermocosmético, exceto filtro solar eventualmente.
Glossário
• Cromóforos: grupo de átomos que dá cor a uma substância e ab-
sorve luz com um comprimento de onda específico no espectro do
visível.
• Fotobiomodulação: interação da luz com os tecidos, estimulando
processos fotofísicos, fotoquímicos e fotobiológicos.
• Fototerapia: uso da energia proveniente de fontes de irradiação
de luz para fins terapêuticos.
VERIFICAÇÃO DE LEITURA
TEMA 08
1. Assinale a alternativa correta. São modos de aplicação do
LED e LASER:
a) Pontual e Varredura.
b) Arraste e Contato direto com a pele.
c) Varredura e a Distância.
d) Por cm2 e Pontual.
e) Por região e Varredura.
Referências bibliográficas
Gabarito – Tema 08
Questão 1 – Resposta: A
MODOS DE APLICAÇÃO: PONTUAL Consiste na aplicação de certo
dose de energia em determinado ponto de uma área. Ao término
da aplicação em um ponto inicia-se outro ponto até o fechamento
total da área determinada. POR VARREDURA Aplicar determinada
dose de energia numa área determinada movimentando o feixe de
luz ou então por varredura pontual onde você arrastar o feixe ao
longo da região a ser tratada esperando de 10 a 30 segundos para
mudar de região.
Questão 2 – Resposta: B
Peelings químicos quase sempre geram processos inflamatórios, que
podem ser leves a intensos, e esse processo é bem-vindo em alguns
casos, pois ele acelera a renovação das camadas superficiais e acele-
ra a produção de um colágeno novo. Porém, para o tratamento das
hiperpigmentanções, o processo inflamatório deve ser controlado,
caso contrário, existe grande possibilidade de recidiva.
Questão 3 – Resposta: A
A fotobiomodulação no tratamento de manchas utiliza os 4 princi-
pais comprimentos de onda (azul, vermelho, âmbar e infraverme-
lho) e, para que haja sucesso no tratamento, cada um deles deve
ser utilizado na dose correta, geralmente determinada nos proto-
colos do aparelho.