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TÉCNICA DA MANDALA

Quando falamos de Mandalas pensamos em círculos coloridos bonitos, atraentes e interessantes que
podemos utilizar como elemento decorativo.Mas na verdade este é uma espécie de instrumento, um
símbolo ou ferramenta utilizada com fins religiosos, espirituais e meditativo em alguns países de cultura
oriental.

SIGNIFICADO

Em sânscrito significa círculo. E Numa linguagem simples podemos dizer que as Mandalas são diagramas
geométricos que simbolizam a integração e harmonia universal.Na religião budista ou Taoista este
elemento é utilizado espiritualmente para atrair a atenção de praticantes e adeptos, como ferramenta de
guia para estabelecer um espaço sagrado e como ajuda para a meditação.Na visão comum do mundo
ocidental e colocando de parte qualquer tipo de interpretações espirituais e religiosas, a Mandala é uma
representação geométrica de círculos, quadrados, linhas e curvas e figuras conhecidas que se conjugam
para criar um elemento decorativo atraente.
PROPRIEDADES

Tem propriedades relaxantes.Poderá ser um auxiliar à serenidade.Pode ser considerado um objecto com
energia positiva, como que um amuleto ou talismã.Em todo o caso , em todas as culturas, possui uma
mística forte associada a eventos positivos e nobres, de elevação espiritual.

CONCLUSÃO

Na nossa visão ocidental as mandalas são realmente utilizadas como elemento decorativo.O que podemos
fazer com elas uma vez desenhadas e coloridas fica a nosso critério… desde uma tela, a um relógio,
decoração de ambientes, murais em paredes…as formas sempre atractivas são tão infinitas quanto a nossa
imaginação.

Desliga da sua rotina, construa uma Mandala, aplique cores e crie um objeto decorativo… Descobrirás com
certeza no mínimo.Uma actividade relaxante!!
TÉCNICA DO MOSAÍCO

A palavra mosaico vem do latim, mais especificamente de mosaicus, um termo empregado pelos romanos
para referir-se às combinações de pedra e vidro, utilizadas para enfeitar o pavimento dos templos
dedicados às musas.

DA ROMA ANTIGA AOS NOSSOS DIAS

Os antigos romanos utilizavam os materiais de resíduo de algumas construções como peças destinadas à
ornamentação. Estas peças, também conhecidas como tesselas, combinavam para decorar o pavimento
das casas dos patrícios ou então para enfeitar as paredes dos templos, assim como para embelezar os
edifícios públicos. Esta tradição foi assimilada pela cultura bizantina cristã, mais particularmente para
reproduzir imagens com conteúdo religioso.Durante o Renascimento esta tradição foi recuperada, de
maneira muito especial como técnica decorativa nas igrejas. Já no século XX, os arquitetos modernistas
empregaram as técnicas do mosaico para colorir as fachadas dos edifícios.Do ponto de vista artístico, o
mosaico conta com duas formas de expressão: como elemento decorativo na arquitetura e na decoração
de interiores e jardins, por outro lado, como técnica integrada no trabalho de cerâmica artesanal.
O MOSAICO POSSUI INUMERAS POSSIBILIDADES

O mosaico não é simplesmente um conjunto de tesselas de pedra e vidro que forma um desenho com certa
simetria. Na verdade, pode ser empregado qualquer tipo de material, como plásticos, post it, madeiras,
metais ou tecidos. Sua versatilidade está mais do que evidente e pode ser encontrada em jogos de tesselas
para que as crianças façam um mosaico, em murais fotográficos, mosaicos florais ou tatuagens que
reproduzem as técnicas desta tradição artística.

SUA DIMENSÃO GEOMÉTRICA

As peças que compõem um mosaico revestem determinado plano com uma série de figuras planas, das
quais se combinam buscando formas simétricas. Por este motivo, em certas ocasiões, afirma-se que o
mosaico é uma arte de tipo geométrico. Nele há tesselados regulares, semirregulares, irregulares e todos
eles têm um padrão com base nos princípios da geometria.

MOSAICO CULTURAL

Em algumas cidades há uma grande diversidade cultural, étnica e linguística. A Alexandria antiga ou a atual
cidade de Nova York são um bom exemplo. Este tipo de fenômeno pode ser descrito em certas ocasiões
como um mosaico cultural. Desta forma, a técnica de criação destinada à ornamentação serve como uma
metáfora para descrever uma realidade humana.
GUSTAVO ROSA

Gustavo Rosa (1946-2013) foi um artista plástico brasileiro, conhecido por suas figuras coloridas, alegres,
bem humoradas e de apelo popular e comercial.

Gustavo Machado Rosa (1946-2013) nasceu em São Paulo, no dia 20 de dezembro de 1946. Filho de Cecília
de Paula Machado Neto com três anos já desenhava compulsivamente. Estudou na Escola Morumbi e no
Colégio Paes Leme. Em 1964 ingressou na Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP), onde frequentou o
curso livre de desenho e pintura.Durante um certo tempo, foi estagiário no setor de artes da Editora Abril.
Em 1967, abandonou a profissão de publicitário para se dedicar exclusivamente à pintura. Em 1969
participou de sua primeira exposição coletiva na Galeria Vice-Rey, ao lado de obras de Walter Levy, Dirce
Pires e Décio Escobar.Ainda em 1967, Gustavo Rosa participou de sua primeira exposição coletiva na
Galeria Vice-Rey, ao lado de obras de Walter Levy, Dirce Pires e Décio Escobar. Nesse mesmo ano, se
inscreveu no setor de pintura para participar do Primeiro Festival de Artes Inter Clubes de São Paulo,
recebendo Medalha de Ouro, e o Prêmio Viagem ao Exterior.Em 1970, Gustavo Rosa realizou sua primeira
exposição individual, na Galeria Bonfiglioli, onde apresentou uma série de desenhos de grandes formatos
que captavam quase fotograficamente, os aspectos físicos e os semblantes fisionômicos dos personagens
retratados. Nessa fase, recebeu diversas encomendas de “portrait”, que lhe garantiu viver de sua arte.Em
seguida, o artista se dedicou às séries “Palhaços” e “Bicicletas”. Em 1973, realizou a exposição antológica
denominada “O Quadrado”, em que transformou formas humanas em composições plásticas
quadrangulares. Em 1979, com a colaboração de Alfredo Volpi, Gustavo substitui a tinta a óleo pela
têmpera a ovo e a exposição apresentada na Galeria Documenta foi incluída entre as melhores mostras
daquele ano.

Além da têmpera, a gravura em metal, ensinada pelo gravador americano Rudy Pozzatti, a colagem
também foi incorporada a seu trabalho. Em 1981, o artista fez uma incursão pelo tema natureza morta. Nas
décadas seguintes, o artista se consagrou, realizando exposições no Brasil e no exterior. Seu traço costuma
ser associado ao de Aldemir Martins, Di Cavalcanti e Fernando Botero.

Entre os trabalhos de Gustavo Rosa destacam-se: “Figura Feminina” (1971), “Palhaço” (1972), “Meninos”
(1973), “Gato Vermelho” (1975), “Flautista” (1976), “Natureza Morta” (1979), “Carrinho de Pipoca” (1980),
“Osso Duro de Roer” (1980), “Cabeça de Boi” (1982), entre outros.

Gustavo Rosa faleceu em São Paulo, no dia 12 de novembro de 2013.


ROMERO BRITTO

Romero Britto (1963) é um famoso pintor brasileiro. Radicado em Miami, nos EUA, ficou conhecido por seu
estilo alegre e colorido e por apresentar uma arte pop, despojada da estética clássica e tradicional. É o
pintor brasileiro mais bem sucedido fora do Brasil.

INFÂNCIA E INÍCIO DA CARREIRA

Romero Britto (1963) nasceu no Recife, Pernambuco, no dia 6 de outubro de 1963. Começou seu interesse
pelas artes na infância, quando usava sucatas, papelões e jornais para exercitar a sua criatividade. Romero
Britto também começou nessa época a usar a grafitagem, o que foi de grande influência em seu trabalho.
Iniciou o curso de Direito na Universidade Católica de Pernambuco, mas depois viajou aos Estados Unidos e
lá se estabeleceu como artista de sucesso.

CARACTERISTICAS DE SUA OBRA

A obra de Romero Britto foi influenciada pela estética cubista e o artista tem Picasso como um grande
mestre. Seu estilo vibrante e alegre, com cores fortes e impactantes se aproxima da arte pop o que fez com
que sua obra tivesse forte ligação com a publicidade. O artista já mostrou o seu talento pintando para
diversas campanhas publicitárias como para marca de vodca sueca Absolut, para as latas de refrigerante da
Pepsi Cola, e redesenhou personagens de Walt Disney.Entre suas realizações, merece destaque a criação
dos selos postais que levam o nome de “Esportes Para a Paz”, sobre as olimpíadas de Beijing. Outra criação
importante é uma pirâmide que esteve instalada no Hide Park, em Londres, com uma altura similar a de um
prédio de quatro andares, na abertura da Exposição Tutankamon e a Era Dourada dos Faraós. A obra
deverá ser encaminhada para o museu da criança, na cidade do Cairo, no Egito.Suas pinturas estão
presentes em diversas galerias do mundo inteiro, em aeroportos do Brasil, como o do Recife, de Salvador e
de Belo Horizonte, e aeroportos dos Estados Unidos como o de Washington DC, Nova York e Miami. Vale
citar outros locais onde se pode ver e apreciar as suas obras: Montreux Jazz Raffles le Montreux Palace
Hotel e Azul Basel Children’s Hospital, ambos na Suíça, e o Sheba Sheba Medical Center, Tel Aviv, em Israel.

Romero Britto foi homenageado pela escola de samba carioca Renascer no desfile do carnaval de 2012. O
enredo abordou sua história, o colorido e a alegria de sua obra. Romero Brito vive em Miami, Estados
Unidos e é casado com a norte-americana Cheryl Ann Britto, com que tem um filho.

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