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Aula 2 – Inst.

Prediais de
Água Fria
NBR 5626

Marcelo Botini Tavares


Engenheiro Civil, Mestre em Recursos Hídricos e
Tecnologias Ambientais.

marcelobotini@yahoo.com.br
2.1 – INTRODUÇÃO
2.1.1 Sistema de abastecimento de água
2.1.2 Estação de tratamento de água (ETA)
2.1.3 Generalidades

2.2 – DADOS PARA O PROJETO


2.2.1 Sistemas de abastecimento
2.2.2 Sistemas de distribuição

2.3 – PARTES CONSTITUINTES DE UMA INSTALAÇÃO PREDIAL


DE ÁGUA FRIA
2.4 – CONSIDERAÇÕES GERAIS
2.4.1 Material e pressão
2.4.2 Velocidade
2.4.3 Estimativa de consumo
2.4.4 Ramal predial e cavalete

2.5 – DIMENSIONAMENTO DOS RESERVATÓRIOS


2.5.1 Distribuição do volume de armazenamento
2.5.2 Dimensões e detalhamento do reservatório inferior
2.5.3 Dimensões e detalhamento do reservatório superior
2.5.4 Tubulações de dreno e extravasor dos reservatórios
2.6 – DIMENSIONAMENTO DA BOMBA DE RECALQUE
2.6.1 Canalização de recalque
2.6.2 Canalização de sucção
2.6.3 Cálculo da altura manométrica
2.6.4 Cálculo da potência da bomba

2.7 – DIMENSIONAMENTO DAS TUBULAÇÕES


2.7.1 Barrilete
2.7.2 Colunas
2.7.3 Ramais e Sub-ramais
2.1 – INTRODUÇÃO
O abastecimento de água para consumo humano sempre foi
uma preocupação de todos os povos em todas as épocas.

As civilizações, desde a mais remota antiguidade, sempre se


desenvolveram próximas de cursos d’água.

A fim de que o projetista de instalações possa ter uma visão


global de um sistema de abastecimento d’água e de
tratamento de água, seguem os itens 2.1.1 e 2.1.2.
2.1.1 Sistema de abastecimento de água

Fazem parte de um sistema de abastecimento de água :


manancial, captação, adução, tratamento, reservação, rede
de distribuição e ramal predial.
Manancial: é a fonte de onde se tira a água. Na sua
escolha tem que ser levada em conta a qualidade e a
quantidade de água que ele dispõe.

Ribeirão Baguaçú
Ribeirão Baguaçú
Captação: é o conjunto de equipamentos e instalações
utilizados para retirar a água do manancial e enviá-la até
a Estação de Tratamento de Água (ETA) – casa de
bombas.
Rio Tietê
Adução: adutora é uma tubulação normalmente sem
derivações, que liga a captação à ETA.
Tratamento: o tratamento da água é realizado na ETA*
podendo existir ou não, de acordo com a qualidade
d’água obtida no manancial.

ETA 2 – Samar (Araçatuba-SP)


Reservação: é empregada para o acúmulo da água,
com propósitos de: atender a variação do consumo,
manter uma pressão mínima ou constante na rede e
atender demandas emergências, em casos de incêndios,
ruptura de rede, etc.

Rede de distribuição: leva a água dos reservatórios para


os pontos de consumo.

Ramal domiciliar (predial): é a ligação feita da rede de


distribuição até os domicílios.
2.1.2 Estação de Tratamento de Água (ETA)

Para ser considerada potável, a água deve ter, entre outras, as


seguintes características:

 incolor, inodora e insípida (sem sabor);

 turbidez máxima: 5 mg/l de SiO2;

 dureza total: 200 mg/l de Ca CO3;

 pH e alcalinidade máxima: pH = 6 e isenção de

alcalinidade;
 sólidos totais: máximo de 1000 mg/l.
Essas características físicas, químicas e biológicas são obtidas
por meio do tratamento da água, sendo o tratamento
convencional, o mais utilizado.
Este tipo de tratamento é feito em uma Estação de
Tratamento de Água (ETA) e tem as seguintes etapas:

 Mistura rápida: a água bruta recebe coagulante (sulfato

de alumínio) para agrupar as partículas em suspensão na


água.
 Floculação: a água é movimentada com determinada

velocidade para que se formem os flocos.


 Decantação: nos decantadores os flocos são depositados

no fundo e a água, já mais límpida, é transportada por meio


de calhas até os filtros.
 Filtração: a água segue por filtros, normalmente de areia,

podendo conter carvão ativado, para retirada dos materiais


mais finos que a coagulação não conseguiu retirar.

 Desinfecção (cloração e fluoração): após a filtração, a

água recebe cloro, para desinfecção e flúor. Após esta


etapa, a água está pronta para ser consumida.
2.1.3 Generalidades

A norma utilizada para dimensionamento das Instalações


Prediais de Água Fria é a NBR 5626.

Esta norma estabelece as exigências técnicas mínimas quanto


à higiene, segurança, economia e conforto a que devem
obedecer as instalações prediais de água fria.

De maneira geral, um projeto completo de instalações


hidráulicas compreende:
a) Planta, cortes, detalhes e vistas isométricas, com
dimensionamento e traçado dos condutores;
b) Memórias descritivas e de cálculo;
c) Especificações do material utilizado;
d) Orçamento (quantidades e preços);

Para a elaboração do projeto, são imprescindíveis os projetos


arquitetônico e estrutural do prédio para que seja feita a
compatibilização de projetos.

As escalas utilizadas no projeto de instalação predial de água


fria são: 1/100 e 1:50, porém, os detalhes devem ser feitos em
escalas de 1/20 ou 1/25.
2.2 – DADOS PARA O PROJETO

2.2.1 Sistemas de Abastecimento

Antes de solicitar o fornecimento de água, o projetista deve


fazer uma consulta prévia à concessionária, visando a obter
informações sobre as características da oferta de água no
local de execução da obra.

É importante obter as seguintes informações:


1) limitações de vazão;
2) Pressões e constância no abastecimento;
3) características da água;
Uma edificação pode ser alimentada de duas formas:
- pela rede pública de abastecimento; e
- por um sistema privado (poço)

Quando a instalação for alimentada pela rede pública, a


entrada de água no prédio será feita por meio do ramal
predial, executado pela concessionária pública.

2.2.2 Sistemas de distribuição

O sistema de distribuição de água em uma edificação pode


ser classificado em: sistema direto, sistema indireto e sistema
misto.
a) Sistema Direto de Distribuição

Este sistema é utilizado quando a pressão da rede pública é


suficiente. Não se utiliza reservatório e sua principal
desvantagem é a possível falta de continuidade do
abastecimento.
Sistema Direto de Distribuição
b) Sistema Indireto de Distribuição

Neste sistema utilizam-se reservatórios para fazer frente às


irregularidades no abastecimento de água e às variações de
pressão na rede pública.

b.1) Sem bombeamento: a pressão da rede pública é


suficiente para abastecer o reservatório superior.

b.2) com bombeamento: a pressão da rede pública é


insuficiente para abastecer um reservatório elevado.
Emprega-se então, um reservatório inferior e um superior
juntamente com o sistema de recalque.
Sistema Indireto de Distribuição sem bombeamento
Sistema Indireto de Distribuição com bombeamento
c) Sistema de Distribuição Mista

Neste sistema, parte da alimentação da rede de distribuição


predial é feita diretamente pela rede pública de
abastecimento e parte pelo reservatório superior. Este
modelo, hoje em dia, é o mais comumente utilizado nas
residências.
Sistema de Distribuição Misto
2.3 – PARTES CONSTITUINTES DE UMA INST.
PREDIAL DE ÁGUA FRIA
1) Ramal predial: tubulação compreendida entre a rede
pública de abastecimento e a instalação predial;

2) Alimentador predial: tubulação compreendida entre o


ramal predial e a primeira derivação ou boia do
reservatório;

3) Boia automática: dispositivo instalado no interior de um


reservatório para permitir o funcionamento automático
da instalação elevatória entre seus níveis operacionais
extremos;

4) Extravasor: tubulação destinada a escoar os eventuais


excessos de água dos reservatórios;
5) Barrilete: conjunto de tubulações que se origina no
reservatório e do qual se derivam as colunas de
distribuição;

6) Coluna de distribuição: tubulação derivada do


barrilete e destinada a alimentar ramais;

7) Ramal: tubulação derivada da coluna de distribuição e


destinada a alimentar os sub-ramais;

8) Sub ramal: tubulação que liga o ramal à peça de


utilização ou à ligação do aparelho sanitário;
9) Instalação elevatória: conjunto de tubulações ,
equipamentos e dispositivos destinados a elevar a
água para o reservatório de distribuição;

10) Reservatório inferior: reservatório intercalado entre o


alimentador predial e a instalação elevatória,
destinada a reservar água e a funcionar como
reservatório de sucção da instalação elevatória;

11) Resevatório superior: reservatório ligado ao


alimentador predial ou a tubulação de recalque,
destinado a alimentar a rede predial de distribuição
(normalmente por gravidade);
12) Tubulação de sucção: tubulação compreendida
entre o ponto de tomada no reservatório inferior e a
bomba de recalque;

13) Tubulação de recalque: tubulação compreendida


entre a saída da bomba e o ponto de descarga no
reservatório de distribuição;
2.4 – CONSIDERAÇÕES GERAIS

2.4.1 Material e pressão

De acordo com a NBR-5626 os tubos e conexões que


constituem uma instalação predial de água fria podem ser de
aço galvanizado, cobre, ferro fundido(fofo), PVC, ou de outro
material de tal modo que satisfaça a condição de que a
pressão de serviço não seja superior à pressão estática no
ponto considerado, somada à sobre pressão devido ao golpe
de aríete*.
sobre pressão: < 20 m.c.a (200kPa)
pressão estática mínima: < 40 m.c.a (400kPa)
pressão mínima de serviço: > 0,5 m.c.a (5kPa)

Quem provoca valores elevados de sobre pressão numa


instalação de água fria geralmente é a válvula de descarga.
Desta maneira a norma recomenda que se dimensione uma
coluna exclusiva para atender as válvulas de descarga.

*Golpe de Ariete: variação brusca de pressão, acima ou


abaixo do valor normal de funcionamento, devido a
mudanças bruscas da velocidade da água, sendo as causas
principais deste fenômeno, as manobras instantâneas de
válvulas.
a) Pressão estática: pressão da água quando ela está parada
dentro da tubulação. O seu valor é medido pela altura que
existe entre, por exemplo, o chuveiro e o nível da água no
reservatório superior.

* Em uma instalação predial de água fria, em qualquer ponto,


a pressão estática máxima não deve ultrapassar 40 m.c.a.

Isto significa que a diferença entre a altura do reservatório


superior e o ponto mais baixo da instalação predial não deve
ser maior que 40 metros. Como então fazer uma instalação de
água fria em um edifício com mais de 40 metros de altura?
b) Pressão dinâmica: é a pressão verificada quando a água
está em movimento. Esta pressão depende do traçado da
tubulação e dos diâmetros adotados para os tubos. O seu
valor é a pressão estática menos as perdas de carga
distribuída e localizada.

c) Pressão de serviço: representa a pressão máxima que


podemos aplicar a um tubo, conexão, válvula ou outro
dispositivo. A pressão de serviço não deve ultrapassar a 60
m.c.a. (máxima pressão estática (40 m.c.a.) somada a
máxima sobre pressão (20 m.c.a.)) e não deve ser inferior a
0,5 m.c.a.
2.4.2 Velocidade

Não poderá a canalização ter velocidade superior a 14 𝐷


ou 2,5m/s a fim de não se produzirem ruídos excessivos.

2.4.3 Estimativa de Consumo

Nas instalações prediais de água fria deverá ser considerado


o consumo médio diário, que é o valor médio do volume de
água a ser utilizado na edificação em 24 horas. Este valor é
utilizado no dimensionamento do ramal predial, hidrômetro,
ramal de alimentação, conjunto moto-bomba para recalque
e reservatórios.
A estimativa deste volume é feita com a utilização do
consumo "per capita" para diferentes tipos de ocupações
atribuídas à edificação. Podemos calcular o consumo
utilizando a seguinte tabela:
Estimativa de Consumo Diário de Água
Consumo
Tipo da Edificação Unidade
(litro / dia)
Apartamento capital 200
Apartamento Luxo dormitório 300 - 400
Quarto empregada 200
Residência Luxo capital 300 - 400
Residência Médio Valor capital 150
Residência Popular capital 120 - 150
Alojamento Provisório Obra capital 80
Apartamento de Zelador capital 600 - 1000
Edifício de Escritório ocupante real 50 - 80
Escola - Internato capital 150
Escola - Externato aluno 50
Escola - Semi Internato aluno 100
Hospital e Casa de Saúde leito 250
Hotel c/ Cozinha, Lavanderia hóspede 250 - 350
Hotel s/ Cozinha, Lavanderia hóspede 120
Lavanderia Kg roupa seca 30
Quartel soldado 150
Cavalaria cavalo 100
Restaurante refeição 25
Mercado m de área
2 5
Garagem e Posto de Serviço automóvel 100
Rega de Jardim m2 de área 1,5
Cinema e Teatro lugar 2
Igreja lugar 2
Ambulatório capita 25
Creche capita 50
Fábrica - Uso Pessoal operário 70 - 80
Fábrica c/ Restaurante operário 100
Usina de Leite litro de leite 5
Matadouro grande animal 300
pequeno animal 150
Extraído de Macintyre, A.J. - Instalações Hidráulicas - Rio de Janeiro, Guanabara Dois, 1982.
O consumo diário (CD) poderá ser calculado utilizando a
equação dada abaixo:

𝐶𝐷 = 𝑃 × 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑜 𝑝𝑒𝑟 𝑐𝑎𝑝𝑖𝑡𝑎

onde:
P = população ocupante da edificação.
* A população ocupante pode ser adquirida por meio do
Código de Obras da cidade.

EXERCÍCIO 2.1 – Calcular o consumo diário de um edifício


residencial de apartamentos, com 8 pavimentos, 2
apartamentos por pavimento e dois dormitórios por
apartamento. Considerar 2 habitantes por dormitório.
2.4.4 Ramal predial e cavalete

O dimensionamento do ramal predial é feito utilizando-se o


consumo diário da edificação e a pressão disponível da rede
de distribuição no local.

O diâmetro mínimo é de 3/4“ (20mm) para residências e


pequenos edifícios. Normalmente, os ramais prediais são
dimensionados pelas companhias concessionárias de água e
esgoto que operam no local. Mas pode se fazer a estimativa
do diâmetro do ramal predial facilmente à partir dos seguintes
dados:
 pressão mínima disponível na rede;

cota do ponto de alimentação do reservatório inferior ou


superior, em relação à cota da rede pública;

consumo diário médio estimado para o prédio, para


distribuição indireta.

A velocidade média da água no alimentador predial deverá


estar entre 0,60 m/s e 1.0 m/s, segundo a norma NBR 5626.

EXERCÍCIO 2.2 – Dimensionar o ramal predial de um prédio


cujo consumo médio diário é de 12.800 litros.
2.5 – DIMENSIONAMENTO DOS RESERVATÓRIOS
Normalmente, reserva-se no mínimo, o equivalente ao
consumo diário, mas é recomenda pela norma NBR - 5626,
que o volume total de reservação (𝑉𝑇) esteja entre 1 ≤ CD ≤
3. Além disto, deve-se reservar água para combate a
incêndio.

2.5.1 Distribuição do volume de armazenamento

A distribuição do volume de armazenamento recomendada


se dá da seguinte forma:
𝑅𝑆 = 40% 𝑉𝑇
𝑅𝐼 = 60% 𝑉𝑇
Sendo,
RS = reservatório superior
RI = reservatório inferior

A reserva de incêndio deverá ser armazenada, na sua


totalidade, no reservatório superior.

Se após a divisão, a capacidade de reservação em cada


reservatório ultrapassar 5,0 m3, o reservatório deve ser
compartimentado em duas câmaras.

Para cada compartimento do reservatório, devem ser


previstas as seguintes tubulações:
Reservatório superior:
- alimentação;
- saída para barrilete de consumo;
- saída para barrilete de incêndio;
- extravasor, dreno e suspiro.

Reservatório inferior:
- alimentação;
- extravasor, dreno e suspiro;
- sucção para o conjunto moto-bomba de recalque;
- sucção para o conjunto moto-bomba de incêndio.
2.5.2 Dimensões e detalhamento do reservatório inferior

Devem ser respeitadas as áreas previstas ou livres no projeto


arquitetônico da edificação, verificando locais como
subsolo, ou até mesmo área externa ao prédio para a
instalação.

EXERCÍCIO 2.3 – Dimensionar o reservatório inferior de um


edifício cujo consumo médio diário é de 19200 litros.
Valv ula
de Retenção

Registro de Gav eta

Conjunto
de Recalque

Aberturas para
Inspeção

Alimentador Predial Boia Boia

Valv ula de Pé
e Criv o

Reserv atório Inf erior

Perspectiva do Reservatório Inferior


Sucção Sucção
0,10 0,10 0,10
B B

0,10
Dreno Dreno
Estrav asor Estrav asor

Valv ula de pé Valv ula de pé


e criv o e criv o

0,60 0,60
Projeção da inspeção Projeção da inspeção
Boia Boia
0,60

0,10
Alimentador predial

Planta do Reservatório Inferior


Corte do Reservatório Inferior
Perspectiva do Reservatório Inferior
2.5.3 Dimensões e detalhamento do reservatório superior

No dimensionamento do reservatório superior deve-se levar


em conta as restrições arquitetônica e estrutural da
edificação.

Normalmente o arquiteto reserva área específica para


localização do reservatório e o projetista estrutural prevê no
cálculo, o volume de água a ser armazenado, além da
estrutura do próprio reservatório.

EXERCÍCIO 2.4 – Dimensionar o reservatório superior de um


edifício cujo consumo médio diário é de 19200 litros.
0,10 L 0,10

0,10

INSPEÇÃO
0,60
INCÊNDIO DRENO

R,G, DISTRIBUIÇÃO b

0,60 EXTRAVASOR
BOIA
RECALQUE
0,10

BOIA
0,60 EXTRAVASOR
R,G,
DISTRIBUIÇÃO b
INSPEÇÃO
INCÊNDIO DRENO

0,10

Planta do Reservatório Superior


0,10 0,10 0,10 0,10

INSPEÇÃO 0,10
R.G. 0,10

>0,15
<0,05 Nível Máximo de Operação >0,05
RECALQUE
BOIA(Chave Automática)

EXTRAVASOR

Hutil VOLUME ÚTIL

BOIA(Chave Automática)
Nível Mínimo de Operação

Hvar LIMPEZA / INCÊNDIO

0,10
R.G. R.G. R.G.

INCÊNDIO DISTRIBUIÇÃO DRENO

Corte do Reservatório Superior


2.5.4 Tubulações de dreno e extravasor dos reservatórios

a) Dreno

A tubulação de drenagem dos reservatórios deve ser


calculada levando em consideração o tempo máximo de
esvaziamento de 2 horas, através da equação:

𝐴𝑅
𝐴= ℎ
4850 𝑡

𝜋𝑑 2
𝐴=
4
Com A e AR em m², t em horas e h em metros.
O tempo de esvaziamento não deve ser superior a duas
horas.

b) Extravasor

Normalmente adota-se um diâmetro comercial acima dos


alimentadores de cada reservatório. No caso do
reservatório inferior, diâmetro acima do ramal predial e no
caso do reservatório superior, diâmetro acima do diâmetro
do recalque.

EXERCÍCIO 2.5 – Dimensionar o dreno e extravasor dos


reservatórios dimensionados nos exercícios 2.3 e 2.4.
2.6 – DIMENSIONAMENTO DA BOMBA DE
RECALQUE
2.6.1 Canalização de recalque

Pela NBR – 5626, a capacidade horária mínima de bomba é


15% do consumo diário. Como dado prático, podemos
tomar 20%, o que obriga a bomba a funcionar durante 5
horas, para recalcar o consumo diário.

Utiliza-se a fórmula de Bresse, considerando C = 1,3 para


determinar o diâmetro econômico:
4
𝐷 = 1,3 × 𝑄 × 𝑋
Sendo:
D = diâmetro da tubulação (m)

ℎ𝑜𝑟𝑎𝑠 𝑑𝑒 𝑓𝑢𝑛𝑐𝑖𝑜𝑛𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜
𝑋=
24 ℎ𝑜𝑟𝑎𝑠
Q = vazão (m³/s)
2.6.2 Canalização de sucção

Para o diâmetro de sucção adota-se 1 diâmetro comercial


acima do diâmetro de recalque.

EXERCÍCIO 2.6 – Dimensionar o diâmetro das canalizações


de recalque e sucção para o reservatório onde será
bombeado o consumo diário de 68160 litros. Utilizar 5 horas
de funcionamento diário da bomba.

2.6.3 Cálculo da altura manométrica

𝐻𝑚𝑎𝑛 = 𝐻𝑔 + ℎ𝑓
𝐻𝑔 = 𝐻𝑠 + 𝐻𝑟
ℎ𝑓 = ℎ𝑠 + ℎ𝑟
Sendo,
𝐻𝑚𝑎𝑛 = altura manométrica

𝐻𝑔 = altura geométrica, isto é, a diferença de nível;

𝐻𝑠 = altura de sucção, isto é, altura do eixo da bomba


sobre o nível inferior;

𝐻𝑟 = altura de recalque, ou seja, altura do nível superior


em relação ao eixo da bomba.

ℎ𝑓 = perdas de carga
EXERCÍCIO 2.7 – Calcular a altura manométrica do
esquema abaixo, dados:

- material: tubulação e conexões de pvc


- altura geométrica: 𝐻𝑔 = 34,10m
- para as perdas de carga, utilizar a fórmula de Fair-
Whipple-Hsiao para pvc:

𝑄 = 55,934 × 𝐽0,571 × 𝐷 2,714

- vazão: 𝑄 = 3,80 × 10−3 𝑚3 /𝑠


- diâmetro de recalque: 60mm
- diâmetro de sucção: 75mm
0,50
R.G.
0,50
R.G. 0,50
RS

Lrec

Valv. Retenção

2,83
R.G.
2,00

R.G. Junta flexível

R.G. R.G.
Bomba
2,00 União Valv. pé e crivo
Junta flexível
R.G. R.G.
Bomba União 0,40 RI
Valv. pé e crivo

1,00 1,00
2.6.4 Cálculo da potência da bomba

A potência da bomba a ser utilizada é calculada pela


fórmula:

𝛾 × 𝑄 × 𝐻𝑚𝑎𝑛
𝑃=
75𝜂

Sendo 𝛾 = 1000 𝑘𝑔𝑓 𝑚³


Q em m³/s
𝐻𝑚𝑎𝑛 em metros
P em cv
𝜂 = rendimento do conjunto moto bomba
2.7 – DIMENSIONAMENTO DAS TUBULAÇÕES
2.7.1 Barrilete

É a tubulação que interliga as duas seções do reservatório


superior e da qual partem as derivações correspondentes às
diversas colunas de alimentação. Podendo ser unificado ou
ramificado.

Unificado: as ramificações para cada coluna partem


diretamente da tubulação que liga as duas seções do
reservatório. Colocam-se registros que permitem isolar uma
ou outra seção do reservatório.
Cada ramificação para uma determinada coluna
correspondente tem o seu registro próprio. Esta é a
vantagem, pois o controle e a manobra de abastecimento,
bem como o isolamento das diversas colunas são feitos num
único local da cobertura.

Barrilete Unificado
Ramificado: da tubulação que interliga as duas seções,
saem ramais , que dão origem a derivações secundárias
para as colunas de alimentação. Utiliza-se este tipo de
barrilete por razões de economia de encanamento.

Barrilete ramificado
Roteiro de pré dimensionamento

Depende exclusivamente da localização das colunas de


distribuição, as quais devem ser localizadas de comum acordo
com a equipe envolvida no projeto global do edifício
(arquiteto, calculista, elétrica, etc...).

a) Localizar as colunas de distribuição na planta de


cobertura;
b) Determinar para cada coluna a somatória de “pesos”
( 𝑃) (tab.2);
c) Determinar para cada trecho do barrilete os pesos
acumulados;
Tabela 2.2 – Pontos de utilização - vazões de projetos e pesos relativos

Pontos de Utilização Vazão Peso


(litro/s)

Bebedouro 0,05 0,1


Bica de banheira 0,30 1,0
Bidê 0,10 0,1
Caixa de descarga para peça não aspirante 0,15 0,3
chuveiro 0,20 0,5
Máquina de lavar prato ou roupa 0,30 1,0
Torneira ou misturador de lavatório - Água fria 0,20 0,5
Torneira ou misturador de pia de cozinha - Água 0,25 0,7
fria

Torneira de pia de despejos ou de tanque 0,30 1,0


Válvula de descarga para bacia sanitária 1,90 40,0
Válvula de descarga para mictório auto aspirante 0,50 2,8

Válvula de descarga para mictório não aspirante 0,15 0,3


d) Calcular a vazão para os trechos acumulados;

𝑄 = 0,3 𝑃 𝑙 𝑠

e) Localizar registro no início de cada coluna;


f) Adotar 𝐽 = 0,08𝑚/𝑚 para todos os trechos;
g) Calcular os diâmetros de cada trecho utilizando Fair-
Whipple-Hsiao.
pvc: Q = 55,934 × J0,571 × D2,714
galv. 𝑄 = 27,113 × 𝐽0,532 × 𝐷 2,596
h) Adotar um diâmetro comercial e recalcular a perda de
carga unitária (J)
Exemplo de planilha:

PRÉ-DIMENSIONAMENTO DAS TUBULAÇÕES DO BARRILETE


DIÂM. DIÂM.
PESO PESO VAZÃO J (m/m) J (m/m)
TRECHO CALCULADO COMERCIAL
UNITÁRIO ACUMULADO (l/s) ADOTADO CORRIGIDO
(mm) (mm)

R1 - A 49,6 2,11 0,08 49 50 0,076


R2 - A 49,6 2,11 0,08 49 50 0,076
A-B 49,6 2,11 0,08 49 50 0,076
B-C 24,8 1,49 0,08 43 50 0,075
B-D 24,8 1,49 0,08 43 50 0,075
C - AF1 13,6 13,6 1,11 0,08 38 38 0,077
C - AF3 11,2 11,2 1,00 0,08 37 38 0,074
D - AF2 13,6 13,6 1,11 0,08 38 38 0,077
D - AF4 11,2 11,2 1,00 0,08 37 38 0,074

* Planilha desenvolvida no excel


Após o pré dimensionamento, temos na sequência o
dimensionamento propriamente dito no qual são verificadas
as pressões.

O diâmetro mínimo para o barrilete é de 25mm.

EXERCÍCIO 2.8 – Dimensionar o barrilete que segue, tendo o


edifício 8 andares. As colunas abastecem as seguintes áreas:

𝐴𝐹1 : área de serviço e cozinha (1 tanque e 1 pia)


𝐴𝐹2 : área de serviço e cozinha (1 tanque e 1 pia)
𝐴𝐹3 = 𝐴𝐹4 : banheiro (1 lavatório, 1 bidê, 1 vaso com
caixa acoplada e 1 chuveiro)
O material das tubulações e conexões é aço galvanizado.

R2

! ,50
R1

1,60

AF1 1,55 AF2


A
1,75
2,40 2,40
7,00 7,00
1,45 1,45
1,30
C B D

1,30
AF3
AF4
PRÉ-DIMENSIONAMENTO DAS TUBULAÇÕES DO BARRILETE (AÇO GALV.)
DIÂM. DIÂM.
PESO PESO VAZÃO J (m/m) J (m/m)
TRECHO CALCULADO COMERCIAL
UNITÁRIO ACUMULADO (l/s) ADOTADO CORRIGIDO
(mm) (mm)

R1 - A 49,6 2,11 0,08 49 50 0,070


R2 - A 49,6 2,11 0,08 49 50 0,070
A-B 49,6 2,11 0,08 49 50 0,070
B-C 24,8 1,49 0,08 43 50 0,040
B-D 24,8 1,49 0,08 43 50 0,040
C - AF1 13,6 13,6 1,11 0,08 38 38 0,077
C - AF3 11,2 11,2 1,00 0,08 37 38 0,066
D - AF2 13,6 13,6 1,11 0,08 38 38 0,077
D - AF4 11,2 11,2 1,00 0,08 37 38 0,066
DIMENSIONAMENTO DAS TUBULAÇÕES DO BARRILETE (AÇO GALV.)

PERDA
PERDA DE
DIÂM. COMP. COMP. DE PRESSÃO PRESSÃO
PESO PESO VAZÃO VELOCIDADE COMP. CARGA DESN.
TRECHO COMERCIAL DESENV. TOTAL CARGA DISP. JUSANTE
UNITÁRIO ACUMULADO (l/s) (mm)
(m/s) EQUIV. (m) UNITÁRIA (m)
(m) (m) TOTAL (mca) (mca)
(m/m)
(mca)

R2 - A 49,6 2,11 50 1,08 4,65 4,11 8,76 0,0698 0,61 3,10 0,00 2,49
A-B 49,6 2,11 50 1,08 1,75 3,33 5,08 0,0698 0,35 0,00 2,49 2,13
B-C 24,8 1,49 50 0,76 1,45 3,33 4,78 0,0403 0,19 0,00 2,13 1,94
B-D 24,8 1,49 50 0,76 1,45 3,33 4,78 0,0403 0,19 0,00 2,13 1,94
C - AF1 13,6 13,6 1,11 38 0,98 2,40 1,71 4,11 0,0774 0,32 0,00 1,94 1,62
C - AF3 11,2 11,2 1,00 38 0,89 8,30 3,12 11,42 0,0664 0,76 0,00 1,94 1,18
D - AF2 13,6 13,6 1,11 38 0,98 2,40 2,28 4,68 0,0774 0,36 0,00 1,94 1,58
D - AF4 11,2 11,2 1,00 38 0,89 8,30 3,12 11,42 0,0664 0,76 0,00 1,94 1,18
2.7.2 Colunas de Distribuição

As colunas derivam do barrilete, descendo verticalmente


para alimentar os diversos pavimentos.

O dimensionamento das colunas é realizado em função das


vazões nos trechos e dos limites de velocidade (2,5m/s ou
14 𝐷).

Uma mesma coluna pode ter 2 ou mais trechos com


diâmetros diferentes, porque a vazão de distribuição diminui
à medida que se atinge os pavimentos.
No desenvolvimento do projeto será utilizada velocidade de
1,60 m/s para cálculo das colunas, evitando assim, perdas de
carga excessiva, ruídos e golpes na coluna.

O dimensionamento e o cálculo dos diâmetros dos trechos de


cada coluna de distribuição é demonstrada a partir da
tabela (planilha do excel) que segue.

Observações com relação ao dimensionamento das colunas:


1) Cada coluna deve ser dimensionada e apresentada
em uma tabela, a não ser que tenham mesmos pesos
acumulados e mesmo diâmetro na saída do barrilete;
2) O cálculo dos diâmetros deve sempre prezar a
redução dos mesmos;

3) O diâmetro no primeiro trecho deve ser igual ao


diâmetro calculado no barrilete;

4) Considerar no comprimento desenvolvido, o pé direito


de cada pavimento;

5) Na pressão disponível, verificar sempre a pressão a


jusante do ponto anterior, que no caso do primeiro
trecho será a pressão calculada no barrilete.
Af 1 Af 2 Af 3 Af 4 BARRILETE
0.50
8
2,80
7
2,80
6
2,80
5
2,80
4
2,80
3
2,80
2
2,80
1
3,50

TÉRREO

Esquema das colunas de distribuição


COLUNAS AF1 = AF2 (AÇO GALV.)
Perda Perda
Compr. Compr. Compr Pressão Pressão
Peso Peso Vazão Diâm. Veloc. Carga Carga Desn.
Trecho Desenv. Equivav. . Total Disp. Jusante
Unit. Acum. (l/s) (mm) (m/s) Unitário Total (m)
(m) (m) (m) (mca) (mca)
(m/m) (mca)

Barr - 8p 1,7 13,6 1,11 38 0,98 0,50 2,50 3,00 0,0774 0,23 0,50 1,62 1,89
8p -7p 1,7 11,9 1,03 32 1,29 2,80 2,08 4,88 0,1410 0,69 2,80 1,89 4,00
7p - 6p 1,7 10,2 0,96 32 1,19 2,80 2,08 4,88 0,1248 0,61 2,80 4,00 6,19
6p - 5p 1,7 8,5 0,87 32 1,09 2,80 2,08 4,88 0,1081 0,53 2,80 6,19 8,46
5p - 4p 1,7 6,8 0,78 25 1,59 2,80 2,08 4,88 0,2497 1,22 2,80 8,46 10,04
4p - 3p 1,7 5,1 0,68 25 1,38 2,80 2,08 4,88 0,1989 0,97 2,80 10,04 11,87
3p - 2p 1,7 3,4 0,55 25 1,13 2,80 2,08 4,88 0,1443 0,70 2,80 11,87 13,97
2p - 1p 1,7 1,7 0,39 20 1,25 2,80 0,70 3,50 0,2085 0,73 2,80 13,97 16,04

Velocidade adotada máxima de 1,6 m/s


EXERCÍCIO 2.9 – Dimensionar as colunas 1, 2 e 3 de um
edifício residencial de quatro pavimentos, que atendem às
seguintes peças por pavimento:

𝐴𝐹1 : aquecedor, banheira, chuveiro, lavatório e bidê


no 2°, 3° e 4° pav.; vaso sanitário (com caixa
acoplada), banheira, chuveiro, lavatório e bidê no 1°
pav.
𝐴𝐹2 : vaso sanitário com válvula de descarga (todos os
pav.).
𝐴𝐹3 : vaso sanitário com válvula de descarga, pia, filtro,
tanque e chuveiro (todos os pav.).
Considerar ainda:
a) pé direito de 3,0m;
b) a pressão disponível na derivação do 4° pav. é
igual a 5,5 m.c.a;
c) tubulações e conexões serão de pvc;
d) comprimento real da tubulação até a derivação
no 4° pav., é igual a 10,50m;
e) o aquecedor na 𝐴𝐹1 abastece a banheira, o
chuveiro, o lavatório e o bidê;
f) utilizar velocidade máxima de 1,60m/s.
2.7.3 Ramais e sub-ramais

Devem ser analisadas as alturas dos pontos de utilização das


peças. Isto é necessário para poder verificar as pressões de
utilização no último pavimento e no térreo por problemas de
pressão mínima (𝑃𝑚í𝑛 ) e pressão máxima ((𝑃𝑚á𝑥 ).

Tabela 2.4 – Altura dos pontos de utilização


Válvula de descarga 1,10 m
Caixa tipo Montana 2,00 m
Caixa tipo acoplada ao vaso
Banheira 0,55 m
Bidê 0,30 m
Chuveiro 2,00 a 2,20 m
Lavatório 0,60 m
Máquina de lavar 0,75 m
Tanque 0,90 m
Filtro 2,00 m
Pia de cozinha 1,00 m
Lembrando:

RAMAIS: são tubulações derivadas da coluna de


alimentação e que servem a conjuntos de aparelhos. O
dimensionamento é feito pelo consumo máximo possível.

SUB-RAMAIS: são tubulações que ligam os ramais às peças de


utilização ou aparelhos sanitários. Utiliza-se a tabela 2.5.

O dimensionamento deve ser feito no último pavimento e no


primeiro pavimento para verificação das pressões mínima e
máxima respectivamente.
Tabela 2.5 – Diâmetros mínimos dos sub-ramais

Ponto de Utilização Diâmetro nominal


[mm] (pol)
Aquecedor de alta pressão 15 1/2
Aquecedor de baixa pressão 20 3/4
Banheiro 15 1/2
Bebedouro 15 1/2
Bidê 15 1/2
Caixa de descarga 15 1/2
Chuveiro 15 1/2
Filtro de pressão 15 1/2
Lavatório 15 1/2
Máquina de lavar roupa ou prato 20 3/4
Mictório auto aspirante 25 1
Mictório não aspirante 15 1/2
Pia de cozinha 15 1/2
Tanque de despejo ou de lavar roupa 20 3/4
Válvula de descarga 32(A). 11/4

A - Quando a pressão estática de alimentação for inferior a 30 kPa (3 mH2O), recomenda-se


instalar a válvula de descarga em sub-ramal com diâmetro nominal de 40 mm (11/2”).
EXERCÍCIO 2.10 – Dimensionar o ramal/sub-ramal abaixo da
coluna AF4 para um edifício de 8 pavimentos.

Af 4
0,30

0,20

Ch

R.G.

1,60 1,00

R.P.

0,30 0,70 0,60 0,70


0,50
Lv B C
A
0,40
V.S. Bd
VERIFICAÇÃO DAS PRESSÕES DOS PONTOS DE UTILIZAÇÃO DOS SUB-RAMAIS DO 8° PAVIMENTO
(PRESSÃO MÍNIMA)

Perda Perda
Peso Peso Compr. Compr. Compr. Carga Carga Pressão Pressão
Trecho Unit. Acum. Vazão Diâm. Veloc. Desenv. Equiv. Total Unitário Total Desn. Disp. Jusante
(l/s) (mm) (m/s) (m) (m) (m) (m/m) (mca) (m) (mca) (mca)
8-A 1,4 0,35 20 1,13 2,40 2,88 5,28 0,1788 0,94 1,80 1,45 2,31
A-B 0,8 0,27 20 0,85 0,70 1,25 1,95 0,1149 0,22 0,00 2,31 2,08
B-C 0,6 0,23 20 0,74 0,60 1,25 1,85 0,0915 0,17 0,00 2,08 1,91
A - Lv 0,5 0,5 0,21 20 0,68 0,00 0,00 0,00 0,0792 0,00 0,00 2,31 2,31
B - Vs 0,3 0,3 0,16 20 0,52 0,40 0,70 1,10 0,0529 0,06 0,40 2,08 2,42
C - Bd 0,1 0,1 0,09 20 0,30 0,40 0,70 1,10 0,0222 0,02 0,40 1,91 2,29
C - Ch 0,5 0,5 0,21 20 0,68 2,20 8,10 10,30 0,0792 0,82 -1,50 1,91 -0,40

Observe os trechos em que ocorre maior perda de carga,


substitua os por diâmetros ligeiramente maior, não esquecer de
atualizar os comprimentos equivalentes antes de refazer os
cálculos. Repetir a operação até verificar as pressões.
DIMENSIONAMENTO DAS CANALIZAÇÕES DO RAMAL E DOS SUB-RAMAIS DO 8° PAVIMENTO
(PRESSÃO MÍNIMA)
Perda Perda
Peso Peso Compr. Compr. Compr. Carga Carga Pressão Pressão
Trecho Unit. Acum. Vazão Diâm. Veloc. Desenv. Equiv. Total Unitário Total Desn. Disp. Jusante
(l/s) (mm) (m/s) (m) (m) (m) (m/m) (mca) (m) (mca) (mca)
8-A 1,4 0,35 32 0,44 2,40 4,83 7,23 0,0259 0,19 1,80 1,45 3,06
A-B 0,8 0,27 32 0,33 0,70 2,08 2,78 0,0167 0,05 0,00 3,06 3,02
B-C 0,6 0,23 25 0,47 0,60 1,66 2,26 0,0366 0,08 0,00 3,02 2,93
A - Lv 0,5 0,5 0,21 20 0,68 0,00 0,00 0,00 0,0792 0,00 0,00 3,06 3,06
B - Vs 0,3 0,3 0,16 20 0,52 0,40 0,70 1,10 0,0529 0,06 0,40 3,02 3,36
C - Bd 0,1 0,1 0,09 20 0,30 0,40 0,70 1,10 0,0222 0,02 0,40 2,93 3,31
C - Ch 0,5 0,5 0,21 25 0,43 2,20 10,08 12,28 0,0317 0,39 -1,50 2,93 1,04

Fazer para o 1° pavimento, pois podem ocorrer pressões muito


elevadas.

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