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GLOB ALIZA ÇÃ O
UMA RESENHA DE UM CONCEITO CONTROVERSO
INTRODUÇÃO
impacto da globalização, que é por definição um processo que engloba muitos países,
em apenas um deles.
Em sua forma mais simples, este processo está associado a uma estrutura
produtiva formada por empresas locais, beneficiando-se das vantagens competitivas
tradicionais, usando tecnologias e técnicas gerenciais desenvolvidas a partir da
realidade doméstica, com relativo isolamento da competição internacional, a não ser
através do comércio exterior. Este é um mundo descrito pelos economistas clássicos,
onde as vantagens comparativas dão-se por diferenças tecnológicas e aspectos da
geografia física e humana nacional. Na sua forma mais complexa este processo está
associado às economias fortemente internacionalizadas, onde as estruturas produtivas
caracterizam-se por forte participação de empresas transnacionais. Tais empresas
beneficiam-se de oligopólios diferenciados, devido a força de suas marcas; de
oligopólios concentrados, devido as barreiras de entrada; e de rendimentos crescentes
de escala. Neste mundo, os padrões tecnológicos e a estrutura organizacional têm de
acompanhar os vigentes no exterior, e a competição local é reflexo da competição global
entre as empresas. O comércio internacional neste caso, reflete vantagens competitivas
Uma vez introduzido o produto nos EUA, uma parte de sua produção alcançava
outros países através das exportações. Dependendo da característica do produto, isto
é, da relação entre seu preço de produção, custo do transporte e características de
comercialização, em um período de tempo relativamente curto passava a ser
interessante produzi-lo também em algum dos grandes mercados consumidores, isto é,
em algum país europeu. Nesta fase, o produto deixava de ser uma novidade:
transformava-se em um produto maduro. Na medida que este fosse padronizado, sendo
produzido em grande escala, com uma tecnologia já amplamente conhecida, o principal
fator que determinaria a localização da produção seria o custo dos fatores. Como o
capital teria um custo similar para as grandes empresas em qualquer lugar do mundo,
já que elas podem obter financiamento em seus países de origem, o principal fator a
determinar seu custo seria o preço da mão-de-obra. Nestas condições estes produtos
poderiam ser fabricados eficientemente a um custo mais barato, nos países de
industrialização recente latino-americanos ou europeus, tais como o Brasil, o México ou
a Turquia.
Nos últimos 120 anos os países industrializados seguiram três regimes principais
de política cambial. Em primeiro lugar o Padrão-Ouro, que funcionou entre 1880 e 1914.
Em segundo o sistema de taxa de câmbio flutuante, que operou entre 1918 e 1925 e
após 1973. O terceiro sistema foi o de BRETTON-WOODS. Estes sistemas diferiam nas
suas soluções para o trilema mencionado acima. No padrão ouro, as taxas de câmbios
eram fixas, havia liberdade de movimento de capital, e o ajuste era feito pela oferta
monetária que regulava o nível de atividade da economia. No outro, as taxas de câmbio
flutuantes e liberdade de movimento de capital, determinadas por forças de mercado,
serviam para equilibrar a oferta e demanda de moeda estrangeira. O sistema de
BRETTON-WOODS pretendia ser um modelo intermediário, beneficiando-se de
características positivas dos dois sistemas, evitando alguns de seus maiores problemas.
No longo prazo, o FMI coordenando o sistema permitiria ajuste de taxas de câmbio que
corrigisse desequilíbrios fundamentais, mas no curto prazo os participantes deveriam
comprometer-se em evitar desequilíbrios mantendo taxas de câmbio fixas, com
pequenas faixas de variação.
A década de 1970 foi marcada por uma crise financeira no início da década, pela
primeira crise do petróleo em 1973, e pela crise gerada pela elevação da Taxa de Juros
nos EUA a partir de 1979, nos governos REGAN e CARTER. O fim do grande boom do pós-
guerra, a partir da crise financeira e econômica das décadas de 1970 e 1980, acarretou
mudanças profundas na política econômica da maioria dos países do mundo.
caso, política econômica seria ainda relevante, mas apenas na medida em que regimes
dirigistas resistiam a uma rápida e ampla liberalização e desregulamentação das
atividades domésticas que lhes facultasse o aproveitamento das novas oportunidades.
CONCLUSÃO
A finança internacional desenvolve-se, agora, com a sua própria lógica que tem
pouco a ver com o financiamento das trocas e dos investimentos na economia
mundial. O essencial das operações financeiras consiste nestes vai e vem incessantes,
de NATUREZA ESPECULATIVA, entre as moedas e os diferentes instrumentos
financeiros.
REFERÊNCIAS