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IES/2004/ED/PI/18

Date of Publication: 2004


A Televisão Universitária no Brasil

Índice

Introdução........................................................................................................................3

As Primeiras Experiências...............................................................................................4

Conceito e Histórico........................................................................................................5

Limitações e Problemas..................................................................................................7

Perspectivas para a Televisão Universitária Brasileira.................................................10

Recomendações para as Autoridades Educativas Nacionais e Universitárias.............12

Etapas para uma Televisão Universitária no Brasil.......................................................21

Canais Universitários no Brasil......................................................................................29

Questionários................................................................................................................38

Tabulação....................................................................................................................158

Gráficos.......................................................................................................................167
Ano de Fundação.............................................................................................167
Associação.......................................................................................................167
Cobertura Populacional...................................................................................168
Formas de Financiamento...............................................................................168
Formas de Produção.......................................................................................169
Meios de Transmissão.....................................................................................169
Produção Semanal..........................................................................................170
Tecnologia Utilizada.........................................................................................170

Anexos
Legislação........................................................................................................171
Decreto Lei 236................................................................................................172
Lei da TV a Cabo.............................................................................................182
Regulamento da TV a Cabo............................................................................196
Norma da TV a Cabo.......................................................................................218
Portaria Interministerial sobre Programas Educativo-Culturais.......................240

Elaborado por
Fabiana Peixoto
Gabriel Priolli

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 2


A Televisão Universitária no Brasil

Introdução

Foram seis meses de trabalho diário. O primeiro desafio foi identificar todas
Instituições de Ensino Superior Brasileiras com produção para Televisão. Alterações
contínuas precisavam ser realizadas no “Mapa da Televisão Universitária no Brasil”
devido aos novos canais que surgiam, a interrupção temporária das atividades de
alguns deles ou o fechamento de outros.

A partir do “Mapa da Televisão Universitária no Brasil” (disponível no site da ABTU –


Associação Brasileira de Televisão Universitária, no endereço www.abtu.org.br)
começaram os contatos com os dirigentes das emissoras, a apresentação da pesquisa
e o envio dos questionários.

Posteriormente, foram realizadas inúmeras ligações e enviados vários e-mails para


cobrar o preenchimento dos questionários. Os dirigentes não tinham informações
precisas, principalmente nas questões referentes a investimento inicial e custos por
hora de gravação/emissão.

A partir das respostas recebidas (89,4% dos questionários enviados foram


respondidos), elaboramos uma tabela, que por sua vez foi transformada em gráficos
para melhor visualização da situação das televisões universitárias brasileiras.

O texto analítico foi desenvolvido com base nas respostas obtidas na pesquisa e na
troca de experiências com as emissoras universitárias de todo país, realizada através
da ABTU – Associação Brasileira de Televisão Universitária.

No final, conseguimos obter o mais amplo levantamento já realizado sobre as


atividades de televisão nas universidades e instituições de ensino superior brasileiras.
Ficou evidente, e incontestável, que a Televisão Universitária já representa um
segmento muito significativo no conjunto da televisão educativo-cultural do Brasil. Mas
ficou claro, também, que muitos aspectos ainda precisam ser trabalhados, para que
essa televisão da Universidade tenha a qualidade e a relevência que dela se espera.

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A Televisão Universitária no Brasil

As Primeiras Experiências

A primeira experiência de Televisão Universitária de que se tem registro no Brasil data


de 1968. A TV Universitária de Recife1, ligada à Universidade Federal de Pernambuco,
foi criada em um momento em que o analfabetismo atingia mais da metade da
população brasileira e 50% dos habitantes encontravam-se em idade escolar. Seu
objetivo era promover a educação formal através da televisão.

Depois dela, pelo menos outras 12 instituições de ensino superior receberam outorgas
de canais educativos abertos e vêm operando as estações, com suporte de
programação das duas grandes emissoras educativas do país, que têm maior
capacidade de produção e constituíram-se em “cabeças de rede”: a TV Cultura de São
Paulo, da Fundação Padre Anchieta-Centro Paulista de Rádio e Televisão Educativa,
e a TV Educativa do Rio de Janeiro, da Associação de Comunicação Educativa
Roquette Pinto.

Nem por isso, entretanto, é possível dizer que a Televisão Universitária começou no
Brasil há 36 anos. As emissoras operadas por IES no campo da radiodifusão (TV
aberta, nas freqüências VHF ou UHF), hoje como antes, não oferecem ao público
telespectador uma programação segmentada, especificamente universitária, entendida
como aquela que revele os personagens, as atividades e os pontos de vista do mundo
acadêmico. A vinculação dessas estações com as IES é, sobretudo, administrativa e
financeira, até porque, dadas as suas limitações de produção, a maior parte de seu
conteúdo vem de fora, “importado” da Rede Pública de Televisão, que tem sua
programação baseada nas produções da TV Cultura-SP e da TVE-Rio.

As primeiras instituições de ensino superior a veicular programas sob o conceito


específico de “Televisão Universitária” fizeram-no a partir de 1995, na TV a cabo.
Foram a Universidade Federal de Santa Maria, no estado do Rio Grande do Sul (que
opera a TV Campus), e a Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, no estado de
São Paulo (que hoje compartilha o Canal Universitário de São Paulo com outras oito
universidades paulistanas).

1-ver site da TV Universitária de Pernambuco http://www.tvu.ufpe.br/ 28/05/2004 09:20

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A Televisão Universitária no Brasil

Conceito e Histórico

No conceito adotado pela ABTU (Associação Brasileira de Televisão Universitária), a


Televisão Universitária é aquela produzida no âmbito das IES ou por sua orientação,
em qualquer sistema técnico ou em qualquer canal de difusão, independente da
natureza de sua propriedade. Uma televisão feita com a participação de estudantes,
professores e funcionários; com programação eclética e diversificada, sem restrições
ao entretenimento, salvo aquelas impostas pela qualidade estética e a boa ética. Uma
televisão voltada para todo o público interessado em cultura, informação e vida
universitária, no qual prioritariamente se inclui, é certo, o próprio público acadêmico e
aquele que gravita no seu entorno: familiares, fornecedores, vestibulandos, gestores
públicos da educação, etc.

A Televisão Universitária, como tal, é fruto do processo de segmentação da TV


brasileira, que começa em 1991, com a introdução da tecnologia do cabo. Ela surge,
de fato, com a promulgação da lei federal 8977, de 5 de janeiro de 1995, conhecida
como Lei da TV a Cabo (pg. 182). Esse instrumento, em seu artigo 23, institui os
chamados “Canais Básicos de Utilização Gratuita”, que as operadoras são obrigadas a
disponibilizar, sem custos para os assinantes ou para os provedores de conteúdo dos
canais. Entre eles, especifica “um canal universitário, reservado para o uso
compartilhado entre as universidades localizadas no município ou municípios da área
de prestação do serviço”.

Um canal de TV assegurado por lei, e gratuito, mostrou-se um estímulo poderoso,


motivando inúmeras IES a se aventurarem no campo da comunicação audiovisual.

Nesses nove anos, o segmento ganhou força no país, tornando-se um dos mais
dinâmicos da produção audiovisual brasileira. De acordo com o gráfico “Ano de
Fundação” (pg. 167), até 1995 (ano da Lei da TV a cabo), existiam apenas 19% das
TVs Universitárias que estão em operação hoje no Brasil. Após a aprovação da Lei, foi
criada a grande maioria das TVs Universitárias Brasileiras (81%).

São contabilizados 2 até o momento, pelo menos trinta e um canais de cabodifusão


mantidos por sessenta e quatro Instituições de Ensino Superior, sendo onze canais
compartilhados 3 por várias Universidades, a exemplo do CNU – Canal Universitário de
São Paulo, e vinte canais exclusivos, ou seja, ocupados por apenas uma Instituição de
Ensino Superior. Operando em radiodifusão, temos mais doze canais, dirigidos por
outras nove Instituições. Com exibição de suas programações em canais abertos e
fechados (cabodifusão e radiodifusão) há trinta e seis canais, ligados a treze
Instituições de Ensino Superior. Em MMDS (microondas) existe a TV FAG, de
Cascavel (PR). Ao todo, são oitenta e cinco Instituições de Ensino Superior ocupando
setenta e três canais de televisão no Brasil.
2 - Dados obtidos através do “Mapa dos Canais Universitários no Brasil”. O trabalho, realizado por Fabiana Peixoto, teve início em
junho de 2003 e é uma versão atualizada e ilustrada da pesquisa realizada pela equipe do Prof. Juliano Carvalho, da PUC Campinas,
em 2002. O Levantamento de Canais Universitários Brasileiros está disponível no site da ABTU (www.abtu.org.br) (Ver CARVALHO,
Juliano Maurício (org). Mapa da Televisão Universitária no Brasil. CD-Rom. Campinas: ABTU / PUC Campinas, 2002), Ver também
Canais Universitários no Brasil (pg.29)

3 Nas grandes cidades brasileiras, o Canal Universitário é ocupado por mais de uma Instituição de Ensino Superior. São são os
chamados “Canais Compartilhados”. O Regulamento da TV a cabo, Decreto 2206/97 (indicar aqui a pg do anexo) esclarece que as
Universidades interessadas em ocupar o Canal Universitário de acordo com o inciso I do art. 23 da Lei no 8977/95 devem entrar em
acordo para definir a distribuição do tempo para exibição dos programas de cada Universidade e as condições de utilização.

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A Televisão Universitária no Brasil

Somam-se a esses números as experiências de sete IES que não tem a licença para
operação dos canais, mas que exibem suas produções em canais a cabo; seis que
compram horários de exibição em emissoras abertas; e uma que exibe seus
programas em emissoras de radiodifusão e cabodifusão. (Ver gráfico “Meios de
transmissão” – pg 169)

A quantidade de IES envolvidas, a variedade das propostas de programação, e a


multiplicidade dos sistemas técnicos utilizados para a transmissão dos sinais são
indicadores irrefutáveis da expansão da Televisão Universitária no país.

A universidade brasileira, muito rapidamente, vai deixando para trás antigos


preconceitos contra a televisão e passa a confiar no potencial dessa mídia para a
difusão de informação, cultura, educação e cidadania. A mesma universidade
brasileira, que levou quase 20 anos para admitir que a televisão podia ser um objeto
sério de pesquisa acadêmica (a TV surgiu no país em 1950 e apenas no final dos anos
1960 apareceram os primeiros estudos sobre ela, no campo da sociologia e da
comunicação), agora dá um grande salto em seu processo de compreensão do
fenômeno televisual e se põe, ela mesma, a fazer TV.

O potencial das TVs Universitárias é ainda maior se considerarmos que esses canais
ainda estão sub utilizados e que existem várias cidades em que as Universidades
ainda não ocupam os canais destinados à ela. Outra possibilidade que começa a ser
explorada são as TVs na internet. A UFRJ – Universidade Federal do Rio de Janeiro,
por exemplo, desenvolve há três anos uma experiência de telejornalismo on-line, com
o TJ.UFRJ 4, que faz transmissão ao vivo de eventos e possibilita até mesmo que o
internauta acompanhe as reuniões de pauta.

4- ver http://www.tj.ufrj.br/ 08:45 25/05/2004

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A Televisão Universitária no Brasil

Limitações e Problemas

Apesar do crescimento do segmento, as Televisões Universitárias Brasileiras


enfrentam grandes problemas. Muitas delas, dividem espaço com os laboratórios dos
Departamentos de Comunicação das Instituições, não tem equipamentos nem equipes
suficientes para produzir em grande volume e essa produção, na grande maioria das
vezes, acaba repetindo os conteúdos das TVs comerciais.

Há uma grande dificuldade de posicionamento e definição de estratégias de


programação, pois as TVs Universitárias não conhecem seu público-alvo. Existem
poucas pesquisas de aferição de audiência e, assim sendo, as emissoras não sabem
para quem falam, se para o público em geral ou se apenas para a própria comunidade
acadêmica.

Sendo o reino da palavra por excelência, o território privilegiado dos discursos, a


universidade sente-se mais à vontade – e talvez cumpra melhor a sua finalidade –
quando se utiliza de debates, entrevistas e palestras para comunicar-se pela TV. Mas
deve-se considerar, também, e de forma muito objetiva, que esses são os formatos de
produção mais simples e barata que a televisão oferece. Uma entrevista custa uma
ínfima fração de um teleteatro, por exemplo. E não carece de profissionais
especializados. Para emissoras de caixa sempre baixo e ainda imaturas tecnicamente,
como as universitárias, há, portanto, gêneros de programação ainda inacessíveis. Ao
menos, numa escala de produção mais industrial.

Devido aos problemas já citados, as Televisões Universitárias não conseguem ocupar


todos os horários disponíveis com suas produções, o que gera uma grade de
programação com um grande número de reprises, desestimulante para o
telespectador. De acordo com o gráfico “Produção Semanal” (pg. 170), 41% produzem
5 horas ou menos de programação inédita semanal. A RITU – Rede de Intercâmbio de
Televisão Universitária, já está sendo desenvolvida e foi pensada para auxiliar na
resolução dessa questão. A RITU tem como objetivo criar, fomentar e estimular ações
que visem a atender à demanda por programas de televisão entre as televisões
universitárias (associadas ou não à ABTU) voltados para a educação e promoção da
responsabilidade social e potencializar a RITU como instrumento de articulação das
televisões universitárias brasileiras.

Outra questão extremamente aguda é a financeira. A produção de televisão e, mais


ainda, a operação de um canal de transmissão, são atividades de alto custo, se
comparadas aos padrões de dispêndio normais das IES. Atualmente, não há
escapatória: quem financia a Televisão Universitária são as próprias IES. Na quase
totalidade dos projetos em curso, as contas são pagas com recursos de caixa, vale
dizer, com as dotações orçamentárias (no caso das instituições públicas) ou com as
mensalidades pagas pelos estudantes (no caso das privadas). De acordo com o
gráfico “Formas de Financiamento” (pg. 168), 73% dos recursos da Televisão
Universitária Brasileira vêm, exclusivamente, da Universidade.

No caso das emissoras educativas abertas, aliás, é apenas dessas fontes que a lei
existente determina que venha o dinheiro, ao estabelecer que, para disputarem uma
outorga, “as Universidades (...) deverão, comprovadamente, possuir recursos próprios
para o empreendimento” (Decreto Lei 236, artigo 14, parágrafo primeiro – pg. 172).
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A Televisão Universitária no Brasil

Já na legislação da TV a cabo, mais atual e menos draconiana com a televisão


educativa, admite-se que as IES não podem arcar sozinhas com os enormes custos
da produção de televisão.

A norma nº 13 (pg. 218), baixada pelo Ministério das Comunicações em 1996 e


conhecida como Norma do Cabo, abre caminho para o financiamento externo dos
canais universitários. Ela estabelece que “é vedada a publicidade comercial nos canais
básicos de utilização gratuita (...), sendo permitida, no entanto, a menção ao patrocínio
de programas”. Ou seja: a Televisão Universitária pode ser patrocinada. Como não há
qualquer outro instrumento legislando sobre quem, como ou quanto pode patrocinar,
fica a critério das IES buscarem os parceiros que julgarem convenientes, para auxiliá-
las no esforço de prover ao público uma grade de programação de qualidade.

Esses parceiros têm vindo, ainda timidamente, do setor privado. Embuídas muito mais
de um espírito de benemerência, ou de mecenato cultural, do que da perspectiva de
investidoras em mídia, que buscam comunicação fácil e eficaz com o segmento
universitário, empresas vêm incentivando programas produzidos por IES – muitas
vezes, contra a orientação de suas próprias agências de propaganda.

A má vontade das agências e a “caridade” dos anunciantes, em vez de seus


investimentos sérios e tecnicamente justificados, decorre da baixa profissionalização
da Televisão Universitária, que é fruto de sua imaturidade. Ela produz, em geral, uma
programação fraca, que não encontra ressonância no público. A audiência, por sua
vez, não é aferida e as IES não organizam o seu esforço de captação de recursos.
Dessa forma, nada há de concreto a oferecer ao mercado publicitário, limitando-se os
esforços de venda ao argumento da segmentação precisa do canal universitário, e da
vantagem de associar marcas comerciais a marcas educacionais de prestígio. As IES
nem sabem o que cobrar como patrocínio, e que formato de produto dar em troca, pelo
valor recebido. É assim que a iniciativa privada apenas “ajuda” a Televisão
Universitária, em vez de investir nela, como poderia – e deveria.

Os mecanismos de financiamento público, por outro lado, não contemplam


diretamente a Televisão Universitária. Verbas de agências financiadoras da ciência,
como o CNPq, a FINEP ou a FAPESP, podem eventualmente viabilizar programas
isolados ou séries de televisão, mas estes têm de estar necessariamente vinculados a
um projeto de pesquisa, que é o objeto de fato do financiamento – não o produto
audiovisual que dele resulte. Para programas regulares, de veiculação permanente,
mesmo que dedicados à divulgação científica, as chances de obter essas verbas são
remotas.

Quanto às verbas destinadas ao incentivo cultural, como aquelas previstas nas


chamadas “Lei Rouanet” ou “Lei do Audiovisual”, igualmente têm mecanismos
inadequados à produção universitária e, de qualquer forma, limitadas que são,
geralmente vão parar em mãos de produtores mais articulados, mais
profissionalizados e mais hábeis politicamente.

Quando ampliamos a análise para os Canais Universitários 5, é possível identificamos


mais algumas limitações. A começar pela própria legislação que regulamenta os
canais básicos de utilização gratuita na TV a cabo brasileira, que dá o direito de

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A Televisão Universitária no Brasil

ocupação do Canal Universitário apenas às Universidades, deixando de fora os


Centros de Pesquisa, as Faculdades e os Centros Universitários. Essa restrição vem
implicando, em algumas cidades brasileiras, no veto a instituições conceituadas, que
poderiam oferecer uma importante contribuição ao desenvolvimento da Televisão
Universitária, e bons programas ao público.

Outra dificuldade é manter a unidade dentro de um Canal compartilhado por


Instituições de Ensino Superior com filosofias e objetivos diferentes, produções
audiovisuais diversas e que são concorrentes no mercado.

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A Televisão Universitária no Brasil

Perspectivas para a Televisão Universitária Brasileira

São estes, em linhas gerais, os diversos problemas e entraves que afligem da


Televisão Universitária, nesta quadratura da sua existência, que ainda é uma fase de
implantação e maturação. São problemas variados e complexos, como se viu, mas
que vêm merecendo o debate intenso das IES que se empenham na produção
audiovisual, e que já encontram algumas soluções, ou, no mínimo, tentativas de
equacionamento.

No plano conceitual, amadurece progressivamente a idéia de que a Televisão


Universitária é muito mais do que uma televisão estudantil. Ela é a face da
universidade, a expressão audiovisual de sua comunidade, de suas atividades e de
seus projetos. Busca-se fórmulas de integração efetiva de estudantes, professores e
funcionários ao esforço produtivo da televisão, para se obter uma programação que
seja atraente, consistente e relevante. Trabalha-se para dar estabilidade e
continuidade aos projetos de TV existentes, para que se possa avançar àquilo que se
espera da universidade, e que a Televisão Universitária também poderá oferecer, no
futuro: a experimentação, a criação de formatos, padrões e conhecimento.

No plano institucional, as IES vão experimentando as mais diversas formas de


vinculação dos núcleos de TV aos organismos universitários, e vão buscando soluções
que ampliem a autonomia desses núcleos, em favor de seu desenvolvimento mais
rápido e em benefício do público, que demanda programas de qualidade. As
comunidades acadêmicas vão descobrindo as potencialidades da televisão, e
aprendem a utilizar-se desse poderoso instrumento de comunicação, na difusão de
conteúdos essenciais para o crescimento do país e o bem estar da população.

No plano financeiro, há muito a fazer na Televisão Universitária para que a captação


de patrocínios se torne uma prática rotineira e que o financiamento externo possa
substituir o financiamento próprio das IES. A profissionalização dessa área,
indispensável, representa em si mesma um enorme desafio, porque terá de confrontar
e superar preconceitos históricos da universidade nas suas relações com o mercado.
Será necessário convencer a comunidade acadêmica que vender publicidade na
Televisão Universitária não significa, necessariamente, “mercantilização da educação”
ou abastardamento da sua missão formadora da cidadania. O que equivale a mover
uma montanha de resistências.

No plano legal, as IES esforçam-se para aprovar o projeto de lei nº 2973/00, que altera
a redação do artigo 23 da Lei da TV a Cabo, estendendo a todas as IES o direito de
uso dos canais universitários e rompendo com o monopólio descabido das
universidades. As IES apóiam também projetos de lei que fortalecem a televisão de
interesse público, não-comercial, em todos os sistemas disponíveis de televisão e
defendem, ao mesmo tempo, a flexibilização das restrições que pesam sobre a
publicidade na televisão educativa, confiantes de que a responsabilidade social das
empresas é crescente e que seu empenho na promoção e educação da cidadania é
sincero e deve ser facilitado.

No plano político, finalmente, as IES vão se agregando progressivamente à


Associação Brasileira de Televisão Universitária, entidade criada em outubro de 2000,
como consequência de articulações iniciadas em 1997, com vistas à discussão de
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A Televisão Universitária no Brasil

problemas comuns, à troca de experiências e ao intercâmbio de programação. A


ABTU hoje congrega 32 instituições (ver gráfico “Associação” pg. 167) e trabalha para
implantar o projeto da RITU - Rede de Intercâmbio de Televisão Universitária, uma
central nacional de distribuição de programas universitários, que será o embrião de
uma futura rede nacional de TV, exclusivamente universitária.

Para um segmento que está apenas em seu nono ano de vida, em contraste com os
35 anos da televisão educativa e os 53 da televisão comercial, o que foi feito até agora
é um conjunto nada desprezível de iniciativas relevantes. É muito, no quadro de uma
universidade em crise, num país sob severas restrições econômicas. Mas é pouco,
perto do que a Televisão Universitária ainda pode dar ao Brasil.

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A Televisão Universitária no Brasil

Recomendações para as Autoridades Educativas Nacionais e


Univesitárias

Desde 1997, segmento de Televisão Universitária reúne-se periodicamente no Fórum


Brasileiro de Televisão Universitária (a sua oitava edição aconteceu em Maio deste
ano) e no Seminário de Programação de Televisão Universitária (a segunda edição
acontece em Agosto deste ano).

A partir das discussões ocorridas nesses eventos, foram redigidos documentos com
recomendações das TVs Universitárias ao Governo Brasileiro. São eles:

- Carta de Ouro Preto – resultado do II Fórum Brasileiro de Televisão Universitária


- Carta de Florianópolis – resultado do VII Fórum Brasileiro de Televisão Universitária
- Televisão Universitária no reordenamento das Comunicações no Brasil – documento
redigido pela diretoria da ABTU que apresentou à equipe de planejamento de governo
do Presidente Luís Inácio Lula da Silva a sua perspectiva sobre o sistema de
comunicações do país, e algumas propostas específicas para a consolidação e a
expansão do seu segmento.

Carta de Ouro Preto

Documento final do I Seminário Nacional de TVs Educativas e Universitárias, realizado


concomitantemente com o II Fórum Brasileiro de Televisão Universitária, em abril de
1998, na cidade de Ouro Preto, Minas Gerais. Enviado ao Ministério das
Comunicações, como subsídio para a elaboração da nova Lei da Comunicação
Eletrônica de Massa

Reunidos na cidade de Ouro Preto, nos dias 23 e 24 de abril de 1998, representantes


das televisões educativas, culturais e universitárias do país, que operam na
radiodifusão e na cabodifusão, analisaram os principais problemas que afetam o seu
segmento na produção audiovisual brasileira, e apresentam os seguintes pontos,
como contribuição aos debates da nova Lei de Comunicação Eletrônica de Massa:

1. A televisão educativa, cultural e universitária tem um caráter eminentemente


público, sem finalidades comerciais ou lucrativas, visando a formação de cidadãos
críticos e conscientes de sua participação na construção de uma sociedade mais justa
e solidária. Sua programação está comprometida com a educação, a cultura e a
informação, respeitando a pluralidade das manifestações culturais e estimulando a
produção local e regional.

2. A concessão ou a disponibilização de novos canais de televisão educativa, cultural


e universitária deverão ser outorgadas ou autorizadas exclusivamente a instituições
sem fins lucrativos e com objetivos voltados para a educação, a cultura e a
informação, com atividades devidamente atestadas por projetos de reconhecida
adequação a esses princípios e desenvolvidos há, no mínimo, dois anos.

3. Por sua responsabilidade de prestar serviços públicos de educação, de valorização


da cultura e da informação, em promoção da cidadania, e por apresentarem uma
programação alternativa à da televisão comercial, as emissoras educativas, culturais e
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A Televisão Universitária no Brasil

universitárias devem ser financiadas por verbas públicas federais, estaduais e


municipais, pela contribuição espontânea e direta dos telespectadores, pela venda de
produtos, subprodutos e serviços de televisão, e pela iniciativa pública e privada,
através de apoio cultural, publicidade institucional, patrocínio para seus programas e
eventos, e prestação de serviços. Nenhuma dessas modalidades de financiamento
privado poderá caracterizar propaganda comercial.

4. As atividades das emissoras educativas, culturais e universitárias obedecerão ao


princípio de auto-regulamentação, através de um conselho de âmbito nacional,
formado por representantes do segmento, podendo ter esse conselho, igualmente,
representantes da sociedade.

5. Recomenda-se também, sem prejuízo das atividades do Conselho Nacional de


Auto-Regulamentação das Emissoras Educativas, Culturais e Universitárias, que a
programação dessas emissoras seja orientada por Conselhos Consultivos de
Programação, formados por entidades representativas da sociedade.

6. Recomenda-se ainda que o Conselho de Comunicação Social, previsto no artigo


224 da Constituição Federal, seja regulamentado e implementado o mais breve
possível, no interesse da transparência e da democratização de todas as atividades de
comunicação realizadas no país.

7. As emissoras educativas, culturais e universitárias reivindicam que sejam ouvidas e


consideradas em todas as decisões da Agência Nacional de Telecomunicações que
afetem ou regulamentem suas atividades.

8. As emissoras do segmento também reivindicam a participação no processo de


identificação, adequação, teste e aplicação de novas tecnologias de
telecomunicações.

9. As emissoras do segmento reivindicam ainda que sejam disponibilizados canais


educativos, culturais e universitários em todas as tecnologias audiovisuais eletrônicas
existentes e nas que sejam eventualmente criadas.

10. As emissoras do segmento, no campo da radiodifusão, reivindicam que as


retransmissoras possam estender os sinais que operam para os municípios vizinhos
de sua área de concessão, quando estes não forem atendidos por serviço de televisão
educativa, cultural ou universitária.

11. As emissoras do segmento, no campo da cabodifusão, reivindicam que canais


universitário sejam disponibilizados obrigatoriamente em todo e qualquer município
servido por televisão a cabo, independente de haver em sua área geográfica
universidade, centro universitário ou instituição de ensino superior. Na inexistência
dessas instituições, o canal universitário transmitirá programação de estação
semelhante, de qualquer procedência, desde que nacional, a critério da comunidade
que será servida por ele, expressa por decisão do Legislativo Municipal.

Ouro Preto, 24 de abril de 1998

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 13


A Televisão Universitária no Brasil

ABEPEC – Associação Brasileira de Emissoras Públicas, Educativas e Culturais


Fundação Padre Anchieta - TV Cultura de São Paulo
TV Universitária de Pernambuco - UFPE
TV Cultura de Itabira, MG
Fundação TV Minas – Cultural e Educativa – MG
TV Universitária do Rio Grande do Norte - UFRN
Rádio e Televisão Educativa do Paraná
Empresa de Rádio e Televisão Educativa do Mato Grosso do Sul
TV Educativa do Rio Grande do Sul
Fundação de Teleducação do Ceará – TV Ceará
Rádio e Televisão Espírito Santo
TV Viçosa, MG - UFV
Fundação de Telecomunicação do Pará
Unisc TV – Televisão da Universidade de Santa Cruz do Sul, RS
TV Unimep – Televisão da Universidade Metodista de Piracicaba, SP
TV Unicamp – Centro de Comunicações da Universidade Estadual de Campinas, SP
TV Unifran – Televisão da Universidade de Franca
TV PUC Minas – Televisão da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais
TV Canal Universitário de Bauru, SP

Unicruz TV – Televisão da Universidade de Cruz Alta, RS


TV Educativa da Bahia
TV Cultura de Ouro Preto, MG
Fundação de Rádio Cultura de Manaus, AM – TV Cultura
TV Universidade de Mato Grosso
Fundação Jerônimo Coelho - TV Anhatomirim, SC - UFSC
TV USP – Televisão da Universidade de São Paulo
TV PUC São Paulo– Televisão da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
TV Unifesp – Televisão da Universidade Federal de São Paulo
TV Unisa – Televisão da Universidade de Santo Amaro, SP
TV Centrinho – USP – Bauru, SP
TV Unicsul – Televisão da Universidade Cruzeiro do Sul, SP
Fundação RTVE de Goiânia, GO
Associação Brasileira de Emissoras de Rádio, Televisão e Produtoras Universitárias

Carta de Florianópolis

Documento final do VII Fórum Brasileiro de Televisão Universitária, em outubro de


2003, na cidade de Florianópolis, Santa Catarina.

Os participantes do VII Fórum Brasileiro das TVs Universitárias, promovido pela


Associação Brasileira de Televisão Universitária(ABTU), reunidos na cidade de
Florianópolis, capital de Santa Catarina, entre os dias 07 e 10 de Outubro de 2003,
tendo em vista os princípios éticos, de compromisso com a educação e promoção da
cidadania que devem nortear a Comunicação Social, em especial a mídia televisiva,
decidem tornar público que:

1. Em mais de cinco anos de experiência de produção e veiculação da programação


televisiva das Instituições de Ensino Superior, a avaliação que os agentes envolvidos
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A Televisão Universitária no Brasil

fazem é de que há um inegável processo de consolidação do projeto TV Universitária,


o que já lhes permite apontar características de sua identidade e definir estratégias e
metas;

2. É importante reafirmar a relevância das TVs universitárias, a partir da função e do


papel social que cabe às Instituições de Ensino Superior no País, no que se refere à
produção e disseminação do conhecimento, da cultura e do desenvolvimento, atuando
como importante meio de inclusão social.

3. Considerando-se:
a) que no Brasil cerca de 70% da produção de conhecimento – pesquisa e
desenvolvimento – provêm das Instituições de Ensino Superior – constituindo-se em
bem público com potencial de transformação social;
b) que a televisão está presente em cerca de 90% dos lares brasileiros, sendo a
principal fonte de informação da população;
c) que o Brasil discute neste momento a adoção de um modelo de transmissão digital
de radiodifusão que exigirá uma revisão do sistema de distribuição de canais e dos
serviços oferecidos à sociedade;
d) que o atual Governo Federal já manifestou seu compromisso de promover a
inclusão social, também, através da inclusão digital que a tecnologia de TV digital
poderá propiciar, priorizando a interatividade;
e) que a TV aberta, no Brasil, é de acesso gratuito para a população e, portanto,
socialmente inclusiva, as TVs Universitárias enfatizam sua vocação e missão para a
integração da pesquisa, ensino e extensão na promoção de suas atividades,
apresentando-se, portanto, como um ambiente privilegiado para a reflexão crítica
aliada à produção de conteúdo inovador e experimental nesse novo cenário, com
todas as suas implicações.

4. As TVs Universitárias reafirmam seu compromisso com a produção de conteúdo


voltado para a educação, a promoção da cultura e do desenvolvimento regional,
constituindo-se também num espaço para a pesquisa e experimentação de novas
linguagens, formatos e narrativas, além de contribuir criticamente para a formação de
um novo profissional de Comunicação;

5. Os participantes renovam a defesa incondicional da unidade do segmento TV


Universitária, independentemente da natureza das instituições que dele participam,
entendendo que são os princípios e objetivos reafirmados nesta Carta que as reúne;

6. Entendem, ainda, que a consolidação do projeto TV Universitária e a natureza da


missão e responsabilidade social credenciam as TVs universitárias a participarem
diretamente dos debates, da pesquisa e do desenvolvimento do modelo brasileiro de
TV Digital (TVD) em todos os seus aspectos, defendendo, a priori, que o segmento
seja contemplado na política de outorga de canais neste novo espectro de
radiodifusão;

Tendo em vista o exposto, os participantes deste Fórum deliberam que a Associação


Brasileira de Televisão Universitária(ABTU) deverá elaborar uma Carta de Princípios
que oriente a atuação das TVs Universitárias brasileiras para uma ação estratégica
integrada.

Florianópolis, 10 de outubro de 2003


Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 15
A Televisão Universitária no Brasil

Televisão Universitária no Reordenamento das Comunicações no Brasil

A Associação Brasileira de Televisão Universitária, entidade criada em outubro de


2000 e que representa hoje 17 instituições de ensino superior brasileiras que
desenvolvem atividades regulares de produção, programação e transmissão de
televisão, vem apresentar à equipe de planejamento de governo do Presidente Luís
Inácio Lula da Silva a sua perspectiva sobre o sistema de comunicações do país, e
algumas propostas específicas para a consolidação e a expansão do seu segmento.

A ABTU entende que o Estado, ao longo da história das comunicações brasileiras,


particularmente a dos meios eletrônicos de difusão, tem privilegiado sistematicamente
o ordenamento dos aspectos técnicos e econômicos desse setor de atividades, em
detrimento das questões relativas aos conteúdos oferecidos ao público. Expressão
nítida dessa postura é o arcabouço legal existente, em qualquer dos códigos, leis,
decretos-leis, regulamentos, normas e resoluções conhecidos, nos quais os artigos
referentes ao conteúdo dos meios de comunicação representam sempre uma ínfima –
e insuficiente – parte do todo. Evidência clara é também a própria estrutura
institucional do setor, encabeçada pelo Ministério das Comunicações e a Agência
Nacional de Telecomunicações, ambos os organismos incapacitados, até pela
composição profissional de seus quadros, para um papel mais ativo na propositura, no
debate e no disciplinamento dos aspectos conteudísticos da comunicação.

Impõe-se, portanto, para o reordenamento da mídia no Brasil e o aprofundamento de


seu relevante papel na formação educacional, cultural e cívica do povo brasileiro, o
estabelecimento de uma efetiva Política Cultural para as Comunicações, com
diretrizes sólidas e claras, que norteie todas as medidas a serem tomadas pelo Estado
na regulação das atividades de Imprensa, Rádio, Televisão, Cinema, Publicidade,
Editoração, Internet e quaisquer outras cujo conteúdo afete a informação e a formação
da cidadania. Esta é, a nossa ver, a primeira das exigências para um amplo projeto de
reforma das comunicações no Brasil, porque representará uma completa inversão na
ótica pela qual o setor tem sido encarado pelo Estado e significará uma clara
priorização dos interesse dos cidadãos, diante dos interesses de grupos econômicos
privados e de estamentos do setor público.

Questões Gerais da Comunicação Audiovisual e Eletrônica

Além da referida ausência de uma Política Cultural para as Comunicações, há


inúmeras outras questões envolvidas no disciplinamento das comunicações, em
particular no campo da comunicação audiovisual e eletrônica, ao qual pertence o
segmento da televisão universitária. O próprio debate dessa matéria constitui-se em
problema, na medida em que envolve ainda um número muito pequeno de pessoas e
instituições. Para a sua ampliação em bases democráticas, que considerem e
estimulem a participação social na formulação de políticas públicas e no controle das
atividades de comunicação, esse debate deve envolver toda a sociedade, em suas
múltiplas instâncias e organismos.

Convém, para tanto, que o estudo dos meios de comunicação seja estimulado no país,
com a introdução desse conteúdo nas grades curriculares das instituições de ensino,
do nível fundamental ao superior. O Brasil precisa acostumar-se a pensar a mídia,
Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 16
A Televisão Universitária no Brasil

analisá-la, discutí-la, e a formular políticas para o seu desenvolvimento, tal o impacto


que ela tem sobre a vida social. A escola é o local onde os brasileiros podem adquirir
esse hábito.

Para uma intervenção mais imediata no reordenamento da mídia audiovisual existente,


entretanto, há cinco grandes linhas de problemas a enfrentar, entre outros tantos que
podem ser levantados:

1. A desarticulação entre o Cinema e a Televisão, que seguem operando em


mercados estanques, o que resulta na virtual ausência de filmes brasileiros na
programação das emissoras de TV, e na fragilidade industrial da cinematografia diante
da pujança da radiodifusão.

2. A entrada do capital estrangeiro na TV aberta e o risco de desnacionalização da


programação, com a substituição do produto brasileiro pelo "enlatado" multinacional, a
geração de programação a partir de emissora sediada fora do território nacional, ou a
interferência na produção brasileira para a defesa de valores e interesses
antinacionais.

3. A concentração dos meios de comunicação nas mãos de poucos grupos


familiares/empresariais, o que lhes atribui uma influência desproporcional no jogo
político-econômico e mantém totalmente à margem, sem chance de acesso ao rádio e
à TV, uma ampla gama de setores sociais.

4. O desequilíbrio regional na geração e na distribuição do produto cultural televisivo,


com o monopólio do sudeste sobre as demais regiões e a decorrente imposição de
valores, costumes, sotaques e comportamentos dos dois centros mais avançados
(São Paulo e Rio) ao conjunto do país.

5. O desequilíbrio entre o setor privado e o setor público na geração e distribuição do


produto cultural televisivo, com o primeiro cada vez mais forte e o segundo sempre à
míngua, o que implica no predomínio de valores ligados à idéia de mercado,
competição, eficiência, etc, em detrimento de valores não-mercadológicos como
cidadania, solidariedade social, convivência democrática, etc.

Para enfrentar esses problemas, um programa de ação deve considerar, entre outras,
as seguintes idéias:

> Incentivo à articulação e à co-produção entre empresas de televisão e empresas


cinematográficas, de forma a integrar todo o espaço audiovisual brasileiro, fazendo-o
dominante no mercado interno e competitivo nos mercados externos.

> Estabelecimento de limites claros à ação do capital estrangeiro, garantindo-se o


controle das empresas de comunicação a pessoas ou grupos nacionais, e proibindo-se
a hipótese de que essas empresas tenham a sua programação gerada a partir do
exterior.

> Estabelecimento de medidas protecionistas ao produto audiovisual brasileiro, com a


taxação do produto importado e o incentivo fiscal às empresas que destinem mais
tempo ao produto nacional.

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 17


A Televisão Universitária no Brasil

> Estabelecimento de restrições legais à posse acumulada de meios de comunicação


de natureza diversa (rádio, TV, mídia impressa, telefonia, provimento de Internet, etc)

> Ampliação das cotas de canais destinadas à radiodifusão pública, com a facilitação
do acesso de instituições sociais às novas outorgas

> Facilitação do acesso da população à TV paga, com a imposição às operadoras da


obrigatoriedade de oferta de pacotes de assinaturas a preços populares, bem como de
assinaturas gratuitas a escolas públicas, bibliotecas e instituições similares

> Imposição de percentuais mínimos obrigatórios de produção própria, local e regional


a toda e qualquer emissora instalada no país, rompendo com o esquema atual de
"afiliação" às grandes redes, que praticamente desobriga as emissoras a manter
programação gerada por elas mesmas ou no seu entorno.

> Estímulo à produção regional, seja das próprias emissoras ou de produtoras


independentes, através de mecanismos fiscais ou de investimento direto do Estado.

> Criação ou facilitação de mecanismos que permitam a captação de recursos para a


televisão pública (flexibilização das restrições à publicidade comercial, fundos de
financiamento de TV educativo-cultural, investimento direto do Estado, incentivo às
inversões privadas na programação educativo-cultural)

> Ampliação das cotas de canais destinadas à radiodifusão pública, com a facilitação
do acesso de instituições sociais às novas outorgas

> Concessão de freqüências de televisão aberta, bem como a alocação de


transponders nos satélites de difusão direta de TV, para os canais de interesse
público, ou de utilização gratuita, hoje existentes exclusivamente na TV a cabo

Questões Específicas da Televisão Educativa e Universitária

A ABTU entende que a televisão educativa e universitária tem um caráter


eminentemente público, sem finalidades comerciais ou lucrativas, visando a formação
de cidadãos críticos e conscientes de sua participação na construção de uma
sociedade mais justa e solidária.

Sua programação está comprometida com a educação, a cultura e a informação,


respeitando a pluralidade das manifestações culturais e estimulando a produção local
e regional.

Nessa perspectiva, propõe que o Governo Lula considere os seguintes pontos, nas
suas ações para a reforma da mídia e para a criação de um novo modelo de
comunicações, avançado e democrático, no interesse da maioria do nosso povo:

1. Novos canais de televisão educativa, na TV aberta, deverão ser outorgados ou


autorizados exclusivamente a instituições educacionais, com atividades devidamente
atestadas e desenvolvidas há, no mínimo, dois anos.

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 18


A Televisão Universitária no Brasil

2. Por sua responsabilidade de prestar serviços públicos de educação, de valorização


da cultura e da informação, em promoção da cidadania, e por apresentarem uma
programação alternativa à da televisão comercial, as emissoras educativas e
universitárias devem ser financiadas por verbas públicas federais, estaduais e
municipais; pela contribuição espontânea e direta dos telespectadores; pela venda de
produtos, subprodutos e serviços de televisão; e pela iniciativa pública e privada,
através de apoio cultural, publicidade institucional, patrocínio para seus programas e
eventos, e prestação de serviços.

3. As emissoras educativas e universitárias devem ser ouvidas e consideradas em


todas as decisões da Agência Nacional de Telecomunicações e do Ministério das
Comunicações que afetem ou regulamentem suas atividades.

4. O Estado deve garantir às emissoras educativas e universitárias a participação


ampla no processo de identificação, adequação, teste e aplicação de novas
tecnologias de telecomunicações, em especial a TV digital, ora em debate.

5. Os canais educativos e universitários devem ser disponibilizados pelo Estado em


todas as tecnologias audiovisuais eletrônicas existentes no país, e nas que sejam
eventualmente criadas.

6. A ABTU apóia integralmente o Projeto de Lei PLC 108/2001, de autoria do


Deputado Aldo Rebelo, que altera o artigo 23 da Lei 8977/95 e estende a todas as
Instituições de Ensino Superior (IES) o benefício da utilização dos canais
universitários, hoje garantidos apenas às Universidades, assim definidas nos termos
da Lei de Diretrizes e Bases da educação.

7. A ABTU defende que o mesmo artigo, da mesma lei, seja reformulado, de forma
que os canais universitários na cabodifusão sejam disponibilizados obrigatoriamente
em todo e qualquer município servido por televisão a cabo, independente de haver em
sua área geográfica universidade, centro universitário ou instituição de ensino
superior. Na inexistência dessas instituições, o canal universitário deverá transmitir
programação de estação semelhante, de qualquer procedência, desde que nacional, a
critério da comunidade que será servida por ele, expressa por decisão do Legislativo
Municipal.

8. A ABTU manifesta a sua preocupação com o projeto-de-lei nº 175/01, de autoria do


senador Ney Suassuna, já aprovado na Comissão de Educação do Senado Federal,
que prevê a abertura total do capital societário das empresas de TV a cabo aos
investidores estrangeiros, modificando a Lei do Cabo (nº 8.977, de 6/1/1995), que
estabelecia este limite em 49%. Teme que a desnacionalização das operadoras de TV
a cabo venha a resultar em pressões dos controladores estrangeiros contra os
chamados “canais básicos de utilização gratuita”, entre eles os canais universitários. E
reivindica que o Governo Lula assegure a preservação desses canais de interesse
público, nas condições atuais de gratuidade, quaisquer que sejam as circunstâncias de
mercado que afetem a cabodifusão.

9. A ABTU reivindica que o Ministério da Educação, ou o ministério ao qual ficar


subordinado o Ensino Superior, em eventual reforma da estrutura do governo federal
sob a gestão do Presidente Lula, incentive e financie a instalação de núcleos de
televisão nas Universidades Federais, de modo a incrementar a presença, hoje ainda
Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 19
A Televisão Universitária no Brasil

modesta, desse importante segmento da universidade brasileira no campo da


televisão universitária.

10. A ABTU defende a aprovação do Projeto de Lei 256/91, da deputada Jandira


Feghali (PC do B-RJ), que determina que as emissoras de televisão aberta e as rádios
dediquem à produção local 30% da programação apresentada entre 7h00 e 23h00,
ressalvando a necessidade de estabelecer o gradualismo na consecução desse
objetivo, de modo a não inviabilizar financeira e operacionalmente as emissoras de
televisão. Entende que a medida, se aprovada, criará um amplo mercado no país para
a produção independente de vídeo e que os núcleos de televisão das instituições de
ensino superior podem constituir-se em fornecedores de programação de qualidade às
emissoras de suas regiões.

São Paulo, 03 de novembro de 2002


Prof. Gabriel Priolli
Presidente da ABTU

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 20


A Televisão Universitária no Brasil

Etapas para uma Televisão Universitária no Brasil 6

Cláudio M. Magalhães
Diretor Vice Presidente da ABTU (Associação
Brasileira de Televisão Universitária)

O Brasil tem características importantes quando se trata de televisão.


Comprovadamente hegemônica nas casas brasileiras, onde é o segundo
eletrodoméstico mais presente, depois do fogão, e com cobertura praticamente de
100% do território nacional, sua penetração nos lares se estendeu além do dado
estatístico. A televisão brasileira, mais do que mais um meio de comunicação de
massa, faz parte da cultura do brasileiro. É na TV que o brasileiro se vê, vê sua Nação
e identidade; se integra e é integrado; se forma, informa e entretêm-se, indiferente da
qualidade desta formação, informação e entretenimento quanto ao seu aspecto de
cidadania. A produção nacional, majoritariamente presente nas grades de
programação, acostumou a população a ver o seu próprio país na telinha (mesmo que
com grande predominância do eixo Rio-São Paulo) com qualidade técnica reconhecida
como uma das melhores do planeta. O tripé ‘telejornalismo-programas de auditório-
novelas’ dão ao telespectador, diariamente, a sensação de plena informação,
entretenimento e fantasia, em uma dieta de calorias midiáticas balanceada, para qual
a criança já é treinada desde a mais tenra idade, com os programas infantis seguindo
o mesmo cardápio.

Neste contexto é que devemos pensar em uma televisão universitária no Brasil. Não
se trata de tarefa fácil. Como fazer uma televisão universitária, portanto alternativa às
já existentes, com tamanha concorrência? Como partir de um patamar de qualidade
técnica já bastante elevado para quem sofre com falta de dinheiro, experiência e apoio
legal e institucional? Esses são alguns dos desafios que as Instituições de ensino
superior (IES) no Brasil têm encarado, utilizando-se da experiência e do
profissionalismo de seus professores e da ousadia e experimentação de seus alunos.

Nestes anos de televisão universitária brasileira, uma espécie de trilha para se


desenvolver uma TV própria tem sido formada. Não se pode chamar de uma cartilha
ou modelo para se ter uma TV Universitária, mas são etapas mais ou menos
norteadoras que tem orientado as IES:

1ª Etapa: Decisão Política

Antes de qualquer coisa, é necessário as autoridades da instituição quererem uma


televisão universitária. Todas as etapas seguintes vão requerer decisões políticas,
administrativas e, principalmente, financeiras que irão necessitar de uma determinação
firme dos escalões decisórios da entidade. Televisão exige um alto investimento
financeiro (principalmente em sua implantação) e mexe significativamente com a
estrutura de poder da instituição, pela sua potencialidade de visibilidade. Nesta etapa
é decidida, a princípio, que tipo de televisão universitária a direção da instituição
acredita ser a melhor alternativa para a entidade. Infelizmente, essa decisão quase

6
Texto a partir do livro Manual para uma TV Universitária, Belo Horizonte: Editora Autêntica, 2001.

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 21


A Televisão Universitária no Brasil

nunca é precedida por uma consulta à comunidade acadêmica, sendo, basicamente,


uma decisão política de gestão. E, raramente, há uma análise, também por parte de
outras instâncias da IES, da atuação da TV Universitária, permanecendo uma espécie
de extensão do poder estabelecido na entidade. Neste sentido, cada direção
determina como será a sua TV Universitária. A ABTU tem um conceito aberto e
irrestrito, para abraçar todas as possibilidades de se fazer TV universitária imaginada
pelas IES brasileiras e considera que uma televisão universitária é aquela produzida
por Instituições de Ensino Superior (IES) e transmitida por canais de televisão (abertos
ou pagos) e/ou por meios convergentes (circuitos internos de video, internet, satélite),
voltadas estritamente à promoção da educação, cultura e cidadania.

2ª Etapa: Como Transmitir Televisão Universitária

Geralmente as IES associam Televisão Universitária unicamente à Lei do Cabo (lei


8977/95)7, que determina a disponibilização de um canal para uso das universidades
nas operadoras TV a cabo. Esse é um importante meio de transmissão, mas não é o
único. A televisão universitária brasileira pode ser transmitida de diversas maneiras e
em cada uma delas existe um processo diferente de implantação. Cabe a IES decidir,
antes de sua implantação, o(s) meio(s) mais adequado(s) dentro dos objetivos e
limitações da entidade. O importante, nesta etapa, é não perder de vista que uma
televisão só terá propósito de existência se atingir o maior número possível do seu
público-alvo, extrapolando os limites da produção audiovisual tradicional acadêmica,
geralmente restrita aos laboratórios e avaliações disciplinares:

1. via sinal aberto, através de uma concessão de canal VHF ou UHF;


É a mais abrangente das formas de transmissão pois é captada por qualquer televisão
dentro da área de recepção de seu transmissor, sem qualquer custo para o
espectador. É mais conhecida como “TV aberta” ou “sinal aberto”. Concorre
diretamente com as emissoras e redes de televisão tradicionais e comerciais. A IES
tem que ter uma outorga do Congresso Nacional para concessão de uso de um canal
no Plano Básico de Distribuição de Canais de Televisão em VHF e UHF (PBTV)8.

2. via cabo, para assinantes de uma operadora, conforme determina Lei Federal
nº 8977, de 6/janeiro/95;O artigo 23º da Lei Federal no. 8.977 de 6 de janeiro de
19959, que normatiza a destinação do Canal Universitário por cabo, prevê o uso
compartilhado entre as universidades localizadas no município da área de prestação
do serviço. Assim, as IES podem (e devem) utilizar de tal canal, que será acessível a
todo assinante de televisão à cabo, independente do plano escolhido.
7
Lei Federal nº 8977, de 6/janeiro/95
Art.1º O Serviço de TV a Cabo obedecerá aos preceitos da legislação de telecomunicações em vigor, aos desta Lei e aos
regulamentos baixados pelo Poder Executivo.
Art.2º O Serviço de TV a Cabo é o serviço de telecomunicações que consiste na distribuição de sinais de vídeo e/ou áudio, a assinantes,
mediante transporte por meios físicos.
Parágrafo único. Incluem-se neste serviço a interação necessária à escolha de programação e outras aplicações pertinentes ao serviço,
cujas condições serão definidas por regulamento do Poder Executivo.
Art.3º O Serviço de TV a Cabo é destinado a promover a cultura universal e nacional, a diversidade de fontes de informação, o lazer e o
entretenimento, a pluralidade política e o desenvolvimento social e econômico do País.(...)
Art.5º Para os efeitos desta Lei são adotadas as seguintes definições:(...)
VIII - Canais Básicos de Utilização Gratuita - é o conjunto integrado pelos canais destinados à transmissão dos sinais das emissoras
geradoras locais de TV em circuito aberto, não codificados, e pelos canais disponíveis para o serviço conforme o disposto nas alíneas
"a" a "g" do inciso I do art.23 desta Lei;(...)
8
Vide site do Ministério das Comunicações: www.mc.gov.br
9
Art.23. A operadora de TV a cabo, na sua área de prestação do serviço, deverá tornar disponíveis canais para as seguintes
destinações:
I - CANAIS BÁSICOS DE UTILIZAÇÃO GRATUITA:(...)
e) um canal universitário, reservado para o uso compartilhado entre as universidades localizadas no município ou municípios da área de
prestação do serviço;

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 22


A Televisão Universitária no Brasil

3. por satélite;
Uma IES poderá alugar um canal em um satélite, por um tempo determinado ou
exclusivo. A cobertura costuma ser em todo o território nacional, podendo ampliar-se
para outros países da América Latina, mas dependerá de um receptor especial para
que o espectador possa captar o sinal.

4. pela Internet;
Disponibilizado na rede mundial de computadores, ainda não existem restrições legais.
É necessária uma boa estrutura em hardware e software que, ainda assim, não
garante uma qualidade de imagem significativa. Seu alcance é planetário, para todos
os que possuem conexão e um computador com um programa de navegação pela
Internet.

5. em circuito restrito;
Conhecido como “circuito interno”, pode ser transmitido pela IES para as suas
unidades. Embora de caráter limitado ao espaço físico acadêmico ou a determinados
projetos de extensão, não perde sua característica de meio de comunicação e pode
cumprir relevantes serviços à comunidade, tanto no ensino, como na pesquisa e
extensão.

Lembremos que, com exceção da transmissão aberta, todos os demais meios de


transmissão são igualmente restritos à maior parte do público.

3ª Etapa: Como Instalar uma Televisão Universitária

Uma IES não precisa ter produção de televisão de imediato. Mais do que produzir, ela
deve ocupar os espaços públicos a que tem direito, tanto no cabo, quanto nos sinais
abertos e nas novas mídias. Isso tem sido feito, inicialmente, de diversas formas pelas
televisões universitárias brasileiras. Há casos de associação com outras IES,
utilização da produção de seus próprios laboratórios de comunicação ou mesmo
contratando produtores independentes. No entanto, a iniciativa mais eficaz de se
instalar uma televisão universitária é montar uma estrutura com equipamentos e
recursos humanos próprios, para produzir, de forma regular e profissional.

Paralelamente, os canais de transmissão são igualmente importantes e requerem


iniciativas próprias para cada meio.

Quanto as formas mais comuns de produção de televisão universitária brasileira,


podemos citar:

1) Produção própria: através de investimentos, a IES monta uma estrutura com


câmeras, ilhas de edição, equipe técnica e de comunicação, estúdio e produz
programas e produtos para transmissão em televisão.

2) Terceirização: a IES delega a uma produtora a sua produção de televisão


universitária.

3) Co-produção: um híbrido das duas situações anteriores, podendo variar de alguns


projetos como para toda a programação.

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 23


A Televisão Universitária no Brasil

4) Laboratórios: as IES, principalmente aquelas que atuam na área de comunicação,


podem utilizar da própria estrutura laboratorial de produção audiovisual assim como da
sua produção usual - para abastecer sua televisão universitária.

Mas para produzir, é necessário pensar em como levar ao público-alvo. Assim o


segundo passo será disponibilizar para o público determinado pela IES, através dos
meios de transmissão descritos anteriormente. Cada um deles tem suas
características para sua implantação:

1) TV aberta: É necessário entrar com um pedido ao Ministério das


Comunicações solicitando um canal (freqüência) para transmissão no PBTV. A
preferência é para os canais educativos, que não necessitam passar por
licitações, como no caso dos canais comerciais e, portanto, não prevê
pagamento pelo uso. Além disso, por serem educativos, as IES têm,
teoricamente, preferência para a ocupação dos canais10. Se no PBTV da
cidade da IES já prevê o canal e ele não está ocupado e nem reservado, a IES
entra com um pedido requerendo a freqüência. Caso não haja canal disponível,
a IES ainda poderá entrar com um estudo técnico de viabilidade de um novo
canal. O Ministério irá estudar a proposta e, caso julgue viável, irá disponibilizar
o canal no Plano Básico. A partir daí, a IES então entrará com o pedido para a
ocupação do canal (o que, também, poderá ser requerido por qualquer outra
IES ou Fundação interessada). O Ministério faz novo estudo e, autorizando, a
concessão do canal tem que ser aprovada pelo Congresso Nacional. Em todos
os casos é necessário um engenheiro de televisão cadastrado no Ministério
das Comunicações para realizar os estudos e preencher as especificações
técnicas, assinando os formulários do CREA que deverão acompanhar o
processo. O site do Ministério das Comunicações (www.mc.gov.br) oferece um
grande volume de informações sobre estes procedimentos.

2) Via cabo: A Lei Federal no. 8.977, no seu artigo 23º, estabelece que a
operadora de televisão a cabo de um município é obrigada a disponibilizar um
canal universitário que deverá ser compartilhado. Isso significa que o canal
universitário é um consórcio de IES que se associam para gerir a produção de
televisão universitária daquela cidade, sem extensão para as cidades vizinhas,
mesmo que seja a mesma operadora. Daí, o primeiro passo para a ocupação
do canal é reunir-se com as demais IES da cidade para viabilizar um acordo
entre as instituições que estabeleça tarefas, funções, direitos e deveres, assim
como o compartilhamento de custos. Geralmente estudam-se acordos já
realizados em outros canais universitários, seguindo o mesmo padrão de
documentos. Se o canal já estiver operando, seus estatutos devem contemplar
uma regra de ingresso de novas IES, pois se trata do direito de qualquer
universidade da região compartilhar o seu uso sem restrições, mas com igual
responsabilidade. Não é, entretanto, obrigatória a participação às IES para a
constituição de um canal universitário, ficando a critério de cada instituição do
município associar-se ou não à iniciativa. Assim, uma só universidade poderá
ocupar o espaço, caso as demais não demonstrem interesse imediato no
canal.
1
Conforme Decreto-Lei 236, de 28/02/1967, art. 4º, as universidades deveriam ter prerrogativas na execução de radiodifusão
educativa, somente superada pelos poderes executivos. No entanto, historicamente, os canais educativos serviram como moeda
política para os detentores de poder de ocasião. Ainda assim, várias universidades conseguiram canais, mas representam menos
de 10% das outorgas no Brasil.

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 24


A Televisão Universitária no Brasil

3) Por satélite: É preciso alugar um horário através das empresas nacionais que
operam canais por satélite, ou utilizar estruturas já existentes de transmissão
de video e som via satélite. A transmissão para o satélite pode ser feita por
equipamentos (up-link) próprios ou alugados.

4) Pela Internet: Conforme a estrutura de informática disponível, a transmissão


da programação pode estar ligada diretamente ao provedor de acesso à
Internet da IES. Este tipo de veiculação pode ser feito basicamente de duas
formas: a primeira se assemelha muito à uma emissão normal de televisão
(broadcast), onde o espectador conecta-se ao provedor e assiste à
programação que está sendo transmitida; a segunda (video on-demand),
permite que o usuário escolha a programação que deseja assistir,
possibilitando, inclusive, que monte a sua própria grade (narrowcast). No
entanto, pela quantidade de informações geradas por um video, os hardwares
e os softwares, assim como a capacidade de acessos simultâneos da forma de
conexão dos computadores (largura de banda), são primordiais para a
definição da qualidade de transmissão.

5) Circuito restrito: Pode ser feito via cabo ou micro-ondas (este último
necessitando de uma autorização do Ministério das Comunicações, diferente
processo das concessões de televisão aberta) para dentro da área que se
deseja atingir. Assim, quanto maior a capacidade de distribuir cabos e
receptores de micro-ondas, maior será a abrangência da emissora na IES. Há,
ainda, diversas experiências de projetos sociais e comunitários, onde a
produção é levada a determinados locais (postos de saúde, escolas) e exibida
via vídeo-cassete e TV, data-show, telão ou qualquer outro meio que permita
ao público-alvo participar da programação da emissora.

6) Convênios: Através de acordos com empresas de comunicação que já


mantenham canais de televisão, a televisão universitária poderá fornecer
programas para a grade regular destas emissoras. Tal convênio é vantajoso
para ambas as partes, pois oferece mais um canal de transmissão para a
programação da televisão universitária, ao mesmo tempo que disponibiliza
para a emissora programas diferenciados, a um custo bastante reduzido
(quando não sem custos).

4ª Etapa: A Gestão da TV Universitária

A questão da gestão da TV Universitária é uma das mais discutidas na sua


implantação. Por envolver exatamente a distribuição de poder, dentro de entidades já
envolvidas por outras questões do gênero, na maioria das vezes não é feita sem
traumas. São diversos os setores da entidade que reivindicam sua gestão, desde os
cursos de comunicação social, estudantes, núcleos de produção acadêmica, até a
reitoria ou presidência das mantenedoras das IES.

Na grande maioria dos casos brasileiros, a gestão é ligada diretamente às instâncias


mais superiores das IES, como as reitorias e pró-reitorias. Em menor número, mas
ainda significativamente, há uma presença forte na gestão do corpo docente dos
cursos de comunicação social. Não há, ainda, uma disseminação na participação dos

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 25


A Televisão Universitária no Brasil

alunos na gestão da TV Universitária, embora tenham uma importante presença nas


decisões quanto a produção dos programas em diversos casos.

Quanto a questão legal, a gestão vai depender do tipo de emissora que dispõe a IES.

As TVs abertas educativas são obrigadas a manter um Conselho de Programação no


organograma, que deve, inclusive, estar previsto nos Estatutos da IES, prevendo a
participação da comunidade atingida pelo sinal na gestão de sua programação. Os
diretores da emissora também deverão passar pelo crivo do Ministério das
Comunicações e todas as modificações na direção devem ser comunicadas ao
Executivo Federal. A direção da emissora é indicada pela IES.

No caso dos canais universitários a cabo, as IES têm optado por conselhos de
representantes das instituições que formam o consórcio. Há ainda outros conselhos
dentro do organograma, como de gestão, de ética e de programação, dependendo do
acordo de compartilhamento do canal universitário. A coordenação geral do canal
costuma ser eleita entre os representantes das IES com mandato estabelecido nos
estatutos.

Nas demais situações (internet, satélite, circuito interno), a gestão depende do


estabelecido pelas políticas internas.

5ª Etapa: Como Criar uma Grade de Programação

A programação de uma televisão universitária depende da capacidade de produção de


cada IES, aliada às suas possibilidades de intercâmbio - ou mesmo a importação - de
programas com outras IES. É importante lembrar que a ocupação dos meios de
transmissão de televisão universitária sempre foi feita de forma gradual por todas as
IES, iniciando-se com minutos, poucas horas de transmissão e, na medida da
ampliação da capacidade e da experiência adquirida, ampliando a programação.

No caso das emissoras abertas, a maior parte da programação é captada via satélite
de uma das geradoras educativas nacionais (TV Cultura de São Paulo, TVE Brasil),
estaduais (Rede Minas, TVE Bahia, TVE Rio Grande do Sul) ou privadas (STV -
Senac/Senai, Canal Futura). A programação local é inserida com autonomia em
horários escolhidos.

Nos canais universitários a cabo, a programação é estabelecida por regulamentação


interna, decidida pelo conselho de representantes das IES. É estabelecida uma
normatização interna, que pode variar entre os atuais modelos:

Programação rotativa: há a divisão do tempo de transmissão entre o número de


participantes do canal, alternando a grade de programação periodicamente entre as
instituições para que nenhuma das IES tenha privilégio de horários.

Horários por instituição: horários fixos de ocupação para cada instituição, que
podem ser estabelecidos pela simples divisão do tempo de forma igualitária ou por
participação financeira na manutenção do canal, entre outros critérios.

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 26


A Televisão Universitária no Brasil

Programação por faixa temática: é estabelecida uma faixa de horário dedicada a um


determinado formato ou conteúdo onde as IES produzirão e transmitirão suas
produções.

Programação mista: além de poder utilizar uma forma híbrida dos modelos
anteriores, os canais universitários podem utilizar-se de programação de emissoras
educativas, através de convênios, e de programas de outras IES do país, através de
intercâmbio. Uma forma que também pode ser utilizada pelos canais abertos.

Programação majoritária: acontece em casos onde a) só há uma IES na localidade


da TV a cabo, b) quando não há o interesse de outras instituições existentes, ou c)
quando as demais IES delegam a ocupação do canal a uma determinada IES, até se
estruturarem para a sua própria produção e conseqüente entrada na programação.

Nos demais meios de transmissão (satélite, internet e circuito restrito) cada IES
estabelece a sua programação e o tempo de transmissão, podendo, inclusive, utilizar
qualquer um dos modelos anteriores.

6ª Etapa: Manutenção da TV Universitária

A experiência brasileira é majoritariamente de manutenção da TV Universitária feita


com recursos das IES mantenedoras. Há diversas experiências de captação de
recursos próprios, mas nenhuma delas ainda foi suficiente para manter, durante um
período significativo, as despesas cotidianas da emissora.

No caso exclusivo das emissoras abertas, elas devem declarar, por força legal, ao
solicitar a outorga do canal, terem condições de manter, com recursos próprios, as
atividades da televisão educativa.

A propaganda é proibida por lei nas emissoras educativas abertas e nos canais
universitários, sendo permitido timidamente o uso de apoios culturais e patrocínios.
Em alguns casos, entidades públicas patrocinam

programas e/ou utilizam-se dos intervalos, com repasse de recursos. As entidades


privadas restringem-se aos patrocínios.

Duas importantes fontes de recursos são a) programas produzidos em parceria com


outras entidades que financiam a produção. Há, ainda, b)trabalhos por encomenda
onde a TV Universitária utiliza sua estrutura como uma produtora audiovisual para
terceiros ou para a própria instituição.

Nos canais universitários a cabo, quando há mais de uma IES participante, os custos
de manutenção são compartilhados pelas entidades dos consórcios.

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 27


A Televisão Universitária no Brasil

Uma Síntese

Abaixo, um quadro sintético das atividades que podem ser desenvolvidas para a
instalação de uma televisão universitária. Trata-se apenas de uma ilustração muito
resumida do caminho que pode ser percorrido, dependendo do canal escolhido para
transmissão.

Etapas TV aberta TV a cabo Satélite Internet Circuito


Solicitar estudo Verificar a Estudo de Projetar os Solicitar estudo
técnico de existência de disponibilização recursos técnico de
viabilização de operadora de TV a de canal em tecnológicos para expansão de
1 canal no PBTV cabo delegada satélite para a transmissão de sinal de TV pela
e/ou pela Anatel no cobertura da área televisão via rede área desejada
município requerida de computadores
Requerer o canal Organizar Projetar os Instalar ou Instalar
ao Ministério das encontro entre as recursos ampliar os estrutura de
Comunicações IES interessadas tecnológicos para instrumentos de transmissão via
no sentido de a transmissão de transmissão, micro-ondas ou
estabelecer um televisão via desenvolvendo cabo
2 cronograma de satélite softwares e
utilização do capacitando
canal, seu hardwares
compartilhamento
e sua forma de
gestão
Acompanhar o Organizar o Instalação de up- Produzir e Produzir e
processo pelos consórcio das IES link e recursos transmitir transmitir
vários setores do e formalizar à tecnológicos para
3 Ministério das operadora a transmissão
Comunicações ocupação do canal
(imediata ou
planejada)
Outorga de Estabelecer os Produzir e
concessão de estatutos, transmitir
canal pelo regulamento
4
Ministério das interno e código
Comunicações de ética do
consórcio
Aprovação pelo Projetar e instalar
Congresso um controle-
5 Nacional mestre
compartilhado
para transmissão
Produzir e Produzir e
transmitir transmitir
6 conforme as
regras do
consórcio

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 28


A Televisão Universitária no Brasil

Canais Universitários no Brasil

1. Cabodifusão

1.1. - Canais Compartilhados

1. CNU - Canal Universitário de São Paulo - São Paulo - SP


Operadoras:
NET (canal 11)
TVA (canal 71)

Universidade de São Paulo


Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (ABTU)
Universidade Federal de São Paulo(ABTU)
Universidade Presbiteriana Mackenzie
Universidade Paulista
Universidade Bandeirante de São Paulo
Universidade São Judas Tadeu
Universidade Cruzeiro do Sul (ABTU)
Universidade de Santo Amaro

2. UTV - Canal Universitário do Rio de Janeiro - Rio de Janeiro - RJ


Operadora: NET (Canal 16)

Universidade Estadual do Rio de Janeiro


Unversidade Federal do Rio de Janeiro
Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro
Universidade Estácio de Sá
Universidade Gama Filho
Universidade Veiga de Almeida
Universidade Castelo Branco
Fundação Universidade do Rio de Janeiro
Fundação Oswaldo Cruz
Instituto Militar de Engenharia
Universidade Cândido Mendes

3. Unitv - Canal Universitário de Porto Alegre - Porto Alegre - RS


Operadora: NET (Canal 16)
Internet

Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (ABTU)


Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Fundação Faculdade Federal de Ciências Médicas de Porto Alegre
Centro Universitário Ritter dos Reis
Faculdades São Judas Tadeu
Faculdades Porto-Alegrenses

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 29


A Televisão Universitária no Brasil

4. Canal Universitário de Campinas - Campinas - SP


Operadora: NET (Canal 10)

Universidade Estadual de Campinas (ABTU)


Pontifícia Universidade Católica de Campinas (ABTU)
Universidade Paulista
Universidade São Francisco

5. CNU - Canal Universitário de Vitória – Vitória - ES


Operadora: NET (Canal 14)

Universidade Federal do Espírito Santo


Centro Universitário Vila Velha
Faculdade Espírito Santense

6. Canal Universitário de Campo Grande - Campo Grande - MS


Operadora: NET (Canal 14)

Universidade para o desenvolvimento do Estado e da região do Pantanal (ABTU)


Universidade Católica Dom Bosco (ABTU)
Universidade Federal do Mato Grosso do Sul

7. Canal Universitário da Bahia – Salvador - BA


Operadora: NET (Canal 17)

Universidade Federal da Bahia


Universidade Católica de Salvador (ABTU)
Universidade Estadual da Bahia (ABTU)
Universidade Salvador – UNIFACS

8. CNUB - Canal Universitário de Bauru - Bauru - SP


Operadora: NET (Canal 10)

Universidade do Sagrado Coração (ABTU)


Universidade Paulista
Faculdades Integradas de Bauru

9. Canal Universitário de Ribeirão Preto - Ribeirão Preto - SP


Operadora: NET (Canal 10)

Universidade de Ribeirão Preto


Universidade Paulista

10. Canal Universitário de Fortaleza - CE


Operadora: NET (Canal 14)

Faculdade Integrada da Grande Fortaleza


Universidade Estadual do Ceará (Participa somente do Conselho Gestor, ainda não
produz conteúdo)

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 30


A Televisão Universitária no Brasil

Canais (Produtores de Conteúdo): 10


Canais (Exibição): 11
Instituições de Ensino Superior: 48

1.2 - Canais Exclusivos

1. TV Univali - Itajaí SC (ABTU)


Operadora: Via Cabo TV (Canal 17)

2. Unisc TV - Santa Cruz do Sul RS


Operadora: NET (Canal 15)

3. UPF TV - Passo Fundo RS (ABTU)


Operadora: NET (Canal 15)

4. UCS TV - Caxias do Sul RS (ABTU)


Operadora: NET
Canal 15 – Caxias Do Sul
Canal 15 – Farroupilha
Canal 15 – Bento Gonçalves

5. TV Campus - Santa Maria RS (UFSM)


Operadora: NET (Canal 15)

6. TV Ucpel - Pelotas RS
Operadoras:
NET (Canal 15)
Via Cabo TV (Canal 10)

7. Tv Unimep - Piracicaba SP (ABTU)


Operadora: NET (Canal 13)

8. Tv Fema - Assis SP (ABTU)


Operadora: Cabo Assis (Canal 09)

9.Tv Uno – Chapecó SC


Operadora: NET (Canal 15)

10. Unitevê - Niterói Rj (Uff)


Operadora: NET (Canal 17)

11. Tv Mix - Londrina Pr (Unopar)


Operadora: NET (Canal 07)

12. Tv Feevale – Novo Hamburgo RS (ABTU)


Operadora: NET (Canal 15)

13. Tv Furg – Rio Grande RS


Operadoras:
Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 31
A Televisão Universitária no Brasil

NET (Canal 15)


Cabo TV (Canal 10)

14. Unicruz Tv – Cruz Alta RS (ABTU)


Operadora: NET (Canal 15)

15. Tv Univale – Governador Valdares MG


Operadora: TVA (Canal 25)

16. Unis TV – Varginha MG (ABTU)


Operadora: Via Cabo TV (Canal 17)

Canais (Produtores de conteúdo): 16


Canais (Exibição): 20
Intituições de Ensino Superior: 16

Total - Cabodifusão
Canais (Produtores de Conteúdo): 26
Canais (Exibição): 31
Instituição de Ensino Superior: 64

2) Radiodifusão

2.1. Canais Exclusivos

1. TV Universitária - UFPE (Recife-PE)


TV Cultura - Canal 11 - Aberto
Internet

2. TV Universidade - UFMT (Cuiabá-MT)


TVE - Canal 02 - Aberto

3. TV Viçosa - UFV (Viçosa- MG)


Rede Minas / TV Cultura – Canal 13 - Aberto

4. TV UNI – SDBC (Cel. Fabriciano-MG)


TV Cultura - Canal 34 UHF

5. TV Macuxi - UFRR (Boa Vista-RR)


TVE - Canal 02 - Aberto

6. TV Palmas - UTO (Palmas-TO)


TV Cultura - Canal 13 - Aberto

7. TV Unibh Inconfidentes (Ouro Preto-Mg) (ABTU)


TV Cultura - Canal 15 UHF (Ouro Preto)
TV Cultura - Canal 20 UHF (Mariana)
TV Cultura - Canal 07 UHF (Acaiaca)

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 32


A Televisão Universitária no Brasil

8. Tv Lúmen – PUC-PR – (Curitiba – PR)


Futura - Canal 16 UHF
Rede Vida - Canal 26 UHF

9. Tv Taiamã – Unemat (Cáceres - MT)


TV Cultura - Canal 3 - Aberto

Total - Radiodifusão
Canais (Produtores de Conteúdo): 9
Canais (Exibição): 12
Instituições de Ensino Superior: 9

3) Cabodifusão e Radiodifusão

3.1. Canais Compartilhados


Operadoras:
NET (Canal 4)
Way TV (Canal 15)
Uma das associadas (PUC TV exibe telejornal diário e alguns programas no Canal 22
Cabo Net e 22 UHF – TV Horizonte)

1. TVU – TV Universitária de Belo Horizonte - Belo Horizonte - MG


Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (ABTU)
Centro Universitário de Belo Horizonte (ABTU)
Universidade Federal de Minas Gerais
Universidade Estadual de Minas Gerais

2. Canal Universitário de Curitiba PR


Operadoras:
NET (Canal 15)
TVA (Canal 71)
Gazeta - Canal 21 - UHF

Universidade Federal do Paraná

3.2. Canais Exclusivos

1. Furb Tv - Blumenau SC (ABTU)


Operadoras:
NET (Canal 10)
NET (Canal 15)
BTV (Canal 11)
BTV (Canal 42)
Canal 13 VHF (TVE)

2. UFSC TV - Florianópolis SC (ABTU)


Operadoras:
NET (Canal 15)
TV Cultura - Canal 02 - Aberto

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 33


A Televisão Universitária no Brasil

3. TV Unama - Belém PA (ABTU)


Operadoras:
TV Marajoara (Canal 50)
Mais TV (Canal 21)
TV Bandeirantes - Canal 13 - Aberto
Circuito Interno

4. Univap TV - São José dos Campos SP (ABTU)


Operadoras:
Canbrás (Canal 10)
TV Setorial - Canal 15 - UHF
Programas na Rede Vida (1.600 Cidades Em UHF, Tecsat, Sky, Directv, Net, TVA)

5. TV Universitária – UFRN – Natal - RN


Operadora:
Cabo TV (Canal 17)
TVE / TV Cultura - Canal 05 - Aberto

6. RTU - UFU (Uberlândia-Mg)


Operadora:
Image Telecom (Canal 05)
NET (Canal 14)
TVE e TV Cultura - Canal 04 - Aberto

7. Santa Cecília TV - Unisanta (Santos-SP) (ABTU)


Operadora:
Canbrás (Canal 14) - Guarujá, São Vicente, Santos
NET Santos - Canal 13
TVE - Canal 52 UHF - Santos, São Vicente, Praia Grande E Cubatão
TVE - Canal 51 UHF - Mongaguá e Itanhaém

8. TV Unisinos – (São Leopoldo-RS) (ABTU)


Operadora:
NET Sul (Canal 32)
Futura - Canal 30 UHF

9. TVU – Ufla (Lavras-MG)


Operadora:
Máster Cabo (Canal 13)
Rede Minas - Canal 13 - Aberto
Rede Minas - Canal 15 UHF

10. TV Educativa - Unifenas (Alfenas-MG)


Operadora:
Neo TV (Canal 13)
TV Cultura – Canal 02

11. TV Geraes – Funorte – (Montes Claros-Mg)


Operadora:
Cabo (Canal 07)
TV Cultura - Canal 02 - Aberta
Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 34
A Televisão Universitária no Brasil

Canais (Produtores De Conteúdo): 13


Canais (Exibição): 36
Instituições de Ensino Superior: 13

4) Microondas

1. Tv FAG – Cascavel PR
Operadora:
GTV (Canal 05)

Canais (Produtores de Conteúdo): 1


Canais (Exibição): 1
Instituições de Ensino Superior: 1

Total Cabodifusão + Radiodifusão + Cabodifusão e Radiodifusão + Microondas

Canais (Produtores De Conteúdo): 47


Canais (Exibição): 73
Instituições de Ensino Superior: 85

5) Outros Canais

5.1- Instituições de Ensino Superior que exibem programas em emissoras abertas

1. UDESC – Universidade do Estado de Santa Catarina – Florianópolis – SC


TV Cultura - Canal 02 - Aberta (Exibe no mesmo canal da UFSC TV)

2.TV UEG – Universidade do Estado de Goiás – Brasília – DF


TV Cultura - Canal 13 - Aberta

3. Tv Unesp – Bauru – SP
TV Prevê - Canal 31 - UHF

4. Tv Nilton Lins – Manaus – AM


TV Cultura - Canal 10 - Aberta

5. Unisul – Universidade do Sul de Santa Catarina – Tubarão – SC – (ABTU)


Rede SC / SBT - Canal 04 - Aberta

6. Unifor – Fortaleza – CE
Rede Diário - Canal 22 UHF

5.2. Instituições de Ensino Superior que exibem programas em emissoras fechadas

1. Uniplac – Universidade do Planalto Catarinense – Lages – SC


Operadora: NET (Canal 21)
Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 35
A Televisão Universitária no Brasil

2. Tv Fadom – Divinópolis – MG (ABTU)


Operadora: Master Cabo (Canal 20)

3. Telejornal da Metodista – São José Dos Campos – Sp


Operadora: TVA (Canal ABC 3)

4. Unisal – Centro Universitário Salesiano de São Paulo - Americana – SP


Operadora: Horizon (Canal 21)

5. CPCE – Embrião da Tv Universitária de Brasília – Brasília – DF


Operadora: NET (Canal 9) – TV Distrital

6. Unicentro – Universidade Estadual do Centro Oeste – Garapuava


Operadoras:
TV Difusora (Canal 16)
TV Cidade (Canal 15)

7. TV UBC – Universidade Braz Cubas – Mogi das Cruzes - SP


Operadora: Cambrás (Canal 96)

5.3. Instituições de Ensino Superior que exibem programas em Emissoras Abertas e


Fechadas

1. FTC – Faculdade de Tecnologia e Ciências – Salvador – BA


Operadora:
NET (Canal 38)
TV Salvador / Globo - Canal 28 UHF

Total - Canais Universitários (Outros Canais):

Instituições de Ensino Superior que exibem programas em emissoras abertas - 6


Instituições de Ensino Superior que exibem programas em emissoras fechadas - 7

Instituições de Ensino Superior que exibem programas em emissoras abertas e


fechadas - 1

Total :
Instituições de Ensino Superior (Produtores de Conteúdo): 14
Instituições de Ensino Superior (Exibição): 18
Instituições de Ensino Superior: 14

7) TVS na Internet

1. Telvis – Universidade Federal de São Carlos – SP

2. Tj UFRJ – Universidade Federal do Rio de Janeiro – RJ

3. Tj UERJ – Universidade Estadual do Rio de Janeiro – RJ

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 36


A Televisão Universitária no Brasil

4. Unitv - Canal Universitário de Porto Alegre - Porto Alegre – RS


Puc (Abtu) -Ufrgs-Sjudas-Fapa-Uniritter-Fffcmpa 6
(Mesmo conteúdo da TV )

5- Ufpe – Universidade Federal de Pernambuco – PE


(Mesmo conteúdo da Tv – Ao Vivo)

6. Web Tv Unisul – Universidade Do Sul De Santa Catarina


(Mesmo conteúdo da Tv)

7. Tv Unisinos

Total – TVs na Internet


Canais (Produtores De Conteúdo): 3
Sites: 7
Instituições de Ensino Superior: 3 (Uniteve e UFPE já estão contabilizadas no
Cabodifusão)

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 37


A Televisão Universitária no Brasil

Questionário

CNU - CANAL UNIVERSITÁRIO DE SÃO PAULO-SP

Nome completo, cargo, e-mail e telefone da pessoa responsável pelo preenchimento


do questionário.
Jota Theófilo Videira, Jornalista, Assessor de Comunicação do Canal
Universitário de São Paulo (CNU); jota@cnu.org.br ; 55 11 3034-6277

Nome da TV Universitária e da Instituição de Ensino Superior.


CNU Canal Universitário de São Paulo (Mackenzie, PUC, São Judas, Uniban,
Unicsul, Unip, Unisa, Universidade Federal de São Paulo e USP).

Data de fundação da TV.


10 de novembro de 1997.

Nome dos diretores da TV.


Josmar Arrais, Heliana Nogueira, Gabriel Priolli, Flávio Prado, Roberto Mac
Cracken, Cláudio Lemos, José Augusto Nasr, Fábio Figueiredo, Milton Linhares,
Henrique Flory, Cremilda Medina, Pedro Ortiz, José Nello Marques, Daniel De
Thomaz.

Freqüência.
Canais 7 NET e 71 TVA.

Potência.

Cobertura Geográfica e Populacional. (cidades que cobre e número de pessoas que


atinge)
São Paulo-SP 10 milhões de habitantes (IBGE 2000); 2,5 milhões de assinantes
de TV a Cabo (ABTA 2002).

Horas diárias ou semanais de produção inédita.


Média de 18 horas de produção inédita por semana.

Meios de Transmissão: aberta (UHF ou VHF); cabo; por satélite; por internet; circuito
interno ou canais comerciais.
Cabo – operadoras NET e TVA.

Conteúdo da programação. (porcentagem dedicada a programas de natureza


universitária, informativos, ciência, cultura e artes, entretenimento, esportes e outros)
As nove universidades são responsáveis pela produção de 72 programas do
CNU, de caráter diversificado que abrange as áreas da ciência e tecnologia,
educação, prestação de serviços, cultural, filosófica, entretenimento, cotidiano e
esportes universitários.

Tecnología utilizada: analógica, digital, etc.


Captação de Imagens: Digital e Analógica. Transmissão analógica.

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 38


A Televisão Universitária no Brasil

Formas de produção: própria, co-produção ou terceirização.


Produção própria. (Universidades)

Investimento inicial: local, equipamentos, pessoal, serviços, etc. (em reais ou US$)

Formas de Financiamento do Canal de TV: Universidade; patrocinadores; subsídios;


publicidade etc.
O CNU é mantido pelas as universidades que o compõem.

Custo por hora de gravação/emissão, custos por receptor (em reais ou US$) –
(média geral de custo de hora de produção/emissão e custo por telespectador)
R$ 669,64 por hora de gravação

É associada da ABTU – Associação Brasileira de Televisão Universitária ou da


ABEPEC - Associação Brasileira das Emissoras Públicas, Educativas e Culturais?
Não.

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 39


A Televisão Universitária no Brasil

UTV - CANAL UNIVERSITÁRIO DO RIO DE JANEIRO-RJ

Nome completo, cargo, e-mail e telefone da pessoa responsável pelo preenchimento


do questionário.
Nome: Mônica Schieck Chaves Lopes, Cargo: Secretaria/Assessora da Diretoria,
e-mail: mônica@utv.org.br, Tels.: (21) 2569.0985 / 2569.2029

Nome da TV Universitária e da Instituição de Ensino Superior.


Canal Universitário do Rio de Janeiro – UTV (Centro Universitário Da Cidade
(Univercidade), Fundação Cesgranrio, Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ),
Fundação Universidade Do Rio De Janeiro (UNI-Rio), Instituto Militar De
Engenharia (IME), Pontifícia Universidade Católica (PUC Rio), Universidade
Candido Mendes (UCAM), Universidade Castelo Branco (UCB), Universidade Do
Estado Do Rio De Janeiro (UERJ), Universidade Estácio De Sá, Universidade
Federal Do Rio De Janeiro (UFRJ), Universidade Gama Filho (UGF)

Data de fundação da TV.


30 de agosto de 1999

Nome dos diretores da TV.


Presidente: Pe. Jesus Hortal Sanchez, Diretor Executivo: Antônio Celso Alves
Pereira, Diretora Superintendente: Gabriella Dias de Oliveira, Diretor de
Programação: Gerardo Lucas, Coordenador Executivo: Altamir Braga

Freqüência.
Canal 16 da operadora NET Rio

Potência.
Transmissão ótica

Cobertura Geográfica e Populacional. (cidades que cobre e número de pessoas que


atinge)
A área de cobertura é o município do Rio de Janeiro. Acreditamos que atinja 250
mil assinantes, pois depois da nossa estréia não houve expansão da NET no
Rio.

Horas diárias ou semanais de produção inédita.


Exibimos 17h30 de produção inédita por semana.

Meios de Transmissão: aberta (UHF ou VHF); cabo; por satélite; por internet; circuito
interno ou canais comerciais.
Transmissão via cabo.

Conteúdo da programação (porcentagem dedicada a programas de natureza


universitária, informativos, ciência, cultura e artes, entretenimento, esportes e outros)
A grade de programação da UTV está agrupada em faixas temáticas, são elas:
Idéias – programas de debate
Fora de Série – programas especiais
Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 40
A Televisão Universitária no Brasil

Viver – saúde e ecologia


Oficina – programas experimentais
Olhar – programas interdisciplinares
Dois Mil – programas sobre tecnologia
Movimento – programas sobre artes, música, literatura, cinema, etc.

Porcentagem* de produção por faixa temática:


Idéias – 38%
Fora de Série – 15%
Viver – 13%
Oficina – 14%
Olhar – 13%
Dois Mil – 4%
Movimento – 3%

* Esses dados são do final de 2002, mas não acredito que tenha tido modificações
expressivas ao longo de 2003.

Tecnología utilizada: analógica, digital, etc.


Analógica.

Formas de produção: própria, co-produção ou terceirização.


Cada universidade associada produz seus programas. Algumas associadas tem
estúdio próprio outras terceirizam.

Investimento inicial: local, equipamentos, pessoal, serviços, etc. (em reais ou US$)
Não sei responder.

Formas de Financiamento do Canal de TV: Universidade; patrocinadores;, subsídios,


publicidade etc.
As treze universidades associadas pagam uma mensalidade e, as vezes,
contamos com a participação de alguns apoios culturais.

Custo por hora de gravação/emissão, custos por receptor (em reais ou US$) –(média
geral de custo de hora de produção/emissão e custo por telespectador)
Não sei... cada universidade produz seus programas....

É associada da ABTU – Associação Brasileira de Televisão Universitária ou da


ABEPEC - Associação Brasileira das Emissoras Públicas, Educativas e Culturais?
Não, a UTV não é associada a nenhuma das duas.

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 41


A Televisão Universitária no Brasil

UNITV - CANAL UNIVERSITÁRIO DE PORTO ALEGRE-RS

Nome completo, cargo, e-mail e telefone da pessoa responsável pelo preenchimento


do questionário
Carlos Alberto Carvalho, presidente do Conselho Gestor da UNITV,
calberto@unitv.tv.br, (51) 3320-3503.

Nome da TV Universitária e da Instituição de Ensino Superior


UNITV – TV Universidade. Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
(PUCRS).

Data de fundação da TV
03/09/1998.

Nome dos diretores da TV


Carlos Alberto Carvalho (presidente) - Pontifícia Universidade Católica do Rio
Grande do Sul. Ricardo Schneiders da Silva (vice-presidente) - Universidade
Federal do Rio Grande do Sul. Jane Bestetti (tesoureira) - Centro Universitário
Ritter dos Reis.

Freqüência
Utiliza-se do Canal 15 da operadora de TV a cabo NET / Porto Alegre.

Potência
Não transmite o sinal através de antena de TV aberta.

Cobertura Geográfica e Populacional (cidades que cobre e número de pessoas que


atinge)
Atinge os assinantes da NET da cidade de Porto Alegre (em média, 150.000
assinantes – informação extra-oficial).

Horas diárias ou semanais de produção inédita


14 (quatorze) horas semanais

Meios de Transmissão: aberta (UHF ou VHF); cabo; por satélite; por internet; circuito
interno ou canais comerciais
TV a cabo e Internet.

Conteúdo da programação (porcentagem dedicada a programas de natureza


universitária, informativos, ciência, cultura e artes, entretenimento, esportes e outros)
Natureza universitária: 21%
Informativos: 29%
Ciência: 9%
Cultura e artes: 29%
Entretenimento: 12%
Obs. computados apenas os programas da PUCRS que é associada da ABTU.

Tecnología utilizada: analógica, digital, etc


Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 42
A Televisão Universitária no Brasil

Analógica e digital.

Formas de produção: própria, co-produção ou terceirização


Própria (refere-se apenas à PUCRS, que é associada da ABTU).

Investimento inicial: local, equipamentos, pessoal, serviços, etc. (em reais ou US$)
Não quantificado.

Formas de Financiamento do Canal de TV: Universidade; patrocinadores;, subsídios,


publicidade etc.
Mensalidades pagas pelas Instituições de Ensino Superior.

Custo por hora de gravação/emissão, custos por receptor (em reais ou US$)–(média
geral de custo de hora de produção/emissão e custo por telespectador)
Cada Instituição de Ensino Superior, participante do canal, tem a
responsabilidade pelos custos de produção e apresentação de seus programas.

É associada da ABTU – Associação Brasileira de Televisão Universitária ou da


ABEPEC - Associação Brasileira das Emissoras Públicas, Educativas e Culturais?
A Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), onde estão a
sede, a central geradora e os estúdios da UNITV, é associada Canal Universitário
de Porto Alegre.

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 43


A Televisão Universitária no Brasil

CANAL UNIVERSITÁRIO DE CAMPINAS- SP

Nome completo, cargo, e-mail e telefone da pessoa responsável pelo preenchimento


do questionário.
Raul Araujo, Gerente, raul.araujo@cnc.tv.br - 19. 37882434.

Nome da TV Universitária e da Instituição de Ensino Superior.


Canal Universitário Campinas- Formado pela Unicamp, PUCC, Unip.

Data de fundação da TV
Abril de 2000.

Nome dos diretores da TV


Prof.Nuno César Pereira de Abreu- Unicamp, Prof.Brasílio Camargo de Brito
Filho- Unip, Prof.Juliano Maurício de Carvalho – PUC Campinas.

Frequência
Via Cabo.

Potência

Cobertura Geográfica e Populacional (cidades que cobre e número de pessoas que


atinge)
Campinas e parte de Indaiatuba 970 mil habitantes.

Horas diárias ou semanais de produção inédita


3 horas diárias.

Meios de Transmissão: aberta (UHF ou VHF); cabo; por satélite; por internet; circuito
interno ou canais comerciais.
Via Cabo.

Conteúdo da programação (porcentagem dedicada a programas de natureza


universitária, informativos, ciência, cultura e artes, entretenimento, esportes e outros)
80% de natureza universitária 20% outros.

Tecnología utilizada: analógica, digital, etc


Analógica e Digital.

Formas de produção: própria, co-produção ou terceirização


Própria.

Investimento inicial: local, equipamentos, pessoal, serviços, etc. (em reais ou US$)
R$ 160.000,00.

Formas de Financiamento do Canal de TV: Universidade; patrocinadores;, subsídios,


publicidade etc.

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 44


A Televisão Universitária no Brasil

O Canal é mantido pelas universidades

Custo por hora de gravação/emissão, custos por receptor (em reais ou US$)–(média
geral de custo de hora de produção/emissão e custo por telespectador)
Não tem esse cálculo.

É associada da ABTU – Associação Brasileira de Televisão Universitária ou da


ABEPEC - Associação Brasileira das Emissoras Públicas, Educativas e Culturais?
TV PUC Campinas e TV PUC Campinas são associadas da ABTU.

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 45


A Televisão Universitária no Brasil

CNU - CANAL UNIVERSITÁRIO DE VITÓRIA-ES

Nome completo, cargo, e-mail e telefone da pessoa responsável pelo preenchimento


do questionário
Gilvan Rodrigues Gonçalves - Diretor Técnico, Tel: 27 – 3334-5272 e 27- 9989-
8594, Email: tvix@bol.com.br

Nome da TV Universitária e da Instituição de Ensino Superior


Canal Universitário de Vitória
Formação: Ufes (TV Ufes), Faesa (TV Faesa) e UVV (Uni.TV)

Data de fundação da TV
17 de fevereiro de 2001

Nome dos diretores da TV


Victor Gentilli – (TV Ufes), Tatiana Gianórdoli (Uni.TV) e Marco Rost (TV Faesa)

Frequência

Potência

Cobertura Geográfica e Populacional (cidades que cobre e número de pessoas que


atinge)
Vitória e Vila Velha – ES.
N° de Assinantes da TV a Cabo: +/- 20.000 x 4 = 80.000 pessoas

Horas diárias ou semanais de produção inédita


Aproximadamente 5 horas semanais

Meios de Transmissão: aberta (UHF ou VHF); cabo; por satélite; por internet; circuito
interno ou canais comerciais
Transmissão feita por TV a Cabo

Conteúdo da programação (porcentagem dedicada a programas de natureza


universitária, informativos, ciência, cultura e artes, entretenimento, esportes e outros)
Conteúdo: 30% informativos, 50% culturais e artísticos, 10% universitários e 10%
científicos.

Tecnología utilizada: analógica, digital, etc


Analógica e digital na produção e analógica na exibição

Formas de produção: própria, co-produção ou terceirização


Produção própria (TV Faesa e Uni.TV) e terceirização (TV Ufes)

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 46


A Televisão Universitária no Brasil

Investimento inicial: local, equipamentos, pessoal, serviços, etc. (em reais ou US$)

Formas de Financiamento do Canal de TV: Universidade; patrocinadores;, subsídios,


publicidade etc.
As três instituições financiam separadamente suas produções (Universidade)

Custo por hora de gravação/emissão, custos por receptor (em reais ou US$) – (média
geral de custo de hora de produção/emissão e custo por telespectador)

É associada da ABTU – Associação Brasileira de Televisão Universitária ou da


BEPEC - Associação Brasileira das Emissoras Públicas, Educativas e Culturais?
Não

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 47


A Televisão Universitária no Brasil

CANAL UNIVERSITÁRIO DE CAMPO GRANDE - CAMPO GRANDE MS

Nome completo, cargo, e-mail e telefone da pessoa responsável pelo preenchimento


do questionário
Walter Demirdjian - Coordenador Operacional - fmucdb.walter@ucdb.br - 312-
3397

Nome da TV Universitária e da Instituição de Ensino Superior


TV UCDB - Universidade Católica Dom Bosco

Data de fundação da TV
1998
Nome dos diretores da TV
Coordenador de Conteúdo - Henrique M. Shuto, Apoio - Paulo Yafuso e José
Eduardo Galhindo, Novo Coordenador Operacional - Walter Demirdjian

Freqüência
Inexistente - NET - TV a cabo canal 14

Potência
Inexistente - TV a cabo

Cobertura Geográfica e Populacional (cidades que cobre e número de pessoas que


atinge)
Campo Grande – 15 mil

Horas diárias ou semanais de produção inédita


2 horas diárias

Meios de Transmissão: aberta (UHF ou VHF); cabo; por satélite, por internet; circuito
interno ou canais comerciais
Fechada - TV a cabo

Conteúdo da programação (porcentagem dedicada a programas de natureza


universitária, informativos, ciência, cultura e artes, entretenimento, esportes e outros).
A TV UCDB produz, semanalmente, seis programas
- Câmera 2 (bastidores da comunicação)
- Antena Cultural (entretenimento, notícias e fatos ligados a cultura)
- Vinil Digital (musical com as principais bandas regionais)
- UCDB Repórter (programa jornalístico)
- De Olho no Futuro (programa educativo)
- Almanaque (programa de variedades)

Tecnología utilizada: analógica, digital, etc


Digital formato Digital-S

Formas de produção: própria, co-produção ou terceirização


Basicamente própria. Estamos estudando, para futuro próximo, co-produção.
Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 48
A Televisão Universitária no Brasil

Investimento inicial: local, equipamentos, pessoal, serviços, etc. (em reais ou US$)
US$ 500,000.00

Formas de Financiamento do Canal de TV: Universidade; patrocinadores;, subsídios,


publicidade etc.
Não tem

Custo por hora de gravação/emissão, custos por receptor (em reais ou US$) - (média
geral de custo de hora de produção/emissão e custo por telespectador)

É associada da ABTU - Associação Brasileira de Televisão Universitária ou da


ABEPEC - Associação Brasileira das Emissoras Públicas, Educativas e Culturais?
ABTU

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 49


A Televisão Universitária no Brasil

CANAL UNIVERSITÁRIO DA BAHIA - Salvador BA

Nome completo, cargo, e-mail e telefone da pessoa responsável pelo preenchimento


do questionário.
Hugo Agar Oliveira Belens, E-mails: tvucsal@ucsal.br / hbelens@hotmail.com
Tel: (71) 324-7734 / Fax: (71) 322-4946

Nome da TV Universitária e da Instituição de Ensino Superior


Televisão UCSal / TV UCSAL
Universidade Católica do Salvador - UCSal

Data de fundação da TV
1º de outubro de 2001

Nome dos diretores da TV


Prof. Hugo Agar Oliveira Belens

Freqüência
Canal EIA16 – 133,2625 MHZ

Potência
TV a Cabo

Cobertura Geográfica e Populacional (cidades que cobre e número de pessoas que


atinge)
Geográfica: Salvador
Populacional: 45.000

Horas diárias ou semanais de produção inédita


Quatro horas de programação diária, de terça-feira a domingo, totalizando 24
horas semanais.

Meios de Transmissão: aberta (UHF ou VHF); cabo; por satélite; por internet; circuito
interno ou canais comerciais.
Cabo

Conteúdo da programação (porcentagem dedicada a programas de natureza


universitária, informativos, ciência, cultura e artes, entretenimento, esportes e outros)
Universitária: 40%
Ciência: 8%
Cultura e artes: 10%
Esportes: 2%
Outros (Comunidade, política, ética, economia, jurídica): 40%

Tecnología utilizada: analógica, digital, etc


Analógica

Formas de produção: própria, co-produção ou terceirização


Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 50
A Televisão Universitária no Brasil

Terceirização.

Investimento inicial: local, equipamentos, pessoal, serviços, etc. (em reais ou US$)
R$ 150.000,00 (Cento e Cinqüenta Mil Reais) – Em fase de implementação

Formas de Financiamento do Canal de TV: Universidade, patrocinadores, subsídios,


publicidade etc.
Universidade

Custo por hora de gravação/emissão, custos por receptor (em reais ou US$) –
(média geral de custo de hora de produção/emissão e custo por telespectador)
R$ 600,00 (Seiscentos Reais)

É associada da ABTU – Associação Brasileira de Televisão Universitária ou da


ABEPEC - Associação Brasileira das Emissoras Públicas, Educativas e Culturais?
Associada a ABTU

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 51


A Televisão Universitária no Brasil

CANAL UNIVERSITÁRIO DE BAURU-SP

Nome completo, cargo, e-mail e telefone da pessoa responsável pelo preenchimento


do questionário.
Luís Victorelli, pres. Conselho Gestor do CNUB.

Nome da TV Universitária e da Instituição de Ensino Superior


Canal Universitário de Bauru (CNUB).

Data de fundação da TV
06 de novembro de 1998.

Nome dos diretores da TV


Presidente: Luís Victorelli, Diretor: José Ranieri Neto, Vice-Diretor: Geraldo
Magela Alves, 1º Secretário: Chiara Ranieri, 2º Secretário: Mariângela Lopes
Murad.

Frequência
Canal 14 da Operadora NET-Bauru.

Potência
Cabodifusão.

Cobertura Geográfica e Populacional (cidades que cobre e número de pessoas que


atinge)
Área de abrangência da Operadora.

Horas diárias ou semanais de produção inédita


21 horas semanais.

Meios de Transmissão: aberta (UHF ou VHF); cabo; por satélite; por internet; circuito
interno ou canais comerciais
Cabodifusão.

Conteúdo da programação (porcentagem dedicada a programas de natureza


universitária, informativos, ciência, cultura e artes, entretenimento, esportes e outros)
Educação, Cultura e Cidadania: 80%, Outros temas: 20%.

Tecnología utilizada: analógica, digital, etc


Betacam.

Formas de produção: própria, co-produção ou terceirização


O CNUB exibe os programas produzidos pelas associadas.

Investimento inicial: local, equipamentos, pessoal, serviços, etc. (em reais ou US$)

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 52


A Televisão Universitária no Brasil

Formas de Financiamento do Canal de TV: Universidade; patrocinadores;, subsídios,


publicidade etc.
Mensalidade das associadas.

Custo por hora de gravação/emissão, custos por receptor (em reais ou US$) –
(média geral de custo de hora de produção/emissão e custo por telespectador)

É associada da ABTU – Associação Brasileira de Televisão Universitária ou da


ABEPEC - Associação Brasileira das Emissoras Públicas, Educativas e Culturais?
Sim, USC TV é associada da ABTU.

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 53


A Televisão Universitária no Brasil

CANAL UNIVERSITÁRIO DE RIBEIRÃO PRETO-SP

Nome completo, cargo, e-mail e telefone da pessoa responsável pelo preenchimento


do questionário?
Sonia Maria Camargo dos Santos, Presidente do Conselho Gestor do Canal. E-
mail - ssantos@unaerp.br. Tel - (016) 603 6730
Adriana Canova Simionato, Coordenação da TV UNAERP. E-mail –
acanova@unaerp.br. Tel - (016) 603 6848.

Nome do Canal?
Canal Universitário de Ribeirão Preto

Data de fundação do Canal?


O Canal foi inaugurado em 14 de junho de 2002, mês do aniversário da cidade de
Ribeirão Preto. A solenidade de inauguração ocorreu na Sociedade Recreativa
de Ribeirão Preto.

Nome dos diretores do Canal.


O Canal Universitário foi implementado pela TV UNAERP em parceria com a TV
UNIP, para isso, constituíram um Conselho Gestor que tem como princípio
garantir a execução, o acordo institucional e a condução dos objetivos do canal.
Este Conselho exerce sua atividade, através de uma diretoria executiva e de
reuniões plenárias. A diretoria é constituída por quatro membros, escolhidos
dentre os integrantes do Conselho Gestor. Cada universidade parceira requer
seis integrantes da equipe com no mínimo dois de cada lado. Estes se reúnem
periodicamente para conduzir e direcionar os processos e trabalhos do Canal
Universitário.
Coordenação da TV UNAERP:
Profa. Dra. Adriana Canova Simionato
A TV UNAERP indicou como seus titulares para o canal:
Profa. Dra. Neide Aparecida De Souza Lehfeld – Diretora de Ensino, Pesquisa e
Extensão da Universidade de Ribeirão Preto
Alicia Maria Bonini Ribeiro – Diretora Administrativa Financeira da Universidade
de Ribeirão Preto
Profa. Sonia Maria Camargo dos Santos – Coordenadora da Divisão de
Marketing e Comunicação da UNAERP
Como suplente:
Teobaldo Rivas – Diretor de Projetos Estratégicos da UNAERP
Em relação à presidência do Conselho Gestor: é exercida na forma de rodízio.
Atualmente a presidente do Conselho é a Profa. Sonia Maria Camargo dos
Santos da UNAERP e a Vice –presidente é a reitora da UNIP, Melania Dalla Torre.
A TV UNIP indicou como seus titulares para o canal:
Profa. Angela Antônia Lopes Biudes
Prof. José Pacheco de Almeida Prado
Obs: O nome dos titulares da TV UNIP para o canal é melhor confirmar com a
coordenação da TV UNIP.

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 54


A Televisão Universitária no Brasil

Frequência
O Canal formado pela TV UNAERP e TV UNIP é sintonizado no Canal 10 da NET

Cobertura Geográfica e Populacional (cidades que cobre e número de pessoas que


atinge)
Ribeirão Preto, com população de 550 mil habitantes.

Horas diárias e semanais de produção inédita


Temos apenas da TV UNAERP que é uma produção inédita semanal de 5 horas e
ainda produz reportagens e documentários para a TV Cultura.

Meios de transmissão: aberta (UHF ou VHF); cabo; por satélite; por internet; circuito
interno ou canais comerciais?
Sintonizado no Canal 10 da NET via TV à Cabo.

Conteúdo da programação (porcentagem dedicada a programas de natureza


universitária, informativos, ciência, cultura e artes, entretenimento, esportes e outros)
A programação do Canal Universitário tem como principal objetivo estreitar o
contato com a comunidade ribeirão-pretana, que participa diretamente e
indiretamente em toda a grade de programação, junto com o público
universitário, trocando informações e conhecimento, bem como prestação de
serviços..
A grade de programação é diversificada, de cunho educativo, voltada para
segmentos jovens, adulto e infantil, com o objetivo de contribuir para o
aprofundamento do debate sobre questões de relevância na atualidade e de
colaborar na consolidação da cidadania. Assim os programas do Canal
trabalham com questões universitárias, informativas, ciência, cultura e artes,
entretenimento, esportes, entre outros fatores de cunho educativo.
A grade de programação é montada pela TV Unaerp e TV UNIP.

Tecnologia utilizada: analógica, digital, etc?


A tecnologia utilizada é digital.

Formas de produção: própria, co-produção ou terceirização?


Parte da programação do Canal é abastecida pela TV Unaerp, que possui
produção própria.

Formas de Financiamento do Canal de TV: Universidade; patrocinadores;, subsídios,


publicidade etc?
O Canal é patrocinado 50% pela Unaerp-Universidade de Ribeirão Preto e 50%
pela Unip-Universidade Paulista.

É associada da ABTU - Associação Brasileira de Televisão Universitária ou da


ABEPEC – Associação Brasileira das Emissoras Públicas, Educativas e Culturais?
Não.

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 55


A Televisão Universitária no Brasil

CANAL UNIVERSITÁRIO DE FORTALEZA-CE

Nome completo, cargo, e-mail e telefone da pessoa responsável pelo preenchimento


do questionário
Paulo Roberto Melo de Castro Nogueira, Diretor Executivo do Canal Universitário
de Fortaleza e Diretor Geral da FGF-TV, paulonogueira@fgf.edu.br, (85) 299-9900.

Nome da TV Universitária e da Instituição de Ensino Superior


Canal Universitário de Fortaleza, Faculdade Integrada da Grande Fortaleza.

Data de fundação da TV
01/11/2001.

Nome dos diretores da TV


Paulo Roberto Melo de Castro Nogueira - Diretor Geral, Jonas Luis da Silva -
Diretor Executivo.

Cobertura Geográfica e Populacional (cidades que cobre e número de pessoas que


atinge)
Região coberta pelo cabeamento da NET Fortaleza, aproximadamente 100.000
potenciais telespectadores.

Horas diárias ou semanais de produção inédita


Seis horas semanais de produção própria inédita e 12 horas semanais de
produção de parceiros inédita.

Meios de Transmissão: aberta (UHF ou VHF); cabo; por satélite; por internet; circuito
interno ou canais comerciais
Transmissão por cabo.

Conteúdo da programação (porcentagem dedicada a programas de natureza


universitária, informativos, ciência, cultura e artes, entretenimento, esportes e outros)
40% programas de natureza universitária
20% esportes
40% informativos

Tecnología utilizada: analógica, digital, etc


Tecnologia digital.

Formas de produção: própria, co-produção ou terceirização


Produção própria e co-produção.

Investimento inicial: local, equipamentos, pessoal, serviços, etc. (em reais ou US$)
Aproximadamente R$180.000.

Formas de Financiamento do Canal de TV: Universidade; patrocinadores;, subsídios,


publicidade etc.

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 56


A Televisão Universitária no Brasil

Financiamento 80 % pela Universidade e 20% de apoios culturais

Custo por hora de gravação/emissão, custos por receptor (em reais ou US$) – (média
geral de custo de hora de produção/emissão e custo por telespectador)
Custo aproximado de produção/emissão – R$1.000/H
Custo aproximado por telespectador – R$0,50 p/ telespectador

É associada da ABTU – Associação Brasileira de Televisão Universitária ou da


ABEPEC - Associação Brasileira das Emissoras Públicas, Educativas e Culturais?
Não.

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 57


A Televisão Universitária no Brasil

TV UNIVALI - ITAJAÍ - SC

Nome completo, cargo, e-mail e telefone da pessoa responsável pelo preenchimento


do questionário
Luciene Rebelo Cruz – programação/administrativo TV UNIVALI/LPI ,
luciene.tv@univali.br, 047 341 7937.

Nome da TV Universitária e da Instituição de Ensino Superior.


TV UNIVALI - Universidade do Vale do Itajaí –UNIVALI.

Data de fundação da TV.


27.04.02.

Nome dos diretores da TV.


Prof. MSc Alberto Cesar Russi – Coordenador do Sistema Educativo de Rádio e
TV UNIVALI e diretor do Centro de Educação de Ciências Humanas e da
Comunicação.

Freqüência.
Canal 17 do serviço de distribuição de televisão a cabo de Itajaí/SC.

Potência.
Parâmetro inexistente- transmissão a cabo.

Cobertura Geográfica e Populacional. (cidades que cobre e o número de pessoas que


atinge)
Assinantes da Via Cabo Tv em Itajaí/SC .

Horas diárias ou semanais de produção inédita.


Horas diárias de produção inédita 3h30min .

Meios de Transmissão : aberta (UHF ou VHF); cabo; por satélite ; por internet; circuito
interno ou canais comerciais .
Cabo para Itajaí/SC e através de circuito fechado de TV internamente na
universidade.

Conteúdo da programação ( porcentagem dedicada a programas de natureza


universitária , informativos , ciência, cultura e artes, entretenimento, esportes e outros)
Natureza universitária – 1h ( UNIVALI SAÚDE , CONSTRUINDO
CONHECIMENTO)Informativos – 1h30min ( JORNAL UNIVALI / CONVERSA
INFORMAL / DIÁLOGOS DA DESCONSTRUÇÃO / JORNALISMO EM FORMAÇÃO)
Ciência - 1h ( UNIVALI SAÚDE / TERRA E MAR )
Cultura e Artes – 1h30 ( ARQUIVO SC / CONFRARIA DA ARTE , QUADRO DE
EVENTOS FINAL PROGRAMAÇÃO )
Entretenimento – 1h (Antenado / Microfonia)
Esportes – 1h (Univali Esportes / Câmera Esportiva)
Política – 30 min (Debates Contemporâneos)
Gastronomia _ 30 min (Tour Gourmet)
Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 58
A Televisão Universitária no Brasil

Religião – 1h – (Pastoral Universitária)

Tecnologia utilizada: analógica, digital etc.


A produção é realizada em ilhas de edição analógicas (2 ilhas em S-VHS) e
digitais (2 ilhas Sony ES3, 3 ilhas PC com Adobe Premiere e 01 Macintosh com
Final Cut Pro).

Formas de produção : própria , co- produção ou terceirização.


A grande maioria da programação é produzida pela própria TV Univali.

Investimento inicial : local , equipamentos, pessoal, serviços etc. (em reais ou US$)
Local: R$700.809,56
Equipamentos: R$995.027,34
Pessoal: R$181.691,96
Serviços: R$675,10

Formas de Financiamento do Canal de TV:


Fundação Universidade do Vale do Itajaí

Custo por hora de gravação /emissão , custos por receptor (em reais ou US$) –
(média geral de custo de hora de produção/ emissão e custo por telespectador)
Reportagem Cinematográfica:
Saída 1 hora = R$ 100
Saída 3 horas = R$ 300
Saída 5 horas = R$ 400
Saída 8 horas = R$ 650
Telejornalismo:
Reportagem = R$ 150,00/minuto (de matéria já editada com até 2 fontes)
Edição não Linear (com equipamento) = R$ 150,00/hora
Edição Linear (com equipamento) = R$ 100,00/hora

É associada da ABTU – Associação Brasileira de Televisão Universitária ou da


ABEPEC – Associação Brasileira das Emissoras Públicas , Educativas e Culturais?
ABTU

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 59


A Televisão Universitária no Brasil

UNISC TV - SANTA CRUZ DO SUL - RS

Nome completo, cargo, e-mail e telefone da pessoa responsável pelo preenchimento


do questionário
Leonel Fernando Aurélio Aires, Diretor da TV, leonelaires@hotmail.com, (51)
3717 7536 e 99982884

Nome da TV Universitária e da Instituição de Ensino Superior


Unisc TV e Universidade de Santa Cruz do Sul

Data de fundação da TV
20 de julho de 1996

Nome dos diretores da TV


Direção Geral – Leonel Fernando Aurélio Aires

Frequência
(TV a Cabo – canal 15)

Potência

Cobertura Geográfica e Populacional (cidades que cobre e número de pessoas que


atinge)
Santa Cruz do Sul (RS) – assinantes de TV a Cabo (número indefinido – já foi de
4.000 assinantes)

Horas diárias ou semanais de produção inédita


4 horas semanais de produção própria e mais veiculação de documentários e
programas obtidos a partir de parcerias

Meios de Transmissão: aberta (UHF ou VHF); cabo; por satélite; por internet; circuito
interno ou canais comerciais
TV a Cabo

Conteúdo da programação (porcentagem dedicada a programas de natureza


universitária, informativos, ciência, cultura e artes, entretenimento, esportes e outros)
Quase a totalidade da programação tem relação direta com a Universidade
(projetos de pesquisa e extensão e inserção na comunidade)

Tecnología utilizada: analógica, digital, etc


Tecnologia digital

Formas de produção: própria, co-produção ou terceirização


Produção própria

Investimento inicial: local, equipamentos, pessoal, serviços, etc. (em reais ou US$)
Aproximadamente R$ 50.000,00

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 60


A Televisão Universitária no Brasil

Formas de Financiamento do Canal de TV: Universidade; patrocinadores;, subsídios,


publicidade etc
Apoiadores culturais e recursos institucionais.

Custo por hora de gravação/emissão, custos por receptor (em reais ou US$) – (média
geral de custo de hora de produção/emissão e custo por telespectador)
Não temos este acompanhamento

É associada da ABTU – Associação Brasileira de Televisão Universitária ou da


ABEPEC - Associação Brasileira das Emissoras Públicas, Educativas e Culturais?
Não

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 61


A Televisão Universitária no Brasil

UPF TV - PASSO FUNDO-RS

Nome completo, cargo, e-mail e telefone da pessoa responsável pelo preenchimento


do questionário
José Henrique Moreira da Fonseca, Coordenador UPFTV, jhfonseca@upf.br, (54)
9965-2791 (54) 316- 8287

Nome da TV Universitária e da Instituição de Ensino Superior


UPFTV , uma emissora da Fundação Universidade de Passo Fundo

Data de fundação da TV
Maio de 2001

Nome dos diretores da TV


Presidente da Fundação Universidade de Passo Fundo (Luiz Carlos Manzato),
Reitor da Universidade de Passo Fundo (Rui Getúlio Soares), Coordenador
UPFTV (Henrique Fonseca), Supervisor Técnico (Carlos Alejandro), Editor Chefe
(Iura Kurtz)

Frequência

Potência

Cobertura Geográfica e Populacional (cidades que cobre e número de pessoas que


atinge)
Passo Fundo . assinantes de TV a cabo - 6.000

Horas diárias ou semanais de produção inédita


Três horas diárias - uma hora e meia de produção inédita

Meios de Transmissão: aberta (UHF ou VHF); cabo; por satélite; por internet; circuito
interno ou canais comerciais
Transmissão via TV a cabo - canal 15
TV a cabo - já com concessão e Poutorga para canal aberto. Previsão para 2005

Conteúdo da programação (porcentagem dedicada a programas de natureza


universitária, informativos, ciência, cultura e artes, entretenimento, esportes e outros)
São 12 programas .
1 programa de jornalismo diário
1 programa de literatura duas vezes por semana
1 programa sobre assuntos de jovens e adolescentes 2 vezes por semana
9 programas semanais
CONTEÚDO DA PROGRAMAÇÃO
TV CIDADE - jornalismo com edição diária
UNIVERSIDADE ABERTA - Ciência
MOSAICO - Programa de entretenimento
OUTRAS PALAVRAS - Cultura e Literatura
ARTE NA COZINHA - A culinária regional
Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 62
A Televisão Universitária no Brasil

REGRA DO JOGO - Esporte


TV DEBATE -
ENTREVISTA ESPECIAL - perfil
ACORDE - música
ENCICLOPÉDIA - Resgate do Rock
A SEMANA - Jornalismo
MUNDO DA LEITURA - programa infantil

Tecnología utilizada: analógica, digital, etc


Analógica e Digital

Formas de produção: própria, co-produção ou terceirização


Própria e terceirizada

Investimento inicial: local, equipamentos, pessoal, serviços, etc. (em reais ou US$)
Preparando-se para a transmissão aberta a partir de 2005 .
Investimento de 250 mil dólares .

Formas de Financiamento do Canal de TV: Universidade; patrocinadores;, subsídios,


publicidade etc.
Universidade e captação de recursos

Custo por hora de gravação/emissão, custos por receptor (em reais ou US$) –
(média geral de custo de hora de produção/emissão e custo por telespectador)
Não tem esse cálculo

É associada da ABTU – Associação Brasileira de Televisão Universitária ou da


ABEPEC - Associação Brasileira das Emissoras Públicas, Educativas e Culturais?
Sim, associada da ABTU.

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 63


A Televisão Universitária no Brasil

UCS TV - CAXIAS DO SUL-RS

Nome completo, cargo, e-mail e telefone da pessoa responsável pelo preenchimento


do questionário
Paulo Renato Marques Cancian – Diretor de Programação – prmcanci@ucs.br.
Fone 0xx 54 2182194 – ramal 2530 (Cetel) -

Nome da TV Universitária e da Instituição de Ensino Superior


UCS TV – Televisão Universitária da Universidade de Caxias do Sul.

Data de fundação da TV
Inaugurada a 31 de outubro de 1997. Grade de programação permanente
implantada em 28 de março de 1998.

Nome dos diretores da TV


Diretor Geral (administrativo/financeiro) Álvaro Balsemão – diretor de
programação: Paulo Renato Marques Cancian –

Frequência –
Operamos no cabo – NET

Potência –
Operamos no cabo – NET

Cobertura Geográfica e Populacional (cidades que cobre e número de pessoas que


atinge)
Operamos on line através de enlace de microondas nos municípios de Caxias do
Sul (sede da UCS), Farroupilha (campus) e Bento Gonçalves (campus), todas
servidas pela NET. A população das três cidades chega a 500 mil habitantes,
sendo 400 mil em Caxis, 80 mil em Bento Gonçalves e 20 mil em Farroupilha O
número de pontos de recepção do cabo nas três cidades é de 18a 20 mil segundo
dados da operadora. Potencial de telespectadores entre 90 e 100 mil.

Horas diárias ou semanais de produção inédita


Duas horas diárias (Segunda a Sexta) e oito horas de programas semanais
inéditos, gravados durante a semana.

Meios de Transmissão: aberta (UHF ou VHF); cabo; por satélite; por internet; circuito
interno ou canais comerciais
Fomos autorizados no final de dezembro de 2003 a operar a TVE UCS no canal 6
em VHF. Pretendemos colocar este canal aberto em operação no 1º semestre de
2004. Também utilizamos a transmissão em circuito fechado para a Cidade
Universitária (150 televisores em auditório, salas de aula e centros de
convivência).

Conteúdo da programação (porcentagem dedicada a programas de natureza


universitária, informativos, ciência, cultura e artes, entretenimento, esportes e outros).

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 64


A Televisão Universitária no Brasil

Toda a programação está focada na relação entre a Universidade e a


comunidade, priorizando nas pautas os pontos de insercção entre a realidade
acadêmica e o fazer da sociedade. Nas duas horas diárias temos um programa
de debates sobre temas de interesse comunitário, coletados através de
enquetes, com o contraponto permanente de algum especialista da Universidade
naquela área específica. Temos um programa de esportes de 15minutos (diário)
com 50% de espaço para o futebol profissional e 50% para os esportes
olímpicos promovidos pela Universidade. A Instituição tem um programa
denominado UCS Olimpíadas 2004 de formação de atletas com potencial
olímpico, iniciado em 1998. E temos uma revista eletrônica de 45 minutos com
um mix de 50% de reportagens feitas na comunidade externa e 50% de temas
ligados à Instituição. Esta revista é amarrada por programetes com docentes de
diferentes áreas, interpretando, informando e opinando sobre pautas ligadas a
sua especialidade acadêmica. Dos oito programas semanais gravados, três
estão ancorados no aprendizado acadêmico e no saber cienbtífico em nível
interdisciplinar. Outros dois tem matriz nas manifestações culturais e os demais
vinculados diretamente à comunidade. São predominantemente programas de
estúdio.

Tecnología utilizada: analógica, digital, etc


Utilizamos as duas tecnologias na captação mas chegamos até a NET no
sistema analógico.

Formas de produção: própria, co-produção ou terceirização.


Temos produção própria e algumas co-produções quando se trata de
documentários mais pesados (parceria com a TVE do Rio Grande dob Sul).

Investimento inicial: local, equipamentos, pessoal, serviços, etc. (em reais ou US$).
O investimento inicial em equipamentos foi de 800 mil dólares (plataforma JVC).
São três estúdios (um para os alunos), outro destinado à produção audiovisual
para terceiro e o terceiro para programação, 27 câmeras (seis para reportagem
externa duas delas digitais), ilhas de corte seco, pós produção, edição não
linear, unidade de externas com capacidade para oito câmeras e totalmente
equipado para transmissões de eventos, que é outro diferencial de nossa
programação.

Formas de Financiamento do Canal de TV: Universidade; patrocinadores;, subsídios,


publicidade etc.
O canal universitário está abrigado num guarda-chuva maior chamado CETEL –
Centro de Teledifusão Educativa, que ainda contempla três rádios FM
Educativas (Caxias, Bento e Vacaria) e os laboratórios dos alunos. Estes tem
estrutura administrativa e financiamento próprio. A UCS TV e as rádios (65
funcionários mais os bolsistas) geram receitas para auto-financiamento nas
seguintes alternativas. A) prestação de serviços externos (transmissões ao vivo,
audiovisuais para terceiros, geração de programas de consórcio via satélite,
etc). B) prestação de serviços internos (atendimento á Universidade como um
todo tanto na produção de vídeos e comerciais para veiculação em outros
canais, quanto em exibição. O valor é arbitrado pelas partes, não é valor de
mercado, mas precisa garantir a contrapartida do custo. C) Apoios culturais, que
nada mais é do que a veiculação de divulgação de caráter institucional,
aceitando-se vídeos de 30 segundos desde que não haja oferta em preço de
Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 65
A Televisão Universitária no Brasil

produto ou serviço e não contenha menção a bebida alcooólica ou de cigarros.


Apesar deste esforço e considerado o orçamento conjunto da área de
comunicação – TV mais rádios – ainda não conseguimos operar em equilíbrio.
Somos deficitários.

Custo por hora de gravação/emissão, custos por receptor (em reais ou US$) –
(média geral de custo de hora de produção/emissão e custo por telespectador)
Hora de captação de imagens externas R$ 150,0. Hora de estúdio com até duas
câmeras R$ 100,00. Hora de edição R$ 150,00. Exibição R$ 75,00 por inserção de
30 segundo. Custo de transmissão externa e exibição (quando realizada na sede)
R$ 4.000,00. Para transmissões a partir de outros municípios incide despesas de
quilometragem, estadia e alimentação para uma equipe de oito pessoas,
maisdiária de R$ 4.000,00 por dia fora. Nosso orçamento geral (2003) realizado
foi de R$ R$ 2,7 milhões em despesas para receitas de R$ 2,1 milhões.

É associada da ABTU – Associação Brasileira de Televisão Universitária ou da


ABEPEC - Associação Brasileira das Emissoras Públicas, Educativas e Culturais?
Somos sócios fundadores da ABTU – foi criada junto com a inauguração do
nosso canal - e integramos a diretoria da entidade na qualidade de membro do
Conselho Fiscal.

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 66


A Televisão Universitária no Brasil

TV UCPEL – PELOTAS-RS

Nome completo, cargo, e-mail e telefone da pessoa responsável pelo preenchimento


do questionário
José Luis Oliveira Alves - Gerente da TV UCPel, - jlalves@atlas .ucpel.tche.Br.
(053) 284.8116 / 9116-8345

Nome da TV Universitária e da Instituição de Ensino Superior


TV UCPel

Data de fundação da TV
20 de outubro de 1998

Nome dos diretores da TV


Diretor da ECOS: Prof. Manoel Jesus, Núcleo de Telejornalismo: Prof. Marco
Medronha, Núcleo de Vídeos Institucionais: Profª. Marislei Ribeiro, Núcleo de
Campanhas Publicitárias: Profª. Márcia Brood Marangon, Gerente de Produção:
José Luis Oliveira Alves

Frequência
750mw - link microodas

Potência

Cobertura Geográfica e Populacional (cidades que cobre e número de pessoas que


atinge)
Município de Pelotas - aproximadamente 90.000 pessoas

Horas diárias ou semanais de produção inédita


3 horas diárias de produção inédita

Meios de Transmissão: aberta (UHF ou VHF); cabo; por satélite; por internet; circuito
interno ou canais comerciais
Cabo e link microondas

Conteúdo da programação (porcentagem dedicada a programas de natureza


universitária, informativos, ciência, cultura e artes, entretenimento, esportes e outros)
Jornalístico: 2 programas
Cultura e artes: 3 programas
Entretenimento: 1 programa
Ciência: programas das áreas: da saúde, filosofia, psicologia, terceira
idade)
Comunitário: 1 programa

Tecnología utilizada: analógica, digital, etc


Analógica

Formas de produção: própria, co-produção ou terceirização


Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 67
A Televisão Universitária no Brasil

Própria

Investimento inicial: local, equipamentos, pessoal, serviços, etc. (em reais ou US$)
R$ 250.000,00

Formas de Financiamento do Canal de TV: Universidade; patrocinadores;, subsídios,


publicidade etc.
Recursos da própria universidade

Custo por hora de gravação/emissão, custos por receptor (em reais ou US$) –
(média geral de custo de hora de produção/emissão e custo por telespectador)

É associada da ABTU – Associação Brasileira de Televisão Universitária ou da


ABEPEC - Associação Brasileira das Emissoras Públicas, Educativas e Culturais?
Não

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 68


A Televisão Universitária no Brasil

TV UNIMEP – PIRACICABA-SP

Nome completo, cargo, e-mail e telefone da pessoa responsável pelo preenchimento


do questionário
Gustavo Jacques Dias Alvim, Reitor da Universidade Metodista de Piracicaba –
UNIMEP, reitoria@unimep.br . Telefone: 31-24-1742

Nome da TV Universitária e da Instituição de Ensino Superior


TV UNIMEP – Universidade Metodista de Piracicaba

Data de fundação da TV
Novembro de 1995: elaboração do projeto
Setembro de 1998: constuída Comissão de Estudo para Operacionalização
Transmissão: julho de 2000

Nome dos diretores da TV


A TV UNIMEP está diretamente ligada a Reitoria da Universidade

Freqüência
Canal 13 via cabo

Potência

Cobertura Geográfica e Populacional (cidades que cobre e número de pessoas que


atinge)
Transmitida para Piracicaba através da provedora de tv a cabo (net)

Horas diárias ou semanais de produção inédita


2h30 semanais

Meios de Transmissão: aberta (UHF ou VHF); cabo; por satélite; por internet; circuito
interno ou canais comerciais
Cabo

Conteúdo da programação (porcentagem dedicada a programas de natureza


universitária, informativos, ciência, cultura e artes, entretenimento, esportes e outros)
A TV produz um programa cultural, um de entretenimento (música), um
informativo, um de ntz universitária e boletins com informações acadêmicas.

Tecnología utilizada: analógica, digital, etc


Analógica (Betacam e digital S – D9)

Formas de produção: própria, co-produção ou terceirização


Os programas são produzidos nos Laboratórios de Comunicação da própria
universidade.

Investimento inicial: local, equipamentos, pessoal, serviços, etc. (em reais ou US$)

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 69


A Televisão Universitária no Brasil

A estrutura que a TV UNIMEP utiliza foi desenvolvida para atender os alunos dos
cursos de comunicação da universidade e, portanto, não consta como um
investimento inicial especificamente para o canal.

Formas de Financiamento do Canal de TV: Universidade; patrocinadores;, subsídios,


publicidade etc.
Universidade

Custo por hora de gravação/emissão, custos por receptor (em reais ou US$) –
(média geral de custo de hora de produção/emissão e custo por telespectador)
A TV UNIMEP está passando por algumas mudanças e ainda não tem definida
uma tabela de custos de hora e programas. Essas definições devem ser
divulgadas ainda neste semestre e, então, entraremos em contato novamente
para completar o questionário, se ainda se fizer necessário.

É associada da ABTU – Associação Brasileira de Televisão Universitária ou da


ABEPEC - Associação Brasileira das Emissoras Públicas, Educativas e Culturais?
Sim, da ABTU.

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 70


A Televisão Universitária no Brasil

TV FEMA – ASSIS-SP

Nome completo, cargo, e-mail e telefone da pessoa responsável pelo preenchimento


do questionário
Alzimar Rodrigues Ramalho – diretora de jornalismo – fone (18) 3302.1055

Nome da TV Universitária e da Instituição de Ensino Superior


TV FEMA – Instituto Municipal de Ensino Superior de Assis

Data de fundação da TV
01 de março de 2001

Nome dos diretores da TV


Alzimar R. Ramalho (dir. de Jornalismo)
Fernanda R. Ramalho (dir. de programação)

Freqüência
187.250 MHz

Potência
42 dB

Cobertura Geográfica e Populacional (cidades que cobre e número de pessoas que


atinge)
Assis (SP) – cerca de 2 mil assinantes

Horas diárias ou semanais de produção inédita


5 horas semanais

Meios de Transmissão: aberta (UHF ou VHF); cabo; por satélite; por internet; circuito
interno ou canais comerciais
Cabo

Conteúdo da programação (porcentagem dedicada a programas de natureza


universitária, informativos, ciência, cultura e artes, entretenimento, esportes e outros)
01 (um) - documentário regional – 7,1%
02 (dois) - programas informativos (sendo um de debate) – 14,2%
04 (quatro) – universitários – 28,5%
05 (cinco) - culturais– 35,7%
01(um) – comportamento – 7,1%
01 (um) – extensão – 7,1%

Tecnología utilizada: analógica, digital, etc


Analógica (devendo passar para digital no primeiro trimestre de 2004)

Formas de produção: própria, co-produção ou terceirização


Própria

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 71


A Televisão Universitária no Brasil

Investimento inicial: local, equipamentos, pessoal, serviços, etc. (em reais ou US$)
2002 – R$ 61.033,15
2003 – R$ 32.640,60

Formas de Financiamento do Canal de TV: Universidade; patrocinadores; subsídios,


publicidade etc.
Fundação Educacional do Município de Assis (mantenedora do IMESA)

Custo por hora de gravação/emissão, custos por receptor (em reais ou US$)–(média
geral de custo de hora de produção/emissão e custo por telespectador)
R$ 4,00 por hora

É associada da ABTU – Associação Brasileira de Televisão Universitária ou da


ABEPEC - Associação Brasileira das Emissoras Públicas, Educativas e Culturais?
Associada à ABTU

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 72


A Televisão Universitária no Brasil

UNITEVÊ – NITERÓI-RJ UFF

Nome completo, cargo, e-mail e telefone da pessoa responsável pelo preenchimento


do questionário
Antonio A Serra

Nome da TV Universitária e da Instituição de Ensino Superior


Unitevê - Canal Universitário de Niterói
UFF-Universidade Federal Fluminense

Data de fundação da TV
Início das transmissões: dezembro de 2001

Nome dos diretores da TV


Antonio A Serra, Lena Mendes (programação), José Luiz Sanz (Direção
Técnica) e Wilson Magalhães (Direção Projetos)

Frequência
TV a cabo - Canal 17

Potência

Cobertura Geográfica e Populacional (cidades que cobre e número de pessoas que


atinge)
Municípios de Niterói e São Gonçalo (Estado do Rio de Janeiro)
Assinantes da TV Cidade: 4.000

Horas diárias ou semanais de produção inédita


08 horas diárias de 2a a 6a

Meios de Transmissão: aberta (UHF ou VHF); cabo; por satélite; por internet; circuito
interno ou canais comerciais
Cabo e internet

Conteúdo da programação (porcentagem dedicada a programas de natureza


universitária, informativos, ciência, cultura e artes, entretenimento, esportes e outros)
Programação universitária sobre assuntos variados de arte, cultura, ciência,
esporte

Tecnología utilizada: analógica, digital, etc


Analógica com câmeras digitais

Formas de produção: própria, co-produção ou terceirização


Produção própria

Investimento inicial: local, equipamentos, pessoal, serviços, etc. (em reais ou US$)

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 73


A Televisão Universitária no Brasil

US $ 10.000 em equipamentos e cabeamento

Formas de Financiamento do Canal de TV: Universidade; patrocinadores;, subsídios,


publicidade etc.
Universidade

Custo por hora de gravação/emissão, custos por receptor (em reais ou US$) -(média
geral de custo de hora de produção/emissão e custo por telespectador)
Não há cálculo

É associada da ABTU - Associação Brasileira de Televisão Universitária ou da


ABEPEC - Associação Brasileira das Emissoras Públicas, Educativas e Culturais?
Não

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 74


A Televisão Universitária no Brasil

TV MIX – LONDRINA-PR

Nome completo, cargo, e-mail e telefone da pessoa responsável pelo preenchimento


do questionário.
Neusa Maria Amaral – consultora, (43) 3326-1707, nmamaral@uol.com.br

Nome da TV Universitária e da Instituição de Ensino Superior


A TV MIX UNOPAR embora pertença a uma Instituição de Ensino Superior, a
Universidade Norte do Paraná – UNOPAR, não é uma TV universitária.

Data de fundação da TV
Junho de 1996

Nome dos diretores da TV


Diretora Geral: Profa. Elisabeth Bueno Laffranchi

Frequência

Potência

Cobertura Geográfica e Populacional (cidades que cobre e número de pessoas que


atinge)
Londrina. Aproximadamente 80 mil pessoas.

Horas diárias ou semanais de produção inédita


150 horas semanais

Meios de Transmissão: aberta (UHF ou VHF); cabo; por satélite; por internet; circuito
interno ou canais comerciais
Por cabo

Conteúdo da programação (porcentagem dedicada a programas de natureza


universitária, informativos, ciência, cultura e artes, entretenimento, esportes e outros)
9,4 % Jornalismo (incluído o esporte): 30 minutos de veiculação diária (com uma
reprise diária); 16,6 % Universitário: 03 horas de veiculação semanal (com 03
reprises semanais);8,3 % ciência: 90 minutos de veiculação semanal(com
reprises); 55,5 % cultura, artes, entretenimento, 10 horas de emissão diária.

Tecnología utilizada: analógica, digital, etc


Produção e pós-produção: tecnologia digital; transmissão: fibra ótica.

Formas de produção: própria, co-produção ou terceirização


Produção própria, com a veiculação de dois programas terceirizados.
Investimento inicial: local, equipamentos, pessoal, serviços, etc. (em reais ou
US$)

Formas de Financiamento do Canal de TV: Universidade; patrocinadores;, subsídios,


publicidade etc.
Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 75
A Televisão Universitária no Brasil

Universidade, patrocinadores e publicidade.

Custo por hora de gravação/emissão, custos por receptor (em reais ou US$) –
(média geral de custo de hora de produção/emissão e custo por telespectador)

É associada da ABTU – Associação Brasileira de Televisão Universitária ou da


ABEPEC - Associação Brasileira das Emissoras Públicas, Educativas e Culturais?
Não.

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 76


A Televisão Universitária no Brasil

TV FEEVALE – NOVO HAMBURGO-RS

Nome completo, cargo, e-mail e telefone da pessoa responsável pelo preenchimento


do questionário
wagner da Rosa, Coordenador da TV FEEVALE, wagnerdarosa@feevale.br , 051
586-8837

Nome da TV Universitária e da Instituição de Ensino Superior


TV FEEVALE do centro universitário FEEVALE

Data de fundação da TV
17 de outubro de 2002

Nome dos diretores da TV


Wagner Da Rosa e Valéria Deluca

5. Frequência

6. Potência

Cobertura Geográfica e Populacional (cidades que cobre e número de pessoas que


atinge)
Cidade de Novo Hamburgo no estado do Rio Grande do Sul, contando com um
número em torno de 8000 assinantes

Horas diárias ou semanais de produção inédita


90 minutos semanais de programação inédita

Meios de Transmissão: aberta (UHF ou VHF); cabo; por satélite; por internet; circuito
interno ou canais comerciais
Transmissão via cabo (canal 15, NET Novo Hamburgo) e circuito interno no
campus II da instituição.

Conteúdo da programação (porcentagem dedicada a programas de natureza


universitária, informativos, ciência, cultura e artes, entretenimento, esportes e outros)
Toda a programação é universitária com enfoque informativo, cultural,
institucional e educativo.

Tecnología utilizada: analógica, digital, etc


Toda a captação e pós produção utiliza tecnologia digital.

Formas de produção: própria, co-produção ou terceirização


Produção própria, com recursos da instituição.

Investimento inicial: local, equipamentos, pessoal, serviços, etc. (em reais ou us$)
O investimento inicial em equipamentos foi US$120.000,00. A estrutura física já
exisita, sendo apenas remodelada.

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 77


A Televisão Universitária no Brasil

Formas de Financiamento do Canal de TV: Universidade; patrocinadores;, subsídios,


publicidade etc.
A TV é financiada exclusivamente com recursos da Universidade.

Custo por hora de gravação/emissão, custos por receptor (em reais ou US$) – (média
geral de custo de hora de produção/emissão e custo por telespectador)
A estimativa de custo para cada hora de gravação é R$370,00.

É associada da ABTU – Associação Brasileira de Televisão Universitária ou da


ABEPEC - Associação Brasileira das Emissoras Públicas, Educativas e Culturais?
Sim.

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 78


A Televisão Universitária no Brasil

TV FURG – RIO GRANDE-RS

Nome completo, cargo, e-mail e telefone da pessoa responsável pelo preenchimento


do questionário
Rudinei Borges, rudineiborges@ig.com.br, (53) 233 8640/233 8713/99647300

Nome da TV Universitária e da Instituição de Ensino Superior


TV FURG. Fundação Universidade Federal do Rio Grande

Data de fundação da TV
Junho de 2001.

Nome dos diretores da TV


Pró-reitora de Assuntos Comunitários e Estudantis Antoniet Lavoratti.

Frequência
Operamos através das operadoras de tv à cabo de nossa cidade (VIACABOTV e
NET)

Potência

Cobertura Geográfica e Populacional (cidades que cobre e número de pessoas que


atinge)
Cobrimos toda a área cabeada do município e atingimos um público aproximado
de 60 mil expectadores.

Horas diárias ou semanais de produção inédita


Temos 4 horas diárias de programação inédita, porém operamos das 13:00 às
00:00 e estamos com o sinal no ar por 24 horas.

Meios de Transmissão: aberta (UHF ou VHF); cabo; por satélite; por internet; circuito
interno ou canais comerciais
Sistema de cabo

Conteúdo da programação (porcentagem dedicada a programas de natureza


universitária, informativos, ciência, cultura e artes, entretenimento, esportes e outros)
Temos programas voltados para a comunidade (esporte, música, saúde) e
programas específicos da universidade (Universidade em Foco, Memória FURG,
Reviver)

Tecnología utilizada: analógica, digital, etc


Usamos tecnologia digital

Formas de produção: própria, co-produção ou terceirização


A produção é inteiramente feita pela emissora, mas estamos buscando parcerias
com outras universidades para a troca de programas.

Investimento inicial: local, equipamentos, pessoal, serviços, etc. (em reais ou US$)
Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 79
A Televisão Universitária no Brasil

Houve um investimento inicial através de um projeto de 1997, onde foi criada


uma ilha de produção para vídeos e recebemos equipamentos de última geração
através de projeto do MEC de modernização das entidades de ensino superior.

Formas de Financiamento do Canal de TV: Universidade; patrocinadores;, subsídios,


publicidade etc.
O canal tem uma reduzida verba da universidade e procura patrocínio junto a
comunidade através de mídia de apoio cultural.

Custo por hora de gravação/emissão, custos por receptor (em reais ou US$) – (média
geral de custo de hora de produção/emissão e custo por telespectador)
Não temos, ainda, um estudo sobre custo de produção/gravação/emissão, mas
trabalhamos com orçamento reduzidíssimo.

É associada da ABTU – Associação Brasileira de Televisão Universitária ou da


ABEPEC - Associação Brasileira das Emissoras Públicas, Educativas e Culturais?
Não.

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 80


A Televisão Universitária no Brasil

UNICRUZ TV – CRUZ ALTA-RS

Nome completo, cargo, e-mail e telefone da pessoa responsável pelo preenchimento


do questionário
Coordenadora Geral Juliana Soares Dalla Porta, e-mail: jsoares@unicruz.edu.br
Fone: 055-3322-1515 ou 055-9105-2354

Nome da TV Universitária e da Instituição de Ensino Superior


Unicruz TV – Universidade de Cruz Alta/RS

Data de fundação da TV
Fundação: 17 de Novembro de 1997

Nome dos diretores da TV


Diretor: Eduardo Bresolin

Frequência
Canal 15 da NET

Potência

Cobertura Geográfica e Populacional (cidades que cobre e número de pessoas que


atinge)
Abrange só o município de Cruz Alta e mais de 15 mil pessoas assistem.

Horas diárias ou semanais de produção inédita


12 horas de produção por semana.

Meios de Transmissão: aberta (UHF ou VHF); cabo; por satélite; por internet; circuito
interno ou canais comerciais
Cabo

Conteúdo da programação (porcentagem dedicada a programas de natureza


universitária, informativos, ciência, cultura e artes, entretenimento, esportes e outros)
50% são destinados a assuntos da universidade e de educaçao o restante são
para esporte, lazer, cultura, entretenimento etc

Tecnología utilizada: analógica, digital, etc


Analógica

Formas de produção: própria, co-produção ou terceirização


Própria

Investimento inicial: local, equipamentos, pessoal, serviços, etc. (em reais ou US$)
R$ 250,00

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 81


A Televisão Universitária no Brasil

Formas de Financiamento do Canal de TV: Universidade; patrocinadores;, subsídios,


publicidade etc.
Universidade

Custo por hora de gravação/emissão, custos por receptor (em reais ou US$) – (média
geral de custo de hora de produção/emissão e custo por telespectador)
R$ 80,00

É associada da ABTU – Associação Brasileira de Televisão Universitária ou da


ABEPEC - Associação Brasileira das Emissoras Públicas, Educativas e Culturais?
Sim

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 82


A Televisão Universitária no Brasil

TV UNIVALE – GOVERNADOR VALDARES-MG

Nome completo, cargo, e-mail e telefone da pessoa responsável pelo preenchimento


do questionário
Francisco Machado Filho/ Diretor de Programação da TV Univale – 33 8804-4959
– kiko@univale.br

Nome da TV Universitária e da Instituição de Ensino Superior


TV Univale – Universidade Vale de Rio Doce

Data de fundação da TV
27 de outubro de 2003

Nome dos diretores da TV


Diretora Geral – Áurea Nardely / Diretor de Programação – Francisco Machado
Filho

Frequência
Transmissão por microondas – 3.5 GZ

Potência
3 Wats

Cobertura Geográfica e Populacional (cidades que cobre e número de pessoas que


atinge)
Em torno de 9000 (nove mil) assinantes na área central da cidade de Governador
Valadares – MG

Horas diárias ou semanais de produção inédita


3 horas de programação inédita semanal no ar 24 horas por dia

Meios de Transmissão: aberta (UHF ou VHF); cabo; por satélite; por internet; circuito
interno ou canais comerciais
Cabo

Conteúdo da programação (porcentagem dedicada a programas de natureza


universitária, informativos, ciência, cultura e artes, entretenimento, esportes e outros).
100% da programação é produzida na universidade dedicada a promoção da
cultura e informação.

Tecnología utilizada: analógica, digital, etc


Digital

Formas de produção: própria, co-produção ou terceirização


Própria

Investimento inicial: local, equipamentos, pessoal, serviços, etc. (em reais ou US$)

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 83


A Televisão Universitária no Brasil

Formas de Financiamento do Canal de TV: Universidade; patrocinadores;, subsídios,


publicidade etc.
Financiamento próprio da instituição

Custo por hora de gravação/emissão, custos por receptor (em reais ou US$) –
(média geral de custo de hora de produção/emissão e custo por telespectador)

É associada da ABTU – Associação Brasileira de Televisão Universitária ou da


ABEPEC - Associação Brasileira das Emissoras Públicas, Educativas e Culturais?
Não

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 84


A Televisão Universitária no Brasil

UNIS TV – VARGINHA-MG

Nome completo, cargo, e-mail e telefone da pessoa responsável pelo preenchimento


do questionário
Francisco José Pereira - Diretor responsável, e-mail:
franciscopereira@unis.edu.br, (35)3219-5264

Nome da TV Universitária
Unis TV

Nome da da Instituição de Ensino Superior


Centro Universitário do Sul de Minas (Unis-MG), mantido pela Fundação de
Ensino e Pesquisa do Sul de Minas (Fepesmig)

Data de fundação da TV
Em implantação

Nome dos diretores da TV


Francisco José Pereira (diretor responsável)

Freqüência
17

Potência
Via cabo

Cobertura Geográfica e Populacional (cidades que cobre e número de pessoas que


atinge)
Rio Grande e Pelotas (RS), Campos dos Goytacazes (RJ), Macaé (RJ), Itajaí (SC),
Brusque (SC), Rondonópolis (MT), Porto Velho (RO), Alvorada (RS), Varginha
(MG), Cachoeiro do Itapemirim (ES), Cariacica (ES), Serra (ES), Dourados (MS) e
Teófilo Otoni (MG).
Em relação ao número de assinantes, a operadora ViacaboTV tem em torno de
90 mil clientes nas 15 cidades onde atua, ou seja, um público estimado de cerca
de 360 mil pessoas.

Horas diárias ou semanais de produção inédita


Em implantação

Meios de Transmissão
Via cabo

Conteúdo da programação (porcentagem dedicada a programas de natureza


universitária, informativos, ciência, cultura e artes, entretenimento, esportes e outros)
Em implantação

Tecnología utilizada

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 85


A Televisão Universitária no Brasil

Digital

Formas de produção: própria, reprodução ou terceirização


Investimento inicial - local, equipamentos, pessoal, serviços, etc. (em reais ou US$)
Indefinido

Formas de Financiamento do Canal de TV: Universidade; patrocinadores;, subsídios,


publicidade etc.
Fundação de Ensino e Pesquisa do Sul de Minas (Fepesmig), mantenedora do
Centro Universitário do Sul de Minas (Unis-MG)

Custo por hora de gravação/emissão, custos por receptor (em reais ou US$) – (média
geral de custo de hora de produção/emissão e custo por telespectador)
Indefinido

É associada da ABTU – Associação Brasileira de Televisão Universitária ou da


ABEPEC - Associação Brasileira das Emissoras Públicas, Educativas e Culturais?
Sim. ABTU.

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 86


A Televisão Universitária no Brasil

TV UNIVESITÀRIA UFPE - RECIFE-PE

Nome completo, cargo, e-mail e telefone da pessoa responsável pelo preenchimento


do questionário
Sueli Márcia Pereira Barbosa – Assessora de Comunicação – ascomtvu@ufpe.br,
(81) 34234000

Nome da TV Universitária e da Instituição de Ensino Superior


TV Universitária - UFPE

Data de fundação da TV
Novembro de 1969

Nome dos diretores da TV


Direção Geral – Paulo Jardel Cruz

Freqüência
Canal 11

Potência
30 kw

Cobertura Geográfica e Populacional (cidades que cobre e número de pessoas que


atinge)
54 municípios (113.395 hab.) de Pernambuco

Horas diárias ou semanais de produção inédita

Meios de Transmissão: aberta (UHF ou VHF); cabo; por satélite; por internet; circuito
interno ou canais comerciais
VHF

Conteúdo da programação (porcentagem dedicada a programas de natureza


universitária, informativos, ciência, cultura e artes, entretenimento, esportes e outros)
74% da programação local

Tecnología utilizada: analógica, digital, etc


Analógica

Formas de produção: própria, co-produção ou terceirização


Todas citadas

Investimento inicial: local, equipamentos, pessoal, serviços, etc. (em reais ou US$)
Não dispomos

Formas de Financiamento do Canal de TV: Universidade; patrocinadores; subsídios,


publicidade etc.
Universidade, apoios culturais e co-produção
Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 87
A Televisão Universitária no Brasil

Custo por hora de gravação/emissão, custos por receptor (em reais ou US$) –
(média geral de custo de hora de produção/emissão e custo por telespectador)
Não tem

É associada da ABTU – Associação Brasileira de Televisão Universitária ou da


ABEPEC - Associação Brasileira das Emissoras Públicas, Educativas e Culturais?
Não

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 88


A Televisão Universitária no Brasil

TV UNIVERSIDADE - UFMT CUIABÁ-MT

Nome completo, cargo, e-mail e telefone da pessoa responsável pelo preenchimento


do questionário
Sergio Luiz Fernandes, jornalista, e-mail fernamorim@terra.com.br, telefone (65)
627-7560 / 615-8290

Nome da TV Universitária e da Instituição de Ensino Superior


TV Universidade – Universidade Federal de Mato Grosso – UFMT

Data de fundação da TV
05 de maio de 1990

Nome dos diretores da TV


Nelice Gonçalves Ligabo – Supervisora

Frequência
Canal 02 – VHF

Potência
10 KW, com a utilização de 2,5 KW

Cobertura Geográfica e Populacional (cidades que cobre e número de pessoas que


atinge)
Cuiabá, Várzea Grande e Santo Antônio do Leverger – População: 714.079 –
Censo IBGE – 2000

Horas diárias ou semanais de produção inédita:


Retransmissora da TVE/Rede Brasil – Uma hora de produção diária

Meios de Transmissão aberta (UHF ou VHF); cabo; por satélite; por internet; circuito
interno ou canais comerciais
VHF

Conteúdo da programação (porcentagem dedicada a programas de natureza


universitária, informativos, ciência, cultura e artes, entretenimento, esportes e outros)
Totalmnete dedicado à Ciência, conhecimento, cultura e artes, de caráter
educativo e informativo

Tecnología utilizada: analógica, digital, etc


Analógica e digital Ilha mista

Formas de produção: própria, co-produção ou terceirização


Própria

Investimento inicial: local, equipamentos, pessoal, serviços, etc. (em reais ou US$)
Aproximadamente 250 mil dólares

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 89


A Televisão Universitária no Brasil

Formas de Financiamento do Canal de TV: Universidade; patrocinadores;, subsídios,


publicidade etc.
Orçamento da UFMT

Custo por hora de gravação/emissão, custos por receptor (em reais ou US$) –
(média geral de custo de hora de produção/emissão e custo por telespectador)
Estes dados se encontram defasados. Estamos providenciando sua atualização

É associada da ABTU – Associação Brasileira de Televisão Universitária ou da


ABEPEC - Associação Brasileira das Emissoras Públicas, Educativas e Culturais?
Sim, Abepec

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 90


A Televisão Universitária no Brasil

TV VIÇOSA - UFV VIÇOSA- MG

Nome completo, cargo, e-mail e telefone da pessoa responsável pelo preenchimento


do questionário
João Batista Mota - Coordenador do Sistema de Rádio e Televisão, (31)3899-
2675/3899-3015 - joaomota@ufv.br

Nome da TV Universitária e da Instituição de Ensino Superior


TV Viçosa / Universidade Federal de Viçosa (MG)

Data de fundação da TV
04/06/1992

Nome dos diretores da TV


João Batista Mota

Frequência
13

Potência
1 kw

Cobertura Geográfica e Populacional (cidades que cobre e número de pessoas que


atinge)
Viçosa e mais 6 municípios da microrregião/cerca de 100 mil pessoas

Horas diárias ou semanais de produção inédita


Cerca de 60 minutos diários

Meios de Transmissão: aberta (UHF ou VHF); cabo; por satélite; por internet; circuito
interno ou canais comerciais
Aberta/ VHF

Conteúdo da programação (porcentagem dedicada a programas de natureza


universitária, informativos, ciência, cultura e artes, entretenimento, esportes e outros)
Informativos (incluídos aí ciência, cultura, artes e esportes): 80%;
entretenimento: 10%; debates(temas variados): 10%

Tecnología utilizada: analógica, digital, etc


Analógica: 90%; DIGITAL: 5%; Analógica: 5%

Formas de produção: própria, co-produção ou terceirização


Própria

Investimento inicial: local, equipamentos, pessoal, serviços, etc. (em reais ou US$)
Não temos esta informação, pois parte dos equipamentos iniciais foram obtidos
por doação e outra, adquiridos.

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 91


A Televisão Universitária no Brasil

Formas de Financiamento do Canal de TV: Universidade; patrocinadores;, subsídios,


publicidade etc.
Universidade e patrocinadores.

Custo por hora de gravação/emissão, custos por receptor (em reais ou US$) – (média
geral de custo de hora de produção/emissão e custo por telespectador)
Ainda não temos esta informação

É associada da ABTU – Associação Brasileira de Televisão Universitária ou da


ABEPEC - Associação Brasileira das Emissoras Públicas, Educativas e Culturais?
Infelizmente, embora fundadora da ABTU, a TV Viçosa não é associada efetiva
da entidade. atualmente, é filiada apenas à ATEMMG – Associação das Tevês
Educativas dos Municípios de Minas Gerais.

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 92


A Televisão Universitária no Brasil

TVUNI – SDBC - CORONEL FABRICIANO-MG

Nome completo, cargo, e-mail e telefone da pessoa responsável pelo preenchimento


do questionário
Sávio Tarso Pereira da Silva, Coord. de Jonalismo,savasso@pop.com.br

Nome da TV Universitária e da Instituição de Ensino Superior


TV UNI 51; Canal 34 UHF 51; UNILESTE MG, Fundação Dom Bosco de
Comunicação

Data de fundação da TV

Nome dos diretores da TV


Mauro Velasco 51; Diretor Geral

Frequência

Potência

Cobertura Geográfica e Populacional (cidades que cobre e número depessoas que


atinge)

Horas diárias ou semanais de produção inédita

Meios de Transmissão: aberta (UHF ou VHF); cabo; porsatélite; por internet; circuito
interno ou canais comerciais

Conteúdo da programação (porcentagem dedicada a programas de natureza


universitária, informativos, ciência, cultura e artes, entretenimento, esportes e outros)

Tecnología utilizada: analógica, digital, etc


Câmeras digitais, ilha de edição digial

Formas de produção: própria, co-produção ou terceirização

Investimento inicial: local, equipamentos, pessoal, serviços, etc. (em reais ou US$)

Formas de Financiamento do Canal de TV: Universidade; patrocinadores;,subsídios,


publicidade etc.

Custo por hora de gravação/emissão, custos por receptor (em reais ou US$)
(média geral de custo de hora de produção/emissão e custopor telespectador)

É associada da ABTU (Associação Brasileira de Televisão Universitária) ou da


ABEPEC - Associação Brasileira das Emissoras Públicas, Educativas e Culturais?

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 93


A Televisão Universitária no Brasil

TV MACUXI – UFRR - BOA VISTA-RR

Nome completo, cargo, e-mail e telefone da pessoa responsável pelo preenchimento


do questionário
Maurício Elias Zouein – mauricio@semiotica.zzn.com

Nome da TV Universitária e da Instituição de Ensino Superior


Núcleo de Rádio e Tv Universitário – Universidade Federal de Roraima

Data de fundação da TV
30/ 03/ 1992

Nome dos diretores da TV


Maurício Zouein

Freqüência
54 a 60MHz Média 0,69kW

Potência
AV -1 KW-V

Cobertura Geográfica e Populacional (cidades que cobre e número de pessoas que


atinge)
Município de Boa Vista

Horas diárias ou semanais de produção inédita


60min

Meios de Transmissão: aberta (UHF ou VHF); cabo; por satélite; por internet; circuito
interno ou canais comerciais Aberta
VHF

Conteúdo da programação
1 programa de variedades abrangendo, informativos, ciência, cultura e artes,
entretenimento

Tecnología utilizada
Analógica.

Formas de produção
Própria

Investimento inicial
Pessoal

Formas de Financiamento do Canal de TV Universidade.

Custo por hora de gravação/emissão, custos por receptor (em reais ou US$) –
Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 94
A Televisão Universitária no Brasil

(média geral de custo de hora de produção/emissão e custo por telespectador)


Não tem cálculo

É associada da ABTU – Associação Brasileira de Televisão Universitária ou da


ABEPEC - Associação Brasileira das Emissoras Públicas, Educativas e Culturais?
Não

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 95


A Televisão Universitária no Brasil

TV PALMAS - UTO PALMAS-TO

Nome completo, cargo, e-mail e telefone da pessoa responsável pelo preenchimento


do questionário
Gilson Ferreira dos Santos, Dir. Adm. e Financeiro, 063 218-2814,
Gilson.adm@terra.com.br.

Nome da TV Universitária e da Instituição de Ensino Superior


Redesat Tocantins, TV Palmas, Fundação Universidade do TO.

Data de fundação da TV
01.01.1990

Nome dos diretores da TV


Darlan B. de Andrade (Diretor Superintendente) e Gilson Ferreira dos Santos
(Dir. Adm. e Fin.)

Frequência
210-216 MHZ

Potência
5KW

Cobertura Geográfica e Populacional (cidades que cobre e número de pessoas que


atinge)
110 municipios do Est. do TO, população estimada de + ou - 800.000

Horas diárias ou semanais de produção inédita


2 horas e meia,por dia,progr. local

Meios de Transmissão: aberta (UHF ou VHF); cabo; por satélite; por internet; circuito
interno ou canais comerciais
Aberta,em UHF,por satélite b-3 brasilsat.

Conteúdo da programação (porcentagem dedicada a programas de natureza


universitária, informativos, ciência, cultura e artes, entretenimento, esportes e outros)
100%

Tecnología utilizada: analógica, digital, etc


Digital

Formas de produção: própria, co-produção ou terceirização


Própria e terceirização

Investimento inicial: local, equipamentos, pessoal, serviços, etc. (em reais ou US$) R:
U$900.000

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 96


A Televisão Universitária no Brasil

Formas de Financiamento do Canal de TV: Universidade; patrocinadores;, subsídios,


publicidade etc.
Patrocinadores e publicidade

Custo por hora de gravação/emissão, custos por receptor (em reais ou US$) –
(média geral de custo de hora de produção/emissão e custo por telespectador)
Não Calculado

É associada da ABTU – Associação Brasileira de Televisão Universitária ou da


ABEPEC - Associação Brasileira das Emissoras Públicas, Educativas e Culturais?
Sim. ABEPEC.

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 97


A Televisão Universitária no Brasil

TV UNIBH INCONFIDENTES OURO PRETO-MG

Nome completo, cargo, e-mail e telefone da pessoa responsável pelo preenchimento


do questionário
Cláudio Márcio Magalhães, coordenador da TV UNI-BH Inconfidentes,
cmagalhaes@unibh.br, (31) 3551.5033

Nome da TV Universitária e da Instituição de Ensino Superior


TV UNI-BH Inconfidentes

Data de fundação da TV
29 de setembro de 1995

Nome dos diretores da TV


Prof. Cláudio Márcio Magalhães – Coordenador

Frequência
15 UHF (Ouro Preto/MG)
20 UHF (Mariana/MG)

Potência
250 watts

Cobertura Geográfica e Populacional (cidades que cobre e número de pessoas que


atinge)
Ouro Preto, Mariana e Acaiaca/MG, cerca de 120 mil pessoas)

Horas diárias ou semanais de produção inédita


5 horas/semanais

Meios de Transmissão: aberta (UHF ou VHF); cabo; por satélite; por internet; circuito
interno ou canais comerciais
UHF e VHF (cedido por prefeituras)

Conteúdo da programação (porcentagem dedicada a programas de natureza


universitária, informativos, ciência, cultura e artes, entretenimento, esportes e outros)
Por estarmos em uma TV aberta, 90% da programação total é de uma das
geradores TVE.
Quanto a nossa produção:
55% - Telejornalismo
17% - Universitários
5% - Saúde
5% - Documentário Local
5% - Música Regional
5% - Infanto-Juvenil
5% - Esporte Local
Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 98
A Televisão Universitária no Brasil

2% - Associativos
1% - Informativo Cultural

Tecnología utilizada: analógica, digital, etc


Analógica (captação e transmissão
Digital (edição)

Formas de produção: própria, co-produção ou terceirização


Própria, co-produção e terceirização

Investimento inicial: local, equipamentos, pessoal, serviços, etc. (em reais ou US$)
Cerca de R$ 400 mil

Formas de Financiamento do Canal de TV: Universidade; patrocinadores;, subsídios,


publicidade etc.
Fundação mantenedora, patrocínios, permutas, veiculações institucionais,
subsídios, venda de fitas, prestação de serviços

Custo por hora de gravação/emissão, custos por receptor (em reais ou US$) –
(média geral de custo de hora de produção/emissão e custo por telespectador)
R$ 1.000,00 por hora de produção/mês
R$ 0,50 por telespectador em potencial

É associada da ABTU – Associação Brasileira de Televisão Universitária ou da


ABEPEC - Associação Brasileira das Emissoras Públicas, Educativas e Culturais?
ABTU

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 99


A Televisão Universitária no Brasil

TV LÚMEN – PUC-PR - CURITIBA–PR

Nome completo, cargo, e-mail e telefone da pessoa responsável pelo preenchimento


do questionário
Mitie Clara Sekita Carneiro
Presidente da Diretoria Executiva da Fundação Champagnat, que detém a
concessão da TV Lúmen, sekita@rla13.pucpr.br , (41) 9977-3934

Nome da TV Universitária e da Instituição de Ensino Superior


TV Lúmen
PUC PR

Data de fundação da TV
23 de Julho de 2003

Nome dos diretores da TV


Armando Celia Júnior - Coordenador: Alessandro Fogiatto

Frequência
16 UHF 482-488 MHZ

Potência
5 KW

Cobertura Geográfica e Populacional (cidades que cobre e número de pessoas que


atinge)
Um milhão e meio – população urbana, 84.691 assinantes pela NET

Horas diárias ou semanais de produção inédita


15 minutos semanais

Meios de Transmissão: aberta (UHF ou VHF); cabo; por satélite; por internet; circuito
interno ou canais comerciais
16 UHF
Net canal 32

Conteúdo da programação (porcentagem dedicada a programas de natureza


universitária, informativos, ciência, cultura e artes, entretenimento, esportes e outros)
Cultural, Universitário, Ciência

Tecnología utilizada: analógica, digital, etc


Digital

Formas de produção: própria, co-produção ou terceirização


Co- produção

Investimento inicial: local, equipamentos, pessoal, serviços, etc. (em reais ou US$)
Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 100
A Televisão Universitária no Brasil

Não temos como mensurar porque a maioria dos equipamentos estão em


comodato.
A equipe de pessoal é junto com outras atividades acadêmicas, institucionais e
de produção para rádio educativa.

Formas de Financiamento do Canal de TV: Universidade; patrocinadores;, subsídios,


publicidade etc.
Universidade PUC PR

Custo por hora de gravação/emissão, custos por receptor (em reais ou US$) –
(média geral de custo de hora de produção/emissão e custo por telespectador)

É associada da ABTU – Associação Brasileira de Televisão Universitária ou da


ABEPEC - Associação Brasileira das Emissoras Públicas, Educativas e Culturais?
Ainda não.

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 101


A Televisão Universitária no Brasil

TV TAIAMÃ – UNEMAT - CÁCERES - MT

Nome completo, cargo, e-mail e telefone da pessoa responsável pelo preenchimento


do questionário
Bráulio Amorim Nusa (65) 223-2095 e (65) 223-9690 e (65) 9905-8932

Nome da TV Universitária e da Instituição de Ensino Superior


TV Taiamã – vinculada à Universidade do Estado do Mato Grosso (Unemat)

Data de fundação da TV
Outubro de 1997

Nome dos diretores da TV


Bráulio Amorim Nusa

Frequência
60 a 66 MHz

Potência
500 Wts

Cobertura Geográfica e Populacional (cidades que cobre e número de pessoas que


atinge)
A TV Taiamã transmite para todo o município de Cáceres (MT) cuja população
gira atualmente em torno de noventa mil habitantes

Horas diárias ou semanais de produção inédita


Além da Programação diária da TV Cultura (Fundação Padre Anchieta), que é o
canal responsável pela programação nacional, a TV Taiamã insere na
programação local, uma hora e meia de 2a a 6a feira de informativos enfocando
prioritariamente a Univridade, bem como assuntos de interesse da comunidade,
por meio do Telejornal “Unemat Notícias”

Meios de Transmissão: aberta (UHF ou VHF); cabo; por satélite; por internet; circuito
interno ou canais comerciais
Canal aberto UHF

Conteúdo da programação (porcentagem dedicada a programas de natureza


universitária, informativos, ciência, cultura e artes, entretenimento, esportes e outros)
A programação local da emissora é voltada para a informação da população
carcerense, sobre as ações na área de ensino, pesquisa e extensão da Unemat,
bem como eventos e fatos ligados à cultura, educação, meio ambiente, esporte
entre outros do cotidiano da cidade.

Tecnología utilizada: analógica, digital, etc


Analógica e digital

Formas de produção: própria, co-produção ou terceirização


Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 102
A Televisão Universitária no Brasil

Produção própria

Investimento inicial: local, equipamentos, pessoal, serviços, etc. (em reais ou US$)
O investimento inicial na TV Taiamã girou em torno de R$ 120.000,00, com a
compra de todo equipamento necessário para recepção, produção e
transmissão da emissora.

Formas de Financiamento do Canal de TV: Universidade; patrocinadores;, subsídios,


publicidade etc.
A Unemat (Universidade Estadual do Estado do Mato Grosso) é responsável pela
manutenção da emissora.

Custo por hora de gravação/emissão, custos por receptor (em reais ou US$) – (média
geral de custo de hora de produção/emissão e custo por telespectador)
O custo mensal da produção e da transmissão, gastos com equipamento e
pessoal, é de aproximadamente, R$ 8.000,00.

É associada da ABTU – Associação Brasileira de Televisão Universitária ou da


ABEPEC - Associação Brasileira das Emissoras Públicas, Educativas e Culturais?
Não

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 103


A Televisão Universitária no Brasil

TVU – TV UNIVERSITÁRIA DE BELO HORIZONTE - MG

Nome completo, cargo, e-mail e telefone da pessoa responsável pelo preenchimento


do questionário
Mozahir Salomão Bruck – Diretor PUC/TV – 31.3287.226

Nome da TV Universitária e da Instituição de Ensino Superior


TV Universitária de Belo Horizonte

Data de fundação da TV
Setembro de 98

Nome dos diretores da TV


Mozahir Salomão Bruck

Freqüência
Canal 4 NET e Canal 15 Way TV

Cobertura Geográfica e Populacional (cidades que cobre e número de pessoas que


atinge)
Belo Horizonte – 2,6 milhões de habitantes

Horas diárias ou semanais de produção inédita


Seis horas e meia – São 3 programas diários, sendo dois telejornais

Meios de Transmissão: aberta (UHF ou VHF); cabo; por satélite; por internet; circuito
interno ou canais comerciais
Cabo

Conteúdo da programação (porcentagem dedicada a programas de natureza


universitária, informativos, ciência, cultura e artes, entretenimento, esportes e outros)
A PUC TV tem hoje 26 programas no ar. Destes, 6 são ligados à produção
Universitária (institucional, debates, produções universitárias, etc.), 2 telejornais
diários, 1 programa jovem de variedades e entretenimento, também diário, além
de 17 programas sobre áreas específicas do conhecimento (cinema, informática,
economia, política, publicidade, comportamento, música, esportes, teatro,
literatura, feminino, fotografia, teologia, entre outros.)

Tecnología utilizada: analógica, digital, etc


Digital

Formas de produção: própria, co-produção ou terceirização


Própria

Investimento inicial: local, equipamentos, pessoal, serviços, etc. (em reais ou US$)
O investimento inicial foi o necessário para a colocação da programação no ar,
bem como da produção dos primeiros programas.

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 104


A Televisão Universitária no Brasil

Hoje o custo mensal da manutenção da PUCTV é de R4 150.000,00 –


contabilizados pagamento de pessoal, material, manutenção de equipamentos
etc.

Formas de Financiamento do Canal de TV: Universidade; patrocinadores;, subsídios,


publicidade etc.
A PUCTV obtém receita por meio da prestação de serviço(produção de vídeos) e
apoio a seus programas. No ano de 2003 a arrecadação foi de cerca de R$
350.000,00. Temos ainda permutas com empresas que diminuem o custo nos
gastos com maquiagem, roupas etc.

Custo por hora de gravação/emissão, custos por receptor (em reais ou US$) –
(média geral de custo de hora de produção/emissão e custo por telespectador)
Não tem cálculo

É associada da ABTU – Associação Brasileira de Televisão Universitária ou da


ABEPEC - Associação Brasileira das Emissoras Públicas, Educativas e Culturais?
Somos associados da ABTU

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 105


A Televisão Universitária no Brasil

CANAL UNIVERSITÁRIO DE CURITIBA – PR

Nome completo, cargo, e-mail e telefone da pessoa responsável pelo preenchimento


do questionário
Carlos Alberto Martins da Rocha
Cargo: coordenador geral da ufprtv - chefe do depto. comunicação social -
professor de telejornalismo
E-mail: rocha@ufpr.br
Telefone: (41) 352-2527

Nome da TV Universitária e Instituição de Ensino Superior::


Nome da TV Universitária UFPR TV
Instituição de Ensino Superior: UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ - UFPR

Data de fundação da TV:


Janeiro de 2001

Nome dos diretores da TV:


Plínio Paladino - coordenador de marketing e
administrativo, Carlos delgado - coordenador de programação e produção.

Freqüência:
TV A CABO

Potência:
Cobertura Geográfica e Populacional (cidades que cobre e número de pessoas
que atinge): CURITIBA E REGIÃO METROPOLITANA - 2,4 milhões.

Horas diárias ou semanais de produção inédita:


UMA HORA INÉDITA POR DIA

Meios de Transmissão: aberta (UHF ou VHF);


Cabo; por satélite; por internet; circuito interno ou canais comerciais: TV A
CABO (NET E TVA) e estamos em sinal aberto UHF, CANAL 21.

Conteúdo da programação (porcentagem dedicada a programas de natureza


universitária, informativos, ciência, cultura e artes, entretenimento,
esportes e outros)
Cada dia da semana tem um estilo de programa definido,
porém os temas abordados são diferenciados - ver grade de programação no
endereço: http://www.tv.ufpr.br/

Tecnología utilizada: analógica, digital, etc


Análogo-digital (captação analógica, parte da edição em digital e parte da
exibição em digital.

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 106


A Televisão Universitária no Brasil

Formas de produção: própria, co-produção ou terceirização:


Produção própria (parte da equipe em regime clt).

Investimento inicial: local, equipamentos, pessoal, serviços, etc. (em


reais ou US$)
Equipamentos do projeto de melhoria da infraestrutura das
ifes somam quinhentos mil reais, demais informação somente sob demanda.

Formas de Financiamento do Canal de TV:


Apoiadores culturais

Custo por hora de gravação/emissão, custos por receptor (em reais ou


US$) - (média geral de custo de hora de produção/emissão e custo por
telespectador):
A realidade das universidades federais não leva em conta o
custo por telespectador, nem custo hora de gravação/emissão, pois a
universidade federal do paraná entende que a democratização e o acesso aos
meios de comunicação de massa não são objetos de consumo e por isto, seu
custo mesmo que existente e absorvido e/ou solucionado, não é contabilizado
com estes parâmetros.

É associada da ABTU - Associação Brasileira de Televisão Universitária


ou da ABEPEC - Associação Brasileira das Emissoras Públicas, Educativas e
Culturais?
Não, pois compreende que custos, neste momento devam ser 100% injetados na
produção e distribuição.

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 107


A Televisão Universitária no Brasil

FURB TV - BLUMENAU - SC

Nome completo, cargo, e-mail e telefone da pessoa responsável pelo preenchimento


do questionário:
GREICY TAMBOSI – COORDENADORA DE PROGRAMAÇÃO – greicy@furb.br -
47 – 321-0600

Nome da TV Universitária e da Instituição de Ensino Superior:


FURB TV – UNIVERSIDADE REGIONAL DE BLUMENAU

Data de fundação da TV
No dia 01/08/1996 a FURB TV transmite o primeiro Jornal da Universidade no Canal
Universitário – cabo.
Em 2002 o ato no. 29707 de 30/09/2002 publicado no Diário Oficial da União no
dia 02/10/2002 concedeu a outorga de geradora a FURB TV, podendo assim
exibir 24 horas de programação local, além de possibilitar a implantação de
repetidoras fora de Blumenau.

Nome dos diretores da TV


PAULO ROBERTO BRANDT – DIRETOR EXECUTIVO

Freqüência
Canal 13 VHF (210MHz – 216 MHz)

Potência
1450 Watts

Cobertura Geográfica e Populacional (cidades que cobre e número de pessoas que


atinge)
A FURB TV tem hoje um alcance de sinal aberto que atinge total ou parcialmente
os territórios dos seguintes municípios: Blumenau, Gaspar, Ilhota, Indaial,
Timbó, Pomerode, Luiz Alves, Guabiruba, Massaranduba, Balneário de
Camboriú.
Canal aberto que atinge 75.032 lares em Blumenau e parcialmente 71.879 lares
nos outros municípios do Vale do Itajaí - a FURB TV atinge cerca de 500.000
pessoas.

Horas diárias ou semanais de produção inédita:


11h semanais

Meios de Transmissão:
aberta - VHF e cabo

10.Conteúdo da programação
Toda a programação produzida pela FURB TV é dirigida a educação, cultura e
conhecimento. Os programas são os seguintes:

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 108


A Televisão Universitária no Brasil

JORNAL DA UNIVERSIDADE
Telejornal diário, transmitido ao vivo, com notícias da Universidade e sua
relação com a comunidade. O programa também mostra matérias que têm
origem na própria comunidade externa. Duração: 30 minutos.

TV EMPRESA
Empreendedorismo, temas atuais de economia, negócios, administração de
empresas, perfil de empresas, esses são os assuntos principais deste programa
semanal. Duração: 30 minutos.

AGRICULTURA E MEIO AMBIENTE


Programa semanal que apresenta temas de agricultura, pecuária e questões do
meio ambiente. Convênio entre FURB TV e EPAGRI, empresa do governo do
Estado de Santa Catarina. Duração: 30 minutos.

MISSA DOMINICAL
Transmissão, ao vivo, da celebração eucarística realizada na Igreja da Imaculada
Conceição, em Blumenau, todos os domingos.
Celebrante principal: Pe. João Bachmann.
Horário: domingos, às 19h.

MODOS DA MODA
Programa semanal sobre tendências da moda e sobre a moda produzida em
Blumenau. A indústria têxtil, dicas de etiqueta e a moda em sua dimensão
cultural também estão presentes no programa. Duração: 30 minutos.

UNIVERSO PESQUISA
A produção científica da FURB, o debate sobre temas de ciência e tecnologia, a
formação em nível de pós-graduação, as relações da pesquisa com o ensino e a
extensão são os temas centrais deste programa semanal. Duração: 30 minutos.

EM DIA COM A LÍNGUA PORTUGUESA


Ortografia, acentuação, pronúncia, correção sintática, a origem das palavras, o
emprego correto de expressões são os temas deste programa, entre outros. A
referência básica é a língua (portuguesa) como um elemento vital dos processos
culturais. Duração: 1 a 2 minutos.
Horário: intervalos Jornal da Universidade

EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA
Programa semanal que apresenta os projetos de extensão da Universidade
Regional de Blumenau.

DE ACORDO COM O DIREITO - Programa que discute os direitos do cidadão. O


objetivo maior do programa é mostrar os caminhos legais para o exercício da
cidadania. A população pode interagir através de fax, e-mail e telefone.

EDUCAÇÃO EM FOCO - Programa que debate a educação, sua influência no


desenvolvimento da sociedade e a qualidade do ensino no país e principalmente
no Vale do Itajaí. O público poderá interagir através de fax, e-mail e telefone.

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 109


A Televisão Universitária no Brasil

MOTIVO DE CONVERSA - Programa semanal de entrevista/debate sobre política,


economia, saúde, ecologia, e outros assuntos de interesse comunitário.

Tecnologia utilizada:
Analógica e digital na captação (S-VHS e Mini-DV) e analógica na transmissão

Formas de produção:
Própria e terceirização

Investimento inicial:
US$ 1.000.000,00

Formas de Financiamento do Canal de TV:


Universidade e eventuais apoios culturais.

Custo por hora de gravação/emissão, custos por receptor (em reais ou US$)
(média geral de custo de hora de produção/emissão e custo por telespectador)
Não temos este valor

É associada da ABTU – Associação Brasileira de Televisão Universitária ou da


ABEPEC - Associação Brasileira das Emissoras Públicas, Educativas e Culturais?
Sim - ABTU

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 110


A Televisão Universitária no Brasil

UFSC TV – FLORIANÓPOLIS - SC

Nome completo, cargo, e-mail e telefone da pessoa responsável pelo preenchimento


do questionário:
Sidneya Gaspar de Oliveira
Coordenadora Geral
(48) 224-9828
sid@reitoria.ufsc.br

Nome da TV Universitária e da Instituição de Ensino Superior


UFSCTV
Universidade Federal de Santa Catarina

Data de fundação da TV
10 de Dezembro de 1998

Nome dos diretores da TV


Áureo Moraes – Produção e Programação
João Alberto Vieira Silva – Técnico
Liliane Regina Régis – Administrativa

Freqüência
3.300 mHz

Potência
5w

Cobertura Geográfica e Populacional (cidades que cobre e número de pessoas que


atinge)
25 mil

Horas diárias ou semanais de produção inédita


3 horas diárias

Meios de Transmissão: aberta (UHF ou VHF); cabo; por satélite; por internet; circuito
interno ou canais comerciais:
Cabo

Conteúdo da programação (porcentagem dedicada a programas de natureza


universitária, informativos, ciência, cultura e artes, entretenimento, esportes e outros)

Conteúdo Percentual
A) Universitário 40%
B) Informativo 10%
C) Esporte 10%
D) Ciência / Cultura / Artes 40%

Tecnología utilizada: analógica, digital, etc


Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 111
A Televisão Universitária no Brasil

Digital (Captação)
Analógica (Transmissão)

Formas de produção: própria, co-produção ou terceirização


Própria e co-produção

Investimento inicial: local, equipamentos, pessoal, serviços, etc. (em reais ou US$)
Equipamento : R$ 42.000,00
Pessoal: pagos pela UFSCTV
Local: pago pela UFSCTV
Serviços: pago pela UFSCTV

Formas de Financiamento do Canal de TV: Universidade; patrocinadores;, subsídios,


publicidade etc.
Universidade

Custo por hora de gravação/emissão, custos por receptor (em reais ou US$) –
(média geral de custo de hora de produção/emissão e custo por telespectador)
Custo produção / veiculação: R$ 2.500,00 por programa

É associada da ABTU – Associação Brasileira de Televisão Universitária ou da


ABEPEC - Associação Brasileira das Emissoras Públicas
ABTU

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 112


A Televisão Universitária no Brasil

TV UNAMA – BELÉM-PA

Nome completo, cargo, e-mail e telefone da pessoa responsável pelo preenchimento


do questionário.
Douglas Jaceguai Dinelli Ribeiro, Coordenador, ddinelli@unama.br, 210-3028

Nome da TV Universitária e da Instituição de Ensino Superior.


TV UNAMA
Universidade da Amazônia (UNAMA)
União de Ensino Superior do Pará (UNESPA) – Mantenedora

Data de fundação da TV.


31 / 08 / 2001

Nome dos Diretores da TV.


Profº. Édson Franco, Profº. Paulo Batista, Sra. Walquiria Mufarrej e Sra. Etiane
Arruda.

Freqüência.
Sinal em Circuito Interno

Potência.
Sinal através de 17 Monitores que variam de 14” e 20” (polegadas)

Cobertura Geográfica e Populacional (Cidades que cobre e número de pessoas que


atinge).
TV Circuito Interno. Área dos 4 (quatro) campi da UNAMA, localizados na Região
Metropolitana de Belém.
Público-alvo Potencial: alunos, professores, funcionários e visitantes. Cerca de
20.000 pessoas.

Emissoras Conveniadas:

Mais TV (Canal 21) Sinal fechado – Cerca de 14.000 assinantes,


Região Metropolitana de Belém (Cidades de Belém, Ananindeua,
Marituba e Distritos de Icoaraci e Ilha do Mosqueiro).
Fonte: Gerência da Mais TV – Belém do Pará

Exibição: Segunda à sexta-feira, sendo que a grade de programação inédita,


entra na segunda-feira. Nos demais dias é reprisada no horário de 13h00 às
13h30 (duração da grade semanal é sempre de 30 minutos).

TV RBA (Rede Brasil Amazônia de Comunicação) Sinal aberto - Afiliada a Rede


Bandeirante Pará.

Exibição: Sábado das 9h00 às 9h30 com reprise no domingo de 11h00


às 11h30

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 113


A Televisão Universitária no Brasil

Cobertura: Região Metropolitana de Belém.


RBA SAT = 3.195.923, equivale à 32 municípios dos 143 do Estado do
Pará – FONTE: IBGE – CENSO 2000

Estado do Pará – Área: 1.253.164,5 Km = 14,67% do Território Nacional.

População: 5.886.454 (Est. 1999)

Densidade Demográfica: 4,69 hab / Km (Est. 1999)

TV Cultura do Pará Sinal aberto – Afiliada a TV Cultura de São Paulo –


Fundação Padre Anchieta.
Área de Cobertura: Região Metropolitana de Belém.
Obs.: Sem aferição do índice de audiência, segundo a Direção da
Fundação de Telecomunicações do Pará – FUNTELPA.

TV Marajoara – Canal 50 Sinal aberto – Afiliada ao Canal 21 (Rede Bandeirante –


SP.)
Área de Cobertura: Região Metropolitana de Belém
Índice de Audiência: ainda sem aferição, segundo a Direção da Emissora.

Horas diárias ou semanais de produção inédita.


50 horas de produção semanal

Meios de transmissão: aberta (UHF ou VHF); cabo; por satélite; por internet; circuito
interno ou canais comerciais.
ABERTA: UHF – Canal 50 TV Marajoara / Canal 21 / Rede Bandeirante – SP.
VHF – TV RBA / Rede Bandeirante e TV Cultura do Pará / TV Cultura de
São Paulo.

“TV CIRCUITO INTERNO”: “Campi” – Alcindo Cacela, Quintino, Senador Lemos


e BR

Conteúdo da programação (porcentagem dedicada a programas de natureza


universitária, informativos, ciência, cultura e artes, entretenimento, esportes e outros).
PROGRAMAS UNIVERSITÁRIOS: “Universidade em Extensão”, “Conheça sua
Universidade”, “Mestres e Doutores” e “Sua Profissão”
INFORMATIVOS: “Jornal da Unama” (edição semanal)
CULTURA E ARTES: “Caleidoscópio”, “Poéticas”, “Entrevistas”.
ESPORTE: “Radical Amazônia”
TURISMO: “Roteiro Amazônia”

Tecnologia utilizada: analógica, digital, etc.


Analógica e Digital

Formas de produção: própria, co-produção ou tercerização.


Própria (Equipe TV Unama)

Investimento inicial: (em reais ou US$)


TOTAL: R$-350.000,00 (Trezentos e Cinqüenta Mil Reais) - Total

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 114


A Televisão Universitária no Brasil

Formas de financiamento do Canal de TV: Universidade; patrocinadores; subsídios,


publicidade etc.
Recursos da Própria Universidade da Amazônia (via Reitoria)

Custo por hora de gravação / emissão, custos por receptor (em reais ou US$) – (média
geral de custo de hora de produção / emissão e custo por telespectador).
Custo p/ hora de gravação: E$-125,00 (Cento e Vinte e Cinco Reais) – em média

É associada da ABTU – Associação Brasileira de Televisão Universitária ou da


ABEPEC – Associação Brasileira das Emissoras Públicas, Educativas e Culturais?
Associada da ABTU – Associação Brasileira de Televisão Universitária.

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 115


A Televisão Universitária no Brasil

UNIVAP TV - SÃO JOSÉ DOS CAMPOS SP

Nome completo, cargo, e-mail e telefone da pessoa responsável pelo preenchimento


do questionário
Fernando Moreira, Diretor Geral do Núcleo de Novas Tecnologias da Informação
e Comunicação, univaptv@univap.br, (12) 39471204

Nome da TV Universitária e da Instituição de Ensino Superior


UNIVAP TV, Universidade do Vale do Paraíba - UNIVAP

Data de fundação da TV
Início das atividades, primeira veiculação: 05/04/1997, como TV em canal
provisório maio de 2003; do canal definitivo :previsto 30 janeiro/2004

Nome dos diretores da TV


Presidente Canal Universitário: Fernando Moreira
Vice Presidente: Jaide Menezes
Diretor Técnico: Breno Junqueira Pedras
Diretora Acadêmica: Vânia Braz de Oliveira

Freqüência

Potência

Cobertura Geográfica e Populacional (cidades que cobre e número de pessoas que


atinge)
Cidade de São Jose dos Campos – 10.000 assinantes
Programas semanais pela Rede Vida de Televisão, 1.500 cidades, 98 milhões
Programa Semanal pela Tv Setorial de Pindamonhagaba, 23 cidades, 500.000
pessoas

Horas diárias ou semanais de produção inédita:


4 horas semanais de programação inédita mais previsão de 5 horas ao vivo por
semana

Meios de Transmissão: aberta (UHF ou VHF); cabo; por satélite; por internet; circuito
interno ou canais comerciais
TV a cabo – CANBRÁS/HORIZON, REDE VIDA DE TELEVISÃO- 1.500 cidades em
UHF, Canal Analógico Brasilsat B1, Tecsat, DirecTV e Sky, TV Setorial - UHF

Conteúdo da programação (porcentagem dedicada a programas de natureza


universitária, informativos, ciência, cultura e artes, entretenimento, esportes e outros)
Musical, 1 hora
Vida e Cidadania – Tecnologia, Ciência, Educação, Artes – 30 minutos
Educação, um tesouro a descobrir – Educação – 1 hora
UNIVAP e a Comunidade – 1 hora
Focas na TV – 15 minutos

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 116


A Televisão Universitária no Brasil

Previsão do Tempo – Radar meteorológico operado pela Universidade – 15


minutos

Tecnología utilizada: analógica, digital, etc


Gravação e Edição tanto em Digital DVC-PRO como em Betacam , sistema de
exibição por sistema digital e link analógico até o Headend da operadora.

Formas de produção: própria, co-produção ou terceirização


Própria e co-produção (25%)

Investimento inicial: local, equipamentos, pessoal, serviços, etc. (em reais ou US$)
U$1,500.000.00

Formas de Financiamento do Canal de TV: Universidade; patrocinadores;, subsídios,


publicidade etc.
Somente universidade (comunitária filantrópica)

Custo por hora de gravação/emissão, custos por receptor (em reais ou US$) –
(média geral de custo de hora de produção/emissão e custo por telespectador)
Não foi possível realizar o cálculo

É associada da ABTU – Associação Brasileira de Televisão Universitária ou da


ABEPEC - Associação Brasileira das Emissoras Públicas, Educativas e Culturais?
Fundadora e membro da ABTU

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 117


A Televisão Universitária no Brasil

TV UNIVERSITARIA DO RIO GRANDE DO NORTE –TVU – UFRN - RN

Nome completo, cargo, e-mail e telefone da pessoa responsável pelo preenchimento


do questionário
Ana Maria Cocentino Ramos Superintendente de comunicação da UFRN (FM
universitaria, TV universitária e agência de comunicação,
amcocentino@terra.com.br, superint@tvu.ufrn.br

Nome da TV Universitária e da Instituição de Ensino Superior


Televisão Universitária do Rio Grande do Norte –TVU – Universidade Federal do
Rio Grande do Norte

Data de fundação da TV
1 de dezembro de 1972

Nome dos diretores da TV


Ana Maria Cocentino Ramos – Diretora Geral (Acumulando com o cargo de
Superintendente)
Diana Nunes Aires – Diretora de Jornalismo
Marinês Navarro – Editora Chefe

Freqüência
Canal 5

Potência
2KW

Cobertura Geográfica e Populacional (cidades que cobre e número de pessoas que


atinge)
Baraunas, Bom Jesus, Extremoz, Ielmo Marinho, Macaíba, Maxaranguape, Natal,
Nísia Floresta, Parnamirim, Poço Branco, São Gonçalo, Ceará-Mirim, São José
de Mipibu, São Paulo do Potengi, São Pedro, totalizando 1. 389.753 Habitantes
Obs: Devemos esclarecer que, dependendo da geografia do município, o sinal
da TVU pode cobrir a totalidade do município ou apenas algumas das suas
áreas.

Horas diárias ou semanais de produção inédita:


9horas semanais + chamadas institucionais e documentários produzidos
eventualmente.
perspectiva de aumentar a produção semanal a partir do mês de abril próximo

Meios de Transmissão: aberta (UHF ou VHF); cabo; por satélite; por internet; circuito
interno ou canais comerciais
Aberta.
A programacão tambem é veiculada a cabo, através da ”cabo TV”

Conteúdo da programação (porcentagem dedicada a programas de natureza


universitária, informativos, ciência, cultura e artes, entretenimento, esportes e outros)
Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 118
A Televisão Universitária no Brasil

TVU Notícias - telejornal - de segunda a sexta-feira, com meia hora de duração (+


reprise)
De Olho no Futuro - informações sobre os cursos de graduação da ufrn, com
ênfase para as profissões – duas vezes por semana ( + reprises), com 10
munitos de duração.
Grandes Temas – debate sobre temas da atualidade – uma vez por semana, com
1h30 de duração
TVU Esportes – notícias e entrevistas, uma vez por semana, com 1 hora de
duração (perspectiva de um programa diário a partir de abril)
Clip Ciência – uma vez por semana, com 10 minutos de duração (+ reprise)
Xeque-Mate – entrevista com participação de estudantes de jornalismo – uma
vez poor semana, com uma hora de duração
Café Filosófico – abordagem de um tema gravado em um auditório, com
interação da platéia – uma vez por semana, com meia hora de duraçào
Memória Viva – série biográfica, uma vez por semana, com uma hora de duração
Por Dentro de Campus- entrevista com professores da ufrn sobre os seus
projetos científicos e de extensão – uma vez por semana, com uma hora de
duração (+ reprise)
Nação Potiguar – musical mensal, com meia hora de duração (+ reprise)
a partir de abril outros programas serão produzidos pela tvu

Tecnología utilizada: analógica, digital, etc


Analógica e Digital

Formas de produção: própria, co-produção ou terceirização


Própria

Investimento inicial: local, equipamentos, pessoal, serviços, etc. (em reais ou US$)

Formas de Financiamento do Canal de TV: Universidade; patrocinadores;, subsídios,


publicidade etc
Universidade, Patrocínios.

Custo por hora de gravação/emissão, custos por receptor (em reais ou US$) –
(média geral de custo de hora de produção/emissão e custo por telespectador)
Custo hora gravação/emissão/mês = R$ 6.080,00
Custo por receptor = R$ 273,64
Média geral hora de produção/emissão = R$ 202,66
Média custo por telespectador = R$ 9,12

É associada da ABTU – Associação Brasileira de Televisão Universitária ou da


ABEPEC - Associação Brasileira das Emissoras Públicas, Educativas e Culturais?
ABEPEC

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 119


A Televisão Universitária no Brasil

RTU - UFU UBERLÂNDIA-MG

Nome completo, cargo, e-mail e telefone da pessoa responsável pelo preenchimento


do questionário
Fabiano de Moura Goulart
Gerente da TV Universitária
E-mail: fgoulart@dirco.ufu.br
Fone: 0xx (34) 3239-4338

Nome da TV Universitária e da Instituição de Ensino Superior


TV Universitária – Universidade Federal de Uberlândia

Data de fundação da TV
junho de 1988

Nome dos diretores da TV


Presidente : Arquimedes Diógenes Cilloni
V. Presidente : : Antônio de Almeida
Diretor Executivo : Carlos Alberto Haddad
Diretor de Comunicação/UFU: Paulo Roberto Franco
Gerente Administrativo: Fabiano de Moura Goulart

Frequência
Canal 4 – Aberto - 6672 MHz
Canal 5 Image TV – Cabo - 7682 MHz
Canal 14 – NET - 470476 MHz

Potência
2,0 KW

Cobertura Geográfica e Populacional (cidades que cobre e número de pessoas que


atinge)

MUNICÍPIO POPULAÇÃO TEL. POT.


01 Araguari 105.846 103.334
02 Cascalho Rico 2.622 2.130
03 Estrela do Sul 6.769 5.870
04 Indianópolis 5.576 4.684
05 Monte Alegra de Minas 18.035 16.993
06 Tupaciguara 23.450 21.737
07 Uberlândia 556.595 550.945
Total 718.893 705.693
FONTE: Censo Demográfico IBGE 2000.

Distritos de Uberlândia: Tapuirama, Martinésia, Cruzeiro dos Peixotos,


Miraporanga.

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 120


A Televisão Universitária no Brasil

Horas diárias ou semanais de produção inédita


Horas semanais: 43h20

Meios de Transmissão: aberta (UHF ou VHF); cabo; por satélite; por internet; circuito
interno ou canais comerciais:
Aberta (VHF) canal 4
Cabo Image TV – Canal 5
Net – canal 14

Conteúdo da programação (porcentagem dedicada a programas de natureza


universitária, informativos, ciência, cultura e artes, entretenimento, esportes e outros)
TV Legislativa – 17h30/semana – Informativo
Jornal da Câmara – 14/semana – Informativo
De Coração – 01h30/semana - Informativo
TvU no Campus –05h00/semana – Universitário/Informativo
TvU Debate – 010h00/semana – Jornalístico/Informativo
TvU Música – 01h30/semana – Cultura e Arte
Espaço Cultura – 01h30/semana – Cultura e Arte
Papo Aberto – 00h30/semana – Cultura e Arte
Arte na Praça – 01h00/semana – Cultura e Arte
TvU Notícia – 8 inserções diárias de 2 minutos - Informativo

Tecnología utilizada: analógica, digital, etc


Analógica

Formas de produção: própria, co-produção ou terceirização


Própria e co-produção

Investimento inicial: local, equipamentos, pessoal, serviços, etc. (em reais ou US$)
500 Mil dólares

Formas de Financiamento do Canal de TV: Universidade; patrocinadores;, subsídios,


publicidade etc.
Patrocinadores, subvenção social, locação de estúdio e equipamentos e
veiculação de programas

Custo por hora de gravação/emissão, custos por receptor (em reais ou US$) –
(média geral de custo de hora de produção/emissão e custo por telespectador)

É associada da ABTU – Associação Brasileira de Televisão Universitária ou da


ABEPEC - Associação Brasileira das Emissoras Públicas, Educativas e Culturais?
Não

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 121


A Televisão Universitária no Brasil

TV UNISINOS – SÃO LEOPLODO - RS

Nome completo, cargo, e-mail e telefone da pessoa responsável pelo preenchimento


do questionário:
Alexandre Kieling - akieling@mercurio.unisinos.br - Fone: xx-51-590-8701

Nome da TV Universitária e da Instituição de Ensino Superior


TV Unisinos da Universidade do Vale do Rio dos Sinos – UNISINOS.

Data de fundação da TV:


Data criação da TV em canal fechado: 14/08/2000
Data lançamento TV em canal aberto (UHF): 31/07/2003

Nome dos diretores da TV


Alexandre Kieling – Diretor.

Freqüência:
Canal 30 (566 - 572 MHz)

Potência:
12,6 KW.

Cobertura Geográfica e Populacional (cidades que cobre e número de pessoas que


atinge):
Canal Interno e Web - alunos, professores, funcionários, seus familiares e
colaboradores que circulam no campus universitário. Universo mensurável: 140
mil pessoas/mês.
Canal Aberto – sinal UHF, cobertura geográfica de 16 municípios. Universo
mensurável: 1,5 milhões pessoas.

Horas diárias ou semanais de produção inédita:


15 horas semanais

Meios de Transmissão: aberta (UHF ou VHF); cabo; por satélite; por internet; circuito
interno ou canais comerciais:
Canal Interno e Web - alunos, professores, funcionários, seus familiares e
colaboradores que circulam no campus universitário. Universo mensurável: 140
mil pessoas/mês.
Canal Aberto – sinal UHF, cobertura geográfica de 16 municípios. Universo
mensurável: 1,5 milhões pessoas. Cabo - NET - Canal 32 - cidades de Novo
Hamburgo e Porto Alegre.

10. Conteúdo da programação (porcentagem dedicada a programas de natureza


universitária, informativos, ciência, cultura e artes, entretenimento, esportes e outros) :
Abaixo, a relação dos programas produzidos pela TV Unisinos:
DESATANDO NÓS
Obter um diálogo que provoca o telespectador e o desafia ao contato do
cotidiano com o pensamento erudito. Esse é o objetivo do Desatando Nós, um
Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 122
A Televisão Universitária no Brasil

programa onde as questões do comportamento humano e seus conflitos atuais


são conversados a partir do olhar holístico, envolvendo a antropologia, a
educação, a filosofia, a história e a sociologia.
Quinta-feira 19h30min - Sexta-feira 12h (horário alternativo)
e-mail: desatandonos@unisinos.br

ZONA VITAL
Um mergulho nas principais questões que afetam o ser humano, como a busca
pela qualidade de vida, a preservação do meio ambiente, o desenvolvimento
sustentável e o ser saudável.
Segunda-feira 19h30min - Terça-feira 12h (horário alternativo)
e-mail: zonavital@unisinos.br

MÍDIA CAFÉ
Em clima de cyber café, profissionais, estudantes e pesquisadores de
comunicação debatem as últimas das mídias e as formas midiáticas de falar
sobre práticas culturais, científicas, artísticas e mesmo cotidianas.
Sexta-feira 18h - Domingo 23h (horário alternativo) - Segunda-feira 18h (horário
alternativo)
e-mail: midiacafe@unisinos.br

FORUM 4
Um espaço do cidadão, que usa o debate para esclarecer as dúvidas da
comunidade e discutir os rumos do direito diante dos novos conflitos da vida em
sociedade.
Quarta-feira 18h - Quinta-feira 23h (horário alternativo)
e-mail: forum4@unisinos.br

VALORES E NEGÓCIOS
Uma constante investigação que desvenda a trajetória do desenvolvimento
econômico da região, mapeia a reação diante das crises e a composição de
pólos e arranjos produtivos constituídos ou emergentes.
Terça-feira 19h30min - Quarta-feira 12h (horário alternativo)
e-mail: valoresenegocios@unisinos.br

PONTO DE VISTA
O campo das exatas e tecnológicas convida outros campos ao confronto de
visões sobre habitação, geologia, automação, informática, produção industrial,
produção de alimentos, telecomunicações e as novas descobertas das ciências.
Quinta-feira 18h - Terça-feira 23h (horário alternativo)
e-mail: pontodevista@unisinos.br

ZINCO QUENTE
Um programa onde quem fala é a galera. Nele os estudantes são chamados à
inovação, a reinventar, a descobrir, registrar, contar o que as novas gerações
estão fazendo e pensando sobre o “hoje”.
Sexta-feira 19h30min - Segunda-feira 12h (horário alternativo)
e-mail: zincoquente@unisinos.br

LINHA ABERTA

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 123


A Televisão Universitária no Brasil

As questões sociais que mais afligem a comunidade são contadas pelos atores
que sofrem ou protagonizam as situações. Em curtos documentários, as
histórias vão sendo contadas segundo o ritmo narrativo do nosso autor e
ilustradas com imagens.
Quarta-feira 19h30min - Quinta-feira 12h (horário alternativo)
e-mail: linhaaberta@unisinos.br

UNINEWS Ao Vivo
Em duas edições diárias o Uninews trata os principais eventos e fatos da região
que promovam a cultura, a sociedade, o desenvolvimento (econômico e social),
a educação, o conhecimento, a inclusão, a vida.
Segunda a Sexta-feira: 1ª edição: 12h30min; 2ª edição: 19h
Sábado: 13h (ao vivo); 20h (horário alternativo)
e-mail: uninews@unisinos.br

ADRENALINA
Os esportes radicais praticados no Vale dos Sinos encontram espaço no
Adrenalina. Um programa que mostra como a interação homem/natureza pode
ajudar na qualidade de vida de cada um.
Sábado 11h30min - Domingo 14h (horário alternativo)
e-mail: adrenalina@unisinos.br

Tecnologia utilizada: analógica, digital, etc:


Digital.

Formas de produção: própria, co-produção ou terceirização


Própria: 80%; Co-produção: 10%; Terceirização: 10%

Investimento inicial: local, equipamentos, pessoal, serviços, etc. (em reais ou US$):
US$ 1.500

Formas de Financiamento do Canal de TV: Universidade; patrocinadores;, subsídios,


publicidade etc.
Captação através das Leis de Incentivo.

Custo por hora de gravação/emissão, custos por receptor (em reais ou US$) –
(média geral de custo de hora de produção/emissão e custo por telespectador)
Custo 5 horas de programação diária: R$ 3.600,00.

É associada da ABTU – Associação Brasileira de Televisão Universitária ou da


ABEPEC - Associação Brasileira das Emissoras Públicas, Educativas e Culturais ?
Sim, da ABTU.

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 124


A Televisão Universitária no Brasil

TVU – UFLA - LAVRAS-MG

Nome completo, cargo, e-mail e telefone da pessoa responsável pelo preenchimento


do questionário:
Fundação de Apoio ao ensino, Pesquisa e Extensão – FAEPE
Prof. Edson Ampélio Pozza – Secretário Executivo da FAEPE
faepe@ufla.br
(35) 3829-1605

Nome da TV Universitária e da Instituição de Ensino Superior


TV Universitária
Universidade Federal de Lavras

Data de fundação da TV
03 de Setembro de 1999

Nome dos diretores da TV


Mariza Alvarenga Mesquita Magalhães – Diretora Administrativa

Frequência

Potência
250w

Cobertura Geográfica e Populacional (cidades que cobre e número de pessoas que


atinge)
Bom Sucesso, Cana Verde, Campo Belo, Carmo da Cachoeira, Carrancas,
Ibituruna, Ijoci, Itumirim, Itutinga, Luminárias, Nazareno, Nepomuneceno,
Perdões, Ribeirã Vermelho, Santo Antônio do Amparo, Três Pontas, Lavras (70
mil habitantes)

Horas diárias ou semanais de produção inédita


9 horas semanais.

Meios de Transmissão: aberta (UHF ou VHF); cabo; por satélite; por internet; circuito
interno ou canais comerciais:
Aberta

Conteúdo da programação (porcentagem dedicada a programas de natureza


universitária, informativos, ciência, cultura e artes, entretenimento, esportes e outros)
70% Jornalístico e 30% Agenda, religioso, Jornalístico.

Tecnología utilizada: analógica, digital, etc


Digital

Formas de produção: própria, co-produção ou terceirização


Própria

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 125


A Televisão Universitária no Brasil

Investimento inicial: local, equipamentos, pessoal, serviços, etc. (em reais ou US$)
Universidade

Formas de Financiamento do Canal de TV: Universidade; patrocinadores;, subsídios,


publicidade etc.
Universidade

Custo por hora de gravação/emissão, custos por receptor (em reais ou US$) –
(média geral de custo de hora de produção/emissão e custo por telespectador)
R$ 35,00 por 30 segundos (R$ 420,00/hora)

É associada da ABTU – Associação Brasileira de Televisão Universitária ou da


ABEPEC - Associação Brasileira das Emissoras Públicas, Educativas e Culturais?
Não

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 126


A Televisão Universitária no Brasil

TV EDUCATIVA – UNIFENAS- ALFENAS-MG

Nome completo, cargo, e-mail e telefone da pessoa responsável pelo preenchimento


do questionário
José de Souza Filho - Supervisor
e-mail - tvalfenas.educativa@unifenas.br
Tel.35-32993880

Nome da TV Universitária e da Instituição de Ensino Superior


TVE-ALFENAS - CANAL 2

Data de fundação da TV
Data de fundação - 14/06/1987

Nome dos diretores da TV


Diretor - Edson Antonio Velano

Frequência
Frequência - Canal 2 ( ZYA 371) 54.25 MHZ

Potência
Potência 1.000 watts

Cobertura Geográfica e Populacional (cidades que cobre e número de pessoas que


atinge)
Cidades receptoras - ( nº .HABITANTES )
Alfenas - 75.000
Campos Gerais 24.600
Serrania - 7.529
Divisa Nova - 5.339
Alterosa - 12.606
Areado - 11.682

Horas diárias ou semanais de produção inédita


Duas Horas diárias.

Meios de Transmissão: aberta (UHF ou VHF); cabo; por satélite; por internet; circuito
interno ou canais comerciais:
Meio de transmisão - VHF e Cabo.

Conteúdo da programação (porcentagem dedicada a programas de natureza


universitária, informativos, ciência, cultura e artes, entretenimento, esportes e outros)
Jornalistica, esporte, economia, eventos ,seminários, debates e cultural .

Tecnología utilizada: analógica, digital, etc


Tecnologia analógica.

Formas de produção: própria, co-produção ou terceirização


Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 127
A Televisão Universitária no Brasil

Produção própria.

Investimento inicial: local, equipamentos, pessoal, serviços, etc. (em reais ou US$)
Não tem esse dado

Formas de Financiamento do Canal de TV: Universidade; patrocinadores;, subsídios,


publicidade etc.
Financiamento do canal - Universidade José do Rosário Velano.

Custo por hora de gravação/emissão, custos por receptor (em reais ou US$) –
(média geral de custo de hora de produção/emissão e custo por telespectador)
Não tem essa informação

É associada da ABTU – Associação Brasileira de Televisão Universitária ou da


ABEPEC - Associação Brasileira das Emissoras Públicas, Educativas e Culturais?
ABEPEC

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 128


A Televisão Universitária no Brasil

UDESC - FLORIANÓPOLIS–SC

Nome completo, cargo, e-mail e telefone da pessoa responsável pelo preenchimento


do questionário:
Estevão Roberto Ribeiro, professor, Coordenador dos Multimeios do centro de
Educação a Distância da UDESC. E.mail: c2err@udesc.br , fone 0XX48
91023933.

Nome da TV Universitária e da Instituição de Ensino Superior:


Nossos programas são transmitidos pela TV Cultura – Florianópolis.
Universidade do Estado de Santa Cat5arina – Udesc

Data de fundação da TV
Prejudicada.

Nome dos diretores da TV


Não temos Diretores da Udesc na TV.

Freqüência
Prejudicada

Potência
Prejudicada

Cobertura Geográfica e Populacional (cidades que cobre e número de pessoas que


atinge)
A cobertura geográfica corresponde a Grande Florianópolis. Cidades que cobre:
Florianópolis, São José, Palhoça e Biguaçú. Atinge aproximadamente 600 mil
pessoas.

Horas diárias ou semanais de produção inédita


Horas de produção semanal: aproximadamente 20 horas

Meios de Transmissão: aberta (UHF ou VHF); cabo; por satélite; por internet; circuito
interno ou canais comerciais:
Transmissão: aberta e satélite (teleconferências)

Conteúdo da programação (porcentagem dedicada a programas de natureza


universitária, informativos, ciência, cultura e artes, entretenimento, esportes e outros):
Conteúdo: Pedagógico

Tecnologia utilizada: analógica, digital, etc


Tecnologia analógica

Formas de produção: própria, co-produção ou terceirização


Produção própria e parte co sistema de terceirização.

Investimento inicial: local, equipamentos, pessoal, serviços, etc. (em reais ou US$)
Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 129
A Televisão Universitária no Brasil

Formas de Financiamento do Canal de TV: Universidade; patrocinadores;, subsídios,


publicidade etc.

Custo por hora de gravação/emissão, custos por receptor (em reais ou US$) –
(média geral de custo de hora de produção/emissão e custo por telespectador)
Custo é bastante variável, indo no máximo até R$ 250,00 por hora de produção
de programa.

É associada da ABTU – Associação Brasileira de Televisão Universitária ou da


ABEPEC - Associação Brasileira das Emissoras Públicas, Educativas e Culturais?
Não somos associados.

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 130


A Televisão Universitária no Brasil

TV UNESP – BAURU – SP

Nome completo, cargo, e-mail e telefone da pessoa responsável pelo preenchimento


do questionário
Profa. Dra. Leticia Passos Affini
affini@faac.unesp.br
14/31036066 ou 31036063
Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho
Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação
Campus – Bauru

Nome da TV Universitária e da Instituição de Ensino Superior


Não tem TV apenas exibe um programa “Pau a Pixel” na TV Câmara de Bauru

Data de fundação da TV
Não sabe informar

Nome dos diretores da TV

Frequência

Potência

Cobertura Geográfica e Populacional (cidades que cobre e número de pessoas que


atinge)
Local cidade de bauru, via cabo 320.000 habitantes

Horas diárias ou semanais de produção inédita

Meios de Transmissão: aberta (UHF ou VHF); cabo; por satélite; por internet; circuito
interno ou canais comerciais:
Cabo

Conteúdo da programação (porcentagem dedicada a programas de natureza


universitária, informativos, ciência, cultura e artes, entretenimento, esportes e outros)
Universitário

Tecnologia utilizada: analógica, digital, etc.


Analógica

Formas de produção: própria, co-produção ou terceirização


Própria

Investimento inicial: local, equipamentos, pessoal, serviços, etc. (em reais ou US$)

Formas de Financiamento do Canal de TV: Universidade; patrocinadores;, subsídios,


publicidade etc.

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 131


A Televisão Universitária no Brasil

Universidade

Custo por hora de gravação/emissão, custos por receptor (em reais ou US$) –
(média geral de custo de hora de produção/emissão e custo por telespectador)
É associada da ABTU – Associação Brasileira de Televisão Universitária ou da
ABEPEC - Associação Brasileira das Emissoras Públicas, Educativas e Culturais?
Não

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 132


A Televisão Universitária no Brasil

TV NILTON LINS - MANAUS–AM

Nome completo, cargo, e-mail e telefone da pessoa responsável pelo preenchimento


do questionário
Cristina Magda Pereira Góes, cgoes@niltonlins.br, 642-5252

Nome da TV Universitária e da Instituição de Ensino Superior


Não possuímos. Temos um programa semanal chamado LINK.

Data de fundação da TV
O primeiro programa foi ao ar no início de 2003

Nome dos diretores da TV


Cristina Magda Pereira Góes

Frequência

Potência

Cobertura Geográfica e Populacional (cidades que cobre e número de pessoas que


atinge).
Apenas Manaus

Horas diárias ou semanais de produção inédita


Meia hora a cada sábado.

Meios de Transmissão:
Aberta (UHF ou VHF)

Conteúdo da programação (porcentagem dedicada a programas de natureza


universitária, informativos, ciência, cultura e artes, entretenimento, esportes e outros)
Conteudo de programação universitária

Tecnologia utilizada: analógica, digital, etc


Digital

Formas de produção: própria, co-produção ou terceirização


Própria

Investimento inicial: local, equipamentos, pessoal, serviços, etc. (em reais ou US$)
Não tem cálculo

Formas de Financiamento do Canal de TV: Universidade; patrocinadores;, subsídios,


publicidade etc.
Universidade

Custo por hora de gravação/emissão, custos por receptor (em reais ou US$) - (média
geral de custo de hora de produção/emissão e custo por telespectador)
Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 133
A Televisão Universitária no Brasil

Não tem cálculo

É associada da ABTU – Associação Brasileira de Televisão Universitária ou da


ABEPEC - Associação Brasileira das Emissoras Públicas, Educativas e Culturais?
Não

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 134


A Televisão Universitária no Brasil

UNISUL - TUBARÃO–SC

Nome completo, cargo, e-mail e telefone da pessoa responsável pelo preenchimento


do questionário.
Rosane de Albuquerque Porto, Jornalista e Professora (Mestranda em Ciências
da Linguagem), rosaneporto@unisul.br ou rosaneporto@superig.com.br, (48)
279-1022, (48) 9607-2263 - Coordenadora do Telejornal Laboratório "
Metropolitano"

Nome da TV Universitária e da Instituição de Ensino Superior:


A Instituição é a Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul). Temos
concessão de canal universitário (TV Unisul), mas ainda não entramos no ar.
Telejornal laboratório que vem sendo veiculado nos últimos quatro anos junto à
afiliada do SBT em Florianópolis (SC), a Rede SC.

Data de fundação da TV
Não tem

Nome dos diretores da TV


Rosane Porto e Daniela Germann

Freqüência

Potência

Cobertura Geográfica e Populacional (cidades que cobre e número de pessoas que


atinge)
Florianópolis - 260 mil habitantes

Horas diárias ou semanais de produção inédita


40 min semanais (8 min diários)

Meios de Transmissão: aberta (UHF ou VHF); cabo; por satélite; por internet; circuito
interno ou canais comerciais
Aberta

Conteúdo da programação (porcentagem dedicada a programas de natureza


universitária, informativos, ciência, cultura e artes, entretenimento, esportes e outros)
100% informativo

Tecnologia utilizada: analógica, digital, etc


Analógica e digital

Formas de produção: própria, co-produção ou terceirização


Própria

Investimento inicial: local, equipamentos, pessoal, serviços, etc. (em reais ou US$)

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 135


A Televisão Universitária no Brasil

Não sabe informar

Formas de Financiamento do Canal de TV: Universidade; patrocinadores;, subsídios,


publicidade etc.
Universidade

Custo por hora de gravação/emissão, custos por receptor (em reais ou US$) –
(média geral de custo de hora de produção/emissão e custo por telespectador)
Não sabe informar.

É associada da ABTU – Associação Brasileira de Televisão Universitária ou da


ABEPEC - Associação Brasileira das Emissoras Públicas, Educativas e Culturais?
ABTU

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 136


A Televisão Universitária no Brasil

UNIPLAC - LAGES–SC

Nome completo, cargo, e-mail e telefone da pessoa responsável pelo preenchimento


do questionário
Graziela Maines - Assessora de Comunicação Social
maines@uniplac.net – 49 2511033 48 9961 3340

Nome da TV Universitária e da Instituição de Ensino Superior


Universidade do Planalto Catarinense – Uniplac - não possuímos ainda TV
Universitária pois implantaremos o curso de Jornalismo nesse ano

Data de fundação da TV
Não tem TV

Nome dos diretores da TV


Graziela Maines

Frequência

Potência

Cobertura Geográfica e Populacional (cidades que cobre e número de pessoas que


atinge)
Cidade de Lages – 7 mil assinantes

Horas diárias ou semanais de produção inédita


10 minutos semanais –estréia na quarta-feira com reprises durante a semana

Meios de Transmissão: aberta (UHF ou VHF); cabo; por satélite; por internet; circuito
interno ou canais comerciais
Cabo

Conteúdo da programação (porcentagem dedicada a programas de natureza


universitária, informativos, ciência, cultura e artes, entretenimento, esportes e outros)
Cobertura das ações e eventos da UNIPLAC - Universitário

Tecnología utilizada: analógica, digital, etc


Digital

Formas de produção: própria, co-produção ou terceirização


terceirizado com a TV que exibe o programa

Investimento inicial: local, equipamentos, pessoal, serviços, etc. (em reais ou US$)

Formas de Financiamento do Canal de TV: Universidade; patrocinadores;, subsídios,


publicidade etc.
Universidade

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 137


A Televisão Universitária no Brasil

Custo por hora de gravação/emissão, custos por receptor (em reais ou US$) – (média
geral de custo de hora de produção/emissão e custo por telespectador)
Não tem esse cálculo.

É associada da ABTU – Associação Brasileira de Televisão Universitária ou da


ABEPEC - Associação Brasileira das Emissoras Públicas, Educativas e Culturais?
Não

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 138


A Televisão Universitária no Brasil

TV FADOM - DIVINÓPOLIS–MG

Nome completo, cargo, e-mail e telefone da pessoa responsável pelo preenchimento


do questionário.
Paulo Cesar Ribas – Coordenador Geral – paulocesar@fadom.br – (037) 3229-
4800 – (031) 9703-1204
Selda Ávila – Gerente da TV – seldaavila@yahoo.com.br – (037) 3229-4894 ou
(037) 9987-6940

Nome da TV Universitária e da Instituição de Ensino Superior.


TV Fadom
Fadom – Faculdades Integradas do Oeste de Minas

Data de fundação da TV.


31 de abril de 2003

Nome dos diretores da TV.


Paulo Cesar Ribas Silva, Selda Ávila.

Freqüência.
Até 550 Mhz

Potência.
De 28 à 46 DBs

Cobertura Geográfica e Populacional (cidades que cobre e número de pessoas que


atinge).
Divinópolis.
Atinge em média 5.000 pessoas

Horas diárias ou semanais de produção inédita.


3 horas semanais

Meios de transmissão: aberta (UHF ou VHF); cabo; por satélite; por internet; circuito
interno ou canais comerciais.
Cabo

Conteúdo da programação (porcentagem dedicada a programas de natureza


universitária, informativos, ciência, cultura e artes, entretenimento, esportes e outros)
Universitária: 15%
Informativos: 15%
Cultura e artes: 40%
Entretenimento: 15%

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 139


A Televisão Universitária no Brasil

Tecnologia utilizada: analógica, digital, etc.


Digital

Formas de produção: própria, co-produção ou terceirização.


Própria

Investimento inicial: local, equipamentos, pessoal, serviços, etc. (em reais ou US$)
+ de R$ 100.000,00

Formas de Financiamento do Canal de TV: Universidade, patrocinadores; subsídios,


publicidade etc.
Recursos próprios

Custo por hora de gravação/emissão, custos por receptor (em reais ou US$) – (média
geral de custo de hora de produção/emissão e custo por telespectador)
Não temos esse dado

É associada da ABTU – Associação Brasileira de Televisão Universitária ou da


ABEPEC – Associação Brasileira das Emissoras Públicas, Educativas e Culturais?
ABTU

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 140


A Televisão Universitária no Brasil

TELEJORNAL DA METODISTA - SÃO JOSÉ DOS CAMPOS–SP

Nome completo, cargo, e-mail e telefone da pessoa responsável pelo preenchimento


do questionário
Nome: Fernando José Mendes Vilar da Costa
Cargo: Professor de Telejornalismo
E-mail: FJVilar@aol.com
Tel: 4362-1230 (res.) 4366-5682 ou 4366-5862 (com.) 9526-2778 (cel.)

Nome da TV Universitária e da Instituição de Ensino Superior


Não existe uma TV Universitária, e sim um telejornal produzido por alunos,
professores e operadores técnicos da Universidade que é exibido num canal
local de TV a cabo. A instituição é a Universidade Metodista de São Paulo
mantida pelo Instituto Metodista de Ensino Superior.

Data de fundação da TV
O Jornal da Metodista é exibido semanalmente desde 1998.

Nome dos diretores da TV


Três professores atualmente são responsáveis pelo projeto: Fernando Vilar,
Rose Castro e Heidy Vargas. Outros professores participam do projeto na
orientação aos alunos: Alexandre Carvalho e Valdir Boffetti, que também é o
Coordenador do Curso de Jornalismo na Umesp.

Freqüência
Não há.

Potência
Não há.

Cobertura Geográfica e Populacional (cidades que cobre e número de pessoas que


atinge)
O Telejornal da Metodista é exibido no Canal Local ABC 3, da operadora de TV a
cabo CANBRÁS TVA, para cinco das sete cidades que compõe o ABC paulista:
São Bernardo do Campo, Santo André, São Caetano do Sul, Diadema, Mauá. A
população estimada da região do grande ABC é de dois milhões de habitantes. A
estimativa é que o número de pessoas com possibilidade de audiência esteja
entre 250 e 300 mil (número de assinantes da operadora no ABC multiplicado
por quatro)

Horas diárias ou semanais de produção inédita


O Telejornal da Metodista tem duração de 27 minutos (divididos em dois blocos)
e produção semanal.

Meios de Transmissão: aberta (UHF ou VHF); cabo; por satélite; por internet; circuito
interno ou canais comerciais:
Exibição num canal local de TV a cabo.

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 141


A Televisão Universitária no Brasil

Conteúdo da programação (porcentagem dedicada a programas de natureza


universitária, informativos, ciência, cultura e artes, entretenimento, esportes e outros)
O conteúdo do telejornal é formado por reportagens factuais e frias das cidades
do ABC, nas editorias de política, cidade, economia, ecologia, comportamento,
esporte e cultura, e também divulgação de eventos e pesquisas desenvolvidas
na universidade.

Tecnología utilizada: analógica, digital, etc


As reportagens externas são realizadas utilizando câmeras no formato S-VHS
(modelo GY da JVC) e Mini-DV (modelos 500 da JVC e 1000 da Sony)
A edição é feita com ilhas analógicas S-VHS da JVC e ilhas não-lineares digitais
Final-cut em plataforma Macintosh.
A gravação do telejornal é feita com câmeras digitais e mesa de corte analógica.
O produto final é gravado em formato Digital-S da JVC.

Formas de produção: própria, co-produção ou terceirização


Toda a produção é feita com recursos técnicos e operacionais dos laboratórios
de TV da universidade.

Investimento inicial: local, equipamentos, pessoal, serviços, etc. (em reais ou US$)
Não houve um investimento em equipamentos exclusivos para a produção do
telejornal. Grande parte das reportagens é feita dentro dos horários de aula
destinados para as aulas de telejornalismo. Há um grupo formado por
estagiários remunerados e professores que recebem carga horária adicional
para gerenciar este projeto.

Formas de Financiamento do Canal de TV: Universidade; patrocinadores;, subsídios,


publicidade etc.
Não há patrocínio e nem apoio cultural. Os custos são cobertos pelas
mensalidades pagas pelos alunos.

Custo por hora de gravação/emissão, custos por receptor (em reais ou US$) –
(média geral de custo de hora de produção/emissão e custo por telespectador)
Não há como estimar os custos de produção.

É associada da ABTU – Associação Brasileira de Televisão Universitária ou da


ABEPEC - Associação Brasileira das Emissoras Públicas, Educativas e Culturais?
A Universidade Metodista de São Paulo não é associada da ABTU ou da
ABEPEC.

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 142


A Televisão Universitária no Brasil

UNISAL – CENTRO UNIVERSITÁRIO SALESIANO DE SÃO PAULO -


AMERICANA – SP

Nome completo, cargo, e-mail e telefone da pessoa responsável pelo preenchimento


do questionário:
José Jorge Tannus Júnior - coordenador do curso de Comunicação Social -
habilitação em Publicidade e Propaganda tannus@am.unisal.br -
tannus@clarte.com.br - 19 - 34719700 / 19 96040096 cel.

Nome da TV Universitária e da Instituição de Ensino Superior


UNISAL - Centro Universitário Salesiano de São Paulo - unidade Americana/SP -
TV Horizon (observação - a TV Horizon na cidade de Americana é parceira de
nossa Instituição).
TV Horizon - contato Patricia Sanches - cidadehorizon@horizon.com.br - canal
cidade Horizon 21.

Frequência
Semanal

Potência
TV por assinatura

Cobertura Geográfica e Populacional (cidades que cobre e número de pessoas que


atinge)
Cidades do interior do estado de São Paulo - Americana - Limeira - Nova Odessa
- Hortolâncida - Sumaré - Santa Barbara do Oeste - em torno de 60 mil
assinantes.

Horas diárias ou semanais de produção inédita


4 horas.

Meios de Transmissão: aberta (UHF ou VHF); cabo; por satélite; por internet; circuito
interno ou canais comerciais:
Cabo.

Tecnología utilizada: analógica, digital, etc


Digital e analógica.

Formas de produção: própria, co-produção ou terceirização


Própria.

Investimento inicial: local, equipamentos, pessoal, serviços, etc. (em reais ou US$)
500 mil dólares, aproximadamente, em equipamentos e pessoal técnico
contratado pela Instituição.

Custo por hora de gravação/emissão, custos por receptor (em reais ou US$) –
(média geral de custo de hora de produção/emissão e custo por telespectador)

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 143


A Televisão Universitária no Brasil

Toda a produção tem finalidade acadêmica e social e os custos estão


incorporados aos do curso de comunicação.

É associada da ABTU – Associação Brasileira de Televisão Universitária ou da


ABEPEC - Associação Brasileira das Emissoras Públicas, Educativas e Culturais?
Não, por ora.

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 144


A Televisão Universitária no Brasil

CPCE – EMBRIÃO DA TV UNIVERSITÁRIA DE BRASÍLIA – BRASÍLIA–DF

Nome completo, cargo, e-mail e telefone da pessoa responsável pelo preenchimento


do questionário.
Armando Bulcão
Diretor do CPCE – Centro de Produção Cultural e educativa da UNB
cpce@unb.br

Nome da TV Universitária e da Instituição de Ensino Superior


Centro de Produção Cultural e Educativa
Universidade de Brasília

Data de fundação da TV
TV Distrital – 02 de junho de 2004
CPCE – 1986
TV Web UNB – fase experimental

Nome dos diretores da TV


Armando Bulcão

Frequência
TV Distrital – a cabo – canal 9 – NET
TV Web UNB- Web

Potência

Cobertura Geográfica e Populacional (cidades que cobre e número de pessoas que


atinge)
TV Distrital – NET – 200 mil pessoas

Horas diárias ou semanais de produção inédita


TV Distrital – 6 horas de programação inédita

Meios de Transmissão: aberta (UHF ou VHF); cabo; por satélite; por internet; circuito
interno ou canais comerciais.
TV Distrital – Cabo
TV Web UNEB – Web

Conteúdo da programação (porcentagem dedicada a programas de natureza


universitária, informativos, ciência, cultura e artes, entretenimento, esportes e outros)
Universitário

Tecnología utilizada: analógica, digital, etc


Analógico / Digital

Formas de produção: própria, co-produção ou terceirização


Própria

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 145


A Televisão Universitária no Brasil

Investimento inicial: local, equipamentos, pessoal, serviços, etc. (em reais ou US$)

Formas de Financiamento do Canal de TV: Universidade; patrocinadores;, subsídios,


publicidade etc.
TV Distrital – Assembléia Legislativa do Distrito Federal
TV Web – Fundação Universidade de Brasília

Custo por hora de gravação/emissão, custos por receptor (em reais ou US$) –
(média geral de custo de hora de produção/emissão e custo por telespectador):

É associada da ABTU – Associação Brasileira de Televisão Universitária ou da


ABEPEC - Associação Brasileira das Emissoras Públicas, Educativas e Culturais?
Não.

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 146


A Televisão Universitária no Brasil

UNICENTRO - GARAPUAVA-PR

Nome completo, cargo, e-mail e telefone da pessoa responsável pelo preenchimento


do questionário
Christian Ciquelero – Editor de Imagem
E-mail: christian@unicentro.br
Assessoria de Comunicação Social – Fone: (42) 621-1070

Nome da TV Universitária e da Instituição de Ensino Superior


Programa Universidade Presente, programa diário (com reprise) de
aproximadamente 30 minutos, produzido pela Assessoria de Comunicação
Social da Universidade Estadual do Centro-Oeste – UNICENTRO e veiculado na
Tv Cidade (canal 15 cabo) e Tv Difusora (canal 16 cabo).

Data de fundação da TV
O programa é produzido desde meados do ano de 1997.

Nome dos diretores da TV


Assessora de Comunicação Social e diretora do programa – Profª. Cerize
Nascimento Gomes.

Frequência

Potência

Cobertura Geográfica e Populacional (cidades que cobre e número de pessoas que


atinge)
Programa Universidade Presente, programa diário (com reprise) de
aproximadamente 30 minutos, produzido pela Assessoria de Comunicação
Social da Universidade Estadual do Centro-Oeste – UNICENTRO e veiculado na
Tv Cidade (canal 15 cabo) e Tv Difusora (canal 16 cabo).

Horas diárias ou semanais de produção inédita


3h30 semanais

Meios de Transmissão: aberta (UHF ou VHF); cabo; por satélite; por internet; circuito
interno ou canais comerciais:
Cabo

Conteúdo da programação (porcentagem dedicada a programas de natureza


universitária, informativos, ciência, cultura e artes, entretenimento, esportes e outros)
Informações sobre acontecimentos da vida universitária, entrevistas com
professores, funcionários, estudantes e pessoas da comunidade e cobertura de
eventos no âmbito da universidade.

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 147


A Televisão Universitária no Brasil

Tecnología utilizada: analógica, digital, etc


Analógica

Formas de produção: própria, co-produção ou terceirização


Própria

Investimento inicial: local, equipamentos, pessoal, serviços, etc. (em reais ou US$)
O estúdio localiza-se na Assessoria de Comunicação da universidade e o
pessoal faz parte do quadro de funcionários da mesma. Os equipamentos são da
universidade e o valor estimado é da ordem de R$ 10.000,00. Alguns
equipamentos estão disponibilizados através de parceria com uma fundação
local.

Formas de Financiamento do Canal de TV: Universidade; patrocinadores;, subsídios,


publicidade etc.
Universidade

Custo por hora de gravação/emissão, custos por receptor (em reais ou US$) –
(média geral de custo de hora de produção/emissão e custo por telespectador)
Não tem informação

É associada da ABTU – Associação Brasileira de Televisão Universitária ou da


ABEPEC - Associação Brasileira das Emissoras Públicas, Educativas e Culturais?
Não

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 148


A Televisão Universitária no Brasil

TV UBC – UNIVERSIDADE BRAZ CUBAS – MOGI DAS CRUZES–SP

Nome completo, cargo, e-mail e telefone da pessoa responsável pelo preenchimento


do questionário.
Adriane Aparecida Carvalho – Professora – adrianecarvalho@ig.com.br 4724
8198 – 98422382 - 4791 8119 – tvubc@brazcubas.br

Nome da TV Universitária e da Instituição de Ensino Superior


TV UBC – Universidade Braz Cubas

Data de fundação da TV
Agosto de 1999

Nome dos diretores da TV


Adriane Aparecida Carvalho

Freqüência
Não possui.

Potência
A TV não possui transmissor.

Cobertura Geográfica e Populacional (cidades que cobre e número de pessoas que


atinge)
Apenas Mogi das Cruzes – 11 mil universitários (circuito interno) + 36 mil
assinantes da TVA na cidade.

8. Horas diárias ou semanais de produção inédita


Diária – 10 minutos
Semanal – 1 hora

9. Meios de Transmissão: aberta (UHF ou VHF); cabo; por satélite; por internet;
circuito interno ou canais comerciais.
Circuito interno e por sistema local a cabo (Canbras TVA).
10.Conteúdo da programação (porcentagem dedicada a programas de natureza
universitária, informativos, ciência, cultura e artes, entretenimento, esportes e outros).
Todos os programas são produzidos por alunos, como segue:
Canal UBC – programa diário, transmitido em circuito interno, que apresenta
informações sobre a universidade e outras de interesse direto do aluno.
Produzido pelos alunos da habilitação em jornalismo, inscritos no Núcleo para
Prática de Telejornalismo;
UBC Repórter – programa semanal, que traz a tona pautas nacionais que
interessem e possibilitem trabalhar o fato direcionando-o para a comunidade
mogiana. Produzido pelos alunos da habilitação em jornalismo, inscritos no
Núcleo para Prática de Telejornalismo;
Arquivo UBC – Programa que apresenta os projetos em vídeo desenvolvidos
pelos alunos do curso De Comunicação Social da Universidade. Todas as
produções são relacionadas aos trabalhos interdisciplinares – PRINT – Projetos
Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 149
A Televisão Universitária no Brasil

Integrados, desenvolvidos em todos os semestres do curso, além das


produções realizadas nas disciplinas de Telejornalismo e Laboratório de
Jornalismo.
UBC Revista – ainda em fase de “piloto”. Pretende ser uma revista eletrônica
semanal regional. Será produzida pelos alunos inscritos no Núcleo para Prática
de Telejornalismo.

11.Tecnología utilizada: analógica, digital, etc


Digital – Câmera GY DV500 MiniDV/Ilha de Edição Sony ES3/VT JVC D600U

Formas de produção: própria, co-produção ou terceirização.


Própria – equipe técnica: 02 cinegrafistas, 02 editores de imagens/diretores de
imagens, 01 motorista + unidade móvel própria.

Investimento inicial: local, equipamentos, pessoal, serviços, etc. (em reais ou US$).
Aproximadamente R$ 1.500.000,00 – estúdios, ilhas, redações, equipamentos.

Formas de Financiamento do Canal de TV: Universidade; patrocinadores, subsídios,


publicidade etc.
A Universidade mantém os custos.

Custo por hora de gravação/emissão, custos por receptor (em reais ou US$) –
(média geral de custo de hora de produção/emissão e custo por telespectador)
Custo por hora de gravação – R$ 40,00;
Média geral de custo de hora de produção – R$ 120,00

É associada da ABTU – Associação Brasileira de Televisão Universitária ou da


ABEPEC - Associação Brasileira das Emissoras Públicas, Educativas e Culturais?
Estamos em fase de estudos para associação com a ABTU.

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 150


A Televisão Universitária no Brasil

FTC SALVADOR-BA

Nome completo, cargo, e-mail e telefone da pessoa responsável pelo preenchimento


do questionário:
Anderson Rosemberg Oliveira Alcântara, Produção Executiva, tvftc@ftc.br, 71-
281-8051/9983-6266

Nome da TV Universitária e da Instituição de Ensino Superior?


TV FTC; FTC – Faculdade de Tecnologia e Ciência

Data de fundação da TV
29 de junho de 2003 (estréia do programa numero 1)

Nome dos diretores da TV


Responde pela direção da TV FTC, Silvana Rezende.

Freqüência
554-560 MHZ (dado fornecido pela TV Salvador, emissora que transmite o
programa TV FTC)

Potência
10 KWATS (dado fornecido pela TV Salvador, emissora que transmite o
programa TV FTC)

Cobertura Geográfica e Populacional (cidades que cobre e número de pessoas que


atinge)
A cobertura atinge as cidades de Salvador, Vitória da Conquista e Itabuna, na
Bahia. Não temos pesquisa que informe seguramente o número de pessoas que
atinge.

Horas diárias ou semanais de produção inédita


01 hora semanal

Meios de Transmissão: aberta (UHF ou VHF); cabo; por satélite; por internet; circuito
interno ou canais comerciais
Transmissão a cabo e UHF.

Conteúdo da programação (porcentagem dedicada a programas de natureza


universitária, informativos, ciência, cultura e artes, entretenimento, esportes e outros)
50% conteúdo informativo;
50% distribuídos em, conteúdo universitário, científico, cultural, entretenimento,
etc.

Tecnología utilizada: analógica, digital, etc


Tecnologia Digital, formato miniDV.

Formas de produção: própria, co-produção ou terceirização


Produção própria.
Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 151
A Televisão Universitária no Brasil

Investimento inicial: local, equipamentos, pessoal, serviços, etc. (em reais ou US$)
A TV FTC tem sua estrutura vinculada à faculdade, assim, local, equipamentos e
etc, não são de uso exclusivo da TV FTC, e sim, compartilhados com os cursos
da área de comunicação, alunos e professores.

Formas de Financiamento do Canal de TV: Universidade; patrocinadores;,


subsídios, publicidade etc.
A FTC – Faculdade de Tecnologia e Ciências, financia e viabiliza a produção da
TV FTC.

Custo por hora de gravação/emissão, custos por receptor (em reais ou US$) – (média
geral de custo de hora de produção/emissão e custo por telespectador)
A TV FTC tem seus custos vinculados à estrutura da faculdade, assim, não temos
estes valores específicos a realidade da TV.

É associada da ABTU – Associação Brasileira de Televisão Universitária ou da


ABEPEC - Associação Brasileira das Emissoras Públicas, Educativas e
Culturais?
Não é associada a ABTU.

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 152


A Televisão Universitária no Brasil

TELVIS – UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS–SP

Nome completo, cargo, e-mail e telefone da pessoa responsável pelo


preenchimento do questionário
Nome Completo: Leonardo Antonio de Andrade
Cargo: Coordenador da TELVIS (Coordenador do Projeto de Extensão)
E-mail: landrade@usp.br
Telefone: (16) 3376-3964

Nome da TV Universitária e da Instituição de Ensino Superior


Nome da TV Universitária: TELVIS (Televisão da Imagem e Som)
Instituição de Ensino Superior: UFSCar (Universidade Federal de São Carlos)

Data de fundação da TV
Data de fundação da TV: Dezembro de 2001.

Nome dos diretores da TV


Diretor: Leonardo Antonio de Andrade

Freqüência

Potência
Não Aplicavel (apenas Internet e Circuito Interno).

Cobertura Geográfica e Populacional (cidades que cobre e número de


pessoas que atinge)
Não Aplicavel (apenas Internet e Circuito Interno).

Horas diárias ou semanais de produção inédita


Cada programa mensal tem 1 hora.

Meios de Transmissão: aberta (UHF ou VHF); cabo; por satélite; por


internet; circuito interno ou canais comerciais
Internet e Circuito Interno

Conteúdo da programação (porcentagem dedicada a programas de natureza


universitária, informativos, ciência, cultura e artes, entretenimento,
esportes e outros)
Cem por cento (100%) de programação universitária.

Tecnología utilizada: analógica, digital, etc


Tecnologia 100% Digital.

Formas de produção: própria, co-produção ou terceirização


Produção Própria

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 153


A Televisão Universitária no Brasil

Investimento inicial: local, equipamentos, pessoal, serviços, etc. (em


reais ou US$)
Foi utilizada a infra-estrutura do DAC (Depto. de Artes e Comunicação).
Formas de Financiamento do Canal de TV: Universidade; patrocinadores;,
subsídios, publicidade etc.
Não possui

Custo por hora de gravação/emissão, custos por receptor (em reais ou


US$)
Não Aplicável

Média geral de custo de hora de produção/emissão e custo por telespectador:


Não Aplicável

É associada da ABTU - Associação Brasileira de Televisão Universitária


ou da ABEPEC - Associação Brasileira das Emissoras Públicas, Educativas e
Culturais?
Ainda não.

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 154


A Televisão Universitária no Brasil

TJ UERJ – UNIVERSIDADE ESTADUAL DO RIO DE JANEIRO - RJ

Nome completo, cargo, e-mail e telefone da pessoa responsável pelo preenchimento


do questionário
Fábio Sola Penna
Coodernador técnico da TV UERJ online
fabiopenn@yahoo.com
(21) 9767-2792 / 2587-7939

Nome da TV Universitária e da Instituição de Ensino Superior?


TV UERJ Online
Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Data de fundação da TV
14 de maio de 2001

Nome dos diretores da TV


Idealizador: Antonio Brasil
Coordenadora: Heris Arnt
Coordenação Administrativa: Tereza Cristina de Oliveira
Direção de programação e coordenação técnica: Fábio Sola Penna

Freqüência
De segunda a sexta

Potência
Como trata-se de uma TV na Internet, pode atingir pessoas em todo o mundo

Cobertura Geográfica e Populacional (cidades que cobre e número de pessoas que


atinge)
Cobertura centrada no Rio de Janeiro

Horas diárias ou semanais de produção inédita


Média de 5 horas semanais de produção inédita

Meios de Transmissão: aberta (UHF ou VHF); cabo; por satélite; por internet; circuito
interno ou canais comerciais
Internet (em breve circuito interno de TV da UERJ)

Conteúdo da programação (porcentagem dedicada a programas de natureza


universitária, informativos, ciência, cultura e artes, entretenimento, esportes e outros)
30 minutos / semana de conteúdo informativo (11%)
30 minutos / semana de conteúdo esportivo (11%)

3h / semana de conteúdo voltado para artes, cultura e entretenimento (70%)


15 minutos / semana de conteúdo científico e universitário (6%)

Tecnología utilizada: analógica, digital, etc


Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 155
A Televisão Universitária no Brasil

Analógico e digital

Formas de produção: própria, co-produção ou terceirização


Todos os programas são produzidos pela própria TV UERJ Online

Investimento inicial: local, equipamentos, pessoal, serviços, etc. (em reais ou


US$)
Sem precisão

Formas de Financiamento do Canal de TV: Universidade; patrocinadores;, subsídios,


publicidade etc.
Faculdade de Comunicação Social da UERJ

Custo por hora de gravação/emissão, custos por receptor (em reais ou US$) –
(média geral de custo de hora de produção/emissão e custo por telespectador)
Sem precisão

É associada da ABTU – Associação Brasileira de Televisão Universitária ou da


ABEPEC - Associação Brasileira das Emissoras Públicas, Educativas e Culturais?
Não

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 156


A Televisão Universitária no Brasil

WEB TV UNISUL – UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA - SC

Nome completo, cargo, e-mail e telefone da pessoa responsável pelo preenchimento


do questionário:
Laudelino Santos Neto, diretor executivo, lausane@unisul.br (48) 621-3056

Nome da TV Universitária e da Instituição de Ensino Superior:


TV Unisul - Universidade do Sul de Santa Catarina.

Data de fundação da TV:


Só existe na WEB fundada em 06-07-99.

Nome dos diretores da TV:


Laudelino Santos Neto, Helena Santos Neto e Fábio Silva.

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 157


A Televisão Universitária no Brasil

Tabulação
Nome Data Cobertura Cobertura Horas Meios de Conteúdo da Tecnologia Utilizada Formas de Formas Associação
TV Fundação Geográfica Populacional Semanais transmissã programação Produção Financiamento
o
Canal Novembro de Bauru Área de 21 horas Cabo Educação, Cultura e Analógica Própria Universiades A USC TV
Universitário 1998 abrangência da Cidadania: 80% (faz parte
de Bauru operadora Outros temas: 20% do canal) é
(CNUB) associada
ABTU
Canal Abril de 2000 Campinas e parte 970 mil 15 horas Cabo 80% universitário Analógica e Digital Própria Universidades ABTU
Universitário de Indaiatuba 20% outros
Campinas
Canal Janeiro de Curitiba e região 2,4 milhões 5 horas Cabo e universitário Analógica e Digital Própria Universidade e Não
Universitário 2001 metropolitana Aberta Apoio Cultural
Curitiba
Canal Novembro de Região coberta 100 mil 18 horas Cabo 40% universitário digital própria e co- Universidade e Não
Universitário 2001 pelo cabeamento 20% esportes produção apoio cultural
de Fortaleza da NET Fortaleza 40% informativos

UNITV – TV Setembro de assinantes da NET 150 mil 14 horas TV a cabo Universitária: 21% Analógica e digital. Própria Universidades ABTU
Universidade 1998 da cidade de Porto e Internet. Informativos: 29% (somente a
(Canal Alegre Ciência: 9% UNI TV)
Universitário Cultura e artes: 29%
Porto Alegre) Entretenimento: 12%
Canal Junho de Ribeirão Preto 550 mil 5 horas cabo universitárias, digital Própria Universidades Não
Universitário 2002 informativas, ciência,
de Ribeirão cultura e artes,
Preto entretenimento,
esportes
CNU – Canal Novembro de São Paulo 2,5 milhões de 18 horas Cabo ciência e tecnologia, Captação de Própria Universidade TV PUC,
Universitário 1997 assinantes de educação, prestação Imagens: Digital e UNIFESP e
de São Paulo TV a Cabo de serviços, cultural, Analógica. Unicsul que
filosófica, Transmissão: fazem
entretenimento, analógica. parte do
cotidiano e esportes canal, são
universitários associadas
à ABTU
Canal Fevereiro de Vitória e Vila Velha N° de 5 horas Cabo 30% informativos, 50% Analógica e digital na Produção Universidade Não
Universitário 2001 – ES Assinantes da culturais e artísticos, produção e analógica própria (TV
de Vitória TV a Cabo: 80 10% universitários e na exibição Faesa e
Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 158
A Televisão Universitária no Brasil
mil 10% científicos Uni.TV) e
terceirização
(TV Ufes)

Canal Agosto de Rio de Janeiro 250 mil 17 horas e Cabo Idéias (debate) – 38% Analógica Própria e Univesidades e Não
Universitário 1999 assinantes da 30 minutos Fora de Série terceirizada apoio cultural
do Rio de NET (especiais) – 15%
Janeiro – UTV Viver (saúde e
ecologia) – 13%
Oficina
(experimentais) – 14%
Olhar
(insterdisciplinares) –
13%
Dois Mil (tecnologia) –
4%
Movimento (artes) –
3%
CPCE Junho de Brasília 200 mil 6 horas cabo Universitário Analógico e Digital Própria Assembléia Não
UNB 2004 Legislativa
(Patrocinador)
FURB TV Agosto de Blumenau, Gaspar, 500 mil 11 horas aberta - Jornalistmo, analógica e digital na própria e Universidade e ABTU
1996 Ilhota, Indaial, VHF e Universidade, captação terceirização eventuais
Timbó, Pomero de, cabo Cidadania e apoios
Luiz Alves, entrevistas culturais.
Guabiruba,
Massaranduba,
Balneário de
Camboriú
TELVIS Dezembro de Internet e circuito Internet e 1 hora Internet e Cem por cento (100%) 100% Digital Própria Universidade Não
2001 interno circuito interno mensal circuito de programação
interno universitária
TV UERJ Maio de 2001 Internet Internet 5 horas Internet informativo (11%) Analógico e digital Própria Universidade Não
Online esportivo (11%)
artes, cultura e
entretenimento (70%)
científico e
universitário (6%)
TVE- Junho de Alfenas, 140 mil 14 horas VHF e Jornalistica, esporte, Analógica Própria Universidade ABEPEC
ALFENAS 1987 Campos Gerais, Cabo economia,
Serrania, eventos,seminários,
Divisa Nova, debates e cultural

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 159


A Televisão Universitária no Brasil
Alterosa, Areado
TV Fadom Abril de 2003 Divinópolis 5 mil 3 horas Cabo Universitária: 15% Digital Própria Universidade ABTU
Informativos: 15%
Cultura e artes: 40%
Entretenimento:15%
TV Feevale Outubro de Novo Hamburgo 8 mil 1hora e 30 Cabo e Universitária com Digital Própria Universidade ABTU
2002 minutos circuito enfoque informativo,
interno cultural, institucional e
educativo
TV FEMA Março de Assis 2 mil 5 horas Cabo documentário regional Analógica Própria Universidade ABTU
2001 assinantes – 7,1%
informativos 14,2%
universitários – 28,5%
culturais– 35,7%
comportamento 7,1
extensão – 7,1%
TV FTC Junho de Salvador, Vitória da Não sabem 01 hora Cabo e 50% conteúdo Digital Própria Universidade Não
2003 Conquista e informar UHF informativo;
Itabuna (BA) 50% distribuídos em,
conteúdo universitário,
científico, cultural,
entretenimento, etc.

TV FURG Junho de Rio Grande 60 mil 20 horas cabo 50 % digital Própria Universidade Não
2001 (RS) comunidade (esporte,
música, saúde) 50%
universidade
TV Lúmen Julho de 2003 Curitiba (PR) 85 mil 15 minutos Aberta Cultural, Universitário, digital Co- produção Universidade Não
UHF e Ciêcia
cabo
TV Macuxi Março de Boa Vista (RR) Não sabem 1 hora Aberta Prog. Variedades analógica Própria Universidade Não
1992 informar VHF (informativos, ciência,
cultura e artes,
entretenimento)
Tv Mix Unopar Junho de Londrina 80 mil pessoas 150 h cabo 19,4 % Jornalismo Produção e pós- Própria, com a Universidade, Não
1996 16,6 % Universitário produção: tecnologia veiculação de patrocinadores
8,3 % ciência: 55,5 % digital; transmissão: dois e publicidade
cultura, artes, fibra ótica programas
entretenimento terceirizados
Nilton Lins Fevereiro de Manaus Não sabem 30 min Aberta 100% Universitário Digital Própria Universidade Não
(não tem TV 2003 informar semanais UHF ou
apenas exibe VHF
programa)

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 160


A Televisão Universitária no Brasil
TV Palmas Janeiro de 110 municípios do 800mil 17 horas e Aberta 100 % Universitário Digital Própria e Patrocinadores ABEPEC
1990 Estado de Tocantis 30 minutos UHF terceirização e publicidade
TV Taiamã Outubro de Cáceres (MT) 90 mil 7h30 Aberta 100 % Universitário Analógica e digital Própria Universidade Não
1997 (Unemat UHF
Notícias)
TV UBC Agosto de Mogi das Crizes 47 mil 1 hora Cabo e 100% Universitário Digital Própria Universidade Não
1999 circuito
interno
TV UCDB 1998 Campo Grande 15 mil 14 horas cabo Jornalismo, educação, Digital Própria Universidade ABTU
cultura

TV UCPel Outubro de Pelotas 90 mil 21 horas cabo e link jornalístico: 2 Analógica Própria Universidade Não
1998 microonda programas cultura e
s artes: 3 programas
entretenimento: 1
programa
ciência: programas
das áreas da saúde,
filosofia, psicologia,
terceira
idade
comunitário: 1
programa
TV UCSal Outubro de Cabo 45 mil 24 horas Cabo Analógica Terceirização Universidade ABTU
2001 Universitária: 40%
Ciência: 8%
Cultura e artes: 10%
Esportes: 2%
Outros (Comunidade,
política, ética,
economia, jurídica):
40%

TV UFLA Setembro de Bom Sucesso, 70 mil 9 horas Aberta 70% Jornalístico 30% Digital Própria Universidade Não
1999 Cana Verde, UHF Agenda, religioso,
Campo Belo, Jornalístico
Carmo da
Cachoeira,
Carrancas,
Ibituruna, Ijoci,
Itumirim, Itutinga,
Luminárias,
Nazareno,

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 161


A Televisão Universitária no Brasil
Nepomuneceno,
Perdões, Ribeirã
Vermelho, Santo
Antônio do
Amparo, Três
Pontas, Lavras

TV Maio de 1990 Cuiabá, Várzea 700 mil 7 horas Aberta Totalmente dedicado à Analógica e Digital Própria Universidade ABEPEC
Universidade Grande e Santo VHF Ciência,
UFMT Antônio do conhecimento, cultura
Leverger e artes, de caráter
educativo e
informativo
TV Novembro de 54 municípios de 110 mil Aberta 74 % Universitário Analógica Própria, co- Universidade, Não
Universitária 1969 Pernambuco VHF 26% outros produção e apoios
UFPE terceirização culturais e co-
produção
TV UFU Junho de Araguari, Cascalho 718 mil 43h20 Aberta 50% Informativo Analógica Própria e co- Patrocinadores Não
1998 Rico, Cabo 50% Cultura e Arte produção , subvenção
Estrela do Sul, social, locação
Indianópolis, de estúdio e
Monte Alegra de equipamentos
Minas, e veiculação
Tupaciguara, de programas
Uberlândia
TV UNAMA Agosto de Belém, 20 mil (campi), 50 horas Circuito Universitários, Analógica e Digital Própria Universidade ABTU
2001 Ananindeua, 14 mil região interno, informativos, cultura e
Marituba e Distritos metropolitana aberta arte, esporte, turismo
de Icoaraci e Ilha (cabo), 5 mil (VHF) e
do Mosqueiro (aberta) cabo
TV UNI Digital
SDBC
TV UNI-BH Setembro de Ouro Preto, 120 mil 5 horas Aberta 55% - Telejornalismo Analógica (captação e Própria, co- Universidade ABTU
Inconfidentes 1995 Mariana e (UHF e 17% - Universitários transmissão) produção e
Acaiaca/MG VHF) 5% - Saúde Digital (edição) terceirização
5% - Documentário
Local
5% - Música Regional
5% - Infanto-Juvenil
5% - Esporte Local
2% - Associativos
1% - Informativo
Cultural

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 162


A Televisão Universitária no Brasil
TV UNIMEP Julho de 2000 Piracicaba Não tem 2 horas e Cabo A TV produz um Analógica Própria Universidade ABTU
cálculo 30 minutos programa cultural, um
de entretenimento
(música), um
informativo, um de ntz
universitária e boletins
com informações
acadêmicas.
TV Unisinos Canal Canal Interno e 140 mil 15 horas Canal Esportes, comunidade, Digital Própria: 80%; Leis de ABTU
fechado: Web interno, jornalismo, Co-produção: Incentivo
Agosto de aberto e Universidade, debates 10%;
2000 Canal Aberto - 16 web Terceirização:
Canal Aberto: municípios 1,5 milhões 10%
Julho de 2003

TV UNISUL Já tem Florianópolis 160 mil 40 min Telejprnal 100% informativo Digital e analógica Própria Universidade ABTU
concessão semanais diário no
mas ainda SBT
não tem TV Aberto
TV Unisul Julho de 1999 WEB - completar
WEB
TV Univale Outubro de Governador 9 mil 3 horas cabo 100 % cultura e Digital Própria Universidade ABTU
2003 Valadares informação
TV UNIVALI Abril de 2002 Itajaí (SC) Não tem 24 horas e Cabo e Natureza universitária, Analógica e digital Própria Universidade ABTU
cálculo 30 minutos circuito Informativos,
fechado Ciência, Cultura
e Artes,
Entretenimento,
Esportes,
Política,
Gastronomia, Religião
TV Setembro de Belo Horizonte 2,6 milhões 40 horas Cabo e Produção Digital Própria Universidade A PUC TV
Universitária 1998 exibição Universitária, que faz
de Belo de alguns telejornais diários, parte do
Horizonte programas programa jovem de Canal, é
em UHF variedades e associada
entretenimento, 17 da ABTU
programas sobre
áreas específicas do
conhecimento
TV Dezembro de Baraunas, Bom 1,4 milhões 9 horas Aberta e Telejornal, Analógico e Digital Própria Universidade e ABEPEC
Universitária 1972 Jesus, Extremoz, Cabo Universitário, patrocínios

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 163


A Televisão Universitária no Brasil
do Rio Grande Ielmo Marinho, Esportes, Debate,
do Norte Macaíba, Ciência
Maxaranguape,
Natal, Nísia
Floresta,
Parnamirim, Poço
Branco, São
Gonçalo, Ceará-
Mirim, São José De
Mipibu, São Paulo
Do Potengi, São
Pedro
TV Viçosa Junho de Viçosa e mais 6 100 mil 7 horas Aberta Ciência, Cultura, Artes Analógica e Digital Própria Universidade e Não
1992 municípios (UHF) e Esportes 80%; Patrocinadores
Entretenimento:10%;
Debates (Temas
Variados):10%
UCS TV Outubro de Caxias do Sul, 100 mil 10 horas Cabo e 100 % Comunidade e Analógica e Digital Própria e co- Serviços ABTU
1997 Farroupilha e Bento circuito Universidade produção internos,
Gonçalves fechado externos,
apoios
culturais e
Universidade
UDESC Não tem Florianópolis, São 600 mil 20 horas aberta e 100 % Pedagógico Analógica Própria e Universidade Não
(Programas TV José, Palhoça e satélite terceirização
na TV Cultura) Biguaçú (teleconfer
ências)

UFSC TV Dezembro de Florianópolis 25 mil 15 horas Cabo Universitário 40% Digital (Captação) Universidade ABTU
1998 Informativo 10% Analógica Própria e co-
Esporte 10% (Transmissão) produção
Ciência/Cultura/ Artes
40%
Unesp - Bauru Não tem TV Bauru 320 mil - Cabo Universitário Analógica
apenas exibe Própria Universidade Não
programa
“Pau a Pixel”
na TV
Cãmara
Unicentro Fevereiro de Garapuava - 3h30 Cabo 100% Universitário Analógica Universidade Não
1997 Própria
Unicruz TV Novembro de Cruz Alta 15 mil 12 horas Cabo 50% Universidade e Analógica Própria Universidade ABTU

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 164


A Televisão Universitária no Brasil
1997 Educação e 50 %
esporte, lazer, cultura,
entretenimento
Uniplac Não tem Lages 7 mil 10 minutos Cabo Cobertura das ações e Digital Terceirizado Universidade Não
(Programa TV semanais eventos da UNIPLAC -
semanal) Universitário
Unis TV Em Rio Grande e 360 mil Cabo Digital Própria e Universidade ABTU
implantação Pelotas (RS), terceirização
Campos dos
Goytacazes (RJ),
Macaé (RJ), Itajaí
(SC), Brusque
(SC), Rondonópolis
(MT), Porto Velho
(RO), Alvorada
(RS), Varginha
(MG), Cachoeiro do
Itapemirim (ES),
Cariacica (ES),
Serra (ES),
Dourados (MS) e
Teófilo Otoni (MG).
UNISAL Não tem TV Americana, 60 mil 4 horas Cabo Programa Unisal na Digital e Analógica Própria Universidade ABTU
(Programa apenas exibe Limeira, Nova semanais TV
Semanal) programa Odessa,
Hortolâncida,
Sumaré e Santa
Barbara do Oeste
(SP)
UNISC TV Julho de 1996 Santa Cruz do Sul 4 mil 4 horas Cabo 100% Universitário Digital Própria Universidade e Não
(RS) apoio cultural
Unitevê - Dezembro de Niterói e São 4 mil 40 horas Cabo e Programação Digital e Analógica Própria Universidade Não
Canal 2001 Gonçalo internet universitária sobre
Universitário assuntos variados de
de Niterói arte, cultura, ciência,
esporte

UNIVAP TV Janeiro de São Jose dos 10 mil 9 horas Cabo e Musical, Tecnologia, Digital e analógica Própria e co- Universidade ABTU
2004 Campos UHF Ciência, Educação, produção
Artes, Comunidade
Rede Vida 98 milhões
(1.500 cidades)

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 165


A Televisão Universitária no Brasil
Tv Setorial de 50 mil
Pindamonhagaba
(23 cidades)
Universida Não tem TV São Bernardo do 300 mil 27 min Cabo Política, cidade, Digital e Própria Universidade Não
de Metodista Só telejornal Campo, Santo semanais economia, ecologia, Analógica
de São Paulo 1998 André, São comportamento,
Caetano do Sul, esporte e cultura, e
Diadema, Mauá também divulgação de
eventos e pesquisas
desenvolvidas na
universidade.

UPFTV Maio de 2001 Passo Fundo 6 mil 10 horas e Cabo Jornalismo, literatura, Analógica e Digital Própria e Universidade e ABTU
30 minutos jovem, ciência, esporte Terceirizada captação de
e infantil recursos

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 166


A Televisão Universitária no Brasil

Gráficos

Ano de Fundação da TV

20%
37% Até 1995
De 1996 a 2000
De 2001 a 2004
43%

Associação

Associado ABTU

43% 49% Associado


ABEPEC
Não tem vínculo
8%
associativo

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 167


A Televisão Universitária no Brasil

Cobertura Populacional

Até 10 mil habitantes

De 10 a 50 mil
habitantes
De 50 a 100 mil
9% 4% 17% habitantes
13%
15% De 100 a 500 mil
habitantes
21% De 500 mil a 1 milhão
21%
de habitantes
Mais de 1 milhão de
habitantes
Internet

4%
Formas de Financiamento

2% Universidade

4%
Universidade e
2% Apoio Cultural

2% Universidade,
Patrocinadores e
13% Publicidade
Universidade e
Produtora

Universidade e
73% patrocinadores

Patrocinadores e
Publicidade

Leis de Incentivo

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 168


A Televisão Universitária no Brasil

Formas de Produção

Própria

Própria e co-
6% 4% produção
15%
Própria e
terceirização
9%
66% Própria, co-
produção e
terceirização
Terceirização

Meios de Transmissão
Cabo
2%
Cabo e Aberto
2%
Cabo e Internet
2%
Cabo e circuito
2% interno
Internet e circuito
19% interno
42% Cabo e Microondas

2% Aberto

2% 15% Aberto, Circuito


Interno e Web
8% Aberto e Satélite

4% Aberto, Circuito
Interno e Cabo
Internet

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 169


A Televisão Universitária no Brasil

Produção Semanal (em horas)

Até 5 horas
15%
12% 41% De 5 a 10 horas
De 10 a 15 horas
De 15 a 20 horas
19%
13% Mais de 20 horas

Tecnologia Utilizada
Digital

24% Digital e
35% Analógica

Analógica

41%

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 170


A Televisão Universitária no Brasil

Anexos

Legislação

São pouco numerosas e pouco detalhistas as Leis que regulamentam as atividades da


Televisão Educativa e da Televisão Universitária no Brasil.

A primeira referência à televisão educativa na legislação brasileira é de 1967. O


Decreto Lei 236, de 28/02/1967 regulamenta aspectos do Código Brasileiro de
Telecomunicações e cria a Televisão Educativa, para uso de Universidades e órgãos
da cultura (Destaque - artigos 13 a 17). No ano seguinte, seria fundada a primeira TV
Educativa brasileira, que já nasceu Universitária: a TV Universitária de Recife, ligada
à Universidade Federal de Pernambuco.

Com a Lei da TV a Cabo, de 1995, é dado às Universidades Brasileiras o direito de


utilização gratuita de um canal para uso compartilhado.

No ano seguinte, a Norma da TV a Cabo (Norma no 13/96 do Ministério das


Comunicações) vai restringir a publicidade nos Canais Básicos de Utilização Gratuita,
como os Universitários, obriga os usuários a entregarem o sinal da operadora e indica
a quem recorrer para resolver problemas com as operadoras de TV a cabo.
(Destaques itens 7.2, 7.3 e 7.6)

Em 1997, o Regulamento da TV a Cabo (Decreto 2206/97) obriga a oferta de Canais


Universitários na TV a Cabo e esclarece como devem proceder as Universidades no
compartilhamento dos canais. (Destaque artigo 61)

Na portaria Interministerial Nº 651, de 15 de abril de 1999, sobre programas


Educativo-Culturais, os Ministérios da Cultura e das Comunicações explicam o que se
deve entender por “programas educativo-culturais” na televisão.

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 171


A Televisão Universitária no Brasil

Decreto Lei 236

Ao regulamentar aspectos do Código Brasileiro de Telecomunicações, o decreto de


28/02/67 cria também a Televisão Educativa, para uso de universidades e órgãos da
cultura. Veja os Artigos 13 a 17.
DECRETO-LEI Nº 236

Presidência da República
Subchefia para Assuntos Jurídicos
DECRETO-LEI Nº 236, DE 28 DE FEVEREIRO DE 1967.

Complementa e modifica a Lei número 4.117 de 27 de agôsto de 1962.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA , usando da atribuição que lhe confere o artigo 9º, §


2º, do Ato Institucional nº 4, de 7 de dezembro de 1966,

DECRETA:

Art 1º Respeitadas as disposições da Lei número 5.250 de 2 de fevereiro de 1967 no


que se referem à radiodifusão, a presente Lei modifica e complementa a Lei número
4.117, de 27 de agôsto de 1962.

Art 2º Os artigos 24 e 53 da Lei número 4.117, de 27 de agôsto de 1962 que instituiu o


Código Brasileiro de Telecomunicações, passarão a ter a seguinte redação:

"Art. 24. Das deliberações do Conselho caberá pedido de reconsideração para o


mesmo e, em instância superior, recurso ao Presidente da República.

§ 1º As decisões serão tomadas por maioria absoluta de votos dos membros do


Conselho, em exercício, excluídos aqueles que estiverem ausentes em missão do
Oficial do CONTEL.

§ 2º O recurso para o Presidente da República ou o pedido de reconsideração deve


ser apresentado no prazo de trinta (30) dias contados da notificação feita ao
interessado, por telegrama, ou carta registrada um e outro com aviso de recebimento,
ou da publicação desta notificação feita no Diário Oficial da União.

§ 3º O recurso para o Presidente da República terá efeito suspensivo.

Art. 53. Constitui abuso, no exercício de liberdade da radiodifusão, o emprêgo dêsse


meio de comunicação para a prática de crime ou contravenção previstos na legislação
em vigor no país, inclusive:

a) incitar a desobediência às leis ou decisões judiciárias;

b) divulgar segredos de Estado ou assuntos que prejudiquem a defesa nacional;

c) ultrajar a honra nacional;

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 172


A Televisão Universitária no Brasil

d) fazer propaganda de guerra ou de processos de subversão da ordem política e


social;

e) promover campanha discriminatória de classe, côr, raça ou religião;

f) insuflar a rebeldia ou a indisciplina nas fôrças armadas ou nas organizações de


segurança pública;

g) comprometer as relações internacionais do País;

h) ofender a moral familiar pública, ou os bons costumes;

i) caluniar, injuriar ou difamar os Podêres Legislativos, Executivo ou Judiciário ou os


respectivos membros;

j) veicular notícias falsas, com perigo para ordem pública, econômica e social;

l) colaborar na prática de rebeldia, desordens ou manifestações proibidas".

Art 3º São revogados os artigos 58 até 99 da Lei número 4.117, e 27 de agôsto de


1962, os quais são substituídos pelos seguintes novos artigos numerados de 58 a 72:

"Art. 58. Nos crimes de violação da telecomunicação, a que se referem esta Lei e o
artigo 151 do Código Penal, caberão, ainda as seguintes penas:

I - Para as concessionárias ou permissionárias as previstas nos artigos 62 e 63, se


culpados por ação ou omissão e independentemente da ação criminal.

II - Para as pessoas físicas:

a) 1 (um) a 2 (dois) anos de detenção ou perda de cargo ou emprêgo, apurada a


responsabilidade em processo regular, iniciado com o afastamento imediato do
acusado até decisão final;

b) para autoridade responsável por violação da telecomunicação, as penas previstas


na legislação em vigor serão aplicadas em dôbro;

c) serão suspensos ou cassados, na proporção da gravidade da infração, os


certificados dos operadores profissionais e dos amadores responsáveis pelo crime de
violação da telecomunicação.

Art. 59. As penas por infração desta lei são:

a) multa, até o valor de NCr$10.000,00;

b) suspensão, até trinta (30) dias;

c) cassação;

d) detenção.

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 173


A Televisão Universitária no Brasil

§ 1º Nas infrações em que, a juízo do CONTEL, não se justificar a aplicação de pena,


o infrator será advertido, considerando-se a advertência como agravante na aplicação
de penas por inobservância do mesmo ou de outro preceito desta Lei.

§ 2º A pena de multa poderá ser aplicada isolada ou conjuntamente, com outras


sanções especiais e estatuídas nesta Lei.

§ 3º O valor das multas será atualizado de 3 em 3 anos, de acôrdo com os níveis de


correção monetária.

Art. 60. A aplicação das penas desta Lei compete:

a) ao CONTEL: multa e suspensão, em qualquer caso, cassação, quando se tratar de


permissão;

b) ao Presidente da República: cassação, mediante representação do CONTEL em


parecer fundamentado.

Art. 61. A pena será imposta de acôrdo com a infração cometida, considerados os
seguintes fatores:

a) gravidade da falta;

b) antecedentes da entidade faltosa;

c) reincidência específica.

Art. 62. A pena de multa poderá ser aplicada por infração de qualquer dispositivo legal,
ou quando a concessionária ou permissionária não houver cumprido, dentro do prazo
estipulado, exigência que tenha sido feita pela CONTEL.

Art. 63. A pena de suspensão poderá ser aplicada nos seguintes casos:

a) infração dos artigos 38, alíneas a, b, c, e, g e h ; 53, 57, 71 e seus parágrafos;

b) infração à liberdade de manifestação do pensamento e de informação (Lei número


5.250 de 9 de fevereiro de 1967).

c) quando a concessionária ou permissionária não houver cumprido, dentro do prazo


estipulado, exigência que lhe tenha sido feita pelo CONTEL;

d) quando seja criada situação de perigo de vida;

e) utilização de equipamentos diversos dos aprovados ou instalações fora das


especificações técnicas constantes da portaria que as tenha aprovado;

f) execução de serviço para o qual não está autorizado.

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 174


A Televisão Universitária no Brasil

Parágrafo único. No caso das letras d , e e f dêste artigo, poderá ser determinada a
interrupção do serviço pelo agente fiscalizador, " ad - referendum " do CONTEL.

Art. 64. A pena de cassação poderá ser imposta nos seguintes casos:

a) infringência do artigo 53;

b) reincidência em infração anteriormente punida com suspensão;

c) interrupção do funcionamento por mais de trinta (30) dias consecutivos, exceto


quando tenha, para isso, obtido autorização prévia do CONTEL;

d) superveniência da incapacidade legal, técnica, financeira ou econômica para


execução dos serviços da concessão ou permissão;

e) não haver a concessionária ou permissionária, no prazo estipulado, corrigido as


irregularidades motivadoras da suspensão anteriormente imposta;

f) não haver a concessionária ou permissionária cumprido as exigências e prazos


estipulados, até o licenciamento definitivo de sua estação.

Art. 65. O CONTEL promoverá as medidas cabíveis, punindo ou propondo a punição,


por iniciativa própria ou sempre que receber representação de qualquer autoridade.

Art. 66. Antes de decidir da aplicação de qualquer das penalidades previstas, o


CONTEL notificará a interessada para exercer o direito de defesa, dentro do prazo de
5 (cinco) dias, contados do recebimento da notificação.

§ 1º A repetição da falta no período decorrido entre o recebimento da notificação e a


tomada de decisão, será considerada como reincidência e, no caso das transgressões
citadas no artigo 53, o Presidente do CONTEL suspenderá a emissora
provisóriamente.

§ 2º Quando a representação fôr feita por uma das autoridades a seguir relacionadas,
o Presidente do CONTEL verificará " in limine" sua procedência, podendo deixar de
ser feita a notificação a que se refere êste artigo:

I - Em todo o Território nacional:

a) Mesa da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal;

b) Presidente do Supremo Tribunal Federal;

c) Ministros de Estado;

d) Secretário Geral do Conselho de Segurança Nacional;

e) Procurador Geral da República;

f) Chefe do Estado Maior das Fôrças Armadas.

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 175


A Televisão Universitária no Brasil

Il - Nos Estados:

a) Mesa da Assembléia Legislativa;

b) Presidente do Tribunal de Justiça;

c) Secretário de assuntos relativos à Justiça;

d) Chefe do Ministério Público Estadual.

III - Nos Municípios:

a) Mesa da Câmara Municipal;

b) Prefeito Municipal.

Art. 67. A perempção da concessão ou autorização será declarada pelo Presidente da


República, precedendo parecer do Conselho Nacional de Telecomunicações, se a
concessionária ou permissionária decair do direito à renovação.

Parágrafo único. O direito à renovação decorre do cumprimento pela emprêsa, de seu


contrato de concessão ou permissão, das exigências legais e regulamentares, bem
como das finalidades educacionais, culturais e morais a que se obrigou, e de
persistirem a possibilidade técnica e o interêsse público em sua existência.

Art. 68. A caducidade da concessão ou da autorização será declarada pelo Presidente


da República, precedendo parecer do Conselho Nacional de Telecomunicações, nos
seguintes casos:

a) quando a concessão ou a autorização decorra de convênio com outro país, cuja


denúncia a torne inexeqüível;

b) quando expirarem os prazos de concessão ou autorização decorrente de convênio


com outro país, sendo inviável a prorrogação.

Parágrafo único. A declaração de caducidade só se dará se fôr impossível evitá-la por


convênio com qualquer país ou por inexistência comprovada de frequência no Brasil
que possa ser atribuída à concessionária ou permissionária, a fim de que não cesse
seu funcionamento.

Art. 69. A declaração da perempção ou da caducidade, quando viciada por ilegalidade,


abuso do poder ou pela desconformidade com os fins ou motivos alegados, titulará o
prejudicado a postular reparação do seu direito perante o Judiciário.

Art. 70. Constitui crime punível com a pena de detenção de 1 (um) a 2 (dois) anos,
aumentada da metade se houver dano a terceiro, a instalação ou utilização de
telecomunicações, sem observância do disposto nesta Lei e nos regulamentos.

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 176


A Televisão Universitária no Brasil

Parágrafo único. Precedendo ao processo penal, para os efeitos referidos nêste artigo,
será liminarmente procedida a busca e apreensão da estação ou aparelho ilegal.

Art. 71. Tôda irradiação será gravada e mantida em arquivo durante as 24 horas
subsequentes ao encerramento dos trabalhos diários de emissora.

§ 1º As emissoras de televisão poderão gravar apenas o som dos programas


transmitidos.

§ 2º As emissoras deverão conservar em seus arquivos os textos dos programas,


inclusive noticiosos, devidamente autenticados pelos responsáveis, durante 60
(sessenta) dias.

§ 3º As gravações dos programas políticos, de debates, entrevistas, pronunciamentos


da mesma natureza e qualquer irradiação não registrada em texto, deverão ser
conservados em arquivo pelo prazo de 20 (vinte) dias depois de transmitidas, para as
concessionárias até 1 kw e 30 (trinta) dias para as demais.

§ 4º As transmissões compulsoriamente estatuídas por lei serão gravadas em material


fornecido pelos interessados.

Art. 72. A autoridade que impedir ou embaraçar a liberdade da radiodifusão ou da


televisão fora dos casos autorizados em lei, incidirá no que couber, na sanção do
artigo 322 do Código Penal".

Art 4º Sómente poderão executar serviço de radiodifusão:

a) a União;

b) os Estados, Territórios e Municípios;

c) as Universidades Brasileiras;

d) as Fundações constituídas no Brasil, cujos estatutos não contrariem, o Código


Brasileiro de Telecomunicações;

e) as sociedades nacionais por ações nominativas ou por cotas, desde que subscritas,
as ações ou cotas, em sua totalidade, por brasileiros natos.

Parágrafo único - Nem pessoas jurídicas, excetuados os partidos políticos nacionais,


nem estrangeiros poderão ser sócios ou participar de sociedade que executem serviço
de radiodifusão, nem exercer sôbre ela qualquer tipo de contrôle direto ou indireto.

Art 5º As entidades interessadas na execução de serviço de radiodifusão deverão


possuir, comprovadamente, recursos financeiros para fazer face ao custo das
instalações, equipamentos acessórios e os indispensáveis à exploração do serviço.

§ 1º - A comprovação a que se refere êste artigo, compreendendo especialmente, a


origem e o montante dos recursos, será feita perante o Conselho Nacional de
Telecomunicações, na oportunidade da habilitação para a execução do serviço,
segundo normas a serem por êle baixadas.
Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 177
A Televisão Universitária no Brasil

§ 2º - Os financiamentos para aquisição de equipamentos serão considerados como


recursos financeiros para os fins do § 1º, desde que fornecidos pelos próprios
fabricantes.

Art 6º Só os brasileiros natos poderão exercer, nas entidades executantes de serviço


de radiodifusão, os cargos e funções de direção, gerência, chefia, de assessoramento
e assistência administrativa e intelectual.

Art 7º É vedado às emprêsas de radiodifusão manter contratos de assistência técnica


com emprêsas ou organizações estrangeiras, quer a respeito de administração, quer
de orientação, sendo rigorosamente proibido que estas, por qualquer forma ou
modalidade, pretexto expediente mantenham ou nomeiem servidores ou técnicas que,
de forma direta ou indireta, tenham intervenção ou conhecimento da vida
administrativa ou da orientação da emprêsa de radiodifusão.

Parágrafo único. A vedação a que se refere êste artigo não alcança a parte
estritamente técnica ou artística da programação e do aparelhamento da emprêsa,
nem se aplica aos casos de contrato de assistência técnica, com emprêsa ou
organização estrangeira, não superior a seis messes e exclusivamente referentes à
base de instalação e início de funcionamento de equipamentos, máquinas e
aparelhamentos técnicos.

Art 8º Depende de prévia aprovação do CONTEL qualquer contrato que uma emprêsa
de radiodifusão pretenda fazer com emprêsa ou organização estrangeira, que possa,
de qualquer forma, ferir o espírito das disposições dos artigos 4º, 6º e 7º.

Parágrafo único. São também proibidas quaisquer modalidades contratuais que, de


maneira direta ou indireta, assegurem à emprêsa ou organização estrangeira
participação nos lucros brutos ou líquidos das emprêsas de radiodifusão.

Art 9º É permitido às emprêsas de radiodifusão estabelecer, com pessoas físicas ou


jurídicas nacionais contratos que tenham por objetivo financiamento, empréstimo ou
assistência técnica, desde que autorizados pelo CONTEL.

§ 1º - Os contratos de assistência técnica só poderão ser firmados com pessoas


físicas ou jurídicas especializadas no setor específico para o qual forem contratadas.

§ 2º - A aquisição de equipamento poderá ser financiada pelos seus fabricantes ou por


estabelecimentos e créditos nacionais, em prazo não superior a 10 (dez) anos.

Art 10. O CONTEL baixará normas regulando a transmissão pelas emissoras de


radiodifusão de programas de origem estrangeira ou produzidos por emprêsas
sediadas no país, cujos acionistas ou cotistas diretores, gerentes e administradores
não sejam brasileiros.

Art 11. O CONTEL baixará norma sôbre a obrigatoriedade da transmissão de


programas ao vivo, tendo em conta, entre outros fatôres, a localização, a potência das
emissoras e as condições sócio-econômicas das regiões em que as mesmas se
encontrem instaladas.

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 178


A Televisão Universitária no Brasil

Art 12. Cada entidade só poderá ter concessão ou permissão para executar serviço de
radiodifusão, em todo o país, dentro dos seguintes limites:

I) Estações radiodifusoras de som:

a - Locais:

Ondas médias - 4

Frequência modulada - 6

b - Regionais:

Ondas médias - 3

Ondas tropicais - 3

sendo no máximo 2 por Estados

c - Nacionais:

Ondas médias - 2

Ondas curtas - 2

2) Estações radiodifusoras de som e imagem - 10 em todo território nacional, sendo no


máximo 5 em VHF e 2 por Estado.

§ 1º - Cada estação de ondas curtas poderá, fora das limitações estabelecidas no


artigo, utilizar uma ou várias frequências, que lhe tenham sido consignadas em leque.

§ 2º - Não serão computadas para os efeitos do presente artigo, as estações


repetidoras e retransmissoras de televisão, pertencentes às estações geradoras.

§ 3º - Não poderão ter concessão ou permissão as entidades das quais faça parte
acionista ou cotista que integre o quadro social de outras emprêsas executantes do
serviço de radiodifusão, além dos limites fixados nêste artigo.

§ 4º - Os atuais concessionários e permissionários de serviço de radiodifusão, bem


como os cotistas e acionistas, que excedem às limitações estipuladas neste artigo, a
êle se adaptarão ao prazo máximo de dois (2) anos, a razão de 50% ao ano.

§ 5º - Nenhuma pessoa poderá participar da direção de mais de uma emprêsa de


radiodifusão, em localidades diversas, em excesso aos limites estabelecidos neste
artigo.

§ 6º - É vedada a transferência direta ou indireta da concessão ou permissão, sem


prévia autorização do Govêrno Federal.

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 179


A Televisão Universitária no Brasil

§ 7º - As emprêsas concessionárias ou permissionárias de serviço de radiodifusão não


poderão estar subordinada a outras entidades que se constituem com a finalidade de
estabelecer direção ou orientação única, através de cadeias ou associações de
qualquer espécie.

Art 13. A televisão educativa se destinará à divulgação de programas


educacionais, mediante a transmissão de aulas, conferências, palestras e
debates.

Parágrafo único. A televisão educativa não tem caráter comercial, sendo vedada
a transmissão de qualquer propaganda, direta ou indiretamente, bem como o
patrocínio dos programas transmitidos, mesmo que nenhuma propaganda seja
feita através dos mesmos.

Art 14. Somente poderão executar serviço de televisão educativa:

a) a União;

b) os Estados, Territórios e Municípios;

c) as Universidades Brasileiras;

d) as Fundações constituídas no Brasil, cujos Estatutos não contrariem o


Código Brasileiro de Telecomunicações.

§ 1º - As Universidades e Fundações deverão, comprovadamente possuir


recursos próprios para o empreendimento.

§ 2º - A outorga de canais para a televisão educativa não dependerá da


publicação do edital previsto do artigo 34 do Código Brasileiro de
Telecomunicações.

Art 15. Dentro das disponibilidades existentes ou que venham a existir, o


CONTEL reservará canais de Televisão, em todas as capitais de Estados e
Territórios e cidades de população igual ou superior a 100.000 (cem mil)
habitantes, destinando-os à televisão educativa.

Art 16. O CONTEL baixará normas determinando a obrigatoriedade de


transmissão de programas educacionais nas emissoras comerciais de
radiodifusão, estipulando horário, duração e qualidade dêsses programas.

§ 1º - A duração máxima obrigatória dos programas educacionais será de 5


(cinco) horas semanais.

§ 2º - Os programas educacionais obrigatórios deverão ser transmitidos em


horários compreendidos entre as 7 (sete) e as 17 (dezessete) horas.

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 180


A Televisão Universitária no Brasil

Art 17. As infrações ao disposto nos artigos 4, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14 e 16
desta Lei, ressalvadas as cominações previstas em Leis Especiais, serão
punidas com as seguintes penas, de acôrdo com o artigo 59 do Código
Brasileiro de Telecomunicações:

a) multa, por infringência dos artigos 11, 13 e 16;

b) suspensão por infringência dos artigos 6, 9 e 10;

c) cassação, por infringência dos artigos 4, 7, 8, 12 e 14, e por reincidência


específica em infração já punida com a pena de suspensão, ou por não
atendimento dos prazos fixados pelo CONTEL para cumprimento desta Lei.

Art 18. Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições
em contrário.

Brasília, 28 de fevereiro de 1967; 146º da Independência e 79º da República.

H. CASTELLO BRANCO
Carlos Medeiros da Silva

Este texto não substitui o publicado no D.O.U. de 28.2.1967

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 181


A Televisão Universitária no Brasil

Lei da TV a Cabo

A lei 8977, de 05/01/95, cria "Canais Básicos de Utilização Gratuita" na TV a cabo.


Entre eles, o Canal Universitário. Veja o Artigo 23.
LEI DA TV CABO
Lei nº 8.977, de 6 de janeiro de 1995
Dispõe sobre o Serviço de TV a Cabo e dá outras providências.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

CAPÍTULO I
DOS OBJETIVOS E DEFINIÇÕES

Art.1º O Serviço de TV a Cabo obedecerá aos preceitos da legislação de


telecomunicações em vigor, aos desta Lei e aos regulamentos baixados pelo Poder
Executivo.

Art.2º O Serviço de TV a Cabo é o serviço de telecomunicações que consiste na


distribuição de sinais de vídeo e/ou áudio, a assinantes, mediante transporte por meios
físicos.

Parágrafo único. Incluem-se neste serviço a interação necessária à escolha de


programação e outras aplicações pertinentes ao serviço, cujas condições serão
definidas por regulamento do Poder Executivo.

Art.3º O Serviço de TV a Cabo é destinado a promover a cultura universal e nacional,


a diversidade de fontes de informação, o lazer e o entretenimento, a pluralidade
política e o desenvolvimento social e econômico do País.

Art.4º O Serviço de TV a Cabo será norteado por uma política que desenvolva o
potencial de integração ao Sistema Nacional de Telecomunicações, valorizando a
participação do Poder Executivo, do setor privado e da sociedade, em regime de
cooperação e complementariedade, nos termos desta Lei.

§ 1º A formulação da política prevista no caput deste artigo e o desenvolvimento do


Serviço de TV a Cabo serão orientados pelas noções de Rede Única, Rede Pública,
participação da sociedade, operação privada e coexistência entre as redes privadas e
das concessionárias de telecomunicações.

§ 2º As normas e regulamentações, cuja elaboração é atribuída por esta Lei ao Poder


Executivo, só serão baixadas após serem ouvidos os respectivos pareceres do
Conselho de Comunicação Social, que deverá pronunciar-se no prazo de trinta dias,
após o recebimento da consulta, sob pena de decurso de prazo.

Art.5º Para os efeitos desta Lei são adotadas as seguintes definições:

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 182


A Televisão Universitária no Brasil

I - Concessão - é o ato de outorga através do qual o Poder Executivo confere a uma


pessoa jurídica de direito privado o direito de executar e explorar o Serviço de TV a
Cabo;

II - Assinante - é a pessoa física ou jurídica que recebe o Serviço de TV a Cabo


mediante contrato;

III - Concessionária de Telecomunicações - é a empresa que detém concessão para


prestação dos serviços de telecomunicações numa determinada região;

IV - çrea de Prestação do Serviço de TV a Cabo - é a área geográfica constante da


outorga de concessão, onde o Serviço de TV a Cabo pode ser executado e explorado,
considerando-se sua viabilidade econômica e a compatibilidade com o interesse
público, de acordo com critérios definidos em regulamento baixado pelo Poder
Executivo;

V - Operadora de TV a Cabo - é a pessoa jurídica de direito privado que atua mediante


concessão, por meio de um conjunto de equipamentos e instalações que possibilitam
a recepção, processamento e geração de programação e de sinais próprios ou de
terceiros, e sua distribuição através de redes, de sua propriedade ou não, a assinantes
localizados dentro de uma área determinada;

VI - Programadora - é a pessoal jurídica produtora e/ou fornecedora de programas ou


programações audiovisuais;

VII - Canal - é o conjunto de meios necessários para o estabelecimento de um enlace


físico, ótico ou radioelétrico, para a transmissão de sinais de TV entre dois pontos;

VIII - Canais Básicos de Utilização Gratuita - é o conjunto integrado pelos canais


destinados à transmissão dos sinais das emissoras geradoras locais de TV em circuito
aberto, não codificados, e pelos canais disponíveis para o serviço conforme o disposto
nas alíneas "a" a "g" do inciso I do art.23 desta Lei;

IX - Canais Destinados à Prestação Eventual de Serviço - é o conjunto de canais


destinado à transmissão e distribuição eventual, mediante remuneração, de programas
tais como manifestações, palestras, congressos e eventos, requisitada por qualquer
pessoa jurídica;

X - Canais Destinados à Prestação Permanente de Serviço - é o conjunto de canais


destinado à transmissão e distribuição de programas e sinais a assinantes, mediante
contrato, de forma permanente, em tempo integral ou parcial;

XI - Canais de Livre Programação da Operadora - é o conjunto de canais destinado à


transmissão e distribuição de programas e sinais a assinantes, mediante contrato, em
tempo integral ou parcial, nos quais a operadora de TV a Cabo tem plena liberdade de
programação;

XII - Cabeçal - é o conjunto de meios de geração, recepção, tratamento, transmissão


de programas e programações e sinais de TV necessários às atividades da operadora
do Serviço de TV a Cabo;

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 183


A Televisão Universitária no Brasil

XIII - Rede de Transporte de Telecomunicações - é o meio físico destinado ao


transporte de sinais de TV e outros sinais de telecomunicações, utilizado para
interligar o cabeçal, de uma operadora do serviço de TV a Cabo a uma ou várias
Redes Locais de Distribuição de Sinais de TV e ao Sistema Nacional de
Telecomunicações;

XIV - Rede Local de Distribuição de Sinais de TV - é o meio físico destinado à


distribuição de sinais de TV e, eventualmente, de outros serviços de
telecomunicações, que interligam os assinantes deste serviço à Rede de Transporte
de Telecomunicações ou diretamente a um cabeçal, quando este estiver no âmbito
geográfico desta rede;

XV - Rede Única - é a característica que se atribui às redes capacitadas para o


transporte e a distribuição de sinais de TV, visando a máxima conectividade e
racionalização das instalações dos meios físicos, de modo a obter a maior
abrangência possível na prestação integrada dos diversos serviços de
telecomunicações;

XVI - Rede Pública - é a característica que se atribui às redes capacitadas para o


transporte e a distribuição de sinais de TV, utilizado pela operadora do serviço de TV a
Cabo, de sua propriedade ou da concessionária de telecomunicações, possibilitando a
acesso de qualquer interessado, nos termos desta Lei, mediante prévia contratação.

CAPÍTULO II
DA COMPETÊNCIA

Art.6º Compete ao Poder Executivo a outorga, por concessão, do serviço de TV a


Cabo, pelo prazo de quinze anos, podendo ser renovado por períodos sucessivos e
iguais.

Art.7º A concessão para o serviço de TV a Cabo será dada exclusivamente a pessoa


jurídica de direito privado que tenha como atividade principal a prestação deste serviço
e que tenha:

I - sede no Brasil;

II - pelo menos cinquenta e um por centro do capital social, com direito a voto,
pertencente a brasileiros natos ou naturalizados há mais de dez anos ou a sociedade
sediada no País, cujo controle pertença a brasileiros natos ou naturalizados há mais
de dez anos.

Art.8º Não podem habilitar-se à outorga do serviço de TV a Cabo pessoas jurídicas


que se enquadrem em qualquer das seguintes situações:

I - aquelas que, já sendo titulares de concessão do serviço de TV a Cabo, não tenham


iniciado a operação do serviço no prazo estabelecido nesta Lei ou que se encontrem
inadimplentes com a fiscalização do Poder Executivo, ou tenham tido cassadas suas
concessões há menos de cinco anos;

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 184


A Televisão Universitária no Brasil

II - aquelas das quais faça parte algum sócio ou cotista que tenha pertencido aos
quadros societários de empresas enquadradas nas condições previstas no inciso I
deste artigo.

Art.9º Para exercer a função de direção da empresa operadora de TV a Cabo, a


pessoa física não poderá gozar de imunidade parlamentar ou de foro especial.

Art.10. Compete ao Poder Executivo, além do disposto em outras partes desta Lei,
determinar ou normatizar, de acordo com a conveniência ou interesse público:

I - os parâmetros técnicos de qualidade e desempenho da execução e exploração do


serviço;

II - os requisitos para a integração, efetiva ou potencial, ao Sistema Nacional de


Telecomunicações, do serviço de TV a Cabo e das redes capacitadas para o
transporte de sinais de TV;

III - a fiscalização do serviço, em todo o território nacional;

IV - a resolução, em primeira instância, das dúvidas e conflitos que surgirem em


decorrência da interpretação desta Lei e de sua regulamentação;

V - os critérios legais que coíbam os abusos de poder econômico no serviço de TV a


Cabo;

VI - o desenvolvimento do serviço de TV a Cabo em regime de livre concorrência;

VII - o estabelecimento de diretrizes para a prestação do serviço de TV a Cabo que


estimulem e incentivem o desenvolvimento da indústria cinematográfica nacional e da
produção de filmes, desenhos animados, vídeo e multimídia no País.

CAPÍTULO III
DA OUTORGA

Art.11. O início do processo de outorga de concessão para o serviço de TV a Cabo


dar-se-á por iniciativa do Poder Executivo ou a requerimento do interessado.

Art.12. Reconhecida a conveniência e a oportunidade de implantação do serviço de TV


a Cabo pretendido, será publicado edital convidando os interessados a apresentar
suas propostas, na forma determinada em regulamento.

Art.13. O processo de decisão sobre outorgas para o serviço de TV a Cabo será


definido em norma do Poder Executivo, que incluirá:

I - definição de documentos e prazos que permitam a avaliação técnica das propostas


apresentadas pelos interessados;

II - critérios que permitam a seleção entre várias propostas apresentadas;

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 185


A Televisão Universitária no Brasil

III - critérios para avaliar a adequação da amplitude da área de prestação do serviço,


considerando a viabilidade econômica do empreendimento e a compatibilidade com o
interesse público;

IV - um roteiro técnico para implementação de audiência dos interessados de forma a


permitir comparação equitativa e isenta das propostas.

Art.14. As concessões para exploração do serviço de TV a Cabo não terão caráter de


exclusividade em nenhuma área de prestação do serviço.

Art.15. As concessionárias de telecomunicações somente serão autorizadas a operar


serviço de TV a Cabo na hipótese de desinteresse manifesto de empresas privadas,
caracterizado pela ausência de resposta a edital relativo a uma determinada área de
prestação de serviço

CAPÍTULO IV
DA INSTALAÇÃO DO SERVIÇO

Art.16. A Rede de Transporte de Telecomunicações é de propriedade da


concessionária de telecomunicações e será utilizada para diversas operações de
transporte de sinais de telecomunicações, inclusive o de sinais de TV.

Art.17. A Rede Local de Distribuição de Sinais de TV pode ser de propriedade da


concessionária de telecomunicações ou da operadora de serviço de TV a Cabo,
devendo, neste último caso, ser permitida a eventual prestação de outros serviços pela
concessionária de telecomunicações.

Parágrafo único. Os critérios para a implantação da Rede Local de Distribuição e da


Rede de Transporte de Telecomunicações serão definidos em regulamento a ser
baixado pelo Poder Executivo.

Art.18. Após receber a outorga, a operadora de serviço de TV a Cabo deverá adotar


os seguintes procedimentos:

I - na instalação da Rede de Transporte de Telecomunicações, a operadora do serviço


de TV a Cabo deverá consultar a concessionária de telecomunicações, atuante na
área de prestação do serviço, sobre a existência de infra-estrutura capaz de suportar a
execução do seu projeto, observados os seguintes critérios:

a) a concessionária de telecomunicações deverá responder à consulta da operadora


de TV a Cabo, no prazo máximo de trinta dias, informando-lhe em que condições
atenderá os requisitos do projeto que embasou a concessão, devendo fazê-lo dentro
das seguintes opções, por ordem de prioridade: rede existente, rede a ser implantada
ou rede a ser construída em parceria com a operadora de TV a Cabo;

b) em caso de resposta afirmativa, que respeite os requisitos técnicos e de prazos


previstos no projeto que embasou a concessão, a operadora de TV a Cabo deverá
utilizar a rede da concessionária de telecomunicações;

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 186


A Televisão Universitária no Brasil

c) dentro do prazo anteriormente estipulado, se não houver resposta da


concessionária de telecomunicações, ou em caso de resposta negativa, ou ainda na
hipótese de comprovado descumprimento dos requisitos técnicos e prazos por parte
da concessionária de telecomunicações, a operadora de TV a Cabo poderá instalar
segmentos de rede, de acordo com normas aprovadas pelo Poder Executivo,
utilizando-os exclusivamente para prestação do serviço de TV a Cabo;

d) os segmentos de rede previstos na alínea anterior, para todos os efeitos, farão parte
da Rede de Transporte de Telecomunicações, devendo a operadora do serviço de TV
a Cabo possibilitar, mediante contratação entre as partes, a utilização destes
segmentos pela concessionária de telecomunicações, em condições a serem
regulamentadas pelo Poder Executivo;

II - no que se refere às necessidades da Rede Local de Distribuição de Sinais de TV, a


operadora de TV a Cabo poderá instalá-la ou consultar a concessionária sobre seu
interesse em fazê-lo, observados os seguintes critérios:

a) na hipótese de consulta à concessionária de telecomunicações, esta deverá, no


prazo improrrogável de trinta dias, indicar se tem interesse ou possibilidade de atender
às requisições do projeto da operadora do serviço de TV a Cabo, e em que condições
isto pode ocorrer;

b) caberá à operadora de TV a Cabo decidir, em qualquer hipótese, pela conveniência


da construção de sua própria Rede Local de Distribuição ou pela utilização da Rede
Local da concessionária.

§ 1º As concessionárias de telecomunicações e as operadoras de TV a Cabo


empreenderão todos os esforços no sentido de evitar a duplicidade de redes, tanto nos
segmentos de Rede de Transporte de Telecomunicações como nos de Rede Local de
Distribuição.

§ 2º A capacidade das Redes Locais de Distribuição de Sinais de TV instaladas pela


operadora de TV a Cabo não utilizada para a prestação deste serviço poderá,
mediante ajuste prévio e escrito, ser utilizada pela concessionária de
telecomunicações, atuante na região, para prestação de serviços públicos de
telecomunicações.

§ 3º No caso previsto no parágrafo anterior, as redes ou os seus segmentos serão


solicitados, remunerados e utilizados em condições a serem normatizadas pelo Poder
Executivo.

§ 4º Será garantida à operadora do serviço de TV a Cabo condição de acesso, no


ponto de conexão com a Rede Local de Distribuição de Sinais de TV de sua
propriedade, às instalações da Rede de Transporte de Telecomunicações que atende
à área de prestação de serviço, de modo a assegurar pleno desenvolvimento das
atividades de implantação daquela rede e o atendimento aos assinantes.

§ 5º Nas ampliações previstas no projeto que embasou a concessão, no que respeita


à instalação de redes, a operadora de TV a Cabo deverá renovar o procedimento de
consulta previsto neste artigo.

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 187


A Televisão Universitária no Brasil

Art.19. As operadoras do serviço de TV a Cabo terão um prazo de dezoito meses, a


partir da data da publicação do ato de outorga, para concluir a etapa inicial de
instalação do sistema e iniciar a prestação do serviço aos assinantes, em
conformidade com o projeto referendado pelo ato de outorga.

§ 1º O prazo previsto no caput deste artigo poderá ser prorrogado uma única vez, por
no máximo doze meses, se as razões apresentadas para tanto forem julgadas
relevantes pelo Poder Executivo.

§ 2º O Poder Executivo regulamentará outras condições referentes à instalação das


redes e os procedimentos técnicos a serem observados pelas concessionárias de
telecomunicações e operadoras do serviço de TV a Cabo.

Art.20. As concessionárias de telecomunicações e as operadoras de TV a Cabo


deverão observar rigorosamente os prazos e condições previstos no projeto de
instalação de infra-estrutura adequada para o transporte de sinais de TV a Cabo,
especialmente no que se refere aos interesses de investidores ou de parceiros, sob
pena de responsabilidade.

Art.21. As concessionárias de telecomunicações poderão estabelecer entendimentos


com as operadoras de TV a Cabo, ou outros interessados, visando parcerias na
construção de redes, e na sua utilização partilhada.

Parágrafo único. Quando o serviço de TV a Cabo for executado através de parceria, o


Poder Executivo deverá ser notificado.

Art.22. A concessão para execução e exploração do serviço de TV a Cabo não isenta


a operadora do atendimento às normas de engenharia relativas à instalação de cabos
e equipamentos, aberturas e escavações em logradouros públicos, determinadas
pelos códigos de posturas municipais e estaduais, conforme o caso.

Parágrafo único. Aos Estados, Municípios e entidades de qualquer natureza ficam


vedadas interferências na implantação das unidades de operação do serviço de TV a
Cabo, desde que observada, pela operadora, a legislação vigente.

CAPÍTULO V
DA OPERAÇÃO DO SERVIÇO

Art.23. A operadora de TV a cabo, na sua área de prestação do serviço, deverá


tornar disponíveis canais para as seguintes destinações:

I - CANAIS BÁSICOS DE UTILIZAÇÃO GRATUITA:

a) canais destinados à distribuição obrigatória, integral e simultânea, sem


inserção de qualquer informação, da programação das emissoras geradoras
locais de radiodifusão de sons e imagens, em VHF ou UHF, abertos e não
codificados, cujo sinal alcance a área do serviço de TV a Cabo e apresente nível
técnico adequado, conforme padrões estabelecidos pelo Poder Executivo;

b) um canal legislativo municipal/estadual, reservado para uso compartilhado


entre as Câmaras de Vereadores localizadas nos municípios de área de
Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 188
A Televisão Universitária no Brasil

prestação do serviço e a Assembléia Legislativa do respectivo Estado, sendo o


canal voltado para a documentação dos trabalhos parlamentares, especialmente
a transmissão ao vivo das sessões;

c) um canal reservado para a Câmara dos Deputados, para a documentação dos


seus trabalhos, especialmente a transmissão ao vivo das sessões;

d) um canal reservado para o Senado Federal, para a documentação dos seus


trabalhos, especialmente a transmissão ao vivo das sessões;

e) um canal universitário, reservado para o uso compartilhado entre as


universidades localizadas no município ou municípios da área de prestação do
serviço;

f) um canal educativo/cultural, reservado para utilização pelos órgãos que tratam


de educação e cultura no governo federal e nos governos estadual e municipal
com jurisdição sobre a área de prestação do serviço;

g) um canal comunitário aberto para utilização livre por entidades não


governamentais e sem fins lucrativos;

II - CANAIS DESTINADOS A PRESTAÇÃO EVENTUAL DE SERVIÇO;

III - CANAIS DESTINADOS A PRESTAÇÃO PERMANENTE DE SERVIÇOS.

§ 1º A programação dos canais previstos na alíneas "c" e "d" do inciso I deste


artigo poderá ser apresentada em um só canal, se assim o decidir a Mesa do
Congresso Nacional.

§ 2º Nos períodos em que a programação dos canais previstos no inciso I deste


artigo não estiver ativa, poderão ser programadas utilizações livres por
entidades sem fins lucrativos e não governamentais, localizadas nos municípios
da área de prestação do serviço.

§ 3º As condições de recepção e distribuição dos sinais dos canais básicos,


previstos no inciso I deste artigo, serão regulamentadas pelo Poder Executivo.

§ 4º As geradoras locais de TV poderão, eventualmente, restringir a distribuição


dos seus sinais, prevista na alínea "a" do inciso I deste artigo, mediante
notificação judicial, desde que ocorra justificado motivo e enquanto persistir a
causa.

§ 5º Simultaneamente à restrição do parágrafo anterior, a geradora local deverá


informar ao Poder Executivo as razões da restrição, para as providências de
direito, cabendo apresentação de recurso pela operadora.

§ 6º O Poder Executivo estabelecerá normas sobre a utilização dos canais


previstos nos incisos II e III deste artigo, sendo que:

a) serão garantidos dois canais para as funções previstas no inciso II;

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 189


A Televisão Universitária no Brasil

b) trinta por cento dos canais tecnicamente disponíveis serão utilizados para as
funções previstas no inciso III, com programação de pessoas jurídicas não
afiliadas ou não coligadas à operadora de TV a Cabo.

§ 7º Os preços e as condições de remuneração das operadoras, referentes aos


serviços previstos nos incisos II e III, deverão ser compatíveis com as práticas
usuais de mercado e com os custos de operação, de modo a atender as
finalidades a que se destinam.

§ 8º A operadora de TV a Cabo não terá responsabilidade alguma sobre o


conteúdo da programação veiculada nos canais referidos nos incisos I, II e III
deste artigo, nem estará obrigada a fornecer infra-estrutura para a produção dos
programas.

§ 9º O Poder Executivo normatizará os critérios técnicos e as condições de uso


aos canais previstos nas alíneas "a" a "g" deste artigo.

Art.24. Excluídos os canais referidos nos incisos I, II e III do artigo anterior, os demais
canais serão programados livremente pela operadora de TV a Cabo.

Art.25. Qualquer pessoa jurídica no gozo de seus direitos estará habilitada a contratar,
junto às operadoras, a distribuição de sinais de vídeo destinados à prestação eventual
ou permanente do serviço de TV a Cabo, previstos nos incisos II e III do artigo 23,
responsabilizando-se integralmente pelo conteúdo das emissões.

§ 1º Os canais destinados à prestação eventual ou permanente de serviços serão


ofertados publicamente pelas concessionárias de TV a Cabo.

§ 2º Sempre que a procura exceder a oferta, a seleção de interessados na utilização


dos canais previstos nos incisos II e III do artigo 23 dar-se-á por decisão da operadora,
justificadamente, com base em critérios que considerem a garantia do direito de
expressão e o exercício da livre concorrência, bem como a gestão de qualidade e
eficiência econômica da rede.

§ 3º Os contratos referentes à utilização dos canais previstos nos incisos II e III do


artigo 23 ficarão disponíveis para consulta de qualquer interessado.

§ 4º Qualquer pessoa que se sinta prejudicada por prática da concessionária de


telecomunicações ou da operadora de TV a Cabo ou por condições que impeçam ou
dificultem o uso de canais ou do serviço, poderá representar ao Poder Executivo, que
deverá apreciar o assunto no prazo máximo de trinta dias, podendo convocar
audiência pública se julgar necessário.

Art.26. O acesso, como assinante, ao serviço de TV a Cabo é assegurado a todos os


que tenham suas dependências localizadas na área de prestação do serviço, mediante
o pagamento pela adesão, e remuneração pela disponibilidade e utilização do serviço.

§ 1º O pagamento pela adesão e pela disponibilidade do serviço de TV a Cabo


assegurará ao assinante o direito de acesso à totalidade dos canais básicos previstos
no inciso I do artigo 23.
Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 190
A Televisão Universitária no Brasil

§ 2º A infra-estrutura adequada ao transporte e distribuição de sinais de TV, na


prestação do serviço de TV a Cabo, deverá permitir, tecnicamente, a individualização
do acesso de assinantes a canais determinados.

CAPÍTULO VI
DA TRANSFERÊNCIA DA CONCESSÃO

Art.27. A transferência da concessão somente poderá ser requerida após o início da


operação do serviço de TV a Cabo.

Art.28. Depende de prévia aprovação do Poder Executivo, sob pena de nulidade dos
atos praticados, a transferência direta do direito de execução e exploração do serviço
de TV a Cabo a outra entidade, bem como a transferência de ações ou cotas a
terceiros, quando ocorrer alienação de controle societário.

Art.29. O Poder Executivo deverá ser informado, no prazo máximo de sessenta dias, a
partir da data dos atos praticados, nos seguintes casos:

a) quando ocorrer transferência de cotas ou ações representativas do capital social


entre cotistas ou sócios e entre estes e terceiros, sem que isto implique em
transferência do controle da sociedade;

b) quando houver aumento de capital social com alteração da proporcionalidade entre


os sócios.

CAPÍTULO VII
DOS DIREITOS E DEVERES

Art.30. A operadora de TV a Cabo poderá:

I - transmitir sinais ou programas produzidos por terceiros, editados ou não, bem como
sinais ou programas de geração própria;

II - cobrar remuneração pelos serviços prestados;

III - codificar os sinais;

IV - veicular publicidade;

V - co-produzir filmes nacionais, de produção independente, com a utilização de


recursos de incentivos fiscais previstos na Lei nº 8.685, de 21 de julho de 1993, e
outras legislações.

Parágrafo único. O disposto no inciso I deste artigo não exime a operadora de TV a


Cabo de observar a legislação de direito autoral.

Art.31. A operadora de TV a Cabo está obrigada a:

I - realizar a distribuição dos sinais de TV, em condições técnicas adequadas;


Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 191
A Televisão Universitária no Brasil

II - não recusar, por discriminação de qualquer tipo, o atendimento a clientes cujas


dependências estejam localizadas na área de prestação do serviço;

III - observar as normas e regulamentos relativos ao serviço;

IV - exibir em sua programação filmes nacionais, de produção independente, de longa-


metragem, média-metragem, curta-metragem e desenho animado, conforme definido
em regulamento a ser baixado pelo Poder Executivo, resguardada a segmentação das
programações;

V - garantir a interligação do cabeçal à rede de transporte de telecomunicações.

Art.32. A concessionária de telecomunicações está obrigada a realizar o transporte de


sinais de TV em condições técnicas adequadas.

Art.33. São direitos do assinante do serviço de TV a Cabo:

I - conhecer, previamente, o tipo de programação a ser oferecida;

II - receber da operadora de TV a Cabo os serviços de instalação e manutenção dos


equipamentos necessários à recepção dos sinais.

Art.34. São deveres dos assinantes:

I - pagar pela assinatura do serviço;

II - zelar pelos equipamentos fornecidos pela operadora.

Art.35. Constitui ilícito penal a interceptação ou a recepção não autorizada dos sinais
de TV a Cabo.

CAPÍTULO VIII
DA RENOVAÇÃO DE CONCESSÃO

Art.36. É assegurada à operadora do serviço de TV a Cabo a renovação da concessão


sempre que esta:

I - tenha cumprido satisfatoriamente as condições da concessão;

II - venha atendendo à regulamentação do Poder Executivo;

III - concorde em atender as exigências técnicas e economicamente viáveis para a


satisfação das necessidades da comunidade, inclusive no que se refere à
modernização do sistema.

Parágrafo único. A renovação da outorga não poderá ser negada por infração não
comunicada à operadora de TV a Cabo, ou na hipótese de cerceamento de defesa, na
forma desta Lei.

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 192


A Televisão Universitária no Brasil

Art.37. O Poder Executivo regulamentará os procedimentos para a renovação da


concessão do serviço de TV a Cabo, os quais incluirão consulta pública.

CAPÍTULO IX
DE PROTEÇÃO AO SERVIÇO DE RADIODIFUSÃO

Art.38. O poder executivo deve levar em conta, nos regulamentos e normas sobre o
serviço de TV a Cabo, que a radiodifusão sonora e de sons e imagens é essencial à
informação, ao entretenimento e à educação da população, devendo adotar
disposições que assegurem o contínuo oferecimento do serviço ao público.

Parágrafo único. As disposições mencionadas neste artigo não devem impedir ou


dificultar a livre competição.

CAPÍTULO X
DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES

Art.39. As penas aplicáveis por infração desta Lei e dos regulamentos e normas que a
complementarem são:

I - advertência;

II - multa;

III - cassação da concessão para execução e exploração do serviço de TV a Cabo.

§ 1º A pena de multa será aplicada por infração de qualquer dispositivo desta Lei ou
quando a concessionária do serviço de TV a Cabo não houver cumprido, dentro do
prazo estipulado, qualquer exigência formulada pelo Poder Executivo e será graduada
de acordo com a infração cometida, consideradas a gravidade da falta, os
antecedentes da entidade faltosa e a reincidência específica, de acordo com atos a
serem baixados pelo Poder Executivo.

§ 2º Nas infrações em que, a juízo do Poder Executivo, não se justificar a aplicação de


multa, o infrator será advertido, considerando-se esta como agravante, na hipótese de
inobservância de qualquer outro preceito desta Lei.

Art.40. As penas de advertência e multa serão aplicadas tendo em vista as


circunstâncias em que foram cometidas e agravadas na reincidência.

Art.41. Fica sujeita à pena de cassação da concessão, a operadora que incidir nas
seguintes infrações:

I - demonstrar incapacidade técnica, pelo descumprimento das exigências legais


quanto à execução dos serviços;

II - demonstrar incapacidade legal;


Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 193
A Televisão Universitária no Brasil

III - demonstrar incapacidade econômico-financeira;

IV - submeter o controle ou a direção da empresa a pessoas não qualificadas na forma


desta Lei;

V - transferir, sem prévia anuência do Poder Executivo, a qualquer título e por


qualquer instrumento, a concessão para execução do serviço ou o controle da
entidade operadora;

VI - não iniciar a operação regular do serviço no prazo máximo de dezoito meses,


prorrogável por mais doze, a contar da data da publicação do ato de outorga;

VII - interromper, sem justificativa, a execução total ou parcial do serviço por prazo
superior a trinta dias consecutivos, salvo quando tenha obtido a autorização prévia do
Poder Executivo.

Parágrafo único. A pena de cassação só será aplicada após sentença judicial.

CAPÍTULO XI
DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS

Art.42. Os atuais detentores de autorização do Serviço de Distribuição de Sinais de TV


por Meios Físicos - DISTV, regulado pela Portaria nº 250, de 13 de dezembro de 1989,
do Ministro de Estado das Comunicações, outorgadas até 31 de dezembro de 1993,
que manifestarem formalmente ao Ministério das Comunicações, o seu
enquadramento nas disposições desta Lei, terão suas autorizações transformadas em
concessão para execução e exploração do serviço de TV a Cabo, pelo prazo de
quinze anos, contado a partir da data da outorga da concessão.

§ 1º A manifestação de submissão às disposições desta Lei assegurará a


transformação das autorizações de DISTV em concessão para a prestação do serviço
de TV a Cabo e deverá ser feita no prazo máximo e improrrogável de noventa dias, a
partir da data da publicação desta Lei.

§ 2º O Poder Executivo, de posse da manifestação de submissão às disposições desta


Lei, tal como prevê este artigo, expedirá, no prazo máximo e improrrogável de trinta
dias, o correspondente ato de outorga da concessão para a prestação do serviço de
TV a Cabo.

§ 3º As autorizatárias do serviço de DISTV que ainda não entraram em operação e


tiverem a sua autorização transformada em concessão do serviço de TV a Cabo terão
o prazo máximo e improrrogável de doze meses para o fazerem, a contar da data da
publicação desta lei, sem o que terão cassadas liminarmente suas concessões.

Art.43. A partir da data de publicação desta Lei, as autorizatárias de DISTV, enquanto


não for transformada a autorização em concessão do serviço de TV a Cabo, conforme

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 194


A Televisão Universitária no Brasil

previsto no artigo anterior, deverão prosseguir na prestação do serviço em redes


submetidas às disposições desta Lei.

Art.44. Na implementação das disposições previstas nesta Lei, o Poder Executivo terá
o prazo de seis meses para baixar todos os atos, regulamentos e normas necessários,
ouvido o parecer do Conselho de Comunicação Social.

Art.45. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art.46. Revogam-se as disposições em contrário.

Brasília, 6 de janeiro de 1995; 174º da Independência e 107º da República.

FERNANDO HENRIQUE CARDOSO

Sérgio Motta

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 195


A Televisão Universitária no Brasil

Regulamento da TV Cabo

Decreto 2206/97

REGULAMENTO DO SERVIÇO DE TV A CABO

Capítulo I
DOS OBJETIVOS E DEFINIÇÕES

Art. 1º Este Regulamento dispõe sobre o Serviço de TV a Cabo, instituído pela Lei no
8.977, de 6 de janeiro de 1995. O Serviço de TV a Cabo obedecerá aos preceitos da
legislação de telecomunicações em vigor, aos da referida Lei no 8.977/95, aos deste
Regulamento e aos das normas complementares baixadas pelo Ministério das
Comunicações e pelo Ministério da Cultura, observando, quanto à outorga para
execução desse Serviço, as disposições das Leis no 8.666, de 21 de junho de 1993,
no 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, e no 9.074, de 7 de julho de 1995.

Art. 2º O Serviço de TV a Cabo é o serviço de telecomunicações, não aberto a


correspondência pública, que consiste na distribuição de sinais de vídeo e/ou áudio a
assinantes, mediante transporte por meios físicos.

§ 1º Os sinais referidos neste artigo compreendem programas de vídeo e/ou áudio


similares aos oferecidos por emissoras de radiodifusão, bem como de conteúdo
especializado e que atendam a interesses específicos, contendo informações
meteorológicas, bancárias, financeiras, culturais, de preços e outras que possam ser
oferecidas aos assinantes do Serviço. Incluem-se neste Serviço a interação
necessária à escolha da programação e outros usos pertinentes ao Serviço, tais como
aquisição de programas pagos individualmente, tanto em horário previamente
programado pela operadora como em horário escolhido pelo assinante. Aplicações
não compreendidas neste parágrafo constituem outros serviços de telecomunicações,
podendo ser prestados, mediante outorga específica, em conformidade com a
regulamentação aplicável.

§ 2º Como interação deve ser compreendido todo processo de troca de sinalização,


informação ou comando entre o terminal do assinante e o cabeçal.

Art. 3º O Serviço de TV a Cabo é destinado a promover a cultura universal e nacional,


a diversidade de fontes de informação, o lazer e o entretenimento, a pluralidade
política e o desenvolvimento social e econômico do País.

Art. 4º O Serviço de TV a Cabo será norteado por uma política que desenvolva o
potencial de integração ao Sistema Nacional de Telecomunicações, valorizando a
participação do Poder Executivo, do setor privado e da sociedade, em regime de
cooperação e complementaridade, nos termos da Lei no 8.977/95.

Art. 5º As normas cuja elaboração é atribuída, por este Regulamento, ao Ministério


das Comunicações e ao Ministério da Cultura só serão baixadas após ser ouvido o

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 196


A Televisão Universitária no Brasil

Conselho de Comunicação Social, que deverá pronunciar-se no prazo de trinta dias,


após o recebimento da consulta, sob pena de preclusão.

Art. 6º Para os fins deste Regulamento, aplicam-se as seguintes definições, bem


assim as estabelecidas pela Lei no 8.977/95, devendo o Ministério das Comunicações
explicitá-las em normas complementares:

I - Adesão é o compromisso entre a operadora de TV a Cabo e o assinante,


decorrente da assinatura de contrato, que garante ao assinante o acesso ao Serviço,
mediante pagamento de valor estabelecido pela operadora;

II - Serviço Básico é o composto pelo conjunto de programas oferecidos ao assinante


através dos canais básicos previstos no inciso I do art. 23 da Lei no 8.977/95;

III - Assinatura Básica é o preço pago pelo assinante à operadora de TV a Cabo pela
disponibilidade do Serviço Básico;

IV - Serviço Comercial é o composto por conjuntos de programas que constituem o


serviço básico e mais aqueles selecionados dentre os canais de prestação eventual ou
permanente de serviços e os de livre programação pela operadora;

V - Assinatura Comercial é o preço pago pelo assinante à operadora de TV a Cabo


pela disponibilidade do Serviço Comercial;

VI - Projeto Básico é o projeto que embasa a concessão, sendo constituído pela


descrição do sistema de TV a Cabo proposto, discriminando a capacidade do sistema,
a área de prestação do serviço, o número de domicílios que poderão ser atendidos,
com o cronograma de implementação do sistema e da programação, além de outros
aspectos de interesse público a serem definidos no edital de convocação dos
interessados na prestação do Serviço;

VII - Capacidade do sistema de TV a Cabo é o número de canais tecnicamente


disponíveis para a operadora para a prestação do Serviço de TV a Cabo, seja em sua
própria rede ou em rede contratada para a prestação do Serviço;

VIII - Coligada: uma empresa será considerada coligada de outra se uma detiver,
direta ou indiretamente, pelo menos vinte por cento de participação no capital votante
da outra, ou os capitais votantes de ambas forem detidos, direta ou indiretamente, em,
pelo menos, vinte por cento por uma mesma pessoa ou empresa. Caso haja
participação de forma sucessiva em várias empresas, deve-se computar o valor final
de controle pelas multiplicações das frações percentuais de controle em cada empresa
da linha de encadeamento.

Capítulo II
DA COMPETÊNCIA

Art. 7º Compete ao Ministro de Estado das Comunicações outorgar concessão para


exploração do Serviço de TV a Cabo, bem assim formalizá-la mediante assinatura de
contrato de concessão.

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 197


A Televisão Universitária no Brasil

Art. 8º Compete ao Ministério das Comunicações, além do disposto neste


Regulamento:

I - estabelecer normas complementares do Serviço, inclusive quanto aos parâmetros


técnicos de qualidade e desempenho da execução e exploração do Serviço, bem
assim os requisitos para a integração, efetiva ou potencial, ao Sistema Nacional de
Telecomunicações, do Serviço de TV a Cabo e das redes capacitadas para o
transporte de sinais de TV;

II - fiscalizar a exploração do Serviço, em todo o território nacional, no que disser


respeito à observância da legislação de telecomunicações, dos regulamentos, das
normas e das obrigações contraídas pela concessionária, nos termos do contrato de
concessão;

III - dirimir, em primeira instância, as dúvidas e conflitos que surgirem em decorrência


da interpretação da Lei no 8.977/95 e de sua regulamentação;

IV - regulamentar a aplicação dos critérios legais que coíbam abusos de poder


econômico no Serviço de TV a Cabo;

V - promover e estimular o desenvolvimento do Serviço de TV a Cabo em regime de


livre concorrência.

Art. 9º Compete ao Ministério das Comunicações, em conjunto com o Ministério da


Cultura, ouvido o Conselho de Comunicação Social, o estabelecimento de diretrizes
para a prestação do Serviço de TV a Cabo, que estimulem e incentivem o
desenvolvimento da indústria cinematográfica nacional e de produção de filmes,
desenhos animados, vídeo e multimídia no País.

Capítulo III
DA CONSULTA PÚBLICA

Art. 10. O Ministério das Comunicações, antes de iniciar processo de outorga de


concessão para exploração do Serviço de TV a Cabo, se entender necessário,
publicará, no Diário Oficial da União, consulta pública com o objetivo de, dentre outros,
dimensionar a respectiva área de prestação do serviço e o número adequado de
concessões a serem outorgadas nessa área.

Art. 11. O Ministério das Comunicações, através da consulta pública, convidará os


interessados a encaminharem seus comentários, indicando sua intenção de explorar o
Serviço e as condições de competição existentes ou potenciais que tenham
identificado, bem assim qualquer outro que julgar pertinente.

Art. 12. O Ministério das Comunicações avaliará as manifestações recebidas em razão


da consulta pública e definirá o número de concessões, a área de prestação do
serviço e o valor mínimo da outorga, para as aplicações previstas no Capítulo V.

Parágrafo único. A área de prestação do serviço e o número de concessões


correspondentes considerarão a viabilidade econômica do empreendimento e serão
avaliados levando-se em conta, entre outros aspectos:

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 198


A Televisão Universitária no Brasil

I - a densidade demográfica média da região;

II - o potencial econômico da região;

III - o impacto sócio-econômico na região;

IV - a possibilidade de cobertura do maior número possível de domicílios;

V - o número de pontos de acesso público ao Serviço, através de entidades como


universidades, escolas, bibliotecas, museus, hospitais e postos de saúde.

Art. 13. O Ministério das Comunicações poderá proceder à divisão de uma


determinada região ou localidade em mais de uma área de prestação do serviço,
mantendo, sempre que possível, todas as áreas com potencial mercadológico
equivalente.

Art. 14. Uma vez publicada a consulta pública ou o aviso de licitação, a concessionária
de telecomunicações da área de prestação do Serviço de TV a Cabo objeto da
concessão deverá fornecer a todos os interessados, indiscriminadamente, todas as
informações técnicas relativas à disponibilidade de sua rede existente e planejada.

Art. 15. Nos casos em que fique caracterizada situação de dispensa ou de


inexigibilidade de licitação, conforme disposto na Lei no 8.666/93, o Ministério das
Comunicações solicitará da interessada a apresentação da documentação relativa à
habilitação jurídica, qualificação técnica, qualificação econômico-financeira e
regularidade fiscal, dentre aquelas previstas nos arts. 21 a 24.

§ 1º Tendo a entidade interessada cumprido o disposto neste artigo, o Ministério das


Comunicações emitirá ato de outorga, que será formalizada mediante assinatura de
contrato de concessão, observado o disposto no Capítulo VI deste Regulamento.

§ 2º O Ministério das Comunicações estabelecerá o valor a ser cobrado e as


condições de pagamento pelo direito de exploração do Serviço de TV a Cabo.

Art. 16. Tendo sido caracterizada exigibilidade de licitação, o Ministério das


Comunicações fará a divulgação do procedimento licitatório através da publicação de
aviso de licitação, no Diário Oficial da União, contendo a indicação do local e horário
em que as interessadas poderão examinar e obter o texto integral do edital, bem assim
a data e a hora para apresentação dos documentos de habilitação e da proposta.

Capítulo IV
DO ENQUADRAMENTO DO SERVIÇO

Art. 17. O Serviço de TV a Cabo, com base na população da área de prestação do


serviço, será enquadrado nos seguintes grupos:

I - GRUPO A - comporta o Serviço de TV a Cabo explorado em áreas de prestação do


serviço cuja população seja inferior a trezentos mil habitantes;

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 199


A Televisão Universitária no Brasil

II - GRUPO B - comporta o Serviço de TV a Cabo explorado em áreas de prestação do


serviço cuja população seja igual ou superior a trezentos mil e inferior a setecentos mil
habitantes;

III - GRUPO C - comporta o Serviço de TV a Cabo explorado em áreas de prestação


do serviço cuja população seja igual ou superior a setecentos mil habitantes.

Capítulo V
DA LICITAÇÃO

Seção I
Da Elaboração do Edital

Art. 18. A divulgação do procedimento licitatório será realizada através da publicação


de aviso de licitação, no Diário Oficial da União, contendo a indicação do local e
horário em que as interessadas poderão examinar e obter o texto integral do edital,
bem assim a data e a hora para apresentação dos documentos de habilitação e da
proposta.

Art. 19. Do edital deverão constar, dentre outros, os seguintes elementos e requisitos
necessários à formulação das propostas para a exploração do Serviço:

I - objeto e prazo da concessão;

II - área de prestação do serviço;

III - características técnicas do serviço;

IV - referência à regulamentação a ser obedecida pela entidade exploradora do


serviço;

V - descrição das condições necessárias à prestação adequada do serviço;

VI - valor mínimo e condições de pagamento pelo direito de exploração do serviço;

VII - prazos para recebimento das propostas, julgamento da licitação e assinatura do


contrato;

VIII - relação de documentos exigidos para a aferição da qualificação técnica, da


qualificação econômico-financeira, da habilitação jurídica e da regularidade fiscal,
previstos nos arts. 21 a 24 e, no caso de consórcios, também aqueles indicados no art.
25 deste Regulamento;

IX - direitos e obrigações do poder concedente e da concessionária em relação a


alterações e expansões a serem realizadas no futuro, para garantir a continuidade da
prestação do serviço;

X - critérios, indicadores, fórmulas e parâmetros a serem utilizados no julgamento


técnico e econômico-financeiro da proposta;

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 200


A Televisão Universitária no Brasil

XI - condições de liderança da empresa responsável, no caso de participação de


empresas em consórcio;

XII - prazos e condições para interposição de recursos;

XIII - minuta do respectivo contrato de concessão, contendo suas cláusulas


essenciais.

Parágrafo único. Qualquer modificação no edital exige a mesma divulgação que foi
dada ao texto original, reabrindo-se o prazo inicialmente estabelecido, exceto quando,
inquestionavelmente, a alteração não afetar a formulação das propostas.

Seção II
Da Habilitação

Art. 20. Para habilitação nas licitações, exigir-se-á das interessadas, exclusivamente,
documentação relativa a:

I - habilitação jurídica;

II - qualificação técnica;

III - qualificação econômico-financeira;

IV - regularidade fiscal.

Art. 21. A documentação relativa à habilitação jurídica, conforme o caso, consistirá em:

I - registro comercial no caso de empresa individual;

II - ato constitutivo e suas alterações, devidamente registrados ou arquivados na


repartição competente;

III - no caso de sociedade por ações, a composição acionária do controle societário e


documentos de eleição de seus administradores, exigência esta também necessária
quando se tratar de sociedade civil que designe sua diretoria nos moldes previstos
para as sociedades por ações;

IV - prova de que, pelo menos, 51% do capital social com direito a voto pertença a
brasileiros natos ou naturalizados há mais de dez anos ou a sociedade sediada no
País, cujo controle pertença a brasileiros natos ou naturalizados há mais de dez anos;

V - declaração dos dirigentes da entidade de que não estão em gozo de imunidade


parlamentar ou de foro especial;

VI - declaração da pessoa jurídica pretendente à outorga, em consonância com o


estabelecido nos arts. 7o e 8o da Lei no 8.977/95, de que não:

a) deixou de iniciar alguma operação do Serviço de TV a Cabo no prazo legal fixado,


salvo por motivo justificado e aceito pelo Ministério das Comunicações;

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 201


A Televisão Universitária no Brasil

b) teve cassada concessão há menos de cinco anos;

c) se encontra inadimplente com a fiscalização do Poder Executivo, na forma apurada


em regular processo administrativo;

VII - declaração da pessoa jurídica pretendente à outorga de que qualquer de seus


sócios ou cotistas não tenha pertencido aos quadros societários de empresa
enquadrada nas condições previstas nas alíneas de “a” a “c” do inciso VI deste artigo,
com participação de, pelo menos, dez por cento do capital votante ao tempo das
cominações;

VIII - declaração da entidade de que esta e suas coligadas não ultrapassam o número
de concessões cujo limite será estabelecido em norma complementar.

Art. 22. A documentação relativa à qualificação técnica limitar-se-á a:

I - registro ou inscrição na entidade profissional competente;

II - comprovação de aptidão para o desempenho de atividade pertinente e compatível


em características com o objeto da licitação;

III - indicação do pessoal técnico adequado e disponível para a implantação e


exploração do Serviço, bem como da qualificação de cada um dos membros da equipe
técnica que se responsabilizará pelos trabalhos;

IV - comprovação, fornecida pelo órgão licitante, de que recebeu os documentos e,


quando exigido, de que tomou conhecimento de todas as informações e das condições
locais para o cumprimento das obrigações objeto da licitação.

Art. 23. A documentação relativa à qualificação econômico-financeira limitar-se-á a:

I - balanço patrimonial e demonstrações contábeis do último exercício social, já


exigíveis e apresentados na forma da lei, que comprovem a boa situação financeira da
empresa, vedada a sua substituição por balancetes ou balanços provisórios;

II - certidão negativa de falência ou concordata expedida pelo distribuidor da sede da


pessoa jurídica, ou de execução patrimonial, expedida no domicílio da pessoa natural;

III - garantia, nas mesmas modalidades e critérios previstos no caput e no § 1o do art.


56 da Lei no 8.666/93, limitada a um por cento do valor estimado para a realização do
empreendimento relativo à implantação e exploração do Serviço de TV a Cabo.

§ 1º A exigência de índices limitar-se-á à demonstração da capacidade financeira da


proponente, com vista aos compromissos que terá que assumir caso lhe seja
adjudicado o contrato, vedada a exigência de valores mínimos de faturamento anterior,
índices de rentabilidade ou de lucratividade.

§ 2º O Ministério das Comunicações poderá estabelecer, no edital, a exigência de


capital mínimo ou de patrimônio líquido mínimo, como dado objetivo de comprovação
da qualificação econômico-financeira das proponentes.

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 202


A Televisão Universitária no Brasil

§ 3º O capital mínimo ou o valor do patrimônio líquido a que se refere o parágrafo


anterior não poderá exceder a dez por cento do valor estimado para a realização do
empreendimento, devendo a comprovação ser feita relativamente à data da
apresentação da proposta.

§ 4º Poderá ser exigida, ainda, relação dos compromissos assumidos pela proponente
que importem diminuição da capacidade operativa ou absorção de disponibilidade
financeira, calculada esta em função do patrimônio líquido atualizado e sua
capacidade de rotação.

§ 5º A comprovação da boa situação financeira da empresa será feita de forma


objetiva, através do cálculo de índices contábeis previstos no edital e devidamente
justificados no processo administrativo da licitação que tenha dado início ao certame
licitatório, vedada a exigência de índices e valores não usualmente adotados para a
correta avaliação de situação financeira suficiente ao cumprimento das obrigações
decorrentes da licitação.

Art. 24. A documentação relativa à regularidade fiscal consistirá em:

I - prova de inscrição no Cadastro Geral de Contribuintes-CGC;

II - prova de inscrição no cadastro de contribuintes, estadual ou municipal, se houver,


relativo à sede da entidade, pertinente ao seu ramo de atividade e compatível com o
objeto da licitação;

III - prova de regularidade para com a Fazenda Federal, Estadual e Municipal da sede
da proponente, ou outra equivalente, na forma da lei;

IV - prova de regularidade relativa à Seguridade Social e ao Fundo de Garantia do


Tempo de Serviço - FGTS, demonstrando situação regular no cumprimento dos
encargos sociais instituídos por lei.

Art. 25. No caso de participação de consórcios, as empresas consorciadas deverão


apresentar:

I - documento comprobatório, público ou particular, de constituição de consórcio,


subscrito pelas consorciadas;

II - documento indicando a empresa que se responsabilizará pelo consórcio;

III - os documentos exigidos nos arts. 21 a 24 deste Regulamento por parte de cada
consorciada, admitindo-se, para efeito de qualificação técnica, o somatório dos
quantitativos de cada consorciada e, para efeito de qualificação econômico-financeira,
o somatório dos valores de cada consorciada, na proporção de sua respectiva
participação;

IV - termo de compromisso pelo qual se obriguem a manter, até o final da licitação, a


composição inicial do consórcio, que deverá, igualmente, ser observada, inclusive no
que se refere aos percentuais de participação societária quando da constituição da
empresa, caso lhe seja adjudicada a outorga de concessão;

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 203


A Televisão Universitária no Brasil

V - termo de compromisso em que se obriguem, se lhes for adjudicada a outorga de


concessão, a constituir empresa antes da celebração do contrato.

Parágrafo único. As empresas estrangeiras que não funcionem no País, tanto quanto
possível, atenderão às exigências deste artigo mediante documentos equivalentes,
autenticados pelos respectivos consulados e traduzidos por tradutor juramentado,
devendo ter representação legal no Brasil com poderes expressos para receber
citação e responder administrativa ou judicialmente.

Art. 26. Todos os documentos aqui mencionados, necessários à habilitação, poderão


ser apresentados em original, por qualquer processo de cópia autenticada por cartório
competente ou por servidor da Administração ou publicação em órgão da imprensa
oficial.

Art. 27. Será considerada inabilitada a proponente que deixar de apresentar qualquer
dos documentos indicados nos arts. 21 a 24 e, no caso de consórcios, também
aqueles indicados no art. 25, ou que, em os apresentando, não correspondam às
exigências do edital ou estejam com falhas ou incorreções.

Parágrafo único. Será inabilitado o consórcio no qual um ou mais dos integrantes não
atendam às exigências de habilitação, observado o disposto no inciso III do art. 25.

Art. 28. Ultrapassada a fase de habilitação das proponentes e abertas as propostas,


não cabe desclassificá-las por motivo relacionado com a habilitação, salvo em razão
de fatos supervenientes ou só conhecidos após o seu término.

Seção III
Do Projeto Básico

Art. 29. Deverá fazer parte da proposta de cada entidade, em atendimento às


disposições da Lei no 8.977/95, o projeto básico do sistema, nos termos e condições
deste Regulamento e das normas que forem baixadas pelo Ministério das
Comunicações, além das disposições específicas que constarem do edital publicado
para a respectiva área de prestação do serviço.

Seção IV
Do Julgamento

Art. 30. No julgamento das propostas, adotar-se-á um dos critérios arrolados no art. 15
da Lei no 8.987/95.

Parágrafo único. No caso de ser utilizado o critério previsto no inciso V do art. 15 da


Lei no 8.987/95, de melhor proposta em razão da combinação de propostas técnica e
de oferta de pagamento pela outorga, aplicar-se-á o previsto nos arts. 31 a 35 deste
Regulamento.

Art. 31. No julgamento da licitação que adote o critério previsto no inciso V do art. 15
da Lei no 8.987/95, as propostas serão examinadas e julgadas em conformidade com
os seguintes quesitos e critérios:
Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 204
A Televisão Universitária no Brasil

I - cronograma de disponibilização do Serviço para o público, desde sua entrada em


operação até o final do segundo ano - máximo de cinqüenta pontos, assim
distribuídos:

a) número de domicílios passíveis de serem atendidos no início da operação do


sistema -máximo de 25 pontos;

b) número de domicílios passíveis de serem atendidos ao final do primeiro ano de


operação do sistema - máximo de quinze pontos;

c) número de domicílios passíveis de serem atendidos ao final do segundo ano de


operação do sistema - máximo de dez pontos;

II - tempo mínimo destinado à programação regional voltada para os interesses da


população da área a ser servida: percentagem mínima tomada em relação ao tempo
total de programação nos canais de livre programação da operadora - máximo de vinte
pontos;

III - número de canais destinados à programação de caráter educativo/cultural além do


mínimo estabelecido na Lei no 8.977/95, nos canais de livre programação da
operadora - máximo de dez pontos;

IV - percentagem do número de estabelecimentos da comunidade local tais como


universidades, escolas, bibliotecas, museus, hospitais e postos de saúde, aos quais
será oferecido o serviço básico com isenção de pagamento do valor da adesão e da
assinatura básica - máximo de vinte pontos.

Parágrafo único. Considerando características específicas de determinada área de


prestação do serviço, o edital poderá prever outros quesitos para fins de exame das
propostas, cuja pontuação total não deverá ser superior a vinte pontos, situação em
que as pontuações estabelecidas nas alíneas do inciso I deste artigo serão
proporcionalmente reduzidas de modo que seja mantido o total geral de cem pontos.

Art. 32. Para cada quesito definido no art. 31, o edital de licitação estabelecerá:

I - condições mínimas necessárias a serem atendidas;

II - critérios objetivos para a gradação da pontuação, vedada a comparação entre


propostas.

Parágrafo único. Somente serão classificadas as propostas que, além de atenderem à


condição mínima estabelecida neste artigo, obtiverem, pelo menos, a seguinte
pontuação:

I - cinqüenta pontos para os Serviços enquadrados no Grupo A;

II - sessenta pontos para os Serviços enquadrados no Grupo B;

III - setenta pontos para os Serviços enquadrados no Grupo C.

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 205


A Televisão Universitária no Brasil

Art. 33. O edital de licitação, na valoração do preço pela outorga, estabelecerá


condição mínima a ser atendida e critério objetivo para a gradação da pontuação,
determinando pontuação máxima de cem pontos, vedada a comparação entre
propostas.

Art. 34. A classificação das proponentes far-se-á de acordo com a média ponderada
da valoração obtida pela aplicação do disposto nos arts. 32 e 33, de acordo com os
pesos preestabelecidos, observado o que segue:

I - para os Serviços enquadrados no Grupo A, o peso relativo à valoração obtida pela


aplicação do disposto no art. 32 preponderará sobre o peso relativo à valoração obtida
pela aplicação do disposto no art. 33;

II - para os Serviços enquadrados no Grupo B, os pesos relativos à valoração obtida


pela aplicação do disposto no art. 32 e à valoração obtida pela aplicação do disposto
no art. 33 serão equivalentes;

III - para os Serviços enquadrados no Grupo C, o peso relativo à valoração obtida pelo
disposto no art. 33 preponderará sobre o peso relativo à valoração obtida pelo
disposto no art. 32.

Art. 35. Somente será classificada a proposta que atender a todas as condições
mínimas estabelecidas nos arts. 32 e 33, bem assim as condições técnicas
estabelecidas na legislação pertinente ou no edital.

Art. 36. No caso de empate, entre duas ou mais propostas, a seleção far-se-á por
sorteio, em ato público.

Art. 37. O valor da outorga de concessão será o proposto pela entidade vencedora,
que deverá observar as condições mínimas estabelecidas no edital objeto da licitação,
concernentes, entre outras, à carência, aos prazos de pagamento, às multas e aos
encargos de mora.

Capítulo VI
DA FORMALIZAÇÃO DA OUTORGA

Art. 38. A concessão para a exploração do Serviço de TV a Cabo será outorgada


mediante ato do Ministério das Comunicações, do qual devem constar o nome ou
denominação social da concessionária, o objeto e o prazo da concessão, a área de
prestação do serviço e o prazo para início da exploração do Serviço, bem assim outras
informações julgadas convenientes pelo Ministério das Comunicações.

Parágrafo único. A outorga de concessão para exploração do Serviço de TV a Cabo


será formalizada mediante contrato de concessão, assinado pelo Ministro de Estado
das Comunicações.

Art. 39. A concessão será outorgada pelo prazo de quinze anos, podendo ser
renovada por períodos iguais e sucessivos.

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 206


A Televisão Universitária no Brasil

Art. 40. O Ministério das Comunicações convocará a entidade vencedora da licitação


para assinar o contrato de concessão, no prazo e condições estabelecidos, sob pena
de decair o direito à contratação.

Parágrafo único. É facultado ao Ministério das Comunicações, quando a entidade


vencedora não atender ao disposto neste artigo, convocar as proponentes
remanescentes, na ordem de classificação, para fazê-lo em igual prazo e nas mesmas
condições propostas pela primeira classificada ou revogar, total ou parcialmente, a
licitação.

Art. 41. O Ministério das Comunicações providenciará a publicação, no Diário Oficial


da União, do resumo do contrato de concessão e de seus aditamentos até o quinto dia
útil do mês seguinte ao de sua assinatura, para ocorrer no prazo de vinte dias daquela
data, como condição indispensável para sua eficácia.

Art. 42. Do contrato de concessão deverão constar as condições legais,


regulamentares e normativas a serem obedecidas pela concessionária na exploração
do Serviço de TV a Cabo.

Art. 43. Nos casos em que ocorrer procedimento licitatório, deverão constar do
contrato de concessão, além do previsto no art. 42, os compromissos, termos, prazos,
condições e valores da proposta da entidade vencedora da licitação.

Parágrafo único. O não-cumprimento das cláusulas mencionadas neste artigo


implicará caducidade da outorga, salvo se este resultar de caso fortuito ou força maior,
devidamente comprovado e aceito pelo Ministério das Comunicações.

Art. 44. Aplicam-se aos contratos de concessão as normas gerais pertinentes previstas
nas Leis no 8.666/93, no 8.987/95 e no 9.074/95, especialmente quanto à formulação,
alteração, execução e extinção dos referidos contratos.

Capítulo VII
DAS CONDIÇÕES DE COMPETIÇÃO

Art. 45. O Ministério das Comunicações estabelecerá as normas complementares,


observando critérios legais que coíbam abusos de poder econômico e princípios que
estimulem o desenvolvimento do Serviço de TV a Cabo em regime de livre
concorrência.

Art. 46. Quando não houver demonstração de interesse na prestação do Serviço em


determinada área, caracterizada pela ausência de resposta a edital relativo a uma
determinada área de prestação do serviço, o Ministério das Comunicações poderá
outorgar concessão para exploração do Serviço à concessionária local de
telecomunicações.

Parágrafo único. Neste caso, não haverá abertura de novo edital, bastando a
manifestação de interesse por parte da concessionária local de telecomunicações.

Art. 47. A concessão para exploração do Serviço por concessionária de


telecomunicações será outorgada pelo prazo de quinze anos, renovável por iguais

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 207


A Televisão Universitária no Brasil

períodos, conforme procedimento estabelecido pelo Ministério das Comunicações, que


incluirá consulta pública.

Capítulo VIII
DA INSTALAÇÃO DO SERVIÇO

Seção I
Do Projeto de Instalação

Art. 48. A instalação de um sistema de TV a Cabo requer a elaboração de projeto de


instalação, sob responsabilidade de engenheiro habilitado, que seja compatível com
as características técnicas indicadas no projeto básico apresentado por ocasião do
edital e esteja de acordo com as normas complementares baixadas pelo Ministério das
Comunicações.

§ 1º O projeto deverá ser elaborado de modo que o sistema atenda a todos os


requisitos mínimos estabelecidos em norma complementar.

§ 2º O projeto deverá indicar, claramente, os limites da área de prestação do serviço,


da Rede de Transporte de Telecomunicações, quando esta for utilizada, e da Rede
Local de Distribuição de Sinais de TV, bem como a propriedade de cada uma delas e
de seus segmentos, se for o caso.

§ 3º A área de prestação do serviço determina o limite geográfico máximo da Rede


Local de Distribuição de Sinais de TV.

§ 4º O projeto da Rede de Transporte de Telecomunicações, quando esta for de


responsabilidade da concessionária de telecomunicações, não será apresentado ao
Ministério das Comunicações, devendo, entretanto, assegurar o atendimento, pelo
sistema de TV a Cabo, dos requisitos técnicos mínimos estabelecidos em norma
complementar.

§ 5º É recomendável evitar-se a multiplicidade de redes, tanto nos segmentos de Rede


de Transporte como nos de Rede Local, devendo a operadora procurar utilizar rede
disponível de concessionária local de telecomunicações ou de outra operadora de TV
a Cabo da mesma área de prestação do serviço.

§ 6º O resumo do projeto de instalação deverá ser apresentado ao Ministério das


Comunicações, para informação, no prazo de 180 dias, a contar da data de publicação
do ato de outorga de concessão no Diário Oficial, em formulário próprio estabelecido
pelo Ministério das Comunicações.

§ 7º O projeto de instalação e suas alterações deverão estar disponíveis para fins de


consulta, a qualquer tempo, pelo Ministério das Comunicações.

§ 8º O segmento da Rede Local de Distribuição de Sinais de TV localizado nas


dependências do assinante é de propriedade deste e deve obedecer às normas
técnicas aplicáveis.

Seção II
Da Instalação e do Licenciamento
Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 208
A Televisão Universitária no Brasil

Art. 49. As operadoras de TV a Cabo terão prazo de dezoito meses, contado a partir
da data de publicação do ato de outorga no Diário Oficial, para concluir a etapa inicial
de instalação do sistema e iniciar a prestação do Serviço aos assinantes.

Parágrafo único. O prazo previsto neste artigo poderá ser prorrogado uma única vez,
por no máximo doze meses, se as razões apresentadas para tanto forem julgadas
relevantes pelo Ministério das Comunicações.

Art. 50. Será garantida à operadora de TV a Cabo condições de acesso, no ponto de


conexão com a Rede Local de Distribuição de Sinais de TV de sua propriedade, à
Rede de Transporte de Telecomunicações.

Art. 51. Dentro do prazo estabelecido para iniciar a exploração do Serviço, a


operadora de TV a Cabo deverá solicitar ao Ministério das Comunicações o
licenciamento do sistema, de acordo com norma complementar.

Art. 52. A operadora de TV a Cabo deverá apresentar ao Ministério das Comunicações


todas as alterações das características técnicas constantes do projeto de instalação,
tão logo estas sejam efetivadas, utilizando o mesmo formulário padronizado referido
no § 6o do art. 48.

Parágrafo único. As alterações mencionadas neste artigo deverão resguardar as


características técnicas do Serviço dentro do estabelecido em norma complementar.

Art. 53. Os equipamentos utilizados no Serviço de TV a Cabo, se cabível, deverão ser


certificados pelo Ministério das Comunicações, de acordo com as normas pertinentes.

Art. 54. Ocorrendo qualquer interferência prejudicial, o Ministério das Comunicações,


após avaliação, poderá determinar a suspensão da transmissão dos canais envolvidos
na interferência, ou mesmo a interrupção do Serviço, caso a operadora não
providencie a solução do problema, de acordo com o estabelecido em norma
complementar.

Art. 55. O atendimento da totalidade da área de prestação do serviço será


acompanhado pelo Ministério das Comunicações, de modo a assegurar o
cumprimento do cronograma de implementação apresentado pela operadora de TV a
Cabo.

Parágrafo único. A concessionária deverá encaminhar ao Ministério das


Comunicações relatórios semestrais relativos à implantação do sistema.

Art. 56. Caso a operadora de TV a Cabo tenha interesse em expandir sua área de
prestação do serviço além dos limites estabelecidos no ato de outorga, somente
poderá fazê-lo se ficar demonstrado, após procedimento de consulta pública, que não
há interesse de terceiros na prestação do Serviço na área pretendida ou em área que
a envolva.

§ 1º No caso de manifestação de interesse de terceiros, o Ministério das


Comunicações deverá proceder a abertura de edital.

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 209


A Televisão Universitária no Brasil

§ 2º O Ministério das Comunicações poderá analisar, caso a caso, as solicitações de


expansão decorrentes do crescimento natural de localidade integrante da área de
prestação do serviço.

Capítulo IX
DA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO

Seção I
Da Disponibilidade de Canais

Art. 57. A operadora de TV a Cabo, na sua área de prestação do serviço, deverá


tornar disponíveis canais para as seguintes destinações, previstas no art. 23 da
Lei no 8.977/95:

I - canais básicos de utilização gratuita;

II - canais destinados à prestação eventual de serviços;

III - canais destinados à prestação permanente de serviços.

Parágrafo único. Excluídos os canais referidos nos incisos I, II e III deste artigo e
o canal estabelecido no art. 74, os demais canais serão programados livremente
pela operadora de TV a Cabo, conforme previsto no art. 24 da Lei no 8.977/95.

Seção II
Dos Canais Básicos de Utilização Gratuita

Art. 58. As operadoras de TV a Cabo distribuirão obrigatória, integral e


simultaneamente, sem inserção de qualquer informação, programação dos canais das
emissoras geradoras locais de Radiodifusão de Sons e Imagens em VHF e UHF,
abertos e não codificados, em conformidade com a alínea "a" do inciso I do art. 23 da
Lei no 8.977/95, cujos sinais atinjam a área de prestação do serviço com nível
adequado.

§ 1º O Ministério das Comunicações estabelecerá o nível mínimo de intensidade de


sinal que será considerado adequado para efeito de cumprimento do disposto neste
artigo.

§ 2º Somente justificado motivo de ordem técnica poderá ensejar a restrição, por parte
de uma geradora local de TV, à distribuição de seus sinais nos termos dos §§ 4o e 5o
do art. 23 da Lei no 8.977/95.

§ 3º A distribuição de programação de emissora geradora de televisão, não


enquadrada na situação de obrigatoriedade estabelecida neste artigo, somente poderá
ser feita mediante autorização dessa geradora.

Art. 59. As entidades que pretenderem a veiculação da programação nos canais


previstos nas alíneas de “b” a “g” do inciso I do art. 23 da Lei no 8.977/95, a despeito
de terem assegurada a utilização gratuita da capacidade correspondente do sistema
de TV a Cabo, deverão viabilizar, às suas expensas, a entrega dos sinais no cabeçal
de acordo com os recursos disponíveis nas instalações das operadoras de TV a Cabo.
Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 210
A Televisão Universitária no Brasil

Art. 60. Para os efeitos do cumprimento da alínea “b” do inciso I do art. 23 da Lei no
8.977/95, a Assembléia Legislativa e as Câmaras de Vereadores estabelecerão a
distribuição do tempo e as condições de utilização.

Parágrafo único. Na ocupação do canal previsto neste artigo, será privilegiada a


transmissão ao vivo das sessões da Assembléia Legislativa e das Câmaras de
Vereadores.

Art. 61. Para os efeitos do previsto na alínea “e” do inciso I do art. 23 da Lei no
8.977/95, as universidades localizadas na área de prestação do serviço da
operadora deverão promover acordo definindo a distribuição do tempo e as
condições de utilização.

Art. 62. A situação prevista no artigo anterior também se aplica às programações


originadas pelos órgãos que tratam de educação e cultura nos governos municipal,
estadual e federal, conforme o estabelecido na alínea “f” do inciso I do art. 23 da Lei
no 8.977/95.

Art. 63. A programação do canal comunitário, previsto na alínea "g" do inciso I do art.
23 da Lei no 8.977/95, será constituída por horários de livre acesso da comunidade e
por programação coordenada por entidades não governamentais e sem fins lucrativos,
localizada na área de prestação do serviço.

Art. 64. Caso os canais mencionados nos arts. 58 a 63 não sejam ocupados pela
programação a que se destinam, esses ficarão disponíveis para livre utilização por
entidades sem fins lucrativos e não governamentais localizadas na área de prestação
do serviço, em conformidade com o § 2o do art. 23 da Lei no 8.977/95.

Art. 65. Em conformidade com o previsto no inciso IV do art. 10 da Lei no 8.977/95,


qualquer interessado poderá solicitar a ação do Ministério das Comunicações para
dirimir dúvidas ou resolver conflitos e problemas decorrentes de situações que
frustrem o caráter democrático e pluralista inerente à utilização dos canais previstos
nas alíneas “b” a “g” do inciso I do art. 23 da Lei no 8.977/95.

Seção III
Dos Canais Destinados à Prestação Eventual ou
Permanente de Serviços

Art. 66. Os canais previstos nos incisos II e III do art. 23 da Lei no 8.977/95,
destinados, respectivamente, à prestação eventual (dois canais) e permanente (trinta
por cento da capacidade) de serviços, integram a parte pública da capacidade do
sistema, a ser oferecida a programadoras não coligadas à operadora de TV a Cabo ou
a quaisquer outras pessoas jurídicas no gozo de seus direitos, também não afiliadas à
operadora de TV a Cabo.

§ 1º As operadoras de TV a Cabo ofertarão, publicamente, os canais destinados à


prestação eventual ou permanente de serviços mediante anúncio destacado em, pelo
menos, um jornal de grande circulação na capital do respectivo Estado.

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 211


A Televisão Universitária no Brasil

§ 2º O atendimento aos interessados obedecerá à ordem cronológica de solicitação


dos meios, e, em caso de pedidos apresentados simultaneamente que esgotem a
capacidade ofertada, a seleção dos interessados dar-se-á, conforme estabelece o § 2o
do art. 25 da Lei no 8.977/95, por decisão da operadora, justificadamente, com base
em critérios que considerem a garantia do direito de expressão e o exercício da livre
concorrência, bem como a gestão de qualidade e eficiência econômica da rede.

§ 3º Os preços a serem cobrados pelas operadoras pelo uso dos canais deverão ser
justos e razoáveis, não discriminatórios e compatíveis com as práticas usuais de
mercado e com os seus correspondentes custos.

§ 4º A operadora não terá nenhuma ingerência sobre a atividade de programação dos


canais destinados à prestação eventual ou permanente de serviços, cujo conteúdo
será de responsabilidade integral das programadoras ou das pessoas jurídicas
atendidas, não estando, também, a operadora, obrigada a fornecer infra-estrutura para
a produção dos programas.

§ 5º Os contratos de uso dos canais ficarão disponíveis para consulta de qualquer


interessado, nos termos do § 3º do art. 25 da Lei no 8.977/95.

Seção IV
Dos Canais de Livre Programação pela Operadora

Art. 67. Os canais de livre programação pela operadora, mencionados no art. 24 da Lei
no 8.977/95, oferecerão programação da própria operadora, de coligadas, ou ainda
adquirida de outras programadoras escolhidas pela operadora de TV a Cabo.

Parágrafo único. Em cumprimento ao inciso V do art. 10 da Lei no 8.977/95 e de modo


a assegurar o desenvolvimento do Serviço de TV a Cabo em conformidade com o
inciso VI do mesmo artigo, os acordos entre a operadora e as programadoras deverão
observar as seguintes disposições:

a) a operadora de TV a Cabo não poderá impor condições que impliquem participação


no controle ou requeiram algum interesse financeiro na empresa programadora;

b) a operadora de TV a Cabo não poderá obrigar a programadora prever direitos de


exclusividade como condição para o contrato;

c) a operadora de TV a Cabo não poderá adotar práticas que restrinjam indevidamente


a capacidade de uma programadora não coligada a ela de competir lealmente, através
de discriminação na seleção, termos ou condições do contrato para fornecimento de
programas;

d) a contratação, pela operadora de TV a Cabo, de programação gerada no exterior


deverá ser sempre realizada através de empresa localizada no território nacional.

Seção V
Da Prestação

Art. 68. A operadora de TV a Cabo deverá oferecer o Serviço ao público de forma não
discriminatória e a preços e condições justos, razoáveis e uniformes, assegurando o
Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 212
A Televisão Universitária no Brasil

acesso ao Serviço, como assinante, a todos os que tenham suas dependências


localizadas na área de prestação do serviço, mediante o pagamento do valor
correspondente à adesão e à assinatura básica.

Art. 69. O Serviço Básico é constituído pelos canais básicos de utilização gratuita
estabelecidos nas alíneas de "a" a "g" do inciso I do art. 23 da Lei no 8.977/95.

Art. 70. Nenhum preço a ser cobrado do assinante, exceto o da assinatura básica,
poderá estar sujeito a regulamentação.

Parágrafo único. O preço da assinatura básica somente poderá ser regulamentado se


o Ministério das Comunicações constatar que o nível de competição no mercado de
distribuição de sinais de TV mediante assinatura é insuficiente, na forma disposta em
norma complementar.

Art. 71. A operadora de TV a Cabo não pode proibir, por contrato ou qualquer outro
meio, que o assinante tenha o imóvel que ocupa servido por outras entidades
operadoras de serviço de distribuição de sinais de TV mediante assinatura.

Art. 72. A infra-estrutura adequada ao transporte e distribuição de sinais de TV, na


prestação do Serviço de TV a Cabo, deverá permitir, tecnicamente, o acesso individual
de assinantes a canais e programas determinados, em condições a serem
normatizadas pelo Ministério das Comunicações.

Art. 73. A operadora deve tornar disponível ao assinante, quando por ele solicitado e
às suas expensas, dispositivo que permita o bloqueio à livre recepção de
determinados canais.

Art. 74. As operadoras de TV a Cabo oferecerão, obrigatoriamente, pelo menos um


canal exclusivo de programação composta por obras cinematográficas e audiovisuais
brasileiras de produção independente.

§ 1º As condições comerciais desse canal serão definidas entre as programadoras e


as operadoras.

§ 2º O Ministério da Cultura, ouvido o Conselho de Comunicação Social, baixará as


normas referentes às condições de credenciamento e de habilitação de
programadoras que desenvolvam a programação, assim como outras condições
referentes à estruturação da programação do canal previsto neste artigo.

§ 3º A transmissão da programação do canal exclusivo deverá ser diária, com um


mínimo de doze horas de programação ininterrupta, que inclua o horário das 12 às 24
horas.

Art. 75. O Ministério da Cultura, em conjunto com o Ministério das Comunicações,


estabelecerá as diretrizes para a prestação do Serviço de TV a Cabo que estimulem e
incentivem o desenvolvimento da indústria cinematográfica nacional e da produção de
filmes, de longa, média e curta-metragem, desenhos animados, vídeo e multimídia no
País.

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 213


A Televisão Universitária no Brasil

Art. 76. As empresas operadoras e programadoras brasileiras serão estimuladas e


incentivadas a destinar investimentos para a co-produção de obras audiovisuais e
cinematográficas brasileiras independentes.

Art. 77. Qualquer um que se sinta prejudicado por prática da operadora de TV a Cabo
ou da concessionária de telecomunicações ou por condições que impeçam ou
dificultem o uso de canais ou do Serviço, poderá representar ao Ministério das
Comunicações, que deverá apreciar o assunto no prazo máximo de trinta dias,
podendo convocar audiência pública se julgar necessário.

Capítulo X
DA UTILIZAÇÃO DAS REDES

Art. 78. No caso de a concessionária de telecomunicações fornecer a Rede de


Transporte de Telecomunicações à operadora de TV a Cabo, as seguintes disposições
deverão ser observadas:

I - a concessionária de telecomunicações não poderá ter nenhuma ingerência no


conteúdo dos programas transportados, nem por eles ser responsabilizada;

II - a concessionária de telecomunicações não poderá discriminar, especialmente


quanto a preços e condições comerciais, as diferentes operadoras de TV a Cabo;

III - a concessionária de telecomunicações poderá reservar parte de sua capacidade


destinada ao transporte de sinais de TV a Cabo para uso comum de todas as
operadoras no transporte dos Canais Básicos de Utilização Gratuita;

IV - a concessionária de telecomunicações poderá oferecer serviços ancilares ao de


TV a Cabo, tais como serviços de faturamento e cobrança de assinaturas, e serviços
de manutenção e gerência de rede;

V - os contratos celebrados entre a concessionária de telecomunicações e a


operadora de TV a Cabo ficarão disponíveis para consulta de qualquer interessado.

Parágrafo único. As disposições deste artigo também se aplicam aos casos em que a
concessionária de telecomunicações fornece a Rede Local de Distribuição de Sinais
de TV.

Art. 79. O Ministério das Comunicações deverá estabelecer política de preços e tarifas
e outras condições a serem praticadas pelas concessionárias de telecomunicações.

Art. 80. No caso de a concessionária de telecomunicações não fornecer a Rede de


Transporte de Telecomunicações à operadora de TV a Cabo, esta, a seu critério,
decidirá sobre a construção de sua própria rede ou a utilização de infra-estrutura de
terceiros.

§ 1º As disposições deste artigo também se aplicam aos casos em que a


concessionária de telecomunicações não fornece a Rede Local de Distribuição de
Sinais de TV.

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 214


A Televisão Universitária no Brasil

§ 2º Em nenhuma hipótese a operadora de TV a Cabo poderá utilizar as instalações


de propriedade da concessionária de telecomunicações sem prévia autorização desta,
de acordo com as normas aplicáveis.

Art. 81. No caso de a operadora de TV a Cabo instalar a Rede de Transporte de


Telecomunicações ou segmentos dessa rede, sua capacidade disponível poderá ser
utilizada pela concessionária de telecomunicações, mediante contrato entre as partes,
para prestação de serviços públicos de telecomunicações, bem assim por outra
operadora de TV a Cabo, exclusivamente para prestação desse Serviço.

§ 1º As condições de comercialização deverão ser justas, razoáveis, não


discriminatórias e compatíveis com a política de preços e tarifas estabelecida pelo
Ministério das Comunicações.

§ 2º Os contratos celebrados entre a operadora de TV a Cabo e a concessionária de


telecomunicações ou outra operadora de TV a Cabo, para utilização dessa Rede,
ficarão disponíveis para consulta de qualquer interessado.

Art. 82. No caso de a operadora de TV a Cabo instalar a Rede Local de Distribuição de


Sinais de TV, sua capacidade disponível poderá ser utilizada pela concessionária de
telecomunicações, mediante contrato entre as partes, para prestação de serviços
públicos de telecomunicações, bem assim por outra concessionária ou permissionária
de serviço de telecomunicações.

§ 1º As condições de comercialização deverão ser justas e razoáveis, não


discriminatórias e compatíveis com as práticas usuais de mercado e com seus
correspondentes custos.

§ 2º Os contratos de utilização da Rede Local de Distribuição ficarão disponíveis para


consulta de qualquer interessado.

Capítulo XI
DA TRANSFERÊNCIA DA CONCESSÃO

Art. 83. A transferência de concessão ou a aquisição do controle societário da


concessionária do Serviço de TV a Cabo, sem prévia e expressa anuência do
Ministério das Comunicações, implicará caducidade da concessão.

Art. 84. Será assegurada a transferência, desde que a pretendente:

I - atenda às exigências compatíveis com o Serviço a ser prestado, em relação à


qualificação técnica, à qualificação econômico-financeira, à habilitação jurídica e à
regularidade fiscal;

II - comprometa-se a cumprir todas as cláusulas do contrato de permissão em vigor,


sub-rogando-se nos direitos e obrigações da primitiva concessionária.

Art. 85. A transferência da concessão ou a aquisição do controle societário por outrem


somente poderá ser efetuada após o início da operação comercial do Serviço.

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 215


A Televisão Universitária no Brasil

Parágrafo único. A disposição prevista neste artigo não se aplica às hipóteses de


transferência da concessão, pela empresa concessionária, para empresa controlada
ou para sua controladora e de sucessão hereditária ou cisão, casos em que a
transferência dar-se-á a qualquer momento, observado o disposto no art. 84.

Art. 86. Quando ocorrer transferência de cotas ou ações representativas do capital


social, bem como quando houver aumento do capital social com alteração da
proporcionalidade entre os sócios, sem que isto implique transferência ou aquisição do
controle da sociedade, o Ministério das Comunicações deverá ser informado, para fins
de registro, no prazo de sessenta dias contados de suas efetivações, nos termos do
disposto no art. 29 da Lei no 8.977/95.

Capítulo XII
DA RENOVAÇÃO DA CONCESSÃO

Art. 87. É assegurada à operadora de TV a Cabo a renovação da concessão sempre


que esta:

I - tenha cumprido satisfatoriamente as condições da concessão;

II - venha atendendo à regulamentação aplicável ao Serviço;

III - concorde em atender às exigências que sejam técnica e economicamente viáveis


para a satisfação das necessidades da comunidade, inclusive no que se refere à
modernização do sistema;

IV - manifeste expresso interesse na renovação, pelo menos, 24 meses antes de


expirar o prazo da concessão.

§ 1o A renovação da outorga não poderá ser negada por infração não comunicada à
operadora de TV a Cabo ou na hipótese de cerceamento de defesa.

§ 2o A verificação do atendimento ao disposto nos incisos deste artigo incluirá a


realização de consulta pública. O Ministério das Comunicações, quando necessário,
detalhará os procedimentos relativos à instrução e análise dos pedidos de renovação.

Art. 88. A renovação da concessão para exploração do Serviço de TV a Cabo poderá


implicar pagamento pela concessionária pelo direito de exploração do Serviço.

Parágrafo único. O valor do pagamento referido neste artigo deverá ser compatível
com o porte do Serviço, devendo ser acordado entre o Ministério das Comunicações e
a concessionária, pelo menos doze meses antes de expirar o prazo da concessão,
levando-se em consideração as condições de prestação do Serviço à época da
renovação.

Art. 89. O Ministério das Comunicações poderá iniciar novo processo de outorga de
concessão para a exploração do Serviço de TV a Cabo, caso não se chegue a um
acordo até doze meses antes de expirar o prazo da concessão.

Capítulo XIII
DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES
Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 216
A Televisão Universitária no Brasil

Art. 90. As penas por infração à Lei no 8.977/95 e a este Regulamento são:

I - advertência;
II - multa;
III - cassação.

Parágrafo único. Nas infrações em que, a juízo da autoridade competente, não se


justificar a aplicação da pena de multa, o infrator será advertido, considerando-se a
advertência como agravante na aplicação de penas por inobservância do mesmo ou
de outro dispositivo legal e da regulamentação aplicável.

Art. 91. Antes de decidir sobre a aplicação de qualquer das penalidades previstas no
art. 90, o Ministério das Comunicações notificará a interessada para exercer o direito
de defesa, dentro do prazo de quinze dias, contado do recebimento da notificação.

Art. 92. A pena de multa será aplicada por infração a qualquer dispositivo legal deste
Regulamento e das normas complementares, ou, ainda, quando a concessionária não
houver cumprido, dentro do prazo estipulado, qualquer exigência formulada pelo
Ministério das Comunicações.

Art. 93. A pena de multa será imposta de acordo com a infração cometida,
considerando-se os seguintes fatores:

I - gravidade da falta;
II - antecedentes da entidade faltosa;
III - reincidência específica.

Parágrafo único. É considerada reincidência específica a repetição da falta no período


decorrido entre o recebimento da notificação e a tomada de decisão.

Art. 94. As penas de advertência e multa serão aplicadas tendo em vista as


circunstâncias em que foram cometidas e agravadas na reincidência.

Art. 95. Das decisões caberão pedido de reconsideração à autoridade coatora e


recurso à autoridade imediatamente superior, que deverão ser apresentados no prazo
de trinta dias, contado da notificação feita ao interessado, por telegrama ou carta
registrada, um e outro com aviso de recebimento, ou da publicação da notificação feita
no Diário Oficial.

Art. 96. As disposições relativas às infrações, penalidades e condições de extinção da


concessão estão previstas nas Leis no 8.977/95 e 8.987/95.

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 217


A Televisão Universitária no Brasil

Norma da TV a Cabo

A Norma Nº 13/96, do Ministério das Comunicações, restringe a publicidade nos


Canais Básicos de Utilização Gratuita (Ítem 7.2), obriga os usuários a entregarem o
sinal da operadora (Ítem 7.3) e indica a quem recorrer em caso de problemas com as
Operadoras (Ítem 7.6).
NORMA DA TV CABO
NORMA No 13/96 - REV/97

SERVIÇO DE TV A CABO

1. OBJETIVO

1.1 Esta Norma tem por objetivo detalhar a regulamentação do Serviço de TV a Cabo,
com base na Lei no 8.977, de 06 de janeiro de 1995, que instituiu o Serviço, e no
Decreto no 2.206, de 14 de abril de 1997, que a regulamentou, estabelecendo:

a) as condições de prestação e uso do Serviço;

b) os parâmetros técnicos que deverão ser atendidos pelos sistemas de TV a Cabo.

2. DEFINIÇÕES

2.1 Além das definições adotadas pela Lei no 8.977/95 e no Decreto no 2.206/97, as
seguintes definições serão aplicadas para os fins desta Norma:

- Rede - é o conjunto dos meios físicos pelos quais o sinal vai ser distribuído, bem
como dos elementos necessários à manutenção dos níveis de sinal, instalados desde
a saída do cabeçal até a entrada do receptor do assinante.

- Sistema de TV a Cabo - é o conjunto de equipamentos e instalações que possibilitam


a recepção e/ou geração de sinais e sua distribuição, através de meios físicos, a
assinantes localizados dentro da área de prestação do serviço. O sistema é
constituído de um cabeçal, da rede e do terminal do assinante.

- Terminal do assinante - é o conjunto de dispositivos adotados pelo operador, desde a


derivação (“tap”) até a saída do conversor/decodificador de TV a Cabo, ou similar,
utilizado no primeiro ponto de recepção do assinante.

- Relação portadora - ruído - é a potência de um sinal senoidal cujo pico é igual ao


pico da portadora de vídeo dividida pela potência de ruído associado numa largura de
faixa de 4,2 MHz. Esta relação é expressa em dB.

- Distorção de 2a ordem composta - é a distorção num canal do sistema de TV a Cabo


causada pelos produtos de 2a ordem dos demais canais, quando o sistema opera em
sua capacidade plena.

- Relação portadora - distorção de 2a ordem composta - é a relação, expressa em dB,


entre o nível de pico do sinal de RF desejado e o pico dos componentes de distorção
que estejam dentro do canal desejado.
Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 218
A Televisão Universitária no Brasil

- Distorção de 2a ordem simples - é a distorção de 2a ordem quando se consideram


apenas dois canais alimentando o sistema além do canal desejado.

- Batimento composto de 3a ordem - é a distorção num canal do sistema de TV a


Cabo causada pelos produtos de 3a ordem dos demais canais, quando o sistema
opera em sua capacidade plena.

- Relação Portadora - batimento composto de 3a ordem - é a relação, expressa em dB,


entre o nível de pico do sinal de RF desejado e o pico dos componentes de distorção
agregados que estejam dentro do canal desejado.

- Triplo batimento simples - é a distorção de 3a ordem quando se consideram apenas


3 canais alimentando o sistema além do canal desejado.

- Modulação Cruzada - é a distorção causada pela modulação da portadora de um


canal por sinais dos outros canais do sistema de TV a Cabo.

- Relação portadora - modulação cruzada - é a relação, expressa em dB, entre o nível


de pico da portadora do canal desejado e a amplitude pico a pico da modulação da
mesma portadora, causada pelos sinais dos outros canais.

- Zumbido - é a distorção dos sinais desejados, causada pela modulação desses sinais
por componentes das fontes de alimentação do sistema.

- Isolação entre terminais de assinantes - é a separação, em dB, entre dois quaisquer


terminais de assinante num sistema de TV a Cabo.

- Sistema de canais coerente - é um sistema de TV a Cabo cujo cabeçal dispõe de um


gerador que produz as freqüências portadoras ligadas entre si, em uma série de
harmônicos de 6 MHz; a saída desse gerador está ligada a cada modulador ou
processador, que é sintonizado de modo a aceitar do gerador somente a freqüência de
seu próprio sinal de saída; assim, o modulador ou processador usa aquele sinal do
gerador como uma freqüência de referência, prendendo sua portadora de vídeo de
saída naquela freqüência.

2.2 Não é considerado Serviço de TV a Cabo a distribuição de sinais através de meios


físicos em condomínios, sendo vedada a interligação ou interconexão com quaisquer
sistemas de telecomunicações.

3. PLANEJAMENTO DA IMPLANTAÇÃO DO SERVIÇO

3.1 O Ministério das Comunicações, através da Secretaria de Serviços de


Comunicações, elaborará um planejamento para a implantação do Serviço de TV a
Cabo, do qual constarão, dentre outras, informações relativas:

a) às áreas de prestação do serviço;

b) ao número de concessões que poderão ser outorgadas em cada área.

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 219


A Televisão Universitária no Brasil

3.2 O planejamento mencionado em 3.1 será permanentemente atualizado, em razão


do surgimento de novos fatores, por iniciativa do Ministério das Comunicações ou em
decorrência de solicitações de interessadas na exploração do Serviço em áreas ainda
não previstas.

3.2.1 As solicitações das interessadas deverão conter todas as informações


necessárias para subsidiar a atualização do planejamento, em especial quanto à área
de prestação de serviço pretendida, à viabilidade econômica do empreendimento e ao
potencial mercadológico.

3.2.2 Consulta pública poderá ser realizada, sempre que considerada necessária,
através de publicação no Diário Oficial da União, sobre qualquer matéria afeta à
atualização do planejamento do Serviço, para que os interessados apresentem
comentários considerados relevantes.

3.2.3 A Secretaria de Serviços de Comunicações manterá cadastro das solicitações


mencionadas no item 3.2, o qual ficará à disposição do público para consulta.

4. PROCESSO DE OUTORGA

4.1 Com base no planejamento da implantação do Serviço, todas as fases do


processo de outorga, conforme estabelecido e detalhado nos Capítulo III, IV, V e VI do
Regulamento de TV a Cabo serão executadas pela Secretaria de Fiscalização e
Outorga.

4.2 Nos termos do art. 16 do Regulamento de TV a Cabo, caracterizada situação de


exigibilidade de licitação, o Ministério das Comunicações fará a divulgação do
procedimento licitatório através da publicação de aviso de licitação, no Diário Oficial da
União, contendo a indicação do local em que os interessados poderão examinar e
obter o texto integral do edital, bem assim a data e a hora para apresentação dos
documentos de habilitação e da proposta.

4.3 Deverá fazer parte da proposta de cada entidade, conforme mencionado no art. 29
do Regulamento do Serviço de TV a Cabo, o Projeto Básico do Sistema, o qual deverá
incluir, pelo menos:

4.3.1 Memória descritiva do sistema proposto, com a indicação:

a) da capacidade destinada ao Serviço de TV a Cabo, constituída do número de


canais tecnicamente disponíveis para o Serviço, não podendo ser inferior a sessenta
canais, referidos a uma largura de faixa de 6 MHz por canal;

b) dos indicadores técnicos e de qualidade pretendidos para o Serviço, devendo


atender a todos os requisitos mínimos estabelecidos nesta Norma;

c) das facilidades de gerenciamento, operação e manutenção do sistema.

4.3.2 Cronograma, em base trimestral, de implantação do sistema, com a indicação


das etapas de implementação da infra-estrutura necessária à execução do Serviço, no
que se refere à Rede de Transporte de Telecomunicações e à Rede Local de

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 220


A Televisão Universitária no Brasil

Distribuição de Sinais de TV, assim como do cabeçal, desde o início da instalação até
o atendimento total previsto para a área de prestação do serviço.

4.3.3 Informação do número de domicílios que poderão ser atendidos na etapa inicial
de prestação do Serviço aos assinantes e nas etapas subsequentes, trimestralmente,
até o atendimento total previsto para a área de prestação do serviço.

4.3.4 Informação do tempo mínimo destinado à programação regional voltada para os


interesses da população da área a ser servida nos canais de livre programação pela
operadora.

4.3.5 Informação da programação de caráter educativo/cultural nos canais de livre


programação pela operadora.

4.3.6 Informação sobre o oferecimento do Serviço Básico, com isenção de pagamento


do valor relativo à adesão e à assinatura básica, para entidades da comunidade local
estabelecidas na área de prestação do serviço, tais como universidades, escolas,
bibliotecas, museus, hospitais e postos de saúde.

4. 4 Cumpridas todas as fases do procedimento licitatório, a Secretaria de Fiscalização


e Outorga submeterá o resultado obtido ao Ministro das Comunicações, para a
outorga da concessão.

5. CONDIÇÕES DE COMPETIÇÃO

5.1 Na fase inicial da implantação do Serviço de TV a Cabo no País, de modo a


estimular o seu desenvolvimento em regime de livre concorrência, serão adotadas as
disposições a seguir estabelecidas:

5.1.1 Cada entidade ou coligada somente poderá ter concessão para explorar o
Serviço de TV a Cabo até os seguintes limites:

a) no máximo para sete áreas de prestação do serviço com população igual ou


superior a setecentos mil habitantes;

b) no máximo para doze áreas de prestação do serviço com população igual ou


superior a trezentos mil e inferior a setecentos mil habitantes.

5.1.2 Os limites estabelecidos no item 5.1.1 considerarão apenas as áreas de


concessão em que a concessionária do Serviço de TV a Cabo explora o serviço sem
competição com outros prestadores de serviços de distribuição de sinais de televisão
mediante assinatura, excluídos os serviços distribuídos via satélite.

5.1.3 O Ministério das Comunicações utilizará os dados estatísticos publicados pelo


IBGE como referência para a obtenção da população da área de prestação do serviço.

5.2 O Ministério das Comunicações, considerando o grau de diversidade de fontes de


informação e de propriedade no Serviço de TV a Cabo, avaliará o desenvolvimento do
Serviço, podendo, oportunamente, alterar ou eliminar os limites previstos no item
5.1.1, conforme requeira o interesse público.

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 221


A Televisão Universitária no Brasil

5.3 Nenhuma operadora de TV a Cabo poderá, direta ou indiretamente, determinar


tratamento discriminatório com relação às demais operadoras ou concorrentes a edital
referente a uma mesma área de prestação do Serviço.

6. INSTALAÇÃO E LICENCIAMENTO

6.1 A concessionária do Serviço de TV a Cabo terá um prazo de dezoito meses,


contado a partir da data de publicação do ato de outorga no Diário Oficial da União,
para concluir a etapa inicial de instalação do sistema e iniciar a prestação do Serviço
aos assinantes.

6.1.1 O prazo poderá ser prorrogado uma única vez, por no máximo doze meses, se
as razões apresentadas para tanto forem julgadas relevantes pelo Ministério das
Comunicações.

6.2 A instalação de um sistema de TV a Cabo requer a elaboração de projeto de


instalação, sob responsabilidade de engenheiro habilitado nos termos do Conselho de
Engenharia, Arquitetura e Agronomia - CREA, em conformidade com o disposto no
item 8.3 desta Norma.

6.2.1 O projeto de instalação deverá estar compatível com as características técnicas


indicadas no Projeto Básico apresentado por ocasião do edital e ao mesmo tempo
atender os requisitos mínimos estabelecidos nesta Norma.

6.2.2 O projeto de instalação e suas alterações autorizadas deverão permanecer em


poder da operadora de TV a Cabo e estar disponíveis, para fins de consulta, a
qualquer tempo, pelo Ministério das Comunicações.

6.2.3 O projeto de instalação deverá indicar claramente os limites da área de


prestação do serviço, da Rede de Transporte de Telecomunicações, quando esta for
utilizada, e da Rede Local de Distribuição de Sinais de TV, bem como a propriedade
de cada uma delas e de seus segmentos, se for o caso.

6.2.3.1 A área de prestação do serviço determina o limite geográfico máximo da Rede


Local de Distribuição de Sinais de TV.

6.2.3.2 O projeto da Rede de Transporte de Telecomunicações, quando esta for


utilizada, e for de responsabilidade da concessionária de telecomunicações, não
integrará, necessariamente, o projeto de instalação, devendo, entretanto, assegurar o
atendimento, pelo sistema de TV a Cabo, dos requisitos técnicos estabelecidos nesta
Norma.

6.3 No prazo de 180 dias a partir da data de publicação do ato de outorga, a


concessionária do Serviço de TV a Cabo deverá apresentar à Secretaria de
Fiscalização e Outorga, para informação, o resumo do projeto de instalação, em
formulário padronizado, devidamente preenchido e assinado por engenheiro
habilitado, contendo as características técnicas de instalação do sistema,
acompanhado de:

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 222


A Televisão Universitária no Brasil

a) declaração do engenheiro responsável atestando que a instalação proposta atende


às Normas vigentes do Ministério das Comunicações, da ABNT e às demais Normas
aplicáveis ao Serviço;

b) Anotação de Responsabilidade Técnica - ART;

c) declaração do responsável legal da concessionária de telecomunicações


responsável pela Rede de Transporte de Telecomunicações, se esta for utilizada, de
que essa rede assegura o atendimento, pelo sistema de TV a Cabo, aos requisitos
técnicos estabelecidos nesta Norma;

d) plantas, em escala adequada, indicando os limites da área de prestação do serviço,


da Rede de Transporte de Telecomunicações, quando esta for utilizada, e da Rede
Local de Distribuição de Sinais de TV, bem como a localização do cabeçal.

6.3.1 Os formulários de que trata o item 6.3, adotados pela Secretaria de Fiscalização
e Outorga, estarão disponíveis no Ministério das Comunicações, em Brasília, ou nas
suas Delegacias Regionais.

6.4 Os equipamentos utilizados no Serviço de TV a Cabo deverão estar em


conformidade com as normas de certificação pertinentes.

6.5 A operadora deverá atender às normas técnicas aplicáveis relativas à instalação


de cabos e equipamentos, de abertura e escavações em logradouros públicos
determinados pelos códigos de posturas municipais e estaduais, conforme o caso.

6.6 Concluída a instalação do sistema, antes de entrar em funcionamento em caráter


definitivo, a concessionária, com a finalidade de testá-lo e ajustá-lo, poderá operar em
caráter experimental, pelo período máximo de noventa dias, desde que comunique o
fato à Delegacia Regional do Ministério das Comunicações em cuja jurisdição esteja a
área de prestação do serviço, com antecedência de cinco dias úteis.

6.7 Dentro do prazo que lhe é concedido para iniciar a prestação do Serviço, a
concessionária, que tenha concluído a etapa inicial de instalação do sistema e que
pretenda iniciar a prestação do Serviço, deverá requerer à Delegacia Regional do
Ministério das Comunicações em cuja jurisdição esteja a área de prestação do serviço,
a emissão da Licença de Funcionamento de Estação, devendo realizar o pagamento
da taxa de fiscalização da instalação e instruir o requerimento com:

a) comprovante de recolhimento da taxa de fiscalização da instalção;

b) declaração do profissional habilitado responsável pela instalação de que esta foi


executada de acordo com o projeto e normas técnicas aplicáveis, acompanhada da
respectiva Anotação de Responsabilidade Técnica - ART;

c) laudo de vistoria das instalações, elaborado por profissional habilitado,


acompanhado da respectiva ART;

d) contrato de uso dos postes, dutos, rede ou seus segmentos, celebrado com
empresa proprietária das respectivas infra-estruturas e autorização da Prefeitura para
a construção do sistema, cada um quando couber.
Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 223
A Televisão Universitária no Brasil

6.7.1 A Secretaria de Fiscalização e Outorga poderá, também, realizar vistoria nas


instalações do sistema.

6.8 A operadora de TV a Cabo deverá apresentar à Secretaria de Fiscalização e


Outorga, para informação, todas as alterações das características técnicas constantes
do projeto de instalação, tão logo estas sejam efetivadas, utilizando formulário
padronizado.

6.8.1 As alterações mencionadas no item 6.8 deverão resguardar as características


técnicas do serviço dentro do mínimo estabelecido nesta Norma.

6.9 Os relatórios semestrais relativos à implantação da rede, previstos no parágrafo


único do art. 55 do Regulamento de TV a Cabo, serão encaminhados à Secretaria de
Fiscalização e Outorga, para acompanhamento do cumprimento, pela operadora, dos
cronogramas constantes do contrato de concessão.

7. PRESTAÇÃO DO SERVIÇO

7.1 Os sinais dos canais correspondentes às geradoras locais de televisão deverão


ser oferecidos aos assinantes desde o início da operação do Serviço.

7.1.1 Para fins de cumprimento do disposto no art. 23, inciso I, alínea ”a” da Lei no
8.977/95, as operadoras de TV a Cabo estão obrigadas a transmitir em seus sistemas
os sinais das emissoras geradoras de televisão, em VHF e UHF, cujos sistemas
irradiantes estejam localizados em localidade integrante da área de prestação do
Serviço, que atinjam esta área com os níveis mínimos de intensidade de campo a
seguir indicados:

a) canais 2 a 6 - 58 dBm;
b) canais 7 a 13 - 64 dBm;
c) canais de UHF - 70 dBm.

7.1.1.1 Caso os sinais não atinjam o cabeçal com um nível de intensidade de campo
adequado, a operadora de TV a Cabo poderá instalar sistemas destinados a melhorar
a recepção dos sinais naquele ponto.

7.1.1.2 Caso ocorra o atendimento do nível mínimo por duas geradoras que
apresentem o mesmo conteúdo básico de programação, os sinais que deverão ser
oferecidos aos assinantes são os da geradora cuja área de interseção com a área de
prestação do Serviço de TV a Cabo for maior.

7.1.1.3 A recepção dos sinais das geradoras locais de que trata este item é de
responsabilidade da operadora de TV a Cabo.

7.1.2 A operadora de TV a Cabo deverá oferecer aos assinantes os sinais das


geradoras locais de televisão em VHF e UHF nos mesmos canais por elas utilizados.
Caso não haja viabilidade técnica para tal os canais deverão estar no mesmo bloco de
canais do sistema de TV a Cabo e dentro da mesma seqüência em que eles são
livremente recebidos pelos seus telespectadores.

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 224


A Televisão Universitária no Brasil

7.1.3 Para o oferecimento aos assinantes de qualquer outro sinal oriundo de geradora
ou retransmissora de televisão, não enquadrado no estabelecido no item 7.1.1, a
operadora de TV a Cabo deve obter o acordo da concessionária ou permissionária
envolvida.

7.1.4 A operadora de TV a Cabo, conforme prevê a Lei, não pode alterar a


programação captada de estação de televisão, seja através de inserções de áudio
e/ou vídeo, seja por cortes.

7.1.5 A operadora de TV a Cabo não poderá usar material gráfico da geradora de


televisão como forma de promoção mercadológica sem autorização prévia e expressa
da concessionária do serviço de radiodifusão de sons e imagens envolvida. Qualquer
promoção mercadológica relativa ao oferecimento da programação de radiodifusão de
sons e imagens pelo Serviço de TV a Cabo deverá informar que aquela programação
é de recepção gratuita e disponível no sistema convencional de recepção de televisão.

7.2 Os demais canais básicos de utilização gratuita e os canais para prestação


eventual e permanente de serviços deverão estar disponíveis desde o início da
operação do Serviço.

7.2.1 É vedada a publicidade comercial nos canais básicos de utilização gratuita


mencionados no item 7.2, sendo permitida, no entanto, a menção ao patrocínio
de programas.

7.3 À exceção do indicado nos itens 7.3.1 e 7.3.2, a entrega dos sinais referentes
aos demais canais básicos de utilização gratuita e aos canais destinados a
prestação eventual e permanente de serviços, bem como sua recepção no
cabeçal, é de responsabilidade da entidade que utilizará a respectiva capacidade
do sistema de TV a Cabo, o que não exclui a possibilidade de acordos com a
operadora de TV a Cabo para assumir ou partilhar os ônus decorrentes.

7.3.1 Quando o sinal do canal básico de utilização gratuita for gerado


localmente, na área de prestação do Serviço, a operadora, desde que haja
viabilidade técnica, deverá possibilitar a entrega desse sinal através do próprio
sistema de TV a Cabo, mediante utilização de canal de retorno.

7.3.2 Quando o sinal do canal básico de utilização gratuita for tornado disponível
nacionalmente, via satélite, a operadora de TV a Cabo deverá dispor do sistema
de recepção necessário à captação desse sinal.

7.4 A utilização do canal comunitário deverá ter a sua programação estruturada em


conformidade com uma grade que incluirá programação seriada e horários de livre
acesso.

7.4.1 Nas localidades da área de prestação do Serviço poderá ser instituída entidade
representativa da comunidade que coordenará a estruturação desta programação.

7.5 Os trinta por cento dos canais tecnicamente disponíveis do sistema de TV a Cabo
serão calculados sobre a capacidade do sistema, indicada no projeto básico constante
da proposta da concessionária, de acordo com o com o item 4.3.1 desta Norma.

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 225


A Televisão Universitária no Brasil

7.5.1 Uma vez tornada pública a disponibilidade dos canais destinados à prestação
eventual e permanente de serviços, de acordo com o estabelecido no § 1o do art. 66
Regulamento do Serviço de TV a Cabo, não se apresentando, no prazo de seis
meses, interessados suficientes para a utilização da totalidade dos canais, a
operadora de TV a Cabo poderá utilizar os canais remanescentes com programação
própria ou de coligada.

7.5.1.1 Caso, posteriormente, haja demanda para a utilização dos canais conforme
estabelecido na Lei
no 8977/95, a operadora deverá tornar novamente disponíveis os canais
correspondentes, em um prazo máximo de sessenta dias a contar da solicitação da
entidade interessada.

7.5.2 A operadora de TV a Cabo deverá informar, anualmente, à Secretaria de


Fiscalização e Outorga, a relação das empresas e entidades que, naquele ano,
utilizaram ou utilizam canais para prestação permanente de serviços, consoante o
disposto no Art. 66 do Regulamento do Serviço de TV a Cabo.

7.5.3 A operadora de TV a Cabo não poderá, arbitrariamente ou unilateralmente,


rescindir, alterar ou suspender o contrato com a prestadora de serviço permanente,
bem como degradar a qualidade de transmissão ou as condições de manutenção e
reparo dos correspondentes canais.

7.5.3.1 Havendo descumprimento do disposto no item 7.5.3, caberá recurso do


interessado junto ao Ministério das Comunicações.

7.6 Qualquer parte que se sinta prejudicada por prática da concessionária de TV


a Cabo ou por condições que impeçam ou dificultem o uso de canais, poderá
representar ao Ministério das Comunicações, que deverá apreciar o assunto no
prazo máximo de trinta dias, podendo convocar audiência pública, se julgar
necessário.

7.7 A operadora de TV a Cabo deve tornar disponível ao assinante, quando por ele
solicitado e às suas expensas, dispositivo que permita o bloqueio à livre recepção de
determinados canais.

8. ASPECTOS TÉCNICOS

Os sistemas de TV a Cabo deverão ser dimensionados, instalados e operados de


modo a atender plenamente os requisitos técnicos estabelecidos nesta Norma.

8.1 PLANOS DE CANALIZAÇÃO PARA O SERVIÇO

8.1.1 Os sistemas de TV a Cabo deverão operar de acordo com um dos planos de


canalização a seguir definidos e apresentados na Tabela 1, a qual indica a freqüência
da portadora de vídeo de cada canal.

8.1.1.1 Plano de Freqüências Padrão (PFP)

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 226


A Televisão Universitária no Brasil

É um plano de freqüências baseado na canalização de televisão (canais 2 - 6 e 7 - 13),


à qual se acrescentam canais com decréscimos de 6 MHz abaixo do canal 7 (175,25
MHz) (correspondendo aos canais 14 a 22 e 95 a 99).

8.1.1.2 Plano de Freqüências com Portadoras Harmonicamente Relacionadas (PHR)

É um plano baseado em freqüências portadoras de vídeo que são múltiplos inteiros de


6,0003 MHz e que começa em 54 MHz. Ele resulta em separação de freqüências de -
1,25 MHz com relação aos canais do plano de freqüências padrão, à exceção dos
canais 5 e 6, nos quais a separação é de +0,75 MHz.

8.1.1.3 Plano de Freqüências com Portadoras Incrementalmente Relacionadas (PIR)

É um plano baseado em freqüências portadoras de vídeo a partir de 55,2625 MHz,


com incrementos de 6 MHz por canal.

8.1.2 Utilização de faixa do serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada.

A despeito de os receptores atualmente disponíveis, bem como unidades compatíveis


que serão disponíveis brevemente, conterem "traps" para atenuar a faixa de FM,
inibindo a recepção nessa faixa, os planos de canalização, em princípio, não incluem
os canais de 95 a 97. Portanto, a utilização desses canais por um sistema de TV a
Cabo é feita em base voluntária, sendo recomendável a transmissão de outros sinais
que não os de imagem para o assinante.

8.1.3 Limites do canal

Para qualquer canal do sistema de TV a Cabo, o limite inferior deve estar 1,25 MHz
abaixo da freqüência da portadora de vídeo indicada na Tabela 1 e o limite superior
deve estar 4,75 MHz acima dessa portadora de vídeo.

8.1.4 Canalização acima do canal 158

Acima do canal 158, cada faixa de 6 MHz de largura deve ser numerada,
consecutivamente, a partir do canal 159.

8.1.5 Deslocamentos de freqüência

Nas faixas atribuídas ao serviço móvel aeronáutico, os deslocamentos de freqüência


deverão obedecer ao disposto no item 8.2.13 desta Norma.

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 227


A Televisão Universitária no Brasil

TABELA 1

PLANOS DE CANALIZAÇÃO PARA O SERVIÇO DE TV A CABO

DESIGNAÇÃO FREQÜÊNCIA DA PORTADORA DE VÍDEO (MHz)


DO CANAL OBS. PFP PHR PIR
1 não designado 72.0036 73.2625
2 1 55.2500 54.0027 55.2625
3 61.2500 60.0030 61.2625
4 67.2500 66.0033 67.2625
5 77.2500 78.0039 79.2625
1
6 1 83.2500 84.0042 85.2625
7 175.2500 174.0087 175.2625
8 181.2500 180.0090 181.2625
9 187.2500 186.0093 187.2625
10 3 193.2500 192.0096 193.2625

11 4 199.2500 198.0099 199.2625


12 4 205.2500 204.0102 205.2625
13 4 211.2500 210.0105 211.2625
14 121.2625 120.0060 121.2625
15 127.2625 126.0063 127.2625

16 133.2625 132.0066 133.2625


17 139.2500 138.0069 139.2625
18 145.2500 144.0072 145.2625
19 151.2500 150.0075 151.2625
20 157.2500 156.0078 157.2625
21 163.2500 162.0081 163.2625
22 169.2500 168.0084 169.2625
23 217.2500 216.0108 217.2625
24 223.2500 222.0111 223.2625
25 229.2625 228.0114 229.2625

26 235.2625 234.0117 235.2625


27 241.2625 240.0120 241.2625
28 247.2625 246.0123 247.2625
29 253.2625 252.0126 253.2625
30 259.2625 258.0129 259.2625

31 265.2625 264.0132 265.2625


32 271.2625 270.0135 271.2625
33 277.2625 276.0138 277.2625
34 283.2625 282.0141 283.2625
35 289.2625 288.0144 289.2625

36 295.2625 294.0147 294.0147


37 301.2625 300.0150 300.0150

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 228


A Televisão Universitária no Brasil

38 307.2625 306.0153 306.0153


39 313.2625 312.0156 312.0156
40 319.2625 318.0159 318.0159

41 325.2625 324.0162 324.0162


42 331.2750 330.0165 330.0165
43 337.2625 336.0168 336.0168
44 343.2625 342.0171 342.0171
45 349.2625 348.0174 348.0174

46 355.2625 354.0177 354.0177


47 361.2625 360.0180 360.0180
48 367.2625 366.0183 366.0183
49 373.2625 372.0186 372.0186
50 379.2625 378.0189 378.0189
51 385.2625 384.0192 384.0192
52 391.2625 390.0195 390.0195
53 397.2625 396.0198 396.0198
54 403.2500 402.0201 402.0201
55 409.2500 408.0204 408.0204

56 415.2500 414.0207 414.0207


57 421.2500 420.0210 420.0210
58 427.2500 426.0213 426.0213
59 433.2500 432.0216 432.0216
60 439.2500 438.0219 438.0219

61 445.2500 444.0222 444.0222


62 451.2500 450.0225 450.0225
457.2500 456.0228 456.0228
463.2500 462.0231 462.0231
65 469.2500 468.0234 468.0234

66 475.2500 474.0237 474.0237


67 481.2500 480.0240 480.0240
68 487.2500 486.0243 486.0243
69 493.2500 492.0246 492.0246
70 499.2500 498.0249 498.0249

71 505.2500 504.0252 504.0252


72 511.2500 510.0255 510.0255
73 517.2500 516.0258 516.0258
74 523.2500 522.0261 522.0261
75 529.2500 528.0264 528.0264

76 535.2500 534.0267 535.2625


77 541.2500 540.0270 541.2625
78 547.2500 546.0723 547.2625
79 553.2500 552.0276 553.2625

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 229


A Televisão Universitária no Brasil

80 559.2500 558.0279 559.2625

81 565.2500 564.0282 565.2625


82 571.2500 570.0285 571.2625
83 577.2500 576.0288 577.2625
84 583.2500 582.0291 583.2625
85 589.2500 588.0294 589.2625

86 595.2500 594.0297 595.2625


87 601.2500 600.0300 601.2625
88 607.2500 606.0303 607.2625
89 613.2500 612.0306 613.2625
90 619.2500 618.0309 619.2625

91 625.2500 624.0312 625.2625


92 631.2500 630.0315 631.2625
93 637.2500 636.0318 637.2625
94 643.2500 642.0321 643.2625
95 91.2500 90.0045 91.2625

96 97.2500 96.0048 97.2625


97 103.2500 102.0051 103.262
98 109.2750 108.0250 109.275
99 115.2750 114.0250 115.275
100 649.2500 648.0324 649.262

101 655.2500 654.0327 655.2625


102 661.2500 654.0327 661.2625
103 667.2500 660.0330 667.2625
104 673.2500 666.0333 673.2625
105 679.2500 672.0336 679.2625

106 685.2500 684.0339 685.2625


107 691.2500 690.0345 691.2625
108 697.2500 696.0348 697.2625
109 703.2500 702.0351 703.2625
110 709.2500 708.0354 709.2625
111 715.2500 714.0357 715.2625
112 721.2500 720.0360 721.2625
113 727.2500 726.0363 727.2625
114 733.2500 732.0366 733.2625
115 739.2500 738.0369 739.2625

116 745.2500 744.0372 745.2625


117 751.2500 750.0375 751.2625
118 757.2500 756.0378 757.2625
119 763.2500 762.0381 763.2625
120 769.2500 708.0384 769.2625

121 775.2500 774.0387 775.2625


Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 230
A Televisão Universitária no Brasil

122 781.2500 780.0390 781.2625


123 787.2500 786.0393 787.2625
124 793.2500 792.0396 793.2625
125 799.2500 798.0399 799.2625

126 805.2500 804.0402 805.2625


127 811.2500 810.0405 811.2625
128 817.2500 816.0408 817.2625
129 823.2500 822.0411 823.2625
130 829.2500 828.0414 829.2625

131 835.2500 834.0417 835.2625


132 841.2500 840.0420 841.2625
133 847.2500 846.0423 847.2625
134 853.2500 852.0426 853.2625
135 859.2500 858.0429 859.2625

136 865.2500 864.0432 865.2625


137 871.2500 870.0435 871.2625
138 877.2500 876.0438 877.2625
139 883.2500 882.0441 883.2625
140 889.2500 888.0444 889.2625

141 895.2500 894.0447 895.2625


142 901.2500 900.0450 901.2625
143 907.2500 906.0453 907.2625
144 913.2500 912.0456 913.2625
145 919.2500 918.0459 919.2625

146 925.2500 924.0462 925.2625


147 931.2500 930.0465 931.2625
148 937.2500 936.0468 937.2625
149 943.2500 942.0471 943.2625
150 949.2500 948.0474 949.2625

151 955.2500 954.0477 955.2625


152 961.2500 960.0480 961.2625
153 967.2500 966.0483 967.2625
154 973.2500 972.0486 973.2625
155 979.2500 978.0489 979.2625

156 985.2500 984.0492 985.2625


157 991.2500 990.0495 991.2625
158 997.2500 996.0498 997.2625

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 231


A Televisão Universitária no Brasil

OBSERVAÇÕES:

1) Excluído do grupo PIR e excluídos dos grupos PHR e PIR, respectivamente, devido
à necessidade de deslocamento de freqüência.

2) Esses canais ocupam freqüências utilizadas por muitos conversores como sua FI.
Antes de utilizá-los num sistema, o operador deve assegurar-se de que não ocorrerá
interferência.
Além disso, muitos conversores utilizam freqüências de oscilador local acima do
entorno de
670 MHz. Antes de utilizar um plano de faixa estendida, o operador de TV a Cabo
deve testar todos os conversores do sistema para determinar o nível de interferência,
se houver.

3) Não é recomendada a utilização desse canal para programação prioritária. A


freqüência do segundo oscilador local de alguns receptores de TV coincidem com a do
canal. Existe possibilidade de que a irradiação do oscilador local do receptor cause
interferência em outro receptor sintonizado nesse canal. A interferência pode ser
independente do canal sintonizado quando o receptor tiver sintonizador de dupla
conversão.

4) Esses canais não devem ser utilizados, pois coincidem com a primeira freqüência
intermediária de alguns receptores, que poderão sofrer interferência quando
sintonizados nesses canais.

8.1.6 Modulação

Os sinais de televisão deverão ter a portadora de vídeo modulada em amplitude e a


portadora de áudio modulada em freqüência, com emissão do tipo 5M45C3F e
550KF3E, respectivamente. Outros tipos de modulação poderão ser utilizados desde
que submetidos e aprovados pelo Ministério das Comunicações.

8.2 REQUISITOS MÍNIMOS DOS SISTEMAS DE TV A CABO

8.2.1 FREQÜÊNCIA CENTRAL DA PORTADORA DE ÁUDIO

A freqüência central da portadora de áudio deve estar 4,5 MHz ± 5 kHz acima da
freqüência da portadora de vídeo, tanto na saída do equipamento modulador ou
processador do cabeçal como na saída do terminal do assinante.

8.2.2 NÍVEL DA PORTADORA DE VÍDEO

O nível da portadora de vídeo num sistema de TV a Cabo é expresso em dBmV


(decibel-milivolt), cuja referência é:

0 (zero) dBmV = 1mV através de uma impedância de 75 ohms.

8.2.2.1 O nível da portadora de vídeo deve ter, no mínimo, os seguintes valores:

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 232


A Televisão Universitária no Brasil

0 (zero) dBmV na saída do terminal do assinante (através de uma impedância interna


de 75 ohms, medido através de uma impedância de terminação perfeitamente casada
à impedância interna do sistema);

+ 3 dBmV na extremidade de um cabo de atendimento ao assinante (“drop”) de 30


metros conectado à derivação (“tap”) do assinante (medido através de uma
impedância interna de 75 ohms).

8.2.2.1.1 Para outros valores de impedância, o nível mínimo da portadora de vídeo, na


saída do terminal do assinante, deve ser de mV e o medido na extremidade do cabo
de atendimento ao assinante (“drop”) deve ser de 2x mV, onde Z é o valor adequado
de impedância.

8.2.2.2 O nível da portadora de vídeo em cada canal, medido na extremidade do cabo


de atendimento ao assinante (“drop”) de 30 metros conectado à derivação do
assinante (“tap”) não pode variar mais de 8 dB num intervalo de 6 (seis) meses (em 4
testes realizados de 6 em 6 horas num período de 24 horas), e deve ser mantido
dentro de:

a) 3 dB do nível da portadora de vídeo dos canais adjacentes (± 6MHz);

b) 10 dB do nível da portadora de vídeo de qualquer outro canal em sistemas de TV a


Cabo que operem em freqüências até 300 MHz. Admite?se incrementos de 1 dB para
cada 100 MHz acima de 300 MHz em que o sistema operar (11 dB para o sistema
entre 301 e 400 MHz, 12 dB para o sistema entre 401 e 500 MHz, e assim por diante);

c) um nível máximo tal que não provoque degradação do sinal por sobrecarga no
receptor do assinante.

8.2.3 NÍVEL DO SINAL DE ÁUDIO

A tensão RMS do sinal de áudio deve ser mantida entre 13 e 17 dB abaixo do nível da
portadora de vídeo associada. Esse requisito deve ser atendido tanto na saída do
terminal do assinante como na saída do equipamento de modulação ou
processamento do cabeçal.

8.2.3.1 Para terminais de assinante que utilizam equipamento que remodule o sinal
(como conversores de banda base), a tensão RMS do sinal de áudio deve ser mantida
entre 6,5 e 17 dB abaixo do nível do sinal de vídeo associado na saída do terminal do
assinante.

8.2.4 RESPOSTA DE FREQÜÊNCIA

A característica de amplitude deve estar na faixa de ± 2 dB de 0,75 MHz a 5,0 MHz


acima do limite inferior do canal de TV a Cabo, referida à média das amplitudes mais
alta e mais baixa dentro dos limites citados de freqüência.

8.2.5 RELAÇÃO PORTADORA - RUÍDO (C/N)

A relação entre o nível da portadora de vídeo (RF) e o ruído do sistema deve ser de,
no mínimo, 45 dB.
Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 233
A Televisão Universitária no Brasil

8.2.6 RELAÇÃO PORTADORA - MODULAÇÃO CRUZADA (C/XMOD)

A relação portadora - modulação cruzada de um sistema de TV a Cabo operando em


capacidade plena deve ser, no mínimo, 53 dB.

8.2.7 DISTÚRBIOS DE BAIXA FREQÜÊNCIA

A variação pico a pico do nível da portadora de vídeo causada por distúrbios de baixa
freqüência (zumbido ou transientes repetitivos) gerados no sistema, ou por resposta
de baixa freqüência inadequada não deverá exceder 3% do nível da portadora de
vídeo.

8.2.7.1 As medições referentes a esse requisito poderão ser feitas num único canal
utilizando uma única portadora não modulada.

8.2.8 RELAÇÃO PORTADORA DISTORÇÃO DE 2a ORDEM COMPOSTA (C/CSO)

A relação portadora - distorção de 2a ordem composta medida com portadoras não


moduladas deve ser de, no mínimo, 53 dB para sistemas de canais não coerentes e
47 dB para sistemas de canais coerentes.

8.2.9 RELAÇÃO PORTADORA - BATIMENTO COMPOSTO DE 3a ORDEM (C/CTB)

A relação portadora - batimento composto de 3a ordem medida com portadoras não


moduladas deve ser de, no mínimo, 53 dB para sistemas de canais não coerentes e
47 dB para sistemas de canais coerentes.

8.2.10 ISOLAÇÃO ENTRE TERMINAIS DE ASSINANTES

A isolação entre terminais de assinantes deve ser de, no mínimo, 18 dB.

8.2.11 IRRADIAÇÃO DO SINAL

A irradiação do sinal a partir de qualquer ponto da rede não pode exceder aos valores
abaixo indicados:

LIMITE DE IRRADIAÇÃO DISTÂNCIA EM


FAIXA DE FREQÜÊNCIA METROS
(dBµV/m) (µV/m)
(MHz) (m)
até 54 e acima de 216 23,5 15 30
acima de 54 até 216 26,0 20 3

8.2.12 REQUISITOS MÍNIMOS PARA OS EQUIPAMENTOS MODULADORES OU


PROCESSADORES DO CABEÇAL

8.2.12.1 A variação no tempo de retardo da componente de crominância do sinal


relativo ao componente de luminância (chroma delay) deve estar dentro de 100
nanossegundos.

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 234


A Televisão Universitária no Brasil

8.2.12.2 O ganho diferencial para a subportadora de cor do sinal de televisão não deve
exceder a ± 5%.

8.2.12.3 A fase diferencial para a subportadora de cor do sinal de televisão não deve
exceder a ± 3 graus.

8.2.13 UTILIZAÇÃO DAS FAIXAS ATRIBUÍDAS À RADIONAVEGAÇÃO


AERONÁUTICA

Todos os sistemas de TV a Cabo que operarem nas faixas de freqüências de 108 -


137 MHz, 328,6 - 335,4 MHz e 960 - 1000 deverão estar de acordo com as condições
de separação de freqüências a seguir indicadas.

8.2.13.1 Na faixa de radionavegação aeronáutica 118 - 137 MHz, a freqüência de


todas as portadoras ou componentes do sinal transmitidos a um nível médio de
potência igual ou superior a 10?4 Watts numa largura de faixa de 25 kHz em qualquer
intervalo de 160 microssegundos devem operar com deslocamento com relação às
freqüências que possam ser utilizadas por sistemas de radionavegação aeronáutica.
As freqüências aeronáuticas das quais os deslocamentos devem ser mantidos são
aquelas que estão dentro das faixas indicadas neste item e que, expressas em MHz,
sendo divididas por 0,025 resultem em um número inteiro. O deslocamento deve
atender a um dos dois critérios indicados nos itens 8.2.13.1.1 e 8.2.13.1.2.

8.2.13.1.1 Todas as portadoras ou componentes do sinal de TV a Cabo devem ser


deslocados de
12,5 kHz, com uma tolerância de freqüência de ± 5 kHz (portadoras incrementalmente
relacionadas).

8.2.13.1.2 A freqüência fundamental da qual as freqüências portadoras de vídeo são


obtidas por multiplicação por um número inteiro deve ser 6,0003 MHz, com uma
tolerância de freqüência de ± 1 Hz (portadoras harmonicamente relacionadas - PHR,
em sistemas de canais coerentes).

8.2.13.2 Nas faixas de radionavegação aeronáutica de 108 - 118 MHz, de 328,6 -


335,4 MHz e 960 - 1000 MHz, a freqüência de todos os sinais das portadoras ou
componentes do sinal transmitidos a um nível médio de potência igual ou superior a
10?4 Watts numa largura de faixa de 25 kHz em qualquer intervalo de 160
microssegundos devem ser deslocados em 25 kHz com uma tolerância de freqüência
± 5 kHz. As freqüências de radionavegação aeronáutica das quais os deslocamentos
devem ser mantidos são definidas em 8.2.13.2.1 e 8.2.13.2.2.

8.2.13.2.1 Freqüências dentro da faixa de 108 - 118 MHz, expressas em MHz que,
quando divididas por 0,025 resultem num número inteiro par.

8.2.13.2.2 Freqüências dentro da faixa de 328,6 - 335,4 MHz conforme, indicadas na


Tabela 2.

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 235


A Televisão Universitária no Brasil

TABELA 2

Freqüências do serviço de radionavegação aeronáutica na faixa de 328,6 - 335,4 MHz


334.700 331.400 334.400 331.700
334.550 331.250 334.250 331.550
334.100 332.000 335.000 332.300
333.950 331.850 334.850 332.150
329.900 332.600 329.600 332.900
329.750 332.450 329.450 332.750
330.500 333.200 330.200 333.500
330.350 333.050 330.050 333.350
329.300 333.800 330.800 331.100
329.150 333.650 330.650 330.950

8.3 PROJETO DE INSTALAÇÃO

8.3.1 O projeto de instalação do sistema de TV a Cabo deverá ser elaborado sob


responsabilidade de engenheiro habilitado e deverá conter:

8.3.1.1 Detalhamento da memória descritiva do sistema, indicando:

a) localidade e unidade da federação onde será executado o serviço;


b) área de prestação do serviço;
c) endereço(s) do cabeçal;
d) descrição sumária do cabeçal;
e) capacidade do sistema do Serviço de TV a Cabo (no de canais);
f) meios físicos utilizados no sistema, em cada estágio da rede, com suas respectivas
especificações;
g) dispositivos utilizados ao longo da rede (amplificadores, divisores, etc.), com suas
respectivas especificações;
h) descrição e especificações do terminal de assinante padrão do sistema.

8.3.1.2 Dimensionamento do sistema, com a descrição dos cálculos teóricos utilizados,


onde fique demonstrado:

a) que o nível da portadora de vídeo atende ao disposto no item 8.2.2.1;


b) que os dispositivos a serem utilizados ao longo da rede (amplificadores, divisores,
etc.), bem como no terminal do assinante, permitem o atendimento ao disposto nos
itens 8.2.5, 8.2.6, 8.2.7, 8.2.8 e 8.2.9.

8.3.2 Deverão ser anexados ao projeto de instalação:

a) plantas, em escala adequada, indicando a área de prestação do serviço, o(s)


local(is) do cabeçal e a rede - com identificação dos limites da Rede de Transporte de
Telecomunicações, caso esta seja utilizada, e da Rede Local de Distribuição de Sinais
de TV - com todos os dispositivos devidamente identificados;

b) declaração do engenheiro responsável pelo projeto atestando que a instalação


proposta atende a todas as normas técnicas do Ministério das Comunicações, da
ABNT e demais normas aplicáveis ao Serviço;
Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 236
A Televisão Universitária no Brasil

c) Anotação de Responsabilidade Técnica - ART;

d) declaração do responsável legal da concessionária de telecomunicações


responsável pela Rede de Transporte de Telecomunicações, se esta for utilizada, de
que essa rede assegura o atendimento, pelo sistema de TV a Cabo, aos requisitos
estabelecidos neste Norma;

8.4 TESTES DE DESEMPENHO DO SISTEMA

8.4.1 A operadora de um sistema de TV a Cabo é responsável pelo desempenho do


sistema e deverá estar preparada para demonstrar, a qualquer tempo, ao Ministério
das Comunicações, que ele opera de acordo com todas as normas técnicas aplicáveis.

8.4.2 A operadora deverá manter, em sua sede local, uma lista atualizada dos canais
de TV a Cabo que oferece a seus assinantes.

8.4.3 A operadora de TV a Cabo deve realizar testes de desempenho do sistema pelo


menos duas vezes por ano, em intervalos que não excedam a seis meses, mantendo
seus resultados arquivados na sede local da empresa, por pelo menos cinco anos,
bem como torná-los disponíveis ao Ministério das Comunicações, caso solicitados.

8.4.3.1 Os testes deverão ser completos e demonstrar que o sistema atende a todos
os requisitos mínimos estabelecidos no item 8.2 desta Norma.

8.4.3.1.1 Para sistemas com até 12.500 assinantes, seis pontos de teste deverão ser
tomados.

8.4.2.1.2 Deverá ser acrescentado um ponto de teste a cada 12.500 assinantes


adicionais.

8.4.3.1.3 Os pontos de teste deverão ser bem distribuídos ao longo da área de


prestação do serviço, de modo que representem os terminais de assinantes mais
críticos, em termos de número de amplificadores em cascata.

8.4.3.2.1.1 Pelo menos um terço dos pontos de teste devem representar os terminais
de assinantes mais distantes do cabeçal, em termos de comprimento de cabo.

8.4.3.3 As medições devem ser feitas em pontos de monitoração convenientes na rede


de TV a Cabo, ou seja, os dados deverão mostrar o desempenho do sistema,
conforme seria medido na saída de um terminal de assinante, à exceção da indicada
em 8.4.3.3.1.

8.4.3.3.1 As medições do nível da portadora, para fins de verificação do atendimento


ao valor mínimo de +3 dBmV estabelecido no item 8.2.2.1, bem como as referentes ao
item 8.2.2.2, deverão ser procedidas na extremidade de um cabo de atendimento ao
assinante (“drop”) normalmente utilizado pela operadora, com trinta metros de
comprimento, conectado à derivação do assinante (“tap”).

8.4.3.3.2 As medições do nível da portadora, para fins de verificação do atendimento


ao valor mínimo de 0 dBmV estabelecido no item 8.2.2.1, bem como as medições
Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 237
A Televisão Universitária no Brasil

referentes aos itens 8.2.3 a 8.2.10, deverão ser procedidas na saída de um terminal de
assinante simulado que seja semelhante àquele utilizado normalmente pela
operadora, e no qual o cabo de atendimento ao assinante (“drop”), conectado à
derivação (“tap”), meça trinta metros.

8.4.3.4 Deverá ser emitido um relatório referente aos testes de desempenho do


sistema, no qual deverá ser incluída a identificação dos instrumentos de medição
utilizados - fabricante, modelo, número de série e data da última calibração -, além de
uma descrição dos procedimentos adotados.

8.4.3.5 Os testes deverão ser realizados por profissional habilitado, que deverá
concluir o relatório com um laudo técnico de desempenho do sistema.

8.4.3.5.1 Deverá ser anexada ao relatório a correspondente Anotação de


Responsabilidade Técnica - ART.

8.4.3.6 Os testes de desempenho relativos aos requisitos estabelecidos nos itens 8.2.1
e 8.2.2 e seus subitens devem ser feitos em cada um dos canais de vídeo do sistema
de TV a Cabo. Para todos os outros requisitos estabelecidos no item 8.2, os testes
devem ser realizados em, no mínimo, 4 canais para sistemas transmitindo em
freqüências até 100 MHz, adicionando-se 1 canal para cada 100 MHz adicionais de
faixa de freqüências transmitida no sistema. Os canais selecionados para o teste
deverão ser representativos de todos os canais do sistema de TV a Cabo.

8.4.3.7 Os testes de desempenho dos requisitos estabelecidos no item 8.2.7 poderão


ser realizados a cada três anos.

8.4.3.8 Os testes relativos aos requisitos estabelecidos no item 8.2.11, nas faixas de
freqüências do serviço de radionavegação aeronáutica (108 - 137 MHz, 328,6 - 335,4
MHz e 960 - 1000 MHz), deverão ser realizados de três em três meses, abrangendo
sempre, no mínimo, 75% da rede.

8.4.3.9 O fato de serem obtidos bons resultados nos testes realizados de acordo com
o item 8.4 desta Norma e seus subitens não dispensa o prestador do Serviço da
obrigação de atender a todos os requisitos pertinentes, na totalidade dos terminais de
assinante do sistema.

8.4.3.9.1 O Ministério das Comunicações poderá, a qualquer tempo, solicitar à


operadora de TV a Cabo a realização de testes adicionais ou a repetição de testes já
realizados, ou a realização de testes em terminais de assinantes específicos.

8.4.3.10 Os testes de desempenho de que trata o item 8.4 e seus subitens deverão,
também, ser realizados antes da entrada em operação comercial do Serviço de TV a
Cabo, devendo fazer parte da vistoria do sistema, cujo laudo é referido na alínea c do
item 6.7 desta Norma.

9 OPERAÇÃO DOS SISTEMAS DE TV A CABO

Os sistemas de TV a Cabo deverão operar estritamente de acordo com todas as


condições e requisitos estabelecidos na regulamentação do Serviço.

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 238


A Televisão Universitária no Brasil

9.1 MONITORAÇÃO REGULAR

A operadora deverá estabelecer um programa de monitoração das irradiações do


sistema nas faixas de radionavegação aeronáutica, de acordo com o item 8.4.3.8
desta Norma.

9.1.1 A operadora deverá manter um registro de cada irradiação com valor superior ao
limite estabelecido, com os dados referentes à data e ao local onde foi verificada, à
data em que foi corrigida e à provável causa da irradiação.

9.1.2 Os registros devem ser mantidos arquivados por um período de dois anos e
devem colocados à disposição do Ministério das Comunicações sempre que solicitado.

9.2 INTERFERÊNCIAS

A operadora de TV a Cabo deve tomar as providências necessárias para sanar


quaisquer interferências prejudiciais que ocorram em sistemas autorizados e operando
regularmente.

9.2.1 Qualquer interferência envolvendo a segurança da vida humana - tais como nas
freqüências do serviço de radionavegação aeronáutica - que não possa ser
imediatamente eliminada determinará a interrupção do Serviço até que seja sanada.

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 239


A Televisão Universitária no Brasil

Portaria Interministerial sobre Programas Educativo-Culturais

Os ministérios da Cultura e das Comunicações explicam o que se deve entender por


"Programas Educativos Culturais" na televisão.

Portaria Interministerial Nº 651, de 15 de abril de 1999

Os Ministérios da Educação e Comunicação se reúnem e definem o que seriam


programas educativo-culturais.

Ministério da Educação
Gabinete do Ministro

O MINISTRO DE ESTADO DA EDUCAÇÃO E O MINISTRO DE ESTADO DAS


COMUNICAÇÕES, no uso de suas atribuições, e tendo em vista a necessidade de
estabelecimento de critérios para outorgas de concessões, permissões e autorizações
para execução dos serviços de radiodifusão sonora e de sons e imagens, com
finalidade exclusivamente educativa, por parte do Ministério das Comunicações,
resolvem que:

Art. 1º Por programas educativo-culturais entendem-se aqueles que, além de atuarem


conjuntamente com os sistemas de ensino de qualquer nível ou modalidade, visem à
educação básica e superior, à educação permanente e formação para o trabalho, além
de abranger as atividades de divulgação educacional, cultural, pedagógica e de
orientação profissional, sempre de acordo com os objetivos nacionais.

Art. 2º Os programas de caráter recreativo, informativo ou de divulgação desportiva


poderão ser considerados educativo-culturais se nele estiverem presentes elementos
instrutivos ou enfoques educativo-culturais identificados em sua apresentação.

Art. 3º A radiodifusão educativa destina-se exclusivamente à divulgação de


programação de caráter educativo-cultural e não tem finalidades lucrativas.

Art. 4º O tempo destinado à emissão dos programas educativo-culturais será integral


nas emissoras educativas, sem prejuízo do estabelecido no artigo 28, item 12, do
Regulamento dos Serviços de Radiodifusão, aprovado pelo Decreto nº 52.795, de 31
de outubro de 1963, no que couber.

Art. 5º Para outorga de concessão, permissão e autorização para o serviço de


radiodifusão educativa, além da documentação prevista no Regulamento dos Serviços
de Radiodifusão, a entidade interessada deverá apresentar declaração, conforme
modelo anexo a esta Portaria.

Art. 6º Os executantes do serviço da radiodifusão educativa observarão sempre as


finalidades educativo-culturais da sua programação.

Art. 7º A renovação das concessões, permissões e autorizações só será deferida se,


além das demais exigências da legislação específica de radiodifusão, forem cumpridas
a condições estabelecidas no artigo anterior.
Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 240
A Televisão Universitária no Brasil

Art. 8º As emissoras educativas não perderão essa característica essencial em razão


de qualquer alteração na natureza jurídica das entidades executantes do serviço a que
pertençam.

Art. 9º A transferência da outorga não dará à emissora destinação diversa quanto à


natureza de sua programação.

Art. 10º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, ficando revogadas as
Portarias Interministeriais nº 632 de 8 de novembro de 1976, nº 162, de 20 de agosto
de 1982 e nº 316 de 11 de julho de 1983.

PAULO RENATO SOUZA


Ministro da Educação
PIMENTA DA VEIGA
Ministro das Comunicações

ANEXO - DECLARAÇÃO

A CGC nº... por seu(s) representante(s) legal(is), infra assinado(a), pretendente à


obtenção de outorga de permissão/concessão para executar serviço de radiodifusão
sonora/de sons e imagens, com fins exclusivamente educativos, na cidade de Estado
tendo em vista o disposto no artigo 21 da Lei nº 9.637, de 15 de maio de 1998, por
meio da qual foi extinta a Fundação Roquete Pinto, declara, junto ao Ministério das
Comunicações, que se compromete a cumprir as obrigações constantes da Portaria
Interministerial nº 651, de 15 de abril de 1999, bem como as exigências constantes da
legislação específica de radiodifusão.
(local)
(data)
(Representante Legal)
(Of. Et. nº 183/99)

Os Meios de Comunicação nas Instituições Universitárias da América Latina e Caribe 241

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