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Geoprocessamento Aplicado a análise ambiental

Cartografia

Profa. Me Marina Alberti Macedo


O que EU preciso para representar a superfície
terrestre ou parte dela?
Dados
Métodos de Representação
3D -simplificação

2D –superfície plana

Marina Alberti Macedo 16/02/2018 2


O que EU preciso para representar a superfície
terrestre ou parte dela?
Dados
Métodos de Representação

Quem fornece estes dados e métodos?

Cartografia - Topografia - Geodésia - Fotogrametria -


Sensoriamento Remoto

Marina Alberti Macedo 16/02/2018 3


É a arte de levantamento, construção e edição
de mapas e cartas de qualquer natureza

Organização, apresentação, comunicação e utilização


da geoinformação nas formas visual, digital ou
tátil

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Atributos da Cartografia
 Ela deve assegurar que o mapa ou carta
responda às seguintes questões:
• Espaciais
−Onde ocorre o fato
−Qual a forma
−Quais as dimensões
• Temporal
−Quando ele ocorre
• Temático
−Qual o tipo de ocorrência

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MAPA = CARTA ?

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 Mapa
 Representação no plano, em escalas menores
que 1:5000000 (ilustração), dos aspectos
geográficos, naturais, culturais e artificiais de
determinada área destinada aos mais variados
usos
LEMBRETE
 Carta E=1:5000000 = 0,0000002

 Representação no plano, em escala média ou


grande (com rigor geométrico), dos aspectos
artificiais e naturais de determinada área,
subdividida em folhas articuladas de maneira
sistemática.

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“Representação visual, codificada, geralmente
bidimensional, total ou parcial, da superfície da
Terra ou de outro objeto.”

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Qualitativas
mostram a distribuição espacial ou localização de tipo de
fenômeno
 Natureza
 Forma
 Distribuição

Quantitativas
representam aspectos espaciais dos dados numéricos
 Posições geográficas
 Altitudes
 Medidas de Distâncias
 Medidas de Áreas
 Medidas de Volumes

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 Superfície Terrestre
• Naturais
- Visíveis
mares, lagos, montanhas, desertos, florestas
- Invisíveis
climas, correntes, campos (magnético, gravitacional,
etc.)

• Artificiais
Cidades, estradas, ferrovias, canais, plantações, aeroportos

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 Quanto à Finalidade
Geográficas
Topográficas
Planimétricas
Cadastrais, plantas
Aeronáuticas
Náuticas
Especiais
geológicas, geomorfológicas, meteorológicas, de solos, de
vegetação, de uso da terra, geofísicas, globos

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Quanto à precisão
Topográficas: satisfazem as normas técnicas em vigor;
obtidas por métodos de levantamentos regulares.

Preliminares: obtidas por métodos de levantamentos menos


precisos que os regulares.

Quanto ao caráter informativo


Gerais: com informações genéricas, de uso particularizado.

Especiais: com informações específicas, destinadas em particular a


uma única classe de usuários.

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Como estabelecer localizações no
objeto do nosso estudo ?

TERRA

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SUPERFÍCIE Como estabelecer localizações
FÍSICA REAL na superfície terrestre?

Solução

- Referenciais Geográficos

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 Eixo Terrestre
eixo imaginário ao redor do
qual a Terra faz seu
movimento de rotação

16/02/2018
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Hemisfério  Paralelos
Norte
 Circunferências perpendiculares
ao eixo terrestre
0° a + 90°
 a partir do Equador
 0° a 90° p/norte (+) e sul (-)

Equador

0° a - 90°

Hemisfério
Sul
16/02/2018
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 Meridianos
 semicírculos máximos que vão do
polo norte ao polo sul
 Meridiano Principal =
Meridiano de Greenwich

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 Eixo Terrestre

 Paralelos

 Meridianos

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Sistema de Referência Geográfica

(na Esfera)
Latitude

Longitude

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Latitude: + (N) Latitude: + (N)
Longitude: - (W) Longitude: + (E)

Meridiano de Greenwich
Equador

Latitude: - (S) Latitude: - (S)


Longitude: - (W) Longitude: + (E)

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Sistema de Referência Geográfica
Equador

Meridiano de Greenwich
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Problema Cartográfico
 Transferir as feições existentes na superfície
terrestre (3D) para uma superfície plana (2D)

Relação Funcional

TERRA MAPAS

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• Corte

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• Estiramento

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SUPERFÍCIE
Como tratar matematicamente
FÍSICA REAL para obter as localizações na
superfície terrestre (2D)?
 Difícil representação
 Corpo Esférico Irregular
 não serve como referência
 Não possui descrição geométrica
 Não é perfeitamente redonda,
nem elipsóidica, nem plana

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SUPERFÍCIE Como estabelecer localizações
FÍSICA REAL na superfície terrestre no
plano 2D?
Solução
- Utilização de um Sistema de
Projeção/Representação ( com
referenciais geográficos)
- Modelos Matemáticos
Adequados (de acordo com os
objetivos pretendidos no
mapeamento)

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Sistema de Projeção/Representação
 método segundo o qual a cada ponto da superfície
terrestre corresponda um ponto do mapa e vice versa
• transforma uma posição sobre a superfície terrestre,
identificada por latitude e longitude ( , ) em uma
posição em coordenadas cartesianas/planas (X , Y)

(, ) (x, y)

Função Matemática

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Não se pode passar de uma superfície curva
para uma superfície plana sem que haja
deformações
Função Matemática

Não Existe Projeção Ideal


mas apenas a melhor representação para
um determinado propósito
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Quem estuda e quais são os modelos
matemáticos que representam nosso
objeto de estudo ?

TERRA

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GEODÉSIA

Ciência

Formas Dimensões

Terra
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 Plana - Homero e Anaxímenes (séc. VI a.C.)
 Esférica - Thales de Mileto e Pitágoras (séc. VI a.C.)
- Sócrates e Platão (séc. V a. C.)
- Aristóteles (séc. IV a.C.) e Arquimedes (séc. III a. C.)
corroboraram esfericidade e estimaram o raio da Terra
- Erastóstenes (séc. III a.C.)
calculou raio da Terra - aproximadamente 6.366,25 km
- Newton
usou raio de 6.372 km (medido por Picard/séc. XVII)
 Elipsóidica – Newton (séc. XVII)
concluiu que Terra teria forma de um Elipsóide
achatado nos polos devido movimentos de rotação -
elipsóide biaxial de revolução em torno eixo menor polar
 Geóide - Elipsóide irregular

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MODELO •Geóide  superfície equipotencial
FÍSICO que coincide com o prolongamento
do nível médio dos mares por sobre
os continentes

• Geóide  NMM (Nível


Médio dos Mares)

• Sujeita a alterações

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GEÓIDE
Forma irregular,
com ondulações
e depressões

Faz-se necessário determinar outros modelos


mais simples para representar a Terra

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SUPERFÍCIE MODELO MODELO
FÍSICA REAL FÍSICO MATEMÁTICO

b
a

• Difícil representação • Geóide  NMM • Modelo rígido


• Não serve como • Sujeita a alterações • Usa os referenciais
referência • Fácil representação

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1. Adotar um Sistema de Projeção
a. Superfície de Referência
b. Superfície de Representação
c. Modo de Contato entre as Superfícies
d. Posição relativa entre as Superfícies
e. Propriedades da Projeção
f. Modo de Geração do Sistema de Projeção
2. Preencher as malhas com os detalhes do terreno
- Por símbolos e convenções

3. Estabelecer um reticulado ou quadriculado


– Espaçamento entre linhas

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MODELO MATEMÁTICO
Plano
Levantamento - topografia convencional
Cálculos - trigonometria plana (resolução
de triângulos)
Medidas - reduzidas ao “plano topográfico”
Uso - plantas topográficas
Escala - grandes (1:500, 1:2.000)
Áreas - pequenas – raio de 40 km (NRB
13133/1994)
Desenho de plantas - simples conversão
das dimensões no terreno à escala da planta

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MODELO MATEMÁTICO
Esfera

Levantamento – geodésico
Cálculos - trigonometria esférica

O R Uso - mapas de formato pequeno


mostrando grandes porções da superfície
terrestre
Escala - escalas pequenas não maiores
que 1:5.000.000
Mapas - utilização projeções cartográficas

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MODELO MATEMÁTICO
Elipsóide de Revolução
Levantamento – geodésico
Cálculos – geodésicos
b Medidas - reduzidas elipsóide de revolução
a Uso - cartas topográficas (mapeamento
sistemático), náuticas, aeronáuticas
Escala - escalas ( 1:1.000.000 a 1:5.000)
Mapas - utilização projeções cartográficas
ELIPSÓIDE SEMI-EIXO MAIOR (a) SEMI-EIXO MENOR(b) ACHATAMENTO (a)
Hayford 6.378.388,000m 6.356.911,946m 1/297
Ref. 1967 6.378.160,000m 6.356.774,719m 1/298,25

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1. Adotar um Sistema de Projeção
a. Superfície de Referência
b. Superfície de Representação/Projeção
c. Modo/Tipo de Contato entre as Superfícies
d. Posição relativa entre as Superfícies
e. Propriedades da Projeção
f. Modo de Geração do Sistema de Projeção
2. Estabelecer um reticulado e/ou quadriculado
– Espaçamento entre linhas
3. Preencher as malhas com os detalhes do terreno
– Por símbolos e convenções

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 PROJEÇÕES PLANAS OU AZIMUTAIS
Plana ou Azimutal
 PROJEÇÕES POR DESENVOLVIMENTO
Cônica
Cilíndrica
Polisuperficiais

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• PROJEÇÕES PLANAS • PROJEÇÕES POR
OU AZIMUTAIS DESENVOLVIMENTO
Cônica Cilíndrica Polisuperficiais
Poliédrica
Policilíndrica
Policônica

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1. Adotar um Sistema de Projeção
a. Superfície de Referência
b. Superfície de Representação/Projeção
c. Modo/Tipo de Contato entre as Superfícies
d. Posição relativa entre as Superfícies
e. Propriedades da Projeção
f. Modo de Geração do Sistema de Projeção
2. Estabelecer um reticulado e/ou quadriculado
– Espaçamento entre linhas
3. Preencher as malhas com os detalhes do terreno
– Por símbolos e convenções

Marina Alberti Macedo 16/02/2018 44


1. Tangente
Plano: 1 Ponto
Cone /Cilindro:
1 Linha

2. Secante
Plano: 1 Linha
Cone /Cilindro:
2 Linhas

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1. Adotar um Sistema de Projeção
a. Superfície de Referência
b. Superfície de Representação/Projeção
c. Modo/Tipo de Contato entre as Superfícies
d. Posição relativa entre as Superfícies
e. Propriedades da Projeção
f. Modo de Geração do Sistema de Projeção
2. Estabelecer um reticulado e/ou quadriculado
– Espaçamento entre linhas
3. Preencher as malhas com os detalhes do terreno
– Por símbolos e convenções

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d.1 Projeções Planas ou Azimutais

PN PN PN

Plano do Equador Plano do Equador Plano do Equador

PS PS PS

POLARES EQUATORIAIS OU HORIZONTAIS OU


MERIDIANAS OBLÍQUAS

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d.2 PROJEÇÕES CÔNICAS

PN
PN
PN

PS
PS
PS

NORMAL TRANSVERSA OBLÍQUA OU


HORIZONTAL

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d.3 PROJEÇÕES CILINDRICAS

PN PN PN

PS PS PS

EQUATORIAL TRANSVERSA OU OBLÍQUA OU


MERIDIANA HORIZONTAL

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1. Adotar um Sistema de Projeção
a. Superfície de Referência
b. Superfície de Representação/Projeção
c. Modo/Tipo de Contato entre as Superfícies
d. Posição relativa entre as Superfícies
e. Propriedades da Projeção
f. Modo de Geração do Sistema de Projeção
2. Estabelecer um reticulado e/ou quadriculado
– Espaçamento entre linhas
3. Preencher as malhas com os detalhes do terreno
– Por símbolos e convenções

Marina Alberti Macedo 16/02/2018 50


 Equidistantes
não apresentam deformação linear em alguma direção
– MERIDIANAS: equidistância entre meridianos
– TRANSVERSAS: equidistância entre paralelos
– AZIMUTAIS OU ORTODRÔMICAS: não
apresentam deformações nos círculos
máximos (sempre planas)
 Equivalentes Mantêm áreas
distorce as formas
 Conformes não deformam ângulos
 Afiláticas minimização conjunta das deformação de
ângulos, áreas e comprimentos
Marina Alberti Macedo 16/02/2018 51
1. Adotar um Sistema de Projeção
a. Superfície de Referência
b. Superfície de Representação/Projeção
c. Modo/Tipo de Contato entre as Superfícies
d. Posição relativa entre as Superfícies
e. Propriedades da Projeção
f. Modo de Geração do Sistema de Projeção
2. Estabelecer um reticulado e/ou quadriculado
– Espaçamento entre linhas
3. Preencher as malhas com os detalhes do terreno
– Por símbolos e convenções

Marina Alberti Macedo 16/02/2018 52


 Projeções Perspectivas
Baseado em interseções de retas a partir de um ponto fixo (ponto de vista)
PV

PV

PV

GNOMÔNICA ESTEREOGRÁFICA ORTOGRÁFICA

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f. MODO DE GERAÇÃO DO SISTEMA DE PROJEÇÃO

 Projeção Cônica de Lambert

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PN

PN

PS

PS

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 Utilização
– Estados de expansão predominantemente Leste-Oeste

– Mapas aeronáuticos mundiais na escala 1:1.000.000

– Uso topográfico pela USGS (United States Geological


Survey) para mapas geológicos na escala de 1:1.000.000 da
Lua, Mercúrio, Marte e satélites de Júpiter, em latitude
médias.

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f. MODO DE GERAÇÃO DO SISTEMA DE PROJEÇÃO

 Projeções de Mercator e de Peters

Normal ou
Equatorial

Projeção de Mercator Projeção de Peters


(Cilíndrica, Equatorial, Conforme) (Cilíndrica, Equatorial, Equivalente)

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PN

PN

PS

PS

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 Utilização
– Cartas Náuticas

– Mapas de regiões equatoriais


– Mapeamento da superfície de Vênus

Marina Alberti Macedo 16/02/2018 60


PN

PN

PS

PS

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PN

 Utilização
PS

– Mapeamento de larga escala (Escala > 1:1.000.000)

– Exemplo: Projeto RADAM na escala de 1:2.500.000

– Melhor escolha para áreas com orientação Norte-Sul

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Universal Transversa de Mercator
 Sistema de coordenadas mais utilizado no mundo
 Características
• Policilíndrica
• Transversa
• Conforme
• Secante
 Utilização
• Mapeamento sistemático do território Nacional (IBGE)
−Cartas temáticas e topográficas
• Cartas de escalas pequenas (<1:250.000)
• Definição de sistemas locais (LTM)
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Anti-Meridiano
Greenwich

180oW

6o
0o

Meridiano
Greenwich
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Visão Espacial – Fuso
 60 cilindros transversos (fusos), cada um com uma
amplitude de 6 graus em longitude

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Visão Espacial – Fuso

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 Fuso
 Origem – cruzamento do Equador com o Meridiano Central
 Fator de Redução:
• Ko = 0,9996
• K=1
• K < 1 – redução de escala
• K > 1 – ampliação da escala

Marina Alberti Macedo 16/02/2018 69


 Fuso
N • Coordenadas de Origem:
 E = 500.000 m
 N = 10.000.000 m
P(Ep,Np) • d  1o 37’
Equador E • Fator de Redução:
O
 Ko = 0,9996
K Ko K  K=1
d d • A coordenada P(Ep,Np)
tem representação nos 60
fusos
48oW 45oW 42oW
MC
Marina Alberti Macedo 16/02/2018 70
2 – SISTEMA DE REFERÊNCIA
 Projeto Universal Transversal de Mercator (UTM)

FUSOS CONTADOS A PARTIR DO ANTI-MERIDIANO DE GREENWICH a 180º


Marina DESTE,
Alberti MacedoNA16/02/2018
SENTIDO LESTE 71 71
Marina Alberti Macedo 16/02/2018 72
Fusos UTM
Brasil
Fusos 18 a 25

Estado de Goiás
Fusos 22 e 23

Município de Anápolis
Fuso 22

Marina Alberti Macedo 16/02/2018 73


Fuso no Estado de Goiás

23 K Marina Alberti Macedo 16/02/2018 74


Marina Alberti Macedo 16/02/2018 75
1. Adotar um Sistema de Projeção
a. Superfície de Referência
b. Superfície de Representação/Projeção
c. Modo/Tipo de Contato entre as Superfícies
d. Posição relativa entre as Superfícies
e. Propriedades da Projeção
f. Modo de Geração do Sistema de Projeção
2. Estabelecer um reticulado e/ou quadriculado
– Espaçamento entre linhas
3. Preencher as malhas com os detalhes do terreno
– Por símbolos e convenções

Marina Alberti Macedo 16/02/2018 76


a. Sistemas de Referência Geodésicos
 Procedimento matemático que permite
 estabelecer uma relação entre os elementos geográficos
 que estão sobre a superfície do terreno (, , h)
- para a superfície de referência
(X, Y, Z ou , , h geométrica)
(elipsóide/esfera/plano)
- para uma superfície de representação
(plana, cilíndrica ou cônica)
- e vice versa
Me Marina Alberti Macedo 16/02/2018 77
SF - Superfícies física
SG - Superfície geoidal
SE - Superfície elipsoidal
PP ’ - Altitude ortométrica (H)
PP” - Altitude geométrica ou elipsoidal (h)

N - Ondulação do geóide
Distância entre as superfícies elipsoidal e
geoidal (ortométrica)

Me Marina Alberti Macedo 16/02/2018 78


Sistema de Coordenadas Geodésicas Espaciais
(Elipsóide)
 - latitude geodésica (graus)
 - longitude geodésica (graus)
h – altitude geométrica (m ou km)

Me Marina Alberti Macedo 16/02/2018 79


Sistema de Coordenadas Geocêntricas
(Elipsóide)
 Coordenadas Cartesianas Espaciais - X, Y, Z

Origem – centro de massa da Terra


Eixos X e Y - plano equatorial
Eixo Z - coincide com eixo de
rotação
Eixo X - passa no meridiano de
Greenwich

Me Marina Alberti Macedo 16/02/2018 80


Permitem estabelecer uma relação entre
um ponto determinado do terreno e um
elipsóide de referência

 Escolhe-se um elipsóide de revolução que melhor


se ajuste às características locais do geóide
Me Marina Alberti Macedo 16/02/2018 81
A posição do elipsóide em relação à Terra, a sua
forma e o seu tamanho estabelecem um conjunto
de parâmetros

Datum

Conjunto de parâmetros que definem o


sistema cartográfico de um País

Datum Horizontal e Datum Vertical

Me Marina Alberti Macedo 16/02/2018 82


Datum Horizontal ou Planimétrico
 Referência para as coordenadas planimétricas
 Depende dos Parâmetros do Sistema Geodésico Adotado
• Elipsóide de Referência (raio equatorial e achatamento elipsoidal)
• Posição do elipsóide em relação ao geóide

ELIPSÓIDE ELIPSÓIDE

Figura: Júlio D’Alge


GEÓIDE GEÓIDE
 

REGIÃO
MAPEADA

DATUM LOCAL DATUM GLOBAL


TOPOCÊNTRICO GEOCÊNTRICO

Me Marina Alberti Macedo 16/02/2018 83


Datum Vertical ou Altimétrico
 Referência para as coordenadas altimétricas
 Define a origem - marco “zero” das altitudes
 Medição por meio de uma rede de marégrafos – NMM
• No Brasil - Marégrafo de Imbituba (SC)
• Vincula-se ao geóide (altitude ortométrica – H)

Me Marina Alberti Macedo 16/02/2018 84


Elipsóides de Referência

Me Marina Alberti Macedo 16/02/2018 85


Elipsóides de Referência no Brasil

Sistema Córrego Alegre SAD 69 SIRGAS 2000


Elipsóide Hayford UGGI 67 GRS 80
Semieixo MAIOR
6.378.388 6.378.160 6.378.137
(a)
Semieixo MENOR
6.356.911,946 6.356.774,719 6.356.752,3141
(b)
Achatamento

𝐚+𝐛 297,000745015 298,25000043 298,257221021


𝐚
SAD 69 = South Ammerican Datum 1969

Me Marina Alberti Macedo 16/02/2018 86


Elipsóides de Referência no Brasil
SAD-69 SIRGAS 2000
Sistema de Referência Geocêntrico para
Sistema Geodésico Sul-Americano 1969
as Américas
Datum Local, Topocêntrico Datum Global, Geocêntrico

ELIPSÓIDE ELIPSÓIDE

GEÓIDE GEÓIDE

 

REGIÃO
MAPEADA

DATUM LOCAL DATUM GLOBAL


TOPOCÊNTRICO GEOCÊNTRICO
Me Marina Alberti Macedo 16/02/2018 87
Elipsóides de Referência no Brasil

 2005 – SIRGAS 2000


 Coord. Geodésicas =>
Rede de marcos
• Baseado nos marcos da
Rede Brasileira de
Monitoramento Contínuo -
RBMC
 Referencial =>
Elipsóide Geocêntrico
• Centro de Massa da Terra

Marina Alberti Macedo 16/02/2018 88


Elipsóides de Referência Brasil x EUA (GPS)
SAD-69 X SIRGAS2000 X WGS84
Sistema SAD 69 SIRGAS WGS 84
Elipsóide UGGI 67 GRS 80 UGGI 79

Semieixo
6.378.160 6.378.137 6.378.137
MAIOR (a)
Semieixo
6.356.774,719 6.356.752,3141 6.356.752,31425
MENOR (b)
Achatamento
298,25000043 298,257221021 298,257223563
𝒂+𝒃
𝒂
Na prática SIRGAS 2000 e WGS-84 podem ser considerados iguais

Me Marina Alberti Macedo 16/02/2018 89


Elipsóides de Referência Brasil x EUA (GPS)
SAD-69 X WGS84

Na prática SIRGAS 2000 e WGS-84 podem ser considerados iguais

Me Marina Alberti Macedo 16/02/2018 90


Dois conjuntos de
dados podem diferir
no
 Datum
 Sistema de projeção
cartográfica
 Sistema de
coordenadas

É fundamental conhecer estes parâmetros


para cada conjunto de dados!
Me Marina Alberti Macedo 16/02/2018 91
b. Sistemas de Coordenadas Planas
Quadriculado
- Representa a projeção dos
elementos geográficos (X, Y ) no
sistema de coordenadas
cartesianas do sistema de
representação

Reticulado
- Representa a projeção dos
elementos geográficos (φ , )
no sistema de coordenadas
geodésicas das linhas
transformadas de paralelos e
meridianos

Marina Alberti Macedo 16/02/2018 92


Frequentemente arquivos shapefiles disponibilizados
na internet ou exportados de softwares CAD, webgis
e outros vem sem o arquivo de projeção (.prj)

Quando isto ocorre, faz-se necessário fazer uso de


uma ferramenta no ArcGIS para definir a projeção do
referido arquivo e criar o arquivo (.prj) associado

Marina Alberti Macedo 16/02/2018 93


No ArcMap - Adicionar (+) os shapefile do Anel Viário (avi.shp)
e Bairros (bai.shp) e a ortofoto (orto.sid)
 Clicar com o botão direito do mouse sobre o layer e selecionar
“properties” . Clicar em (Source) e verificar que estão na
projeção UTM, Fuso 22 Sul, Datum SAD69

Marina Alberti Macedo 16/02/2018 94


 No ArcMap - Adicionar (+) os shapefile do Anel Viário
(avi.shp) e Bairros (bai.shp) e a ortofoto (orto.sid)

 Entrar em “properties” de cada arquivo e verificar (Source)


que estão na projeção UTM, Fuso 22 Sul, Datum SAD69
 Alterar o shapefile do Anel Viário(avi.shp) para para o
Sistema de Coordenadas Geográficas, Datum SAD69
- (ArctoolBox/Data management tools/Project and
Transformations/Feature/Project) – selecionar arq de entrada
(avi.shp) e de saída (avi_geogr_Sad), sist. de referência de
saída (Select/ Geographyc coord System/Soulth America/ Sad
69), ok

Marina Alberti Macedo 16/02/2018 95


Me Marina Alberti Macedo 16/02/2018 96
Resumo da Aula

Nós!!!

Marina Alberti Macedo Fonte: Júlio D’Alg


16/02/2018 97
Relação matemática constante entre o comprimento
de uma linha medida na planta (d) e o comprimento
de sua homóloga no terreno (D)

𝒅 𝟏
Escala = = M é o módulo da escala
𝑫 𝐌

Observações
 Numerador e denominador têm que ter a mesma unidade de medida
 Assim, quanto MAIOR o denominador, MENOR será a escala

Me Marina Alberti Macedo 16/02/2018 98


Interpretação das Escalas
 Uma escala de 1:500 informa que o comprimento
de um segmento representado em uma carta
equivale a 500 vezes este comprimento no campo
• Exemplos
a) 1 m em planta representa uma linha de 500 m no terreno
1𝑚 1
Escala = = 𝐷 = 1𝑚 𝑥 500 = 500 𝑚
𝐷 500

b) 10 cm em planta representa uma linha de 5000 cm (=50


m) no terreno
10 𝑐𝑚 1
Escala = = 𝐷 = 10 𝑐𝑚 𝑥 500 = 5000 𝑐𝑚 = 50 𝑚
𝐷 500

Profa. Marina Alberti Macedo fev-18 99


Escala de Ampliação E=
𝟏
𝑴
=
𝒅
𝑫
>𝟏

𝟏 𝒅
Escala Natural E=
𝑴
=
𝑫
=𝟏

𝟏 𝒅
Escala de Redução E=
𝑴
=
𝑫
<𝟏

10
Profa. Marina Alberti Macedo fev-18 0
Classificação da escala em função da
utilização no desenho

 Escala Numérica ou Fração representativa

 Escala Gráfica ou Escala de barras

10
Profa. Marina Alberti Macedo fev-18 1
1. Escala Numérica
 Representada por uma fração de mesmo valor,
com numerador igual a unidade

𝒅 𝟏
Escala = =
𝑫 𝑴

 Representação:
𝟏
Escala = 𝒐𝒖 𝟏: 𝐌
𝑴

10
Profa. Marina Alberti Macedo fev-18 2
2. Escala Gráfica
1Km 0 1 2 3 4 5 Km

 Representação gráfica de várias distâncias do terreno


sobre uma linha reta graduada
 Utilizada para facilitar a leitura de um mapa – permite
realizar as transformações de dimensões gráficas em
dimensões reais sem efetuar cálculos
 Geralmente vêm desenhadas nas margens das cartas
ou plantas topográficas

10
Profa. Marina Alberti Macedo fev-18 3
Exemplos

1Km 0 1 2 3 4 5 Km

1Km 0 1 2 3 4 5 Km

1Km 0 1 2 3 4 5 Km

1/2 mi 0 1 mi 2 mi

10
Profa. Marina Alberti Macedo fev-18 4
Elementos de uma escala gráfica
 Título: fração 1/M indicativa da escala numérica
(1:4000)
 Divisão principal: grandeza tomada para representar a
unidade de comprimento escolhida no desenho (100 m)
 Talão: particiona-se a divisão principal em dez partes
iguais (Segmento AB é o talão da escala, que permite
determinações até 10 metros)

AB

10
Profa. Marina Alberti Macedo fev-18 5
Principais escalas e suas aplicações

10
Profa. Marina Alberti Macedo fev-18 6
 é uma função relacionada com a acuidade visual,
habilidade manual e qualidade do equipamento de desenho
 Acuidade visual
• capacidade visual para observar detalhes em plantas topográficas
• menor detalhe observável (humanos) = 0,1 mm

Menor ou igual a 0,2 mm (NBR 13133/1994 -Execução de


Levantamentos Topográficos)

 Precisão da escala (𝒑𝒆) ou Erro Tolerável


 menor grandeza medida no terreno, capaz de ser
representada em desenho na mencionada escala
𝒑𝒆 = 𝒆𝒈 × 𝑴 = 𝟎, 𝟐𝒎𝒎 × 𝑴
M= módulo da escala
10
Profa. Marina Alberti Macedo fev-18 7
Erro admissível na determinação de um ponto do
terreno diminui à medida em que a escala aumenta

𝒑𝒆 = 𝒆𝒈 × 𝑴 = 𝟎, 𝟐𝒎𝒎 × 𝑴

10
Profa. Marina Alberti Macedo fev-18 8
 Escolha de escala
1. Deseja-se mapear uma região, sendo que muitos
acidentes geográficos possuem dimensões com 10m
de extensão.
Assim, a menor escala que se deve adotar será:

𝒑𝒆 𝟏𝟎 𝒎
𝑴= = = 𝟓𝟎. 𝟎𝟎𝟎
𝒆𝒈 𝟎, 𝟎𝟎𝟎𝟐 𝒎

𝑬 = 𝟏: 𝟓𝟎. 𝟎𝟎𝟎

10
Profa. Marina Alberti Macedo fev-18 9
Símbolos
 Usados quando é necessário representar elementos com
dimensões menores do que estabelece a precisão da
escala da carta ou planta topográfica

11
Profa. Marina Alberti Macedo fev-18 0
GEOPORTAIS
INDE - Infraestrutura Nacional de
Dados Espaciais
IBGE
Ministério das Cidades
Sistema Nacional de Informações
sobre Saneamento (SNIS)
Atlas do Desenvolvimento
Humano no Brasil
IPEADATA

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